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Índice #248
10 a 23 de abril´12
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Destaque 8 ½ Festa do Cinema Italiano | Pág. 2
Ficha técnica
Ermanno Olmi, o cineasta da contemplaçao | Pág. 4 Edição: CML | Direção Municipal de Cultura
Exposições
Departamento de Ação Cultural | Divisão de Promoção
Espaço Real, Espaço Conceptual | Pág. 6
e Comunicação Cultural
Diz-me do que gostas, dir-te-ei quem és | Pág. 8
Editor: Frederico Bernardino Redação:Frederico Bernardino, Raquel Antunes,
Teatro
Sara Simões
Fingido e verdadeiro, ou o martírio de
Designer:Ana Filipa Leite, June Azkarate de la Cruz
S. Gens, Ator | Pág. 10
Capa: 8 ½ Festa do Cinema Italiano, This must be the Place
Cinema
Contactos: Rua do Machadinho, 20,
Panorama 2012 | Pág. 11
1249-150 Lisboa | Tel. 218 170 900 lisboa.cultural@cm-lisboa.pt
Efemérides Dia Internacional dos Monumentos e Sítios | Pág. 14 Curtas | Pág. 16 Em Agenda | Pág. 18
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Destaque/capa 8 ½ Festa do Cinema Italiano //
A Festa do Cinema Italiano, também denominada 8 ½ a lembrar a obra-prima de Fellini, está de regresso a Lisboa. Ao longo de oito dias, uma seleção de longas e curtas-metragens, documentários e vídeo mostram o melhor da produção italiana do último ano. Neste 8 ½ há ainda espaço para recordar um dos mais importantes cineastas italianos da segunda metade do século XX, Ermanno Olmi, autor do premiado A Árvore dos Tamancos, e assistir a retrospetivas dedicadas a Paolo Sorrentino e Pietro Marcello, dois dos nomes mais sonantes do atual cinema italiano. O 8 ½ abre a 12 de abril, com uma festa no Miradouro das Portas do Sol, e prossegue logo no dia seguinte, com a antestreia nacional de This Must Be the Place, o último filme de Sorrentino, protagonizado por Sean Penn e Francis McDormand.
Na sua quinta edição, o 8 ½ volta a trazer a Lisboa o melhor da cinematografia transalpina, uma das mais profícuas e relevantes do cinema mundial. Sintoma dessa importância é a secção competitiva, que distingue a melhor primeira ou segunda obra, demonstrativa da invulgar capacidade de inovação ao nível do conteúdo e da linguagem que vai marcando o novo cinema italiano. As longas-metragens Corpo Celeste, de Alice Rohrwacher; Là-Bas, de Guido Lombardi; Il Mio Domani, de Marina Spada; Ruggine, de Daniele Gaglianone; Scialla!, de Francesco Bruni; e Sette Opere di Misericordia, dos Irmãos De Serio, serão apreciadas por um júri constituído por Leonor Silveira, Roberto Perpignani e Lorenzo De Stefani. Particularmente prometedora é a secção Panorama. Para além da primeira incursão de Paolo Sorrentino no cinema americano, com This Must Be the Place (Monumental, dias 13 e 14), e do último filme do octogenário Ermanno Olmi, Il Villaffio Di Cartone (exibe-se na RTP 2, dia 14, às 22h40), o 8 ½ apresenta o último trabalho de Gianni Amelio, Il Primo
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Uomo (Monumental, dia 15, às 21h30), adaptação de um texto autobiográfico de Albert Camus encontrado entre os destroços do automóvel que vitimou o escritor francês em 1960. Destaque ainda para a homenagem ao escritor Antonio Tabucchi, com a exibição de Afirma Pereira, de Roberto Faenza, numa sessão que contará com leituras de Paula Diogo (Cinema Nimas, dia 15, às 18h30), e uma sessão-jantar no Mercado de Santa Clara em que poderemos encontrar, em cópia digital, o incontornável A Grande Farra, de Marco Ferreri (dia 15, às 19h30). Esta edição encerra a 19 de abril, com a exibição de Terraferma, de Emanuele Crialese (Monumental, 21h30). Antes de partir rumo ao Funchal, Coimbra, Guimarães e Porto, o 8 ½ despede-se da capital com um live-show do projeto audiovisual italiano Frank Sent Us no Espaço Nimas e, pela madrugada fora, com uma festa de arromba no Lux Frágil. Frederico Bernardino
8 ½ FESTA DO CINEMA ITALIANO 12 a 19 de abril Programa integral em www.festadocinemaitaliano.com
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ERMANNO OLMI, O CINEASTA DA CONTEMPLAÇÃO Em 1978, Ermanno Olmi atingia a consagração com A Árvore dos Tamancos, retrato do quotidiano de cinco famílias de rendeiros numa grande propriedade da Itália de inícios do século XX. Esta crónica da vida rural, protagonizada por camponeses da zona de Bergamo, revelava internacionalmente Olmi como cineasta de uma incrível subtileza e sinceridade, um puro no sentido da construção de “um cinema de emoção sem truques”, conforme lhe apontou o júri de Cannes que o distinguiu com a Palma de Ouro. À época, Olmi detinha já uma longa carreira, iniciada ainda na década de 1950, onde sobressai um cinema fortemente marcado pelo poder das convicções, pela inspiração evan-
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gélica e pela imagem do tempo e da contemplação. Essas características remontam, a exemplo, à trilogia do trabalho – Il tempo si è fermato (1959), Il posto (1961) e I fidanzati (1963) – ou o extraordinário Un certo giorno (1969). Aos 80 anos, Olmi continua um cineasta bastante ativo, alternando o documentário com “filmes-fábulas” ou “filmes religiosos”, como Cantando atrás das colinas (2003) e Centochiodi (2007). Por ocasião da Festa do Cinema Italiano e de Guimarães 2012 – Capital Europeia da Cultura, a Cinemateca Portuguesa inicia a 17 de abril uma retrospetiva integral da obra do realizador. Frederico Bernardino
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Exposições Espaço Real, Espaço Conceptual //
ESPAÇO REAL, ESPAÇO CONCEPTUAL Até 31 de maio Galeria do Palácio Galveias Entrada livrew www.goethe.de/lisboa 6
Nos últimos anos tem-se assistido a um reconhecimento do processo de reprodução fotográfica tradicional, o que, consequentemente, tem contribuído para dar um novo impulso à prática artística com meios fotográficos, bem como alterar a orientação da geração de fotógrafos mais jovem. Espaço Real, Espaço Conceptual é disso exemplo. Uma exposição, com curadoria de Ute Eskildsen, patente na Galeria do Palácio Galveias, que dá a conhecer os trabalhos fotográficos de Susanne Brügger, Thomas Demand e Heidi Specker. Em comum, o espaço público. Uma relação que se verifica “ora no parcelamento de panoramas urbanísticos de Brügger, ora nas imagens espaciais construídas de Demand, ora nas imagens arquitetónicas abstratas e ‘territorializadas’ de Specker.” Iniciativa conjunta do Goethe-Institut Portugal, da Câ-
mara Municipal de Lisboa e do Institut für Auslandsbeziehungen, o realce do espaço no título da mostra remete “para análises específicas com o meio de representação que, de-vido ao potencial reprodutor da fotografia, se relaciona com a transformação espácio-temporal. O acesso ao espaço, ou seja, a abordagem individual no sentido de uma ‘localização’ visual é transposto no contexto da omnipresença das informações fotográficas da nova geração de forma muito diferenciada, através dos diversos métodos de intervenção e manipulação para mundos visuais construídos, tal como os apresentados por Susanne Brügger, Thomas Demand e Heidi Specker.”
Sara Simões
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Exposições Diz-me do que gostas, dir-te-ei quem és //
DIZ-ME DO QUE GOSTAS, DIR-TE-EI QUEM ÉS MUDE – Museu do Design e da Moda Até 10 de junho Entrada livre
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O ponto de partida para a nova exposição do MUDE - Museu do Design e da Moda foram as denominadas Confissões, um questionário muito em voga na Belle Epoque parisiense. Aquele que é hoje conhecido como Questionário Proust, devido às célebres respostas do autor de Em Busca do Tempo Perdido àquele jogo de salão da época, foi recentemente recuperado pela revista norte-americana Vanity Fair que o endossou a diversas personalidades, e surge agora reinventado enquanto conceito na exposição Diz-me do que gostas, dir-te-ei quem és. O desafio de responder ao questionário foi feito a 22 designers de moda portugueses, de Ana Salazar a Os Burgueses, passando por Alexandra Moura, Fátima Lopes, José António Tenente ou Miguel Vieira, que apontaram peças de vestuário, objetos, acessórios, livros, discos ou filmes que inspiraram a sua vida e o seu percurso criativo. A exposição propõe assim descortinar o universo pessoal de cada um dos artistas, numa viagem sobre identidade, desejos, preferências ou estados de espírito, complementada com um olhar às suas próprias criações.
Assim, é possível descobrir que Aleksandar Protic aponta “o mundo e a ideia do que o mundo será” a sua maior influência, que Maria Gambina se deixa fascinar por Tom Ford e pelo seu A Single Man, que Lara Torres gostaria de estender o desejo de quimera ao universo literário de Alan Poe e Lewis Carroll, que Fátima Lopes não resiste à pérola pop Dare! dos Human League, ou que as heroínas de Ana Salazar são as mulheres com quem lida, nomeadamente, “as costureiras”. Em resposta ao questionário, Proust terá confessado temer que a sua ideia de felicidade fosse “muito elevada”, recusando assumir o risco de a destruir “pelo simples facto de a colocar em palavras.” No MUDE, muitos dos nossos mais distintos criadores assumiram esse risco, sem temer definir ideias e de coração aberto, partilhando o que os faz felizes. Ainda bem, para felicidade de todos nós. Frederico Bernardino
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Teatro Fingido e verdadeiro, ou o martírio de S. Gens, Ator
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FINGIDO E VERDADEIRO
Prod. Teatro da Cornucópia Teatro do Bairro Alto Até 29 de abril Terça a sábado | 21h Domingo | 16h
Reza a lenda que, no século III, ao representar a figura de um cristão perante o Imperador Diocleciano, numa peça que visava precisamente ridicularizar a “nova” fé, Gens se converteu miraculosamente e, em consequência, é condenado à morte. O ator fez-se mártir e, posteriormente, passou a ser venerado, tornando-se santo padroeiro dos atores e dos músicos. A lenda de São Gens inspirou o grande e profícuo autor do teatro barroco espanhol, Lope de Vega, que lhe dedicou a comédia Lo Fingidio Verdadero. Agora, Luís Miguel Cintra adapta o clássico, introduz-lhe textos de fontes literárias a que Vega recorreu, trechos de Santo Agostinho, Tertuliano,
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Louis Jouvet e Jean Genet, fragmenta-o e desconstrói-o, criando um divertimento irónico sobre a verdade e a mentira, o teatro e a vida, na senda dos últimos espetáculos da Cornucópia, nomeadamente A Cacatua Verde, de Schnitzler, ou Ela e A Varanda, de Genet. No âmbito do programa Noites no Teatro, do pelouro da Cultura da Câmara Municipal de Lisboa, há bilhetes gratuitos para estudantes para a sessão de 11 de abril, mediante marcação prévia através do número de telefone 218 170 742. Frederico Bernardino
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Cinema Como se vê o documentário português?
De 13 a 21 de abril, o Cinema São Jorge e a Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema acolhem Panorama 2012, 6ª Mostra do Documentário Português, este ano pensada em torno da questão Como se vê o documentário português?. No total, oportunidade para assistir a 75 filmes apresentados em 25 sessões. Uma programação, nas palavras dos seus programadores, Fernando Carrilho, João Rapazote e Madalena Miranda, “feita de filme de fôlegos e objetivos completamente diferentes, desde filmes premiados que já estão a fazer o seu circuito nos festivais internacionais, a filmes de escolas, primeiras obras, projetos até pensados para outras áreas que não a sala de cinema”.
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Da programação apresentada no mítico São Jorge, entre tantas outras, destaque para obras como Amanhã à mesma hora, de Luísa Soares e Pedro Sousa Raposo, Ao Vivo, de Astrid Menzel, ou O Sétimo Andar, de Olga Alfaiate. Já os Percursos no Documentário Português, que nos dias 16, 17 e 18 de abril passam na Cinemateca, apresentam 26 curtas e uma longa, exemplificativas do que foi a Imagem Muda em Portugal até aos anos 30.
Sara Simões
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PANORAMA 2012, 6ª MOSTRA DO DOCUMENTÁRIO PORTUGUÊS
13 a 21 de abril Cinema São Jorge e Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema www.panorama.org.pt
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Venha ao Panorama com a Lisboa Cultural No âmbito da iniciativa Visitas Comentadas, da Divisão de Promoção e Comunicação Cultural, da CML, temos convites para oferecer para as seguintes sessões:
Dia 14, às 15 horas \ AMANHÃ À MESMA HORA \ MINAS DA BORRALHA Dia 15, às 15 horas \ SOCIEDADE DO ESPETÁCULO \ UMA NOVA PÁGINA \ DIAS CONTADOS Dia 15, às 19 horas \ LA TOMA Dia 20, às 19 horas \ A NOSSA FORMA DE VIDA Dia 21, às 15 horas \ DEPOIS DO CHORO \ TIMES ARE CHANGING NOT ME
Para assegurar o seu lugar numa destas sessões, só tem de ligar para o número
218 170 593
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Efemérides Dia Internacional dos Monumentos e Sítios //
Em entrevista à Lisboa Cultural, publicada na última newsletter, Adelaide Ginga, curadora e conservadora no Museu Nacional de Arte Contemporânea – Museu do Chiado, responsável pela vinda da 6.ª Bienal de São Tomé e Príncipe a Lisboa afirmava “o património é o que se conquista dia-a-dia, é um bem vivo que tem de ser cuidado diariamente.” Subordinado ao tema Do Património Mundial ao Património Local: proteger e gerir a mudança, a 18 de abril assinala-se o Dia Internacional dos Monumentos e Sítios. A Câmara Municipal de Lisboa celebra a data com iniciativas várias como uma visita orientada de cerca de uma hora ao Museu do Teatro Romano e escavação arqueológica; ou o percurso Cerca Velha, por Alfama, onde, ao longo de cerca de três horas, é possível observar vestígios de torres e panos da muralha, e visitar locais onde o serviço de Arqueologia do Museu da Cidade realizou intervenções. Também em Alfama, oportunidade para fazer o itinerário Registo de Santos em Azulejo, que dá a conhecer um interes-
sante património constituído por painéis devocionais em azulejo, testemunhos da religiosidade popular alfacinha. Igualmente relacionados com o património azulejar da cidade, organizados pelo Departamento de Património Cultural, poderá fazer os seguintes itinerários: Madragoa - Do Lugar e das suas Gentes, dos Azulejos e das Varinas, que revela as arquiteturas de origem quinhentista, e Bairro Alto - Azulejo nas Fachadas, Prostituição nas Ruas, um percurso pela transformação do bairro após o terramoto de 1755. Todas estas atividades são gratuitas, mas carecem de marcação prévia. Museu da Cidade / Museu do Teatro Romano: 217 513 210 Departamento de Património Cultural | CML: 218 170 900/171 947 Sara Simões
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C A Morte Carlos Gardel nos EUA e Uruguai
Curtas
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Vida interrompida no Arquivo Municipal de Lisboa A exposição Vida Interrompida de Isabel Nery e Marcos Borga, patente até 25 de maio no Arquivo Fotográfico,
A Morte de Carlos Gardel, primeira adaptação de um livro
nasceu em abril de 2009, após a autora ter sido internada
de António Lobo Antunes ao cinema, vai estar presente
numa Unidade de Cuidados Intensivos de Lisboa.
no Festival Cinematográfico Internacional do Uruguai
“Embora reflita uma visão própria, acreditamos que
e no Chicago Latino Film Festival, nos Estados Unidos da
transmite perspetivas que se coletivizam. A fragilidade
América. O filme de Solveig Nordlund, produzido pela
perante a doença e a ansiedade provocada pelas batas
Fado Filmes, acompanha o drama de uma família assolada
brancas não escolhe geografias nem gentes. É tão
pela culpa. O filme, estreado nos cinemas em 2011,
universal como a vida – e a morte.
tem no elenco Rui Morrison, Ruy de Carvalho, Joana
Podemos dizer que é um trabalho sobre a vivência da
de Verona, Elmano Sancho e Albano Jerónimo.
hospitalização”, refere Isabel Nery.
Já disponível em edição DVD.
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Museu Berardo no Google Art Project Documentário português distinguido em Rèel
O Google Art Project é um projeto on-line que permite ao utilizador ter acesso a museus de todo o mundo. Inicialmente com 1000 obras de arte, o projeto foi alargado para um total de 30000 obras em alta resolução. Dentro destas novas aquisições aparecem obras que
O documentário, de Pedro Filipe Marques, A Nossa Forma
integram a Coleção Berardo: Pelas Janelas e Sem Título
de Vida, apresenta-nos Armando e Maria Fernanda, um
(Ponte), de Amadeo de Souza Cardoso, obras do artista
casal de idosos do Douro que comenta a sua visão do país,
uruguaio Joaquin Torres Garcia, dos russos Liubov
os problemas económicos e o que o futuro lhes reserva.
Sergeievna Popova e Lazar El Lissitzky e do francês Robert
Após a distinção no DocLisboa, o filme trouxe para casa
Delaunay. A confirmar em: www.googleartproject.com.
uma menção especial do júri do Festival Internacional Cinèma du Rèel, provavelmente o maior festival de cinema documental do mundo.
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A
Exposições Xico Nico, escultor – Aret Outsider Está patente até ao dia 20 de maio, na Galeria do Palácio Galveias, no Campo Pequeno, a exposição Xico Nico, escultor Arte Outsider promovida pela Associação Portuguesa de Arte Outsider e pela Câmara Municipal de Lisboa. A Associação tem como objetivo descobrir e promover autores portugueses deste tipo de artecrua, salvaguardar obras e implementar levantamentos e estudos de artistas. Xico Nico é considerado um dos maiores artistas outsider portugueses.
Gastronomia
Música Couple Coffee cantam Zeca Afonso A noite do 25 de abril pode ser passada em beleza. Os Couple Coffee (grupo composto por Luando Cozetti e Norton Daiello ) vão dar um concerto nessa quarta-feira, pelas 22h30, no recém reinaugurado Clube B.Leza, intitulado E aí, Zeca? Tudo… B.Leza?. Luanda Cozetti, é filha do ex-sacerdote português, Alípio de Freitas, que inspirou Zeca Afonso num tema com o mesmo nome.
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Peixe em Lisboa De 12 a 22 de abril, o Pateo da Galé no Terreiro do Paço, recebe, mais uma vez, o evento Peixe em Lisboa com os mais prestigiados chefs nacionais e internacionais. Nesta edição o público tem a oportunidade de aprender a cozinhar diversas receitas de peixe em sessões diárias, assistir ao concurso O Melhor Pastel de Nata de Lisboa e a debates, ou visitar um mercado gourmet, entre outras atividades. Mais informação em www.peixemlisboa.com
em Agenda
Cinema - Florbela | de Vicente do Ó | em exibição
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- A Vingança de Uma Mulher | de Rita Azevedo Gomes | em exibição
Conferências - Às 4as. há Conversa | Conferências | 4 a 18 de abril | 18h | Biblioteca Natália Correia | 21 714 15 35 | http://blx.cm-lisboa.pt
Crianças - Na Barriga | pela Companhia Caótica | 10 de abril a 13 maio | Maria Matos Teatro Municipal | www.teatromariamatos.p
Exposições - Puppets in Films | Até 15 de abril | Museu da Marioneta | www.museudamarioneta.pt - Fernando Pessoa, Plural como o Universo | Até 29 de abril | Fundação Calouste Gulbenkian | www.gulbenkian.pt - Fernando de Azevedo e os Outros | Até 30 de abril | Sociedade Nacional de Belas-Artes - Ciclo Novas Aquisições | Até maio | Museu Bordalo Pinheiro | 218 170 667
Música - Estilhaços e Cesariny | Adolfo Luxúria Canibal | 13 de abril | Jardim de Inverno do São Luiz | www.teatrosaoluiz.pt
Teatro - Tisanas – Um Antídoto Contra o Cinzento dos Dias | Até 15 de abril | Teatro do Bairro www.teatrodobairro.org - O Rapaz da Última Fila | Até 14 abril | Teatro da Politécnica | www.artistasunidos.pt - Anjos com Fome | até 15 abril | Teatro Meridional | www.teatromeridional.net
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