Lisboa Cultural 202 by Lisboa Cultural

índice 7 a 13 de MARÇO de´11

#202

Em destaque | Um Novo Teatro no Bairro | Pág. 4

Música | Para os Foliões de Lisboa | Pág. 7

Efeméride | 54 Anos de Televisão em Portugal | Pág. 8

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Exposições | Universo Surrealista | Pág. 10

Curtas | Pág. 12 Em Agenda | Pág. 13

Ficha técnica

Teatro | Na peugada de Raul Brandão | Pág. 9 Edição: CML | Direcção Municipal de Cultura | Divisão de Programação e Divulgação Cultural Editor: Frederico Bernardino Redacção: Susy Silva Design Gráfico: Rute Figueira Capa: Foto: Carlos Didelet Contactos: Rua Manuel Marques, 4F, Edifício Utreque - Parque Europa, 1750171 Lisboa | Tel. 21 817 06 00 lisboa. cultural@cm-lisboa.pt

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destaque

UM NOVO TEATRO NO BAIRRO Foi no tempo em que o Bairro Alto se confundia com redacções de jornais e boémia, que ali se situava a rotativa do Diário Popular. Agora, no antigo espaço de tipografia daquele que é vulgarmente conhecido como Edificio Interpress, nasceu o Teatro do Bairro, um projecto da produtora Ar de Filmes, dirigido por António Pires e Alexandre Oliveira. Respeitando a arquitectura de cariz industrial do espaço, o Teatro do Bairro promete dar vida nova a um dos mais emblemáticos locais de Lisboa, trazendo o teatro, a música e o cinema. Para começar, está em cena Vida de Artista, uma encenação de António Pires, a partir de um texto de Luísa Costa Gomes. Aos domingos, há sempre muito e bom cinema para ver, com chancela indie da Zero em Comportamento.

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destaque IMITAÇÃO DA VIDA

ténue a fronteira entre a realidade e a ficção. Ou, dito de outro modo, entre a vida real e o faz de conta. Vida de Artista, de Luísa Costa Gomes, é uma comédia que brinca com coisa sérias, como o dia-a-dia daqueles que enquanto actores têm sobre si as luzes da ribalta mas que, enquanto pessoas na vida real, tem os mesmos problemas que se acometem ao mais comum mortal.

Francisco Levita

A peça, recentemente estreada em Lisboa, com honras de abertura do novíssimo Teatro do Bairro, acompanha a vida de três pessoas que são actores. Entre dilemas e contradições da vida privada, passando pelas complexidades das relações amorosas e pela profissão que oscila entre o cinema, a televisão, a publicidade ou o teatro, João (Adriano Luz), Diana (Margarida VilaNova) e Joana (Manuela Couto) são convidados por um encenador para interpretarem um texto do século XVI de Isabella Andreini, da companhia de commedia dell´arte I Gelosi. Através do processo de encenação de La Mirtilla, “retraça-se e retrata-se o processo de criação de um espectáculo de teatro” e, como sublinha a Luísa Costa Gomes, “as pessoas que são actores transformam-se em personagens dentro da peça”. A partir desta fusão de identidade do teatro dentro do teatro, apercebemonos que “o que dizem é sempre novo, é sobre o Amor nas suas diversas formas, o amor idealizado, o amor não correspondido, o amor conjugal, o amor narcísico”. Como se, tantas vezes, fosse na imitação da vida que se encontra o essencial. Frederico Bernardino

Vida de Artista Enc. António Pires Teatro do Bairro Rua Luz Soriano, 63 Até 26 de Março Quarta a sábado 21h

destaque

CINEMA E MÚSICA NO BAIRRO

Teatro do Bairro é um espaço caracterizado pela polivalência onde, para além do teatro, também o cinema e a música têm presença marcada. Assim, todos os domingos, no número 63 da Rua Luz Soriano, a Zero em Comportamento assegura um dia inteiro de cinema, com uma sessão para as famílias às 11h30, uma matiné às 16h30 e uma sessão para públicos mais adultos às 21h30. Durante o mês de Março, o IndieJúnior exibe nove curtasmetragens de animação para maiores de quatro anos, donde se destacam No Fim do Mundo, de Konstantin Bronzit, e A Grande Migração, de Sasha Goedegebure. As tardes estão reservadas para o muito aclamado filme de animação de Stéphane Aubier e Vincent Patar, Há Pânico na Aldeia. À noite, numa incursão por todo um rol de clichés vintage dos anos de 1970, exibe-se Black Dynamite (na foto), de Scott Sanders, com Arsenio Hall e Buddy Lewis. A música ao vivo é outro dos atractivos das noites no Teatro do Bairro. Assim, todos os meses, cada sexta-feirae tem como protagonista a música cabo-verdiana, o fado ou o jazz. Cada mês, arranca sempre com uma sexta-feira de música de Cabo Verde, versão B.Leza. Nas segundas sextasfeiras de cada mês, pelas 23 horas, “silêncio! que se vai cantar o fado” com Ana Sofia Varela, Joana Amendoeira, Pedro Moutinho, Rodrigo Rebelo de Andrade, Ricardo Ribeiro e Tânia Oleiro. As terceiras sextas-feiras do mês são dedicadas ao jazz, num encontro irresistível com o swing ou com o bebop, entre tantas outras. Frederico Bernardino

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teatro

Na peugada de Raul Brandão A partir do universo literário de Raul Brandão, Martim Pedroso apresenta, no Maria Matos Teatro Municipal, A Philosophia do Gabiru. Um espectáculo sobre sonhos, angústias e liberdade, em cena de 10 a 14 de Março

partir de textos de Raul Brandão e Nelson Guerreiro, o actor e encenador Martim Pedroso revisita o universo literário do escritor, pintor, militar e jornalista portuense em A Philosophia do Gabiru. O título parte da citação de um dos capítulos de Os Pobres, escrito em 1906, e onde na abertura se pode ler “Oh descubro agora a torrente esplêndida que é a vida!”. A frase poderse-ia aplicar plenamente às permanentes antinomias que assaltam as personagens de Raul Brandão perante as conturbações torrenciais de uma época de mudanças avassaladoras e complexas. Ainda mais porque, nas palavras de Martim Pedroso e Nelson Guerreiro, tais personagens são para o autor “um prolongamento de si mesmo, do seu eu contraditório e do seu pensamento crítico”. Neste espectáculo, Martim Pedroso evoca uma figura ilustrativa do carácter autobiográfico impresso por Raul Brandão nas suas personagens através de Gabiru, uma espécie de “filósofo natural”, ou “a projecção de um homem que sempre quis ser maior do que era” e que não se opunha a declarar, para citar o próprio personagem, que “o homem não faz senão complicar a vida, que em si é afinal bem simples”. São a essas simplificações, ou complexidades contraditórias, do universo de Brandão que os actores Carlos Alves, Flávia Gusmão, Nelson Guerreiro, Paula Só, Tânia Leonardo, Tiago Barbosa e o próprio Martim Pedroso dão corpo em A Philosophia de Gabiru. Frederico Bernardino

A Philosophia do Gabiru Co-produção MMTM/ Materiais Diversos Maria Matos Teatro Municipal 10 a 14 de Março às 21h30 excepto dia 13 às 18h preço: €12 | <30 anos €6 www.teatromariamatos.pt

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exposições

uma organização conjunta da Câmara Municipal de Lisboa e da Fundação Cupertino de Miranda, a Galeria Palácio Galveias acolhe uma grande exposição da obra de Fernando Lemos, um dos maiores fotógrafos portugueses do século XX. Em Eu Sou Fotografia estão expostas cerca de 140 fotografias e alguns inéditos, trazendo-nos à memória mais de 50 anos de imaginário e técnicas surrealistas (solarização, sobreposições, impressões em negativo e positivo). Em simultâneo, é editado um livro com todas as fotografias do artista presentes no acervo da Fundação Cupertino de Miranda. O título desta exposição, patente até 3 de Abril, evoca as palavras de Lemos numa entrevista ao Público, em 2009, onde o artista conta que “um dia, uma jornalista italiana perguntou se eu era fotógrafo ao que respondi não; eu sou a fotografia”.

Universo Surrealista

Eu Sou Fotografia Fernando Lemos Galeria Palácio Galveias De Terça a Sexta 10h / 19h Sábados e Domingos 14h / 19h Encerra às segundas e feriados entrada livre

PERFIL: Nascido em 1926, Fernando Lemos é um dos nomes maiores do Surrealismo português, tendose dedicado à pintura, ao desenho, à poesia mas, sobretudo, à fotografia. Consta que a sua primeira foto foi tirada a partir da janela do quarto onde nasceu, na Rua do Sol ao Rato, em Lisboa. Frequentou a Escola de Artes Decorativas António Arroio e o Curso Livre de Pintura da Sociedade Nacional de Belas-Artes. Aos vinte anos compra uma Flexaret, “uma espécie de brinquedo, cuja vantagem reconhecida era o seu atraso técnico; ou seja, era preciso dar corda para o rolo avançar, como numa sanfona”. As limitações da máquina permitiram a Lemos imprimir sobreposições o que, nas suas palavras, significou o modo como “pintava em cima das imagens.”. Aos 26 anos partiu para o Brasil. Fernando Lemos foi distinguido em 2001 com o Prémio Nacional de Fotografia. Susy Silva

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efemérides

54 ANOS DE TELEVISÃO EM PORTUGAL A data de 7 de Março de 1957 fica indissociavelmente ligada ao arranque das emissões de televisão regulares em Portugal. Para assinalar este histórico aniversário, a Lisboa Cultural visitou a colecção museológica da RTP, um acervo único que ilustra uma parte da história da segunda metade do século passado.

mpulsionada pela Emissora Nacional – que cria, em 1953, o Grupo de Estudos de Televisão –, as primeiras sessões experimentais de televisão em Portugal ocorreram em Julho de 1955, no Pavilhão das Indústrias Portuenses, ainda em circuito fechado. Menos de um ano depois, em Janeiro de 1956, Camilo Mendonça, primeiro presidente da RTP, Jorge Botelho Moniz e Stichini Vilela, administradores da empresa, e Marcelo Caetano, Ministro da Presidência e Interino das Comunicações, celebram o contrato de concessão do Serviço Público de Televisão. Oito meses depois, na Feira Popular de Lisboa, iniciam-se as emissões experimentais que abririam caminho às emissões regulares que começam a 7 de Março do ano seguinte.

televisão em Portugal ao longo de mais de cinquenta anos, a RTP tem, na sua sede em Lisboa, um espaço museológico que permite ao visitante conhecer os diversos equipamentos profissionais e domésticos. Neste núcleo museológico, onde se traça também a história da rádio em Portugal, destacam-se os quiosques multimédia – que permitem empreender uma viagem no tempo em busca de centenas de conteúdos radiofónicos e televisivos – e um estúdio de televisão interactivo com croma, que possibilita alterar os fundos e, assim, proporcionar aos grupos de visitantes uma autêntica experiência televisiva. Para um público mais especializado é ainda possível, mediante marcação prévia, visitar a reserva do vasto acervo da Rádio e Televisão de Portugal. Frederico Bernardino

Assegurando uma perspectiva evolutiva sobre as diversas formas como se fez e produziu

Colecção Visitável Museológica da RTP Rua Conselheiro Emídio Navarro Contactos e marcações: 217 947 000 / 923 / 961 e-mail: museu.virtual@rtp.pt Museu Virtual RTP http://museu.rtp.pt

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música

PARA OS FOLIÕES DE LISBOA

Carnaval de Lisboa 8 de Março Desfile: Praça do Município / Rossio 15h Concerto: Rossio 17h

Em Lisboa, vamos uma vez mais brincar ao Carnaval. É já na próxima terça-feira, dia 8 de Março, que a partir das 15 horas começa o XII Desfile de Carnaval de Lisboa, que palmilhará a baixa lisboeta da Praça do Município ao Rossio, passando pela Rua da Prata e Praça da Figueira, com máscaras, música e serpentinas, misturando as participações de grupos tão diferentes como a Xuventude de Galicia, Escola de Gaita-de-foles da Casa Pia, Farra Fanfarra Chapitô, Tocándar, Ajuda Bombar, Faculdade de Arquitectura e Terra Nova, numa organização conjunta entre várias juntas de freguesia e a empresa municipal EGEAC. Segue-se, às 17 horas, um concerto dos Real Combo Lisbonense (na foto), no Rossio, onde o aliciante reportório contemporâneo de memórias do cancioneiro nacional, clássicos das orquestras e conjuntos de baile dos anos 50 e 60 do século passado promete convocar os foliões para a dança. Susy Silva

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curtas

Lisboa integra Rede das Cidade Interculturais Na sequência da organização do festival TODOS – Caminhada de Culturas, Lisboa foi convidada a integrar a Rede das Cidades Interculturais, um projecto do Conselho da Europa e da Comissão Europeia, criado para incentivar novas ideias e práticas de integração de imigrantes e minorias. Actualmente, a rede é constituída por 11 cidades-piloto, mas o objectivo é ampliar a lista de adesões de modo a promover uma cada vez mais ampla cadeia de partilha e conhecimento. O TODOS nasceu em 2009 e é um festival organizado pela autarquia com o objectivo de estreitar relações com a comunidade imigrante do Martim Moniz, Intendente e Mouraria. Música portuguesa faz-se representar no Rock in Rio 2011 Rui Veloso (na foto), Xutos e Pontapés, Buraka Som Sistema e David Fonseca vão estar presentes na edição deste ano do Rock in Rio. No regresso do formato à cidade de origem, o Rio de Janeiro, e à semelhança da última edição em Lisboa, o Rock in Rio brasileiro vai prosseguir com uma série de concertos que resultam de parcerias inéditas entre músicos de vários países. Assim, ao lado dos portugueses vai ser possível encontrar músicos brasileiros e espanhóis como Ed Motta, Mixhell (o novo projecto do ex-Sepultura Igor Cavalera), The Monomes (banda de grande sucesso em Espanha) ou Titãs. O Rock in Rio 2011 realiza-se no Rio de Janeiro entre 23 de Setembro e 2 de Outubro. Alunos do Conservatório Nacional distinguidos no Dancing Olymp Os alunos do Conservatório Nacional arrecadaram dez medalhas e a professora Catarina Moreira, professora na instituição, obteve o Prémio para a Melhor Coreógrafa na oitava edição do Dancing Olymp, em Berlim. No total, os alunos da Escola de Dança do Conservatório Nacional foram distinguidos com três medalhas de ouro, duas de prata e cinco de bronze, no Concurso Internacional de Dança Tanzolymp. O júri internacional, constituído por 14 elementos foi presidido por Vladimir Malakhov, director da Staats Oper de Berlim, tendo sido integrado também pelo director da Escola de Dança do Conservatório Nacional, Pedro Carneiro. Candidaturas abertas para Programas de Acolhimento de Artistas Até 4 de Abril, está aberto o concurso para atribuição de quatro espaços de acolhimento para residências de artistas, titulados por contrato de comodato com a duração máxima de dois anos, nos quais se desenvolvam projectos artísticos de carácter experimental e transdisciplinar. Com esta iniciativa da Câmara Municipal de Lisboa, através do Pelouro da Cultura, pretendese que, à semelhança das suas congéneres europeias, seja dada continuidade ao apoio e incentivo para o desenvolvimento das artes. O programa de concurso, formulário e publicação em Boletim Municipal podem ser consultados em www.cmlisboa.pt.

Exposições

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em agenda

:::Exposições::: 15 Unidentified Species Produzida por Nuno Carrusca, com trabalhos de André Avelãs, James Beckett, Seamus Cater e Marianne Vierø, 15 Unidentified Species é a exposição que assinala a reabertura ao público da Galeria Boavista. O ponto de partida é a Sociedade de Construções Fernandes & Fernandes, uma serração de madeiras localizada em Campolide. Foi neste ambiente que cresceu o artista André Avelãs (na foto), neto e bisneto dos fundadores da serração e criador do projecto. Três outros artistas internacionais foram convidados a trabalhar durante um mês na serração, numa residência artística prolongada. O resultado traduziu-se numa investigação histórica, com trabalhos produzidos pelos quatro artistas tendo a serração como fonte de inspiração. Até 27 de Março na Galeria Boavista (Rua da Boavista, 50).

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em agenda

Dança - Down the Rabbit Hole | 11 Março | 21h30 | Biblioteca Orlando Ribeiro

Música - Visitas Cantadas | até 26 de Março | Museu do Fado | www.museudofado.pt

Outros eventos - Festa da Poesia | até 25 de Março | Casa da América Latina | www.casamericalatina.pt

:::Moda::: Vem ai a Moda Lisboa Entre os dias 10 e 13 de Março, as propostas dos 23 designers portugueses e da marca Lanidor, para o próximo Outono/Inverno 2011/12, vão desfilar no Pátio da Galé (ao Terreiro do Paço) e no MUDE - Museu do Design e da Moda. Esta será a 36.ª edição da ModaLisboa, evento organizado pela Associação ModaLisboa em colaboração com Câmara Municipal de Lisboa, que comemora 20 anos de existência sob o tema do “amor”. Para além dos desfiles, e numa tradição de cruzamento de disciplinas criativas, o MUDE vai exibir exposições e performances pensadas por criadores como Lidija Kolovrat, que aplicou à moda elementos abstractos provenientes das artes plásticas.

:::Conferências::: Escrita Nómada: Maria Gabriela Llansol e a Língua No âmbito do programa da exposição Transporto sempre uma viagem, inspirada em Llansol e na temática da migração e sua relação com a cidade de Lisboa, Maria Carolina Fenati fala no dia 12 de Março, às 17 horas, sobre Escrita nómada: Maria Gabriela Llansol e a língua. Segue-se, pelas 18 horas, a exibição do filme Santos dos Últimos Dias, de Leonor Noivo, um documentário sobre os jovens missionários do movimento Mórmon que saem do seu país em missão. Na Galeria Quadrum, e com entrada livre.