Lisboa Cultural 195

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17 a 23 de JANEIRO de`11 n.º 195

Editorial / Pág. 3 Em destaque / Tambores na Noite: Amor e Revolução / Pág. 4 Exposições / Tiago Silva Nunes: Os dias que passam / Pág. 6 Stand-Up Comedy / Salvador está numa relação a solo / Pág. 7 Crianças / Daqui vê-se melhor: Era uma vez… o Teatro / Pág. 8 Itinerários Temáticos / Percurso literário Luís Vaz de Camões / Pág. 9 Curtas / Pág. 10 Em Agenda / Pág. 11


LISBOA CULTURAL

Editorial

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Siga-nos em http://twitter.com/lisboa_cultural http://www.facebook.com/lisboacultural http://itematicoslisboa.blogspot.com A cidade faz-se de olhares. Olhares que perscrutam recantos ou pormenores no edificado, mas também rostos, posturas e atitudes daqueles com que nos cruzamos. Tudo isso é a cidade, e muito mais, como se pode constatar no olhar cinematográfico sublimado através da fotografia de Tiago Silva Nunes, que a partir desta semana expõe leituras pessoais sobre a melancolia urbana no Arquivo Fotográfico Municipal. Mas, a cidade é, para além de gente e de espaço(s), História e estórias. E, esta semana, decidimos evocar Camões para convidar as escolas da capital, e não só, a virem descobrir a Lisboa do nosso maior poeta. Trata-se de um percurso pedonal gratuito, reservado a escolas, que, com a ajuda de um guia, desvenda um outro olhar sobre a cidade. Uma cidade que permanece capaz de contar a História, e cria as estórias. Nesta edição, trazemos-lhe ainda duas irrecusáveis sugestões de teatro. A primeira é Tambores na Noite, de Bertolt Brecht, com encenação do actual director artístico do Teatro Nacional de São João, Nuno Carinhas. A segunda é Daqui vê-se melhor, um projecto para toda a família que consiste, de um modo didáctico e divertido, em contar toda a história do teatro em 50 minutos.

Ficha técnica Edição: Divisão de Programação e Divulgação Cultural | Direcção Municipal de Cultura | CML Editor: Frederico Bernardino Redacção: Sara Ferreira, Susy Silva Design Gráfico: Rute Figueira Capa: Foto Tiago Silva Nunes, Os dias que passam Contactos: Rua Manuel Marques, 4F, Edifício Utreque - Parque Europa, 1750-171 Lisboa | Tel. 21 817 06 00 | lisboa.cultural@cm-lisboa.pt


Em Destaque

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Tambores na Noite

Amor e Revolução Estreada há quase dois anos no Teatro Nacional de São João, no Porto, Tambores na Noite, uma peça de juventude do grande dramaturgo alemão Bertolt Brecht, repõe agora no Teatro Nacional D. Maria II. Uma encenação de Nuno Carinhas, com interpretação de Paulo Freixinho, no papel do anti-herói brechtiano por excelência.

Na verdade, Tambores da Noite (que, ao que se sabe, Brecht nunca encenou), foi um sucesso junto do público burguês, algo que o autor lamentava pelo motivo de que “aquelas pessoas que entusiasticamente me queriam vir apertar a mão eram precisamente o pacote de gente ao qual eu tinha desejado dar um murro na cara”. Como se o teor de uma peça que pretendia surtir o efeito de desmascarar “pecados mortais da pequena burguesia”, acabasse por atingir o público como balas de “um canhão que dispara miolo de pão”.

Carlos Didelet

Escrita nos finais da década de 1910, na ressaca da I Guerra Mundial e da Revolução Bolchevique na Rússia, Tambores na Noite é uma das primeiras peças escritas por Bertolt Brecht, à época tido como um poeta boémio, assaz leitor de Rimbaud, mulherengo e anarquista. Segundo testemunhos posteriores do autor, o texto foi tido como “um perfeito exemplo da vontade humana”, renegada pelo próprio alguns anos mais tarde por sentir que apenas o escrevera por necessidade de dinheiro.

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Em Destaque

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As motivações financeiras de Brecht manifestam-se, segundo o próprio, na introdução de uma história de amor que seria suficiente para suscitar o “interesse público”. Mas, a história de amor que serve de fio condutor a Tambores na Noite é uma denúncia feroz, provavelmente imprevista pelo próprio autor e até pouco perceptível pelo público burguês que aclamara a peça à época da estreia. Tendo como cenário a cidade de Berlim, aquando da revolta dos espartaquistas, em 1918, a história de amor que une a filha de uma família pequeno-burguesa, Anna Balicke (Sara Carinhas), ao noivo que se julgava morto na guerra, Andreas Kragler (Paulo Freixinho), é corrompida pela decadência dos hábitos burgueses, pejados de vícios privados e de insanáveis contradições, às quais Brecht faz uma crítica impiedosa.

Cumprindo a tradição do melhor Brecht, a encenação de Nuno Carinhas propõe uma abordagem apurada a um texto onde é possível descortinar todas as características do teatro brechtiano, embora entroncadas numa estimulante dose de caos e incerteza. A imaginação faz-se elemento essencial num espectáculo onde, a par do “drama familiar e burguês contaminado pelo que se passa no exterior”, persiste o fascínio da visão poética do jovem Brecht, como se na última cena, ao som de Innocent when you dream de Tom Waits, se encerrasse a síntese de todo um universo. FB

Carlos Didelet

Mas acaba por ser essa mesma teia viciosa que rodeia Kragler no regresso à pátria, onde engastado na revolta proletária e incerto dos seus sentimentos e motivações amorosas, que acaba por fazê-lo vacilar, preferindo ficar com Anna, mesmo sabendo-a grávida de outro homem. Como sublinhou Brecht, aquilo que “interessava era obviamente a questão da posse” como algo transversal aos burgueses e aos proletários revoltosos, o que se poderia resumir no famoso alerta por si proferido outrora: “Não se ponham com esse olhar tão romântico!”

Teatro Nacional D. Maria II Até 23 de Janeiro Quarta a sábado, 21h30 | Domingo, 16h


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Exposições

Tiago Silva Nunes

Os dias que passam Retratos do indivíduo submerso em melancolia no cenário urbano é o objecto primordial de Os dias que passam, a nova exposição de fotografia de Tiago Silva Nunes. Patente, a partir de 20 de Janeiro, no Arquivo Fotográfico Municipal, à Rua da Palma.

P

ode a desumanização urbana levar “personagens melancólicas, pensativas e misteriosas” à “nostalgia pela Natureza”? A pergunta coloca-se perante parte considerável das “cenas da vida melancólica nas ruas de Lisboa, Guincho e outros lugares” que compõem a mais recente exposição de fotografia do jovem realizador Tiago Silva Nunes, discípulo de Joaquim Sapinho e Vítor Gonçalves.

sobre o banal do quotidiano uma força maior e onde “os espaços contaminam os retratos de um modo metonímico, emprestando-lhes uma outra dimensão narrativa e emocional”, conforme as palavras do próprio artista. Depois, resta que a imaginação de quem vê se deixe tomar pela inquietação perante a presença de duas imagens que, associadas, constituem um díptico onde, à semelhança do raccord no cinema, convida à criação de “uma terceira imagem, subjectiva e aberta”. FB

Apesar de “deliberadamente criados sem encenação”, os retratos ficcionais de Silva Nunes transportam para uma dimensão de realidade que, independentemente do seu paralelismo quase efabulatório, encontram no olhar

Arquivo Fotográfico de Lisboa Até 25 de Março

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Stand-Up Comedy

Salvador está numa relação a solo

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iz ele que prefere gabar-se em público. Assim é Salvador Maria Ferro Pinto de Magalhães Martinha, que começou a carreira a fazer espectáculos ao vivo e que deverá continuar a fazê-los até meter muito dinheiro ao bolso. Aliás, é esse mesmo o propósito de Salvador está numa relação a solo, um espectáculo de stand-up comedy que Salvador apresenta no Cinema São Jorge, nos dias 18, 19 e 25 de Janeiro, às 22 horas, e que tem como principal objectivo pagar uma viagem que pretende fazer ao Rio de Janeiro. Autor da página de humor Off the Record, de sketches comedy como Terapias de grupo, Matrioshka e Mais um LP, o comediante assegura divertir o público com o seu humor de observação, até que o achem um prato. Por que motivo as mulheres gostam tanto de roxo? Com que cara é que dizemos aos nossos filhos que temos medo de ciganos? Se vou desejar saquinho? Estamos todos a um casaco de malha de sermos velhos? Actualmente com 27 anos, esta é a primeira etapa de uma série de espectáculos a solo que o humorista jura por Deus que vai fazer. Até porque, antes completar 35 anos, gostava de conhecer a Austrália, o sudoeste asiático, a Colômbia e o Mar Adriático. SF

Cinema São Jorge Reservas através do T: 213 103 400

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Crianças

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Daqui vê-se melhor

Era uma vez… o Teatro Em Daqui vê-se melhor, um narrador, uma actriz e um ilustrador propõem-se contar, ao longo de 50 minutos, a história do Teatro. Um espectáculo para toda a família, a partir de 20 de Janeiro, no palco do Maria Matos Teatro Municipal.

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partir de um texto original da escritora Isabel Minhós Martins (da Planeta Tangerina), Daqui vê-se melhor é uma viagem ao longo dos séculos de história do Teatro, desenhada em tempo real pelo ilustrador Bernardo Carvalho e interpretada pela actriz Suzana Branco. Da Grécia e do antigo Egipto aos nossos dias, uma história do teatro é também uma narrativa sobre a história do mundo, ou não fossem os acontecimentos da História matéria-prima para as narrativas que no palco se contam. Estreado em Outubro passado, por ocasião do 41.º aniversário do Maria Matos Teatro Municipal, e após notável aclamação do público, Daqui vê-se melhor vai estar, de novo, em cena a encantar miúdos e graúdos, desta vez até 23 de Janeiro. FB

Maria Matos Teatro Municipal Quinta e sexta | 10h Sábado | 16h Domingo | 11h Preços: €2,50 (crianças) e €5 (adultos)


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Itinerários Temáticos

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Percurso literário Luís Vaz de Camões

Sobre a vida do autor há factos que não são conhecidos, como o local e data de seu nascimento, mas sabe-se que a infância foi passada em Coimbra, local onde, à semelhança de tantos outros, aconteciam duelos poéticos. Conhecido pela sua facilidade de expressão, Luís de Camões saía muitas vezes vencedor destas “batalhas”, o que deu azo a algumas rivalidades e problemas, que o obrigaram a vir para Lisboa. Estávamos em 1542 e a Lisboa que Camões descobria era a de uma cidade em transição para o cosmopolitismo. Apesar de ter vindo de Coimbra para fugir a problemas, em Lisboa também não os conseguiu evitar. A 16 de

Junho de 1552, e já depois da viagem a Ceuta onde perdeu um olho, Camões fere Gonçalo Borges e é preso durante nove meses na cadeia do Tronco, onde se suspeita que tenha começado a escrever Os Lusíadas, obra que viria a ser publicada 20 anos depois. A 10 de Junho de 1580, não resistindo à peste, o escritor morre, sendo sepultado no cemitério do Convento de Santana. Marcado pela vida e obra do poeta, o percurso, que é acompanhado pela leitura de pequenos trechos da sua obra, permite ainda conhecer dados históricos, como Camões ter sido o primeiro escritor português a ter uma estátua na capital; ter sido na Praça D. Pedro IV, onde actualmente se encontra o Teatro Nacional D. Maria II, que foi autorizada a publicação d’ Os Lusíadas; ou, que terá sido Amália Rodrigues a primeira a ousar cantar Camões. À semelhança de outros percursos organizados pela Câmara Municipal de Lisboa, como o de Eça de Queirós ou de José Cardoso Pires, este percurso literário pedonal é dirigido a escolas, devendo a marcação ser feita para a Divisão de Programação e Divulgação Cultural da Direcção Municipal de Cultura, através do número de telefone 218 170 600. SF

Francisco Levita

C

om início no Largo de Camões e término no Pátio do Tronco, o percurso literário para estudantes dedicado a Luís Vaz de Camões contextualiza a vida e obra do poeta, dando a conhecer a Lisboa de meados do século XVI, altura em que terá chegado à capital, já depois de concluídos os seus estudos em Coimbra. Uma viagem no tempo que percorre uma Lisboa de ruas estreitas e nos dá a conhecer lugares identificados com a vida social e boémia da época, fazendo a ligação com a sua obra literária.


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Curtas

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Casa Fernando Pessoa promove literatura portuguesa no Brasil A ministra da Cultura, Gabriela Canavilhas, e o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, António Costa, assinaram um protocolo que prevê a colaboração da Casa Fernando Pessoa no Ano de Portugal no Brasil. A decisão da X Cimeira Portugal-Brasil de realizar em 2012, simultaneamente, o Ano do Brasil em Portugal e o Ano de Portugal no Brasil deu um passo importante com a assinatura deste protocolo que possibilitará desenvolver um conjunto de três iniciativas pela Casa Fernando Pessoa, visando a promoção da Literatura Portuguesa no Brasil.

Audição para Vozes Líricas O Teatro O Bando vai fazer audições para Vozes Líricas – Baixo para cantores profissionais que queiram integrar o espectáculo A Morte do Palhaço. Criada a partir do texto de Raul Brandão, a peça será apresentada no Teatro Nacional São João, no Porto, nos meses de Março, Abril e Maio deste ano, estando a composição musical a cargo de José Mário Branco. Os candidatos devem interpretar duas peças, em audições marcadas para o dia 31 de Janeiro. Para mais informações e marcações, deve ser contactado o Teatro O Bando através do número de telefone 910 306 100 ou do e-mail mjesus@obando.pt.

Lisboa no topo das capitais europeias com TLx14 Pôr Lisboa no top of mind das capitais europeias é o principal objectivo do novo Plano Estratégico para o Turismo de Lisboa 2011-2014, o TLx14. O documento, que agrega os planos a desenvolver nos próximos quatro anos, concentra a orientação estratégica que o Turismo de Lisboa deverá seguir e tem já metas identificadas, como integrar o quadro das capitais europeias com maior fluxo turístico, consolidar a quota de mercado no panorama turístico nacional e reforçar a contribuição para o aumento de competitividade do Turismo português a nível internacional.

Fantasporto regressa reinventado De 21 de Fevereiro a 6 de Março, o Fantasporto - Festival Internacional de Cinema do Porto está de volta, este ano com um novo fôlego. O regresso de muitos dos mitos do nosso imaginário como zombies, feiticeiras e assassinos em série, está prometido, mas esta 31ª edição do Fantas será ainda marcada pela produção de 18 novos filmes, dedicados às Artes Plásticas, que serão apresentados durante o festival em antestreia absoluta. Este é um projecto que segue uma linha de consolidação de um cruzamento de áreas afins que já vem da primeira edição do Fantasporto e que este ano resultou numa parceria com a Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto.


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Em Agenda Exposições - El Viento que sopla más allá de La Chiriza | Até 20 de Janeiro | Casa da América Latina | www.casamericalatina.pt - The Fac Mates Desconstroem | Até 29 de Janeiro | Biblioteca Municipal Orlando Ribeiro | Antigo Solar da Nora, Estrada de Telheiras, 146 | 21 754 90 30 - Assinado por Tenente | Até 30 de Janeiro | MUDE - Museu do Design e da Moda | www.mude.pt - A Águia, Cem Anos Depois (1910-2010) | Mostra bibliográfica | Até 31 de Janeiro | Hemeroteca Municipal de Lisboa | http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt - Divagações do Olhar, de Luís Raposo | Até 31 de Janeiro | Quinta das Conchas | Alameda das Linhas de Torres - E Coimbra também… | Pintura de Jorge Marques | Até 3 de Fevereiro | Biblioteca-Museu República e Resistência – espaço Grandella | 217 712 310 - A rua é nossa... de todos nós | Até 20 de Fevereiro | MUDE - Museu do Design e da Moda | www.aruaenossa.com - As Áfricas de Pancho Guedes – Colecção Dori e Amâncio Guedes | Até 8 de Março | Mercado de Santa Clara - Sementes. Valor capital | Até 20 de Março | MUDE – Museu do Design e da Moda | www.mude.pt - Todos os rostos, pintura de José David | Até 30 de Abril | Casa Fernando Pessoa | http://casafernandopessoa.cm-lisboa.pt

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PAG. 11 .:Conferência:. Lojas da Baixa & Chiado Património vivo e imaterial As lojas representam uma cultura e identidade específicas nas cidades. Com este mote, o Gabinete de Estudos Olisiponenses (GEO) fez um levantamento de todo o comércio existente na zona da Baixa/Chiado na primeira década deste século. Para dar a conhecer alguns resultados, apresenta a conferência Lojas da Baixa & Chiado Património vivo e imaterial, com Guilherme Pereira e Judite Reis, a realizar-se a 19 de Janeiro, pelas 18h.

.:Música:. Sei Miguel / Carlos Santos e Paulo Raposo Dois momentos adiados da 10ª edição do festival Sonic Scope, ocorrido em Novembro passado, terão lugar no próximo dia 18, pelas 22 horas, no Maria Matos Teatro Municipal. O primeiro é de Sei Miguel, que traz duas peças em estreia e uma nova versão para Muraiami rocks. Na segunda parte, Carlos Santos e Paulo Raposo utilizam a imagem do topophone para se debruçarem sobre actividades sonoras humanas em fluxo contínuo, como condutas de ar, por exemplo.


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Em Agenda

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Teatro - História de Portugal em uma hora seguida de A minha pátria é a língua portuguesa | Pelo Teatro Azul | 17 de Janeiro, às 20h 24 e 31 de Janeiro, às 21h30 | Auditório da Biblioteca Municipal Orlando Ribeiro | 217 549 030 - Glória ou como Penélope morreu de tédio | Até 30 de Janeiro | Sala-Estúdio do Teatro Nacional D. Maria II www.teatro-dmaria.pt - O Senhor Puntila e o Seu Criado Matti | Encenação de João Lourenço | Teatro Aberto | Até 27 de Fevereiro www.teatroaberto.com

Outros eventos - Ateliê Uma Árvore chamada República | Até 31 de Janeiro | Gabinete de Estudos Olisiponenses (GEO) Acesso gratuito mediante marcação prévia, através do número 217 701 120

.:Literatura:. 50 Anos da estreia literária de João Rui de Sousa A 19 de Janeiro, pelas 18h30, a Casa Fernando Pessoa assinala os 50 anos da estreia literária do poeta, ensaísta e investigador João Rui de Sousa. Nascido em 1928, em Lisboa, João Rui de Sousa trabalhou na área de espólios literários da Biblioteca Nacional de Portugal. Neste dia, o actor João Ávila fará a leitura de alguns poemas, havendo ainda lugar para algumas intervenções de Paula Cristina Costa, José Manuel Vasconcelos e Fernando J.B. Martinho.

.:Teatro:. Assim Também Eu! Um actor de teatro partilha com o público os subterrâneos da sua arte e do seu imaginário. Num improviso, e ao longo de hora e meia, o actor Simão Rubim fala sobre Platão e Shakespeare, criando um novo modelo de workshop dramático, com recurso a tecnologia digital, memórias atávicas e artesanato variado. Para ver no Auditório Municipal Orlando Ribeiro. Mais informações em: www.nos-mesmos.com.


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