LISBOA CULTURAL 147

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01/07 FEV’ 10 | n.º 147 Edição | Câmara Municipal de Lisboa > Direcção Municipal de Cultura > Divisão de Programação e Divulgação Cultural

Entrevista a Joana Vasconcelos

Ciclo Sexta, Meia-noite e uma Guitarra

Salomé segundo Wilde

República Mês a Mês Eurico Gonçalves nas Galveias

Curtas

Exposições

Em Agenda

Em destaque Música Itinerários Temáticos de Lisboa Ciclos e conferências Exposições


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Saiba tudo sobre esta visita em

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Pensava que o croché da avó em cima da televisão nunca poderia fazer parte de uma obra de arte? Pois pode. O projecto Visitas Comentadas da Divisão de Programação e Divulgação Cultural entrou neste mês de Janeiro no ateliê de Joana Vasconcelos. A própria foi mestre-de-cerimónias durante toda a visita. Estamos no espaço de galeria. É amplo e com várias peças expostas. Algumas de saída para colecções privadas, mas temos outras. Do lado direito o famoso Piano Dentelle, coberto de croché de algodão feito à mão, logo ao lado a Cadeira de Aspirinas totalmente recuperada e ao fundo vários bichos de Bordalo Pinheiro, transformados pela artista plástica. Quando de seguida se entra para a oficina de costura e as pessoas se dão conta, principalmente as mulheres, de que uma parte da sua história, do seu mundo, das suas vidas, está presente naquela sala, é o momento da revelação. Caixas de peças de croché. Muitas caixas. Com muitos desenhos e tamanhos diferentes. Organizadas por cores. Logo a conversa se transforma numa partilha de conhecimentos sobre a execução dos crochés e sobre os que temos lá em casa. O sentimento é de orgulho ao verem estas peças malditas por gerações mais novas serem tão bem tratadas. As oficinas são um espaço amplo. Cheio de moldes, ferramentas e, mesmo no meio, está um carro muito velhinho. Vai ser a surpresa da nova exposição que Joana Vasconcelos está a preparar para o Museu Colecção Berardo. Seguemse os escritórios, onde se podem ver agora mais computadores, livros e os planos do que há-de vir. E voltamos ao ponto de partida. A reacção geral foi de espanto pelo esforço e dedicação que são necessários no trabalho artístico. Mas não só por esta razão. Mas porque é um ateliê onde se afirma a tradição, e ao mesmo tempo a sua contemporaneidade.SS


“O artista não pode ser alguém isolado no seu sótão.”

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Em destaque

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No dia 1 de Março inaugura a primeira grande exposição retrospectiva da artista plástica, Joana Vasconcelos. Será no espaço do Museu Colecção Berardo, instalado no Centro Cultural de Belém. Esta é a sua primeira exposição antológica? Bem, na verdade tenho vindo a fazer alguns projectos com 10 ou 12 peças, mas no fundo não com esta dimensão, com 33 ou 34 peças, é a primeira vez. É também a primeira vez que faço um museu. Com o apoio de um museu com a dimensão do Museu Colecção Berardo.

“É uma exposição que vai precisamente acabar com esse equívoco enorme da minha obra: a artista do croché. “

É revisitar o passado? É como pôr ordem na casa. Arrumar tudo. Mas é um processo que só é feito duas ou três vezes numa vida artística. Eu estou a fazer esta agora, mas a próxima só será daqui a dez ou quinze anos. Há um lado escatológico que é complicado, do pensar no que se fez e não se fez. Porquê o nome Sem Rede para esta exposição? Porque não tem croché. (risos) É uma exposição que vai precisamente acabar com esse equívoco enorme da minha obra: a artista do croché. Excepto a Toalha da Maria da Feira, não estará exposta mais nenhuma obra em croché.


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Veja todas as fotos e a versão integral da entrevista em http://itematicoslisboa.blogspot.com

É o trabalho de uma artista, de uma mulher portuguesa? O meu trabalho tem uma vertente nacionalista, mas há uma outra parte da minha obra que nada tem a ver com a minha identidade. É outro dos equívocos que podem vir a ser resolvidos. Porque resolveu aderir a este projecto da Câmara Municipal de Lisboa das Visitas Comentadas? Abrir as portas do seu novo ateliê e falar com este grupo de pessoas interessadas em conhecer de perto o seu trabalho? Porquê? Não é muito comum. Acho fundamental que Lisboa, a cidade em que eu vivo, e eu sou uma lisboeta, me conheça. Sinto a necessidade de me dar a conhecer à cidade. E a cidade são as pessoas. O artista não pode ser alguém isolado no seu sótão. Espero eu. Disse uma vez numa entrevista que uma exposição é um campeonato. A conquista de um espaço e de um lugar. Nunca morri. Mas já sofri vários ferimentos e algumas batalhas perdidas. É uma luta que começa nas autorizações e vai até à entrevista. Só com algum instinto de sobrevivência e de equilíbrio é que se continua a produzir obra. E a sua obra em espaços públicos. Chega muito perto das pessoas. O problema é que em Portugal a obra pública não é levada a sério. É preciso criar uma dinâmica local mas com qualidade. Não guardar só a arte com qualidade para os museus. Mas isso é outro combate. Exactamente. SS


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Música

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Cinema São Jorge | de 5 de Fevereiro a 5 de Março | 00h00

Durante as próximas cinco semanas, às sextas-feiras, a sala 2 do Cinema São Jorge acolhe o ciclo Sexta, Meia-Noite e uma Guitarra. Explorando cumplicidades e afinidades entre a guitarra e a música popular ou erudita, estes concertos prometem ainda, nalguns casos, um diálogo com outras formas de expressão artística, como o cinema e o vídeo. A grande protagonista destas noites é a guitarra. Não a guitarra dos virtuosismos, mas a guitarra que dialoga com a voz, com outros instrumentos, com o cinema. Mas, numa cidade como a nossa, em que a guitarra é raiz da sua própria canção, seria impossível deixar de lado, em cada um destes espectáculos, esse protagonista de fundo que é Lisboa. Respondendo ao desafio de conceber espectáculos dentro deste conceito, destacados guitarristas dos mais diversos géneros do panorama musical português, como o fado, o rock, a pop ou a erudita, constroem espectáculos em torno das suas influências, em conjunto com outros artistas. Deste modo, não será estranho prever estimulantes diálogos entre o cinema de Leitão de Barros e a guitarra de Flak, entre a guitarra portuguesa e o piano de Louro & Lima e uma concepção vídeo de Edgar Pêra ou entre a guitarra clássica de Pedro Jóia e o fado de Ricardo Ribeiro. E, para começar, já na próxima sexta-feira, dia 5, o ciclo propõe um espectáculo em que aquele que é considerado o melhor guitarrista de fado da actualidade, José Manuel Neto, encontra a voz arrebatadora de Camané, naquela que será certamente uma viagem singular pelos Tons do Fado que embalam Lisboa. FB

José Manuel Neto + Camané “Tons de fado” guitarra portuguesa, combo de fado e voz 5 Fevereiro

Louro & Lima + Edgar Pêra “Estórias de uma Lisboa fora de si” guitarra portuguesa e piano + video 12 Fevereiro

Alexandre Soares e Ana Deus “Osso vaidoso” guitarras e voz 19 Fevereiro

Pedro Jóia e Ricardo Ribeiro “Mourarias” guitarra clássica e voz 26 Fevereiro

Flak + filme de Leitão de Barros “Lisboa crónica anedótica” guitarras + combo e filme 5 Março


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Itinerários Temáticos de Lisboa Salomé Teatro Ibérico De 3 a 21 de Fevereiro Quartas a Domingos 21h30

Humor à prova de crise No próximo dia 3, às 19h45, as “Noites no Teatro” vão estar no

Trindade para mais uma hilariante e corrosiva comédia de Dario

Fo. Não se Ganha, Não se Paga é, segundo o próprio Fo, “uma

comédia de intervenção” que remonta a 1974, mas que o autor

italiano reescreveu em 2008. Esta encenação de Maria Emília Cor-

reia conta com as interpretações

de Cristina Cavalinhos, Horácio Manuel, Lucinda Loureiro, Luís Gaspar e Rogério Vieira.

Escrita em finais do século XIX pelo sempre polémico Oscar Wilde, Salomé, uma adaptação de relatos do Novo Testamento, chega a Lisboa numa produção do Teatro Ibérico. A estreia está marcada para 3 de Fevereiro, estando programada uma sessão inserida no projecto “Noites no Teatro” no próximo dia 10. A partir do Evangelho segundo São Mateus (14:1-12) e do Evangelho segundo São Marcos (6:21-28), Oscar Wilde criou a “sua” Salomé, a filha

de Herodíade que encantou o rei Herodes, e em troca de uma dança pediu a cabeça de João Baptista. Escrita originalmente em francês, Salomé foi mais uma das obras mais polémicas do irlandês Oscar Wilde que a viu proibida em Inglaterra por alegado uso abusivo de personagens da Bíblia. Quando em 1896, a peça estreia em Paris - cumpria o autor pena de prisão por conduta imoral - tornase um enorme sucesso, com repercussões em toda a Europa Continental. Será numa das primeiras encenações da peça na Alemanha que o compositor Richard Strauss a descobre, adaptando à ópera este arrebatador drama lírico de Wilde. Com interpretações de Ana Ribeiro, Sandra Rodrigues, Sofia Ribeiro, Tania Muñoz, Tobias Monteiro, Victor Gonçalves e Vítor d’Andrade, o Teatro Ibérico apresenta agora, numa encenação de Márcia Cardoso, Salomé. As “Noites no Teatro” vão lá estar, no próximo dia 10, numa sessão que contará com a presença da encenadora e dos actores para uma conversa com o público após o espectáculo. Como vem sendo hábito, as marcações para esta sessão são gratuitas e destinadas prioritariamente a estudantes dos ensinos secundário e universitário, devendo ser feitas, a partir de 4 de Fevereiro, pelo telefone 21 817 06 00. FB


A Fundação Mário Soares e a Câmara Municipal de Lisboa associaram-se para comemorar o Centenário da República. Desta “parceria” nasceu uma série de 18 colóquios que abordam sobretudo questões relacionadas com o regime republicano. “Propaganda e Iconografia Republicanas”. Foi com esta conferência que se deu início ao ciclo de colóquios A República Mês a Mês, subordinado a questões fulcrais da história do regime republicano. Organizados pela Fundação Mário Soares e pela Câmara Municipal de Lisboa, como forma de assinalar o Centenário da República, os colóquios prolongam-se até Julho. A primeira conferência, conduzida pelo Dr. António Pedro Vicente, abordou a questão da propaganda republicana, como o próprio nome sugere. Num país esmagadoramente analfabeto, a iconografia, a caricatura, a frase certeira eram momentos de grande impacto junto das popula-

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Ciclos e conferências

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ções, servindo sobretudo para combater situações e personalidades, bem como para mobilizar vontades para um novo porvir.

Como tal, a propaganda republicana recorreu à representação iconográfica, quer através da imprensa quer do bilhete postal ilustrado. Es-

ses instrumentos de agitação e de propaganda encontraram assim na

vanguarda artística da época significativos aliados – criando figuras e linguagens de enorme repercussão social e política, ao mesmo tempo que impunham um discurso poético e idealista.

Sendo este um fenómeno pouco estudado e que, no entanto, assume

especial importância na criação de uma consciência revolucionária, fazia todo o sentido ser o tema escolhido para o primeiro debate. O que se segue, e que terá lugar a 25 de Fevereiro, pelas 18h, na Sala do Arquivo dos Paços do Concelho, abordará a questão d’ “As Sociedades Secretas”, estando a sua condução a cargo de António Lopes.

Como referido anteriormente, o ciclo A República Mês a Mês prolonga-se até Julho, à razão de um colóquio por mês, cuja informação mais

detalhada pode conhecer no site da Câmara Municipal de Lisboa, em www.cm-lisboa.pt.


É pintor, professor e crítico de Arte. Expõe desde 1954 e, desde 1964, tem publicado artigos de divulgação de Arte Contemporânea e estudos sobre a Expressão Livre da Criança, o Dadaísmo, o Zen e a Pintura-Escrita. Falamos de Eurico Gonçalves, cujo trabalho pode ficar a conhecer melhor, a partir de dia 5 de Fevereiro, na exposição DáDá-Zen, patente no Palácio Galveias. Eurico Gonçalves, que nasceu em Penafiel, em 1932, fez a sua aprendizagem da Arte e da Pintura de uma forma autodidacta, mas também através da sua proximidade com Jean Degottex, na década de 1960, em Paris. A sua juventude ficou marcada pela ética dos surrealistas na vertente do fantástico originária das teorias freudianas, evoluindo depois para um abstraccionismo não-geométrico e gestual, que valoriza a mancha e o traço livre. Foi também

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Exposições

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alvo da influência da poesia de Mário de Sá-Carneiro e tem publicado vários artigos que versam sobre temáticas como a expressão plástica das crianças, o dadaísmo, a filosofia zen ou a escrita. Como resultado desta “paixão” pelo dadaísmo, Eurico Gonçalves analisou vários artistas e poetas dadaístas e surrealistas, que resultou em Dádá-Zen, um livro que agora empresta o nome à exposição. Em jeito de ensaio, o livro, que se debruça sobre a pintura e a escrita, aborda o movimento surrealista Dádá-Zen em todas as suas vertentes, destacando alguns artistas portugueses. De referir ainda que, no âmbito de uma visita guiada à exposição, pode assistir a uma conferência de Rui Mário Gonçalves sobre Eurico Gonçalves, a ter lugar no dia 27 de Fevereiro, pelas 16h, no Palácio Galveias.


A Festa da Lusofonia no Rock in Rio 2010 O palco Sunset da edição de 2010 do Rock in Rio Lisboa (RiR) confirmou já dois concertos imperdíveis que juntam a um artista português um destacado nome da música popular brasileira. Para a edição deste ano, o palco Sunset do RiR continua a apostar na experimentação e em concertos únicos que proporcionem encontros inesperados entre vários estilos musicais. Neste espaço da “cidade do rock” estão confirmadas já duas duplas verdadeiramente sensacionais: Luís Represas e Martinho da Vila, e um inesperado encontro de Jorge Palma com Zeca Baleiro. O festival decorrerá este ano nos dias 30 e 31 de Maio, 5 e 6 de Junho, no Parque da Bela Vista..

Jô Soares declama Pessoa O famoso comediante e apresentador brasileiro Jô Soares vai estar no Teatro Villaret, de 3 a 7 de Fevereiro, para apresentar o espectáculo Remix em Pessoa. A partir do cd homónimo que o popular humorista lançou no Brasil em 2007, o monólogo propõe revisitar a obra de Fernando Pessoa a partir de uma dimensão em que o próprio artista se revê a si mesmo, não esquecendo um estimulante exercício de reinvenção do poeta português. Com música de Billy Forghieri, um amigo pessoal de Jô Soares, Remix em Pessoa estreia agora em Lisboa, após enorme sucesso junto do público e da crítica brasileira.

As leituras de Leonor Xavier O dia 2 de Fevereiro marca o regresso do ciclo de palestras “Os livros que estou a ler” à Casa Fernando Pessoa. Com início marcado para as 18h30, a primeira convidada é a jornalista e escritora Leonor Xavier. Licenciada em Filologia Românica, pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Leonor viveu no Brasil entre 1975 e 1987. Enquanto jornalista, foi correspondente do Diário de Notícias no Rio de Janeiro e redactora da revista Máxima. Entre outros, é autora das biografias Maria Barroso, Um Olhar sobre a Vida e Raul Solnado, A Vida Não Se Perdeu, e dos romances Ponte-Aérea e O Ano da Travessia.

4.º Concurso de Canto Lírico A Fundação Rotária Portuguesa apresenta a quarta edição do Concurso de Canto Lírico, que este ano se realiza em duas partes. A primeira, de âmbito nacional, tem como objectivo incentivar o aperfeiçoamento de jovens cantores portugueses, conduzindo posteriormente à frequência de estágios de formação no país ou no estrangeiro. A segunda parte, intitulada International Rotary Opera Contest, pretende dar a conhecer uma geração emergente de novos talentos, com os prémios a serem patrocinados pelo Teatro Nacional de São Carlos. Para saber mais sobre o Concurso, visite a página do mesmo em www.concursocantofrp.com.

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Curtas

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Exposições

2.ª Fase da Mostra de Arte Urbana 2009

Alma Africana

Debret, de Vasco Araújo

Scanning

São 15 esculturas, que partem da obra do pintor Jean-Baptiste Debret, artista francês do século XIX, cada uma delas resultado da combinação de quatro elementos distintos: mesas, ovos, figuras e citações de Padre António Vieira.

Galeria de Arte Urbana

Da colecção do Comendador José Berardo, esta mostra, que encerra a trilogia de exposições de arte africana a que a Câmara Municipal de Lisboa deu início em Março deste ano, reúne mais de 1000 peças, divididas em três secções: Arqueológica, Etnográfica e Contemporânea.

Museu da Cidade -

Nesta exposição, Samuel Rama propõese continuar uma arqueologia do meio fotográfico em direcção aos pioneiros da fotografia, com o intuito de levar o observador a vaguear, a avançar e a recuar, varrendo com o olhar toda a área microscopicamente impressa.

da Oliveirinha,

Até 7 de Fevereiro

Campo Grande, 245

http://gau-lisboa.blogspot.

Paço)

Exposição que integra um novo conjunto de intervenções realizadas nos seus sete painéis. Sphiza, Fábio Santos, José Fictício, Smile, Rui Ventura, Van / Klit (em co-autoria) e Skran, realizaram os trabalhos que encerram o ciclo.

Calçada da Glória e Largo ao Bairro Alto com

Páteo da Galé (Terreiro do Entrada livre ao Domingo e à 4.ª feira

3.ª a Domingo das 11h às 19h

Até 7 de Março

Pavilhão Branco

www.museudacidade.pt

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Lisboa Republicana Roteiro Patrimonial

Bordalo Pinheiro Cerâmica Dedicada

Exposição que revisita os valores da história associada ao ideário republicano, antes e depois da Revolução de 5 de Outubro de 1910, dispostos pelos seguintes temas: Da Conspiração ao 5 de Outubro; Associativismo, Educação e Habitação; Quotidiano; Memória e Arte Pública.

Juntas pela primeira vez sob o tema da dedicatória, 26 peças de cerâmica que integram a colecção do Museu Bordalo Pinheiro em Lisboa, estão patentes numa exposição com um cunho muito pessoal.

Até 26 de Março

Até 31 de Março

3.ªf a Domingo, das 10h às 18h

de Lisboa - Arquivo

Paços do Concelho

Arquivo Municipal Fotográfico

Rua da Palma n.º246 21 884 40 60

Galeria de Exposições dos 2.ªf a 6.ªf, das 10h às 20h

Domingo, das 10h às 20h Entrada livre

Até 14 de Fevereiro

Galeria do Museu Bordalo Pinheiro

Campo Grande, 382


Ciclos e conferências Conferência “O Regicídio de 1908 segundo Eduardo de Noronha”, por Elisabete Rocha | 1 de Fevereiro | 18h | Hemeroteca Municipal de Lisboa | http:// hemerotecadigital.cm-lisboa.pt Ciclo de conferências A ideia da República | A Grande República Moderna – A experiência americana, por Margarida Simões | 6 de Fevereiro | 21h Sede da Sociedade Portuguesa de Estudos do Século XVIII | Quinta do Cabrinha

Cinema KINO - 7ª Mostra de Cinema de Expressão Alemã Até 4 de Fevereiro | Cinema São Jorge | http://www. goethe.de/ins/pt/lis/kue/flm/kin/ptindex.htm

Exposições Bruno Santos Forest Area | Até 20 de Março | Arquivo Municipal de Lisboa – Arquivo Fotográfico/Biblioteca | Rua da Palma, 246 | 21 884 40 60 Mostra bibliográfica Periódicos Lisboetas na Colecção da Hemeroteca (Séculos XVIII – XX) | Até 20 de Março | Átrio e escadaria da Hemeroteca Municipal de Lisboa | 21 324 62 90 | http://hemerotecadigital. cm-lisboa.pt

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em AGENDA

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O Corcunda de Notre Dame | pelo Teatro Infantil de Lisboa | Até final de Maio | Teatro Armando Cortez Casa do Artista | 21 715 40 57 | www.til-tl.com Lendas de Portugal | Trupilariante – Companhia de Teatro-Circo | Sábado e Domingo | 15h | Espaço Monsanto | Informações e marcações: 21 846 07 38 ou 96 600 42 27 | www.trupilariante.com Cão que morre não ladra | Chapitô | 5.ªf a domingo 22h | www.chapito.org

Deixar de ver, de Pedro Cláudio | Até 30 de Abril Casa Fernando Pessoa | http://casafernandopessoa. cm-lisboa.pt

Outros eventos

Teatro

Comunidade de leitores | Conversa sobre O estrangeiro, de Albert Camus | 10 de Fevereiro | 18h30 Biblioteca Municipal Orlando Ribeiro | http://blx.cmlisboa.pt

A Cidade | Até 14 de Fevereiro | São Luiz Teatro Municipal | www.teatrosaoluiz.pt Hannah e Martin | encenação de João Lourenço | Teatro Aberto | Até 28 de Fevereiro | www.teatroaberto.com


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Ficha técnica Edição Divisão de Programação e Divulgação Cultural | Direcção Municipal de Cultura | CML Redacção Frederico Bernardino, Sara Ferreira, Susy Silva Capa e Paginação Bruno Moreira Contactos Rua Manuel Marques, 4F, Edifício Utreque - Parque Europa, 1750-171 Lisboa | Tel. 21 817 06 00 | lisboa.cultural@cm-lisboa.pt


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