LISBOA CULTURAL 168

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5 a 11 de JULHO`10 / n.º 168 Editorial / Pág. 3 Em destaque / Casa da Achada / Pág. 4 Teatro

- O Ginjal ou o Sonho das Cerejas / Pág. 6

- Caça ao Cómico / Pág. 7

Exposições - Obras de Santa Engrácia - O Panteão na República / Pág. 8 - Fotografia de Alfredo Cunha / Pág.10 Curtas / Pág. 11 Em Agenda / Pág. 12 Centenário da República / Pág. 13


Editorial

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Na recta final das Festas de Lisboa, destacamos, nesta edição, um equipamento único na cidade, situado precisamente no coração do histórico bairro da Mouraria. A Casa da Achada, aberta ao público desde 29 de Setembro do ano passado, alberga o Centro Mário Dionísio, onde se encontra reunido o espólio literário e artístico desse nome impar da intelectualidade portuguesa do século XX. Para além da riqueza patrimonial e artística do espólio do escritor, pintor e crítico de arte, a Casa da Achada é um permanente microcosmos de actividade cultural, sustentado numa selectiva e regular programação de cinema, de arte, de colóquios e debates, entre tantas outras manifestações artísticas e culturais. Num bairro tantas vezes referido pelas mais funestas razões, este equipamento representa um sinal de valor inquestionável, demonstrativo de que o caminho para a revitalização dos bairros históricos da capital pode e deve ser feita através da dinamização cultural. A Mouraria, local umbilicalmente ligado à história da cidade de Lisboa, às primeiras manifestações de arte mudéjar portuguesa (que serviriam de inspiração ao Manuelino) e ao fado, tem agora, a juntar a tantas outras características que o tornam único no mundo, mais um motivo para ser redescoberto.

Ficha técnica Edição: Divisão de Programação e Divulgação Cultural | Direcção Municipal de Cultura | CML Editor: Frederico Bernardino Redacção: Sara Ferreira, Susy Silva Capa e Paginação: Rute Figueira Contactos: Rua Manuel Marques, 4F, Edifício Utreque - Parque Europa, 1750-171 Lisboa | Tel. 21 817 06 00 | lisboa.cultural@cm-lisboa.pt


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Em Destaque

Casa da Achada Um Achado em Lisboa Uma exposição de pintura, visitas guiadas, conferências, cinema e oficinas diversas, são apenas algumas das propostas da Casa da Achada para este mês de Julho.

Desde o passado mês de Maio que está patente na Casa da Achada, sede do Centro Mário Dionísio, a exposição 50 Anos de pintura e desenho (1943-1993). Para além de 37 obras de Mário Dionísio, a mostra apresenta ainda peças do seu espólio, da autoria de Álvaro Cunhal, Cândido Portinari ou Júlio Pomar, entre outros, e pode ser vista em maior detalhe

no dia 10 de Julho, altura em que, a partir das 16h, terá lugar uma visita guiada. Assim começaram 13 grandes realizadores é outra das propostas da Casa de Achada. Com início a 5 de Julho, e até Setembro, sempre às segundas-feiras, às 21h30, no histórico Largo da Achada, serão apresentadas obras-primas do cinema,

como Citizen Kane, de Orson Welles, ou AnikiBóbó, de Manuel de Oliveira, ao ar livre. O objectivo é dar a conhecer as primeiras longas-metragens de 13 realizadores que seriam depois marcantes na história do cinema, remontando as mais antigas aos anos 40 do século passado.

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Em Destaque

Casa da Achada Um Achado em Lisboa

Paralelamente a estes eventos, a 10 de Julho, entre as 10h

e as 19h, a Casa da Achada organiza a II Feira da Achada, onde podem ser adquiridos livros usados, obras de arte, CD, discos em vinil e objectos com marcas de época, entre outros, que é ainda animada por leituras, canções, jogos e até fotografias à la minute. Ao longo do mês acontecerão ainda outras iniciativas, que pode ficar a conhecer visitando a página do Centro Mário Dionísio em: www. centromariodionisio.org. SF

Esta semana, no âmbito das Festas de Lisboa, destacamos a Casa da Achada, pela sua programação ecléctica, mas não podíamos deixar de o informar sobre o que ainda está a acontecer. Lounge | Cinema São Jorge 6 Julho | 19h | Coral Paradoxal 7 Julho | 19h | Teatro Musical 8 Julho | 23h30 | A.M.O.R. 9 Julho | 23h30 | Volcano Skin + The Watchout Sprouts 10 Julho | 23h30 | Dj Mr_Mute Jazz às onze 7 a 11 Julho | 11h e 23h Projecto que transporta os acordes do jazz para os ascensores de Lisboa que em 2002 foram classificados como monumentos nacionais. Vozes de Fazer Parar o Trânsito! 6 e 11 Julho | Coral Paradoxal Cineconchas Ao longo de Julho, às quintas, sextas e sábados, a partir das 21h45, pode assistir a cinema ao ar livre no Parque das Conchas. Festival de Monólogos Cabeças Falantes | Clube Estefânia 8 a 11 Julho | Memória de Branca Dias Mais informações em www.festasdelisboa.com

Programa da semana

Depois da pintura e do cinema, chega a vez de Livros das Nossas Vidas. Pelas 18h, de dia 11 de Julho, realizar-se-á a primeira sessão desta iniciativa, que terá uma periodicidade mensal, onde será apresentado um livro referido num depoimento de Mário Dionísio sobre Os livros da minha vida. Neste dia [11], Miguel Castro Caldas fala sobre A Mãe, de Maximo Gorki.

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Exposições

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Obras de Santa Engrácia – O Panteão na República O fim do mito Quem de nós não usou já a expressão “obras de Santa Engrácia”? Mas será que sabemos a sua origem? Quatrocentos anos de construção do actual Panteão Nacional estão por detrás deste dito popular. Com uma longa e atribulada história, a construção daquela que era para vir a ser a Igreja de Santa Engrácia teve início em finais do século XVI, sendo concluída em 1966.

Reza a história que a Infanta D. Maria, devota de Santa Engrácia, mandou construir, na zona de Santa Clara, uma pequena igreja em homenagem à Santa da sua predilecção. No entanto, certa noite, a igreja foi assaltada e suspeitou-se que o assaltante era Simão Solis, que foi visto no local e nunca revelou o que andava por ali a fazer. Como era prática na altura, cortaram as mãos de Simão e levaram-no para a fogueira, onde terá proferido a frase: “é tão verdade eu ser inocente como as obras de Santa Engrácia nunca acabarem”. Mais tarde veio a provar-se que o

assaltante era o cozinheiro, mas a “saga” da igreja não se fica por aqui. Como tinha sido assaltada, não podiam ser celebradas missas naquela igreja, tendo-se então dado início a outra. Corria o ano de 1681 quando um temporal destruiu severamente esta segunda igreja. Um ano mais tarde, a Infanta decide então mandar construir uma igreja mais oponente e assim se começaram a erguer as paredes do Panteão, o primeiro monumento em estilo barroco do país.


Exposições

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Obras de Santa Engrácia – O Panteão na República O fim do mito

Foram então levantadas as paredes, os púlpitos e as pias, mas nunca a igreja - de referir que a única missa que ali foi dita foi a do 7.º dia da morte de António de Oliveira Salazar. Entretanto, o tempo foi passando, até que chegados a 1910 e, à semelhança do que acontecia noutros países, também nós tínhamos de ter um Panteão! Classificada como Monumento Nacional, só em 1916 a inacabada igreja é destinada a ser o Panteão Nacional. Porém, só em 1956 é que Salazar se reúne com uma série de entendidos para finalizar as obras do monumento, obras essas que viriam a demorar mais dez anos. Em 1966, por ocasião

dos 40 anos do regime, é então inaugurado o Panteão Nacional, ano que foi também escolhido para inaugurar a actual Ponte 25 de Abril. Este é um pequeno resumo do que pode ver na exposição Obras de Santa Engrácia – O Panteão na República, patente até 7 de Novembro. Nesta mostra, organizada pelo Panteão em colaboração com o Museu da Presidência da República, que assim se associaram às comemorações do Centenário da República, pode ver imagens, peças e objectos nunca antes apresentados que ilustram a história

das “obras de Santa Engrácia”. Uma vez no Panteão, conheça ainda a vida e obra de quatro Presidentes da República Portuguesa que receberam honras de Panteão: Manuel de Arriaga, Teófilo Braga, Sidónio Pais e Óscar Carmona. Para saber ainda mais sobre esta exposição, visite o blogue dos Itinerários Temáticos de Lisboa em: http://itematicoslisboa.blogspot.com ou o site das Comemorações Municipais – Centenário da República em: http://centenariorepublica.cm-lisboa.pt. SF


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Exposições

Alfredo Cunha

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Estamos no Mesmo Sítio A exposição Estamos no Mesmo Sítio - 1970-2010 comemora os 40 anos de fotojornalismo de Alfredo Cunha e assinala a doação do seu espólio ao Núcleo Fotográfico do Arquivo Municipal de Lisboa. Para (re) descobrir, de 9 de Julho a 8 de Setembro.

Não queria ser fotógrafo como o pai. Odiava não poder ir para a rua brincar com os amigos, mas na adolescência a profissão trouxe vantagens inesperadas: uma técnica infalível para conhecer pessoas diferentes, principalmente raparigas. Depois de uma viagem aos países nórdicos, o horizonte desigual da nossa ditadura e as condições sociais em que o país estava imergido afectam-no irreversivelmente. “Começo a fotografar furiosamente, começo a fazer fotografia com preocupação social, entrei em movimentos de esquerda, estive ligado à oposição, ao 25 de Abril”, sublinha Alfredo Cunha.

Alfredo Cunha, um dos mais importantes fotojornalistas portugueses, foi também fotógrafo oficial do Presidente da República, Mário Soares, e editor fotográfico dos maiores jornais e revistas nacionais (Público, Visão, Jornal de Notícias). Publicou vários livros dos quais se destacam Cuidado com as Crianças, Porto de Mar ou 76 Fotografias e um Retrato. “Tenho quase 40 anos de fotojornalismo, mas sempre gostei de fotografar ao lado, tomando mais o ponto de vista do espectador do que o do actor”, destaca. Infelizmente, “em Portugal, o fotojornalismo não é reconhecido, não se faz reportagem, fazem-se fotografias redundantes e que não acrescentam nada à informação.”

Aos 18 anos já era repórter fotográfico no jornal O Século, um dos mais importantes periódicos do país, e quando a revolução de Abril aconteceu tinha apenas 20 anos sendo esse o momento em que realiza a Para além de múltiplos instantâneos do Portugal das sua primeira grande reportagem. Em 1975, viaja por últimas décadas, esta exposição inclui ainda trabalhos África fotografando a descolonização portuguesa, que feitos em diferentes geografias percorridas por Alfredo considera ser o seu trabalho mais importante, “porque Cunha, do Iraque ao Brasil. SS percebi que estava ali uma tragédia, que ia mudar tudo, que iam morrer milhares de pessoas.” Arquivo Municipal de Lisboa | Núcleo Fotográfico | Rua da Palma, 246


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Teatro

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O Ginjal ou O Sonho das Cerejas

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epois de em 2007 a Casa Conveniente ter levado à cena A Última Ceia ou sobre O Cerejal, surge agora a continuação do trabalho desenvolvido naquele espectáculo que juntava a uma mesa cinco actrizes e o público, num jantar, em torno do texto de Anton Tchèkhov. O Ginjal ou O Sonho das Cerejas surge como o resultado dinâmico dessa experiência, agora com 12 actores e três músicos em palco, para recriar um clássico absoluto da dramaturgia universal. O poder da palavra, da concepção do próprio texto e dos seus silêncios e fluências, é a essência primária na direcção de Mónica Calle. No primeiro acto, os actores movem-se como silhuetas, parcialmente iluminadas por feixes de luz que saem das frestas das portas. É noite, a proprietária rural Ranévskaia regressa à Rússia, vinda de Paris, delapidada por constantes infortúnios amorosos. Anuncia-se o fim de um tempo. As dívidas da família condenam

à perda da propriedade, do extenso ginjal onde se recordam os tempos em que “a felicidade acordava comigo”, como desabafa Ranévskaia. No segundo acto, sabemos que o ginjal vai ser vendido. É nos campos, tão queridos a Tchèkhov que projectava um futuro em que “toda a Terra” se transformaria “num pomar florido”, que se anuncia o inevitável. Ali, uma voz de decadência da aristocracia russa, confessa: “a nossa vida é tédio e vodka”, o que conduz à festa onde a notícia se confirma: o ginjal foi mesmo vendido. Resta a despedida, o adeus embriagado. Para trás ficam as memórias que se embrulham nas palavras, nos silêncios e nos risos. Chegou o futuro, longe do ginjal. FB Maria Matos Teatro Municipal Até 11 de Julho Mais informação: www.teatromariamatos.pt

Francisco Levita | DPDC | CML

mpos a c s o o Quandam memórias guard

Após uma curta digressão por alguns pontos do país, O Ginjal, de Anton Tchèkhov, chega agora a Lisboa, inserido no Festival de Teatro de Almada, numa co-produção da Casa Conveniente com o Maria Matos Teatro Municipal. Trata-se de mais uma obra maior do mestre russo, desta vez sob a perspectiva sempre inovadora da actriz e encenadora Monica Calle.


Teatro

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Lugar aos Novos

São quatro noites de humor desbragado, lançado a rodos sobre uma plateia que se prepara para descobrir “os novos Brunos Nogueiras, Marias Rueffs, Niltons e Francos-Bastos”. O Jardim de Inverno do São Luiz acolhe Caça ao Cómico, um evento que pretende divulgar novas promessas do humor nacional. Rui Unas é o anfitrião. Com a chancela das Produções Fictícias, a produtora que tem marcado indelevelmente o humor português das últimas duas décadas, chega-nos Caça ao Cómico, a versão ao vivo do programa homónimo do Canal Q. Vão ser quatro noites de gargalhada, concebidas em formato

de concurso, que visa apresentar ao mundo os novos talentos do humor nacional. Recriando um ambiente de caça no espaço do Jardim de Inverno do São Luiz Teatro Municipal, uma selecção de humoristas concorrentes tenta convencer o público e um júri composto por dois comediantes com nome na praça das “virtudes” do seu humor. Para isso, cada um deles terá direito a cinco minutos, sendo que os mais votados nas noites de 9, 10 e 16 de Julho disputarão uma finalíssima a 17, donde só um sairá vencedor.

Com apresentação do actor e humorista Rui Unas, esta edição de Caça ao Cómico culminará com a eleição de um novo valor do humor nacional. Nas anteriores edições, foram “caçados” os talentosos Luís Franco-Bastos e Pedro Silva. FB

Jardim de Inverno 9, 10, 16 e 17 de Julho | 23h30 Preço único: €7 Veja as provas dos concorrentes em: http://videos.sapo.pt/cacaaocomico


Curtas

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São Luiz apresenta nova temporada Continuidade. Apesar da saída de Jorge Salavisa, esta é a palavra-chave para a temporada 2010-2011 do São Luiz Teatro Municipal, cuja apresentação decorreu no passado dia 25 de Junho. De um total de 32 produções e três festivais, destaque para o espectáculo Contaminação, resultado de uma parceria entre Clara Andermatt e Marco Martins; a 9.ª Festa do Jazz do São Luiz, pensada por Carlos Martins; e o ciclo de Teatro do Porto, comissariado por João Pedro Vaz, intitulado De António Pedro à Fábrica da Rua da Alegria. Intercâmbio artístico Lisboa-Budapeste já tem seleccionados Eduardo Guerra e Catarina Botelho foram os artistas portugueses seleccionados para a edição de 2010 do Programa de Intercâmbio Lisboa-Budapeste, promovido anualmente pela Câmara Municipal de Lisboa / Divisão de Galerias e Ateliês e o município de Budapeste, no âmbito do Acordo de Geminação entre as duas cidades. Este programa possibilita a quatro artistas, dois portugueses e dois húngaros, a realização de trabalho artístico, durante um mês, em Budapeste e em Lisboa, respectivamente. Os artistas húngaros seleccionados foram Erika Balgyase e István Halas.

Ascensor da Bica comemora 118 anos Inaugurado a 28 de Junho de 1892, o Ascensor da Bica faz a ligação entre a Rua de S. Paulo e o Largo do Calhariz. Desde o início deste ano, o elevador ganhou a valência de peça de arte pública, através da intervenção do artista Alexandre Farto que tornou reflectora a totalidade da sua superfície exterior, e chamou-lhe “Espectro”. Esta foi uma de quatro intervenções criadas por artistas portugueses, inseridas no projecto Arte em Movimento, programa de promoção da arte pública da CARRIS.

Centenário da República assinalado com um milhão de selos A cidade de Lisboa será palco da maior exposição filatélica de cariz mundial alguma vez realizada no nosso país. Intitulada Portugal 2010, esta exposição conta com mais de um milhão de selos e vai estar aberta ao público de 1 a 10 de Outubro, na FIL. A exposição enquadra-se nas comemorações do Centenário da República, numa iniciativa dos Correios de Portugal e da Federação Portuguesa de Filatelia. Ao mesmo tempo foram recriados oito selos dos Bustos da República, pelas mãos de seis artistas plásticos portugueses, podendo os interessados adquiri-los a partir deste mês em qualquer posto dos CTT.


Em Agenda

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DESTAQUES

Exposições - 7:00 PM Deadly Sins | GAU - Galeria de Arte Urbana da Câmara Municipal de Lisboa | Largo da Oliveirinha à Calçada da Glória, Bairro Alto http://gau-lisboa.blogspot.com

- Bordalo Artes Decorativas: Mobiliário e Interiores | Até 15 de Agosto | Galeria de Exposições Temporárias do Museu Bordalo Pinheiro | Campo Grande, 382 21 817 06 67

- A Perspectiva de Lisboa através do bilhete-postal antigo | Até 6 de Setembro GEO - Gabinete de Estudos Olisiponenses

- A Filosofia do Dinheiro | Até 5 de Setembro | Pavilhão Branco do Museu da Cidade | Campo Grande, 245 www.museudacidade.pt

- Pequenos Pessoas | Até 16 de Julho Casa Fernando Pessoa http://mundopessoa.blogs.sapo.pt - Casabsoluta | Até 17 de Julho | Arquivo Municipal de Lisboa - Arquivo Fotográfico / Sala de Leitura | Rua da Palma, 246 21 886 23 32 - No Giro das Areias, de João Duque | Até 30 de Julho | Biblioteca-Museu República e Resistência / Espaço Grandella | Estrada de Benfica, 419 | 21 771 23 10

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- O Jogo da Política Moderna! | Até 26 de Setembro | Galeria de Exposições dos Paços do Concelho | 21 323 62 00 - Finalistas da Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa | Até 31 Agosto | Galeria Palácio Galveias | Campo Pequeno | 21 817 01 79

.:exposições:.

79º Aniversário da Biblioteca Municipal Palácio Galveias e Hemeroteca Dia 5 de Julho é dia de aniversário. São 79 anos da Biblioteca Municipal Palácio Galveias e da Hemeroteca Municipal, com várias propostas para passar o dia entre os livros. Os jovens dos 8 aos 12 podem ser bibliotecários por um dia (inscrição prévia), o actor Ruy de Carvalho vem Conversar com… às 19h, e pelas 20h30 a mesa redonda discute, na Hemeroteca Municipal, a transição do papel ao digital nas bibliotecas municipais. Neste dia ainda pode visitar livremente os equipamentos em Happy Hour e beneficiar durante três horas de serviços totalmente gratuitos, com a ajuda de figuras públicas como João Gil e Carlos Alberto Moniz. Simultaneamente, vão estar patentes uma exposição que retrata os 79 anos de história da Biblioteca Palácio Galveias - Percurso 79 -, a Festa do Livro e do Periódico, uma mostra bibliográfica de Revistas Femininas e a 7.ª Mostra Bibliográfica da Hemeroteca, que contempla todas as aquisições feitas em 2009 por este equipamento municipal. Mais informações em: http://blx.cm-lisboa.pt


Em Agenda

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Música - Recital de piano de final de ano, das classes de piano dos professores Fausto Nobre e Sara Costa | 5 de Julho | 18h30 | Casa Fernando Pessoa www.mundopessoa.blogs.sapo.pt - Outjazz 2010 | Até Setembro, todos os domingos | www.ncs.pt

Teatro - O Burguês Fidalgo, de Molière | Até 25 de Julho | terça a domingo | 20h | Jardins do Palácio do Beau Séjour, Estrada de Benfica, 368 | Informações e reservas: 21 774 08 92 / 96 188 04 01 / 91 973 26 93

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Aldina Duarte por Olga Roriz no São Luiz Em Julho, o São Luiz Teatro Municipal apresenta a última criação desta temporada, Aldina Duarte por Olga Roriz, na Sala Principal. Olga Roriz assina a direcção e concepção musical com recurso a instrumentos fora do universo do fado: harpa, piano e a percussão, e assim a voz de Aldina Duarte apresentará 12 fados com novas sonoridades. São Luiz Teatro Municipal | 9, 10, 16 e 17 Julho | 21h

- 27º Festival de Teatro de Almada | Até 18 de Julho | Vários locais

Outros eventos - Lançamento do livro Viva a República, de Helder Costa | 5 de Julho | 18h30 Biblioteca-Museu República e Resistência / Cidade Universitária | Rua Alberto Sousa, 10 A | 21 780 27 60 - O Humor é Coisa Séria | Debate com Onésimo Teotónio de Almeida, Maria Rueff e Bruno Nogueira | 10 de Julho | 17h30 | Jardim de Inverno do São Luiz Teatro Municipal | www.teatrosaoluiz.pt

Noites de Ópera no Castelo de São Jorge Momentos de ópera barroca para delirar. Imagine-se uma história com semideuses que afinal são personagens terrestres mascaradas - convidados no palácio de Madame du Chateau, uma senhora nobre francesa apaixonada por Portugal. Castelo de São Jorge | 9 e 10 Julho | 22h


Centenário da República Paços do Concelho O Jogo da Política Moderna! Até 26 de Setembro Galeria de Exposições dos Paços do Concelho “Os Humoristas de Lisboa na I República” Roteiro Patrimonial 4.ªs feiras: 10h30 e 15h Marcações: 213 246 290 “Vem conhecer o Desenho Humorístico e a Caricatura na I República (1910-1926)” Atelier para escolas do 1.º, 2.º e 3.º ciclos 3.ªs feiras: 10h30 e 15h Marcações: 213 246 290 Escolas de Lisboa Ruas da República: a Brincar e a Aprender... Atelier, caderno de jogos e vídeo Alunos do 1º ciclo Marcações: 21 798 94 66

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Galeria do Torreão Nascente da Cordoaria Nacional Avenida da Índia 21 364 29 09 Viva a República! - 1910-2010 Exposição | Abr a Out Info: 21 340 55 00 Comissão Nacional para as Comemorações do Centenário da República (CNCCR) Museu da Cidade Campo Grande 245 21 751 32 00 Centenário da República 1910/2010 Exposição Era uma vez... a República Visita orientada com animação Ensino pré-escolar Aconteceu na República Visita orientada e atelier Alunos do 3.º Ciclo | Até 31 Dez Museu Rafael Bordalo Pinheiro Campo Grande 382 21 751 32 15

Zé Povinho e a República Visita orientada e atelier Alunos do 1.º Ciclo Bordalo e a República Visita orientada Até 31 Dez Info: 21 817 06 67 Palácio Valadares Largo do Carmo, 32, Chiado 21 099 39 13 Educar. Educação para Todos. Ensino na I República Exposição | Até Out Info: 21 340 55 00 (CNCCR) Terreiro do Paço Torreão Poente Viajar. Viajantes e Turistas à Descoberta de Portugal no Tempo da I República Exposição | Até Out Torreão Nascente Corpo - Estado, Medicina e Sociedade no Tempo da I República Exposição Info: 21 340 55 00 (CNCCR)

PAG. 14 Actividades Paralelas Lisboa Republicana Roteiros Patrimoniais Pedonais Da Conspiração ao 5 de Outubro de 1910 Associativismo, Educação e Habitação Quotidiano & Memória Arte Pública 3.ªs feiras: 10h30 e 15h Marcações: 213 246 290 Sala do Arquivo dos Paços do Concelho A República Mês a Mês Ciclo de Colóquios Separação da Igreja do Estado 15 Jul | 18h Organizado pela CML em parceira com a Fundação Mário Soares Info: 213 246 290

Tejo Regata Oceânica “Manuel Arriaga” (Lisboa - Açores) A Federação Portuguesa de Vela promove a Regata Oceânica “Manuel de Arriaga”, realizada em memória de Manuel de Arriaga, primeiro Presidente da República, natural dos Açores, da cidade da Horta. Com a participação de 40 barcos e 200 velejadores, sairá do Estuário do Tejo a 18 de Julho, com chegada prevista aos Açores a 23 de Julho.


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