í
índice 1 a 15 de AGOSTO de´11
#223
Snoopy Parade
Em destaque Jazz em Agosto | Pág. 3
Entrevista Rui Neves, director artístico do Jazz em Agosto | Pág. 6
Siga-nos em http://twitter.com/lisboa_cultural http://www.facebook.com/lisboacultural http://itematicoslisboa.blogspot.com
Ar Livre Snoopy Parade | Pág. 11
Curtas | Pág. 12 Em Agenda | Pág. 13
Ficha técnica
Exposições Ecos do Fado na Arte Portuguesa - XIX /XXI | Pág. 9 Edição: CML | Direcção Municipal de Cultura Departamento de Acção Cultural | Divisão de Promoção e Comunicação Cultural Editor: Frederico Bernardino Redacção: Sara Ferreira Designer: Rute Figueira Foto de Capa: Francisco Levita - Encore, de Ana Rito | Ecos do Fado na Arte Portuguesa Contactos: Rua Manuel Marques, 4F, Edifício Utreque - Parque Europa, 1750-171 Lisboa | Tel. 218 170 600 lisboa.cultural@cm-lisboa.pt
d
página 3
destaque
NO OUTRO LADO DO JAZZ Em Lisboa, Agosto rima com jazz! Assim é desde 1984, ano em que a Fundação Calouste Gulbenkian, pela mão do director artístico Rui Neves (ver entrevista), iniciou o percurso deste histórico e emblemático festival de verão. Na 28.ª edição do Jazz em Agosto, a decorrer entre 5 e 14 de Agosto, é tempo para reencontros e, como é hábito, para descobertas e revelações. Aos regressados Cecil Taylor, Wadada Leo Smith, Peter Brötzmann e John Hollenbeck, juntam-se em cartaz Ingrid Laubrock Anti-House, Little Woman ou Luís Lopes Humanization 4tet. Este ano, para além do Anfiteatro ao Ar Livre da Gulbenkian, o Jazz em Agosto vai estar no Teatro do Bairro para recriar, com formações mais reduzidas, a atmosfera singular dos clubes de jazz. Ingrid Laubrock
d
página 4
destaque
Jazz em Agosto Fundação Calouste Gulbenkian Teatro do Bairro 5 a 14 de Agosto www.musica.gulbenkian.pt
Wadada Leo Smith
Inovadores, intemporais, arrojados. Cecil Taylor (ver perfil na página 5), o músico que faz do piano uma “bateria afinada em 88 tons”, segundo Val Wilmer; Wadada Leo Smith, o trompetista sem limites; Peter Brötzmann, o saxofonista farol da improvisação europeia; e John Hollenbeck, o versátil compositor e baterista discípulo de Bob Brookmeyer, poderiam definir a marca identitária construída ao longo de décadas pelo Jazz em Agosto. E, de certo modo, é isso mesmo que fazem neste regresso a Lisboa para abrilhantar o cartaz do histórico festival lisboeta. Garantidamente, estes quatro nomes e os seus novos projectos seriam suficientes para tornar única esta edição, mas há mais para descobrir ao longo de dez dias de muita música, algum cinema (sobre jazz) e uma conferência.
A começar por Ingrid Laubrock, uma saxofonista alemã que faz carreira em Londres e Nova-Iorque, e pela associação quase inédita dos duos Ex Guitars, de Terry Ex e Andy Moor, com Paal Nilssen-Love e Ken Vandermark, numa fusão de jazz improvisado com o rock mais radical, este ano o Jazz em Agosto vai também ao Bairro Alto. Pelo Teatro do Bairro, transformado em clube de jazz, vão passar Luís Lopes Humanization 4tet, uma “conjunção Lisboa-Dallas”, que junta Luís Lopes e Rodrigo Amado aos irmãos Aaron e Stefan González, filhos do mítico Dennis González; o quarteto Little Woman, do saxofonista Darius Jones; e o novo projecto de Mats Gustafsson, Fire! A fechar as noites do Jazz em Agosto no “Bairro”, há jazz mixes com Dj Johnny e Vj PTV. Frederico Bernardino
d
destaque
página 5
Cecil Taylor Em 1988, o Anfiteatro ao Ar livre da Fundação Calouste Gulbenkian seria palco para duas noites marcantes na memória dos fãs do jazz. Mais de duas décadas depois, o protagonista dessas memórias regressa para um concerto único a abrir a 28.ª edição do Jazz em Agosto. Falamos de Cecil Taylor, um dos mais influentes e inovadores pianistas da história do jazz. Nascido em Nova Iorque, em 1929, começa a estudar piano clássico aos cinco anos por influência da mãe. Na juventude desenvolve também um especial interesse pela dança, especialmente pelo sapateado, algo que caracterizaria de forma indelével a sua relação com o piano. Conjugando influências provenientes de grandes músicos de jazz, como Duke Elligton, John Coltrane, Ornette Coleman ou Thelonious Monk, Taylor torna-se num dos pioneiros do free-jazz, formando em 1955 um quarteto com Steve Lacy (saxofone), Buel Neidlinger (baixo) e Dennis Charles (bateria), do qual resultaria o seu primeiro álbum Jazz Advance. Em 1966 grava Unit Structures para a Blue Note, um álbum marcante e revolucionário na história do jazz contemporâneo. Ao longo dos anos de 1970 e 80, Taylor afirmou-se também como poeta, sendo de sublinhar a sua colaboração com a companhia Sound in Motion, da coreografa Diane McIntyre, onde desenvolveu projectos de combinação do jazz e da dança com a poesia. Em 1990, foi distinguido com o NEA Jazz Masters Award e, no ano seguinte, com o McArthur Foundation Genius Awards, conseguindo assim a independência financeira necessária para continuar a perseguir na música territórios ainda inexplorados. Frederico Bernardino
Piano Solo Anfiteatro ao Ar Livre 5 de Agosto | 21h30 Preço: € 25 (ver descontos) Cecil Taylor: All the Notes Documentário de Christopher Felver CAM – Sala Polivalente 6 de Agosto | 18h30 Entrada livre The Worlds of Cecil Taylor Conferência por Bill Shoemaker CAM – Sala Polivalente 14 de Agosto | 18h30 Entrada livre
entrevista
RUI NEVES
“O MUNDO DA MÚSICA É UMA GRANDE FAMÍLIA” A poucos dias do início da 28.ª edição do Jazz em Agosto estivemos nos jardins da Fundação Calouste Gulbenkian à conversa com o director artístico Rui Neves. Com o magnifico Anfiteatro ao Ar Livre no horizonte, fomos descobrir o que nos reserva a edição de 2011 do histórico festival lisboeta.
© Francisco Levita
e
página 6
e
página 7
© Francisco Levita
entrevista Na última edição do Jazz em Agosto, a programação privilegiou, sobretudo, o diálogo estabelecido entre o jazz americano e o jazz europeu. Este qual é o foco principal em que incide a programação? O critério deste ano foi o de celebrar o retorno de quatro músicos marcantes na história do jazz e que já passaram por edições anteriores do Jazz em Agosto. Agora, eles regressam, mas de forma diferente – à excepção do pianista Cecil Taylor que já tinha actuado a solo em 1988. À excepção do Cecil Taylor, que tipo de espectáculo nos vão trazer estas personalidades? O Wadada Leo Smith regressa com um noneto, chamado Organic, que representa a música muito “orgânica” que este extraordinário trompetista faz hoje; para além dos músicos que o acompanham (muitos deles também de regresso ao festival), o concerto inclui a participação de um VJ, neste caso o Jesse Gilbert, que confecciona imagens em tempo real – esta tem sido uma particularidade introduzida nalguns dos nossos concertos, à semelhança do que se passa não só no jazz, mas também noutros estilos de música. Depois vamos ter o saxofonista Peter Brötzmann, que comemora 70 anos de idade, e anda, desde meados dos anos de 1970, a desbravar horizontes com uma postura completamente anti-académica.
A encerrar o festival, em estreia europeia, o John Hollenbeck, que esteve connosco em 2006, traz-nos aquele que é o seu projecto mais ambicioso, o Large Ensemble, com um autêntico escol de 18 músicos de Nova Iorque e um maestro (já que o Hollenbeck, apesar de compor os temas, assume a bateria). Essa elite de músicos nova-iorquinos trazida pelo John Hollenbeck no Large Ensemble propõe um diálogo muito interessante entre estilos musicais, algo que é também evidente noutros espectáculos desta edição… O Large Ensemble do Hollenbeck herda muito do movimento Third Stream, que consiste na fusão do jazz com a música erudita europeia, e que eu recordo, na década de 1960, ter um dos seus expoentes máximos, o Dave Brubeck, a passar nas rádios, lado a lado com os hits da pop. Isso demonstra que os antagonismos dos géneros musicais são muitas vezes um mito: repare-se na origem do jazz e do rock que é comum ao blues, que por sua vez provem dos espirituais negros. Esse diálogo entre estilos é muito curioso no espectáculo que junta os Ex Guitars, vindos do rock, ao duo Nilssen-Love/Vandermark, do jazz. Isso demonstra que não vale a pena alimentar polémicas e que não há territórios heréticos no universo da música. Com a cada vez maior fragmentação dos públicos e a diminuição dos puristas percebemos que o mundo da música é uma grande família.
e
página 8
entrevista Este ano, o Jazz em Agosto altera um pouco o formato habitual, incluindo espectáculos” fora de portas” … Fizemos essa experiência, no ano 2000, quando, para além do espaço habitual, apresentamos alguns concertos no Hot Club de Portugal. A ideia do festival não se fazer só na Gulbenkian acabou por ficar na gaveta, aguardando uma boa oportunidade. Este ano, com a abertura do Teatro do Bairro, essa oportunidade chegou. O espaço, tipo black box, proporciona o ambiente de um clube de jazz em pleno Bairro Alto, perfeito para três concertos com formações mais pequenas.
© Francisco Levita
Para além da música, o Jazz em Agosto proporciona a exibição de filmes sobre jazz. Um dos documentário a ser exibido é sobre as mulheres no jazz, num ano em que, por sinal, há uma instrumentista em destaque na programação do festival… A Ingrid Laubrock, uma excelente saxofonista alemã que faz a sua vida em Nova Iorque. E, por acaso, ela vem com um sexteto que inclui três mulheres instrumentistas: a própria, a pianista canadiana Kris Davis e a guitarrista Mary Halvorson. O jazz no feminino é um aspecto que nos interessa particular-
mente, sobretudo porque há um nicho fortíssimo, e com tradição, nas cantoras, o que ensombra muitas vezes o papel das instrumentistas no jazz contemporâneo. O filme do francês Gilles Corre, Women In Jazz, foi filmado em Brooklin e consiste em entrevistas a várias mulheres ligadas ao jazz; mulheres num mundo de homens, é certo, mas que, quando são talentosas, obtêm o devido reconhecimento. Em tempos de crise, sentiu algum constrangimento na produção desta edição? Este festival tem um critério: não se pode gastar mais do que aquilo que temos. O nosso budget está estabelecido previamente e é suficiente para formarmos um cartaz coerente com o percurso do festival e com a qualidade habitual. Um dos aspectos mais preocupantes foi o custo das viagens de avião que, de facto, aumentaram assustadoramente no último ano. Porém, a bem da música e dos músicos, e porque os que são bons merecem ser dignificados e jamais me passaria pela cabeça trazê-los em low cost, fizemos e faremos sempre o esforço para lhes dar o melhor. Dignifica-os a eles e dignifica também quem os paga. Frederico Bernardino
Quer estar presente no Jazz em Agosto? A Lisboa Cultural e a Fundação Calouste Gulbenkian têm convites duplos para oferecer. Fique atento à nossa página no facebook e participe nos passatempos que o vão levar ao “outro lado do jazz”...
e
exposições
A ARTE DO FADO
o renovado Pátio da Galé, mais precisamente na Sala do Risco, à Rua do Arsenal, é possível fazer uma viagem sobre a representação pictórica do fado na arte portuguesa do século XIX ao século XXI. Para além das influências poéticas, musicais e culturais que se cruzam no fado, Ecos do Fado na Arte Portuguesa XIX – XXI é uma exposição que propõe um olhar sobre o modo como a canção urbana de Lisboa marcou várias dimensões das artes plásticas nacionais, da pintura à cerâmica, passando pelas artes cénicas, a fotografia ou o vídeo.
A abrir a exposição, o impressionante Barco Negro, de João Pedro Vale, remete o visitante para temas tão vincados na tradição fadista, como o luto, a solidão e a perda. Inspirado no célebre tema que David Mourão-Ferreira escreveu para Amália, os materiais dispersos, como cordas, ferro, objectos de plástico, roupas e sapatos, que cobrem um barco de madeira vinca a ligação do fado com o mar e com o próprio Tejo, elementos presentes, a exemplo, em “O Marinheiro”, de Constantino Fernandes, ou nas três tapeçarias Lá Vem a Nau Catrineta, executadas a partir dos murais da Gare Marítima Rocha Conde de Óbidos de Almada Negreiros. Ao longo da mostra é perceptível que a recriação plástica do fado, enquanto “objecto de inesgotável citação e referência pictórica”, foi sublinhada pelas várias gerações de artistas nacionais num “quadro de distintas motivações e constrangimentos estéticos, ideológicos ou simbólicos”, conforme refere Sara Pereira, directora do Museu do Fado e curadora da exposição.
© Francisco Levita
N
página 9
e
página 10
exposições
Da paixão pelo universo fadista, na representação inigualável de José Malhoa dos “marginais” Amâncio e Adelaide da Facada, no celebríssimo O Fado; à repulsa quase gutural tão evidente n´ O Anti-Fadismo, de Cândido da Costa Pinto, ou nas caricaturas de João Abel Manta, que compreendem a ligação do salazarismo ao universo “alienante” do fado; passando pelo magnífico Pintura, de Amadeo de Souza-Cardoso, com uma guitarra ferida a sangrar; ou pelo espírito de reconciliação pós-revolução de Júlio Pomar, Arman ou Leonel Moura, é possível compreender o relacionamento instável que o fado estabeleceu com os artistas e com os intelectuais. Para além das peças mencionadas, a exposição permite ainda reencontrar o tão aclamado Coração Independente, de Joana Vasconcelos; a guitarra aberta “com
gente dentro”, de Miguel Palma; o já célebre Amália Negra, de Leonel Moura; ou as corrosivas recriações fadistas de João Vieira, O Mais Português dos Quadros a Óleo e Fado Vieira, paródia ao sobejamente conhecido O Fado, de Malhoa. A fechar, Encore, uma instalação vídeo de Ana Rito em três ecrãs, onde ao centro o nome Amália é evocado por várias bocas e, nas laterais, duas bailarinas coreografam o fado Grito, em total silêncio. Ecos do Fado na Arte Portuguesa XIX – XXI é uma exposição organizada pelo Museu do Fado, com o apoio de inúmeros museus e coleccionadores privados, e nasceu de um desafio proposto por Catarina Vaz Pinto, vereadora da Cultura da Câmara Municipal de Lisboa, no ano em que se celebra a candidatura do Fado a Património Cultural Imaterial da Humanidade (UNESCO). Diariamente, até 17 de Setembro. Frederico Bernardino
Ecos do Fado na Arte Portuguesa XIX – XXI Sala do Risco do Pátio da Galé Das 10h às 19h Até 17 de Setembro …………………… Entrada livre.
Inserido na programação do Festival dos Oceanos, o Pátio da Galé recebe a 1, 3, 8 e 10 de Agosto, pelas 22 horas, espectáculos de entrada livre com fadistas e convidados estrangeiros. Assim, António Zambujo convida Roberta Sá, do Brasil (dia 1); Ana Sofia Varela convida Yami, de Angola, e Ritinha Lobo, de Cabo Verde (dia 3); Ana Moura convida Ray Lema, do Congo (dia 8); e Maria Ana Bobone convida Shirsat, da India (dia 10). Nestes dias, a exposição Ecos do Fado na Arte Portuguesa encontra-se aberta ao público até às 21 horas.
© Francisco Levita
O FADO CONVIDA…
a
página 11
ar livre
WHO LET THE DOGS OUT? © Humberto Mouco
Inspirado em Spike, um cão preto e branco que a família Schulz recebeu em 1934, o Snoopy “nasceu” a 4 de Outubro de 1950. Verdadeiro fenómeno de popularidade, o beagle que não gosta de dormir dentro da casota mas, em cima dela é acarinhado por diferentes gerações em todo o mundo, pode agora ser visto em Lisboa em versão XXL e reinventada. Numa iniciativa conjunta da Copyright Promotions e da Peanuts Worldwide, a capital acolhe a Snoopy Parade Lisboa que, até 15 de Agosto, dá um novo colorido à Avenida Duque D’Ávila, convidando o público a contemplar estátuas do Snoopy recriadas por artistas plásticos, pintores e outros autores de inspirado talento artístico, de quem são exemplo, entre outros, Albuquerque Mendes, Herman José, Nuno Markl, Guilherme Parente, Rita Fernandes, Mariola, Anna Westerlund, Marta de Castro, Evelina Oliveira, Acácio de Carvalho, Graça e Gracinha Viterbo. À exposição exterior, composta por 20 estátuas com 2,60 m de altura, seguirse-à um mês dentro de portas, desta feita no Centro Comercial Amoreiras. Em Outubro, mês em que o cão mais famoso da banda desenhada comemora mais um aniversário, as peças serão leiloadas. Os fundos revertem a favor da UNICEF e do programa Escolas para África. Até lá, e se ainda não os viu na rua, espreite o que o espera em http://snoopyparade.kids.sapo.pt. Sara Ferreira
Snoopy Parade Lisboa Até 15 de Agosto Avenida Duque D’Ávila
c
página 12
curtas
Padrão dos Descobrimentos encerrado para obras Originalmente encomendado pelo regime de António de Oliveira Salazar aos arquitectos Cottinelli Telmo (1897-1948) e Leopoldo de Almeida (1898-1975), para a Exposição do Mundo Português (1940), o actual Padrão dos Descobrimentos, um dos ex-libris da cidade, encerrou no passado dia 1 de Julho para se proceder a uma intervenção de reabilitação estrutural e restauro do revestimento exterior. A sua reabertura está prevista para Fevereiro de 2012.
Inscrições abertas para as Jornadas de Toponímia Subordinadas ao tema Lugares de Memória da República, as 6ªs Jornadas de Toponímia realizar-se-ão a 29 de Setembro, no Teatro Aberto. Ao longo do dia serão debatidos temas como “Lá vão mudar os nomes das ruas!”, por Appio Sottomayor, “A República Brasileira e a toponímia lisboeta”, por José Esteves Pereira ou “Os músicos da República na toponímia lisboeta”, por Rui Vieira Nery, entre tantos outros. Os interessados devem inscrever-se até 12 de Setembro, podendo fazê-lo enviando um e-mail para toponímia@cm-lisboa.pt.
América Latina Hoje em curso de verão De 5 a 9 de Setembro, o ISCTE-IUL recebe a 4.ª edição do Curso de Verão América Latina Hoje, uma iniciativa da Casa da Casa da América Latina. Uma formação intensiva que proporciona instrumentos de análise e compreensão da realidade latino-americana, dirigida a todos aqueles que pretendam adquirir uma visão abrangente e actualizada sobre a América Latina. As inscrições já estão abertas e devem ser feitas em www.cies. iscte.pt.
Projecto Social Rock in Rio requalifica Bairro da Flamenga O Projecto Social associado ao Rock in Rio (RiR) já “pôs mãos à obra” com os oito finalistas do casting que vai escolher as novas caras do evento. A iniciativa visa a requalificação do Bairro da Flamenga, vizinho do Parque da Bela Vista, que recebe o festival de dois em dois anos. Roberta Medina, vice-presidente executiva do RiR, explica que “o Projecto Social é uma parte importante do festival e temos lutado para passar a mensagem que todos devemos dar o nosso contributo por um mundo melhor; é exactamente este o espírito que os vencedores do casting devem ter.”
e
página 13
em agenda
Exposições
:::Exposições::: - Pequenos Pessoas | Até 31 de Agosto | Casa Fernando Pessoa http://mundopessoa.blogs.sapo.pt A João Guimarães Rosa: fotografias de Maureen Bisilliat Numa homenagem ao escritor brasileiro José Guimarães Rosa, a fotógrafa Maureen Bisilliat organizou uma mostra, patente na Casa Fernando Pessoa, que vai permitir ao grande público aproximar-se da obra deste nome incontornável da língua portuguesa. Com esta exposição, Maureen Bisilliat, artista inglesa que se fixou no Brasil há 50 anos e que “aprecia imagens aliadas à escrita”, revela-se não só como fotógrafa mas, também, como editora de imagens e textos. A mostra está patente até 1 de Setembro, seguindo depois para outras capitais europeias.
- Hemeroteca Municipal de Lisboa: História e Património | Mostra documental | Até 31 de Agosto | Átrio e escadaria da Hemeroteca Municipal de Lisboa | http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt - Gestalt | Pintura de Taita Cunha | Até 2 de Setembro | BibliotecaMuseu República e Resistência | Estrada de Benfica, 419 21 771 23 10 - Resto | De Ramiro Guerreiro | Até 4 de Setembro | Pavilhão Branco do Museu da Cidade - Exposição de Finalistas de Pintura 09’10 | Até 4 de Setembro Galeria Palácio Galveias | Campo Pequeno | 21 817 05 34 - Ruin’Arte | Fotografia de Gastão de Brito e Silva | Até meados de Setembro | Museu do Teatro Romano | Pátio do Aljube, 5 21 882 03 20 - Play | Até 18 de Setembro | Galeria Quadrum | Rua Alberto Oliveira, Palácio dos Coruchéus 52 | 218 170 534 - M&M – MNAA/MUDE Artes e Design | Museu Nacional de Arte Antiga – até 2 de Outubro | MUDE – até 4 de Setembro | www.mude.pt
Lago dos Cisnes O Outro
© Francisco Levita
e
página 14
em agenda
:::Teatro::: - A Voz das Vítimas | Até 5 de Outubro | Antiga Cadeia do Aljube Rua Augusto Rosa, n.º 42, à Sé Especialistas Eles usam fato e gravata, obedecem a rituais precisos e discorrem ciência e técnica por todos os poros. São os Especialistas, aqueles “cromos que os políticos usam para validar as suas crenças”, nas palavras do encenador Miguel Seabra. Com dramaturgia de Natália Luiza, o espectáculo propõe uma abordagem bem-humorada sobre a instrumentalização do saber em prol de interesses dos decisores políticos e dos lobbies, focando-se em três especialistas (interpretados por Emanuel Aranda, Filipe Costa e Rui M. Silva) na área da Sustentabilidade Ambiental que, durante uma conferência, esgrimem argumentos “altamente científicos” para defender o caminho proposto nessa matéria. Para ver no Teatro Meridional até 7 de Agosto.
- Retratos em Barro | Até 23 de Outubro | Entrada livre | Galeria do Museu Rafael Bordalo Pinheiro | Campo Grande, 382 21 817 06 71 - Duarte Pacheco – Do Técnico ao Terreiro do Paço | Até 23 de Novembro | Entrada livre | Instituto Superior Técnico de Lisboa Átrio do pavilhão central | 218 417 622
Festivais - Festival dos Oceanos | Até 13 de Agosto | Vários locais www.festivaldosoceanos.com
Música - OutJazz | Até Setembro | Vários locais | Entrada livre HYPERLINK “http://www.ncs.pt” www.ncs.p
Outros eventoss - Lisboa na Rua | 11 de Agosto a 11 de Setembro | Vários locais www.egeac.p
Purga