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índice 4 a 10 de JULHO de´11
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Entrevista Marta Pessoa
Em destaque Festival de Almada | Pág. 3 The Jew | Pág. 5 Programa Lisboa | Pág. 6
Realizadora de Quem vai à Guerra | Pág. 7
Entrevista Marta Pessoa | Pág. 7
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Crianças A Flauta Mágica | Pág. 9
Antevisão Maria Matos Teatro Municipal: Temporada 2011-2012 | Pág. 10
Curtas | Pág. 11 Em Agenda | Pág. 12
Ficha técnica
Música Afonso Pais e JP Simões | Pág. 8
Edição: CML | Direcção Municipal de Cultura Departamento de Acção Cultural | Divisão de Promoção e Comunicação Cultural Editor: Frederico Bernardino Redacção: Sara Ferreira Designer: Rute Figueira Foto de Capa: Francisco Levita Contactos: Rua Manuel Marques, 4F, Edifício Utreque - Parque Europa, 1750-171 Lisboa | Tel. 218 170 600 lisboa.cultural@cm-lisboa.pt
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© José Gema
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QUANDO ALMADA SE FAZ CAPITAL
Em 1984, num pequeno palco improvisado ao ar livre situado no Beco dos Tanoeiros, na zona velha de Almada, nascia a Festa de Teatro. Ao longo dos anos, a festa foi crescendo, até se tornar no maior evento de teatro realizado em Portugal, o Festival de Almada. Na sua 28.ª edição, e apesar da crise, reafirma-se todo o prestígio internacional do evento através de uma programação oriunda de países tão distintos como Itália, Alemanha, França, Reino Unido, Estados Unidos da América, Roménia, Tunísia, Chile e Espanha. A figura homenageada desta edição é o actor Ferruccio Solleri (na foto), o último grande Arlequim do teatro mundial. Assim, de 4 a 18 de Julho, sobem aos palcos de Almada e Lisboa algumas das mais importantes produções do panorama nacional e internacional do momento, incluindo I Am the Wind, uma co-produção franco-britânica que junta três dos nomes maiores do teatro europeu: Patrice Chérau, Jon Fosse e Simon Stephens.
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Ao longo dos últimos 27 anos, Almada assume-se, de pleno direito, como capital internacional do teatro. Este ano, apesar das fortes restrições orçamentais, ainda foi possível fazer o “milagre”, para usar a expressão do director do Festival de Almada Joaquim Benite, e mantêm-se o nível qualitativo de edições realizadas em anos mais favoráveis ao sector da cultura. Como vem sendo hábito, a grande festa de Almada faz-se também em Lisboa, nos teatros municipais, na Culturgest ou no CCB (ver página 6).
28.º Festival de Almada 4 a 18 de Julho Almada | Lisboa
Num ano em que o homenageado é tão só o maior Arlequim do século XX, o italiano Ferruccio Solleri, o Festival de Almada desafiou o grande Dario Fo para conceber e produzir a imagem gráfica desta edição. O cartaz é uma homenagem à Commedia dell´Arte, e simultaneamente à figura de Solleri, o actor que, sob a orientação de Giorgio Strehler, dedicou a sua vida a envergar a “máscara do Arlequim”. Soleri sobe ao palco do Pequeno Auditório do CCB, no próximo dia 14, e ao da Escola D. António da Costa, em Almada, no dia 18, para apresentar Retratti Di Commedia dell´Arte, um espectáculo que, nas palavras de Domenico de Martino, “recupera o significado de uma riquíssima tradição, demonstrando ao mesmo tempo a expressivi-
dade poética da grande alma teatral que vive por detrás da máscara”. Outro dos pontos altos do Festival de Almada é a adaptação de Simon Stephens de I Am The Wind, de Jon Fosse, num espectáculo encenado por um dos mais influentes encenadores europeus Patrice Chéreau, notabilizado junto do público português através do cinema, nomeadamente pela realização de filmes como A Rainha Margot e Intimidade. Este recital para dois actores (Tom Brooke e Jack Laskey) pode ser visto no Teatro Municipal de Almada, a 17 e 18 de Julho. Para além do teatro, esta edição vai ficar marcada pela estreia absoluta da ópera A Rainha Louca, de Alexandre Delgado, a partir de um texto de Miguel Rovisco, com encenação de Joaquim Benite. As exposições e os debates são outro dos aliciantes do festival, e este ano destacam-se as mostras sobre Commedia dell´Arte e o trabalho plástico de Dario Fo com a sua Bonecada com Raiva e Sentimento, patente na Casa da Cerca. Os colóquios e debates vão juntar grandes nomes do teatro nacional e internacional, como Mario Mattia Georgetti, José Pedro Carrión, Jorge Silva Melo, Fadhel Jaibi ou Carlo Boso. Frederico Bernardino
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MARLOW REVISITADO O Maria Matos Teatro Municipal acolhe, a partir de 5 de Julho, uma nova versão do clássico The Jew Of Malta, de Christopher Marlow. Integrado na edição de 2011 do Festival de Almada, The Jew é uma co-produção entre a companhia portuguesa Mundo Perfeito, de Tiago Rodrigues e Magda Bizarro, e a holandesa Dood Paard, uma companhia de Amesterdão que encontra no trabalho colectivo e na autonomia do grupo uma modo muito particular e inovador de trabalhar os clássicos da dramaturgia universal, privilegiando um tom provocatório e frequentemente politizado. Contemporâneo de Shakespeare, Marlow aborda neste texto, com uma subtil crueza, os temas da vingança e da ganância. Tudo se passa na ilha de Malta, lugar de
cruzamento de culturas e religiões, local onde o dinheiro se transforma numa espécie de língua franca entre os homens. Este trabalho colectivo pretende propor, à luz dos dias de hoje, uma reflexão sobre o poder, a violência e o dinheiro, elementos quase sempre associados aos “confrontos de civilizações”. The Jew parte de uma adaptação do clássico por Paul Evans, resultado de uma residência artística levado a cabo pelas duas companhias no Espaço Alkantara. Em palco vão estar os actores portugueses Carla Maciel, Gonçalo Waddingston e Tiago Rodrigues, e os holandeses Manja Topper, Gillis Biesheuvel e Kuno Bakker. Um espectáculo imperdível, para ver até 13 de Julho. FB
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28.º FESTIVAL DE A O B IS L M E A D A M AL Ich schau dir in die augen, gesellschaftlicher Verblendungszusammenhang! Texto e encenação de René Pollesch Teatro Nacional D. Maria II | 7 e 8 Julho Overdrama de Chris Thorpe Direcção de Jorge Andrade Culturgest | 7 a 9 Julho
Ela de Jean Genet Encenação de Luís Miguel Cintra Teatro da Cornucópia | Até 17 Julho The Jew A partir de The Jew of Malta, de Christopher Marlowe Produção: Mundo Perfeito / Dood Paard Maria Matos Teatro Municipal | 5 a 13 Julho Nacional – Material, Paisagem com Argonautas Produção: TNDM II / Teatro Meia Volta e Depois à Esquerda Quando Eu Disser Teatro Nacional D. Maria II | 7 a 17 Julho
A Rainha Louca Ópera de Alexandre Delgado, a partir de O Tempo Feminino, de Miguel Rovisco Encenação de Joaquim Benite Centro Cultural de Belém | 8, 10 e 12 Julho Les Corbeaux Produção Centre Chorégraphic National d´Orléans, com Théàtre Fórum Meyrin Teatro Camões | 13 Julho Ritratti di Commedia dell´arte Espectáculo de Ferruccio Soleri e Luigi Lunari Centro Cultural de Belém | 14 Julho Cercles / Fictions Texto e encenação de Joel Pommerat Teatro Nacional D. Maria II | 14 a 16 Julho
Mission Drift Produção de The Team – Theatre of the Emerging American Moment Encenação de Rachel Chavkin Culturgest | 14 a 16 Julho Uma Bizarra Salada A partir de Karl Valentin Direcção de Beatriz Batarda | Direcção Musical de Cesário Costa São Luiz Teatro Municipal | 15 a 17 Julho ................................................................................ Workshop do Grupo Raipillán inscrições no local Casa da América Latina | 8 Julho
Programação integral: www.ctalmada.pt
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entrevista
MARTA PESSOA Depois de em Lisboa Domiciliária ter mostrado a cidade oculta onde se envelhece numa solidão quase silenciosa, Marta Pessoa foi à procura do lado invisível da guerra colonial e encontrou, nos depoimentos de dezenas de mulheres, uma outra visão sobre o conflito. Mais do que um filme, Quem Vai à Guerra é um documento essencial para compreender como uma guerra, que começou há precisamente 50 anos, marcou e continua a marcar profundamente uma geração de mulheres. A realizadora falou com a Lisboa Cultural a propósito de tudo isso. Como surgiu a ideia de fazer este filme e, simultaneamente, propor um olhar “novo” sobre a guerra colonial? Parece-me que este olhar só é “novo” porque, ao longo de todos estes anos, o discurso sobre a guerra partiu sempre de uma visão masculina, quer por parte dos ex-combatentes, quer por parte da instituição militar. Desde sempre tive a sensação de que a guerra não afectou só um lado, o lado dos soldados, e isso levou-me a constatar que cada um de nós acaba por ter uma relação com a guerra por parte de algum familiar ou conhecido que lá combateu. Ao pensar nisso, surgiu-me necessariamente a ideia de a abordar do ponto de vista das mulheres, procurando o lado invisível que, 37 anos depois do final do conflito, continua por revelar. Em suma, achei que era altura de mostrar algumas das mulheres que “foram” à guerra.
© Francisco Levita
O LADO INVISÍVEL DA GUERRA
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entrevista
© Francisco Levita
Precisamente por ser inédito assistirmos a um discurso sobre a guerra colonial no feminino, foi muito difícil conseguir encontrar mulheres que aceitassem falar? Como cineasta, e tendo em conta o tema, talvez desse muito jeito dizer que foi complicadíssimo, mas não foi. Estas 25 mulheres que aparecem no filme queriam mesmo falar porque estiveram caladas tempo demais. Uma delas, uma mulher que enviuvou em 1974 com dois filhos a cargo, disse-me que este filme deveria ter sido feito há 35 anos atrás. Claro que 48 anos de ditadura deixaram marcas na condição das mulheres, e ainda subsistem muitos silêncios. É que, ao contrário dos americanos com o Vietname, nós ainda não fizemos a catarse do que aconteceu. E, é só por isso mesmo que continuamos com vontade de falar sobre a guerra colonial. De que modo é que Quem Vai à Guerra pode contribuir para alargar esse debate e romper os silêncios que persistem? Para um cineasta que faz documentários há sempre a expectativa de que o nosso trabalho possa ser útil para além do cinema. Neste caso, e tal como aconteceu com Lisboa Domiciliária, espero que um objecto como este possa ser útil, sobretudo às mulheres que viveram a experiência de serem atingidas pela guerra. Mais a mais, hoje, quando vemos jovens partir para o Afeganistão ou para qualquer outro local remoto em nome de um serviço à pátria, parecem replicar-se os mesmos rituais, o mesmo drama de ver partir um ente querido para uma guerra. Só não estamos é em ditadura… E para os ex-combatentes? Pensa que o filme também lhes pode ser útil? Penso que sim, apesar de achar que o filme é um bocado complicado para eles. Pelo retorno que tenho tido, há alguns ex-combatentes que continuam a achar que a guerra é somente deles. Logo, perante um filme como este, acham que são silenciados. A opção de criar um cenário para as filmagens foi meramente estética? Mais do que uma opção estética, acho que passados tantos anos seria essencial retirar aquelas mulheres do espaço doméstico, deslocá-las das suas casas e anular vestígios do universo feminino para que as memórias, algumas com 50 anos, pudessem fluir. Isso permitiu trabalhar a partir das experiências delas, dos seus fantasmas e recordações, mesmo as mais primárias, recriando por exemplo a luz e o cheiro da terra de África. Frederico Bernardino
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música
ONDE MORA O MUNDO Depois de dois retiros de uma semana, Afonso Pais e JP Simões criaram Onde mora o Mundo, um trabalho que encerra em si a escola da canção brasileira, a sofisticação jazzística do cancioneiro norte-americano e o espaço do improviso. Afonso Pais compôs a música, foi o responsável pelos arranjos e assumiu ainda a direcção musical, enquanto JP Simões assinou todas as letras. Um disco que fala sobre o amor, a melancolia, a humilhação, o auto-flagelo, zombies e políticos portugueses, e que conta com a presença de músicos notáveis como Carlos Barreto, Alexandre Frazão, Tomás Pimentel e Perico Sambeat, um dos melhores improvisadores europeus no saxofone alto, entre outros.
A 8 de Julho, os músicos vão apresentar Onde mora o Mundo num espectáculo ao vivo a realizar-se na sala principal do São Luiz Teatro Municipal. “A essência do disco aliada a uma leitura nova e espontânea, que só uma apresentação ao vivo pode permitir” é sublinhada por Afonso Pais, em entrevista exclusiva à Agenda Cultural, como se o palco fosse “lugar para surpresas, uma vez que a estrutura das canções vai ser moldada de forma a podermos usufruir das possibilidades que o concerto propõe.” Sara Ferreira Afonso Pais e JP Simões São Luiz Teatro Municipal de Julho | 21h Preço: €10 a €20 www.teatrosaoluiz.pt
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MOZART NO CASTELO
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cenário natural do Castelejo do Castelo de São Jorge vai ser palco para uma história de amor com mais de 200 anos. Desde a sua estreia, num modesto teatro de Viena, em 1791, A Flauta Mágica de Mozart sempre cativou espectadores dos mais variados estratos sociais e formações culturais. Para os adultos, para além da história de amor e poder, subsiste uma mensagem política; para os mais pequenos a história de encantar funciona como um típico conto de fadas. Na segunda edição das Noites de Ópera do Castelo de S. Jorge, vai ser apresentada uma versão em português de A Flauta Mágica. Da autoria de Alexandre Delgado, compositor, maestro e musicólogo, a recriação musical para agrupamento de câmara é do compositor Tiziano Manca, que substituiu a maior parte do núcleo das cordas por sopros, como o trompete e o saxofone. São estes novos instrumentos que conferem uma nova cor ao espectáculo da Companhia de Ópera do Castelo, que conta ainda com um elenco de jovens cantores portugueses e com uma construção cénica que faz a ponte entre o passado e o mundo contemporâneo, da autoria das encenadoras Caroline Bergeron e Catarina Santana. Sara Ferreira
A Flauta Mágica Castelejo do Castelo de S. Jorge 6 a 9 de Julho | 22h Preços: €7,50 (adulto) €5 (criança até 10 anos) www.castelodesaojorge.pt
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Maria Matos Teatro Municipal vai continuar a afirmar-se como “o espaço de referência para a produção independente” em Lisboa. A garantia foi dada pelo director artístico Mark Deputter, na apresentação à imprensa da temporada 2011/2012, onde sublinhou as linhas orientadoras que fazem do Maria Matos a grande casa da criação contemporânea, nas áreas das artes performativas e da música.
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antevisão
Num período de grandes cortes para o sector da cultura, a aposta na produção nacional é marcante nesta temporada. São 11, as novas produções made in Portugal que vão subir ao palco do Maria Matos ao longo dos próximos dois semestres, destacando-se quatro na área da dança e da performance: Atlas, de Ana Borralho e João Galante (para assinalar o aniversário do teatro, em Outubro); O Desejo Ignorante, de Márcia Lança; Os Artistas de Domingo, de Miguel Pereira; e uma nova criação de André Mesquita com os TOK´ARTE. No teatro, destacam-se Israel, a nova produção do Teatro Praga; O Convento, uma criação da Karnart; ou História dos Bosques de Viena, de Odon Von Horváth, a segunda encenação de Tónan Quito, depois do sucesso de Ivanov, de Tchékov. A programação internacional é outra das apostas fortes do Maria Matos. Para além do regresso da companhia novaiorquina Nature Theater of Oklahoma, com a segunda parte do épico Life And Times, a companhia belga tg STAN faz em Lisboa a estreia mundial de A Doll´s House, a partir do clássico de Ibsen. Na dança, destacam-se três momentos altos na programação: Violet, a nova criação de Meg Stuart (a abrir a temporada a 15 de Setembro), Le Cri e Les Sentinelles, da franco-argelina Nacera Belaza, e Matadouro, do brasileiro Marcelo Evelin. O teatro musical é outra das grandes novidades na programação do Maria Matos, acentuada numa parceria estabelecida com a Gulbenkian Música, que vai trazer a Lisboa uma versão multimédia de O Castelo do Barba Azul, de Bela Bartók, pela Philarmonia Orchestra, dirigida pelo notabilíssimo EsaPekka Salonen; e Momente, de Karlheinz Stockhausen, com a soprano Julia Bauer. Frederico Bernardino
A CASA DA CONTEMPORANEIDADE
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Palácio Galveias e Hemeroteca Municipal de parabéns Há 80 anos ao serviço da comunidade, a Biblioteca Municipal Palácio Galveias e a Hemeroteca Municipal de Lisboa assinalam o aniversário a 5 de Julho, com iniciativas que vão de exposições evocativas do percurso do Palácio Galveias e da Hemeroteca a visitas guiadas pelos bastidores, pelos serviços e ruas do Bairro Alto. No final do dia, o som da Academia de Amadores de Música invade a Hemeroteca, que neste dia, tal como acontece na Biblioteca, fecha as suas portas às 22 horas. Mais informações em: http://hemerotecadigital.cmlisboa.pt.
Marcações abertas para o Verão nos Museus Considerada a “principal montra” para as coudelarias que aqui expõem os seus exemplares de maior qualidade, o Hipódromo do Campo Grande recebe a 23.ª edição do Festival Internacional do Cavalo Puro Sangue Lusitano, a realizar-se entre os dias 7 e 10 de Julho. Paralelamente ao Festival, decorrerá o 1.º Congresso Internacional do Cavalo Puro Sangue Lusitano, nos dias 5 e 6 de Julho, no Auditório da Torre do Tombo, onde serão debatidos temas como ADN Mitocondrial do Cavalo Lusitano – Sua expansão no Mundo ou Turismo Equestre, entre outros. Informações em: www.cavalo-lusitano.com.
Mais um prémio para Gonçalo M. Tavares “É epopeia/anti-epopeia, enfim, há muitas hipóteses – não sei bem como classificar. E gosto de não saber classificar. Parte, sim, de uma estrutura de epopeia e depois avança para um outro mundo e para uma outra lógica.” Foi assim que, em Janeiro passado, em entrevista à Agenda Cultural, Gonçalo M. Tavares descreveu Uma Viagem à Índia, obra editada pela Caminho, que valeu ao autor o Grande Prémio de Romance e Novela atribuído pela Associação Portuguesa de Escritores, em conjunto com o Ministério da Cultura.
António Pedro Dias é o novo director da Biblioteca Nacional António Pedro Machado Gonçalves Dias, 60 anos, será o novo director da Biblioteca Nacional de Portugal, substituindo desta forma Jorge Couto. Professor catedrático da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, foi o director-geral do Instituto dos Arquivos Nacionais/Torre do Tombo entre 2004 e 2005. Sobre a escolha de António Pedro Dias para o cargo, o secretário de Estado da Cultura, Francisco José Viegas justificou-a pela “confiança na vasta experiência curricular e na grande capacidade de trabalho”.
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em agenda
Ciclos e conferências - Ciclo Prémios Nobel Latino-Americanos | Gabriela Mistral, Prémio Nobel 1945 | Com Pedro Santa María de Abreu | 7 de Julho | 19h | Livraria Barata / Leya | Av. de Roma, 11A
:::Festivais:::
- Urban Africa – Uma viagem fotográfica por David Adjaye | Até 31 de Julho | Entrada livre | Pavilhão Preto – Museu da Cidade www.museudacidade.pt
Festival ao Largo A grande festa da música coral e sinfónica e da dança está de regresso ao Largo de São Carlos. Até 31 de Julho, o Festival ao Largo oferece ao público, em pleno coração de Lisboa, mais de uma dezena de espectáculos, com grandes nomes do panorama nacional e internacional. Esta semana, a Orquestra Sinfónica Portuguesa, com o Coro do Teatro Nacional de São Carlos, apresenta Estrelas e Planetas, um espectáculo com temas imortalizados no universo da ficção cientifica, da autoria de compositores célebres como Richard Strauss, John Williams ou Gustav Holst (7 e 8 de Julho). No sábado e domingo, a Orquestra Metropolitana de Lisboa, dirigida por Cesário Costa, apresenta a Noite Italiana, com peças de Rossini, Resphigi e Mendelssohn. Até ao final, o Festival Ao Largo propõe ainda concertos corais, uma viagem pela ópera e pela valsa e um dos mais aclamados espectáculos de dança do ano, Uma Coisa em Forma de Assim, pela Companhia Nacional de Bailado. A entrada é livre.
- Pequenos Pessoas | Até 31 de Agosto | Casa Fernando Pessoa http://mundopessoa.blogs.sapo.pt
Mais informações em www.festivalaolargo.com.
Exposições - Ar.Co Bolseiros & Finalistas 10 | Até 10 de Julho | Galeria Palácio Galveias | Campo Pequeno | 218 170 534 - Dimensões | Fotografia em 3D | Até 10 de Julho | MUDE - Museu do Design e da Moda, Colecção Francisco Capelo | www.mude.pt - Lisboa, da Avenida Dona Amélia à Almirante Reis | Até 16 de Julho Núcleo Fotográfico do Arquivo Municipal de Lisboa http://arquivomunicipal.cm-lisboa.pt - Colecção de Sílvia Prudêncio | Até 22 de Julho | Núcleo Fotográfico do Arquivo Municipal de Lisboa - Aqui retratam-se pessoas | Até 26 de Julho | Biblioteca-Museu República e Resistência – Espaço Grandella | Estrada de Benfica, 419 217 712 310 - Dança na Terra | Pintura de Maria Dulce Martins | Até 30 de Julho | Biblioteca Municipal por Timor | http://blx.cm-lisboa.pt
- Hemeroteca Municipal de Lisboa: História e Património | Mostra documental | Até 31 de Agosto | Átrio e escadaria da Hemeroteca Municipal de Lisboa | http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt
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em agenda :::Literatura:::
- A João Guimarães Rosa: fotografias de Maureen Bisilliat | Até 1 de Setembro | Casa Fernando Pessoa | http://mundopessoa.blogs.sapo.pt - Play | Até Setembro | Galeria Quadrum | Rua Alberto Oliveira, Palácio dos Coruchéus 52 | 218 170 534 - M&M – MNAA/MUDE Artes e Design | Museu Nacional de Arte Antiga – até 2 de Outubro | MUDE – até 4 de Setembro | www.mude.pt - A Voz das Vítimas | Até 5 de Outubro | Antiga Cadeia do Aljube | Rua Augusto Rosa, n.º 42, à Sé - Duarte Pacheco – Do Técnico ao Terreiro do Paço | Até 23 de Novembro | Entrada livre | Instituto Superior Técnico de Lisboa | Átrio do pavilhão central | 218 417 622
Música
Pessoa em diálogo com Eunice Munõz e Pedro Lamares O novo ciclo de leituras da Casa Fernando Pessoa arranca a 5 de Julho e conta com as vozes de Eunice Munõz, a celebrar 70 anos de carreira, e Pedro Lamares, o actor que interpretou Fernando Pessoa no Filme do Desassossego, de João Botelho, e que tem dedicado os últimos 10 anos à leitura de poesia. A partir das 18h30, os dois actores vão estar em diálogo com Fernando Pessoa e Ruy Belo.
- OutJazz | Até Setembro | Vários locais | Entrada livre | www.ncs.pt
:::Teatro:::
Teatro - Sonho de Uma Noite de Verão | Encenação de António Pires | Teatro do Bairro
Outros eventos - Mais mercado em Campo de Ourique | Aos sábados, das 9h às 15h | Mercado de Campo de Ourique | Rua Coelho da Rocha
Casamento em Jogo
Casamento em jogo As decepções, alegrias, memórias e traições que se revelam durante uma noite de conflito entre um homem e uma mulher são expostas em Casamento em jogo, peça de Edward Albee, em cena no Teatro Trindade, que tem como protagonistas Cucha Carvalheiro e Rogério Samora. No âmbito das Noites no Teatro temos bilhetes para a sessão de dia 7 de Junho, que será precedida por uma conversa com a encenadora Graça P. Corrêa. Gratuito para estudantes mediante marcação prévia através do telefone 218 170 600.