Lisboa Cultural 199

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14 a 20 de FEVEREIRO de`11 n.º 199

Editorial / Pág. 3 Em destaque / Ciclo de Teatro do Porto? / Pág. 4 Exposições / BLOOMART: Quando a música inspira a obra de arte / Pág. 7 Teatro / Azul Longe nas Colinas / Pág. 9 Stand-Up-Comedy / Eduardo Madeira em Pêlo / Pág. 10 Curtas / Pág. 11 Em Agenda / Pág. 12


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Editorial

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Siga-nos em Vai “ de António Pedro à Fábrica da Rua da Alegria”, o ciclo de teatro que esta semana se inicia em Lisboa com algumas das mais ilustres e representativas companhias da Cidade Invicta. O Ciclo de Teatro do Porto? – assim mesmo, com um ponto de interrogação que desafia à descoberta – não pretende uma programação ordenada e objectiva, conforme garante o actor e encenador João Pedro Vaz, comissário desta mostra. Aquilo que se procura é demonstrar a diversidade da vida teatral portuense que, mesmo perante tantos constrangimentos e dificuldades, tem uma produção artística de grande qualidade e criatividade, a qual insta ser descoberta pelo público da capital. E, vai “de António Pedro“ porque foi ele a alma mater do Teatro Experimental do Porto, a primeira das companhias a entrar em cena, precisamente com uma peça simbólica por ter assinalado a viragem estética no teatro portuense nos anos de 1950: A Morte de um Caixeiro-viajante, do norte-americano Arthur Miller (em cena no próximo fim-desemana, numa encenação de Gonçalo Amorim). “À Fábrica da Rua da Alegria” porque é daí que nos chegam as várias estruturas teatrais do Porto que encerram, em finais de Março (coincidindo com o Dia Internacional do Teatro), este empolgante ciclo. Para além do merecido destaque a esta importante iniciativa, nesta edição destacamos ainda mais teatro, nomeadamente, Azul Longe das Colinas, de Dennis Potter, que estreia nos palcos portugueses numa encenação de Beatriz Batarda. Um texto brilhante de um dos maiores e mais controversos dramaturgos ingleses contemporâneos, autor de uma das mais populares séries televisivas da década de 1980, The Singing Detective.

Ficha técnica Edição: Divisão de Programação e Divulgação Cultural | Direcção Municipal de Cultura | CML Editor: Frederico Bernardino Redacção: Sara Ferreira Design Gráfico: Rute Figueira Capa: Bloomart/ foto: Francisco Levita Contactos: Rua Manuel Marques, 4F, Edifício Utreque - Parque Europa, 1750-171 Lisboa | Tel. 21 817 06 00 | lisboa.cultural@cm-lisboa.pt

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Em Destaque

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Ciclo de Teatro do Porto?

A Norte, tanto de novo São 18 as companhias do Porto que, ao longo das próximas seis semanas, trazem ao São Luiz Teatro Municipal o melhor da produção teatral que se vai fazendo a norte do país. O ciclo arranca já no dia 18, com um documentário evocativo de Isabel Alves Costa, programadora e antiga directora artística do Teatro Rivoli, falecida em 2009.

C

onhecer a estimulante e arrojada produção teatral e performativa que se vai fazendo a norte é o desafio lançado pelo Ciclo de Teatro do Porto? que, de 18 de Fevereiro a 27 de Março, vai trazer ao São Luiz Teatro Municipal, 18 companhias de teatro da Invicta. Respondendo a um desafio do anterior director artístico do teatro municipal lisboeta, João Pedro Vaz, comissário da iniciativa, programou um “ciclo inédito e subjectivo”, onde importa sublinhar “a multifacetada realidade das companhias e projectos teatrais portuenses”, dez anos após a cidade ter sido Capital Europeia da Cultura. Para além do teatro e da performance, o ciclo inclui debates que convidam à reflexão sobre o estado das artes no norte do país e a evocação de figuras referenciais do teatro e da cultura portuense recentemente desaparecidas,

A Morte de um Caixeiro Viajante


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Em Destaque

como o investigador e professor Paulo Eduardo Carvalho, o fundador do Teatro de Marionetas do Porto João Paulo Seara Cardoso e, inevitavelmente, a actriz e programadora cultural Isabel Alves Costa. É precisamente esta última grande figura da cultura portuguesa que será homenageada no primeiro dia do ciclo, com a exibição do documentário Era preciso fazer as coisas, de Margarida Cardoso. Nas próximas duas semanas, o ciclo traz a Lisboa duas grandes instituições do teatro portuense, com espectáculos especialmente representativos da sua produção artística. O TEP – Teatro Experimental do Porto vai estar na sala principal do São Luiz, a 19 e 20 de Fevereiro, com A Morte de um Caixeiro Viajante, de Arthur Miller, numa encenação de Gonçalo Amorim que recupera um interessante diálogo com uma peça histórica para a companhia, já que foi encenada em 1954 e 1958 por António Pedro, primeiro director artístico do TEP. De 24 a 27 de Fevereiro, o Teatro de Marionetas do Porto faz uma mini-retrospectiva do trabalho desenvolvido entre 1997 e 2006, com três espectáculos ilustrativos do génio e visão de João Paulo Seara Cardoso. FB

São Luiz Teatro Municipal www.teatrosaoluiz.pt

Uma figura

Isabel Alves Costa Nome incontornável da cultura portuense, Isabel Alves Costa (1946-2009) marcou indelevelmente o panorama artístico da Invicta nas últimas décadas. Primeira e última directora artística do Teatro Rivoli, entre 1989 e 2006 (data em que a autarquia entregou a concessão do teatro municipal a Filipe La Féria), directora do Festival Internacional de Marionetas do Porto (que ela própria fundou em 1989), programadora do Porto 2001 – Capital Europeia da Cultura e consultora artística da Serralves em Festa, Alves Costa acabaria por regressar aos palcos como actriz em 2005, quando Nuno Carinhas a convidou para integrar o elenco de Tio Vânia. É precisamente o trabalho de concepção artística e cénica dessa coprodução entre as companhias portuenses ASSéDIO e Ensamble do clássico de Anton Tchékov que o documentário de Margarida Cardoso, Era preciso fazer as coisas, acompanha. No arranque do Ciclo de Teatro do Porto?, a 18 de Fevereiro, às 18h30, no Jardim de Inverno do São Luiz, vai ser possível assistir ao filme e, assim, evocar Isabel Alves Costa. A entrada é livre.


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Em Destaque

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Uma companhia

Teatro de Marionetas do Porto Os primeiros espectáculos da companhia, fundada em 1988 por João Paulo Seara Cardoso (1956-2010), são marcados pela tradição de raiz popular portuguesa, nomeadamente pela recriação de contos, práticas e rituais do norte do país. Em meados da década de 1980, a companhia trabalha para a RTP na concepção de projectos para o público infantil, destacando-se dois programas míticos: A Árvore dos Patafúrdios e Os Amigos de Gaspar. Depois do grande sucesso de Miséria, em 1991, o TMP assume um corte radical com a “tradição” e inicia um processo de contaminação do teatro de marionetas por outras formas de expressão artística, como o vídeo, a dança e as artes plásticas. A consolidação dessa identidade reveladora de uma profunda e muito sui generis marca artística e conceptual leva a um amplo reconhecimento nacional e internacional, coroado com o aplauso generalizado do público e da crítica. No Ciclo de Teatro do Porto? propõese uma mini-retrospectiva que inclui Nada ou o Silêncio de Beckett, a produção mais vezes apresentada no estrangeiro (dias 24 e 25, às 21h); Os 3 Porquinhos, uma provocatória e pouco convencional incursão pelo velho conto infantil (25 e 26, às 23h30); e Cabaret Molotov, uma poética e melancólica deambulação sobre o teatro e o mundo (dia 26, às 21h, e dia 27, às 17h30)


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Exposições

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BLOOMART

Francisco Levita

Quando a música inspira a obra de arte

“Criar obras que transportem e sejam catalisadoras do melhor que há na vida das pessoas.” Foi a partir deste pressuposto que Anamar e Telma desenvolveram BLOOMART, “um projecto de esculturas murais que nasce com um sentimento muito forte de criar obras de arte livres e transdisciplinares, de cruzar a música com as artes plásticas”, tal como revelaram à Lisboa Cultural na apresentação da exposição, patente na Galeria Torreão Nascente da Cordoaria Nacional.

Constituído por 32 esculturas murais, de médias e grandes dimensões, que contêm no seu interior um pequeno tesouro, o projecto BLOOMART resulta de quatro anos de trabalho de Anamar e Telma Teixeira da Silva, duas dream makers que ousaram brincar com a desintegração física do anel, deformando-o e integrando-o numa obra de arte cuja dimensão se enquadra numa escala mais habitual.


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Francisco Levita

Exposições

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Com a missão de explorar e desconstruir as noções pré-concebidas da arte escultórica, bem como o poder dos pequenos objectos, esta dupla trabalhou ondas sonoras de canções inspiradoras dos últimos 100 anos, como The Power Of Love, de Frankie Goes to Hollywood, ou Sete Mares dos Sétima Legião, entre outras, apresentando um conjunto de esculturas que encerram em si sons e energia. Alojados em cada uma das esculturas encontram-se anéis carismáticos de várias épocas, carregados de uma intensa simbologia. Sobre a utilização destes anéis, Anamar explica “não é por ser uma jóia, mas um símbolo poderoso que

o anel como objecto simboliza a união entre as pessoas, o amor, o poder e até a magia.” Concomitantemente, a presença da música surge aqui como inspiração para a obra de arte. Nas palavras de Anamar, “tudo nasce deste casamento: que música e que tesouro. Há uma intenção humanista de mobilizar o melhor na vida do ser humano; há uma plasticidade que assenta no casamento do tesouro com a música; e, depois, há a interacção entre a obra e as pessoas, que quando a usam e voltam a guardar colocam um pedaço de si lá dentro.” SF

BLOOMART Cordoaria Nacional Até 17 de Março Entrada livre BLOOMTALKS Tertúlias às quinta-feiras 21h30 www.bloomart.eu


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Teatro

Azul Longe nas Colinas

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Em plena II Guerra Mundial, durante as férias de Verão, um grupo de crianças interpreta o universo dos adultos através das suas brincadeiras. Azul Longe nas Colinas assinala o regresso de Beatriz Batarda à encenação com um texto de Dennis Potter, interpretado por Bruno Nogueira, Albano Jerónimo e Dinarte Branco, entre outros.

As crianças terríveis

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Carlos Didelet

epois de Olá e Adeusinho, de Athol Fugard, a actriz Beatriz Batarda regressa à encenação em resposta a um desafio lançado pelo director artístico do Teatro Nacional D. Maria II. “Quando fiz A Menina Júlia, em 2009, o Diogo [Infante] desafioume a apresentar um projecto para ser encenado na Sala Estúdio, no âmbito de uma programação que privilegiasse peças dirigidas por novos encenadores”, explicou Batarda. Azul Longe nas Colinas, de Dennis Potter, texto inicialmente escrito para televisão, “pareceu-me um projecto muito interessante, já que é uma peça para actores, onde há que mediar a dificuldade de serem adultos a interpretar crianças”. O resultado deste complexo e estimulante desafio está agora em cena no Teatro Nacional D. Maria II, num dos espectáculos mais ambiciosos da temporada. Juntando em palco nomes sobejamente conhecidos do grande público, como Bruno Nogueira, Dinarte Branco ou Albano Jerónimo, ao lado de Luísa Cruz, Nuno

Nunes, Elsa Oliveira e Leonor Salgueiro, Azul Longe nas Colinas é um olhar singular sobre o mundo das crianças, onde aquilo que os rodeia os contamina, num fluxo imparável em que uma violência latente se instala gradualmente a cada gesto ou brincadeira que parece fazer anunciar uma tragédia. Simultaneamente, a peça – que Potter fez questão que só pudesse ser interpretada por adultos, independentemente das personagens terem sete anos de idade – é um olhar pessimista sobre a condição humana, corroendo todas as teorias do “bom selvagem”, como se a esperança se tornasse algo tão remoto como o azul que está tão longe daquelas colinas onde, livres dos adultos, a infância os recria. FB

Teatro Nacional D. Maria II | Sala Estúdio Até 20 de Março Quarta a sábado | 21h45 Domingo | 16h15 Preço: €12


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Stand-Up-Comedy

Eduardo Madeira em Pêlo

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umorista e argumentista, Eduardo Madeira tornou-se conhecido do grande público depois de ter participado no programa Levanta-te e Ri. No entanto, a sua veia artística há muito que se havia revelado. Começou por escrever nas Produções Fictícias para os programas Herman Enciclopédia, Contra-Informação e Conversa da Treta. Foi o co-fundador da dupla de comedy-rock Cebola Mol; co-autor do telefilme O Lampião da Estrela; é um dos membros da dupla Caixilhos & Laminados na Rádio Comercial; tem vários livros publicados e é autor de várias peças e filmes. Tem ainda dois discos editados e faz espectáculos de Stand-Up Comedy por todo o país. Em Pêlo é o espectáculo que apresenta no Cinema São Jorge, nos dias 17, 18 e 19 de Fevereiro. Considerado “o espectáculo de Stand-Up Comedy da década - dentro do género espectáculo de humor com um artista de bigode, claro”, ao longo de uma hora, Eduardo Madeira vai estar em palco, mais livre que nunca, a fazer aquilo que sabe fazer melhor: a comédia. Da spoken word ao fado vadio, da imitação tangível ao blues rasgado, do facebook à canção de intervenção, tudo vai ser exposto, tudo vai ser posto a nu, tudo vai ficar... Em Pêlo. SF

Cinema S. Jorge 17, 18 e 19 de Fevereiro | 22h Preço: €10 Reservas: 213 103 400

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Curtas

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Feira do Livro de Sevilha dedicada a José Saramago Quando se cumpre praticamente um ano sobre a sua morte, a Feira do Livro de Sevilha dedica a edição de 2011 a José Saramago. Mantendo desde sempre uma relação especial com o Nobel português – que foi responsável pela inauguração da Feira em 2006, e que o ano passado protagonizou um dos actos mais importantes com a apresentação do livro José Saramago. A Consistência dos Sonhos (Cronobiografia), de Fernando Gómez Aguilera –, a Feira deste ano tem como lema “Sobre a cegueira e a lucidez”, realizando-se entre os dias 19 e 30 de Maio.

Dinossauros em Lisboa Da Lourinhã, onde foi encontrado há 13 anos, chega a Lisboa o dinossauro Lourinhanosaurus antunesi. O exemplar, que será exposto pela primeira vez na capital, integrará uma mostra de “vários exemplares [que] representam espécies que foram novas para a Ciência”, anunciou a Academia de Ciências de Lisboa. Podendo ser visto até 27 de Fevereiro, este é “um dos dinossauros que viveram durante o jurássico superior, há 150 milhões de anos, no território onde hoje é Portugal, mais concretamente na área da Lourinhã”.

IndieLisboa publica livro dedicado a Heddy Honigmann Ouvir as histórias é o título do livro que reúne textos de diversos autores sobre o trabalho de Heddy Honigmann, considerada uma das maiores figuras do cinema documental no activo. Presente no último IndieLisboa, onde foi homenageada como “Herói Independente”, o livro surge precisamente no seguimento da sua presença em Lisboa, onde apresentou e debateu os seus filmes com o público, e conduziu também uma masterclass sobre o seu trabalho. O lançamento oficial do livro terá lugar no dia 4 de Março, pelas 18h30, na Fnac Chiado, com Carlos Vaz Marques, Catarina Mourão e Nuno Sena.

Hugo Vieira da Silva é o único representante português na Berlinale 2011 A segunda longa-metragem do realizador português Hugo Vieira da Silva vai ter a sua estreia mundial na 61.ª edição do Festival Internacional de Cinema de Berlim. Produzido entre Portugal e a Alemanha, Swans, de Vieira da Silva, é um dos destaques na categoria Fórum, a mais experimental do certame. Esta longa-metragem sucede a Body Rice, de 2006, com a qual o realizador português venceu prémios de melhor realizador nos festivais de cinema de Buenos Aires e da Cidade do México, tendo recebido ainda uma menção honrosa no Festival de Locarno. Swans é a única presença portuguesa nesta edição de um dos mais importantes festivais de cinema do mundo.


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Em Agenda Exposições - Tonnetz09-B | Instalação audiovisual interactiva de António de Sousa Dias Até 20 de Fevereiro | MNAC – Museu do Chiado www.tempimages-portugal.com - Caixa de Luz | Exposição de fotografia | Até 25 de Fevereiro | Casa da América Latina | www.casamericalatina.pt - 8.ª Mostra Bibliográfica da Hemeroteca | Até 28 de Fevereiro | Átrio e escadaria da Hemeroteca Municipal de Lisboa http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt - Como as sociedades se recordam, de Fernando Baleiras | Até 28 de Fevereiro Quinta das Conchas | Alameda das Linhas de Torres (Lumiar) | 21 817 02 00 - Sementes. Valor capital | Até 20 de Março | MUDE – Museu do Design e da Moda | www.mude.pt - Os dias que passam | exposição de fotografia de Tiago Silva Nunes | Até 25 de Março | Arquivo Fotográfico Municipal | Rua da Palma, 246 | 21 884 40 60 - LISBOA OUT | exposição de fotografia | Até 31 de Março | Biblioteca Municipal Orlando Ribeiro | Antigo Solar da Nora, Estrada de Telheiras | 21 754 90 30 - “Eu fui uma testemunha” – O 5 de Outubro em Lisboa | Até 29 de Abril Galeria de Exposições dos Paços do Concelho - Todos os rostos, pintura de José David | Até 30 de Abril | Casa Fernando Pessoa | http://casafernandopessoa.cm-lisboa.pt - Dentro Fora / Inside Out por Camilla Watson | Rua dos Lagares/Travessa dos Lagares | www.camillawatsonphotography.net

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PAG. 12 .:EXPOSIÇÕES:.

A rua é nossa... de todos nós Patente desde meados de Novembro do ano passado, a exposição A rua é nossa... de todos nós entra esta semana na recta final. Se ainda não a viu, passe pelo MUDE - Museu do Design e da Moda e veja como as formas de partilha do espaço público estão ou podem estar em transformação, respondendo a novos desafios da urbanidade. Para ver até 20 de Fevereiro. www.aruaenossa.com

.:Música:. Sextas da Metropolitana Os solistas da Orquestra Metropolitana de Lisboa apresentam-se na Casa Fernando Pessoa para um Recital de Contrabaixo e Piano. Ercole de Conca, no contrabaixo, e Alexandra Simpson, ao piano, interpretam Sonata Arpeggione em Lá menor, D. 821, de Franz Schubert, e Sonata n.º 2 em Sol menor, Op. 5, de Ludwig van Beethoven. De entrada livre, esta Sextas da Metropolitana acontece a 18 de Fevereiro, pelas 18h30.


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Em Agenda

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Teatro - História de Portugal em uma hora seguida de A minha pátria é a língua portuguesa | pelo Teatro Azul 14, 21 e 28 de Fevereiro | 20h | Auditório da Biblioteca Municipal Orlando Ribeiro | Antigo Solar da Nora, Estrada de Telheiras | 21 754 90 30 - A Voz Humana | Teatro Turim | Até 19 de Fevereiro | www.teatroturim.com - Mironescópio: A Máquina do Amor | Até 26 de Fevereiro | CAMa - Centro de Artes da Marioneta http://atarumba-teatrodemarionetas.blogspot.com - O Senhor Puntila e o Seu Criado Matti | Encenação de João Lourenço | Teatro Aberto | Até 27 de Fevereiro www.teatroaberto.com - Assim Também Eu! | Auditório Municipal Orlando Ribeiro | www.nos-mesmos.com

PAG. 13 .:Literatura:.

Poetas do Mediterrâneo em Lisboa Dedicada aos poetas contemporâneos da bacia mediterrânea, a antologia Os Poetas do Mediterrâneo, co-editada pelas Edições Gallimard e o Instituto Francês, será lançada no próximo dia 16 de Fevereiro, às 18h30, na Casa Fernando Pessoa. Na altura, terá lugar um encontro de poetas, onde estarão presentes Ana Marques Gastão, Jaime Siles, Valerio Magrelli, Jean-Pierre Siméon, Casimiro de Brito, Gastão Cruz e Vasco Graça Moura. Aproveitando o lançamento do livro, o Instituto Francês de Portugal, a Casa Fernando Pessoa, o Instituto Cervantes e o Instituto Italiano organizam uma semana dedicada aos poetas participantes. Assim, a 15 de Fevereiro, no Instituto Cervantes terá lugar um encontro com Jaime Siles e Nuno Júdice; a 16 de Fevereiro, é a vez de Nuno Júdice, Valerio Magrelli e JeanPierre Siméon, se apresentarem na Fnac do Chiado, encontro este que se repetirá a 18 de Fevereiro, no Instituto Francês de Portugal. Estas iniciativas são de entrada livre.


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