Lisboa Cultural 212

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índice 16 a 22 de MAIO de´11

#212

Efeméride | Dia Internacional dos Museus | Pág. 3

Entrevista | Adolfo Gutkin

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Festivais | OutJazz 2011 | Pág. 9

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Stand-up comedy | Ricardo Vilão – Nu Limite | Pág. 11

Curtas | Pág. 12 Em Agenda | Pág. 13

Ficha técnica

Música | Ciclo Novos X 9

Siga-nos em http://twitter.com/lisboa_cultural http://www.facebook.com/lisboacultural http://itematicoslisboa.blogspot.com

Edição: CML | Direcção Municipal de Cultura Divisão de Programação e Divulgação Cultural Editor: Frederico Bernardino Redacção: Sara Ferreira, Susy Silva Design, Paginação e Capa: Diogo Moutela Contactos: Rua Manuel Marques, 4F, Edifício Utreque - Parque Europa, 1750-171 Lisboa | Tel. 218 170 600 lisboa.cultural@cm-lisboa.pt


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efeméride

Lugares da memória

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om o mote “Museus e Memória”, assinala-se a 18 de Maio o Dia Internacional dos Museus. Instituída pelo ICOM – Conselho Internacional de Museus em 1977, a efeméride contribui anualmente para uma aproximação alargada do público aos espaços museológicos, partindo de um tema que promova a reflexão sobre o papel dos museus no âmbito social e cultural. Correntemente, os museus afirmam-se como espaços da memória individual e colectiva, lugares onde se perpetuam as heranças do passado; mas, à luz da história que contam, os museus são também espaços de construção do futuro através do legado do conhecimento e da ciência, da arte e da criatividade. A partir deste conceito, centenas de museus, de Norte a Sul do país, assinalam o Dia promovendo as mais diversas actividades lúdicas e pedagógicas, proporcionando assim um irresistível convite à descoberta.

Frederico Bernardino

© Francisco Levita

Em Lisboa, todos os museus sob tutela do Instituto dos Museus e da Conservação têm entrada gratuita e asseguram uma programação especial para todas as faixas etárias. A Câmara Municipal de Lisboa garante também a gratuitidade das entradas nos museus municipais e no Castelo de São Jorge, apostando num aliciante conjunto de eventos e iniciativas (ver página seguinte) que se estende ao longo de toda a semana.


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efeméride

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useu da Cidade T. 217 513 209 / 10 Memórias de Lisboa Visita ao Museu com recriação histórica nas salas 10h e 14h Um Gato… Umas Botas… Um Chapéu Uma história de encantar no jardim do Museu Público-alvo: pré-escolar 10h Aproveitando uma aberta Recriação histórica a partir do quadro da sala do Passeio Público 14h

Destaques da programação do Dia Internacional dos Museus

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useu Antoniano T. 217 513 209 / 10 Os Tronos de Santo António Visita guiada e oficina de expressão plástica. Publico-alvo: alunos do 1.º ciclo do Ensino Básico 10h e 14h

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useu Teatro Romano T. 217 513 209 / 10 O Teatro e as Máscaras Oficina de pintura de máscaras de teatro em cerâmica. Ao longo do dia Visitas Orientadas Visitas ao museu e ruínas arqueológicas 11h e 15h

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astelo de São Jorge T. 218 800 620 Objectos que contam histórias Visita orientada em torno de uma selecção de objectos de várias épocas 18h

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useu do Fado T. 218 823 470 Concerto de Camané Para assinalar os últimos dias da exposição sobre o percurso do fadista, Camané preparou uma actuação muito especial 21h30

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useu da Marioneta T. 218 170 662 Visitas orientadas e ateliês Público-alvo: escolas Mediante marcação prévia 10h às 13h | 14h às 18h

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useu Bordalo Pinheiro T. 218 170 662 Degustação Clara – Chiado Prova de vinhos e degustação culinária feita ao vivo no pátio do museu 18h

Programação integral em: www.museudacidade.pt


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entrevista

ADOLFO GUTKIN

UM ALQUIMISTA DE MÃO CHEIA Começou a fazer teatro aos três anos e desde sempre soube ser esse o seu destino. O teatro confunde-se com a vida de Adolfo Gutkin, um “português” nascido na Argentina que se tornou uma figura referencial no nosso teatro, conforme demonstra a homenagem prestada este ano pelo FATAL – Festival Anual de Teatro Académico de Lisboa. À conversa com a Lisboa Cultural, o actor, encenador, dramaturgo e professor, falou sobre o estado de Portugal – o país que escolheu como seu –, os jovens e o teatro. Escolheu Portugal para viver e o português como nacionalidade. Porquê? Estava em Cuba quando decidi regressar à Argentina. Regressei a Buenos Aires, minha cidade natal; comecei a trabalhar lá mas, com o golpe militar começou a perseguição, e fui obrigado a sair, porque senão não estaria aqui. Portugal já me tinha expulsado em 1973, mas depois acolheu-me. Aqui sinto-me em casa. A forma de ser do lisboeta, e dos portugueses em geral, é muito semelhante à do portenho. O humor e um certo gosto pela tristeza são muito parecidos. Pergunta-me porque estou aqui? Olhe para isto [o Rio Tejo]. Escolhi Portugal por isso: as pessoas são excepcionais; a juventude é maravilhosa, inteligente, privilegiada e vai contribuir para superar esta situação do “ai estamos à rasca...”. Não têm emprego? Criem-no. Não têm indústria? Criem-na. Não têm dinheiro? Procurem-no. Nós fizemos o mesmo. Nos momentos difíceis sempre pensei: quanta água correu por aí e eu com os meus problemas pequenos. Sei que não sou eterno, mas fazendo o que gosto, não preciso de mais nada; e, no final, tudo se resolve.

© Francisco Levita

a felicidade não é outra coisa senão fazer o que gosto. Se tenho a sorte de poder viver


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entrevista

Visitou o nosso país pela primeira vez em 1969. Como vê Portugal desde então? Vim a Portugal por casualidade, a convite do grupo cénico de Direito, para dirigir a peça Volpone, de Ben Johnson. Nos anos 60 acreditávamos que o mundo ia mudar, para melhor. Não queríamos ter propriedade, queríamos ser livres; não queríamos estar escravizados nem por uma casa nem por uma indústria, e a generosidade, a solidariedade, a simpatia, a inocência e a ingenuidade eram tão normais que contávamos com isso como um dado adquirido. Passados 40 anos, chegamos a uma situação em que os jovens têm de fazer o mesmo, ou seja, têm de dar uma volta. O que eu penso é que nós, que já temos experiência, estamos cansados mas podemos dar o nosso exemplo. Estou absolutamente contra essa definição de “geração à rasca”, pois isso é ainda uma atitude de “pedinte”. Proponho outra canção, cuja letra será assim: somos jovens, somos novos, o nosso tempo também é um tempo novo, vamos mudar o mundo, cantando, dançando. A nossa música é contagiosa, canta tu também. Alegremente vamos vencer a crise.

Ainda acredita que o mundo há-de mudar para melhor? Com certeza. Pode ser que piore primeiro se os interesses da indústria militar e do capital financeiro - que se estão a marimbar na vida humana e nos problemas de milhões de pessoas -, que só pensam nos lucros, não mudarem. Não é com mais armas atómicas, aviões ou forças militares que paramos a guerra. O que a pode parar é um sorriso, como o de uma criança. Há que reencontrar o ser humano, a humanidade subjacente em cada um de nós. Se há alguma função que o teatro possa ter, que seja essa, de retornar ao homem mais humano. Como se faz isto? Ninguém sabe, mas são os jovens que têm de pensar.

Que conselhos lhes poderia deixar? Diria para não terem medo de ter filhos. Cuidem deles, ensinem-nos a não fazer nada contra a sua consciência, a não fazer nada em que não acreditem profundamente, e isto é útil, não só para a vida, mas também para o teatro. Fui professor durante muito tempo, trabalhei com várias gerações, e sempre procurei trabalhar no espaço interior do aluno, na sua vocação, nos seus princípios, nos seus sentimentos, no seu mundo emocional. Há que ser um pouco santo, superar as nossas misérias e tentações pessoais e ascender a um estado teatral, espiritual e de pureza.

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entrevista

E o teatro pode significar mudança? O teatro é a arte de fazer de conta, mas o actor não faz de conta, vive aquela mentira teatral como se fosse a coisa mais verdadeira do mundo. É um fingidor, vive a fingir a dor, como se a estivesse a sentir; tem de fazer todo um trabalho de abandono de si para ser preenchido pelo conteúdo poético que vem do autor, da personagem ou da encenação, encarnando um papel que pode ser qualquer coisa. E é através dessa máscara que se sente livre, numa relação com os outros que faz arte, porque, ao mesmo tempo, o teatro não é psicoterapia, é psicoterapêutico. O teatro tem esta vantagem: o actor não tem de aprender a tocar um instrumento para fazer música, ele é o seu próprio instrumento, tem de se educar a si, tem de trabalhar com a sua memória, a sua imaginação, as suas sensações e criatividade. Gostaria de transmitir aos jovens que quando se fala de fazer um outro mundo, que tudo isso é possível. Como é o outro mundo? Há uma forma muito fácil de saber: não deve ser como é! Aí estaremos seguros; o resto basta procurar se cada um se consultar a si mesmo, olhando para o interior da sua própria geração. Porque não basta pensarmos apenas como indivíduos; temos que pensar no todo.

Como se sente por ser o homenageado deste ano no FATAL?

Sara Ferreira

© Francisco Levita

A minha geração preparou-se para sofrer, para receber golpes. Pedimos um subsídio, dizem-nos que não. Queremos ir a um lugar, não podemos. Queremos fazer teatro, não nos deixam. Fui expulso deste país porque consideravam que eu era uma má influência para a juventude, mas não disse nada que não tenha dito hoje. O teatro é como uma amante, uma amante muito ciumenta e caprichosa. Exige sempre que lhe estejamos a dar carícias, mas trata-nos com menosprezo e indiferença. De vez em quando dá uma carícia, e essa carícia, a única carícia, compensa toda a vida que dei ao teatro. Isso é o que sinto. Por fim, uma carícia daquela senhora a quem dei tudo, durante toda a minha vida.


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entrevista

BANALIDADES Com mais de 30 peças escritas, Adolfo Gutkin, tal como ele próprio afirma, não tem tempo para se aborrecer. Atento a tudo o que o rodeia, de que é exemplo o facto de ter pedido à Lisboa Cultural para fotografar um sinal de Portugal “de pernas para o ar” colocado no Marquês de Pombal – “uma foto notícia que testemunha a situação dos dias que correm e que tem tudo a ver com o meu pensamento” –, o encenador é responsável por Banalidades, um ciclo de conferências organizadas pelo IFICT – Instituto de Formação Investigação e Criação Teatral. O ciclo tem como objectivo “falar das nossas coisas e do mundo, como antes, no tempo da nossa juventude derramada nas mesas dos cafés, convencidos de que poderíamos criar o homem novo e que outro mundo era possível”. Um poema, a apresentação de uma pequena obra, leitura de textos, recitais ou debates à volta dos mais diversificados temas, compõem estas tertúlias que acontecem quinzenalmente no Café–Teatro Santiago Alquimista. De entrada livre, a próxima banalidade acontece a 19 de Maio, pelas 18h30, e será dedicada ao fado.

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festivais

JAZZ ÀS MATINÉS

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festival OutJazz está de volta aos jardins e ruas da cidade para animar os finais de tarde. Nesta quinta edição, a programação, a cargo de José Filipe Rebelo Pinto da NCS, está duplamente aumentada em dias e eventos. Assim, para além dos tradicionais concertos de domingo – com bandas de jazz, funk, reggae, hip-hop ou soul –, as sextas-feiras prometem muita animação com sensacionais dj sets. Outra das novidades é a chegada do OutJazz às praças e miradouros, mas também a locais da cidade como a Rua Augusta, a Zona J ou a Estação Fluvial do Terreiro do Paço. Esta semana, no Cais das Colunas, actua a Dj lady G Brown (20 de Maio, às 18 horas) e no domingo, no Jardim da Estrela, a tarde vai ser passada com o contrabaixista Nélson Cascais, que apresenta o seu álbum The Golden Fish. Até Setembro, pelo OutJazz, vão passar nomes como os de Rui Pregal da Cunha, Cacique 97 (na foto), Farra Fanfarra, Djumbai Jazz, Link ou Cais do Sodré Funk Connection que, com Rui Murka, encerram esta edição, a 25 de Setembro, na Tapada das Necessidades. Susy Silva

OUTJAZZ 2011 Maio a Setembro Sextas | 18h Domingos | 17h ………………………… Entrada livre ………………………… Programa integral em www.ncs.pt


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música

LUGAR AOS NOVOS

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Ciclo Novos X 9 volta ao São Luiz Teatro Municipal para, uma vez mais, dar lugar aos novos músicos portugueses. Entre 16 e 29 de Maio, sobem ao palco alunos da Escola Superior de Música de Lisboa (ESML), da Escola de Música Conservatório Nacional e da Academia de Amadores de Música (AAM), esta última em estreia naquele que é um dos mais emblemáticos e antigos projectos deste equipamento municipal. Começando precisamente pelos estreantes, no dia 22 pelas 17 horas, a AAM apresenta-se com um concerto em que participam diversos grupos desta instituição histórica da cidade, fundada em 1884. Entre os participantes destacam-se os grupos residentes da AAM: o Coro dos Pequenos Cantores, o Chiado Ensemble e o Ensemble-Ad-Hoc. Duas iniciativas consolidadas em edições anteriores do ciclo são da responsabilidade da ESML. Em Peças Frescas – Novos Compositores (16 e 17 de Maio), os alunos de Composição apresentam as peças criadas ao longo do ano lectivo; a interpretá-las vão estar os seus colegas das classes de instrumentos. Recitais de música de câmara (dia 24), de piano e canto (dia 25), um concerto dos MusArt Camerata (dia 26) e um dia inteiramente dedicado ao jazz (dia 27) perfazem o programa da nona edição do Festival da ESML no São Luiz, montra de excelência para os alunos das várias classes da escola. O Conservatório Nacional promove, a 18, 19 e 29 de Maio, mais uma série de concertos para mostrar à cidade e ao público em geral o trabalho desenvolvido pelas várias classes e níveis de aprendizagem da escola. Este ano, o protagonismo recai nas orquestras de sopros, nos coros e na orquestra sinfónica, que encerra mais uma edição do Ciclo Novos X 9.

Frederico Bernardino

Ciclo Novos X 9 ……………………….. São Luiz Teatro Municipal 16 a 29 de Maio ……………………….. Entrada livre ……………………….. Programa integral em www.teatrosaoluiz.pt


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Stand-up comedy

sem Limites

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ra uma vez um rapaz que queria ser astronauta ou pintor, para poder pintar a lua de branco. Mas, quando cresceu, esse rapaz, que nunca teve apetência para fórmulas científicas, acabou por perceber que o melhor era dedicar-se à comédia. Mesmo assim, continuou a usar a “tirada” do astronauta para engatar miúdas! Assim é Ricardo Vilão, ou o alter ego a que dá vida em Nu Limite. Em cena no Teatro-Estúdio Mário Viegas, este é um espectáculo de stand-up comedy sem limites nem tabus, até porque no final todos acabam nus. Ou, pelo menos, era essa a intenção do protagonista. Não aconselhável a pessoas carrancudas, ou àquelas que tiveram um dia mau e só pensam em morrer, Ricardo Vilão, que tem como missão não deixar a audiência estar mais de 60 segundos sem rir, fala sobre a actualidade, sobre política, sobre si e os sete relacionamentos que já teve, e até sobre a evolução da espécie humana... Apesar de dirigido à criança que há dentro de cada um de nós, Nu Limite nem sempre é um espectáculo politicamente correcto e chegam mesmo a aparecer mulheres em topless, ainda que em histórias de solidariedade. Sara Ferreira

Nu Limite Ricardo Vilão ………………………… Teatro-Estúdio Mário Viegas Até 25 de Maio ………………………. Sessão Noites no Teatro 19 de Maio | 21h30 Gratuito para estudantes mediante marcação prévia para o telefone 21 817 06 00


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curtas

Arte Urbana em Telheiras Arrancou no passado dia 7 de Maio um projecto-piloto de legalização de muros para a realização de intervenções autorizadas de Arte Urbana em Telheiras, entre a Rua Professor Fernando Fonseca e a Rua Professora Virgínia Rau. O projecto conta com o apoio da Galeria de Arte Urbana (GAU) e da Direcção Municipal de Ambiente Urbano da Câmara Municipal de Lisboa, e tem como objectivos primordiais conferir ao bairro condições para impulsionar a criatividade, livre e autorizada, de expressões artísticas, como o graffiti e a street art, integrando ainda acções de limpeza das inscrições vandálicas e reforço da iluminação pública dos locais. Mais informações em: http://gau-lisboa.blogspot.com. O Minho em Lisboa Nos dias 21 e 22 de Maio no Jardim Vasco da Gama, em Belém, tem lugar o VI Encontro de Cultura Tradicional Minhota – O Minho em Lisboa, com organização da Direcção Municipal de Cultura da Câmara Municipal de Lisboa e do Grupo Desportivo dos Trabalhadores do BES. O início das festividades é marcado por uma arruada minhota, seguindo-se actuações dos cantadores ao desafio naturais da Póvoa de Lanhoso. Dia 22, a partir das 16 horas tem lugar a apresentação do Festival de Folclore. O encontro conta ainda com uma exposição de Artesanato e Saberes Tradicionais e um grande desfile etnográfico, que se realiza nos dois dias do evento, com início na Praça do Império. Medalha de Honra da SPA para Hélder Costa Hélder Costa, dramaturgo, encenador e director artístico do grupo A Barraca (Prémio UNESCO, 1992), será agraciado com a Medalha de Honra da Sociedade Portuguesa de Autores, no próximo dia 20 de Maio. Para além de encenações dos seus textos, no longo percurso de Costa incluem-se incursões por peças de alguns dos mais relevantes autores clássicos e contemporâneos, como Gil Vicente, Ribeiro Chiado, Dário Fo, Brecht, Mrozeck, Ettore Scola, Fassbinder, Woody Allen, Lope de Vega, Ionesco ou Molière. Várias vezes galardoado com prémios nacionais e internacionais, o seu mais recente trabalho, As Peúgas de Einstein, pode ser visto no Teatro Cinearte, em Santos. Filme de Marie Losier vence Prémio Cidade de Lisboa O documentário The Ballad of Genesis and Lady Jaye (na foto), dirigido por Marie Losier foi o vencedor do Grande Prémio Cidade de Lisboa na última edição do IndieLisboa. O filme é uma homenagem à relação entre Génesis P-Orridge e Lady Jay, a partir da busca de uma nova consciência amorosa que se assume na expressão artística sem limites. O júri internacional distinguiu ainda o filme francês La BM du Seigner, de Jean-Charles Hue, com uma menção honrosa. Na competição nacional do festival, a longa-metragem Linha Vermelha, de José Filipe Costa, e a curta-metragem Alvorada Vermelha, de João Pedro Rodrigues e João Guerra da Mata, foram os grandes vencedores.


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em agenda

Ciclos e conferências - A Bandeira Nacional para além do mito, com José Manuel Pedroso da Silva 18 de Maio | 18h | Entrada livre | Centro de Documentação do Edifício Central do Município de Lisboa | Campo Grande, 25 - Descartes e a existência de Deus | 19 de Maio | 18h30 | Biblioteca-Museu República e Resistência – Cidade Universitária | Rua Alberto de Sousa, 10 A 21 780 27 60

Exposições - Deambulações na Imagem | De Sara Grilo | Até 21 de Maio | Biblioteca Municipal Orlando Ribeiro | Antigo Solar da Nora, Estrada de Telheiras, 146 217 549 030 - Vicente | Cerâmica de António Vasconcelos Lapa | Até 22 de Maio | Museu Bordalo Pinheiro - Con’Templários d’Alma – A Alma, os Templos e a Contemplação | Fotografia Até 31 de Maio | Quinta das Conchas - Fialho de Almeida, o homem, o cronista e a cenografia da Cidade, nos cem anos da sua morte | Mostra biblio-iconográfica | Até 31 de Maio | GEO – Gabinete de Estudos Olisiponenses | Palácio do Beau Séjour, Estrada de Benfica, 368 - (Des)Encontros | Pintura de Maria José Ferreira | Até 31 de Maio | BibliotecaMuseu República e Resistência – Espaço Grandella | 217 712 310 - Exposição de pintura de Emília Isabel Soares | Até 31 de Maio | Biblioteca Municipal de Belém | 213 616 620 - Revistas de Turismo na Hemeroteca | Mostra documental | Até 11 de Junho Hemeroteca Municipal de Lisboa | http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt

:::Exposições::: A João Guimarães Rosa: fotografias de Maureen Bisilliat Numa homenagem ao escritor brasileiro José Guimarães Rosa, a fotógrafa Maureen Bisilliat organizou uma mostra, patente na Casa Fernando Pessoa, que vai permitir ao grande público aproximar-se da obra deste nome incontornável da língua portuguesa. Com esta exposição, Maureen Bisilliat, que “aprecia imagens aliadas à escrita”, revela-se não só como fotógrafa mas, também, como editora de imagens e textos.

O que passou continua a mudar Catarina Saraiva, Henning Lundkvist, Isabel Simões, Nuno Rodrigues de Sousa, Rui Mourão, Shirin Sabahi, Wouter Van der Hallen e Yane Calovski compõem o elenco de artistas plásticos de O que passou continua a mudar, uma nova exposição pluridisciplinar patente na Plataforma Revólver (Rua da Boavista, 84, 3.º). Até 23 de Junho.


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em agenda

Exposições - 30.04 | De Pedro Gomes | Até 12 de Junho | Museu da Cidade – Pavilhão Branco | www.museudacidade.pt - SIM | Pintura e desenho de Sofia Areal | Até 26 de Junho | Galeria Torreão Nascente da Cordoaria Nacional | 218 170 1 79 - Lisboa, da Avenida Dona Amélia à Almirante Reis | Até 16 de Julho | Núcleo Fotográfico do Arquivo Municipal de Lisboa http://arquivomunicipal.cm-lisboa.pt - A Voz das Vítimas | Até 5 de Outubro | Antiga Cadeia do Aljube Rua Augusto Rosa, n.º 42, à Sé

Música - Encontros em Música | Com Instituto de Música Vitorino Matono, Academia de Amadores de Música e Escola de Jazz Luiz Villas-Boas do Hot Clube de Portugal | 21 de Maio | 17h30 | Entrada livre | Fonoteca Municipal de Lisboa http://fonoteca.cm-lisboa.pt

Teatro - O Jogador | Encenação de Gonçalo Amorim, a partir de Dostoiévski | São Luiz Teatro Municipal | Até 21 de Maio | www.teatrosaoluiz.pt - O Álbum de Família | Encenação de Tiago Torres da Silva | Teatro Aberto | Sala Vermelha | www.teatroaberto.com - Um Conto no Castelo | Até Maio, ao primeiro sábado de cada mês | Sala Ogival do Castelo de S. Jorge | 16h | Marcação prévia através do nº 218 800 620 ou do e-mail: backoffice@castelodesaojorge.pt

Outros eventos - Cidade aTravessa | 18 e 19 de Maio | A partir das 17h | Casa Fernando Pessoa www.mundopessoa.blogs.sapo.pt - Mais mercado em Campo de Ourique | Aos sábados | Mercado de Campo de Ourique | Rua Coelho da Rocha

:::CICLOS::: Ciclo de Mulheres Palhaço Recuperando clássicos da mitologia grega, o Chapitô apresenta, de 12 a 29 de Maio, a 4.ª edição do Ciclo Mulheres Palhaço. A espanhola Pepa Plana traz a figura de Penélope, mulher de Ulisses, que aguarda o seu regresso; Adèll Nodé-langlois (França) traz Antígona, num monólogo clownesco; e Emília Tau apresenta Carte Blanche à Cia. Emília Tau, uma criação artística que tem como base as técnicas performativas e circenses de antipodismo. Mais informações em www.chapito.org.

Ciclo Prémios Nobel Latino-Americanos Ao longo de Maio e Junho, a Casa da América Latina organiza o Ciclo Prémios Nobel LatinoAmericanos, a ter lugar na Livraria Barata, da Avenida de Roma. No próximo dia 19, a partir das 19 horas, o homenageado é Octavio Paz, Nobel da Literatura em 1990. Ângela Fernandes, docente da Faculdade de Letras da Universidade de Letras, fala sobre o autor, enquanto José Pedro Sousa lê alguns dos seus textos.


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