11 a 24 de setembro
Índice//259 11 a 24 set´12
Destaque Ano do Brasil em Portugal | Pág. 2 Cinema MOTELx | Pág. 6
Ficha técnica
Queer´16 | Pág. 8 Edição: CML | Direção Municipal de Cultura
Teatro
Departamento de Ação Cultural | Divisão de Promoção
O Senhor Ibrahim e as Flores do Corão | Pág. 10
e Comunicação Cultural Redação: Frederico Bernardino, Raquel Antunes,
Festivais
Sara Simões
Música Viva | Pág. 12
Designer: Rute Figueira Capa: O Senhor Ibrahim e as Flores do Corão (Foto
Música
umberto Mouco)
Bernardo Sassetti- Fragmento.Movimento. Ascensão| Pág. 14
Contactos: Rua do Machadinho, 20, 1249-150 Lisboa | Tel. 218 170 900
Curtas | Pág. 16
lisboa.cultural@cm-lisboa.pt
Agenda | Pág. 18
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Ano do Brasil em Portugal
A 7 de setembro comemora-se o Dia do Brasil; a 10 de junho, o de Portugal. Para assinalar estas duas datas, foram lançadas, nos dois lados do Atlântico, múltiplas iniciativas culturais e empresariais, a decorrer simultaneamente. Por cá, o Ano do Brasil em Portugal começa a 21 de setembro, com espetáculos e concertos gratuitos, exposições de arte e design, um festival literário, gastronomia e um seminário de economia criativa. Para Antonio Grassi, comissário-geral do Ano do Brasil em Portugal, “a intenção é fazer com que este intercâmbio inédito entre os dois países ganhe uma estrutura mais definida, que deixe frutos. Há um desconhecimento muito grande por parte dos brasileiros, em todas as áreas, do Portugal contemporâneo. Por outro lado, a nossa grande diversidade musical também não ecoa em terras lusitanas. Ou seja, há vários exemplos de um Portugal novo, diferente das ‘caravelas do nosso imaginário’. E também precisamos levar para o outro lado do oceano o Brasil que não é só o das novelas”.
nal ao mais atual. Diferentes manifestações artísticas e culturais, desde teatro, cinema, música, literatura, artes plásticas, dança e gastronomia, vão estar em evidência. No fim de semana em que tudo começa, os momentos altos vão ser os concertos de entrada livre no Terreiro do Paço: sábado, dia 22, com Ney Matogrosso e Monobloco, e na tarde de domingo, dia 23, com Martinho da Vila, Zeca Baleiro, Zé Ricardo e Carminho, Boss AC e Paulo Gonzo. Sara Simões
Estreitar a distância e erguer pontes entre Portugal e Brasil é o objetivo desta iniciativa que, ao longo de dez meses, dará a conhecer a cultura brasileira, do mais tradicio-
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Cultura, Ciência e Tecnologia: novos modelos de sustentabilidade Fomentar o debate sobre as manifestações culturais, o intercâmbio científico e tecnológico e as relações económicas entre Portugal e o Brasil é um dos objetivos do seminário de economia criativa Cultura, Ciência e Tecnologia: novos modelos de sustentabilidade, a realizar-se nos dias 21 e 22 de setembro, na Sala do Arquivo dos Paços do Concelho. Subordinado a quatro temas gerais - Cultura, Ciência e Tecnologia: novos modelos de desenvolvimento; Diversidade Cultural & Sustentabili-
dade; Fomento & Novas Tecnologias para Empreendimentos Criativos; Marcos Legais da Economia Criativa Brasileira e Portuguesa - conta com um painel de ilustres oradores que congrega políticos, artistas, cientistas e juristas.
Concertos no Terreiro do Paço Ney Matogrosso regressa a Portugal para nos brindar com Beijo Bandido. Com direção musical e arranjos de Leandro Braga, o espetáculo apresenta uma criteriosa seleção musical, que inclui temas como Tango para Teresa, de Ângela Maria; A Bela e a Fera, parceria de Chico Buarque e Edu Lobo, ou Mulher sem razão, de Cazuza, Dé e Bebel Gilberto. Os Monobloco, na voz dos cantores Pedro Luís, Fábio Allman, Renato Biguli, Alexandre Momo e Pedro Quental, apresentam um repertório eclético, das marchinhas tradicionais de João Roberto Kelly ao samba de Cartola e Clara Nunes, passando pelo forró de Luiz Gonzaga, até canções dos Paralamas do Sucesso, O Rappa e Cidade Negra. Com início às
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22 horas de dia 22, o concerto é de entrada livre! Na tarde de 23, a partir das 18, é a vez de Paulo Gonzo, Zeca Baleiro, Carminho, Martinho da Vila e Boss AC se juntarem n’Um Abraço do Brasil em Portugal, espetáculo cuja entrada também é gratuita.
Ano do Brasil em Portugal 21 a 23 de setembro www.anobrasilportugal.com.br
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c cinema
MOTELx 2012
MOTELx Cinema São Jorge
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12 a 16 de setembro www.motelx.org
O terror está de volta ao Cinema São Jorge, já a partir de 12 de setembro. Nesta sexta edição do MOTELx – Festival Internacional de Cinema de Terror de Lisboa, o grande protagonista é o maior mestre vivo do cinema europeu do género, Dario Argento. Para além de uma masterclass (dia 16, 16h30, com entrada livre), os cinéfilos vão poder descobrir (ou redescobrir) alguns dos filmes mais importantes do cineasta italiano, destacando-se a famosa trilogia As Três Mães, que inclui a obra-prima Suspiria (dia 15, 21h45), e os muito aclamados Inferno (dia 14, 14h45) e Mother of Tears (dia 13, 14h45). Outros clássicos merecem também especial atenção neste MOTELx. Quase três décadas após o desaparecimento de Nobuo Nakagawa, o mestre do terror nipónico é homenageado com a exibição de três obras marcantes: os influentes Black Cat Mansion (dia 13, 17h) e Ghost Story of Yotsuya (dia 14, 16h45), e um dos últimos filmes do autor, The Living Koheiji (dia 15, 14h45). Na secção Quarto Perdido, o MOTELx desenterra mais dois tesouros do cinema de género feito em Portugal: este ano, a estada é em Sintra, cenário de O Território, obra de Raoul Ruiz que esteve para ser produzida por Roger Corman e acabou sendo-a por Paulo Branco (dia 14, 19h), e O Estado das Coisas, uma evocação muito parti-
cular de Wim Wenders àquela obra do cineasta chileno (dia 14, 21h45). Mas, acima de tudo, o MOTELx é uma montra do melhor cinema de terror feito na atualidade, e logo a abrir os cinco dias de arrepios chega-nos o terceiro tomo da saga [REC], criada por Jaume Balagueró – de quem se exibe Sleep Tight (dia 13, 19h15) – e Paco Plaza, que assina precisamente este [REC]3: Genesis (sessão de abertura, dia 12, 21h45). De entre mais de duas dezenas de longas, destacam-se ainda The Tall Man, a última obra de Pascal Laugier, com Jessica Biel no papel principal (dia 13, 21h45); a estreia de Kevin Smith, o cineasta de Dogma, no cinema de terror com Red State (dias 13 e 15, 16h45 e 19h30, respetivamente); e o premiado Babycall, de Pal Sletaune, com Noomi Rapace (dia 16, 19h). O cinema português marca presença com uma dezena de curtas-metragens em competição.
Frederico Bernardino
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c cinema
O mais antigo festival de cinema de Lisboa apresenta, este ano, um total de 91 filmes, com especial destaque para a cinematografia queer brasileira, uma das mais relevantes a nível mundial. Pela 16.ª edição do Queer – Festival de Cinema Gay e Lésbico de Lisboa, que se inicia a 21 de setembro, no Cinema São Jorge – com a exibição do multipremiado Weekend, do britânico Andrew Haigh –, vão passar inúmeras figuras de referência da cultura queer, como João Federici, diretor do Festival Mix de São Paulo, os realizadores Manfred Rott ou Telémachos Alexiou, o artista plástico João Pedro Vale ou o crítico de cinema Boyd van Hoeij que promove, na Pensão Amor, a 26 e 27 de setembro, um workshop sobre análise e crítica de cinema. O cinema queer português, presente com mais de uma dezena de filmes, merece um especial destaque nesta edição. Para além de um reencontro muito ansiado com a primeira curta-metragem de João Pedro Rodrigues, Parabéns! (dia 27, às 19h30), o cinema nacional encontra-se fortemente representado na secção competitiva
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QUEER2012
para curtas-metragens, com obras de António Da Silva (Bankers), Diogo Costa Amarante (Down Here), Filipe Afonso (2P2R), José Gonçalves (Material Love), Alexandre Melo e Gabriel Abrantes (Fratelli) e Patrícia Bateira (Um Funeral Simples). Destaque ainda para um screening & party muito especial no Teatro do Bairro, com a exibição de O Rei do Gnomos, seguido de uma atuação do DJ CVLT, autor da banda sonora do filme (dia 22, a partir das 00h). O festival encerra a 29 de setembro com uma comédia romântica de Thom Fitzgerald, protagonizada pelas oscarizadas Olympia Dukakis e Brenda Fricker. Cloundburst é a história de duas mulheres que fogem de um lar de idosos no Maine, rumo à Nova Escócia, com o propósito de casarem. Entretanto, a 4 e 5 de outubro, o Teatro do Bairro exibe todos os filmes premiados nesta edição do Queer.
Frederico Bernardino
QUEER LISBOa 16 21 a 29 de setembro cinema são jorge e outros locais
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www.queerlisboa.pt
T teatro
O Senhor Ibrahim e as Flores do Corão
Na Rua Bleue, nos arrabaldes de Paris, um rapazinho judeu torna-se amigo do velho merceeiro árabe da rua, o Sr. Ibrahim, aquele que diz “árabe” significar “mercearia aberta”. Através desta relação improvável, o jovem, que o merceeiro apelida de Momo, inicia um conjunto de viagens iniciáticas, compreendidas nos prostíbulos do bairro, na Paris dos postais turísticos, na paisagem marítima da costa da Normandia ou numa derradeira jornada rumo ao Oriente até à casa do Sr. Ibrahim.
Teatro Meridional 12 a 30 de setembro quarta a sábado | 22h
A solo, acompanhado à viola e piano pelo músico Rui Rebelo, Miguel Seabra narra esta história de amizade e tolerância, protagonizada por duas personagens separadas pela idade e pelo credo, mas unida pelo poder dos sentimentos e das emoções. Um espetáculo belo e singular que Seabra e Natália Luiza, diretores artísticos do Teatro Meridional, escolheram para assinalar os 20 anos da companhia residente na Rua do Açúcar, junto ao Palácio da Mitra.
Estreado na última edição do Festival de Almada, o espetáculo mereceu o Prémio do Público e valeu ao Meridional o aplauso muito especial de Joaquim Benite, diretor do festival, que “se mostrou agradavelmente surpreendido com a opção deste texto de Eric-Emmanuel Schmitt surgir apenas protagonizado por um ator de uma forma tão emotiva e arrojada”. O Senhor Ibrahim e as Flores do Corão marca ainda um saudado regresso de Miguel Seabra aos palcos, após dois anos de interregno.
Frederico Bernardino
domingo | 17h
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www.teatromeridional.net
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Bernardo Sassetti
Música
Fragmento. Movimento. Ascenção
Numa entrevista conduzida por Maria João Seixas, quando a jornalista lhe pediu “diz-me quem és”, Sassetti respondeu: “Sou um terrestre, muitas vezes feliz, mas um terrestre que caminha de uma forma muito aérea, muito suspensa, à procura de qualquer coisa, sobretudo na música, que ainda não sabe muito bem o que é. E isso inquieta-me o espírito. Sempre. Vivo com esta inquietação vinte e quatro horas por dia.” Terá sido esta inquietação que levou Bernardo Sassetti a ser considerado “um dos criadores maiores do nosso modo de ser”. Para o recordar, o São Luiz Teatro Municipal inicia a sua temporada com Fragmento. Movimento. Ascensão, um programa que homenageia o versátil e talentoso músico e compositor português. Ao longo de quatro dias, no São Luiz, será reposto o concerto Music Around Circles, apresentado em 2009 e construído a par-
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tir da composição para o filme de Marco Martins Como desenhar um círculo perfeito; haverá uma apresentação especial do Trio Bernardo Sassetti; e um concerto com alguns dos cantores que colaboravam com Sassetti, como Rui Veloso, Carlos do Carmo, Marta Hugon ou Camané, entre outros, para além de outras participações, como Mário Laginha. Também no São Luiz ocorrerá um ciclo de conversas e apresentação de documentários. Paralelamente, a fotografia estará presente na Galeria 3+1, numa exposição comissariada por Daniel Blaufuks intitulada … e ainda por cima está frio. Outra das paixões de Sassetti, os filmes, nomeadamente aqueles para os quais ele compôs, são exibidos no Teatro do Bairro.
Galeria 3+1, São Luiz Teatro Municipal e Teatro do Bairro 13 a 16 de setembro www.teatrosaoluiz.pt
Sara Simões
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c curtas
As Cidades História
Inscrições abertas para o Concurso Jovens Criadores 2012 Orquestra Geração: dos palcos para o cinema Diogo, Ana, Daniel e Mónica dividem os seus dias entre casa, escola, aulas de expressão dramática e ensaios de música. São jovens que vivem na periferia da Grande Lisboa, onde, até à chegada do projeto Orquestra Geração, o sonho de ser violinista não era de todo comum. As histórias destes quatro alunos da Escola Miguel Torga, na Amadora, surgem agora contadas em Orquestra Geração, o filme realizado por Filipa Reis e João Miller Guerra. O documentário, uma “reflexão sobre a educação pela arte, a relação dos jovens com a música e a importância da sensação de pertença a um grupo na adolescência”, chega aos cinemas a 4 de outubro. www.orquestra.geracao.aml.pt
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Até 14 de setembro, jovens até aos 30 anos de nacionalidade portuguesa ou residentes em Portugal, podem inscrever-se no Concurso Jovens Criadores 2012. Na sua 15.ª edição, a iniciativa do Instituto Português do Desporto e da Juventude e do Clube Português de Artes e Ideias procura dar continuidade àquela que é a mais abrangente plataforma de divulgação do trabalho de artistas em início de carreira no nosso país. O concurso destina-se a trabalhos nas áreas de Artes Digitais, Artes Plásticas, Banda Desenhada, Dança, Design de Equipamento, Design Gráfico, Fotografia, Ilustração, Joalharia, Literatura, Moda, Música, Teatro e Vídeo. Mais informação, regulamento e ficha de inscrição, disponível em www.juventude.gov.pt.
e
as
Guerras
na
Coorganizado pelo Instituto de História Contemporânea (IHC) e pela Câmara Municipal de Lisboa (CML), de 27 a 29 de setembro, realiza-se o XXII Curso de verão do IHC, este ano intitulado As Cidades e as Guerras. Ao longo da História as cidades têm sofrido, sob múltiplas formas, os efeitos das guerras, constituindo muitas vezes cenários de confrontos bélicos ou, mesmo não sendo palco de contendas, sofrendo inevitavelmente os diversos reflexos que uma situação de beligerância inevitavelmente acarreta. Refletir sobre estes efeitos e o quanto afetam o dia-a-dia das populações é um dos objetivos do curso que pode ficar a conhecer mais pormenorizadamente em http://ascidadeseasguerras.encontroihc.pt.
27 a 29
SETEMBRO
2012
CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA TEATRO ABERTO
ORGANIZAÇÃO
IHC E CML
COORDENAÇÃO
MARIA FERNANDA ROLLO E ANA PAULA PIRES
AS CIDADES E AS
GUERRAS
PROGRAMA e INSCRIÇÕES em http://ascidadeseasguerras.encontroihc.pt Curso acreditado pelo Conselho Científico-Pedagógico de Formação Contínua [25h]
XXII CURSO DE VERÃO DO IHC Ao longo da História as cidades têm sofrido, sob múltiplas formas, os efeitos das guerras, constituindo muitas vezes cenários de confrontos bélicos ou, mesmo não sendo palco de contendas, sofrendo inevitavelmente os diversos reflexos que uma situação de beligerância inevitavelmente acarreta. As cidades, pela sua natureza, constituem espaços próprios onde, na realidade, as guerras se sentem e exprimem de forma diversa e específica. De uma forma ou de outra, a guerra, em determinada escala, afecta todos os domínios da vida das populações, entre a mobilização mais ou menos intensa dos seus recursos humanos e materiais para frentes externas ou internas de combate e sobrevivência. Os seus efeitos são, por isso, observáveis em todos os planos e aspectos da vida nas cidades, em escalas e profundidades diferentes consoante a natureza do conflito, e os seus reflexos tendem a prolongar-se para além do termo dos confrontos armados. A cidade, no seu conjunto, é por isso inexoravelmente envolvida, desde logo ao nível da administração, confrontada com a imperatividade de adaptar a gestão da cidade às perturbações provocadas pela guerra, obrigada a encontrar e impor esquemas mais ou menos desenvolvidos do que genericamente se designa como economia de guerra. Entre cenários mais ou menos complexos e violentos de destruição e morte, a guerra afecta todos os domínios e vivências dos quotidianos urbanos. Desde logo, os efeitos provocados pela alteração das condições de fornecimento e as perturbações ao nível dos abastecimentos, provocam dificuldades junto das populações urbanas, suscitando, por um lado, mudanças no comportamento dos agentes económicos e sociais, nos mecanismos e regulação
dos preços e abastecimentos, envolvendo até expedientes e recursos a formas menos legítimas no acesso a determinados bens mais raros ou essenciais; alterações que suscitam, como é evidente, sobretudo quando se ultrapassam determinados patamares, a degradação das condições de vida das populações, muitas vezes massacradas e vítimas da escassez generalizada ou da incapacidade de adquirir bens essenciais e que se vê presa entre fenómenos de fome e a viver em condições deploráveis e desumanas, em cenários onde com grande facilidade grassam fenómenos de degradação das condições sanitárias e se instalam doenças e epidemias, suscitando, também por essa via, a resposta das autoridades locais. Finda a guerra, o regresso à paz coloca novos e complexos desafios às cidades. Entre a vontade da reconstrução, as dificuldades que muitas vezes se mantêm, designadamente ao nível dos abastecimentos, procurando lidar com a complexidade de pôr fim aos mecanismos e instrumentos erguidos durante a guerra e a correcção das múltiplas perturbações, as cidades, as populações urbanas, procuram encontrar meios e soluções para o regresso à paz. Enfim, é sobre essas múltiplas e profundas consequências e as vivências experimentadas em espaços urbanos em tempos de beligerância que se pretende reflectir no âmbito do encontro As Cidades e as Guerras, procurando contribuir para o aprofundamento do conhecimento e da compreensão dos impactos e das transformações operados nas cidades pelas guerras. O encontro reunirá abordagens diversas, beneficiando da contribuição de diversas áreas disciplinares, contando com a participação de diversos especialistas nacionais e estrangeiros.
Empreendedorismo em Turismo Cultural e Paisagístico INSTITUTO DE HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA
REDE de História Contemporânea
Arranca a 11 de outubro um programa de formação intensiva, desenvolvido pelo AUDAX - Centro de Empreendedorismo do ISCTE-IUL, que proporciona aos formandos a oportunidade de criarem produtos turísticos individuais ou em parceria. Tendo em conta que o Turismo é um setor desafiante e com enorme potencial, capaz de criar riqueza e emprego, a formação Empreendedorismo em Turismo Cultural e Paisagístico assenta em pilares como o touring cultural e paisagístico, inovação, qualificação dos recursos humanos e paisagem, entre outros. Mais detalhes, como objetivos ou plano curricular da formação, disponíveis na página www.audax.iscte.pt.
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agenda
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Em agenda Exposições - Onde Nascem as Ideias. Cadernos de Equilibrista. Manuel Estrada | Até 23 de setembro | MUDE – Museu do Design e da Moda | www.mude.pt - A Sardinha é nossa! | Até 30 de setembro| Galeria Millenium - Tesouros da Feira da Ladra | Até 30 de setembro | MUDE – Museu do Design e da Moda | www.mude.pt - Izmir Bologna | Mostra fotográfica | Até 30 de setembro | Jardim do Museu da Cidade | www.museudacidade.pt - Lisboa Amarga e Doce | Fotografia de Eduardo Gageiro | Até 9 de outubro | Paços do Concelho de Lisboa| www.cm-lisboa.pt - Megaparsecs | Instalação de Samuel Rama | Até 20 de outubro | Teatro da Politécnica | www.artistasunidos.pt - A Arte do Previsível | Andreas Karayan, Constantinos Stefanou, Zenon Jepras | Até 21 de outubro | Galeria Torreão Nascente da Cordoaria Nacional - A Viagem, caricaturas de António para a estação do Aeroporto do metropolitano | Até 31 de outubro | Museu Bordalo Pinheiro | www.museubordalopinheiro.pt - Teatros de Java | Até 16 de dezembro | Museu da Marioneta | www.museudamarioneta.pt - Lowbrow | Até outubro | Calçada da Glória | galeriaurbana.com.pt - Raphael Blum – Suites Brasileiras | fotografia | 19 de setembro a 30 de
Exposições Artes
High Hell Passenger O projeto High Heel Passanger é uma instalação de arte labiríntica alusiva ao tráfico de seres humanos, instalada na Praça D. Pedro V e que decorre em simultâneo nas cidades de Joanesburgo, Bruxelas, Nova Iorque, Budapeste e São Paulo, de 18 de setembro a 18 de outubro. No dia da inauguração será realizado um workshop com o tema Formas invisíveis de exploração laboral: servidão doméstica e mendicidade.
novembro | Casa da América Latina | www.casamericalatina.pt
Bairro das Artes Dia 20 de setembro volta a realizar-se mais um Bairro das Artes – A rentrée cultural da 7ª colina, na zona compreendida entre o Largo do Rato e o Cais do Sodré. Uma iniciativa do I Love Bairro Alto e da Galeria das Salgueiras que pretende promover a cultura na cidade de Lisboa. Nesse dia, as galerias de arte vão estar abertas ao público num período mais alargado. Mais informações em www.facebook.com/pages/Bairro-dasArtes/353772804698573
Teatro
Crianças
- Apenas jardim | de Hugo Mestre Amaro | com Soraia Chaves | 14 a 30 de setembro | Teatro do Bairro | www.teatrodobairro.org - Ciclo Try Better, Fail Better’12 | 18 a 22 de setembro | Teatro Taborda | www.teatrodagaragem.com - Ninguém falou que seria fácil | criação Foguetes Maravilha | 20 a 22 de setembro | Maria Matos Teatro Municipal | www.teatromariamatos.pt - Dulce | de Michel Blois, Thiare Maia, Nuno Gil e Flávia Gusmão | 20 a 22 de setembro | São Luiz Teatro Municipal | www. teatrosaoluiz.pt - Feliz Aniversário | de Harold Pinter | Até 27 de outubro | Teatro da Politécnica | www.artistasunidos.pt
- Um dia cheio de histórias | Ateliês | 16 de setembro | Maria Matos Teatro Municipal | www.teatromariamatos.pt
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Música
Bibliotecas
Festivais - Festival Todos | 14 a 23 de setembro | Vários locais | http://todoscaminhadadeculturas.blogspot.pt/ - Belém Art Fest | 22 de setembro | Belém | www.belem-art-fest.pt
O Fio da História As Bibliotecas Municipais de Lisboa apresentam o seu novo programa de promoção do livro e da leitura, intitulado O Fio da História, para o ano letivo de 2012/2013. A apresentação pública será feita no dia 13 de setembro, pelas 10h30, no Auditório da Biblioteca Municipal Orlando Ribeiro. Inscrições e programa em http://blx.cm-lisboa.pt/gca/index.php?id=1404.
Clássicos na Rua | Até 16 de setembro | Vários locais | www.egeac.pt - Apresentação do CD Quarteto Edgar Nogueira | 19 de Setembro, às 19h | Entrada livre | Museu do Fado | www.museudofado.pt - Meo Out Jazz | Até 30 de setembro | Vários locais | http://outjazz.ncs.pt - Visitas Cantadas | Sábados e domingos, às 16h30 | Museu do Fado | www. museudofado.pt
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