LISBOA CULTURAL 159

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3 MAI/9 MAI 10 | n.º 159

índice Editorial / Pág. 3 Em Destaque / O Jogo da Politica Moderna / Pág. 4

Teatro / O que faz falta / Pág. 6 À Conversa com Carlos Fragateiro / Pág. 7

Festivais/ Fatal - Festival Anual de Teatro Académico de Lisboa / Pág. 8

Dez anos de FIMFA/ Pág. 9

Música/ Out Jazz 2010 / Pág. 10 Curtas / Pág. 11 Exposições / Pág.12 Em Agenda / Pág. 13 Centenário da República / Pág. 14


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Editorial

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Siga-nos em No dia em que em todo o mundo se celebra a Liberdade de Imprensa (3 de Maio), a Câmara Municipal de Lisboa (CML) inaugura a exposição “O Jogo da Política Moderna – Desenho Humorístico e Caricatura na I República”. Há cem anos atrás, numa época conturbada da nossa história recente, a imprensa foi palco de acesos debates políticos. O desenho humorístico e a caricatura davam eco, sem reservas, dos acontecimentos que abalavam e iam estruturando a jovem República, evidenciando uma criatividade notável, quer na abordagem dos temas quer nos traços que anunciavam já novas estéticas. Tendo como base as colecções municipais de periódicos, a exposição traça um retrato irónico do dealbar do regime e, simultaneamente, revela o trabalho de uma novíssima geração de desenhadores e caricaturistas, entre os quais se contam Almada Negreiros, Jorge Barradas ou Cristiano Cruz. A exposição, a que se associa o colóquio “A vida cultural na Lisboa da I República” (7 e 8 de Maio), é uma das muitas iniciativas que a CML propõe para a Comemoração do Centenário da República e que terão seu ponto alto no próximo mês de Outubro.

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Boa semana.

Ficha técnica Edição Divisão de Programação e Divulgação Cultural | Direcção Municipal de Cultura | CML Editora Paula Teixeira Redacção Frederico Bernardino, Sara Ferreira, Susy Silva Capa e Paginação: Rute Figueira Contactos Rua Manuel Marques, 4F, Edifício Utreque - Parque Europa, 1750-171 Lisboa | Tel. 21 817 06 00 | lisboa.cultural@cm-lisboa.pt

Informação actualizada em www.agendalx.pt (subscreva a newsletter semanal)

Consulte pdf em www.cm-lisboa.pt


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Em Destaque

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O Jogo da Política Moderna!

Desenho Humorístico e Caricatura na I República No Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, que se assinala a 3 de Maio, e no âmbito das Comemorações do Centenário da República, inaugura a exposição “O Jogo da Política Moderna! - Desenho Humorístico e Caricatura na I República”, que poderá visitar até 26 de Setembro na Galeria de Exposições dos Paços do Concelho. A I República fez explodir as práticas de humor social e político. Um fenómeno que foi alimentado pelo teatro de revista e pela comédia de costumes, mas onde a imprensa humorística e a caricatura também tiveram um papel determinante, ganhando um novo fôlego nesta altura.

grosseiro, coexiste com o traço mais vanguardista das primeiras manifestações do modernismo artístico em Portugal. Tendo em conta o seu protagonismo no “jogo da política moderna”, Afonso Costa, Brito Camacho, António José de Almeida, Bernardino Machado e António Maria da Silva, nos anos 20, são os mais visados. O novo regime também trouxe consigo uma maior diversidade editorial, com as publicações ferozmente antitalassas, como “O Moscardo” e “O Zé” a conviverem, ainda que nem sempre pacificamente, com as publicações pró-realistas, de que “O Papagaio Real” e “O Thalassa” são um bom exemplo. Aparecem novos jornais e, com eles, uma nova geração de desenhadores e caricaturistas que se revelam nos jornais humorísticos, como Almada Negreiros, Jorge Barradas, Emmérico Nunes, Bernardo Marques, Correia Dias e Luís Filipe, entre outros. Paralelamente à exposição, nos dias 7 e 8 de Maio, realizar-se-á o “Colóquio Nacional A vida cultural na Lisboa da I República (1910-1926)” com a participação, entre outros, de Raquel Henriques da Silva, Cecília Barreira, António Ventura, António Gomes, Daniel Pires, Tiago Baptista e Mário Vieira de Carvalho (ver página seguinte).

A instabilidade sentida, que afectava sobretudo as forças políticas, constituiu-se como a matéria-prima privilegiada para um desenho humorístico com estéticas diferentes, onde o traço simples e directo, por vezes até

O convite que lhe deixamos é que, a partir das colecções municipais da Câmara Municipal de Lisboa, conheça “O Jogo da Política Moderna! da I República Portuguesa”.

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Em Destaque Programa

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COLÓQUIO NACIONAL

Painel 2: 15h00 – 16h30

A vida cultural na Lisboa da I República (1910-1926)

Um projecto cultural e patriótico: a Aldeia Portuguesa na Flandres ANTÓNIO VENTURA

Salão Nobre dos Paços do Concelho 7-8 Maio 2010 7 MAIO 9h30 – Recepção dos conferencistas e público 10h00 – Sessão solene de abertura com a presença de CATARINA VAZ PINTO Vereadora do Pelouro da Cultura da Câmara Municipal de Lisboa

ANTÓNIO REIS

Comissário Científico das Comemorações Municipais do Centenário da República

11h00 – Lançamento das Actas do Colóquio Nacional Lisboa e a República

Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa

Percursos literários da I República Portuguesa, ANTÓNIO GOMES

Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa

Imprensa Literária na I República DANIEL PIRES Painel 3: 17h00 – 18h30 A Cidade, os lisboetas e os viajantes: a Cultura na perspectiva do Turismo durante a I República (Lisboa e os Guias Turísticos) JORGE MAGORRINHA Câmara Municipal de Lisboa

INTERVALO Painel 1: 11h30 – 13h00 As artes plásticas durante a I República: tradição e modernidade RAQUEL HENRIQUES DA SILVA

Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa

Do universo republicano às mudanças nas mentalidades, CECILIA BARREIRA

Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa

A actuação cultural das vereações lisboetas republicanas EUNICE RELVAS

Gabinete de Estudos Olisiponenses da Câmara Municipal de Lisboa

I República, Cultura e Toponímia em Lisboa ANA HOMEM DE MELO Gabinete de Estudos Olisiponenses da Câmara Municipal de Lisboa

8 MAIO Painel 4: 10h00 – 11h30 O 31 da política na revista à portuguesa JORGE TRIGO

Hemeroteca Municipal da Câmara Municipal de Lisboa

Como o cinema viu a I República TIAGO BAPTISTA

Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema

Música na I República MÁRI VIEIRA DE CARVALHO

Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa

Sessão de encerramento com visita guiada à Exposição “O Jogo da Política Moderna!” – Desenho Humorístico e Caricatura na I República


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Teatro O que faz falta

“Façam o favor de ser felizes” A partir de uma ideia original de Carlos Fragateiro, o encenador Claudio Hochman concebeu um musical que casa um clássico seiscentista de Lope de Vega com as inesquecíveis canções de Chico Buarque. “O que faz falta” é o espectáculo que devolve à cidade o Teatro Villaret, agora com um novo projecto apostado em criar pontes com a lusofonia. Quem entra no Teatro Villaret depara imediatamente com a célebre frase de Raul Solnado “Façam o favor de ser felizes!” Lá dentro, na plateia, enquanto partilhamos as alegrias e tristezas do povo de Vila D´Água, apetece-nos ecoá-la como máxima que devesse nortear as vidas vilipendiadas dos personagens de “O que faz falta”. É que em Vila D´Água reina a tirania despótica e cruel do senhor que aquela terra conquistou. Contra as mordaças e a injustiça, o povo procura construir o seu futuro, rebelando-se contra o senhor e assim cumprir o seu destino de liberdade e felicidade. A partir de “Fuenteovejuna”, do dramaturgo espanhol Lope de Vega, escrito nos inícios do século XVII, e das canções que Chico Buarque

escreveu entre os anos 60 e 70 do século passado, em plena ditadura militar no Brasil, Carlos Fragateiro (ver entrevista na página seguinte) idealizou um musical que procura ser “um hino à liberdade” capaz de “questionar cada um de nós sobre o que faz falta para inventar um outro tempo, um outro futuro”. E, nesse sentido, não será por mero acaso que o espectáculo encerra com o magistral tema Tanto Mar, que Chico Buarque compôs para assinalar a Revolução de Abril, em Portugal. Para que não seja esquecida a esperança na “semente nalgum canto de jardim”. Com encenação de Claudio Hochman, “O que faz falta” reúne no palco do Villaret um elenco de 11 actores e músicos portugueses e brasileiros, donde se destacam os nomes de Alexandre Ferreira, Filipa Duarte, Pedro Pernas, Diogo Mesquita e Nilson Moniz. As “Noites no Teatro” vão lá estar no próximo dia 6 de Maio, estando abertas as marcações, que garantem a gratuidade dos ingressos a estudantes do secundário e superior, através do número de telefone 218 170 600. FB

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Teatro

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À Conversa com Carlos Fragateiro Natural do Porto, o percurso de Carlos Fragateiro é essencialmente marcado pelos anos que passou à frente do Teatro da Trindade e, mais recentemente, do Teatro Nacional D. Maria II. Agora, o desafio que abraça chama-se Teatro Villaret, uma das salas mais emblemáticas da cidade de Lisboa, hoje e sempre indissociável da figura de um dos mais amados actores portugueses, Raul Solnado. Como é que alguém com tão vasto e rico percurso na cena teatral portuguesa, habituado aos projectos das grandes salas, chega agora ao Teatro Villaret? Tenho uma relação com o Villaret, à semelhança de quase todos os portugueses, que remonta aos tempos do “Zip-Zip”. É uma sala mítica da cidade, e para mim significou, por ocasião do programa “A Visita da Cornélia”, a hipótese de integrar um grupo de teatro chamado As Vedetas da Cornélia, o qual foi uma espécie de recompensa pelo meu desempenho nesse programa. Mais tarde, já no Trindade, por ocasião d`”O Magnifico Reitor”, aprofundei o meu relacionamento com o Raul Solnado e aí percebi o quanto ele gostava deste espaço. Anos depois, por altura do funeral do Henrique Viana, já estava eu à frente do Teatro Nacional, encontrei o Vasco Morgado (filho) e consegui fazer um contrato de exploração para a utilização desta sala, que reinaugurou precisamente com um espectáculo de homenagem ao Raul. Com a minha saída do Nacional, e sabendo que as novas opções não passavam pelo Villaret, eu achei que seria um desperdício abandonar este espaço magnifico e único. Para além disso, este teatro foi construído por um actor [Solnado], influenciado pelo modelo dos teatros de São Paulo, o que me pareceu ideal para o projecto que pretendia desenvolver.

E como caracterizaria o projecto que marca o novo Teatro Villaret? Fazendo jus à tradição deste teatro, que não somente a tradição da comédia (independentemente do Raul ter defendido essa opção) já que por aqui passaram imensas peças de reportório, e fazendo ainda referência a alguns nomes que aqui actuaram nos finais dos anos 60, como Vinicius de Moraes ou Chico Buarque, este projecto, denominado Ler o Mundo em Português, pretende abordar o universo dos 230 milhões de falantes do português no mundo, através de uma programação que os ligue, podendo reservar-se a Portugal, e a um projecto deste tipo, o estatuto de plataforma cultural para o mundo. Este espectáculo, “O que faz falta”, representa já claramente os objectivos deste projecto… Sim, até porque esta ideia surgiu com alunos brasileiros, numa cadeira de mestrado em teatro musical, na Universidade de Aveiro. E, para além das canções do Chico Buarque, o projecto inicial era para incluir também temas do Zeca Afonso. Porém, devido ao preço dos direitos autorais do Zeca, tal não foi possível. Ficou, apenas, o título! Mas este projecto não vai afastar a comédia do Villaret… De modo algum. Temos aqui o Clube Raul Solnado, coordenado pela Carla Vasconcelos, com o teatro de improviso, a stand´up comedy e a música ao vivo. O projecto é mais alargado que o Teatro Villaret e vice-versa. Até porque, a seguir, vamos ter aqui um espectáculo de commedia a la carte, no sentido de diversificarmos o nosso público, sem esquecer a memória do Raul e de outros grandes comediantes que passaram por este espaço, como o António Feio e o Zé Pedro Gomes.FB


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Festivais

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pessoa dentro e fora dos palcos retratando três décadas de actividade dos grupos de teatro universitário. Outra das apostas fortes é o cruzamento de várias manifestações artísticas ligadas às artes cénicas, como a performance, a fotografia, a escrita, a escultura e a arquitectura. Inúmeros workshops propõem ensinar técnicas e metodologias de aplicação de sistemas interactivos à performance, apurar as especificidades da tradução de textos teatrais ou aperfeiçoar o modo como se fotografa a cena em teatro. O Teatro da Comuna volta a acolher, entre 6 e 28 de Maio, o FATAL – Festival Anual de Teatro Académico de Lisboa. Nesta 11ª edição reforçam-se a presença de grupos internacionais – provenientes de Espanha, Brasil e Marrocos – e iniciativas multidisciplinares. Espectáculos de grupos de teatro universitários provenientes de todo o país e do estrangeiro, performances, tertúlias diárias, workshops, exposições e outras manifestações artísticas, tornam a 11ª edição do FATAL um dos mais assinaláveis eventos do panorama cultural da capital. No Teatro da Comuna, à Praça de Espanha, prometem-se inúmeras surpresas que vão envolver o público no próprio festival, destacando-se a instalação de um jardim FATAL que, no Ano Internacional da Biodiversidade, trará um ambiente muito particular aos espaços do teatro. Nesta edição, o festival promove uma homenagem a José Oliveira Barata, personalidade incontornável do mundo do teatro universitário. Integrado no TEUC - Teatro dos Estudantes da Universidade de Coimbra, enquanto actor e membro da direcção, Professor Catedrático da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e autor de uma vasta bibliografia sobre teatro, Oliveira Barata é autor do livro “Máscaras da Utopia, História do Teatro Universitário em Portugal” (edição da Fundação Calouste Gulbenkian), um diário de memórias vividas na primeira

Teatro da Comuna 6 a 28 de Maio Mais informação: www.fatal.ul.pt/ www.fatalnosbastidores.blogspot.com

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Festivais

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Dez anos de FIMFA Entre os dias 6 e 30 de Maio, o Festival Internacional de Marionetas e Formas Animadas comemora o seu 10.º aniversário. Para assinalar a efeméride, a Tarumba – Teatro de Marionetas promete “350 gambas com um surpreendente retrato da humanidade…”. Com direcção artística de Luís Vieira, o FIMFA Lx continua a apresentar-se como um projecto artístico renovador e aberto a novas tendências, que pretende promover e divulgar o universo das formas animadas. A vinda a Lisboa de artistas de países como Alemanha, Bélgica, EUA, Finlândia e Japão, entre tantos outros, e de reconhecido mérito internacional, são prova disso mesmo. Ao longo de 25 dias estão previstas cerca de 100 representações, que envolvem espectáculos de sala e de rua a realizar-se em locais como o Museu da Marioneta, o Teatro Maria Matos, o Teatro Nacional D. Maria II, o Centro Cultural de Belém, o Museu do Oriente, o Cinema S. Jorge e o CAMa – Centro de Artes da Marioneta. Para além dos já habituais projectos inéditos e absolutamente experimentais, para esta 10.ª edição a organização preparou ainda um best of, tendo para o efeito convidado algumas das companhias ou marionetistas que marcaram o público e a crítica das várias edições do FIMFA.

PAG. 9 O Museu da Marioneta, como não podia deixar de ser, foi o local escolhido para a abertura do Festival, que estará a cargo da companhia alemã Figuren Theater Tübingen com o espectáculo “Salto. Lamento”, um poema visual conduzido pela música e pelo movimento das marionetas, criado por Frank Soehnle e com música ao vivo pelo duo rat’n’X. Mas este é apenas um “cheirinho” daquilo que será o FIMFA Lx. Para conhecer toda a programação, visite o blogue do festival em http://fimfalx.blogspot.com.


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Música

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OUT JAZZ 2010 Cinco meses, cinco jardins

Chegou a Primavera, e com ela os espaços verdes mais emblemáticos da capital vão receber um ciclo de concertos de Jazz. Com entrada livre para todos e uma oferta musical muito diversificada, a 4ª edição do Festival OUT JAZZ alia a natureza e o ar livre com a cultura urbana e a música contemporânea.

Cinco meses, vinte e dois domingos, mais de cem artistas, em cinco jardins de Lisboa. A ideia é criar um ambiente calmo e descontraído em contacto com a natureza e o mundo do jazz, numa experiência descontraída e refrescante, na qual pode participar toda a família. O formato será o mesmo de anos anteriores: às 17h toca uma banda e ao pôrdo-sol um DJ passa música pela noite dentro. Apesar do nome, o Out Jazz não se restringe apenas a este género musical, mas também abrange estilos

como a soul, o funk e o drum’n’bass. Uma das principais novidades deste ano é a inclusão do relvado central do Parque Eduardo VII e a extensão do evento a praças e miradouros da cidade em algumas sextas-feiras do mês. Em cada mês, a iniciativa estará num jardim diferente: Maio é no Jardim da Estrela; Junho no Jardim do Campo Grande; Julho, no Parque Eduardo VII; Agosto será no Jardim da Torre de Belém e Setembro, no jardim da Tapada das Necessidades. Informações: www.ncs.pt


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Curtas

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MoMa: Destination - Portugal O Museu de Arte Moderna de Nova Iorque (MoMa) lança, a 13 de Maio, o projecto Destination: Portugal, que vai reunir na loja daquele museu nova-iorquino uma coleção de produtos de designers portugueses, em parceria com a Fundação Serralves. A colecção inclui uma série de peças como acessórios de moda em cortiça, mobiliário, acessórios para a casa e louças inspirados na cerâmica portuguesa e na azulejaria ou joias contemporâneas que trabalham materiais tradicionais. Muitos destes produtos nunca estiveram à venda fora de Portugal e, na maioria dos casos, as lojas MoMA vão ter o exclusivo da comercialização para os Estados Unidos.

Doca de Santo Amaro inaugura espaço cultural A Doca de Santo Amaro conta com um novo espaço cultural, o Espaço Docas, Artes & Etc. Funciona em duas naves de um remodelado armazém de 500m2, cedido pela Administração do Porto de Lisboa para este efeito. No seu interior, este espaço polivalente pode acolher exposições de pintura, de fotografia e de escultura, em simultâneo com mostras de artesanato e sessões de apresentação de livros.

Os Deolinda vencem prémio revelação da revista Songlines A revista britânica Songlines pretende distinguir os melhores projectos de cada ano na área da “world music” atribuindo prémios em quatro categorias: melhor artista, grupo, colaboração multi-cultural e grupo revelação. Na segunda edição dos Prémios Songlines, o Prémio Revelação foi atribuído ao grupo Deolinda pelo álbum de estreia Canção ao Lado, que inclui os temas conhecidos como o Fado Toninho, Fon-fon-fon e Movimento Perpétuo Associativo. A edição de Junho desta revista dedicará um espaço aos vencedores e editará um CD com temas dos 16 nomeados. Semana Cultural da CPLP A terceira Semana Cultural da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) irá decorrer de 3 a 11 de Maio em Lisboa. Uma oportunidade para celebrar a lusofonia com cinema, literatura, artes plásticas, dança e gastronomia. Incluída nesta semana, mas de 4 a 9 de Maio no Cinema São Jorge, temos a primeira edição do FESTin - Festival de Cinema Itinerante da Língua Portuguesa. O programa contará com a apresentação de documentários, curtas e longas-metragens.


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ExposiÇoes

Bordalo Artes Decorativas: Mobiliário e Interiores

Ernesto Canto da Maia (1890-1981)

Lisboa à beira Tejo (1860-2010)

Exposição que aborda uma faceta pouco conhecida e estudada da obra artística de Rafael Bordalo Pinheiro: o mobiliário e a decoração interior. Embora mais celebrado pelo seu desenho de caricatura política e cerâmica das Caldas, este artista realizou decorações muito criativas e móveis de género variado.

Em exposição estão cerca de 40 peças de um dos mais ilustres escultores portugueses da primeira metade do século XX, pioneiro do modernismo na escultura em Portugal.

Exposição de fotografia que dá a conhecer a relação da cidade com o rio num manancial constante de surpresas que alimentam a diferença lisboeta.

A análise, estudo e entendimento da relação entre o Homem e a natureza é o cerne do trabalho de Gabriela Albergaria. Em Térmico, a artista estudou o espaço expositivo e os jardins que envolvem o Museu da Cidade e o Pavilhão Branco.

Primeira exposição dedicada à vasta obra de António Garcia como designer e arquitecto. Com incidência no período entre 1950 e 1970, inclui também obras das décadas de 80 e 90 e destaca o carácter transversal do seu trabalho.

Até 15 de Agosto

Até 30 de Maio

Até 30 de Junho

Até 13 de Junho

Até 4 de Julho

Galeria de Exposições Temporárias do Museu Bordalo Pinheiro | Campo Grande, 382 | 21 817 06 67

Galeria Palácio Galveias | 21 817 05 34

Padrão dos Descobrimentos

Pavilhão Branco – Museu da Cidade

MUDE – Museu do Design e da Moda | Rua Augusta, 24 21 888 61 20

Térmico

Zoom In / Zoom Out


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Em Agenda

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Ciclos e conferências

Teatro

- Anne Frank, 65 anos depois. A coragem perante o nazismo | 5 de Maio | 18h30 | Biblioteca-Museu República e Resistência/Cidade Universitária | Rua Alberto Sousa, 10A | 21 780 27 60

- Agora a Sério, de Tom Stoppard | encenação de Pedro Mexia | Teatro Aberto | www. teatroaberto.com

- Conferência do professor António Reis sobre os últimos dias da Monarquia | Com a participação de Jorge Morais | 6 de Maio | 19h | Biblioteca-Museu República e Resistência/ Espaço Grandella | Estrada de Benfica, 419

- O rei está a morrer, de Eugène Ionesco | encenação de João Mota | Até 27 de Junho | Teatro da Comuna | www.comunateatropesquisa.pt - Piolhos e Actores | texto de Sanchis Sinisterra | encenação de António Capelo | 6 a 9 de Maio | 21h30 | Teatro Taborda

Cinema

Outros eventos

- Ciclo de Cinema - Mês da Prevenção dos Maus-Tratos na Infância 2010 | Ninguém Sabe, de Hirokazu Kore-eda | 7 de Maio, 21h30 | Cinemateca Portuguesa | Rua Barata Salgueiro, 39 | 21 394 43 00

- À conversa com… Clara Pinto Correia | Grandes viagens Medievais: “Assim na Terra como no Céu” e “Mapa Mundi” | 4 de Maio | 19h30 | Espaço EDP | 80.ª Feira do Livro de Lisboa | 21 356 78 00

Exposições

- Fórum Interactivo “O Mundo da Vida” subordinado ao tema «Na Tiflologia em Portugal

- Os meus extraterrestres | Exposição de pintura de Adelaide de Freitas | Até 6 de Maio | Biblioteca-Museu República e Resistência – Espaço Grandella | 21 771 23 10

– O Tiflólogo e Político de Reabilitação Dr. Orlando de Jesus Monteiro (1931-2009)» | 6 de Maio | 9h30 às 13h | Auditório da Biblioteca Municipal Orlando Ribeiro | Antigo Solar da Nora, Estrada de Telheiras | 21 754 90 30

- Exposição de pintura de Rosa Maria Alves Pereira | Até 30 de Maio | Quinta das Conchas | http://lisboaverde.cm-lisboa.pt

- Cordão de leitura | 8 de Maio | 16h | Feira do Livro de Lisboa | Parque Eduardo VII

- Alexandre Herculano Romancista, Historiador e Político | Mostra bibliográfica | Até 31 de Maio | Biblioteca Municipal Palácio Galveias - Alexandre Herculano na imprensa portuguesa | Até 31 de Maio | Hemeroteca Municipal de Lisboa - Alexandre Herculano – Livros e estudos nas BLX | Até 31 de Maio | Biblioteca Municipal Orlando Ribeiro | Antigo Solar da Nora, Estrada de Telheiras, 146 - Mistyc Diver, de Catarina Dias | Até 13 de Junho | Pavilhão Preto – Museu da Cidade | www.museudacidade.pt - Os Outros | Até 30 de Junho | Pavilhão 27 | Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa | Av. do Brasil, n.º 53 | 93 385 87 79

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Página da República

Escolas de Lisboa Ruas da República: a Brincar e a Aprender... Atelier, caderno de jogos e vídeo Alunos do 1º ciclo Marcações: 21 798 94 66 Galeria do Torreão Nascente da Cordoaria Nacional Avenida da Índia 21 364 29 09 Viva a República! - 1910-2010 Exposição | Abr a Out Info: 21 340 55 00 Comissão Nacional para as Comemorações do Centenário da República (CNCCR)

Museu da Cidade Campo Grande 245 21 751 32 00 Centenário da República - 1910/2010 Exposição Era uma vez... a República Visita orientada com animação Ensino pré-escolar Aconteceu na República Visita orientada e atelier Alunos do 3.º Ciclo | Até 31 Dez Museu Rafael Bordalo Pinheiro Campo Grande 382 21 751 32 15 Zé Povinho e a República Visita orientada e atelier Alunos do 1.º Ciclo Bordalo e a República Visita orientada | Até 31 Dez Info: 21 817 06 67

Paços do Concelho Praça do Município 213 236 200 Sala do Arquivo A República Mês a Mês – Ciclo de Colóquios A República e Instrução Com Maria Cândida Proença 27 Mai: 18h Organizado pela CML em parceria com a Fundação Mário Soares Info: 213 246 290 Palácio Valadares Largo do Carmo, 32, Chiado 210 993 913 Educar. Educação para Todos. Ensino na I República Exposição | Até Out Info: 21 340 55 00 (CNCCR)

Terreiro do Paço Torreão Poente Viajar. Viajantes e Turistas à Descoberta de Portugal no Tempo da I República Exposição | Até Out Torreão Nascente Corpo - Estado, Medicina e Sociedade no Tempo da I República Exposição Info: 21 340 55 00 (CNCCR)


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