Lisboa Cultural 208

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índice 18 a 25 de ABRIL de´11

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Festival | Cravos de Abril | Pág. 4

Exposições | A Voz das Vítimas | Pág. 5

Cinema | 48 | Pág. 6

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Música | Festa 25 de Abril Sempre! | Pág. 8

Curtas | Pág. 9 Em Agenda | Pág. 10

Ficha técnica

Teatro | A Mãe | Pág. 7 Edição: CML | Direcção Municipal de Cultura | Divisão de Programação e Divulgação Cultural Editor: Frederico Bernardino Redacção: Sara Ferreira, Susy Silva Design Gráfico e Paginação: Rute Figueira Capa: Rute Figueira, a partir de foto de Eduardo Gageiro Contactos: Rua Manuel Marques, 4F, Edifício Utreque - Parque Europa, 1750-171 Lisboa | Tel. 218 170 600 lisboa.cultural@cm-lisboa.pt


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intro

25 DE ABRIL Há precisamente 37 anos atrás nenhum dos acontecimentos que fazem parte desta edição da Lisboa Cultural aconteceria. Até mesmo os próximos cinco artigos seriam estraçalhados pelo implacável “lapiz azul”, a arma dos censores. A história das vítimas da repressão fascista não poderia ser contada no Aljube nem em qualquer outra parte; uma sala de cinema jamais seria autorizada a exibir um filme que evocasse a luta pela sobrevivência dos presos políticos nos cáreceres da ditadura; encenações de Brecht pelo teatro profissional eram proibidas em Portugal, e nem Amélia Rey Colaço conseguiu, em 1969, autorização de Caetano para fazer A Vida de Galileu; as canções de intervenção eram material subversivo e ao Jamaica restava ir fazendo a “intervenção” pela calada… Até que, num dia de Abril de 1974, tudo mudou!


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festival

Cravos de Abril

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uma altura em que se comemora a Revolução de Abril, são várias as iniciativas a ter lugar na capital. O Festival dos Cravos de Abril, organizado pela Associação Regional para a Democracia e o Desenvolvimento, é disso exemplo. Um evento que decorrerá entre 25 e 30 de Abril, em vários locais da cidade, e que inclui a projecção de filmes, conferências, concursos, actividades para escolas, música, poesia, dança e gastronomia. A abrir o Festival, numa cerimónia que terá lugar no Quartel do Carmo, serão atribuídos os prémios de Uma imagem contra…, um concurso de fotografia que a associação promoveu no início do ano e que teve como objectivo incentivar a reflexão sobre os valores da revolução de 25 de Abril de 1974, onde deveriam ser abordados temas como a indiferença, a violência, a injustiça ou a pobreza, entre outros. Já no dia 27, será tempo para assistir a Natureza Morta (2005), um documentário de Susana de Sousa Dias sobre a ditadura em Portugal. A partir de 12 minutos de imagens de arquivo, filmes da RTP, fotografias de presos políticos e outros elementos sobre a Guerra Colonial, a realizadora, que recentemente voltou a abordar esta temática no filme 48 (ver página 6), criou “espaço para que o espectador reflicta e crie as suas próprias interpretações num tema extremamente sensível para todos os portugueses”, segundo o júri do DocLisboa de 2005. A par de Natureza Morta (na foto), será ainda exibido Tarrafal, memórias do campo da morte lenta, de Diana Andringa. A seguir à projecção dos filmes, no Cinema São Jorge, seguir-se-á um debate com a presença das realizadoras. Nos últimos dias do festival (29 e 30), o Largo do Carmo servirá de palco a um arraial, onde não faltará música, poesia, danças e gastronomia.

Sara Ferreira

Festival dos Cravos de Abril 25 a 30 de Abril …………………………… Entrada livre …………………………… http://associabril.blogspot.com


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exposições

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om autoria do arquitecto Henrique Cayatte, a exposição A Voz das Vítimas, patente no n.º 42 da Rua Augusto Rosa, à Sé, espaço também conhecido como antiga Cadeia do Aljube, serve o propósito de recuperar a memória da repressão fascista durante o Estado Novo, ao mesmo tempo que devolve à cidade um edifício de inigualável valor histórico e arquitectónico, fundamental para a compreensão da história portuguesa contemporânea. Além de contemplar a história de um imóvel que resistiu ao terramoto de 1755, a exposição faz a história da prisão política durante a ditadura. Com espaços dedicados à história da polícia política e seus métodos, destacase a reconstrução de seis dos 14 curros existentes à época. Na mostra, encontram-se expostas 48 fichas de ex-presos políticos com a fotografia tirada pela PIDE e uma pequena biografia, sendo descrita a vida dos presos e o quotidiano dos carcereiros. Prisão de delito comum até 1930, com a ascensão de Salazar ao poder, o Aljube transformou-se numa das mais sinistras prisões do Estado Novo, sendo ali encarcerados presos políticos até 1965, altura em que Marcello Caetano, por pressões externas, nomeadamente da Amnistia Internacional, decretou o fecho da cadeia. Ao longo de mais de 30 anos, a PVDE/PIDE usou o Aljube para os períodos de instrução dos processos, o que significava interrogatórios através de tortura e longos períodos de isolamento. Pela antiga Cadeia do Aljube passaram nomes como Álvaro Cunhal, Mário Soares, Vasco Granja, Urbano Tavares Rodrigues, Miguel Torga ou Luís de Sttau Monteiro.

Memória Da ditadura

A Voz das Vítimas é uma exposição organizada pelo Movimento Cívico Não Apaguem a Memória!, Instituto de História Contemporânea da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova e Fundação Mário Soares, em colaboração com a Câmara Municipal de Lisboa. Ao longo dos próximos meses, numa sala multimédia serão organizadas inúmeras iniciativas e debates sobre a temática da exposição. Susy Silva


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cinema

rostos da resistência Entre as múltiplas inquietações colocadas ao espectador perante 48, a primeira talvez seja perceber o que é que a fotografia mostra e, simultaneamente, oculta, sugerida pelo tipo de emoção que assalta o oprimido no momento em que o opressor o faz pousar para um retrato. Cada foto de cadastro vinda dos arquivos da polícia política tem um rosto que conta uma história maculada de dor, sofrimento, humilhação e medo; mas reserva, também, uma inacreditável capacidade de resistência perante a violência. Porque, assim se pode contar a história de um país ao longo de 48 anos de ditadura. Aclamado em dezenas de festivais de cinema nacionais e internacionais, vencedor de vários prémios – incluindo o Grande Prémio do Festival de Réel, em França, e o Prémio FIPRESCI no Dok Leipzig, Alemanha –, o filme de Susana de Sousa Dias, parte das fotos de cadastro dos presos políticos para estruturar, através da imagem, ou na ausência dela, e da palavra, ou nos silêncios, um olhar transversal sobre a ditadura. Não se confinado apenas à experiência da tortura exercida nos cárceres da PIDE, o filme propõe, pela sua cadência e forma, um convite à reflexão prolongada sobre o modo como o regime manipulava a ordem social, se impunha na vida privada e exercia o poder através do medo e da violência. Utilizando um dispositivo cinematográfico simples, mas extremamente inovador – que levou o realizador e antigo director do DocLisboa, Sérge Tréfaut, a considerá-lo o mais “ousado e vanguardista” dos filmes presentes, em 2009, no festival lisboeta –, 48 estreia por fim nas salas de cinema portuguesas na semana em que se assinalam os 37 anos do 25 de Abril. Frederico Bernardino

48 Dist. Alambique …………………… Estreia 21 de Abril

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teatro

A revolução em construção

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epois de passagens por Almada, Porto e alguns dos mais relevantes festivais de teatro europeus, Joaquim Benite traz a sua versão de A Mãe, de Bertolt Brecht, ao Teatro da Trindade. Uma grande produção que junta em palco 18 actores, donde se destaca a interpretação unanimemente aclamada pela crítica nacional e internacional de Teresa Gafeira, no papel da heróica Palagea Vlassova.

A Mãe Companhia de Teatro de Almada ……………………………… Teatro da Trindade Até 30 de Abril Quarta a sábado | 21h Domingo | 16h …………………………… Preços: €5

Noites no Teatro 20 Abril Grátis p/ estudantes Marcação prévia: 218 170 600

Escrita por Brecht, no início dos anos de 1930, a partir da obra homónima do escritor russo Maximo Gorki, publicada em 1907, A Mãe narra a história de uma mulher que perante a constatação das iniquidades do regime czarista vai progressivamente aprendendo a interpretar a luta do seu filho Pavel. Perante a tragédia que a rodeia, Palagea Vlassova acabará por se transformar numa revolucionária activa, corporalizando em si a luta e a resistência dos explorados e oprimidos contra o medo, a superstição e o desânimo que sustentam os totalitarismos. Sendo redutor considerar a peça de Brecht um manifesto politicamente enfeudado como alguns apontaram ao longo do século XX, A Mãe representa um exemplo indispensável da primeira fase do teatro brechtiano. Até porque, a obra de Brecht não pode ser olhada apenas dentro de um quadro ideológico estrito. Mais do que isso, ela representa um dos legados incontornáveis do teatro contemporâneo. Frederico Bernardino

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música 25 de abril sempre!

No ano em que a Discoteca Jamaica comemora os 40 anos, o 25 de Abril não poderia ser esquecido, ainda mais numa casa que fez a sua história de “revoluções”. Sendo já um clássico desde o período da revolução, na noite de 24 para 25 de Abril, a música de intervenção toma conta do set, lembrando os temas que se fizeram ouvir à época, e não só. Das “canções proibidas” que expunham as contradições do regime, àquelas que anunciavam um novo Portugal, a música, aliada à palavra, foi sempre um veículo para sonhar um país mais livre e mais justo. Se, no início, era através de canções tradicionais das Beiras ou do fado canção, que se agitavam as hostes, a década de 1970 impôs os grandes cantautores portugueses, como Vitorino, Luís Cilia, Fausto, Zeca Afonso, José Mário Branco ou Sérgio Godinho. Aproveitando as suas vivências prolongadas no estrangeiro, estes músicos desenvolveram propostas alternativas, influenciadas por outras correntes musicais, nomeadamente a francesa, tendo marcado indelevelmente todas as gerações. Recuperando todo esse património de intervenção através da canção, a festa 25 de Abril Sempre!, no Jamaica, não deverá resistir à nova vaga de “interventores” que se vão afirmando na música portuguesa, nomeadamente os Deolinda, com o seu Parva que sou, ou os Homens da Luta, com o tema vencedor do Festival da Canção A Luta é Alegria. Ou não voltasse a soar por aí que “a cantiga é uma arma”. Susy Silva

Festa 25 de Abril Sempre! Discoteca Jamaica ………...………………… 24 de Abril


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curtas

Encontradas as 15 sardinhas das Festas de Lisboa’11 Já são conhecidas as 15 sardinhas vencedoras do concurso de criatividade, lançado pela empresa municipal EGEAC, que vão integrar a campanha de comunicação das Festas de Lisboa’11. Das 2080 propostas apresentadas a concurso, foram préseleccionadas 300 sardinhas, de entre as quais o júri premiou 14. A 15ª sardinha (na foto), de João Leal Pereira, foi escolhida através de uma votação que decorreu no facebook das Festas, tendo recolhido 1759 votos.

Joss Stone na abertura do Festival dos Oceanos Depois de em 2010 ter actuado nos coliseus de Lisboa e Porto, Joss Stone está de regresso a Portugal para a abertura da 8.ª edição do Festival dos Oceanos, a realizar-se entre 30 de Julho e 13 de Agosto. À semelhança dos anos anteriores, o concerto terá lugar na Praça do Comércio e é de entrada livre. Dois anos depois de ter lançado o álbum Colour Me Free!, a cantora britânica deverá editar ainda este ano um novo trabalho.

FATAL 2011 homenageia Adolfo Gutkin Entre 11 e 29 de Maio, o FATAL – Festival Anual de Teatro Académico volta a apresentar espectáculos, eventos e conferências que celebram e divulgam o teatro universitário português. No ano em que a Universidade de Lisboa comemora o seu centenário, o homenageado será Adolfo Gutkin, encenador, actor e dramaturgo português, ligado à história de grupos de teatro académico, como o TEUC – Teatro dos Estudantes da Universidade de Coimbra e o Cénico de Direito, da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.

Cinema São Jorge dedica sala a Manoel de Oliveira Numa homenagem prestada pela Câmara Municipal de Lisboa, Manoel de Oliveira, o mais consagrado e célebre realizador português, “ganha” uma sala com o seu nome. Inserido na programação do FESTin – Festival de Cinema Itinerante da Língua Portuguesa, a partir de 28 de Abril, a actual Sala 1 do Cinema São Jorge passará a ter o nome do realizador. Entretanto, o FESTin apresentou à imprensa a programação da sua próxima edição que integra 78 produções dos oito países que compõem a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.


Ciclos e conferências - Ciclo Lénine e a Democracia | Democracia hoje e no futuro, com José Pereirinha e José Casanova | 19 de Abril | 17h30 | Biblioteca-Museu República e Resistência – Espaço Grandella | Estrada de Benfica, 419

Exposições

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em agenda :::Música:::

- Saloio | De Carla Filipe | Até 24 de Abril | Estufa Circular da Tapada das Necessidades | Entrada livre | 21 817 05 34 - “Eu fui uma testemunha” – O 5 de Outubro em Lisboa | Até 29 de Abril Galeria de Exposições dos Paços do Concelho

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- A volta ao mundo de Vasco Calixto | Mostra fotográfica | Até 29 de Abril Biblioteca Municipal São Lázaro | Rua do Saco, 1 | 21 885 26 72

Depois de uma primeira apresentação no Berkeley Art Museum, em 2010, Liz Harris vem a Lisboa apresentar Sleep, uma peça transdisciplinar que nos tenta colocar em contacto com a gestão da memória. Inserida no programa de residência artística na Galeria Zé dos Bois, Liz Harris traz uma versão de Sleep composta em exclusivo para o palco do Maria Matos Teatro Municipal. Para ver a 20 de Abril, às 22h.

- Todos os rostos, pintura de José David | Até 30 de Abril | Casa Fernando Pessoa | http://casafernandopessoa.cm-lisboa.pt - Stuart Carvalhaes na Colecção da Hemeroteca de Lisboa | Até 30 de Abril Hemeroteca Municipal de Lisboa | http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt - Coimbra 99 | Até 30 de Abril | Biblioteca-Museu República e Resistência Cidade Universitária | Rua Alberto de Sousa, 10 A | 21 780 27 60 - Portugal, seus pormenores e a sua luz | Pintura de Gabirro Teixeira | Até 2 de Maio | Quinta das Conchas - Camané | Exposição alusiva ao percurso artístico do fadista | Até 8 de Maio | Museu do Fado | www.museudofado.pt

Concerto de Páscoa No sábado de Páscoa, dia 23 de Abril, às 16h, no magnífico cenário do Núcleo Arqueológico, no Castelo de São Jorge, um pequeno ensemble e dois cantores líricos, juntamente com a Companhia de Ópera do Castelo, interpretam Stabat Mater, de Pergolesi, sob direcção musical de Marco Magalhães. Para os residentes em Lisboa a entrada é gratuita.

- Transporto sempre uma viagem | Até 8 de Maio | Galeria Quadrum - Projecto Contentores | Instalação do arquitecto Francisco Aires Mateus Até 14 de Maio | Praça do Império (junto à entrada do CCB) www.contentoresp28.com - Livros sem idade | Até 16 de Maio | Biblioteca Municipal Palácio Galveias Campo Pequeno | 21 780 30 20 - Vicente | Cerâmica de António Vasconcelos Lapa | Até 22 de Maio | Museu Bordalo Pinheiro - Lisboa, da Avenida Dona Amélia à Almirante Reis | Até 16 de Julho | Núcleo Fotográfico do Arquivo Municipal de Lisboa | http://arquivomunicipal.cmlisboa.pt Grouper


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em agenda :::Música::: Ben Frost

T EATRO - O Álbum de Família | Encenação de Tiago Torres da Silva | Teatro Aberto | Sala Vermelha | www.teatroaberto.com - Um Conto no Castelo | Até Maio, ao primeiro sábado de cada mês | Sala Ogival do Castelo de S. Jorge | 16h | Marcação prévia através do nº 218 800 620 ou do e-mail: backoffice@castelodesaojorge.pt Outros eventos

Depois de nos ter visitado em 2009, Ben Frost regressa a Lisboa para apresentar By The Throat, o álbum que lançou nesse ano e que é considerado a sua obra-prima. Com a electrónica a unir emoções, imagens e muitos géneros musicais, o músico vem ao Maria Matos Teatro Municipal recriar By The Throat em toda a sua dimensão épica, explosiva e texturada, com a ajuda de Borgar Magnason, um dos mais talentosos músicos e arranjadores islandeses. Para ver dia 25 de Abril, às 22h.

- Visitas em família | Visita de exploração do Castelejo e do Núcleo Arqueológico | 24 de Abril | Castelo de São Jorge | Inscrição prévia pelo n.º 21 880 06 20 - Ler em todo o lado | Até 29 de Abril | Bibliotecas Municipais de Lisboa | http://blx.cm-lisboa.pt - Mais mercado em Campo de Ourique | Aos sábados | Mercado de Campo de Ourique | Rua Coelho da Rocha

:::Teatro::: Agamémnon - Vim do supermercado e dei porrada ao meu filho Com texto de Rodrigo Garcia e interpretação de Gonçalo Waddington, Agamémnon (na foto) é o relato de um dia na vida de um homem que vai ao supermercado e compra uma série de coisas inúteis. Descontente, descarrega na mulher e no filho, decidindo depois ir jantar fora com a família, altura em que reflecte sobre a ordem política mundial, o terrorismo e as questões de género. Para ver, no Jardim de Inverno do São Luiz Teatro Municipal, de 21 a 30 de Abril.


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