Lisboa Cultural | 22 junho a 2 julho´12

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22 de junho a 2 de julho


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Índice #253

22 de junho a 2 de julho´12

Destaque

Ficha técnica

Festival Silêncio | Pág. 2

Edição: CML | Direção Municipal de Cultura Departamento de Ação Cultural | Divisão de Promoção e Comunicação Cultural Editor: Frederico Bernardino Redação: Frederico Bernardino, Raquel Antunes, Sara Simões Colaboração: Paula Teixeira Designer: Ernesto Matos Capa: Milton Nascimento Contracapa: Fotomontagem de To Trips Contactos: Rua do Machadinho, 20, 1249-150 Lisboa | Tel. 218 170 900 lisboa.cultural@cm-lisboa.pt

Música Milton Nascimento e convidados | Pág. 6 Cinema CineConchas | Pág. 10 Teatro Penélope | Pág. 12 Íntima Farsa | Pág. 13 Efemérides Orquestra Metropolitana de Lisboa / 20 Anos | Pág. 14 Curtas | Pág. 18 Agenda | Pág. 20


destaqu

Festival Silêncio O cruzamento da palavra com outras formas de criação artística reúne, durante seis dias em Lisboa, inúmeros escritores, artistas plásticos, encenadores, músicos ou atores para mais uma edição do Festival Silêncio. Para além dos concertos que propõem uma assinalável transversalidade de públicos, destacam-se as conversas, o cinema, as leituras encenadas ou os recitais de poesia que, de 26 de junho a 1 de julho, acontecem no Cinema São Jorge, Musicbox, Pensão Amor, Povo e Fundação José Saramago. Em nome da força da palavra que rompe o Silêncio, propomos-lhe nas próximas páginas alguns eventos simplesmente imperdíveis. Frederico Bernardino

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destaque

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Festival Silêncio

Mário Zambujal + João Botelho + Alfredo Gonçalves + Alexandre Vasconcelos e Sá André Gago + Beat Hotel Band

CRÓNICAS DO CAIS DO SODRÉ Quantas personagens vindas da literatura e do cinema terão inscrito no seu ADN as vivências do Cais do Sodré, morada singular de marinheiros, fadistas, marialvas, prostitutas e intemporais notívagos? O escritor Mário Zambujal, o realizador João Botelho, o comerciante Alfredo Gonçalves e o editor Alexandre Vasconcelos e Sá conversam sobre a Lisboa boémia que inspirou escritores e poetas, cineastas e músicos, e fez acontecer histórias em romances como Os Maias, de Eça de Queiroz, ou em Crónicas dos Bons Malandros, de Zambujal, e em filmes como A Cidade Branca, de Alain Tanner, ou Filme do Desassossego, de Botelho.

Pensão Amor | 28 de junho | 22h

BEAT HOTEL O ator André Gago reúne-se com a Beat Hotel Band, coletivo do Teatro Instável, para evocar cinco dos mais famosos poetas da beat generation: Jack Kerouac, Allen Ginsberg, William S. Burroughs, Gregory Corso e Lawrence Ferlinghetti. O espetáculo “rouba” o nome que Corso deu ao pequeno hotel parisiense, situado no Latin Quarter, onde por um curto período de tempo conviveram alguns dos nomes mais notáveis da beat. Nesta evocação, Gago leva-nos numa viagem íntima e caleidoscópica pelas palavras e pela música que o movimento, surgido na década de 1950 nos Estados Unidos, inspirou na cultura popular.

Musicbox | 28 de junho | 23h30

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Festival Silêncio

Cláudia Clemente + Helena Vasconcelos + Mónica Marques

POESIA & LINGERIE Numa livraria exclusivamente dedicada à literatura erótica, a Ler Devagar Com Amor, a arquiteta e realizadora de cinema Cláudia Clemente, a jornalista e ensaísta Helena Vasconcelos e a autora dos romances Transa Atlântica e Para Interromper o Amor, Mónica Marques, debruçam-se sobre a relação íntima e intemporal que a literatura sempre estabeleceu com o erotismo. Sem meias palavras, a moderação desta conversa em torno das seduções e tentações do corpo e da alma cabe a um escritor e investigador altamente especializado no tema: Rui Zink. Poesia & Lingerie tem entrada livre, limitada à lotação do espaço.

Pensão Amor | 29 de junho | 21h

Os Poetas + Miguel Borges

OS POETAS: ENTRE NÓS E AS PALAVRAS A partir de uma ideia original do saudoso Herminio Monteiro, em 1997 era editado o álbum Os Poetas: Entre Nós e As Palavras, trabalho de um coletivo liderado por Rodrigo Leão e Gabriel Gomes em torno da poesia de Mário Cesariny e Herberto Hélder. Mais de uma década depois, uma nova formação, constituída por Leão (teclados), Gomes (acordeão), Viviana Tupikova (violino), Sandra Martins (violoncelo e clarinete) e o ator Miguel Borges, recupera a palavra dos dois poetas e junta-lhes as de António Ramos Rosa, Al Berto ou Adília Lopes. O resultado é um dos espetáculos mais aguardados desta edição do Silêncio.

Cinema São Jorge | 29 de junho | 22h

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destaque

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Festival Silêncio

MÃO MORTA: BATE PAPO + JOSHUA IDEHEN Anabela Mota Ribeiro + Nuno Júdice + Miguel Gonçalves Mendes

NO SILÊNCIO DA LISA MADRUGADA Para além do notabilíssimo romancista, do controverso ensaísta ou do aplaudido dramaturgo, José Saramago foi também um escritor de poesia. A jornalista Anabela Mota Ribeiro, o poeta e ensaísta Nuno Júdice e o realizador de José e Pilar, Manuel Gonçalves Mendes, marcam presença na recém inaugurada Fundação José Saramago para uma conversa em torno da dimensão poética da vida e obra do Prémio Nobel da Literatura português. O encontro tem o título No silêncio da lisa madrugada e resgata um trecho do poema Retrato do Poeta Quando Jovem, publicado no volume Os Poemas Possíveis (1966).

Depois de uma breve passagem pelo Rock in Rio (ao lado do escritor Valter Hugo Mãe), o caos, a música e a poesia dos Mão Morta estão de regresso a Lisboa para o encerramento do Festival Silêncio. Para além de alguns dos seus temas mais emblemáticos e ajustados à spoken word, a banda liderada por Adolfo Lúxuria Canibal apresenta, em estreia absoluta, 20 estrofes e 20 imagens a partir do universo poético de Al Berto. Na primeira parte do espetáculo, outro regresso à capital, o de Joshua Idehen, um dos mais conceituados artistas da spoken word britânica, fundador do grupo A Poem Between People (PiP) e líder da banda funk Benin City.

Cinema São Jorge | 1 de julho | 22h

Fundação José Saramago 30 de junho | 19h

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música

Concerto de encerramento das Festas de Lisboa’12

Até parece que foi ontem que começaram, mas as Festas de Lisboa já estão quase a chegar ao fim. Se por um lado vamos já projetando a falta que nos faz a agitação incessante dos arraiais que animam os bairros históricos ou um sem-número de eventos que animam a cidade um pouco por todo o lado, por outro estamos já todos ansiosos por ver subir ao palco Milton Nascimento, nome maior da música popular brasileira, os fadistas Ana Moura, Carminho e António Zambujo, e a Orquestra Metropolitana de Lisboa. Todos juntos, numa verdadeira apoteose musical para comemorar as relações entre Portugal e Brasil com o melhor da MPB e do Fado. Um espetáculo imperdível, dia 30 de junho, às 22 horas, na Alameda Dom Afonso Henriques. Entrada livre. Frederico Bernardino

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Milton Nascimento Reconhecido internacionalmente como um dos mais talentosos músicos e compositores da música popular brasileira, Milton Nascimento assinala este ano 50 anos de carreira. Como lhe chamou o jornal O Globo, Milton é “o homem dos mil tons”, aquele que cria como ninguém ritmos e sonoridades que cruzam bossa nova, jazz, rock ou música tradicional da América Latina. O seu reportório foi já interpretado por músicos tão notáveis como Pat Matheny, Peter Gabriel, Caetano Veloso ou Elis Regina. Em 1998, venceu o Grammy para Melhor Álbum de World Music com Nascimento. Discografia recomendada: Clube da Esquina (1972); Geraes (1976); Caçador de Mim (1981); Nascimento (1997).

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música

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Concerto de Encerramento

Ana Moura

Carminho

Natural de Santarém, Ana Moura é uma das maiores referências atuais do Fado, granjeando uma notoriedade internacional que já a levou a partilhar o palco com os Rolling Stones e Prince, seu confesso admirador. Em 2011, foi nomeada pela revista Songline para o prémio de melhor artista do ano.

O Fado corre-lhe no sangue (ou não fosse filha da fadista Teresa Siqueira), mas a decisão de se tornar fadista só aconteceu aos 22 anos. Cantou nalgumas das mais emblemáticas casas de fado da capital, como a Taverna do Embuçado e a Mesa de Frades, antes de gravar, em 2009, o seu primeiro álbum a solo.

Discografia recomendada: Para Além da Saudade (2007); Leva-me aos Fados (2009).

Discografia: Fado (2009); Alma (2012).

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música

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Concerto de Encerramento

António Zambujo

Orquestra Metropolitana de Lisboa

O modo como interpreta o Fado não deixa incólume as raízes alentejanas e todo um espetro de influências que o fadista ousou trazer para a “canção de Lisboa”. Ao mesmo tempo, e como refere Caetano Veloso, Zambujo é “um cantor de fado que intensifica mais a tradição do que muitos de seus contemporâneos.”

Constituída em 1992, a OML é hoje uma formação de referência a nível nacional e internacional. Destacando o reportório barroco, clássico e sinfónico, a orquestra foi capaz de aliar numa mesma instituição as dimensões pedagógicas e formativas. A Metropolitana tem atualmente como diretor artístico e presidente o maestro Cesário Costa.

Discografia recomendada: Por meu cante (2004); Guia (2010); Quinto (2012).

MILTON NASCIMENTO E CONVIDADOS alameda d. afonso henriques 30 de junho | 22H entrada livre

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c cinema

CineConchas Quinta das Conchas (Lumiar) 28 de junho a 7 de julho | 21h45 Entrada livre www.cineconchas.org

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O cinema ao ar livre está de regresso em mais uma edição do CineConchas. De 28 de junho a 7 de julho, a Quinta das Conchas acolhe aquele que é um dos mais emblemáticos eventos do verão lisboeta. Logo a abrir a programação, o multi-premiado Uma Separação, de Asghar Farhadi, a história de um casal em rutura, após 14 anos de união. Um filme que evidencia temas como a luta de classes, de género e as crenças religiosas, onde não há certo nem errado, preto nem branco, mas sim um debate onde vários os pontos de vista são expostos. Do drama para a ação, Sherlock Holmes – Jogo de Sombras, de Guy Ritchie, volta a adaptar as aventuras do detetive criado por Arthur Conan Doyle. Ação, aventura, efeitos especiais e muito humor são os ingredientes deste filme que acompanha Holmes (Robert Downey Jr.) e o seu amigo Dr. Watson (Jude Law) na investigação do assassinato do príncipe da Áustria. Para ver a 29 de junho. Com dez nomeações ao Óscar, O Artista, de Michel Hazanavicious, é a proposta para dia 30. O filme, que acabou por arrecadar cinco óscares, passa-se em Hollywood entre os anos 1927 e 1932, girando à volta de um ator em declínio e uma atriz em ascensão, enquanto o cinema mudo sai de moda, sendo substituído pelo cinema falado. Do realizador de Piratas das Caraíbas, Gore Verbinski, Rango conta a história de um camaleão que parte numa viagem em busca de si mesmo e das suas origens depois de anos a viver como animal de estimação. Um filme de animação ideal para assistir na companhia dos mais pequenos, no dia em que o CineConhas se despede. Sara Simões

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teatro

Teatro da Politécnica Até 30 de junho www.artistasunidos.pt

Penélope “Sempre me interessei pelos pretendentes, nunca são explorados na arte. Temos este poema de procura heroica – e depois temos um coro patético de homens. Depois destes anos todos o que terá acontecido às medidas das suas cinturas ou à sua libido?” Esta é uma inquietação de Enda Walsh, dramaturgo nascido em Dublin, autor de Acamarrados e A Farsa da Rua W, recentemente apresentados pelos Artistas Unidos no Teatro da Politécnica. Agora, chega-nos Penélope, uma encenação de Jorge Silva Melo, cujo resultado é “uma peça louca e selvagem, bêbeda de linguagem, que nos intoxica”. Aqui Walsh

brinca com o mito de Penélope, aquela que “enganou os seus pretendentes ao longo de 20 anos enquanto esperava o regresso de Ulisses”, mostrando quarto homens de diferentes idades, aparentemente refugiados do mundo dos negócios, a competir pela mão de uma moderna Penélope. Os homens vivem numa piscina vazia, com barbecue, um carrinho de bebidas e uma aparelhagem, entre outros objetos, que dão um ar kitsch ao cenário. À medida que tentam captar, desesperadamente, a atenção de Penélope, ela aparece num nível superior para ouvir as suas propostas. A resposta à pergunta que fica – o que irá ela fazer? – pode ser encontrada nesta sátira ao competitivo ego masculino. Sara Simões


De 27 a 30 de junho | 21h

A Íntima Farsa

teatro

São Luiz Teatro Municipal

Um musical tragicómico coloca o músico JP Simões e o encenador Vítor Hugo Pontes a falar sobre crises de meia-idade, frustrações, experiências conjugais e até de um brutal assassinato que espantou a comunidade. A Íntima Farsa é uma viagem, a partir do divã do psicanalista, pela vida turbulenta de um escritor de sucesso, a quem os labirintos da existência mergulham numa permanente insatisfação. Com música do ex-líder dos Belle Chase Hotel e de Marco Franco, em palco vão estar, para além de JP Simões, os atores Manuel Mesquita, Carla Galvão e Joana Manuel e um quarteto de músicos constituído por João Hasselberg, Sérgio Costa, Marco Franco e Tomás Pimentel. Frederico Bernardino

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Orquestra Metropolitana de Lisboa

prosseguem os estudos ou exercem atividade em reputadas instituições em Portugal e no estrangeiro. O reconhecimento do trabalho desenvolvido manifestase nos convites que a OML recebe para atuar em diversos pontos do globo – foi a primeira orquestra clássica a apresentar-se em Cabo Verde, fez uma digressão pela China – e na colaboração com maestros e solistas de renome. A estreita ligação entre o ensino e a atividade artística está na génese desta história de sucesso que assinala, este ano, 20 anos.

© DPCC / CML

Em 1992, do casamento de várias vontades, nascia a Metropolitana, instituição sem fins lucrativos destinada a promover e ensinar a música clássica. Nesse ano, no dia 10 de Junho, estreava-se a Orquestra Metropolitana de Lisboa (OML). Decorridas duas décadas, o projeto cresceu e consolidou-se. A Metropolitana gere neste momento três orquestras e três escolas e é uma referência artística e pedagógica a nível nacional. Anualmente, promove dezenas de concertos e muitos dos seus alunos

20 anos

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© DPCC / CML

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público entusiasmado. O segundo, destinado essencialmente à comunidade portuguesa a residir na cidade, contou com a participação especial dos Tocá Rufar e incluiu uma surpresa para os mais novos: a possibilidade de assistir ao concerto no meio da Orquestra. Este desafiar da formalidade normalmente associada à música clássica é, aliás, uma das marcas da OML e um dos propósitos de Cesário Costa para quem o fundamental é “ir ao encontro das pessoas”. Sem nunca descurar o profissionalismo e excelência, o maestro sustenta que uma orquestra do século XXI tem de ser multifacetada e abrangente e, sobretudo, deve proporcionar ao público momentos únicos e inesquecíveis. Paula Teixeira

© DPCC / CML

Ao longo desta temporada, a OML assinalou o seu 20º aniversário de diversas formas. Um dos aspetos mais expressivos assentou na recuperação de obras encomendadas pela orquestra ao longo dos anos que foram reintegradas na programação. Mas o ponto alto foi, sem dúvida, a mini digressão realizada em Bruxelas, nos dias 8 e 9 de Junho, a convite de todos os grupos parlamentares portugueses do Parlamento Europeu. O mote para o convite foi não só aniversário da OML mas as comemorações do Dia de Portugal na capital da Europa. No regresso a Lisboa, Cesário Costa, diretor artístico OML e presidente da AMEC (Associação Música, Educação e Cultura), mostrava-se satisfeito com os resultados: os dois concertos, no Théàtre Saint-Michel e na Église Saint Dominique, tiveram sala cheia e um


© Francisco Levita - Humberto Mouco / CML

Nos próximos concertos desta temporada a versatilidade da OML vai estar em evidência. No dia 23 de junho, a orquestra partilha o palco do Grande Auditório do CCB com os Deolinda (na foto). A banda de música popular, que pela primeira vez se apresenta com uma formação clássica, interpreta os temas de Canção ao Lado e Dois Selos e um Carimbo orquestrados pelo compositor argentino Daniel Schvetz, sob a direção musical de Cesário Costa. De 5 a 8 de Julho, a Orquestra vai marcar presença num espetáculo diferente. Trata-se da reposição da peça Uma Bizarra Salada, dirigida por Beatriz Batarda, com Bruno Nogueira e Luísa Cruz e direção musical de Cesário Costa. Assente em textos de Karl Valentin, a peça que regressa ao palco do São Luiz, utiliza a metáfora da orquestra como um corpo social complexo para questionar o mundo e as suas perturbações.


c curtas

MoMA expõe trabalhos de Siza Vieira O Museu de Arte Moderna de Nova Iorque vai expor, em setembro, algumas obras do arquiteto Siza Vieira, numa exposição intitulada Ways of Being Political. Segundo o

Candidaturas para o Festival InShadow

curador português do Departamento de Arquitetura e Design do Museu, Pedro Gadanho, as peças adquiridas (maquetes, plantas ou desenhos de várias fases de projetos) são do início da carreira do arquiteto, como é o

Estão abertas inscrições, até ao dia 13 de julho, para

caso do Museu Iberê Camargo, em Porto Alegre, no Brasil;

a edição deste ano do Festival InShadow. Os trabalhos

a intervenção SAAL (Serviço de Apoio Ambulatório Local),

deverão integrar as categorias de vídeo-dança e vídeo-

em São Victor, no Porto, e a agência do Banco Pinto & Sotto

arte, documentários, performances e instalações. Esta

Mayor, em Oliveira de Azeméis.

iniciativa da Vo’Arte, em coprodução com o São Luiz Teatro Municipal, irá decorrer de 1 a 9 de dezembro em diversos teatros, museus e galerias. Para mais informações consulte http://inshadowfestival.wordpress.com.

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c Curtas

Estúdio português de design ganhou primeiro prémio em concurso internacional

As “novas” praças da cidade

O estúdio R2 conquistou o primeiro lugar na categoria

A praça do Martim Moniz voltou a ser um espaço de

“exposições” nos European Design Awards 2012. A mostra

comércio multicultural com a reabertura dos quiosques

Eduardo Souto de Moura – Concursos 1979-2010 foi

centrais. Poderá encontrar cerca de 10 restaurantes com

distinguida por um júri composto por representantes de

gastronomia asiática, africana, japonesas, alternativa e até

15 revistas especializadas em design, e os prémios foram

macrobiótica, uma esplanada e uma área cultural. Abertos

atribuídos em Helsínquia, na Finlândia, no passado dia 26

das 10 às 22 horas, e até à meia-noite às sextas e sábados.

de maio. Mais informação em www.europeandesign.org e

Também o Terreiro do Paço inaugurou uma nova ala

www.r2design.pt/index.php.

com alguns espaços comerciais, como restaurantes com esplanadas, uma discoteca, uma florista e um quiosque de ginjinha. Duas sugestões para um verão a ser aproveitado nas renovadas praças de Lisboa.

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Agenda

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Exposições

- A-N-A-L-O-G-I-A-S | Fotografia de Cristina Zabalaga | Até 25 de julho | Casa da América Latina | www.casamericalatina.pt - Afeganistão, de João Silva | Prémio Fotojornalismo 2011 ESTAÇÃO IMAGEM | MORA e O PREC já não mora aqui, de João Pina | Fotografia | Até 29 de junho | Torreão Nascente da Cordoaria Nacional | www.estacao-imagem.com - Woundscapes | Até 8 de julho | Pavilhão Preto | Museu da Cidade | www.museudacidade.pt - Clássicos do Moderno | peças da Fundação Calouste Gulbenkian | até 2 de setembro | Mude | www.mude.pt - Onde Nascem as Ideias. Cadernos de Equilibrista. Manuel Estrada | de 29 de junho a 23 de setembro | MUDE - Tesouros da Feira da Ladra | até 30 de setembro | MUDE | www.mude.pt - Lowbrow | painéis de grafiti | até outubro | Calçada da Glória | galeriaurbana.com.pt

Música - Música nos Mosteiros Portugueses Património da Humanidade | 22 de junho 21h30 | Mosteiro dos Jerónimos | http://www.igespar.pt - A Naifa (artista convidado: Paulo Bragança) | 22 junho | Castelo de S. Jorge www.festasdelisboa.com - Concerto de Verão da EPUL | 28 de junho | 21h | Banda de Música da Força Aérea Praça Martim Moniz | www.festasdelisboa.com - Camané e Mário Laginha | 23 de junho | 22h | Castelo de S. Jorge www.festasdelisboa.com

Festivais - Com’Paço | V Festival de Bandas de Lisboa | 23 de junho | Vários locais www.festasdelisboa.com - Meo Out Jazz | 22, 24 e 29 de junho | vários locais | www.festasdelisboa.com

Crianças - Cabana dos Sonhos | 21 a 24 de junho | Quinta Pedagógica dos Olivais www.facebook.com/Quinta.Pedagogica.dos.Olivais

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Agenda

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Exposições Fernanda Gomes Está patente até 26 de agosto a exposição de Fernanda Gomes no Pavilhão Branco do Museu da Cidade. A mostra marca o regresso da artista brasileira a Portugal que permite “retomar a leitura do vocabulário plástico (...) que incorpora uma aparência pobre nos materiais utilizados, mas cuja construção expositiva reafirma o valor poético e temporal da obra construída no espaço como relação com o lugar, o jardim, a cidade e o seu percurso até ao espaço expositivo”, refere o curador João Silvério. Mais informação em www.facebook.com/ galeriasmunicipaislisboa.

Festivais

Exposições Bolseiros da Ar.Co Inaugurou no dia 14 de junho, no Palácio Galveias, no Campo Pequeno, a exposição Ar.Co Bolseiros & Finalistas 2011 que pretende divulgar os resultados escolares de finalistas e/ou alunos bolseiros do ano letivo 2010/11. Este evento, que desde há muito se tornou anual, reúne uma seleção de 18 participantes que representam as áreas departamentais de Desenho, Pintura, Cerâmica, Fotografia e Joalharia. Mais informação em www.facebook.com/ galeriasmunicipaislisboa.

Perfumes de Lisboa O festival Perfumes de Lisboa, organizado pela companhia de teatro Cá e Lá de Paris, decorre novamente na Casa Fernando Pessoa, a 28 de junho, a partir das 18h30. Leituras, diálogos com movimento francês, por Graça dos Santos e Isabel Vieira, um concerto de Augusto Velloso-Pampolha, Rosa Ferreira e Gonçalo Cordeiro, acompanhados ao piano por Luísa Gonçalves, são algumas dos destaques desta edição. Mais informação em http:// casafernandopessoa.cm-lisboa.pt.

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