Lisboa Cultural | 28 fevereiro/12 março ´12

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28 de fevereiro // 12 de marรงo


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Índice #245

28 de fevereiro a 12 de março de´12

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Ficha técnica

Teatro Edição: CML | Direção Municipal de Cultura

Tisanas | Pág. 3

Departamento de Ação Cultural | Divisão de Promoção

Boris Yeltsin | Pág. 5

e Comunicação Cultural

Atos de Amor | Pág. 7

Editor: Frederico Bernardino Redação:Frederico Bernardino, Raquel Antunes,

Entrevista

Sara Simões

Natália Luiza, Anjos com Fome | Pág. 8

Designer: Ana Filipa Leite Capa: Tisanas, Um antídoto contra o cinzento dos dias, foto de

Cinema

Humberto Mouco

Em Câmara Lenta | Pág. 12

Contactos: Rua do Machadinho, 20, 1249-150 Lisboa | Tel. 218 170 900

Concurso

lisboa.cultural@cm-lisboa.pt

Precisam-se sardinhas! | Pág. 14 Curtas | Pág. 16 Em Agenda | Pág. 18


Errata A Lisboa Cultural errou //

Na passada edição não foi mencionado, por lapso, que o busto de Fernando de Azevedo, na capa, é da autoria de mestre José Aurélio. Na secção de Teatro, em respeito à peça Fim ou Projeto Frágil em Estrutura Suspensa, esclarece-se que o nome da companhia é A Vara Teatro, projeto liderado por Margarida Bento, que também é responsável pela encenação do espetáculo. A todos os visados, pedimos as mais sentidas desculpas.


T

Teatro / Capa Tisanas

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No mundo cénico em que habitam três clowns tudo muda

“cada espetador seja espicaçado emocionalmente e cons-

como se a natureza se reinventasse à semelhança do que

trua um espetáculo através da sua própria memória.” Algo

sucede numa pintura. Eles contam uma história, ou várias,

que muito importa quando as imagens são poesia e este é

mas voltam constantemente ao ponto da partida, reinven-

um teatro “vincadamente coreográfico”, é certo, mas esti-

tando-se, a eles e às histórias. Tal qual como a natureza

mulante na palavra, carregado de humor e alento, para ser,

que, bem vistas as coisas, muda e teima em mostrar-nos

nas palavras de António Pires, “um pretexto para a espe-

que nada é o que parece, numa meticulosa e subtil “apa-

rança”. Ou, como nos indica o subtítulo, Um antídoto contra

rência da verdade.” Em Tisanas, tudo parece abstrato mas,

o cinzento dos dias.

depois, percebe-se a emocionalidade nas palavras destes curiosos e bizarros contadores de histórias que narram memórias, banalidades ou, até mesmo, meras curiosida-

Frederico Bernardino

des do quotidiano. Neste regresso à encenação, após as incursões no mundo mágico das personagens de Sonho de Uma Noite de Verão, de Shakespeare, António Pires começou por pegar num dos seus livros de cabeceira, as 39 Tisanas da escritora e artista plástica Anna Hatherly. Depois, e como a autora foi acrescentando centenas de tisanas àquela primeira edição – ao todo são 463 –, o encenador percebeu como “um certo abandono pelo experimental deu lugar a sentimentos e emoções”, tornando as Tisanas perfeitas para uma adaptação à linguagem dramatúrgica. Faltava, confessa, juntar-lhe um pouco de inspiração bebida no universo literário dessa exímia edificadora de memórias chamada Gertude Stein. Isso abre caminho a que

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TISANAS UM ANTテ好OTO CONTRA O CINZENTO DOS DIAS Teatro do Bairro Quarta a sテ。bado | 21h Domingo | 17h30 Atテゥ 31 de marテァo

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Teatro Boris Yeltsin

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O nome pode sugerir que se trata de uma peça política.

afasta desse ponto de partida. “Mantém-se apenas o pa-

Eventualmente até um relato da história recente da Rús-

ralelo de ambos os trabalhos se debruçarem sobre a futi-

sia. Mas não. Boris Yeltsin é um trabalho do dramaturgo e

lidade que antecede as decisões políticas, decisões que

investigador Mickael de Oliveira que parte da Oresteia do

provocam desastres, benignos ou malignos, na sociedade

grego Ésquilo. Na sua origem, Oresteia é uma trilogia de

e na economia.”

peças teatrais, composta pelas tragédias Agamémnon, Coéforas e Euménides, que aborda a temática da maldição

Encenada por Nuno M Cardoso, a peça sobe ao palco da

da desgraça que se abateu sobre a família de Atreu após

Sala Principal do São Luiz Teatro Municipal de 1 a 4 de

o regresso da guerra de Tróia. No entanto, e apesar de

março. Com uma linguagem crua, incide sobre a realida-

partir dela, o texto de Mickael de Oliveira rapidamente se

de e a forma como somos governados a partir da ideia de “super-poder” e “super-ficialidade”. “É um espetáculo à volta desta arbitrariedade individual, princípio do prazer egoísta, que condiciona o princípio da realidade dos que compõem a massa, cuja utopia se concretiza legitimamente na aquisição dos desejos e objetos que sempre pertenceram aos nossos super-heróis e que agora se encontram ao seu alcance. De resto, Boris Yeltsin é sobre uma história familiar, em que os complexos de luxo - morais, físicos e intelectuais - que desenvolvemos em relação ao mundo, como verdadeiras doenças contaminantes, encaminham as nossas tragédias.” As interpretações estão a cargo de Albano Jerónimo, António Durães, Luísa Cruz e Mafalda Lencastre, e ainda com as participações especiais de Tiago Rodrigues (dia 1), Nuno M Cardoso (dia 2), Tónan Quito (dia 3) e John Romão (dia 4). Sara Simões

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BORIS YELTSIN Sรฃo Luiz Teatro Municipal 1 a 4 de marรงo Quinta a sรกbado | 21h Domingo | 17h30 www.teatrosaoluiz.pt

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Teatro Atos de Amor

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Não é à toa que o Castelo de São Jorge é um dos monumen-

Um tenebroso Otelo é interpretado por Marcantonio Del

tos portugueses mais visitados, tendo inclusivamente, em

Carlo, enquanto Marta Nunes veste a pele de uma sensual

2011, sido distinguido com o Prémio Informação Turística/

Desdémona e Cristóvão Campos, para além de dar vida a

Visitante, atribuído pela Associação Portuguesa de Muse-

Iago, de Otelo, toca e canta um poema da Florbela Espanca,

ologia.

cuja vida chega agora às salas de cinema em Florbela, com uma composição original criada por ele.

Desde os Domingos em Família, iniciativas que recuam no tempo e nos trazem, entre outros, jogos e danças que re-

Um espetáculo que junta teatro, música e poesia no nú-

montam a épocas de reis e rainhas, às visitas orientadas,

cleo museológico do Castelo e que pode ser visto até maio,

no Castelo há espaço para quase tudo. Exemplo disso é Atos

no primeiro sábado do mês, às 16 horas. Para assistir já no

de Amor, uma peça de teatro em que os atores Marcantonio

próximo dia 3 de março, inscreva-se ligando para o 218

Del Carlo, Marta Nunes e Cristóvão Campos, representam

800 620 ou enviando um e-mail para backoffice@castelo-

o amor através da palavra de autores como Camões, Ricar-

desaojorge.pt. Os bilhetes custam 6 euros.

do Reis, Shakespeare ou Herberto Helder, e da música de Vinicius de Moraes. Sara Simões 7


E

Entrevista

No ano em que se assinalam os 20 anos do Teatro Meridional, Natália Luiza dirige Ana Lúcia Palminha, Carla Galvão e Susana Madeira, em Anjos com Fome. A mulher é a grande protagonista, num espetáculo habitado por poemas e sonhos que inspiram os contos de fadas, a mitologia e os símbolos que povoam o universo feminino.

Natália Luiza Anjos com Fome //

ca da cena. Por isso, criei esta peça sobre o feminino, onde se retratam as mulheres e os seus imaginários, em que se devolve o feminino ao feminino. Algo que, julgo, se perde muito em sociedades patriarcais…

Mesmo quando os poemas são da autoria de homens como Pessoa, Al Berto, Herberto Hélder ou Gonçalo M. Tavares?

Depois de 1974, um espetáculo muito performativo, Anjos com Fome é um regresso do Meridional à poesia através Os poemas que recolhi e que vão entrar no espetáculo têm mais a ver com a temática do anjo e do demónio do que com da palavra? a mulher. Digamos que são poemas existenciais, que falam Não, de todo. À semelhança do 1974, este é um espetáculo

do ser humano, excepto, talvez, o poema do Herberto que,

que vive de uma linguagem cénica despojada da palavra,

esse sim, é sobre a mulher e trata o tema de uma forma di-

isto é, as atrizes não utilizam como primeira forma de ex-

vina. O que nos remete para o feminino em Anjos com Fome

pressão a palavra, embora a partitura que une o espetácu-

é, na verdade, toda a performance cénica.

lo sejam os poemas e a música [de Fernando Mota]. Diria

Para um espetáculo no feminino, um elenco de três atrizes.

mesmo que a palavra funciona como música, dando-lhe um enquadramento conceptual.

Como é que as escolheu?

Mas, não é muito normal vê-la conceber um espetáculo Confesso que este espetáculo me perseguia há muito tempo e que, no início, cheguei a pensá-lo com homens e mudeste género. lheres. Devido a todos os constrangimentos, tivemos que No Meridional, tem sido o Miguel Seabra quem tem tido

readequá-lo à equipa disponível e, como nunca nada acon-

a responsabilidade de fazer espetáculos em que a palavra

tece por acaso, ainda bem.

não surge como principal forma de comunicação. Eu quis procurar uma linguagem que fosse ao encontro da poéti8

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ANJOS COM FOME Teatro Meridional 2 de marรงo a 15 de abril Quarta a sรกbado | 21h30 Domingo | 16h www.teatromeridional.net


Recorda-se como tudo começou nesse já longínquo ano por todo o trabalho de improvisação e de construção do de 1992? Fiquei com estas três atrizes maravilhosas que considero, próprio projeto, verdadeiras alquimistas da cena. Lembro-me que o Miguel, o Alvaro Lávin, o Julio Salvatier-

Falemos agora do Meridional. Como tem corrido esta ra e o Stefano Filipi tinham acabado de chegar de um curso em Itália. Num jantar, envergando máscaras da commedia aventura? dell´arte, comunicaram-me que iam fazer um espetáculo e Tem sido fantástico. Porém, importa sublinhar que é ao

apresentá-lo em Marrocos. Eu não acreditei nisso (risos),

Miguel Seabra que se deve esta aventura. Ele é o grande

mas o certo é que, em agosto, eles foram e ganharam o pré-

esteio desta companhia, até porque me fixei mais no Me-

mio de melhor espetáculo no FIT de Casablanca. Iniciava-

ridional por volta de 2000, independentemente de conti-

-se assim o Meridional.

nuar a abraçar outros projetos. 20 anos depois de tudo ter começado, sinto a importância de sermos uma companhia em procura constante por formas de comunicar capazes de

Frederico Bernardino

tocar verdadeiramente o público. Gostamos de trabalhar esse processo comunicacional com simplicidade, usando a poesia e a inquietação, sabendo que nunca não nos fechamos em formas de fazer e de ser. Essa é, talvez, a nossa

Versão integral da entrevista publicada na Agenda Cultural de março de 2012

marca identitária.

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Cinema Em Câmara Lenta

Depois de Os Sorrisos do Destino (2009), Fernando Lopes, o autor de Belarmino (1964), Uma Abelha na Chuva (1972) e O Delfim (2002), regressa à realização com Em Câmara Lenta.

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EM CÂMARA LENTA Em complemento O DIA MAIS FELIZ DA TUA VIDA nos cinemas a 8 de março www.clapfilmes.pt Um homem debruça-se numa falésia sobre o imenso azul. Depois, cai vertiginosamente até embater na água. Inicia-se um longo mergulho no mar que se transforma numa intensa viagem pela vida de Santiago (Rui Morrison). Nesta jornada sobre a vida amorosa de um homem de meia idade, cada personagem vê-se impelido a questionar a sua própria identidade, até à tragédia anunciada. Em Câmara Lenta, o novo filme de Fernando Lopes, a partir do romance homónimo de Pedro Reis, é uma história de amor, paixão e perda, que acompanha as intrincadas relações de Santiago com a sua mulher Laurence (Maria João Luís), a sua amante Constança (Maria João Pinho) e o seu melhor amigo Salvador (João Reis). Em complemento ao filme de Fernando Lopes, é exibido O Dia Mais Feliz da Tua Vida, a estreia na realização do ator Adriano Luz. Esta curta-metragem conta com interpretações de Miguel Borges, Carla de Sá e Romeu Costa.

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Concurso Precisam-se Sardinhas! //


À semelhança do que sucedeu no ano passado, a empresa municipal EGEAC volta a lançar um desafio à criatividade de todos os que não resistem ao encanto das sardinhas. Se é daqueles que partilham este encantamento tão alfacinha, deite mãos à obra e comece a idealizar qual seria a sardinha rainha das Festas de Lisboa. Aceitam-se sardinhas vaidosas, sardinhas varinhas, sardinhas que gostem de sair à noite ou que, simplesmente, sejam sardinhas. O concurso é dirigido a todos, portugueses e estrangeiros, residentes e não residentes em Portugal, sem limite de idade. As propostas devem ser enviadas até ao dia 12 de março, sendo o tema livre. O que se pretende são sardinhas criativas e que expressem o espírito da nossa cidade. Cada concorrente pode apresentar três projetos que podem chegar ao prémio final de 2.500 euros. Haverá também a seleção de uma sardinha através de votação pública no Facebook das Festas de Lisboa e que terá como prémio 500 euros. Regulamento disponível em www.festasdelisboa.com. Raquel Antunes

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C Design português distinguido internacionalmente O designer português Pedro Gomes foi galardoado com

Curtas

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Inscrições abertas para o Queer Lisboa 2012

o Prémio Internacional-Faces of Design Award 2012. Um prémio que pretende criar uma ligação entre os

Estão abertas as inscrições para a próxima edição do

artistas e a indústria comercial, permitindo um maior

Queer - Festival de Cinema Gay e Lésbico de Lisboa. Todos os

conhecimento do trabalho de cada concorrente. O

realizadores e distribuidores que pretendam participar no

ateliê Pedro Gomes Design tem como principais áreas

festival deverão enviar os seus filmes à consideração dos

de intervenção o mobiliário, a iluminação, os produtos

programadores para serem avaliados, até dia 1 de junho.

eletrónicos, o design de calçado e o design conceptual.

O preenchimento da inscrição online deverá ser feito através do endereço http://queerlisboa.pt/submissao-

Para conhecer melhor o trabalho deste designer, visite

de-filmes. O festival vai decorrer entre 21 e 29 de

www.pedrogomesdesign.com

setembro, no Cinema São Jorge.

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Pavilhão Tailandês em Belém O Jardim Vasco da Gama, em Belém, ganhou, desde o dia 21 de fevereiro, um pavilhão tailandês. Trata-se de um oferta do governo da Tailândia à capital portuguesa, no âmbito das comemorações dos 500 anos de relações diplomáticas entre os dois países. Construído em Banguecoque, o pavilhão demorou cerca de seis meses a ser feito, tendo chegado a Portugal de barco, respeitando a rota marítima usada pelos navegadores portugueses há 500 anos atrás.

Filmes portugueses vencedores na Berlinale Rafa de João Salaviza (na foto) foi um dos filmes portugueses premiados com o Urso de Ouro, no último Festival Internacional de Cinema de Berlim. Vencedor na categoria de curta-metragem, o filme retrata a história de um rapaz de 13 anos, residente na margem sul, que vai para Lisboa à procura da mãe. A longa-metragem de Miguel Gomes, Tabu, trouxe para Portugal o Prémio Alfred Baue, criado em memória do fundador da Berlinale, para a Melhor Inovação Artística. Paralelamente, Tabu conquistou ainda o Prémio da Crítica Internacional atribuído pela Fipresci.

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A Exposições - Encontro de Olhares | Até 29 de fevereiro | Biblioteca Museu República e Resistência Grandella - 00/00/00 | de Daniel Antunes Pinheiro | Até 16 de março | Arquivo Municipal de Lisboa – Núcleo Fotográfico - Geografia Singular | de Rodrigo Hernández Ramírez | Até 27 de março | Casa da América Latina | Fotografia - Momentos de Vida | de Jindřich Štreit | Até 30 de março | Arquivo Municipal de Lisboa – Núcleo Fotográfico - Bienal de São Tomé e Príncipe | a partir de 10 de março | Museu da Cidade

Teatro - Vermelho | até 25 de março | Teatro Aberto - O rapaz da última fila | 7 de março a 14 de abril | produção Artistas Unidos Teatro da Politécnica

Cinema - Florbela | de Vicente do Ó | a partir de 8 de março nos cinemas

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em Agenda

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Música A Naifa e Rita Redshoes em concertos Nos dias 7 e 8 de março o S. Luiz Teatro Municipal recebe os concertos de A Naifa e da Rita Redshoes, respetivamente. A Naifa, projeto de João Aguardela e Luís Varatojo com a voz de Maria Antónia Mendes apresentam um reportório original com base na música tradicional portuguesa. Rita Redshoes homenageia as autoras, compositoras e intérpretes femininas com um concerto intitulado The other women: o mundo nas canções d’elas.

Moda Moda Lisboa De 8 a 11 de março, o Páteo da Galé volta a transformar-se numa passerelle e recebe a 38.ª edição da Moda Lisboa sob o tema Freedom. Também a Sala do Arquivo dos Paços do Concelho, vai mostrar as coleções da plataforma LAB com desfiles de diversas marcas.

Exposição Fernando Pessoa, Plural como o Universo Está patente até ao dia 29 de abril a exposição Fernando Pessoa, Plural como o Universo no edifício sede da Fundação Calouste Gulbenkian. Uma viagem pelo mundo do escritor e seus heterónimos através de poemas, textos, documentos, fotografias, pinturas e uma componente multimédia com filmes, vozes e imagens. Com curadoria de Carlos Felipe Moisés e Richard Zenith. Aberto todos os dias, exceto segundas e domingo de Páscoa.

Teatro Life and Times Interpretada pela companhia de teatro de Nova Iorque, Nature Theater of Oklahoma, a peça Life and Times apresenta a segunda parte de um conjunto de dez episódios independentes que contam a história de uma mulher da classe média. De 1 a 3 de março, às 21h30, no Maria Matos Teatro Municipal.

Crianças Histórias que me contaste tu no país das pessoas de pernas para o ar A partir de textos de Manuel António Pina, uma bailarina e uma narradora partilham histórias de um país virado de pernas para o ar, onde “as pessoas (…) calçavam os sapatos nas mãos e as luvas nos pés.”. Um ateliê que se realiza de 3 a 7 de março, no Maria Matos Teatro Municipal, dedicado a crianças a partir dos quatro anos de idade. 19



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