29 de NOVEMBRO a 5 de DEZEMBRO de`10 n.º 189
Editorial / Pág. 3 Em destaque / Lisboa Mistura / Pág. 4 Teatro / Persona / Pág. 6 Música / Fim-de-semana especial no Maria Matos / Pág. 7 Crianças / DesconCertos de Natal / Pág. 8 Exposições / Lisboa 1755 - A Cidade à Beira do Terramoto / Pág. 9 Curtas / Pág. 11 Em Agenda / Pág. 12 Centenário da República / Pág.14
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Editorial
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Uma cidade como Lisboa é mais que uma só cidade. Em torno da capital pulsa toda uma metrópole de grandes dimensões onde, por entre os traços tradicionais de uma determinada cultura urbana, se geram novas tendências, pautadas pela interculturalidade de povos, etnias e raças que a compõem. A demonstrar todo essa diversidade e coabitação criativa entre as muitas cidades que são Lisboa, eis que chega a quinta edição da Lisboa Mistura, um momento ímpar para aferir o pulsar criativo das expressões artísticas que se fazem por toda esta Grande Lisboa que conflui, este fim-de-semana, para o Chiado, mais precisamente para o Teatro São Luiz. Nesta tão grande e diversificada Lisboa, os eventos culturais sucedem-se e destacam-se numa imensa e desafiante diversidade. Porque a cidade é um palco polvilhado de outros palcos, numa semana como esta é possível assistir ao melhor que se faz no campo da música electrónica internacional, num fim-de-semana de concertos no Maria Matos; ver Bergman segundo João Canijo, no Teatro Turim, ali junto às Portas de Benfica; ou, ainda, redescobrir o Museu da Cidade e aproveitar para viajar por Lisboa antes do terramoto de 1755.
Ficha técnica Edição: Divisão de Programação e Divulgação Cultural | Direcção Municipal de Cultura | CML Editor: Frederico Bernardino Redacção: Sara Ferreira, Susy Silva Design Gráfico: Rute Figueira Capa: Persona - Foto de Francisco Levita Contactos: Rua Manuel Marques, 4F, Edifício Utreque - Parque Europa, 1750-171 Lisboa | Tel. 21 817 06 00 | lisboa.cultural@cm-lisboa.pt
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Lisboa Mistura
Uma cidade é muitas cidades
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No São Luiz Teatro Municipal, de 3 a 5 de Dezembro, pessoas, artes e artistas, provenientes da enorme malha urbana da Grande Lisboa, encontram-se para mais uma edição da Lisboa Mistura. O grande evento da interculturalidade lisboeta traz ao coração da cidade sons, danças, poesia e outras expressões artísticas com sabor alfacinha ao mundo inteiro.
Reunindo as mais recentes tendências da música urbana, o projecto Lis-Nave – nascido precisamente no âmbito da Lisboa Mistura – conta conjugar a música à performance, antevendo-se uma experiência sensorial absolutamente inédita e surpreendente, tendo em conta os intérpretes. Assim, no palco principal do São Luiz, dia 4, pelas 21h30, aos performers Tiago Pereira e António Jorge Gonçalves, juntam-se os Dead Combo & Bateria Siamesa dos Paus, os Diabo na Cruz e os Galandum Galundaina, grandes vencedores da primeira edição dos Prémios Megafone.
José Frade
orque há lisboetas de todos os pontos e lugares e porque ser lisboeta é ser cidadão do mundo inteiro, neste fim-de-semana, o São Luiz Teatro Municipal acolhe a quinta edição da Lisboa Mistura. Organizado anualmente pela associação Sons da Lusofonia, que o considera “ponto de encontro” e de “mistura” do “ser intercultural”, o primeiro dia do evento vai ficar marcado pela apresentação ao vivo do novo álbum dos Terrakota, considerados os grandes “embaixadores” do multiculturalismo português. Em Wold Massala, esta banda de “música mestiça” lisboeta continua a viagem pelos ritmos do mundo, de Angola à Índia, passando por Cabo Verde e Cuba.
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Em Destaque
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No domingo, pelas 17h30, destaca-se a actuação da Companhia Clara Andermatt, com Void, uma peça que acompanha o percurso de crescimento e partilha entre dois caboverdianos em Portugal. À noite, pelas 21h30, oportunidade para apreciar a subtileza rítmica e melódica do guitarrista e percussionista guineense Kimi Djabaté, autor de Karam, um dos mais aplaudidos álbuns de world music do ano passado.
Bem-vindo à OPA Num processo de salutar assimilação, a Lisboa Mistura apresenta, pelo segundo ano consecutivo, mais uma edição do projecto OPA – Oficina Portátil de Artes. Com o apoio da Fundação EDP, este projecto é dirigido a jovens dos bairros da Grande Lisboa que desenvolvem projectos performativos a solo e em grupo. Durante os dois dias do projecto OPA vai ser possível descobrir novos talentos e, através da arte, promover a cultura como um meio privilegiado de inclusão. Este ano, a OPA conta com as participações de jovens dos bairros da Cova da Moura, Outurela-Portela, Quinta da Fonte e Vale da Amoreira, sendo apresentados concertos que aliam os ritmos mais tradicionais de África com o rap e o reggae. A dança é outra das componentes mais fortes do programa, destacando-se uma mostra do Grupo de Salsa do Vale da Amoreira, que mistura danças latinas com dança contemporânea e africana. O teatro vai estar presente, com a encenação de X-Perar, pelos Valart – Grupo de Teatro Fórum, vindos também do Vale da Amoreira.
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Aliando-se a esta edição da OPA, a Câmara Municipal de Lisboa, através da Divisão de Programação e Divulgação Cultural, promove uma “visita comentada” no sábado, dia 4, a partir das 15 horas. Para além de incluir os espectáculos Misturas Africanas, Staff Straga e da cantora brasileira Adriana Miki, vai ser possível conversar com Carlos Martins, um dos responsáveis por este aliciante projecto. A participação é gratuita mediante marcação prévia através do número de telefone 218 170 600. FB
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Francisco Levita
Teatro
Persona
Partitura Bergman Em resposta ao convite das actrizes Katrin Kaasa e Teresa Tavares, o realizador João Canijo regressa ao teatro para encenar Ingmar Bergman. A escolha recaiu no clássico Persona, filme que surge como “partitura” para a peça de teatro que está em cena no Teatro Turim.
“
É como se fosse uma peça de Mozart, ou uma coreografia”. As palavras são de João Canijo, o realizador de Fantasia Lusitana, neste regresso ao teatro a partir de um filme que, de tão perfeito, se “assemelha a uma partitura”. No palco, Katrin Kaasa e Teresa Tavares interpretam a enfermeira Alma e a actriz Elizabeth Voegler, que a tela imortalizou através de Bibi Andersson e Liv Ullman, na obra-prima de Bergman, A Máscara.
Francisco Levita
Sem esconder a “partitura”, Canijo cruza a Persona de Bergman com a sua reinterpretação de Persona, ou seja, o cinema numa tela em fundo com o espaço cénico onde as duas actrizes se movem e a identidade das personagens se decompõe até se fundir. “Apesar das contingências” o encenador assume que a peça é a cópia do filme mas, relembrando Aristóteles, “as palavras faladas dependem das expressões e dos afectos da alma”. E, se Ullman e Andersson estão presentes, as personagens são de Katrin Kaasa e Teresa Tavares que lhes dão vida em palco. FB Teatro Turim Até 12 de Dezembro Sessão de “Noites no Teatro” 3 de Dezembro | 20h45 Gratuito para estudantes mediante marcação prévia através do T:218 170 600
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Música
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Fim-de-semana especial no Maria Matos
No fim-de-semana de 3 e 4 de Dezembro, o Maria Matos Teatro Municipal apresenta duas noites com alguns dos mais respeitáveis nomes da música experimental e electrónica: Masayoshi Fujita & Jan Jelinek, Radian, Fennesz, Brandlmayr & Dafeldecker e Ben Frost.
A
primeira noite, sexta-feira (dia 3), começa com o combo Jan Jelinek+Masayoshi Fujita e acaba com os austríacos Radian. O primeiro concerto resulta da colaboração entre o glitch (linguagem experimental dentro da música electrónica que privilegia o erro ou as interferências sonoras como, por exemplo, um risco no vinil) do músico alemão com o vibrafone do japonês, e que desde Março deste ano se pode ouvir no álbum Bird, Lake, Objects. A seguir, os Radian, banda de culto liderada pelo baterista Martin Brandlmayr, apresentam o pós-rock mais revolucionário do momento. O fim-de-semana especial prossegue, no sábado (dia 4), com Fennesz, Brandlmayr & Dafeldecker. Depois do trio austríaco, é a vez do regresso ao Maria Matos do australiano Ben Frost, para a estreia em Portugal da Whale Watching Tour, que promove o álbum By the throat. Nascido na Austrália mas radicado na Islândia desde 2005, Frost é um músico influenciado por géneros tão distantes como a electrónica, a industrial e o black metal. SS
Maria Matos Teatro Municipal 3 e 4 de Dezembro | 22h Preços: €15 (1 noite) | €22 (2 noites)
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Crianças
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DesConcerto de Natal A Operação Nariz Vermelho é uma instituição particular de solidariedade social que leva os seus “doutores palhaços” a visitar semanalmente dezenas de crianças hospitalizadas, a quem encorajam uma atitude positiva através da alegria e da fantasia. A partir de 1 de Dezembro, estes artistas vão estar no palco do Auditório do Espaço Monsanto, com o espectáculo DesConcerto, que reverterá inteiramente a favor da instituição.
D
urante 42 semanas por ano, em 11 hospitais abrangidos pelo programa, a Operação Nariz Vermelho apresenta-se com uma equipa de artistas constituída por 20 “doutores palhaços”. Todos têm formação especializada no meio hospitalar e trabalham em estreita colaboração com os profissionais de saúde, realizando actuações adaptadas a cada criança e a cada situação. Para comemorar o Natal, a Nariz Vermelho estreia DesConcerto no próximo dia 1 de Dezembro, pelas 15h, no Auditório do Espaço Monsanto. O espectáculo irá realizar-se neste mesmo local até dia 16 deste mês. Nos dias 20 e 21 de Dezembro o musical ruma a Oeiras, onde estará em cena no Auditório Eunice Muñoz. SS
Auditório Espaço Monsanto 1 e 8 de Dezembro 15h 2, 3, 9, 10, 14, 15 e 16 de Dezembro 10h, 11h30 e 14h30 www.narizvermelho.pt
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Exposições
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Lisboa 1755
A Cidade à Beira do Terramoto
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onhecer, experienciar e ver Lisboa tal como ela era a 31 de Outubro de 1755 é uma realidade tornada possível pelo Museu da Cidade. Depois de cinco anos de investigação, o Museu apresentou uma recriação da Lisboa pré-pombalina. O resultado é Lisboa 1755 – A cidade à beira do Terramoto, uma reconstituição virtual onde é possível apreciar imponentes construções como o Paço da Ribeira, o Palácio Corte Real ou o Hospital Real de Todos os Santos. Na apresentação pública, que teve lugar no passado dia 25 de Novembro, a fachada do Museu foi “iluminada” por projecções várias onde foram apresentadas imagens da época, tal como as fotografias ilustram, seguindo-se a apresentação dos quiosques multimédia que levam o visitante numa viagem pela descrição histórica das principais artérias, eixos urbanos e edifícios, onde se desvendam ainda pormenores como as cores, materiais e texturas, revestimentos e pormenores decorativos. SF
Carlos Didelet
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Exposições
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Lisboa 1755
A Cidade à Beira do Terramoto
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ernard Frischer, professor de História da Arte na Universidade de Virgínia, EUA, e director do Virtual World Heritage Laboratory, foi o entrevistado na Agenda Cultural de Novembro, tendo vindo a Lisboa, em Maio, a convite da Universidade de Évora para participar num colóquio internacional sobre cidades virtuais.
A propósito da maqueta digital que o Museu da Cidade apresentou no passado dia 25 de Novembro, e em entrevista à Agenda Cultural, Frischer afirmou “O modelo digital da Lisboa antes do terramoto de 1755 que vi quando visitei o Museu da Cidade é um projecto de nível mundial. Os modelos criados são um belo produto de uma profunda pesquisa histórica. Lisboa é a única grande cidade do mundo em que, tanto quanto sei, o poder autárquico se envolveu directa e profundamente na modelação 3D da sua história. Este é um território em que Lisboa se pode vir a tornar líder mundial.” Sobre a importância deste tipo de projectos para cidades como Lisboa, o responsável pelo projecto Rome Reborn, uma reconstituição digital da Roma do século IV a.C., referiu “a importância destes projectos é, antes de mais, cultural. Estes projectos são monumentos da nossa era, a era digital. Temos a sorte de sermos pioneiros na utilização desta fantástica e poderosa tecnologia como meio comunicacional e de descoberta científica. Além da importância cultural, projectos como estes têm aplicações práticas na educação, na investigação e na economia.”
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Curtas
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Gonçalo M. Tavares titular de Melhor Livro Estrangeiro 2010 em França Publicado em Portugal pela Editorial Caminho em 2007, o quarto romance da série O Reino, Aprender a Rezar na Era da Técnica, de Gonçalo M. Tavares chegou este ano às livrarias francesas, tendo sido distinguido com o Prémio do Melhor Livro Estrangeiro publicado em França em 2010. Criado em 1948 por Robert Carlier e André Bay, o Prix du Meilleur Livre Étranger foi um dos primeiros prémios a debruçar-se sobre os livros traduzidos em França e é visto como uma espécie de “antecâmara do Nobel”.
Prémio Cervantes atribuído a Ana María Matute Com 85 anos de idade, a escritora catalã tornou-se a terceira mulher a receber a mais alta distinção das letras espanholas. Antes da entrega do galardão, em entrevista ao jornal El País, Ana María Matute disse “se ganhasse o Prémio Cervantes desatava aos saltos. Bem... aos saltos espirituais”. Frágil, mas ainda cheia de energia, a escritora, que se revelou “enormemente feliz e contente” pelo prémio, está neste momento a terminar o que diz ser o seu último livro.
A Cabeça de Séneca vence prémio Agustina Bessa-Luís “A capacidade de criação de personagens”, bem como “as qualidades de estilo e de efabulação”, foram algumas das características que fizeram com que o romance A Cabeça de Séneca, de Paulo Mourão Bugalho, tivesse sido escolhido por unanimidade pelo júri do Prémio Literário Revelação Agustina Bessa-Luís, presidido pelo escritor e ensaísta Vasco Graça Moura. Com um prémio de 25 mil euros, o neurologista de 35 anos terá ainda a sua obra publicada pela Gradiva.
Hilary Mantel considerada autora do ano A escritora e crítica literária Hilary Mantel, considerada uma das melhores escritoras britânicas da actualidade, que já foi distinguida com diversos prémios e condecorações ao longo da sua carreira, dos quais são exemplo o Man Booker Prize 2009 ou o Walter Scott Prize 2010, foi a vencedora do UK Author of the Year, uma das distinções dos Galaxy National Book Awards. Autora de Wolf Hall, Beyond Black e Place Of Greater Safety, entre outros, Mantel nasceu em Glossop, na Inglattera, trabalhou como assistente social, viveu cinco anos no Botswana e outros quatro na Arábia Saudita.
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Em Agenda
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Exposições - Migração | Pintura e desenho de Ricardo Pacheco | Até 30 de Novembro | Biblioteca-Museu República e Resistência Espaço Grandella | Estrada de Benfica, 419 | 21 771 23 10
PAG. 12 .:Efemérides:.
- Cores de África | Colectiva de pintura | Até 5 de Dezembro | Quinta das Conchas
18ª Gala Noite dos Travestis
- Sucart’art na Quinta | Até 12 de Dezembro | Quinta Pedagógica dos Olivais | http://quintapedagogica.cm-lisboa.pt
Recolher fundos para a Abraço é um dos objectivos da Gala Noite dos Travestis. Um espectáculo que acontece a 1 de Dezembro, data em que se assinala o Dia Mundial Contra a Sida. Com produção de Carlos Castro, a Gala pretende ainda sensibilizar para a problemática da Sida, bem como reconhecer o trabalho de algumas figuras nacionais através da atribuição do Prémio Ruth Bryden. A Gala, com início marcado para as 21h, decorre no São Luiz Teatro Municipal, variando o preço dos bilhetes entre 12€ e 25€.
- Africa: See you see me! | Até 19 de Dezembro | Museu da Cidade | www.museudacidade.pt - Untitled, 2010 | De José Pedro Croft | Projecto Contentores | Até 31 de Dezembro | Doca de Alcântara www.contentoresp28.com - O Outro, esculturas de Miguel Inverno | Até 2 de Janeiro | Quinta das Conchas - Os dias da independência - Angola 1975 | Até 15 de Janeiro | Arquivo Municipal de Lisboa – Núcleo Fotográfico Rua da Palma, 246 | 21 884 40 60 - Assinado por Tenente | Até 30 de Janeiro | MUDE - Museu do Design e da Moda | www.mude.pt
.:Leituras:. Morreste-me, de José Luís Peixoto Morreste-me é uma ficção de José Luís Peixoto, publicada integralmente, pela primeira vez, em edição de autor em 2000. Retratando as recordações e o luto do autor pela morte do seu pai, esta obra, pungente e comovedora, remete-nos para os silêncios da dor e da perda. Conheça-a melhor na sessão de 30 de Novembro de Sit.com Comunidade de Leitores. A partir das 18h30, na Biblioteca Municipal Orlando Ribeiro.
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Em Agenda Ciclos e conferências - Conferência De Alfama a Istambul, uma face da diáspora sefardita, por Susana Bastos Mateus | 30 de Novembro | 18h | Gabinete de Estudos Olisiponenses, Palácio do Beau Séjour - Ciclo de conferências A Importância da República | A educação e a instrução republicana, por Luís Gonçalves Vaz | 3 de Dezembro | 19h Biblioteca-Museu República e Resistência – Espaço Grandella Teatro - Sonho de Uma Noite de Verão | Até 4 de Dezembro | Museu da Marioneta www.museudamarioneta.pt - 1974 | Criação do Teatro Meridional | Até 19 de Dezembro | Teatro Nacional D. Maria II | Sala Garrett | www.teatro-dmaria.pt - Snapshots, de Carlos J. Pessoa | Até 19 de Dezembro | Teatro Nacional D. Maria II Outros eventos - Lisboa… Lés a Lés… | Visita orientada à maqueta que representa Lisboa antes do Terramoto, com reconstituição tridimensional | 5 de Dezembro 10h30 | Museu da Cidade | Entrada livre | Marcações: 21 751 32 14 - Panorama Brasil - Portugal em movimento | Até Dezembro | Vários locais http://panoramabrasilmovimento.blogspot.com - Trienal de Arquitectura | Até 16 de Janeiro | Vários locais www.trienaldelisboa.com - Ateliê Uma Árvore chamada República | Até 31 de Janeiro | Gabinete de Estudos Olisiponenses (GEO) | Acesso gratuito mediante marcação prévia, através do número 217 701 120
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PAG. 13 .:Lançamentos:. INÚTIL n.º3 Revista de experimentação do registo poético, a INÚTIL que em cada número destaca um tema, um convidado central e muitos textos, poemas, ilustrações e fotografias, apresenta o n.º3, no próximo dia 2 de Dezembro, pelas 19h. Subordinada ao tema Pele, em destaque estará a escritora e poetisa Maria Teresa Horta, que colabora com poemas, alguns deles inéditos, e responde a três perguntas da publicação. Para ver na Casa Fernando Pessoa. A entrada é livre.
.:Música:. 50 anos de carreira de Rodrigo Testemunho vivo dos percursos que o fado teve ao longo da sua existência, Rodrigo é sinónimo de tradição e popularidade. Com 69 anos de idade e 50 de carreira, o fadista, que em muito contribuiu para tornar o fado num dos expoentes máximos da cultura do nosso país, vai dar um concerto no São Luiz Teatro Municipal a 30 de Novembro, às 21h. Os bilhetes custam entre 10€ e 20€.
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Lisboa dá vivas à República
Centenário da República
Silva Monteiro – Desenho humorístico n´Os Ridículos A obra gráfica do caricaturista Silva Monteiro, a partir das colecções municipais e da colecção de inéditos de Emilio Rincon Peres. Até 5 de Dezembro
Museu Rafael Bordalo Pinheiro
Percursos, Conquistas e Derrotas das Mulheres na I República Exposição sobre a história do movimento feminino na I República. Biblioteca-Museu República e Resistência/Cidade Universitária
http://centenariorepublica.cm-lisboa.pt/
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“Eu fui testemunha” – o 5 de Outubro em Lisboa A partir do relato de um anónimo republicano, uma exposição que faz a reconstituição histórica da cidade de Lisboa no dia 5 de Outubro de 1910. Até 29 de Abril de 2011 Galeria de Exposições dos Paços do Concelho
Lisboa Republicana: Espaço e Memória Exposição ao ar livre e mostra bibliográfica. Até 31 de Janeiro de 2011 Gabinete de Estudos Olisiponenses