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U C A O B
L A R U LT
12 / 18 ABR’ 10 | n.º 156
Editorial / Pág. 3 Em Destaque / 8.ª Festa do Jazz / Pág. 4 Exposições / Arte contemporânea em dose dupla / Pág. 6 Teatro / A vida como um bric-a-brac / Pág. 8 Crianças / Perdidos no Monte da Serra de Montemuro / Pág. 10 Monumentos / Dia Internacional dos Monumentos e Sítios / Pág. 11 Curtas / Pág. 12 Exposições / Pág. 13 Em Agenda / Pág. 14 Centenário da República / Pág. 15
Editorial
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Há oito anos atrás teve um arranque tímido. Actualmente, assume-se como “O” festival de jazz português. Pelo meio, um trabalho consistente feito com escolas, músicos, programadores e, claro, o público. A 8.ª Festa do Jazz do São Luiz ocupa, durante três dias (16 a 18 de Abril), as várias salas do teatro, estendendo-se também ao Teatro-Estúdio Mário Viegas, e traz a promessa de um cartaz cheio de novidades. Para isso contribui uma programação feita a partir das mais recentes edições discográficas, algumas das quais contam com a participação de músicos internacionais de renome. O festival começa com um tributo mais que merecido ao Hot Clube, a quem é dedicada a primeira noite que tem como ponto alto o concerto O Hot na Festa, no qual participam, entre outros, Bernardo Sassetti, Camané, Carlos Martins, Maria João, Nelson Cascais e Tiago Bettencourt.
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Outras sugestões para esta semana: as exposições que inauguram nos pavilhões Preto e Branco do Museu da Cidade e que mostram obras de duas artistas portuguesas que têm vindo a desenvolver trabalho no estrangeiro, Catarina Dias e Gabriela Albergaria, respectivamente, e na galeria do Palácio Galveias onde, a partir de dia 17, estarão em exposição cerca de 40 peças do escultor Canto da Maia. Boa semana.
Ficha técnica Edição Divisão de Programação e Divulgação Cultural | Direcção Municipal de Cultura | CML Editora Paula Teixeira Redacção Frederico Bernardino, Sara
Ferreira, Susy Silva Capa e Paginação Diogo Moutela Contactos Rua Manuel Marques, 4F, Edifício Utreque - Parque Europa, 1750-171 Lisboa | Tel. 21 817 06 00 | lisboa.cultural@cm-lisboa.pt
Informação actualizada em www.agendalx.pt (subscreva a newsletter semanal)
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Em Destaque
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8.ª Festa do Jazz do São Luiz Ao longo de três dias, mais de 40 horas de espectáculos animarão quatro salas do Teatro São Luiz, na 8.ª edição da Festa do Jazz. Os sons do jazz, composto por alunos de várias escolas de música e músicos profissionais, vão poder ouvir--se entre os dias 16 e 18 de Abril, num programa que promete continuar o sucesso alcançado nos anos anteriores. Com o propósito de dar a conhecer o trabalho desenvolvido por escolas de jazz, este festival tem vindo a assumir-se como palco privilegiado para a apresentação ao vivo de combos de alunos. No total são 13 os combos a actuar no Jardim de Inverno, entre as 14h e as 19h, dos dias 17 e 18 de Abril. Também à semelhança dos anos anteriores, um júri composto por três especialistas
convidados, votará o Melhor Combo e o Melhor Instrumentista. “É impressionante como nos podemos surpreender após oito anos”, revela Carlos Martins, o director artístico da Festa do Jazz, acrescentando que o primeiro dia da mostra será dedicado ao Hot Club de Portugal. “Depois da catástrofe que foi o encerramento da histórica cave que deixou muitos músicos de jazz sem a sua “casa”, sentimos que a partilha da perda entre músicos, artistas, redes sociais, imprensa, etc., revelou, nesta irónica mutilação, o reconhecimento da sua sublime importância. O que durante mais de 60 anos se passou, nas linhas e entrelinhas das variadas vivências daquele espaço, a influência que teve na vida
artística e cultural de Lisboa e do País e a generosidade e altruísmo que emanaram do fundador, Luiz Villas-Boas, são razões mais do que suficientes para esta homenagem ao “Hot na Festa”. Esta “energia positiva” levou à criação de um espectáculo único com participações de várias áreas artísticas.” Os concertos dividem-se entre a Sala Principal, o Teatro Estúdio-Mário Viegas, o Jardim de Inverno e o Spot São Luiz e abrem no dia 16 às 19h com a Big Band Escola Luiz Villas-Boas. Ainda em fase de formação, a Big Band será dirigida e coordenada por Luís Cunha e iniciará a sua preparação em regime de estágio, poucos dias antes deste concerto. O Quarteto de Saxofones Saxofínia, que actuará juntamente com a Banda da Armada Portuguesa, é outra das propostas. Tendo como principal “motor” a obra Minton´s Playhouse, inspirada no homónimo clube de jazz existente nos anos 40 em Nova Iorque, importante promotor do estilo Bebop, este é um concerto para ver a 17 de Abril, pelas 19h, e que conta com a participação dos convidados André Santos (guitarra) e Iuri Gaspar (piano). A par dos concertos, masterclasses e jam-sessions, a Festa do Jazz promove uma Feira do Disco, onde haverá também um espaço de exposição de equipamentos
musicais. De referir ainda que os concertos no Jardim de Inverno e no Spot São Luiz são de entrada livre, cujo programa pode conhecer em www.teatrosaoluiz.pt. E para sintetizar o espírito desta festa, fazemos nossas as palavras de Jorge Salavisa, director artístico do São Luiz Teatro Municipal, “Oito anos de perseverança, ânimo e esforço construíram a Festa do Jazz do São Luiz, a Festa do Jazz Português. E é com alegria que mais uma vez abrimos as portas a três dias feitos de entusiasmo e de cumplicidades. Afinal, na Festa do Jazz estamos todos juntos: os amantes e os praticantes. (…) Bem-vindos à Festa do Jazz do São Luiz.” SF
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Em Destaque
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Exposições
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Arte contemporânea em dose dupla O Museu da Cidade inaugura no dia 15 de Abril, duas manifestações artísticas diferentes. As exposições Mistyc Diver de Catarina Dias e Térmico de Gabriela Albergaria. A primeira conta com as colaborações de Sofia Dias, Alex Impey, Cíntia Gil, Kaputt!, Verónica Metello, Ruby Paloma e Shimta R. A segunda exposição é comissariada por Delfim Sardo.
A análise, estudo e entendimento da relação entre o homem e a natureza é o cerne do trabalho de Gabriela Albergaria (n. 1965, Vale de Cambra). Em Térmico, a artista estudou o espaço expositivo e os jardins que envolvem o Museu da Cidade e o Pavilhão Branco, propondo ao público a redescoberta de alguns lugares mais recatados daquele local. A exposição é composta por duas esculturas e dois desenhos
que ocupam na totalidade o espaço do Pavilhão Branco. Catarina Dias (n. 1979, Londres) apresenta Mystic Diver, uma exposição com muitas caras, fruto de um diálogo constante entre vários artistas. Os contributos materializam-se de formas diferenciadas e culminam na apresentação de uma outra proposta de mundo. Um projecto de colaboração em torno do qual se reuniram pensadores, arquitectos, artistas plásticos, uma coreógrafa, ideias e som, desenho e projecto de arquitectura e vários media. Um vinil e um livro (a preto e branco) complementam os desenhos de Catarina Dias. Exposições patentes de 16 de Abril a 13 de Junho de 2010 Entrada livre
O Escultor Português do Silêncio Ernesto Canto da Maia (1890-1981), escultor português que nasceu e morreu na ilha de S. Miguel, Açores, alcançou grande notoriedade nacional e internacional, destacando-se como um dos precursores do modernismo figurativo.
A exposição integra as Comemorações Açorianas do Centenário da República e foi apresentada na VII Mostra Portuguesa em Madrid, podendo agora ser vista em Lisboa até ao final do mês de Maio. O comissário é Paulo Henriques, um dos maiores especialistas na obra de Canto da Maia. Na Galeria do Palácio Galveias, estarão expostas cerca de 40 peças de um dos mais ilustres escultores portugueses da primeira metade do século XX, pioneiro do modernismo na escultura em Portugal e um dos mais internacionais artistas portugueses desse período. Inicialmente
um entusiasta da Art Déco, perfilhou depois um academismo nacionalista de traços modernistas, dedicando-se a obras de cunho marcadamente ideológico, influenciadas pela glorificação dos heróis promovida pelo Estado Novo. Normalmente as suas personagens esculpidas olham para o interior da composição, de forma a transmitir uma maior intimidade e reforçando a ideia de introspecção. Canto da Maia está representado em diversas colecções públicas e particulares, com destaque para a Galerie Nationale du Jeu de Paume, em Paris, e para o Palácio de Santana, em Ponta Delgada.
17 Abril a 30 Maio | Entrada livre Galeria Palácio Galveias | Campo Grande Dia 15 de Maio | 16h: Conferência comemorativa do 120º aniversário de Canto da Maia. Orador: Paulo Henriques
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Exposições Em destaque
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Teatro
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Uma Família Portuguesa
A vida como um bric-a-brac Após a distinção com o Grande Prémio da Sociedade Portuguesa de Autores/Teatro Aberto, em 2008, Uma Família Portuguesa, de Filomena Oliveira e Miguel Real, sobe agora ao palco numa encenação de Cristina Carvalhal. Ao longo de hora e meia vamos poder conhecer as venturas e desventuras de uma família bem portuguesa. Três gerações habitam a casa. Uma casa herdada do falecido patriarca, homem dos “antigamentes”, que paira sobre o quotidiano desta família de um modo dilacerante pela voz da viúva, Isaura (Teresa Faria). O seu filho José (João Maria Pinto), antigo combatente em África e militante comunista, é perseguido pelos fantasmas da guerra e das desilusões do passado que prometeu “os amanhãs que cantam”. Rosa (Luísa Salgueiro), a mulher, vai tentando segurar as pontas, gerindo com pinças o parco orçamento familiar e os constantes
conflitos entre os membros da casa. Restam os filhos, Ricardo (Bruno Simões), um bancário gelidamente pragmático, e Rui (Carlos Malvarez), o mais jovem e idealista que quer seguir a Escola Militar para cursar Enfermagem e, o quanto antes, reunir condições para contribuir para o orçamento da família. Nesta casa, onde tudo se parece desestruturar, o passado funde-se constantemente com o presente, num autêntico bric-a-brac de bibelôs, santos e santinhas, jarras, vasos, estátuas, pilhas de jornais Avante!, naperons, roupas, louças e tudo o mais, como se o caos da família se retratasse em plenitude num cenário tão carregado que se torna claustrofóbico para esta família portuguesa. Uma “tragicomédia” onde, como refere a encenadora Cristina Carvalhal, “se quer mais a comédia que a tragédia, apesar de esta ser inevitável”.
A partir da convocação de questões tão prementes para a história portuguesa dos últimos 50 anos, como a ditadura, a guerra colonial, o processo revolucionário ou a mudança dos costumes e os seus impactos nas relações familiares, Uma Família Portuguesa integra referências musicais, literárias e plásticas que nos remetem “directamente para uma realidade que vivemos de facto”, conforma sublinha a encenadora. Deste modo, “este espectáculo propõe ao público a possibilidade de rirmos de nós mesmos, através de tudo aquilo que temos enraizado na nossa memória individual e colectiva sobre essa grande família que poderíamos chamar de Portuguesa”. FB
Teatro Aberto Até 2 de Maio Quarta a sábado | 21h30 Domingo | 16h Sessão “Noites no Teatro” 14 de Abril | 21h Inclui comentário prévio Marcações: 218 170 600
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Teatro
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O Teatro Possível Conhecido pelas suas produções teatrais para o público infanto-juvenil, a companhia do Teatro Bocage apresenta agora a sua primeira produção para o público adulto: O Teatro Possível, escrito e encenado por Pedro Estorninho. Trata-se de uma comédia que evoca quase três mil anos de teatro, desde as suas origens, em Atenas, até ao teatro moderno, com Pirandello e Beckett, passando por Gil Vicente, Shakespeare, Cervantes, Molière e Tchékov. Tudo num tom de “comédia sem limites”, para fazer jus à grande festa do teatro. Com Carlos Dias, Filipa Roldão e Pedro Oliveira.
Teatro Bocage Até 24 de Abril Sextas e sábados | 21h30 Sessão “Noites no Teatro” 17 de Abril | 21h Marcações: 218 170 600 [gratuito para estudantes dos ensinos secundário e superior, mediante marcação prévia e limitado ao número de bilhetes disponibilizados pela companhia]
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Crianças
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Perdidos no Monte da Serra de Montemuro Perdidos no Monte, pelo Teatro Regional da Serra de Montemuro, traz até Lisboa o mistério dos contadores de histórias. Um espectáculo que faz as crianças viajar até ao mundo fantástico dos animais, tornando-as parte integrante da peça. Não só fazem parte dela, como contribuem para o desenrolar da história, fazendo perguntas e dando respostas.
O Teatro Regional da Serra do Montemuro nasceu em 1990, fruto do encontro entre artistas locais, nacionais e internacionais, na pequena aldeia de Campo Benfeito, no alto da Serra do Montemuro. Uma das características principais da companhia é a sua forte aposta na criação de textos originais, de raiz assumidamente rural. As peças são concebidas num processo colectivo
que une actores, escritores, encenadores, cenógrafos e compositores, de matriz alinhada com a cultura popular local: desde as máscaras de Lazarim até aos Santos Populares, do cinema mudo até ao fado, sem nunca criar espectáculos ingénuos ou condescendentes. Perdida no meio da imensidão do monte, entre as serras O Uivo do Lobo e O Casco do Cavalo, uma pequena floresta aparentemente deslocada resiste às intempéries que ameaçam a sua existência. Neste lugar ermo, onde quase ninguém vai e ao qual uns chamam o Tribunal de Deus, outros o Santuário do Diabo, vivem seres que até os mais sábios julgam extintos. Um universo mágico, que confunde histórias entre a fantasia e a verdade…
Texto Eduardo Correia Encenação Steve Johnstone Cenografia Sandra Neves Direcção Musical Ricardo Rocha Interpretes Abel Duarte, Eduardo Correia e Paulo Duarte 6 aos 10 anos | 15 e 16 Abril www.museudamarioneta.egeac.pt
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Monumentos
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Dia Internacional dos Monumentos e Sítios Assinala-se no próximo dia 18 de Abril o Dia Internacional dos Monumentos e Sítios. Para celebrar esta efeméride, o Museu da Cidade propõe percursos pedestres nas zonas históricas de Lisboa. Um dos percursos terá lugar numa das zonas mais ricas da cidade, do ponto de vista arqueológico. Intitulado precisamente Lisboa Arqueológica, o itinerário começa no Largo da Sé, passando pelo Largo de Santo António, Largo da Madalena, Travessa do Almada/Rua das Pedras Negras, Calçada do Correio Velho, Rua de S. Mamede e Museu do Teatro Romano de Lisboa.
Outra opção é o percurso Muralhas de Lisboa, que será feito ao longo do traçado da Cerca Velha da cidade, onde é possível observar vestígios de torres e panos da muralha. O itinerário começa no Chão da Feira, com ponto de encontro junto ao acesso ao Castelo de S. Jorge, sucedendo-se o Pátio D. Fradique, Largo das Portas do Sol, Rua Norberto de Araújo, Rua S. João da Praça, Rua da Judiaria, Rua dos Bacalhoeiros e, por fim, a Rua da Padaria. Será também realizado um percurso ao longo da cidade, Das Portas de St.º Antão às Portas do Sol, que pretende mostrar alguns dos mais
emblemáticos locais de Lisboa romana e medieval. O ponto de encontro é no Largo da Anunciada, com o passeio a fazer-se pelas Portas de St.º Antão, Igreja de S. Domingos, Rossio, Praça da Figueira, Rua da Madalena, Rua de S. Mamede, Teatro Romano e Largo das Portas do Sol. Cada um destes percursos realizar-se-á às 10h30 e às 15h, para uma lotação máxima de 30 pessoas. Para assegurar o seu lugar, deve entar em contacto com o Museu da Cidade e falar com Bela Barroso (T. 21 751 32 09) ou Teresa Akslen (21 751 32 10).
Curtas Terror regressa em Setembro ao Cinema S. Jorge
De 29 de Setembro a 3 de Outubro, o São Jorge veste-se a rigor para a 4.ª edição do MOTELx – Festival Internacional de Cinema de Terror de Lisboa. Ao longo de cinco dias, pode assistir a filmes de terror inéditos no nosso país e conviver com realizadores internacionais. O festival relança o Prémio MOTELx 2010 – Melhor Curta de Terror Portuguesa, no valor de 2.000€, sendo que o prazo para a entrega de filmes candidatos ao Prémio termina a 15 de Agosto. O regulamento e formulário de inscrição estão disponíveis em www.motelx.org.
Já conhece as ruínas da antiga cidade islâmica de Lisboa?
Depois do Núcleo Museológico, em 2008, também o Núcleo Arqueológico do Castelo de São Jorge já abriu as suas portas. É ali que os visitantes poderão ficar a conhecer as ruínas da antiga cidade islâmica de Lisboa. Situado intra-muros na Praça Nova contígua ao Castelejo, o Núcleo Arqueológico encontra-se protegido pelas estruturas arquitectónicas da autoria de Carrilho da Graça, e revela estruturas da Idade do Ferro, da alcáçova islâmica dos séculos XI-XII e do antigo palácio medieval do bispo de Lisboa / Palácio dos Condes de Santiago. Se ainda não o conhece, aproveite estes dias de Sol e faça uma viagem ao passado, indo até ao Castelo de S. Jorge.
Juan Gelman em Lisboa
Poeta, escritor, jornalista e tradutor, o argentino Juan Gelman, Prémio Cervantes de Literatura em 2007, vai estar em Lisboa entre os dias 13 e 16 de Abril. Numa iniciativa conjunta da Fundação Saramago, Casa da América Latina, Instituto Cervantes e Embaixada da Argentina, o escritor estará no dia 15, pelas 18h, na Casa do Alentejo, para uma tarde de leitura de poesia e prosa, que partilhará com José Saramago. No dia anterior, Juan Gelman proferirá ainda uma palestra na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.
Museu de Arte Popular reabre a 18 de Maio
Esteve em risco de acabar, no entanto, e aproveitando as comemorações do Dia Internacional dos Museus, que se assinala a 18 de Maio, o Museu de Arte Popular vai reabrir para visitas guiadas e actividades pedagógicas. De acordo com a directora do espaço, Andreia Galvão, “a partir de dia 18 de Maio vamos fazer visitas guiadas e outras actividades de animação, como oficinas pedagógicas em parceria com outros museus”. Fundado em 1948, o Museu possui um acervo que ascende a mais de 15 mil peças de actividades artesanais populares de várias áreas, desde cerâmica, brinquedos a cestaria, encontrando-se encerrado desde 1999.
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Exposições
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Argentina Santos Não Sei se Canto se Rezo
Deixar de ver, de Pedro Cláudio
Tapeçarias de Portalegre
Alexandre Herculano na imprensa portuguesa
Lisboa à beira Tejo (1860-2010)
Aquilo que de mais típico e tradicional se encontra na cozinha lisboeta é o que pode descobrir nesta mostra biblio-iconográfica.
Pelo bairro da Mouraria ecoam as mais remotas memórias de Maria Argentina Pinto dos Santos, nascida a 6 de Fevereiro de 1924. O seu fado tem a força de um pregão e a contenção de uma prece.
A partir da ideia de exílio, Pedro Cláudio concentrou-se na figura do poeta Ricardo Reis: um homem que vê no conhecimento a salvação e que descobre na poesia o caminho solitário da transcendência.
Exposição que pretende divulgar e valorizar esta invulgar forma de arte, considerada património nacional. A originalidade desta exposição é que não se restringe a um só espaço, podendo as tapeçarias ser admiradas em edifícios de acesso público de várias instituições na cidade.
Mostra bibliográfica sobre a obra jornalística de Alexandre Herculano, com a sua produção não ficcional mais relevante, as edições póstumas da sua actividade jornalística, complementadas com documentação iconográfica.
Exposição de fotografia que dá a conhecer a relação da cidade com o rio num manancial constante de surpresas que alimentam a diferença lisboeta.
Até 22 de Abril GEO – Gabinete de Estudos Olisiponenses | Palácio do Beau Séjour, Estrada de Benfica, 368
Até 30 de Abril
Até 30 de Abril
Até 30 de Abril
Até 31 de Maio
Até 30 de Junho
Museu do Fado Largo do Chafariz de Dentro, n.º 1
Casa Fernando Pessoa Rua Coelho da Rocha, 16 21 391 32 70
Edifício Central do Município de Lisboa Campo Grande, 25
Hemeroteca Municipal de Lisboa Rua de São Pedro de Alcântara, 3
Padrão dos Descobrimentos Av. Brasília
Sabores de Lisboa
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Em Agenda
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Cinema
Música
Outros eventos
- Panorama – 4.ª Mostra do Documentário Português | Até 18 de Abril | Cinema São Jorge www.panorama.org.pt
- Celina Pereira – Entre Mornas e Fados Especial 15 de Abril | 21h | São Luiz Teatro Municipal | www.teatrosaoluiz.pt
- IndieLisboa’10 – 7.º Festival Internacional de Cinema Independente de Lisboa | 22 de Abril a 2 de Maio | Cinema S. Jorge, Culturgest, Cinema Londres e Cinemacity
Teatro
- Curso de teatro Cenas com Pessoa | 5ªs feiras das 18h às 21h, 6ªs feiras das 18h às 21h | De 14 de Abril a 10 de Junho | Inscrições até 8 de Abril Casa Fernando Pessoa www.mundopessoa.blogs.sapo.pt
Exposições - Jóias da Fraga | Exposição de escultura e joalharia, de Bruno Precatado | Até 22 de Abril Biblioteca-Museu República e Resistência – Espaço Grandella | 21 771 23 10 - Exposição de pintura Cláudia Valentim Até 2 de Maio | Espaço Monsanto 21 817 02 00 http://lisboaverde.cm-lisboa.pt - Alexandre Herculano Romancista, Historiador e Político | Mostra bibliográfica | Até 31 de Maio Biblioteca Municipal Palácio Galveias
- A Casa de Bernarda Alba | 15, 16, 21, 22, 30 de Abril | 19h45 | Palácio da Independência www.joaorosaoficinasteatro.wordpress.com - Ciclo Try Better. Fail Better’ 10 | Mulher Mundo 16 a 18 de Abril | Teatro da Garagem www.teatrodagaragem.com - Ciclo Try Better. Fail Better’ 10 | Antes de Descobrir a Garganta | Um projecto de Nuno Leão e Ricardo Marques | 23 a 25 de Abril | 21h30 Teatro da Garagem www.teatrodagaragem.com - A Dama de Copas e o Rei de Cuba | Até 30 de Abril | Teatro-Estúdio Mário Viegas www.companhiateatraldochiado.pt
Escolas de Lisboa RUAS DA REPÚBLICA: A Brincar e a Aprender… Atelier, caderno de jogos e vídeo Alunos do 1º ciclo Marcações: 217 989 466 Galeria do Torreão Nascente da Cordoaria Nacional Avenida da Índia 213 642 909 Viva a República! – 1910-2010 Exposição | Abr a Out Info: 213 405 500 Comissão Nacional para as Comemorações do Centenário da República (CNCCR) Jardim do Príncipe Real LISBOA REPUBLICANA – Roteiro Patrimonial Arte Pública Visita guiada pela cidade. Ponto de encontro: Jardim do Príncipe Real | 18 Abr: 15h Marcações: 213 246 290 Museu da Cidade Campo Grande, 245 217 513 200 Centenário da República – 1910/2010
Exposição Era uma vez…a República Visita orientada com animação Ensino pré–escolar Aconteceu na República Visita orientada e atelier Alunos do 3º ciclo | Até 31 Dez Museus da Politécnica Antigo Picadeiro Rua da Escola Politécnica, 56-58 213 921 879 Portugal nas Trincheiras - A I Guerra da República Exposição | Até 23 Abr Ter a Qui, Dom: 10h-18h, Sex, Sáb: 10h-23h Info: 213 614 660 (Museu da Presidência da República) Museu da Presidência da República Palácio Nacional de belém Calçada da Ajuda 213 614 660 Presidentes da Democracia 22 Abr a 30 Mai Exposição 25 de Abril – Comemoração da Democracia no I Centenário da República 22 a 25 Abr Música, exposições
Museu Rafael Bordalo Pinheiro Campo Grande, 382 217 513 215 Zé Povinho e a República Visita orientada e atelier Alunos do 1º ciclo Bordalo e a República Visita orientada | Até 31 Dez Info: 218 170 667 Paços do Concelho Galeria de Exposições Praça do Município 213 236 200 LISBOA REPUBLICANA – Roteiro Patrimonial Exposição | Até 18 Abr Seg a Sex: 10h-20h, Dom: 10h-18h A REPÚBLICA MÊS A MÊS Ciclo de Colóquios Salão Nobre O 5 de Outubro e a História da República Lançamento do livro de António Reis, Isabel Alçada e Ana Maria Magalhães | 27 Abr: 18h Sala do Arquivo Leis da República Com Luís Bigotte Chorão 29 Abr: 18h Organização: CML em parceira
com a Fundação Mário Soares Info: 213 246 290 Palácio Foz Praça dos Restauradores 213 405 513 Dos 0 aos 100 - Histórias de Cientistas Concurso | Inscrições abertas até 30 Abr Palácio Valadares Largo do Carmo, 32, Chiado 210 993 913 Educar. Educação para Todos. Ensino na I República Exposição | Até Out Seg a Sex: 17h-21h, Sáb, Dom, Feriado: 14h-19h Info: 213 405 500 (CNCCR) Panteão Nacional Campo de Santa Clara 218 854 820 A República: Paisagens Culturais Mostra de trabalhos e actuações musicais | 18 Abr: 14h30, 16h15
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Centenário da República
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Sociedade Histórica da Independência de Portugal Palácio da Independência Largo de São Domingos, 11 213 241 470 As Mulheres nos Caminhos da República Liga Republicana das Mulheres Portuguesas Com João Esteves 20 Abr: 17h30 Sociedade Portuguesa de Estudos do Século XVIII Rua Vitorino Nemésio, 4-7 D A Ideia da República A Ideia da República e Platão Com Conceição Machado 15 Abr: 21h | Info: 213 660 081 Terreiro do Paço Torreão Nascente Corpo - Estado, Medicina e Sociedade no Tempo da I República Exposição Torreão Poente Viajar. Viajantes e Turistas à Descoberta de Portugal no Tempo da I República Exposição | Até Out Info: 213 405 500 (CNCCR)
Universidade Nova de Lisboa Fac. Ciências Sociais e Humanas Avenida de Berna, 26 C Pensar a república 1910 2010 Representações da República Congresso | 22 Abr a 24 Abr Reitoria Campus de Campolide República e cidadania República e Ensino Congresso 23 e 24 Abr Info: 213 405 500 (CNCCR)