ACERCA DO LIVRO
dente da Mesa da Convenção Nacional das Assembleias de Deus e delegado Nacional à Conferência Pentecostal Europeia, presidente do IBAD, Direção Nacional, Conselho Pastoral e Conselheiro da FAETAD, Brasil. Escreveu os livros: Doença, Saúde e Cura Divina e Deus é Por Nós; e ainda um número considerável de artigos para as revistas Avivamento e Novas de Alegria, colaborando também na revista BSteen. É pastor Presidente da Encontro Vida – Igreja Evangélica Assembleia de Deus em Queluz, onde serve desde 1993 e, nos últimos anos, regressou ao seu ministério com ênfase na evangelização, motivando igrejas e realizando campanhas dentro e fora de Portugal.
Reconhecido pelo seu ministério evangelístico e de ensino, o pastor Luís Reis aborda neste livro o importante tema do ministério, no panorama do Novo Testamento. «O verdadeiro ministro do Novo Testamento é aquele que é capacitado por Deus ou cuja capacidade vem de Deus para cumprir um ministério bem definido quanto à sua chamada, quanto aos seus aspectos principais, quanto ao seu âmbito próprio, e quanto à sua ordenação» explica o autor. Uma obra de importante relevância para todos os crentes com ênfase particular nos líderes, num tempo de muitas mudanças, no qual a correta exposição da Palavra de Deus acerca deste tema se torna fundamental para a nossa segurança. Descubra, entre outros, os seguintes temas: a chamada para o ministério; os aspectos principais do ministério; a ordenação ao ministério; os ministérios gerais de liderança; o ministério das Mulheres.
CATEGORIA 262 ORGANIZAÇÃO ECLESIÁSTICA
LUÍS REIS
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O MINISTRO DO NOVO TESTAMENTO
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LUÍS REIS
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ACERCA DO AUTOR O pastor Luís Reis nasceu em 1949, e em 1966 converteu-se a Cristo na sua cidade natal, Portimão. É casado com Luísa Reis e pai de três filhos: Samuel, Isaac e André. Iniciou o seu ministério a tempo integral em junho de 1969, tendo passado pelas igrejas em Montemor-o-Novo, Castelo Branco, Elvas, Portimão, Odemira e Lisboa. Esteve envolvido como Presidente do C.E.N. (Campanha de Evangelização Nacional) entre 1976 e 1986, realizando campanhas em vários locais do mundo. Tem uma paixão pelo ensino da sã doutrina, sendo docente do MEIBAD, onde também é Presidente da Direção. Foi presidente da Direção da Aliança Evangélica Portuguesa, presi-
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FICHA TÉCNICA Título: «O Ministro do Novo Testamento» Autor: Luís Reis Editor: Edições Novas de Alegria Av. Almirante Gago Coutinho, nº158 1700-033 Lisboa | Tel.: 218 429 190 Site: www.capu.pt www.facebook.com/LivrariaCAPU Impressão e Acabamento: Artipol Foto da capa: © Justin S. - Shutterstock Design gráfico: Adilson Morais Revisão ortográfica: Mónica Monteiro Os textos das referências bíblicas foram extraídos das edições: Almeida Corrigida e Revisada Fiel e Almeida Atualizada, salvo indicação específica. 1ª Edição: Abril 2012 ISBN: 978-972-580-106-2 Depósito Legal: 343412/12 Categoria 262 ORGANIZAÇÃO ECLESIÁSTICA ©Edições NA - Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução por quaisquer meios, salvo em breves citações, com indicação da fonte. A presente obra respeita as regras do Novo Acordo Ortográfico. 4
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CAPÍTULO UM |\||| A CHAMADA PARA O MINISTÉRIO
ÍN DI CE
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Prefácio Palavra do autor Introdução · A liderança eclesiástica · Fontes de liderança eclesiástica
021 CAPÍTULO UM A CHAMADA PARA O MINISTÉRIO 023 · Os princípios da chamada para o ministério 029 · Os sintomas da chamada de Deus para o ministério 031 · A atitude do crente perante a chamada de Deus 033 · Deus não chama a todos da mesma maneira 037 · Deus orienta aqueles que chama 038 · A provisão de Deus para os que são chamados 042 · A confirmação da chamada pela igreja 043 · A chamada ilustrada em Moisés 050 · A chamada ilustrada em Josué 057 CAPÍTULO DOIS OS ASPECTOS PRINCIPAIS DO MINISTÉRIO 059 061 066 070 071 079 086 089 093
· A receção do ministério · A natureza do ministério · A ação do ministério · A dimensão do ministério · O exercício do ministério · A graça de Deus no ministério · A humildade no ministério · O sofrimento no ministério · Os relacionamentos no ministério 5
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097 CAPÍTULO TRÊS A ORDENAÇÃO AO MINISTÉRIO 099 101 103 104 108
· A necessidade de ordenação · O significado da ordenação · A forma e o tempo da ordenação · As condições da ordenação · O treinamento e a prova para a ordenação
111 CAPÍTULO QUATRO OS MINISTÉRIOS GERAIS DE LIDERANÇA 114 · Como são dados os ministérios de um modo geral 118 · O ministério da pregação 125 · O ministério do ensino 132 · O ministério da exortação 136 · O ministério de formação de novos obreiros 140 · O ministério da evangelização 145 · O ministério do aconselhamento 151 CAPÍTULO CINCO O MINISTÉRIO DAS MULHERES 153 · Reconhecimento e consagração 155 · Que tipo de ministério específico poderão ter as mulheres segundo a Palavra de Deus 159 BIBLIOGRAFIA
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PREFﾃ，IO
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PREFÁCIO |\||| O MINISTRO DO NOVO TESTAMENTO
Foi-me dado o privilégio de, ao longo de 33 anos de ministério, conviver e trabalhar em alguns departamentos e comissões da nossa Convenção com o colega e amigo pastor Luís Reis; desejo, portanto, dar-lhe os meus parabéns pela autoria de mais um livro que vem enriquecer as bibliotecas cristãs, concretamente na área de Ministérios Cristãos. Parte deste material é fruto da vivência e experiência pessoal do pastor Luís, que tem conseguido equilibrar o ensino e a evangelização. São muito poucos os evangelistas que conseguem tal façanha. Apesar dos tempos em que vivemos serem propícios ao afastamento das Escrituras Sagradas, ele tem mantido o equilíbrio, pregando e ensinando uma mensagem cristocêntrica. Por outro lado, apesar dos anos de ministério, continua a pregar uma mensagem atual e ungida, sendo um exemplo para as gerações atuais e futuras. Este livro é bastante oportuno, pois, mais do que nunca, é importante dar a conhecer o que é o verdadeiro ministro de Cristo, e acentuar que não há uma hierarquia de valores, mas de responsabilidades. Isto é, não há ministérios ou ministros mais ou menos importantes, cada um tem uma função diferente, todos visando o aperfeiçoamento dos santos, contribuindo para o crescimento saudável do Corpo, a IGREJA. Como diz o Pr. Luís Reis, dois dos grandes inimigos do ministro de Cristo são o humanismo e o secularismo. O ministro não deve permitir a sua influência, nem que sua vida e ministério sejam norteados pelos mesmos. O ministro de Cristo tem de reconhecer que tem um dom 9
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de Deus para servir os outros com humildade, equilíbrio e sabedoria. A verdadeira liderança espiritual é aquela que está sujeita a Cristo e que se sujeita aos outros. Citando o pastor Luís Reis: «A liderança cristã é um dom sobrenatural que emana do Cabeça da Igreja, Cristo», como diz na Escritura: «a pedra principal de esquina». O verdadeiro ministro de Deus é aquele que cuida de si mesmo, está sempre disposto para aprender e se preocupa com o rebanho que Deus lhe confiou. Não quer ser um profissional do Evangelho, mas um servo de Cristo e também dos seus irmãos. Não descuida áreas como família, carácter, relacionamentos, vida pessoal e o estudo da Palavra de Deus, oração e preparação de outros para a obra do ministério. Alegra-se quando vê Deus a chamar e a capacitar outros obreiros. Jesus foi muito claro a respeito deste assunto; Ele próprio preparou outros para o ministério e não houve dois iguais. Ele não anulou o princípio da liderança nem a responsabilidade de cada um, mas afirmou categoricamente que o único com domínio e autoridade sobre a vida pessoal de alguém é Ele Próprio. Todos são irmãos e devem estar sujeitos uns aos outros em amor. O ministério é uma dádiva de Deus, não se comercializa, não se transfere, não é uma herança familiar, não se recebe dos outros; é, e sempre será, uma dádiva de CRISTO. Aconselho a leitura do livro do Pr. Luís Reis pois é prático, bíblico e oportuno, e ajuda-nos a entender os ministérios dados por Deus à Igreja. Parabéns pastor Luís Reis! Paulo Branco Pastor Presidente na Assembleia de Deus em Almada Diretor Geral do Monte Esperança Instituto Bíblico das Assembleias de Deus em Portugal Docente na Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias
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No Antigo Testamento, o sagrado ministério tinha uma natureza e uma função muito próprias que se enquadravam na força dos preceitos da Lei dada por Deus a Moisés. Segundo o apóstolo Paulo, tratava-se de um ministério da letra (Lei), de morte, de condenação e, por isso mesmo, transitório: «O qual nos fez também capazes de ser ministros de um novo testamento, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata e o espírito vivifica. E, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, veio em glória, de maneira que os filhos de Israel não podiam fitar os olhos na face de Moisés, por causa da glória do seu rosto, a qual era transitória, como não será de maior glória o ministério do Espírito? Porque, se o ministério da condenação foi glorioso, muito mais excederá em glória o ministério da justiça. Porque também o que foi glorificado nesta parte não foi glorificado, por causa desta excelente glória. Porque, se o que era transitório foi para glória, muito mais é em glória o que permanece» (II Co 3:6-11). Com a vinda de Jesus a este mundo e a inauguração da Nova Aliança ou do Novo Testamento, o sagrado ministério ganhou tanto uma nova natureza como uma nova dimensão, como o Apóstolo das Gentes eloquentemente explana no texto acima. O ministério do Novo Testamento, em contraste com o da antiga Aliança da Lei, é o ministério do Espírito que vivifica; é o ministério da justiça; é o ministério que permanece e que conserva uma maior glória. O verdadeiro ministro do Novo Testamento é aquele que é capacitado por Deus ou cuja capacidade vem de Deus para cumprir um ministério bem definido quanto à sua chamada, quanto aos seus aspetos 13
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principais, quanto ao seu âmbito próprio, e quanto à sua ordenação. É esta a matéria que procuramos desenvolver neste humilde trabalho, não esquecendo, também, o importante e necessário ministério das mulheres. Espero que esta obra, fruto de estudo profícuo e reflexão temperada por longos anos de prática ministerial, sirva, de alguma forma, para demonstrar a realidade e a glória do ministério do Novo Testamento. Muito deste trabalho tem sido apresentado em Convenções, reuniões de Obreiros e Escolas Bíblicas, tanto em Portugal como em várias partes do mundo, onde o Senhor me tem levado a ministrar a Sua santa e gloriosa Palavra. Com este livro, quero prestar a minha homenagem a todos os Obreiros, desde os mais velhos aos mais novos, que ao longo destes quarenta e três anos em que sirvo a Deus e Sua Igreja, a tempo inteiro, foram para mim uma inspiração e motivação, com os quais também muito tenho aprendido. Àquele «que nos fez capazes de ser ministros de um Novo Testamento» vai toda a minha gratidão, honra e glória para sempre. Luís Reis
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A LIDERANÇA ECLESIÁSTICA Quando abordamos este assunto, temos de reconhecer que existem vários tipos de liderança: liderança de cunho político, militar, empresarial, conjugal, religioso e eclesiástico ou espiritual. A liderança eclesiástica ou espiritual, embora tenha na sua génese e necessite de ter alguns princípios que são inerentes a todos os outros tipos de liderança acima mencionados, não é, no entanto, exatamente coincidente com eles. A liderança eclesiástica integra outros atributos que transcendem todos os demais tipos de liderança. Torna-se evidente a necessidade imperiosa de termos uma noção clara da liderança eclesiástica que a torna completamente distinta de qualquer outra forma de liderar.
Graus de liderança eclesiástica Na Obra e Deus ou na Igreja de Cristo existem diferentes graus de liderança. Tais graus devem, por sua vez, estabelecer uma hierarquia de responsabilidades. Na Igreja, dada a sua natureza, não deve existir uma hierarquia de valores, onde uns são mais importantes que os outros, mas é necessário que exista uma hierarquia de responsabilidades. Podemos chamar a isto o «princípio de Jetro», o sogro de Moisés, 17
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o qual instruiu o seu genro a exercitar uma verdadeira liderança espiritual a partir de uma hierarquia de responsabilidades, com base em diferentes graus de liderança: «E tu dentre todo o povo procura homens capazes, tementes a Deus, homens de verdade, que odeiem a avareza; e põe-nos sobre eles por maiorais de mil, maiorais de cem, maiorais de cinquenta, e maiorais de dez» (Êx 18:21).
Fontes de liderança eclesiástica O Espírito Santo A primeira e grande fonte de liderança da Igreja é o Espírito Santo: «Mas, quando vier aquele Espírito de verdade, ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há de vir» (Jo 16:13). Contemplamos, por todo o Livro dos Atos, o Espírito Santo imprimindo uma liderança eficaz à Igreja. Ele fala, inspira, orienta e dirige sobrenaturalmente os servos de Deus e a própria Igreja. O Espírito Santo era o líder real, verdadeiro e supremo da Igreja Primitiva. Embora invisível, a Sua liderança era sentida, reconhecida e obedecida: «Na verdade pareceu bem ao Espírito Santo e a nós...» (At 15:28). O Espírito Santo não foi enviado apenas e tão-somente para capacitar os Obreiros como líderes, mas para Ele próprio ser o líder principal da Igreja e dos Obreiros. Como é que o Espírito Santo exerce a Sua liderança na Igreja? Através da manifestação dos dons espirituais, nomeadamente os dons de revelação, a palavra da sabedoria, a palavra do conhecimento e o discernimento dos espíritos, os quais operam, geralmente, quando o governo da Igreja está em causa. Por outro lado, o Espírito Santo também exerce a Sua liderança 18
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capacitando, inspirando e ungindo os servos de Deus com poder ou capacidade sobrenatural. Embora permanecendo invisível, a Sua liderança se faz sentir através de líderes humanos cheios do Espírito e sob a orientação do Paracleto. Precisamos de voltar à liderança do Espírito Santo. É preciso aceitar isto como uma premente necessidade para a Igreja, hoje, visto a influência do humanismo e do secularismo se fazerem sentir tão fortemente no ministério. É preciso dar a devida liberdade ao Espírito Santo, na Igreja, para que Ele exerça a Sua liderança como convém.
O homem Deus chama homens para liderarem o Seu povo, à semelhança de Moisés, como líder do povo de Israel. O Senhor capacita tais homens para liderarem a Sua Igreja. A liderança eclesiástica não é basicamente o resultado de uma preparação teológica ou de um grau académico, senão um dom sobrenatural de Deus para quem Ele escolhe como líder: «Ou o que exorta, use esse dom em exortar; o que reparte, faça-o com liberalidade; o que preside, com cuidado; o que exercita misericórdia, com alegria» (Rm 12:8). O Obreiro pode ter um ministério, sem contudo possuir necessariamente um ministério específico de liderança. A liderança cristã não é o resultado da escolha ou vontade do povo, não emana das bases. A liderança cristã é um dom sobrenatural que emana do Cabeça da Igreja, Cristo. A Igreja deve aceitar simplesmente a eleição e o dom de Deus, com muita alegria e gratidão. O Obreiro, por sua vez, tem de cooperar com Deus para, de um líder em potencial, se tornar num líder eficaz. Essa cooperação envolve determinadas atitudes. Precisa de desenvolver qualidades de carácter que o credibilizem como líder (cf. I Tm 3:1-7; Tt 1:5-9). O líder espiritual tem de ter crédito ou peso. Isso não provém apenas da sua aptidão ministerial, mas muito mais das suas qualidades de carácter. 19
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Precisa de aprender a liderar, porque se trata de uma aprendizagem muito difícil cuja lição nunca está totalmente assimilada. Para aprender a liderar torna-se necessário aprender a ser liderado. Para assumir uma liderança maior precisa de passar com êxito numa liderança menor. Embora o ministério cristão não seja uma carreira profissional, é, contudo, necessário haver um progresso no que concerne à experiência e ao amadurecimento para a liderança. Exige, ainda, saber assumir os seus erros e corrigi-los. Não podemos esquecer que o líder é tão falível como os outros, e os seus erros são ainda mais expostos que os dos demais. Carece de ouvir os conselhos sábios e as críticas construtivas, a fim de aplicá-los à sua liderança. Porém, as críticas destrutivas e os conselhos capciosos devem ser ignorados. Moisés, embora chamado e capacitado por Deus, não estava a ser, a princípio, um líder eficiente. Teve de aprender de seu sogro, numa atitude de grande humildade, a verdadeira arte de liderar. A postura do Obreiro é muito importante para uma liderança eficaz. O que importa não é alcançar o título de líder, mas desenvolver uma liderança com sucesso. Moisés estava sobrecarregado e o povo não estava a ser ajudado convenientemente. Os anciãos (co-líderes) estavam a ser privados de usarem os seus talentos. A ação de Moisés, na altura em que o seu sogro o encontra, é a negação da natureza prática da verdadeira liderança eclesiástica. O líder deve saber delegar responsabilidades (repartir a carga) para não ficar demasiado sobrecarregado, o que reduz a eficiência do seu ministério. Não é por muito corrermos ou querermos fazer tudo que faremos o melhor. A liderança deve servir para prestar ao povo um melhor serviço. A liderança cristã tem como alvo principal levar os crentes a desenterrarem os seus talentos e a usá-los na Obra de Deus. «E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores, querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo» (Ef 4:11-12). 20
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Reconhecido pelo seu ministério evangelístico e de ensino, o pastor Luís Reis aborda neste livro o importante tema do ministério, no panorama do Novo Testamento. «O verdadeiro ministro do Novo Testamento é aquele que é capacitado por Deus ou cuja capacidade vem de Deus para cumprir um ministério bem definido quanto à sua chamada, quanto aos seus aspectos principais, quanto ao seu âmbito próprio, e quanto à sua ordenação» explica o autor. Uma obra de importante relevância para todos os crentes com ênfase particular nos líderes, num tempo de muitas mudanças, no qual a correta exposição da Palavra de Deus acerca deste tema se torna fundamental para a nossa segurança. Descubra, entre outros, os seguintes temas: a chamada para o ministério; os aspectos principais do ministério; a ordenação ao ministério; os ministérios gerais de liderança; o ministério das Mulheres.
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