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índice 03 a 09 de OUTUBRO de´11
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Em destaque Festa do Cinema Francês | Pág. 3 Carole Bouquet Siga-nos em http://twitter.com/lisboa_cultural http://www.facebook.com/lisboacultural http://itematicoslisboa.blogspot.com
Anouk Aimée Exposição Tudo foi captado (mesmo os movimentos do cabrito) | Pág. 7
Ficha técnica
Dulce D´Agro Cinema Sangue do Meu Sangue | Pág. 9 Música Músicas Novas | Pág. 10
Curtas | Pág. 11 Em Agenda | Pág. 12
Sangue do meu Sangue | Pag 9
Edição: CML | Direcção Municipal de Cultura Departamento de Acção Cultural | Divisão de Promoção e Comunicação Cultural Editor: Frederico Bernardino Redacção: Frederico Bernardino; Sara Ferreira Designer: Tiago Morais Capa: cena de La Voyage dans la Lune Contactos: Rua do Machadinho, 20, 1249-150 Lisboa | Tel. 218 170 600 lisboa.cultural@cm-lisboa.pt
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OS DIAS DO CINEMA FRANCÊS Vinte filmes em antestreia, duas retrospectivas, um ciclo temático, alguns grandes clássicos em cópias restauradas, cinema de animação, música e artes plásticas são os argumentos da 12ª. Festa do Cinema Francês para animar Lisboa, já a partir do dia 6 de Outubro. O festival começa no Cinema São Jorge, com a estreia em Portugal da cópia restaurada de Le Voyage dans la Lune, de George Méliès, com banda sonora dos Air. No ano em que a grande homenageada é Anouk Aimée, o estatuto de “madrinha” do evento cabe a outra grande actriz do cinema francês: Carole Bouquet. Para os mais novos, e não só, há sessões muito especiais, destacando-se três obras do realizador de Les Tripletts de Belleville, Sylvain Chomet. Bienvenue a la Fête!
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Em Maio de 1902, George Méliès estreava La Voyage dans la Lune e surpreendia o mundo. À época, o filme de 16 minutos, com cenas coloridas pintadas à mão, tornar-se-ia o primeiro blockbuster da história da sétima arte. Mais de um século depois, a Foundation Groupama Gan pour le Cinéma e a Fundação Technicolor pour le Patrimoine du Cinéma recuperavam integralmente as 13.375 imagens do filme e devolviam-no ao público na cerimónia de abertura da última edição do Festival de Cinema de Cannes. Agora, é a vez de Lisboa ver in loco a versão restaurada da obra mais famosa de Méliès na sessão de abertura da 12ª. edição da Festa do Cinema Francês. Logo a seguir, e ainda sob o signo da última edição do Festival de Cannes, The Artist, de Michel Hazanavicius, que valeu a Jean Dujardin o Prémio de Melhor Actor. O Festival Internacional de Cinema de Cannes marca fortemente esta Festa do Cinema Francês, não só no campo das antestreias nacionais de alguns filmes presentes na última edição – como La Source des Femmes, a última obra de Radu Mihaileanu, realizador
de O Concerto, Prémio do Público na edição de 2010 da Festa –, como através da comemoração dos 50 anos da Semana da Crítica. No ciclo Cannes em Portugal, vai ser possível reencontrar as primeiras obras de alguns cineastas revelados no maior festival de cinema do mundo, como Jean Eustache (Le Pére Noël a les yeux bleus), Leos Carax (Boy Meets Girl), Michel Leclerc (Le Nom des Gens) ou o português António da Cunha Telles (O Cerco). Porque a Festa é para todos, o público escolar e as famílias não foram esquecidas. Três antestreias – Les Contes de la Nuit, de Michel Ocelot; Le Marchand de Sable, de Sinem Sakaoglu e Jesper Moller; e Une Vie de Chat, de Jean-Loup Felicioli e Alain Gagnol – e três longas-metragens do consagrado Sylvain Chomet – La Vielle Dame et les Pigeons, Les Triplettes de Belleville e L´Illusionniste – são um estimulante convite para vir descobrir, ou redescobrir, o universo empolgante do recente cinema de animação francês. Frederico Bernardino
Festa do Cinema Francês Cinema São Jorge, Cinemateca Portuguesa e Instituto Francês de Portugal ......................…………………… 6 a 16 de Outubro .......................…………………… www.festadocinemafrances.com
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destaque A MADRINHA
CAROLE BOUQUET
Depois de Sandrine Bonnaire na última edição, a Festa do Cinema Francês volta a ter uma “madrinha”. Este ano, a distinção coube a Carole Bouquet, a icónica “face de anjo” de Buñuel em Este Obscuro Objecto de Desejo, última longa-metragem do cineasta espanhol, realizada em 1977, quando a actriz tinha apenas 18 anos. Nessa obra-prima de Luis Buñuel, Bouquet partilhava, com a espanhola Angela Molina, a personagem de Conchita, personificação obsessiva do desejo de um homem de meiaidade, interpretado por Fernando Rey. A beleza e sensualidade de Bouquet tornaram-na, rapidamente, num ícone do cinema francês a que o mundo não ficou indiferente. Alguns anos depois, a actriz seria a bond girl de serviço em 007 – For Your Eyes Only, mas seria junto de realizadores como Werner Schroeter ou Bertrand Blier que se afirmaria como um dos nomes consagrados do cinema europeu da década de 80 do século passado. Nesta edição da Festa, a “madrinha” é homenageada através de uma pequena retrospectiva onde, para além do filme de Buñuel, vai ser possível reencontrar alguns dos papéis mais icónicos da actriz, nomeadamente em Double Messieurs, de Jean-François Stévenin, ou em Trop belle pour toi, de Blier. Carole Bouquet estará em Lisboa, a 14 e 15 de Outubro, para apresentar Lucie Aubrac, de Claude Berri, e Impardonnables, o mais recente filme de André Téchiné Frederico Bernardino
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destaque HOMENAGEM
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ANOUK AIMÉE
oucas actrizes no mundo terão tido a honra de ser dirigidas por tantos grandes mestres do cinema mundial quanto a francesa Anouk Aimée. De Jacques Demy a Federico Fellini, passando por Claude Lelouch, George Cukor, Robert Altman ou Marco Bellocchio, a actriz que despontou no cinema aos 14 anos de idade é uma das figuras referenciais da sétima arte, e sucede, de pleno direito, a Agnés Varda e a André Téchiné na galeria de personalidades homenageadas pela Festa do Cinema Francês, com o apoio da Cinemateca Portuguesa.
Ao longo deste mês de Outubro, 16 obras compreendem o longo percurso de Aimée na história do cinema. A actriz que, em 1949, se estreava enquanto protagonista no papel de Julieta numa revisitação do clássico de Shakespeare por André Cayatte, em Les Amants de Vérone, atingiria a fama internacional no início da década de 1960 graças a Lola, de Jacques Demy, e a La Dolce Vita e Otto e Mezzo, de Federico Fellini. Em 1966, Un Homme et Une Femme, de Claude Lelouch, valer-lheia uma nomeação para o Oscar de Melhor Actriz e a consagração como uma das mais importantes actrizes da sua geração. Nos anos 80, e após um interregno de quase uma década, Aimée reencontra o estrelato graças a Bellochio, Bertolucci e Skolimowski que a dirigiram em Salto Nel Vuoto, A Tragédia de Um Homem Ridículo e Sucess is the Best Revenge, respectivamente. Em 2003, no Festival de Cinema de Berlim, Anouk Aimée era distinguida com o Urso de Ouro pelo conjunto da sua carreira. A actriz vai estar presente na Cinemateca Nacional, no próximo dia 7 de Outubro, por ocasião da exibição de Lola, de Demy, no arranque da merecida homenagem que a Festa lhe Frederico Bernardino
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exposições
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MEMÓRIAS DA QUADRUM
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partir de testemunhos de pessoas que conviveram com Dulce d’Agro e que assistiram às suas performances, Alexandra do Carmo apresenta Tudo foi captado (mesmo os movimentos do cabrito), a nova exposição patente na Galeria Quadrum. Uma mostra representativa das memórias daqueles que passaram pela Quadrum ao longo de 23 anos, que se desenvolve em dois momentos distintos: uma gravação sonora de depoimentos recolhidos pela artista a autores e/ou espectadores das actividades promovidas pela galeria, sob a direcção de Dulce d’Agro; e uma série de desenhos, realizados por Alexandra do Carmo, a partir dos elementos visuais e das ideias expressas nos testemunhos. Afixados em sequência linear, os desenhos encontram-se na parede que menos capta a atenção do espectador, que ao entrar no espaço expositivo se questiona se estará no sítio correcto, pois a aparência de todo o recinto sugere o vazio. Só depois de passar pela sala, o visitante chega à antecâmara de acesso à antiga sala do acervo da galeria, agora transformada em sala de estar, com auscultadores onde é possível ouvir as impressões de várias pessoas sobre obras, performances ou outros acontecimentos que tenham marcado presença na Quadrum, sobretudo nas décadas de 1970 e 80. Uma exposição no mínimo original, onde até o nome – Tudo foi captado (mesmo os movimentos do cabrito) – é um “engano”. A assunção do “erro”, como lhe chama Alexandra do Carmo, é uma constante no seu trabalho, que aqui, derivado sobretudo de processos rememorativos com 20 ou 30 anos, dão origem a testemunhos já não muito fiéis à realidade. O cabrito que dá título à mostra era, a bem da verdade, uma burra. Sara Ferreira
Ela estava para lá de nós, sabe? Era uma coisa muito estranha, era uma sensação muito estranha, nós não estávamos a ver um espectáculo, nós estávamos a viver com ela os cortes, percebe? Era uma coisa que eu nunca senti na vida, foi a coisa que mais me impressionou até hoje.
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exposições
DULCE D’agrO Tornou-se numa das mais importantes galeristas de Portugal quando, em 1973, propôs à Câmara Municipal de Lisboa utilizar o (primeiramente concebido como) restaurante de apoio ao complexo dos Coruchéus para aí realizar exposições de “arte moderna”. Apesar de inicialmente se tratar de um projecto comercial, após o 25 de Abril de 1974, a galeria adoptou uma vocação mais cultural e vanguardista, tendo desempenhado um lugar pioneiro no meio galerístico português, pelo destaque concedido à criação contemporânea nacional e internacional. Com uma postura interveniente e activa, Dulce d’Agro fez-se representar em feiras internacionais – a sua internacionalização começou na Art Basel, uma feira de referência internacional onde a Quadrum foi a primeira galeria portuguesa a estar presente - e desenvolveu uma acção extensível à organização de cursos de arte contemporânea. Foi graças ao seu empenho pessoal que o público português pôde apreciar obras de artistas internacionais como Karel Appel, Gina Pane, Ulrike Rosenbach ou Dany Bloch. Por ocasião do 17º. Aniversário da Quadrum, Dulce d’Agro escreveu: “podem agora chamar-me ‘louca’ mas nunca ‘ingénua’. O amor é também feito de loucura e foi esta ‘loucura-amor’ à arte moderna, às potencialidades dos artistas plásticos portugueses que me levou a dirigir a Quadrum. Se a compensação foi algumas vezes o sofrimento, resta-me a grande alegria de ter realizado, ainda que só numa parte, o meu sonho”. A galerista faleceu no passado dia 24 de Setembro, em Lisboa Sara Ferreira
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cinema
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LAÇOS DE SANGUE
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uma Lisboa de costas voltadas ao Tejo, sem margem mínima para o postal ilustrado, João Canijo encontrou o cenário ideal para contar duas histórias paralelas sobre o amor incondicional. Até à última gota de sangue, é esse amor que corre nas veias e carrega em si o tom sacrificial que move uma mãe (Rita Blanco), em risco de perder a filha (Cleia Almeida) para a salvar de uma relação impossível, e uma tia (Anabela Moreira), que se sacrifica às mãos de um dealer (Nuno Lopes) para permitir que o sobrinho (Rafael Morais) possa viver. Resultado de um longo processo de trabalho que envolveu o realizador e os actores na construção dos personagens e do argumento (retratado no documentário Trabalho de Actriz, Trabalho de Actor, que estreou na última edição do IndieLisboa), Sangue do Meu Sangue chega às salas de cinema a 6 de Outubro, após a aclamação em festivais internacionais e a atribuição do Prémio da Crítica Internacional na última edição do Festival de San Sebastian. Retomando o tema do incesto – flagrantemente presente em Mal Nascida (2007) –, mas também o olhar incomplacente sobre especificidades da realidade portuguesa – que remonta a Sapatos Pretos (1997), e está singularmente vincado num objecto improvável na carreira do realizador como é Fantasia Lusitana (2010) –, João Canijo faz, em Sangue do Meu Sangue, um exercício sublime de realismo, cru e visceral, onde o meio adverso nunca se dissocia da tragédia que assombra a vida sofrida de três mulheres capazes, no limite, de tudo por amor.
Frederico Bernardino
Sangue do Meu Sangue Estreia 6 Outubro …………………… www.midas-filmes.pt
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música
NOVOS TALENTOS MUSICAIS NO SÃO LUIZ Não é inédito, mas sempre que se proporciona o São Luiz Teatro Municipal dá palco aos mais novos. Músicas Novas é disso exemplo. Uma iniciativa que, tal como o nome sugere, pretende dar a conhecer músicas emergentes, que brindam o público com experiências inesperadas. Dividida em dois programas, Músicas Novas apresenta-se na sala principal e no Jardim de Inverno nos dias 7, 8 e 14 de Outubro. Para o Circuito Indie, o São Luiz convidou Luís Araújo a partilhar algumas das suas urgências musicais. Uma proposta musical onde, segundo o actor, “os pratos de resistência são portugueses e os acepipes gourmet”. O resultado são os concertos de You Can’t Win, Charlie Brown (7 de Outubro, às 21 horas), Mursego (7 de Outubro, às 23h30), Noiserv (8 de
Outubro, às 21 horas) e Maïa Vidal (8 de Outubro, às 23h30). A completar o programa, Avenida Paulista. Quatro concertos que têm como protagonistas a nova música paulista na voz de Mariana Aydar, Tulipa Ruiz, Thiago Pethit e Raf Vilar. Cada um transportando a sua personalidade para o palco surpreendendo através da viagem descontraída entre a pop, a folk ou o jazz. Tulipa Ruiz, Thiago Pethit e Mariana Aydar, sobem juntos ao palco da sala principal, no dia 14, a partir das 21 horas; enquanto Raf Vilar, autor do aclamado Studies in Bossa, se apresenta a solo no Jardim de Inverno, no mesmo dia, às 23h30. Sara Ferreira
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curtas
Castelo de S. Jorge celebra o seu dia com actividades pedagógicas Desde 1984 que se assinala o Dia Nacional dos Castelos. Este ano, para assinalar a data (7 de Outubro), o Castelo de São Jorge preparou uma visita orientada de identificação e interpretação de alguns aspectos morfológicos da fortaleza, contextualizando as alterações sofridas ao longo das várias épocas – desde a génese dos castelos, as influências islâmicas e as inovações medievais, à transição para a fortaleza da época moderna. Com duração de cerca de uma hora e meia, a visita começa às 18, é gratuita, mas requer inscrição prévia. A marcação pode ser feita através do e-mail servicoeducativo@castelodesaojorge.pt.
SPA apoia edição em DVD de filmes portugueses Seguindo o exemplo de outros países que estão a ser incentivados a restaurar, digitalizar e editar filmes em DVD ou Blu-Ray, a Sociedade Portuguesa de Autores (SPA) lançou um Projecto de Apoio à Edição em DVD (ou Blu-Ray) de Filmes Portugueses, abrindo um concurso anual de financiamento da digitalização de longas-metragens (ficção ou documentário). O prazo para a entrega de candidaturas termina a 30 de Outubro, podendo as condições do concurso ser consultadas na página da SPA em: www.spautores.pt.
Comemorações populares da implantação da República Mantendo a tradição, a Comissão Coordenadora dos Centros Escolares Republicanos, com o apoio da Associação 25 de Abril, Grande Oriente Lusitano, Grande Loja Feminina de Portugal e outras instituições, promove as Comemorações Populares da Implantação da República, que têm lugar a 5 de Outubro. Nos festejos deste ano está prevista uma homenagem a António José de Almeida, tribuno da I República, uma romagem ao Cemitério do Alto de S. João e um almoço de confraternização republicana na Escola de Saúde Militar.
20 anos de ModaLisboa A ModaLisboa está de regresso à capital para celebrar duas décadas de invenção e intensidade. Sob o auspício da transfusão – “Transfusion é fusão e transferência, visão e transnacionalidade” –, entre 6 e 9 de Outubro, serão apresentadas as colecções de criadores portugueses como Ricardo Preto ou Dino Alves, entre tantos outros, para a Primavera-Verão 2012. Distribuída por dois locais, Pátio da Galé e Paços do Concelho, a edição deste ano da ModaLisboa apresenta ainda a instalação Retro/Future, integrada na programação da EXD’11, que pode ser vista no antigo Tribunal da Boa-Hora.
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em agenda Ciclos e conferências
- Ciclo Livros Difíceis | Conferência sobre A Montanha Mágica, de Thomas Mann, com José Pacheco Pereira | 4 de Outubro | 18h30 | Casa Fernando Pessoa | http://mundopessoa.blogs.sapo.pt - Seminário 1811-2011: Revisitar a História e Perspectivar o Futuro | As independências latino-americanas | 7 de Outubro | 9h-13h | Auditório do MUDE | Entrada livre | www.casamericalatina.pt - Tertúlias de Outono no Castelo | A Gestão do Património Cultural, com Sara Pereira e Isabel Cruz Almeida | 9 de Outubro | 16h | Gratuito mediante marcação prévia: 21 880 06 20 ou info@castelodesaojorge.pt | Castelo de São Jorge | www.castelodesaojorge.pt Crianças - Música das Arábias, pela Companhia de Ópera do Castelo | 9 de Outubro | 11h | Inscrição através do n.º 21 880 06 20 ou servicoeducativo@ castelodesaojorge.pt | Castelo de São Jorge | www.castelodesaojorge.ptt
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:::Exposições::: Óscar Cardoso – Guitarreiro Consagrada à arte da construção da guitarra portuguesa e a um dos seus mestres guitarreiros, o Museu do Fado apresenta a exposição Óscar Cardoso – Guitarreiro. Uma mostra que dá a conhecer o artesão, aquele que domina uma arte, que a pratica, que detém o saber, o conhecimento e a experiência. Durante a exposição, patente até ao final do ano, o Museu promove concertos instrumentais onde vários músicos usam instrumentos fabricados por Óscar Cardoso.
Exposições - A Voz das Vítimas | Até 5 de Outubro | Antiga Cadeia do Aljube | Rua Augusto Rosa, n.º 42, à Sé - Purificación García | Fotografia | Até 16 de Outubro | Pavilhão Preto do Museu da Cidade - Retratos em Barro | Até 23 de Outubro | Galeria do Museu Rafael Bordalo Pinheiro | Campo Grande, 382 | Entrada livre | 21 817 06 71
Oscar Cardoso
Deserto Comissariada por Bernardo Pinto de Almeida, a exposição Deserto, de Miguel Branco, apresenta quatro núcleos distintos que ocupam as salas do Pavilhão Branco do Museu da Cidade. Pensados a partir do espaço da galeria, em cada núcleo existe uma “figura chave” que amplifica e cria uma tensão com as restantes peças, fazendo ligação entre as diferentes salas e criando uma dinâmica espacial pela forma como se articulam com o espaço, com as suas escalas e com o percurso do observador. Para ver até 13 de Novembro.
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em agenda :::Cinema:::
- Transitions - Honrar o Passado, Seguir em Frente | Até 13 de Novembro | Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva | www.fasvs.pt
Estrelas de Hollywood A partir de 3 de Outubro, e até ao final do ano, a Casa da Achada – Centro Mário Dionísio apresenta Estrelas de Hollywood, um ciclo de filmes legendados em português, apresentados por um convidado e debatidos com o público. Filmes como Crepúsculo dos Deuses, de Billy Wilder, A Imperatriz Vermelha, de Josef von Sternberg ou Ninotchka, de Ernst Lubitsch, são apenas alguns dos que vai poder ver, sempre às segundas-feiras, pelas 21h30..
- Duarte Pacheco – Do Técnico ao Terreiro do Paço | Até 23 de Novembro | Instituto Superior Técnico de Lisboa | Átrio do pavilhão central | Entrada livre | 21 841 76 22 - Useless? | Até 27 de Novembro | MUDE – Museu do Design e da Moda | www.mude.pt - Public Technologies | Peças artísticas que incluem tecnologia na sua concepção e representação | Até 9 de Dezembro | Jardim do Palácio Galveias - Homem Cristo, Vida e Obra | Até 31 de Dezembro | Biblioteca-Museu República e Resistência – Espaço Cidade Universitária | 21 780 27 60 - 3.ª edição Creative Lab | Exposição introspectiva de Filipe Alarcão | Até 15 de Janeiro | MUDE – Museu do Design e da Moda | www.mude.pt
:::TEATRO:::
- Morte ao Design! Viva o Design! | Até 15 de Janeiro | MUDE – Museu do Design e da Moda
A Portugueza Na véspera do Dia da República, o Maria Matos Teatro Municipal repõe A Portugueza (2009). O espectáculo, em forma de masterclass, concentra os seguintes elementos: uma aula de canto, onde se ensaia o Hino Nacional; um piano, um pianista, uma professora, um cantor; quatro actores e três rodelas; 20 pares de sapatos regionais, para 20 portugueses ocasionais; uma Banda Filarmónica; e as cores amarelo e preto. Dia 4, às 21h30..
- Orphelia Reclinada | Fotografia de Caseirão | Casa Fernando Pessoa | http://mundopessoa.blogs.sapo.pt - Odd | De Luisa Cunha | Projecto Contentores | Praça do Império, junto à entrada do Centro Cultural de Lisboa | www.contentoresp28.com - Play | Tone Scientists + Guests | Galeria Quadrum | Rua Alberto Oliveira, Palácio dos Coruchéus, 52 | 21 817 05 34 -Teatro - Zerogrammi | 4 e 5 de Outubro | Teatro da Garagem - Inri | 7 a 9 de Outubro | Teatro da Garagem | www.teatrodagaragem.com A Portugueza