22 a 28 de NOVEMBRO`10 n.º 188
Editorial / Pág. 3 Em destaque / Lisboa à beira do Terramoto / Pág. 4 Festivais / Sonic Scope #10 / Pág. 7 Feiras / Arte Lisboa 2010 / Pág. 8 Cinema / Mostra de Cinema da América Latina / Pág. 9 Música / Concerto de homenagem a António Victorino de Almeida / Pág. 10 Curtas / Pág. 11 Em Agenda / Pág. 12 Centenário da República / Pág.14
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Editorial
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Como seria Lisboa em 1755, em vésperas do violento terramoto que arrasou grande parte da cidade? A resposta à curiosidade natural de todos nós, lisboetas ou não, encontra-se no projecto que uma equipa multidisciplinar de técnicos da Câmara Municipal de Lisboa concebeu ao longo dos últimos cinco anos. O resultado é uma maqueta virtual que, a partir de dia 25, passará a ser disponibilizada ao público, no Museu da Cidade, e onde vai ser possível viajar através de modelos tridimensionais do Terreiro do Paço ou do Rossio, e assistir a recriações de cenas históricas, como a Procissão do Corpo de Deus ou os tenebrosos Autos de Fé. Para esclarecer melhor alguns pormenores deste ambicioso projecto sobre Lisboa em 1755, a Lisboa Cultural falou com a coordenadora do projecto, Ana Cristina Leite, acerca da importância que esta maqueta vai ter no aprofundar do conhecimento histórico sobre a nossa cidade. Simultaneamente, nas páginas seguintes revelamos como um projecto concebido no mais estrito rigor científico pode (e deve) ter associada toda uma componente lúdica e didáctica, para que seja possível cativar o interesse e a curiosidade dos mais diversos públicos. Em nome da memória de Lisboa, nessa casa sempre sua que é o Museu da Cidade.
Ficha técnica Edição: Divisão de Programação e Divulgação Cultural | Direcção Municipal de Cultura | CML Editor: Frederico Bernardino Redacção: Sara Ferreira, Susy Silva Design Gráfico: Rute Figueira Capa: desenho de Carlos Loureiro Contactos: Rua Manuel Marques, 4F, Edifício Utreque - Parque Europa, 1750-171 Lisboa | Tel. 21 817 06 00 | lisboa.cultural@cm-lisboa.pt
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Lisboa à beira do Terramoto
A
1 de Novembro de 1755 Lisboa acordou para um dia temeroso. Por volta das 9h30, um terramoto abalou não só a vida da cidade e dos lisboetas como também de todo o país. A 25 de Novembro de 2010, 255 anos depois, o Museu da Cidade apresenta Lisboa 1755 – um projecto tridimensional que mostra alguns dos edifícios mais emblemáticos, praças e ruas, da capital no dia antes do Terramoto de 1755.
Terreiro do Paço
A antiga sala onde se podia ver uma das obras mais emblemáticas do Museu da Cidade - a maqueta representativa de Lisboa antes do Terramoto de 1755 - vestiu-se a rigor para receber o multimédia. Numa viagem pelo passado, sem esquecer o futuro, a Lisboa Cultural convida-o a uma visita pela capital tal como ela era exactamente no dia antes do Terramoto.
Em 2005, na altura em que se evocavam os 250 anos da passagem do Terramoto, uma equipa multidisciplinar do Museu da Cidade – composta por Carlos Loureiro, Rita Fragoso d’ Almeida, Paulo Sales e Margarida Almeida Bastos – propôs-se a fazer uma reconstituição 3D de Lisboa, tendo por base a maqueta executada, entre os anos de 1955 e 1959, por Ticiano Violante para a exposição Reconstrução da Cidade depois do Terramoto de 1755, apresentada no Palácio Galveias em 1955.
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O resultado é a reconstituição de 23 pontos notáveis que documentam, na primeira metade do séc. XVIII, algumas ruas, praças, igrejas, conventos, edifícios públicos e palácios, muitos deles desaparecidos ou alterados em sequência do terramoto, permitindo conhecer melhor a Lisboa barroca. Para nos falar sobre o projecto estivemos com Ana Cristina Leite, chefe da Divisão de Museus e Palácios da Câmara Municipal de Lisboa, que coordenou os trabalhos.
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Tendo em conta que a maqueta original começou a ser construída em 1955, como é que 50 anos depois surgiu a ideia de retomarem o projecto, cujo resultado é esta reconstituição virtual? A ideia do projecto resume a vontade muito antiga de valorizarmos aquela peça, que é uma das mais emblemáticas do museu, e usá-la para compreender e explorar aquela informação. 50 anos depois – foi em 2005 que iniciámos o projecto – estávamos a evocar os 250 anos da passagem do Terramoto, logo, acabou por ser uma coincidência que veio de uma vontade antiga. Com as tecnologias novas que hoje temos à disposição, decidimos aplicá-las e daí surge a ideia de fazer um modelo virtual, multimédia, que é um produto não fechado que possibilitaria, inclusivamente, corrigir algumas informações dessa maqueta, feita com os conhecimentos de há 50 anos atrás. Portanto, a nossa maqueta virtual difere da maqueta original e vai muito mais além, dando-nos a possibilidade de acrescentarmos elementos e de corrigirmos modelos, conforme a investigação for evoluindo. Com o objectivo de avançar nesse conhecimento e mostrar o que se sabe da cidade nas vésperas do terramoto. Terreiro do Paço
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Da maqueta original para esta reconstituição virtual, foram detectadas diferenças significativas? Muitas. Temos de ter em conta que a maqueta tem uma determinada escala, sobretudo em relação aos edifícios, e não tem um grau de pormenor e de realismo que esta modelação tridimensional possibilita. Para além disso, há muita informação que se foi descobrindo. O Hospital Real de Todos os Santos, por exemplo, foi alvo de uma intervenção arqueológica que possibilitou a descoberta de nova documentação, o que nos permitiu fazê-lo com mais rigor; continuando no Rossio, o Palácio dos Estáus que aparece na maqueta é o Palácio antes de uma grande intervenção no século XVII, que o aumenta, quando é transformado de Palácio Régio, do tempo de D. Pedro II, para Palácio da Inquisição, e o edifício que se pode ver na reconstituição é o edifício anterior do tempo de D. Pedro II, e não este último. A par destes exemplos, importa ainda referir o facto de passarmos a ter uma outra forma de olhar os objectos, relativamente a todo aquele complexo do Paço da Ribeira, Casa da Ópera e Patriarcal, onde sabemos existirem elementos que persistiram e que foram reutilizados, como uns cunhais ainda visíveis na zona da Ribeira das Naus, onde se encontra actualmente o Arsenal da Marinha, e que são nitidamente resquícios da Casa da Ópera. Considera que com esta visualização a 3D as pessoas vão olhar para a cidade de outra maneira? O nosso objectivo é esse. Que as pessoas olhem para a cidade de outra maneira e a consigam compreender de outra forma e um pouco mais. Enquanto a maqueta objecto físico dá aquela ideia global da cidade com as suas colinas, aqui não conseguimos vê-la toda na sua globalidade, estamos sempre a vê-la em troços, mas com pormenor, como se estivéssemos numa rua ou em frente a um edifício, a olhar para ele e a descobri-lo, a vê-lo como era. Queremos precisamente
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apelar às pessoas para que consigam fazer essa comparação entre a cidade que lá está hoje e perceber o que é que caiu dos edifícios, como é que eles se modificaram posteriormente e como eram antes. O exemplo mais paradigmático, e que é hoje o único edifício que nos dá uma memória do Terramoto apesar de ser uma ruína romântica, é o Carmo. Houve uma parte que ruiu, mas que depois ainda começou a ser trabalhada e reconstruída, acabando por se manter como uma ruína que as pessoas lembram ter sido resultado do Terramoto de 1755. SF CML | DPDC | Francisco Levita
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Carlos Loureiro, Rita Fragoso d’ Almeida, Paulo Sales, Ana Cristina Leite e Margarida Almeida Bastos (da esquerda para a direita)
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Festivais
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Sonic Scope #10 A partir de dia 23, o Maria Matos Teatro Municipal acolhe mais uma edição do Sonic Scope, um evento que anualmente promove projectos e músicos de referência nacional nas áreas da electrónica e do jazz. Ao longo de três noites consecutivas, 23 músicos prenunciam novos caminhos para a próxima década.
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ez anos depois da primeira edição, o Sonic Scope assume a maturidade e reforça a “constante insistência de valorização de grandes ideias musicais que merecem ser vistas e ouvidas na sua escala natural”. O objectivo continua a ser a afirmação e “a consagração de projectos e músicos que se tornaram referências para a evolução da cena nacional”, conforme sublinha a Grain of Sound, editora independente que programa o festival. Apontando novos caminhos para a música electrónica e o free jazz, este ano, o festival compreende seis concertos, distribuídos pelas noites de 23, 24 e 25 de Novembro. Na primeira noite, a improvisação absoluta sobe ao palco com A Parte Maldita, seguindo-se a actuação dos Gigantiq que, acompanhados por Matteo Uggeri, vão empreender uma viagem a um universo sonoro e visual transposto para contextos performativos. Na segunda noite, reservam-se as actuações do quarteto liderado por Sei Miguel e a electrónica panorâmica do duo Carlos Santos e Paulo Raposo. A fechar esta edição,
na quinta-feira, o Rodrigo Amaro Quartet, constituído por alguns dos mais notáveis improvisadores portugueses da actualidade, apresenta um espectáculo repleto de bop e free, antes de Pedro Tudela e Miguel Carvalhais exibirem o projecto @c, um estimulante devaneio de arte sonora e música digital. FB
Maria Matos Teatro Municipal 23 a 25 de Novembro | 22h Preços: €6 (1 dia) | €15 (3 dias)
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Feiras
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Arte Lisboa 2010 A Arte Lisboa, única feira de arte contemporânea do país, abre as suas portas no Centro de Congressos de Lisboa (antiga FIL), de 24 a 28 de Novembro. Nesta décima edição vão estar presentes cerca de 45 galerias nacionais e internacionais de arte moderna e contemporânea, das quais 14 espanholas e uma inglesa. Uma feira de arte é sempre o lugar ideal para tirar o pulso à criatividade e dinamismo da vida artística de um país. Evitando assumir uma perspectiva exaustiva, a Arte Lisboa propõe ao público um olhar sobre a criação artística contemporânea, através da presença de dezenas de galerias de arte nacionais e internacionais, assumindo uma cada vez
maior importância no competitivo calendário internacional de eventos de arte. Para além da presença de galeristas, curadores e artistas, a Arte Lisboa inclui ainda uma selecção de obras de arte da Colecção EDP - Energias de Portugal e da Colecção de Vídeo da Fundação PLMJ, ambas importantes referências no coleccionismo de arte contemporânea. Outro dos destaques desta edição é o projecto Terraço, com curadoria de Filipa Oliveira, que reflecte sobre a importância das actividades artísticas na construção de uma sociedade, particularmente, num momento de crise como o actual. SS
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Cinema
Mostra de Cinema da América Latina
Cada vez mais originais e criativas, algumas cinematografias latino-americanas encontramse, a partir de dia 25, no Cinema São Jorge, representadas na Mostra de Cinema da América Latina. Ao longo de quatro dias, exibem-se oito longas-metragens provenientes da Argentina, Colômbia, México e Chile, países que comemoram, em 2010, os 200 anos da sua independência.
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ineastas como os mexicanos Alejandro Gonzalez Iñarritu (Amores Perros) e Alfonso Cuáron (Y tu Mamá Tambien) ou a argentina Lucrecia Martel (O Pântano) seriam quase suficientes para reconhecer a enorme vitalidade que tem pulsado ao longo da última década no cinema da América Latina. Apresentando-se regularmente nos maiores festivais de cinema do mundo, as cinematografias latinoamericanas conquistaram o reconhecimento e a aclamação quase generalizada entre o público e a crítica internacionais. Com o objectivo de divulgar junto do público português os cineastas e as tendências que mais se têm evidenciado nestas cinematografias, a Casa da América Latina (CAL) apresenta uma Mostra de Cinema da América Latina, compreendendo produções de quatro países (Argentina, Chile, México e Colômbia) que assinalam no corrente ano o
200º aniversário da sua independência. Para além das oito longas-metragens que se exibem no Cinema São Jorge, entre 25 e 28 de Novembro, a Mostra inclui uma conversa sobre “O Cinema na Europa e na América Latina” (dia 27, 18h), onde vão estar presentes Jorge Pérez Solano (realizador de Espiral, a exibir no dia 26), Sébastian Lélio (realizador de Navidad, que será exibido na sessão de abertura, no dia 25), Benjamin Echazarreta (director de fotografia), Pandora Gagnon da Cunha Telles (produtora) e José Vieira Mendes (jornalista e crítico de cinema). A moderação estará a cargo de Maria Xavier, programadora da CAL. FB
Consulte a programação integral em www.cal.com.pt
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Música
Concerto de homenagem a
António Victorino d’Almeida O conhecido maestro, compositor, pianista e escritor português António Victorino d’ Almeida nasceu em Lisboa, a 21 de Maio de 1940, tendo completado 70 anos de idade e 55 de carreira. É esta dupla celebração que leva a Câmara Municipal de Lisboa e a Orquestra Metropolitana de Lisboa a promover um concerto de homenagem ao homem e ao artista. A ideia partiu de Anne Victorino d’Almeida, filha mais nova do homenageado, e a única das suas três filhas que herdou o gosto e a mestria musicais. Assim, no Auditório da Reitoria da Universidade Nova de Lisboa, a 27 de Novembro, a Orquestra Metropolitana de Lisboa interpretará duas obras do maestro, Abertura Breve e Sinfonia para um Homem bom, e uma peça inédita de Anne Victorino d’Almeida, Sete Sonetos de Camões.
Programa: Paulo Ferreira tenor | Alberto Roque direcção musical António Victorino d’Almeida — Abertura breve, Op. 145 Anne Victorino d’Almeida — Sete Sonetos de Camões (estreia absoluta) António Victorino d’Almeida — Sinfonia para um homem bom, Op. 146
Auditório da Reitoria da Universidade Nova de Lisboa Campus de Campolide| 27 Novembro | 21h
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Curtas
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Concurso para monumento comemorativo do Centenário da República Sendo a arte no espaço público um testemunho da vitalidade cultural da cidade, e com o intuito de ligar o passado ao presente e ao futuro, a Câmara Municipal de Lisboa lançou um concurso para a concepção do projecto de um monumento comemorativo do Centenário da Implantação da República Portuguesa, a ser implantado na Av. da República, no cruzamento com a Av. de Berna. Os projectos devem ser apresentados até 13 de Dezembro de 2010, sendo que todas as informações podem ser encontradas em www.bizgov.pt.
Siza Vieira vence Prémio Luso-Espanhol de Arte e Cultura 2010 Considerado por muitos como uma das referências mais marcantes da arquitectura e da cultura contemporâneas, Álvaro Siza Vieira venceu o Prémio Luso-Espanhol de Arte e Cultura 2010. Com uma vasta obra arquitectónica de projecção nacional e internacional, de que são exemplo o Museu de Serralves ou o Pavilhão de Portugal na Expo’98, o arquitecto tem sido distinguido com vários prémios e condecorações, dos quais se destaca o Prémio Pritzker, considerado o maior galardão mundial na área da arquitectura, recebido em 1992.
Festival dos Oceanos distinguido internacionalmente A edição 2009 do Festival dos Oceanos, que se realizou em Lisboa em Agosto, foi distinguida como o segundo Melhor Evento Cultural Europeu na cerimónia dos European Best Event Awards, perdendo apenas para o 12th IAAF World Championship in Athletics Berlin. Um reconhecimento que, segundo Ana Fernandes, directora-geral da Realizar, “vem comprovar que esta é uma aposta ganha do Turismo de Lisboa, para cativar habitantes e turistas à capital portuguesa durante um mês fortemente influenciado pela sazonalidade.” Em 2011, o Festival regressa à capital entre 30 de Julho e 13 de Agosto.
Castelo de São Jorge em jogo “Não tem pilhas, nem precisa de electricidade”, mas há divertimento garantido, enquanto se aprende a história de um dos monumentos mais emblemáticos de Lisboa. Assim é o jogo O Troféu de São Jorge, um jogo de tabuleiro com 12 personagens históricas e 26 localizações do Castelo de São Jorge, cujo objectivo é recolher troféus para se ser “senhor” do local pelos mil anos seguintes. Apresentado no passado dia 18, o jogo foi criado no âmbito do centenário da classificação do Castelo como monumento nacional e reflecte mais de mil anos de história deste monumento nacional.
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Em Agenda Exposições - 7ª Mostra Bibliográfica das Aquisições da Hemeroteca de Lisboa Até 27 de Novembro | Sala do Espelho | Hemeroteca Municipal de Lisboa | Rua de S. Pedro de Alcântara, 3 | 21 324 62 90 - Leal da Câmara na Colecção da Hemeroteca de Lisboa | Mostra documental e bibliográfica | Até 27 de Novembro | Hemeroteca Municipal de Lisboa - Pintura Gerada | De Carlos Alberto Correia | Até 4 de Dezembro Arquivo Municipal de Lisboa - Núcleo Fotográfico - Onde no Mundo Inteiro | De Joana Escoval | Até 12 de Dezembro Estufa Circular da Tapada das Necessidades | Entrada livre - Cena Criminal em Laboratório | Até 15 de Dezembro | Biblioteca Municipal Camões | Largo do Calhariz, nº 17, 2º Esq | 21 342 21 57 - Africa: See you see me! | Até 19 de Dezembro | Museu da Cidade www.museudacidade.pt - Untitled, 2010 | De José Pedro Croft | Projecto Contentores | Até 31 de Dezembro | Doca de Alcântara | www.contentoresp28.com - Os dias da independência - Angola 1975 | Até 15 de Janeiro Arquivo Municipal de Lisboa – Núcleo Fotográfico | Rua da Palma, 246 | 21 884 40 60 - Assinado por Tenente | Até 30 de Janeiro | MUDE - Museu do Design e da Moda | www.mude.pt
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PAG. 12 .:exposições:. A Última Luz do Dia “Um jogo de ocultação e apresentação das peças.” É desta forma que António Bolota define a sua exposição. A propósito de A Última Luz do Dia, o artista refere que “além dos limites dos espaços arquitectónicos, levei até ao limite a questão da luz”. Até 30 de Janeiro, conheça as peças de António Bolota – um telhado, uma parede e um muro -, que funcionam como recipientes de luz. Para ver no Pavilhão Branco, do Museu da Cidade, até final de Janeiro.
David de Almeida A partir de 26 de Novembro, a Galeria do Palácio Galveias apresenta um olhar retrospectivo sobre a obra de David de Almeida (São Pedro do Sul, 1945), numa mostra que reúne pintura, escultura e gravura. Destacado gravurista, algumas obras do artista podem ser vistas em locais como o Museu Nacional de Gravura, em Madrid, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro ou na Biblioteca Nacional de Lisboa, entre tantos outros.
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Em Agenda Ciclos e conferências - Seminário Como promover a mobilidade e a internacionalização dos agentes culturais? | 23 de Novembro | CCB | Inscrição gratuita, sujeita à lotação da sala | www.gpeari.pt Festivais - Rotas & Rituais | Até 30 de Novembro | Cinema São Jorge e Padrão dos Descobrimentos | www.egeac.pt Música - Visitas Cantadas | José da Câmara - dia 27; Anita Guerreiro dia 28 | 16h30 | Museu do Fado | Necessita marcação prévia através do n.º 21 882 34 70 Teatro - Conto de Natal, a partir do conto de Charles Dickens | 26 e 27 de Novembro, 10 e 11 de Dezembro, 7 e 8 de Janeiro | 21h30 Mercado Campo de Ourique, Rua Coelho da Rocha | Info: 21 393 13 00 - Quando pensamos em Res publica | Res privata | André e. Teodósio e estudantes da Escola Secundária Camões 28 de Novembro | 18h | Maria Matos Teatro Municipal www.teatromariamatos.pt - That Pretty Pretty, ou A Peça da Violação | Até 28 de Novembro 21h30 | Teatro Taborda - Durações de Um Minuto | Até 28 de Novembro | São Luiz Teatro Municipal | www.teatrosaoluiz.pt
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PAG. 13 .:Congresso:. II Congresso Internacional Fernando Pessoa Estabelecer um diálogo entre os especialistas da obra de Pessoa e os criadores que nela se inspiram é um dos objectivos do II Congresso Internacional Fernando Pessoa que a Casa Fernando Pessoa realiza no Teatro Aberto, de 23 a 25 de Novembro. A conferência inaugural estará a cargo do ensaísta e músico brasileiro José Miguel Wisnik e a de encerramento será proferida pelo filósofo José Gil. Serão homenageados Eduardo Lourenço, José Saramago e Maria Aliete Galhoz. http://casafernandopessoa.cm-lisboa.pt
.:Poesia:. Recital de poesia Criado em Novembro de 1960, em resultado da celebração do 25º aniversário da morte de Fernando Pessoa, o Grupo Fernando Pessoa comemora 50 anos. Para assinalar a data, o Grupo reúne-se a 22 de Novembro, primeiro numa sessão evocativa, no Centro Nacional de Cultura, às 18h30, e depois num recital de poesia no Jardim de Inverno do São Luiz Teatro Municipal, pelas 21h. www.teatrosaoluiz.pt
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Lisboa dá vivas à República
Centenário da República
Silva Monteiro – Desenho humorístico n´Os Ridículos A obra gráfica do caricaturista Silva Monteiro, a partir das colecções municipais e da colecção de inéditos de Emilio Rincon Peres. Até 5 de Dezembro
Museu Rafael Bordalo Pinheiro
Percursos, Conquistas e Derrotas das Mulheres na I República Exposição sobre a história do movimento feminino na I República. Biblioteca-Museu República e Resistência/Cidade Universitária
Leal da Câmara – Caricaturista da República Um dos principais caricaturistas da I República, revisitado a partir da colecção da Hemeroteca Municipal. Até 27 de Novembro
Hemeroteca Municipal
http://centenariorepublica.cm-lisboa.pt/
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“Eu fui testemunha” – o 5 de Outubro em Lisboa A partir do relato de um anónimo republicano, uma exposição que faz a reconstituição histórica da cidade de Lisboa no dia 5 de Outubro de 1910. Até 29 de Abril de 2011 Galeria de Exposições dos Paços do Concelho
Lisboa Republicana: Espaço e Memória Exposição ao ar livre e mostra bibliográfica. Até 31 de Janeiro de 2011 Gabinete de Estudos Olisiponenses