Lisboa Cultural 192

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20 a 26 de DEZEMBRO de`10 n.º 192

Editorial / Pág. 3 Em destaque / Natal em Lisboa / Pág. 4 Itinerários Temáticos / Presépio da Sé Patriarcal / Pág. 7 Equipamentos / Livraria Municipal / Pág. 8 Teatro / O Quebra-Nozes e o Rei do Camundongos / Pág. 9 Música /Passagem de Ano 2010/2011: Açúcar, Fogo e Xutos / Pág. 10 Curtas / Pág. 11 Em Agenda / Pág. 12 Centenário da República / Pág.14


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Editorial

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Porque é Natal, e porque esta é a última edição do ano da Lisboa Cultural, reservámos as primeiras páginas desta edição para uma evocação fotográfica do ambiente que se vive nas ruas da Baixa da cidade por estes dias que antecedem as festas. Do Rossio ao Chiado, para além das ruas coloridas com as tradicionais iluminações de Natal, há todo um frenesim constante que por si só representa um acontecimento. Enquadrado nesta malha urbana única no mundo, viver o Natal em Lisboa é, inevitavelmente, passar pela Baixa A quadra festiva é também sinónimo de férias e descanso para muitos portugueses. A debandada dos lisboetas para fora da cidade, justifica que muitos agentes culturais suspendam as suas actividades ao longo destes dias. Mas, ainda assim, Lisboa continua a viver, e são nestes dias mais calmos que tantas vezes descobrimos o que mais nos surpreende. Por isso mesmo, uma das nossas sugestões passa por uma ida à Sé Patriarcal, onde é imperativo (re)descobrir o presépio que Machado de Castro concebeu no século XVIII. É uma peça única, como tantas que habitam as nossas igrejas, os nossos museus, os nossos edifícios centenários. A todos os leitores da Lisboa Cultural, e em nome da equipa da Divisão de Programação e Divulgação Cultural da Câmara Municipal de Lisboa – que por via desta publicação, da Agenda Cultural, dos Itinerários Temáticos ou das Visitas Comentadas levam até si aquilo que torna Lisboa uma cidade única – deixamos os nossos sinceros votos de boas festas. Encontramo-nos, de novo, em 2011.

Ficha técnica Edição: Divisão de Programação e Divulgação Cultural | Direcção Municipal de Cultura | CML Editor: Frederico Bernardino Redacção: Sara Ferreira, Susy Silva Design Gráfico: Rute Figueira Capa: foto Francisco Levita Contactos: Rua Manuel Marques, 4F, Edifício Utreque - Parque Europa, 1750-171 Lisboa | Tel. 21 817 06 00 | lisboa.cultural@cm-lisboa.pt

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Entrevista

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Francisco Levita

Natal em Lisboa

A noite fora longa, escura, fria. Ai noites de Natal que dáveis luz, Que sombra dessa luz nos alumia? In Litania de Natal, José Régio


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Francisco Levita

Exposições

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A cidade ficava sob a luz vespertina pelas montras cercadas de paisagens alpinas. In Prelúdio de Natal, David Mourão-Ferreira


Em Destaque

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Postal de Natal Cantado

Natal Natal (diziam). E acontecia. Como se fosse na palavra a rosa brava acontecia. E era Dezembro que floria. In Natal, Manuel Alegre

Francisco Levita

No Largo de São Carlos, ao Chiado, o Natal vai ser narrado e cantado por actores e músicos nos dias 20 e 21, pelas 18h30. Contando com o St. Dominic´s Gospel Choir como coro residente, no dia 20, Simone de Oliveira e Nuno Melo, juntam-se à fadista Mafalda Arnauth para evocar o Natal. No dia seguinte, Victor de Sousa e Luis Represas são os protagonistas deste Postal de Natal muito especial.


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Itinerários Temáticos

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O Presépio da Sé Patriarcal A maquineta Adoração dos Pastores (1766), de Joaquim Machado de Castro, a única que está assinada e datada pelo Mestre, encontra-se hoje na Sé de Lisboa, mas foi encomendada por um patrono de nome Oliveira. Lá dentro está um presépio executado pelo artista quando ainda se encontrava ocupado com as obras do convento de Mafra.

O

final do ano é, desde sempre e para muitos povos e culturas, época de celebrações religiosas, quase todas associadas ao solstício de Inverno e ao nascimento de um ser divino redentor. Para a Igreja de Roma, o dia do nascimento de Jesus adquire uma importância central desde os primórdios da fé cristã, sendo canonicamente instituído como festivo no século IV, pelo Papa Júlio I. Atribui-se a S. Francisco de Assis, no século XIII, a ideia de encenar o nascimento de Jesus, tal qual este se deu numa gruta em Belém. Depois desta pioneira representação, mais presépios começam a surgir noutros conventos franciscanos de Itália, a que se seguiram igrejas e casas particulares, das mais nobres às mais humildes.

Em Portugal, o culto do presépio terá surgido entre os séculos XVII e XVIII, sendo vários os escultores famosos que, desde então, conceberam figuras para a encenação da Natividade. Os presépios portugueses possuem um valor iconográfico e folclórico indiscutível, pela particularidade de podermos encontrar figuras tão populares como o moleiro, a lavadeira, o pastor, o padre, a mulher com o cântaro na cabeça, entre muitas outras personagens tipicamente portuguesas. O Presépio da Sé Patriarcal representa excepcionalmente esta portugalidade pela quantidade e qualidade das figuras e dos cenários que reproduz. Dos carros de bois aos elefantes, passando pela sumptuosidade do cortejo dos Reis Magos em contraste com a pobreza dos trajes dos pastores, Machado de Castro não se esqueceu de apresentar nenhum pormenor. Uma das particularidades deste presépio, onde as centenas de figuras estão todas a caminho da gruta de Belém, é que todos levam presentes para o Menino. E, reza a lenda, o rapaz que está mesmo à frente da manjedoura dando uma cambalhota, era um pastor muito pobre que, não tendo presentes, tenta fazê-lo sorrir. SS Francisco Levita


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Equipamentos

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Neste Natal ofereça Lisboa A Livraria Municipal é um equipamento camarário que centra a sua actividade principal na venda de títulos editados pelo município ou que abordem temáticas respeitantes à capital. Neste Natal, convidamo-lo a deixar-se surpreender com a quantidade de obras que esta livraria encerra, sugerindo-lhe que aproveite os descontos de 20% sobre o preço nas edições disponíveis.

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Livraria Municipal Avenida da República, nº 21 A | 21 356 78 69 2ª a 6ª - das 9h30 às 17h | livraria.municipal@cm-lisboa.pt

Francisco Levita

asceu com Nuno Abecassis como presidente da Câmara Municipal de Lisboa, instalando-se nas escadinhas de São Francisco até ao incêndio do Chiado, em Agosto de 1988. Nos dias de hoje está no Saldanha, no número 21 A da Av. da República. A escolha é sortida, desde monografias, diversas publicações periódicas, inventários, postais e catálogos das mais variadas exposições que tiveram lugar na da cidade. Assim, podemos com certeza ficar a saber tudo sobre Lisboa, sobre as suas gentes, escritores, autores e lugares. SS


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Teatro

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O Quebra-Nozes e o Rei dos Camundongos

A Magia do Natal

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Na casa dos jovens Clara e Fritz, a noite de Natal reserva uma aventura encantadora desencadeada pela chegada do mágico Drosselmeyer e de um presente muito especial. A partir do conto de E. T. A. Hoffman, Fernando Gomes leva à cena O Quebra-Nozes e o Rei dos Camundongos, no Teatro Armando Cortez, em Carnide.

a gélida São Petersburgo, na noite de Natal, a jovem Clara, presenteada pelo padrinho com um invulgar quebra-nozes que ganha vida, prepara-se para viver uma aventura emocionante, onde os valores da amizade e do amor vão conseguir impor-se perante a adversidade do mal. Com encenação de Fernando Gomes, a última produção do TIL – Teatro Infantil de Lisboa adapta o lendário conto do escritor, compositor e pintor alemão E. T. A. Hoffmann, imortalizado pela música que Tchaikovsky compôs para o bailado O Quebra-Nozes. Cumprindo o sonho de adaptar “uma história maravilhosa”, Gomes confessa querer “mostrar num palco as personagens da [sua] imaginação e recordar alguns dos temas que tanto [o] fizeram sonhar nos [seus] tempos de criança”. Permanecendo fiel a essa vontade, O Quebra-Nozes e o Rei dos Camundongos resulta num espectáculo fabuloso, capaz de encantar miúdos e graúdos através de uma história repleta de magia, fulgurantemente ilustrada com figurinos de Rafaela Mapril e cenografia de Kim Cachopo, onde não poderia faltar também a música imortal de Tchaikovski e as canções originais de Quim Tó que, como em todas as produções do TIL, fazem as delícias das crianças. FB Teatro Armando Cortez Até 22 de Junho 2011 | www.til-tl.com Programa Tardes no Teatro (CML/DMC/DPDC) entradas gratuitas para grupos escolares | 218 170 600


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Música

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Passagem de Ano 2010/2011

Açúcar, Fogo e Xutos Os cabeças de cartaz do grande espectáculo de passagem de ano em Lisboa dispensam apresentações. Mais de 30 anos de rock em português, uma dúzia de álbuns originais e largas centenas de concertos dados por todo o país e pelo estrangeiro, fazem dos Xutos e Pontapés uma autêntica instituição. Depois de no ano passado terem sido forçados a cancelar a sua participação no espectáculo de passagem do ano devido a problemas de saúde de um dos seus membros, os Xutos prometem animar as primeiras horas de 2011 com um concerto no Terreiro do Paço. No alinhamento estão assegurados os grandes clássicos da banda e alguns temas novos que deverão integrar o sucessor do álbum homónimo de 2009. Antes da entrada dos Xutos em palco, pelas 22 horas, João Melo apresenta-se com os seus A Fúria do Açúcar, banda notabilizada na pop nacional dos anos de 1990 através de temas como Joana Bate-me à Porta e Eu Gosto é do Verão. Com a entrada do ano novo, o céu, sobre o Terreiro do Paço e o Tejo, será cenário para um espectáculo pirotécnico que pretende surpreender os lisboetas e todos os que elegerem a “sala de visitas da capital” como local para dar as boasvindas a 2011. FB Terreiro do Paço 31 de Dezembro | 22h Entrada Livre

A despedida ao ano velho e as boas-vindas ao ano novo regressam à praça mais nobre da capital, o Terreiro do Paço. A partir das 22 horas de 31 de Dezembro, o palco pertence aos A Fúria do Açúcar e Xutos e Pontapés, enquanto no céu, sobre o Tejo, acontece um espectáculo pirotécnico, programado para acompanhar a entrada em 2011.


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Curtas

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5.ª edição do Panorama regressa em Abril Retratar de forma completa e atenta o documentário feito em Portugal e por portugueses, levando os filmes e quem os faz ao encontro de quem os vê, continua a ser o objectivo do Panorama. Na sua 5.ª edição, a Mostra do Documentário Português, que decorrerá no Cinema São Jorge, entre 1 e 10 de Abril de 2011, pretende continuar a constituir-se como um espaço de discussão, onde realizadores se juntam aos espectadores para debater a cinematografia documental portuguesa e as problemáticas que ela levanta. Mais informações em: www.panorama.org.pt.

20 anos de Agenda Cultural Promover Lisboa e a sua dinâmica cultural é o objectivo que tem pautado a existência da Agenda Cultural. Com 20 anos de história, assinalados em Outubro último, no próximo mês de Janeiro, a Agenda apresentará um novo projecto gráfico e editorial, da autoria do ateliê Silva! Designers. Um momento-chave na existência de uma revista pioneira entre as publicações do género que culminará com uma festa, a realizar no próximo dia 8 de Janeiro, no emblemático Cinema São Jorge.

Filmes portugueses entre os 15 melhores do ano para a New Yorker Aquele Querido Mês de Agosto, de Miguel Gomes, O Estranho Caso de Angélica, de Manoel de Oliveira e Ne Change Rien, de Pedro Costa, fazem parte das escolhas dos melhores filmes do ano para a revista New Yorker. A Religiosa Portuguesa, uma co-produção portuguesa e francesa, realizada por Eugène Green, também faz parte da lista de 25 filmes, encabeçada por Shutter Island, de Scorsese. Entre os portugueses, O Estranho Caso de Angélica é o que está mais bem posicionado, encontrando-se no oitavo lugar.

Museu de Arte Popular reabre ao público Os Construtores do MAP – Um Museu em Construção […] é a exposição que assinala a reabertura do Museu de Arte Popular, pretendendo ilustrar a especificidade da sua identidade temática e trajecto histórico. Patente desde o passado dia 13 de Dezembro, recorrendo a uma vasta quantidade de materiais gráficos, a mostra dá a conhecer o Museu de 1948, analisando-se o seu edifício, a equipa de artistasdecoradores envolvidos no projecto, a museografia e as colecções, e as mostras temporárias realizadas antes do seu encerramento. Para além da exposição, encontra-se a funcionar o serviço educativo e a loja do Museu.


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Em Agenda

PAG. 12 .:Exposições:.

Exposições

The Fac Mates Desconstroem - Untitled, 2010 | De José Pedro Croft | Projecto Contentores Até 31 de Dezembro | Doca de Alcântara | www.contentoresp28.com - O Outro, esculturas de Miguel Inverno | Até 2 de Janeiro Quinta das Conchas - Arte Maçónica na República | Até 14 de Janeiro | Biblioteca-Museu República e Resistência – Espaço Grandella | Estrada de Benfica, 419 | 21 771 23 10 - Os dias da independência - Angola 1975 | Até 15 de Janeiro | Arquivo Municipal de Lisboa – Núcleo Fotográfico | Rua da Palma, 246 | 21 884 40 60 - El Viento que sopla más allá de La Chiriza | Até 20 de Janeiro Casa da América Latina | www.casamericalatina.pt

Afonso Arenga Matias, Ceci Melo, Gonçalo Ghira Zinho, Inês Valenti, Pedro Banza e Trepa, são os The Fac Mates, um grupo de artistas plásticos formado em 2007 que utiliza técnicas e materiais muito diversificados nas áreas da escultura, pintura, desenho e instalação. Os seus trabalhos mais recentes podem agora ser vistos na exposição The Fac Mates Desconstroem, patente na Biblioteca Municipal Orlando Ribeiro, até 29 de Janeiro.

As Áfricas de Pancho Guedes

- Assinado por Tenente | Até 30 de Janeiro MUDE - Museu do Design e da Moda | www.mude.pt - Lisboa como Metáfora | Até 30 de Janeiro | Galeria Quadrum Rua Alberto Oliveira, Palácio dos Coruchéus 52 21 817 05 34

João Tuna_TNSJ

- A Águia, Cem Anos Depois (1910-2010) | Mostra bibliográfica Até 31 de Janeiro | Hemeroteca Municipal de Lisboa http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt

Depois de uma intensa vida profissional passada em Moçambique e na África do Sul, ao longo da qual reuniu objectos tradicionais com destino ritual ou de uso quotidiano, arte popular e artesanato, o arquitecto português Amâncio (Pancho) Guedes apresenta a sua colecção na exposição As Áfricas de Pancho Guedes. As cercas de 500 peças que compõem a colecção estarão patentes até 8 de Março, no Mercado de Santa Clara.


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Em Agenda

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PAG. 13 .:Música:.

Exposições - A rua é nossa... de todos nós | Até 20 de Fevereiro MUDE - Museu do Design e da Moda | www.aruaenossa.com - Sementes. Valor capital | Até 20 de Março MUDE – Museu do Design e da Moda | www.mude.pt - Dentro Fora / Inside Out por Camilla Watson | Rua dos Lagares/ Travessa dos Lagares | www.camillawatsonphotography.net

Teatro - O Senhor Puntila e o Seu Criado Matti | Encenação de João Lourenço | Teatro Aberto | Até Janeiro de 2011

Outros eventos - Trienal de Arquitectura | Até 16 de Janeiro | Vários locais www.trienaldelisboa.com - Ateliê Uma Árvore chamada República | Até 31 de Janeiro Gabinete de Estudos Olisiponenses (GEO) | Acesso gratuito mediante marcação prévia, através do número 217 701 120

Homenagem a Celeste Rodrigues Com 65 anos de carreira, a mais antiga fadista de Lisboa em actividade, Celeste Rodrigues, continua a ser uma das vozes de referência para a nova geração do fado. Para assinalar esta importante merca, o São Luiz Teatro Municipal acolhe Fado Celeste, um espectáculo a ter lugar a 21 de Dezembro, pelas 21h, onde Celeste Rodrigues recordará êxitos como Lenda das Algas, Praia de Outono ou Saudade Vai-te Embora, combinando-os com fados originais, compostos especialmente para ela por Pedro Pinhal e Tiago Torres da Silva. Numa noite como esta, não podiam faltar convidados especiais, como Camané, Fábia Rebordão, Helder Moutinho, Jorge Fernando, Mafalda Arnauth, Raquel Tavares, Ricardo Ribeiro, Tim e Zé Pedro (Xutos & Pontapés). Os bilhetes custam entre 10€ e 20€.


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Centenário da República

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Lisboa dá vivas à República CENTENÁRIO DA REPÚBLICA - 1910/2010 Exposição. Até 31 de Dezembro

Lisboa Republicana: Espaço e Memória (1910-1926) Exposição ao ar livre e mostra bibliográfica. Até 31 de Janeiro de 2011

Museu da Cidade

Gabinete de Estudos Olisiponenses

ERA UMA VEZ... A REPÚBLICA Visita orientada com animação. Maiores de 4 anos Até 31 de Dezembro

A ÁGUIA, CEM ANOS DEPOIS (1910-2010) Mostra documental. Até 31 de Janeiro de 2011

Hemeroteca Municipal

Museu da Cidade

Percursos, Conquistas e Derrotas das Mulheres na I República Exposição sobre a história do movimento feminino na I República. Até 31 de Dezembro

“Eu fui testemunha” – o 5 de Outubro em Lisboa A partir do relato de um anónimo republicano, uma exposição que faz a reconstituição histórica da cidade de Lisboa no dia 5 de Outubro de 1910. Até 29 de Abril de 2011

Biblioteca-Museu República e Resistência/Cidade Universitária

Galeria de Exposições dos Paços do Concelho

ARTE MAÇÓNICA NA REPÚBLICA Colectiva de pintura, escultura, fotografia. 21 a 31 de Dezembro Biblioteca-Museu República e Resistência/Espaço Grandella

http://centenariorepublica.cm-lisboa.pt/


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