Lisboa Cultural 211

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índice 9 a 15 de MAIO de´11

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Em destaque | O Jogador | Pág. 3

Entrevista | Emília Costa | Pág. 5

Festivais | FATAL | Pág. 7

Música | Bang On A Can All-Stars interpretam Brian Eno | Pág. 9

Festivais | FIMFA | Pág. 10

Antevisão | Experimenta Design 2011 | Pág. 11 Curtas | Pág. 12 Em Agenda | Pág. 13

Ficha técnica

Exposições | Em Casa | Pág. 8

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Edição: CML | Direcção Municipal de Cultura | Divisão de Programação e Divulgação Cultural Editor: Frederico Bernardino Redacção: Sara Ferreira, Susy Silva Design e Paginação: Diogo Moutela Foto de Capa: O Jogador, no São Luiz Teatro Municipal Contactos: Rua Manuel Marques, 4F, Edifício Utreque - Parque Europa, 1750-171 Lisboa | Tel. 218 170 600 lisboa.cultural@cm-lisboa.pt


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A VIDA É UM JOGO

Fado Tonight

© Carlos Didelet

O encenador Gonçalo Amorim deixou-se contagiar pelo universo de O Jogador, um dos clássicos intemporais de Fiódor Dostoiévski, e transformou-o numa peça de teatro em quatro episódios, como se de uma série de televisão se tratasse. O conceito permite ao público vê-lo a la carte, se bem que os episódios interligam uns nos outros para contar as desventuras de Aleksei, um jovem russo a quem o amor e o jogo acabam por condenar à desdita. O resultado é um surpreendente jogo cénico onde a narrativa implode através do texto, da performance, do vídeo ou da música de Paulo Furtado e Rita Redshoes. Ao ritmo emocionante de uma bola que corre na roleta ditando a sorte ou o azar. Para ver, no palco do São Luiz Teatro Municipal, até 21 de Maio.


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destaque

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m Roletemburgo, terra alemã imaginada pelo escritor russo Dostoiévski, a vida é um jogo. Todos apostam tudo na vertigem de ganhar ou perder – incluindo o amor. Alexei, o jovem preceptor das filhas de um general russo, regressa à cidade para reencontrar a sua apaixonada, Polina, e por ela acaba a jogar num casino. Inicia-se aqui uma série de acontecimentos em que, paralelamente aos caprichos da roleta, é a sua própria vida e a de todos os que o rodeiam que se vai tornando matéria de um jogo de cobiça e ganância. O resultado é “uma viagem aos anacronismos” da condição humana, com um desfecho que se anuncia trágico.

visual, sonora e performativa que ilustra a constante vertigem em que vivem as personagens. Como se cada elemento contribuísse para a formação de diversos níveis narrativos que se desenvolvem em permanência, substituindo o “discurso interior do protagonista no livro”.

© José Frade

Ao se apropriar do modelo dos seriados televisivos, ou do formato dos blockbusters de Hollywood, Amorim desafia o público para “uma brincadeira com o tempo do teatro”. A peça desenrola-se em quatro episódios, onde não falta sequer um genérico (com tema original de Paulo Furtado e Rita Redshoes, autores de todas as composições musicais do espectáculo), que podem ser vistos em sequência Assumido o risco de transportar para o palco uma das obras- integral, dois a dois ou até mesmo individualmente, conforme a -primas do escritor russo, o encenador Gonçalo Amorim confessa disponibilidade e vontade de cada espectador. A interpretação está que O Jogador é o resultado de um “trabalho não hierarquizado” a cargo dos actores Romeu Costa, António Fonseca, Mónica Garnel, proveniente do esforço de toda uma equipa que contribuiu para a Carla Maciel, Carla Galvão, Nicolas Brites, João Villas-Boas, Raquel criação de um universo composto por diversos elementos de cena. O Castro, Joana de Verona, Iris Cayatte e Duarte Guimarães. espectáculo reúne à narrativa “tradicional” uma forte componente Frederico Bernardino

O Jogador Enc. Gonçalo Amorim …………………………… São Luiz Teatro Municipal Até 21 de Maio …………………………… Preços: €5 (por episódio) €15 (quatro episódios) …………………………… Ver sessões em www.teatrosaoluiz.pt


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entrevista

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EMÍLIA COSTA NO TEATRO COM DOSTOIÉVSKI Em 2006, subia ao palco do Teatro da Trindade, Timbuktu, de Paul Auster, encenado por Sandra Faleiro, a partir de uma adaptação de Emília Costa. Foi a primeira incursão desta licenciada em Direito nos meandros do teatro profissional. Mais tarde, escreveu Maria Jesuína A Mikas e Desencontros Lunares, pequenas peças apresentadas no projecto Curtas – Mostra Teatral de Peças de Curta Duração. Em 2010, respondendo a um desafio de Gonçalo Amorim, iniciou a adaptação de O Jogador, de Dostoiévski. Como é que surgiu a hipótese de adaptar O Jogador? Foi uma ideia do Gonçalo e remonta à altura do Timbuktu. Ele assistiu ao espectáculo e gostou da maneira como eu tinha adaptado o livro do Paul Auster. Alguns meses depois, falou-me da vontade de fazer O Jogador. Mas, só em meados de 2010, quando lhe foi garantido financiamento para o projecto, nos reunimos e começámos o processo de adaptar ao teatro esta obra de Dostoiévski. E o formato do espectáculo em episódios? O Gonçalo falou-me na ideia de fazer a peça em quatro episódios, e eu, juntamente com a Ana Bigotte Vieira [assistente de encenação e dramaturgia], analisámos o livro de modo a construí-los. A partir daí, fiz umas sinopses já sem a lógica do romance e depois, curiosamente, abandonei a lógica dessas sinopses, e comecei a adaptação da obra.


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entrevista

Adaptar Dostoiévski, tendo em conta a sua anterior experiência na adaptação do Paul Auster, foi um desafio complicado? Em primeiro, a dimensão do trabalho não tem paralelo já que estamos a falar de um espectáculo de quatro horas, enquanto o Timbuktu tinha a duração de apenas uma hora. Em segundo, este é um escritor que marcou a história da literatura, o que pressupõe necessariamente um desafio muito maior. De alguma forma, e na minha opinião, este livro é mais interessante de transpor para o teatro do que o Timbuktu e, talvez por isso, não creio que tenha sido mais difícil, independentemente de estar perante um dos maiores escritores de sempre. Como se processa o trabalho de adaptação de uma obra literária ao teatro? O mais importante numa adaptação, seja qual for o escritor, é procurar respeitar a história, estando sempre consciente de que a linguagem do teatro é diferente da linguagem literária. O processo passa, acima de tudo, por compreender bem essa mesma história e depois conseguir contá-la através dos diálogos, estando ciente da necessidade do uso de uma linguagem simples e eficaz. Nesta adaptação há personagens que não existem no livro… No livro, o General tem duas crianças, um filho e uma filha. É sempre complicado estar a incluir crianças no elenco, pelo que, por sugestão do Gonçalo, criei duas adolescentes, uma delas inspirada na personagem da Chieko, do filme Babel, uma personagem mergulhada num profundo tédio, mas com uma vontade enorme de viver. Mas, em cada personagem há influências que chegam de fora do livro; por exemplo, a Blanche vai beber muito à Jackie Demaistre da Jeanne Moreau, n´ A Baía dos Anjos. Como vê o seu trabalho de adaptação de O Jogador no palco? Nesta adaptação, e independentemente das minhas interpretações, evitei dar indicações porque acho que o texto deve funcionar para além do modo como o encenador decide concretizar as situações. E este espectáculo não tem a ver forçosamente com a imaginação das palavras, ou dos diálogos, ou das cenas. Ele integra, harmoniosamente do meu ponto de vista, um conjunto de variantes – do texto à música, da plasticidade às interpretações – que só podem valorizar o trabalho de adaptação. FB

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festivais

O MELHOR DO TEATRO UNIVERSITÁRIO

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maior festival de teatro académico do país chega a Lisboa a 11 de Maio, e traz consigo espectáculos de 15 grupos de teatro nacionais e internacionais, exposições, workshops e uma residência artística. Na apresentação pública do FATAL 2011 – Festival Anual de Teatro Académico de Lisboa, a 11 de Maio, na Reitoria da Universidade de Lisboa, vão ser anunciados os grupos de teatro universitário a concurso e será prestada homenagem a Adolfo Gutkin, encenador, actor e dramaturgo português ligado à história do teatro académico (cuja entrevista poderá ler na próxima semana). Entre 16 e 28 de Maio, no Teatro da Comuna e na LxFactory, sobem ao palco os espectáculos dos grupos seleccionados.

Entre os participantes nesta edição, destaque para o CITAC (Universidade de Coimbra), vencedor do prémio FATAL Cidade de Lisboa 2010, que traz uma peça baseada em O Rinoceronte, de Eugène Ionesco; ou para o NNT (Faculdade de Ciências e Tecnologias da Universidade Nova de Lisboa) que construiu, em Film Noir, narrativas negras sobre rupturas na ordem das coisas, apresentadas sob a forma de sketches. A estreia do grupo francês Arts Hier Scène da Université d’Artois e o regresso do grupo galego Maricastaña (Universidade de Vigo), que este ano exibe LEVE, la nada entre las manos são outros dos destaques deste FATAL. Para reflectir sobre o papel da Universidade, a residência artística promovida por Miguel Castro Caldas culminará num espectáculo encenado por André e. Teodósio. Sara Ferreira

FATAL 2011 – Festival Anual de Teatro Académico de Lisboa …………………………….. 11 a 29 de Maio www.fatal.ul.pt ………………… 11 a 29 de Maio www.fatal.ul.pt

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exposições

O DESIGN DO QUOTIDIANO

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© Carlos Porfírio

em casa* | home from home MUDE ……………………………. Até 24 de Maio Terça a quinta e domingo | 10h – 20h Sexta e sábado | 10h–22h …………………………... Entrada livre www.mude.pt

instalação em casa* | home from home, patente no MUDE – Museu do Design e da Moda, foi criada no âmbito do programa de intercâmbio internacional de jovens arquitectos do British Council, e é parte integrante do projecto New Architects: Portugal – UK, que juntou arquitectos britânicos do MA Projects, KrausShönberg e Carl Turner Architects a três ateliês portugueses – MOOV, Sami e Oliveira + Ruivo. Com as casas e a habitação como temas de debate, foi proposto recriar as actividades realizadas em casa* – ler, dormir, comer, ver televisão e brincar –, num projecto elaborado pelo ateliê do arquitecto Carl Turner, e no qual se faz a ponte entre a vida doméstica portuguesa e a sua correspondente britânica, pondo em evidência as diferenças na arquitectura e no design. Nesta instalação, os materiais usados são tipicamente britânicos, como por exemplo o isolamento de lã de cordeiro, reproduzindo o conhecimento face à sustentabilidade e à eficiência nas habitações. A tipologia tradicional das casas é posta em causa pelas cinco estruturas individuais que constituem a instalação – a sala de entrada, a cozinha, a cómoda, a cama e as escadas – e que retratam as alterações no modo como hoje nos relacionamos com as nossas casas. Susy Silva


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música

O LEGADO DE BRIAN ENO Mais de três décadas depois do lançamento de Music for Airports, o primeiro álbum da série Ambient de Brian Eno, o ensemble Bang On A Can All-Stars traz, ao palco do Maria Matos Teatro Municipal, a versão acústica de um dos mais relevantes trabalhos de sempre da música experimental. Composto pelo músico e produtor britânico em finais da década de 1970, Music for Airports “é uma permanente instalação sonora com múltiplos graus de apreensão” que o sexteto nova-iorquino transporta para o domínio da instrumentalização clássica. Apesar da noite ser dedicada a Eno, os Bang On A Can All-Stars vão ainda interpretar, na primeira parte do espectáculo, peças de Lukas Ligeti, Michael Gordon (elemento fundador do ensemble) e Louis Andriessen. Depois, segue-se a emocionante incursão pelo universo de Music for Airports, interpretado pelo sexteto desde 1998 e que, desde daí, faz parte integrante do reportório da formação que a All About Jazz considera “um dos grandes catalisadores das mais inovadoras formas de música contemporânea”. Brian Eno: mais do que o produtor dos U2 Membro fundador dos Roxy Music, Eno é o grande precursor da ambient music e um dos mais inovadores produtores musicais de sempre. Com uma carreira directamente ligada à música experimental, à electrónica e ao art rock, ao longo de quase 40 anos produziu alguns dos nomes mais importantes do pop rock, como John Cale, David Bowie, U2, James, Coldplay, David Byrne e os Talking Heads, entre tantos outros. A sua influência na música contemporânea adquiriu uma transversalidade ímpar, sendo reconhecida no jazz e, até mesmo, na música erudita. Frederico Bernardino

Bang On A Can All-Stars Brian Eno´s Music for Airports …………………………………….. Maria Matos Teatro Municipal 11 de Maio | 22h ……………………………………. Preço: de €7,50 a €15


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festivais MARIONETAS, OBJECTOS E FORMAS ANIMADAS A 11.ª edição do Festival Internacional de Marionetas e Formas Animadas (FIMFA) começa no próximo dia 12 de Maio, no Museu da Marioneta. Com direcção artística de Luís Vieira e Rute Ribeiro, da Tarumba - Teatro de Marionetas, o FIMFA promove anualmente o fascinante mundo dos objectos animados num saudável confronto entre as novas linguagens do teatro de marionetas e as técnicas mais tradicionais. O resultado é uma programação multidisciplinar de reconhecido valor artístico, que valeu o Prémio da Crítica da Associação Portuguesa de Críticos de Teatro, em 2010. Este ano, o festival conta com a participação de 23 companhias e criadores de países como a Alemanha, Bélgica, Espanha, Finlândia, França, Holanda, Noruega, Reino Unido e Portugal, envolvendo diferentes espaços da cidade, como o Maria Matos Teatro Municipal, o Teatro Nacional D. Maria II, o Centro Cultural de Belém, o Cinema S. Jorge e o CAMa – Centro de Artes da Marioneta, no Museu da Marioneta. O FIMFA promete ainda animar o espaço público com vários espectáculos nas ruas e praças da cidade.

FIMFA Lx11 Festival Internacional de Marionetas e Formas Animadas ………………………………………… 12 de Maio a 6 de Junho www.museudamarioneta.pt

Entre as mais de cem actuações previstas, destaca-se um espectáculo à luz de velas pela companhia francesa Théâtre de l’Entrouvert, no Museu da Marioneta, que servirá de abertura ao festival; a nova versão do Capuchinho Vermelho XXX, pelo Teatro de Marionetas do Porto; e A Flauta Mágica, encenada pela companhia alemã Thalias Kompagnons, no Teatro Nacional D. Maria II, com um contratenor e uma orquestra, composta por oito músicos em palco, e dois marionetistas. No Cinema São Jorge apresenta-se, pela primeira vez em Lisboa, o documentário Turnabout: The Story of the Yale Puppeteers, que contará com a presença do realizador Dan Bessie. Susy Silva


BIENAL EXD´11 CHEGA EM SETEMBRO

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Experimenta Design (EXD) regressa a Lisboa já no próximo mês de Setembro. Desde 1999 que a EXD, bienal internacional de design, arquitectura e criatividade, se afirma como uma plataforma dinâmica e arrojada de promoção da cultura contemporânea através da discussão e da reflexão. Através da apresentação de projectos e conceitos originais que surgem em diferentes formatos – exposições, intervenções urbanas, workshops ou conferências –, a EXD actua como um pólo difusor de talentos e experimentação transdisciplinar. A próxima edição, a realizar-se entre 28 de Setembro e 27 de Novembro, tem como tema o conceito de Useless, procurando questionar “acima de tudo a ideia do uso e do sem uso, do útil e do inútil, abrindo portas para novas leituras sobre o que produzimos e o que consumimos, porque o fazemos e como”, como sublinha Guta Moura Guedes, directora da bienal. Uma das particularidades desta edição passa pela concentração da maior parte dos eventos da programação nuclear na zona da Baixa-Chiado, para assim consolidar “um percurso EXD numa área emblemática da cidade”.

Frederico Bernardino

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antevisão


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curtas

Hortas di Pobreza vence FESTin 2011 Hortas di Pobreza, de Sara de Sousa Correia, foi eleita a Melhor Longa-Metragem em competição na 2.ª edição do FESTin Festival de Cinema Itinerante da Língua Portuguesa. Um filme que dá a conhecer Pobreza, uma aldeia balanta isolada no fim de uma remota península de sal, aparentemente perdida no tempo, mas que não vive alheia às dinâmicas económicas dos mercados globais. Lixo Extraordinário, documentário que abriu o festival, foi agraciado pelo júri com uma menção honrosa e foi também o filme que obteve a melhor classificação do público.

Museu Berardo é um dos 50 mais visitados do mundo Com 964.540 visitas em 2010, o Museu Colecção Berardo subiu 25 lugares no top dos 100 museus mais visitados do mundo, segundo a lista divulgada pelo The Art Newspaper. Para trás ficaram museus como o Guggenheim de Bilbao, o Museo ThyssenBornemisza, em Madrid, ou o Centro Cultural Banco do Brasil, em São Paulo, entre outros. Desde a inauguração, em 2007, até ao final do ano passado, o museu, cuja entrada é gratuita, apresentou 37 exposições e a fundação que o gere adquiriu cerca de 200 novas obras de arte.

Heranças Africanas em destaque no Centro Comercial Colombo Debates, música, dança e uma exposição compõem Heranças Africanas, um evento organizado pela associação MAR UNO que tem como objectivo dar a conhecer a história e memória dos africanos em Portugal. A ter lugar entre os dias 20 e 29 de Maio, no Centro Comercial Colombo, o arranque da iniciativa será marcado pela palestra “Os Africanos em Portugal: História e Memória”, pela professora doutora Isabel Castro Henriques. Mais informações em: www.maruno.eu.

3.ª edição do Roadshow sobre Financiamento à Cultura Destinado a todos os que desenvolvam actividade no sector cultural, individualmente ou em autarquias, associações culturais, fundações, cooperativas, entidades mecenáticas, profissionais de cinema e gestores culturais, entre outros, arranca a 13 de Maio, a 3.ª edição do Roadshow sobre Financiamento à Cultura. Este ano o programa incide sobre os programas comunitários de apoio a projectos culturais, a produções audiovisuais, à formação avançada de agentes culturais e a acções de dinamização cultural e cívica. Mais informações em: www.gpeari.pt.


Ciclos e conferências - Lisboa, olhares sobre a cidade. (Re)Visões com Fialho de Almeida, por Carlos Ferreira | 10 de Maio | 18h | GEO – Gabinete de Estudos Olisiponenses

CRIANÇAS

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em agenda

- Pé ante Pés | 14 e 15 de Maio | 11h e 16h | Maria Matos Teatro Municipal www.teatromariamatos.pt

Exposições - Projecto Contentores | Instalação do arquitecto Francisco Aires Mateus Até 14 de Maio | Praça do Império (junto à entrada do CCB) | www.contentoresp28.com - 90-10 | Obras de artistas que ao longo das duas últimas décadas se formaram na Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha | Até 15 de Maio Edifício XXI, Pólo Tecnológico de Lisboa | www.art9010.wordpress.com - Livros sem idade | Até 16 de Maio | Biblioteca Municipal Palácio Galveias Campo Pequeno | 217 803 020 - Deambulações na Imagem | De Sara Grilo | Até 21 de Maio | Biblioteca Municipal Orlando Ribeiro | Antigo Solar da Nora, Estrada de Telheiras, 146 217 549 030 - Vicente | Cerâmica de António Vasconcelos Lapa | Até 22 de Maio | Museu Bordalo Pinheiro - Con’Templários d’Alma – A Alma, os Templos e a Contemplação | Fotografia Até 31 de Maio | Quinta das Conchas - Fialho de Almeida, o homem, o cronista e a cenografia da Cidade, nos cem anos da sua morte | Mostra biblio-iconográfica | Até 31 de Maio | GEO – Gabinete de Estudos Olisiponenses | Palácio do Beau Séjour, Estrada de Benfica, 368 - (Des)Encontros | Pintura de Maria José Ferreira | Até 31 de Maio | BibliotecaMuseu República e Resistência – Espaço Grandella | 217 712 310 - Exposição de pintura de Emília Isabel Soares | Até 31 de Maio | Biblioteca Municipal de Belém | 213 616 620

:::Feiras::: Feira do Livro de Lisboa Lançamentos, sessões de autógrafos, debates, conversas à volta dos livros, happy hours e muito mais. Assim tem sido a Feira do Livro de Lisboa que esta semana chega ao fim. Mas, até dia 15, ainda há muito para fazer. Dia 9, entre as 14h e as 16h, os mais pequenos podem participar na oficina “Um dia na praia”, onde, a partir do livro de Bernardo Carvalho com o mesmo nome, vão construir brinquedos com materiais recicláveis. Dia 12, pelas 19h, na Praça Leya debate-se o livro Snu e a vida privada com Sá Carneiro, com Cândida Pinto (autora), Lídia Jorge e Frei Bento Domingues. No último dia, a 15 de Maio, a partir das 15h, a feira vai estar repleta de escritores para o contacto com os leitores e as habituais sessões de autógrafos. Afonso Cruz, Alice Vieira, Ana Maria Magalhães, Catarina Fonseca, Daniel Sampaio, Inês Pedrosa ou José Jorge Letria são apenas alguns dos autores presentes. Mais informações em: http://feiradolivrodelisboa.pt


EXPOSIçÕES - Revistas de Turismo na Hemeroteca | Mostra documental | Até 11 de Junho Hemeroteca Municipal de Lisboa | http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt

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em agenda

- 30.04 | De Pedro Gomes | Até 12 de Junho | Museu da Cidade – Pavilhão Branco | www.museudacidade.pt

:::Museus:::

- Lisboa, da Avenida Dona Amélia à Almirante Reis | Até 16 de Julho | Núcleo Fotográfico do Arquivo Municipal de Lisboa http://arquivomunicipal.cm-lisboa.pt

Noite dos Museus - SIM | Pintura e desenho de Sofia Areal | Até 26 de Junho | Galeria Torreão Nascente da Cordoaria Nacional | 218 170 1 79

Em Maio, duas importantes comemorações estão associadas aos Museus. Proposta pelo Ministério da Cultura e da Comunicação de França em 2005, a Noite dos Museus comemora-se no sábado que antecede o Dia Internacional dos Museus (18 de Maio), acontecendo este ano a 14 de Maio. Para assinalar a data, o Museu do Teatro Romano apresenta, pelas 21h30, A Vida é Sonho, uma peça do espanhol Pedro Calderón de La Barca, com interpretação e encenação de João Rosa. A entrada é livre.

- A Voz das Vítimas | Até 5 de Outubro | Antiga Cadeia do Aljube Rua Augusto Rosa, n.º 42, à Sé

Música - Luís Madureira canta Friedrich Hollaender | 13 e 14 de Maio | 23h30 | São Luiz Teatro Municipal | www.teatrosaoluiz.pt

Teatro - O Álbum de Família | Encenação de Tiago Torres da Silva | Teatro Aberto | Sala Vermelha | www.teatroaberto.com

Entre 14 e 22 de Maio, os museus municipais, que incluem o Museu da Cidade, o Museu do Teatro Romano, o Museu Antoniano, o Museu do Design e da Moda, o Museu do Fado, o Museu da Marioneta, o Museu Bordalo Pinheiro e o Castelo de São Jorge prepararam um distinto conjunto de actividades destinadas aos mais diversos tipos de público.

- Maria, Cavakov e tudo o mais! | Até 28 de Maio | Teatro-Estúdio Mário Viegas www.companhiateatraldochiado.pt - Um Conto no Castelo | Até Maio, ao primeiro sábado de cada mês | Sala Ogival do Castelo de S. Jorge | 16h | Marcação prévia através do nº 218 800 620 ou do e-mail: backoffice@castelodesaojorge.pt

Outros eventos

Mais informações em: www.museudacidade.pt e www.egeac.pt

- Danças com História | Da Carola à Pavana na Corte de D. João I | 15 de Maio 11h | Castelo de S. Jorge | Inscrição prévia através do nº 218 800 620 ou e-mail: servicoeducativo@castelodesaojorge.pt

A Lua de Maria Sem

© Sara Ferreira

- Mais mercado em Campo de Ourique | Aos sábados | Mercado de Campo de Ourique | Rua Coelho da Rocha


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Venha ao Indie à borla! A Lisboa Cultural e o programa de Visitas Comentadas da Direcção Municipal de Cultura da Câmara Municipal de Lisboa convidam-no a ir ao IndieLisboa´11. Temos bilhetes para oferecer aos primeiros leitores que marcarem o 218 170 600. As sessões são as seguintes: Mother of the Asphalt, de Dalibor Matanic 11 de Maio | 16h30 | Cinema São Jorge

Observatório – Curtas 2 Curtas-metragens de John Smith, Camille Henrot, Noëlle Pujol, Josh e Benny Safdie, Jonathan Caouette e Jay Rosenblatt 12 de Maio | 16h30 | Teatro do Bairro

Pulsar do Mundo – Curtas 2 Curtas-metragens de Ben Rivers, Cooper Battersby e Emily Vey Duke, Roni Geffen e Alina Rudnitskaya 13 de Maio | 14h30 | Culturgest


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