Manual biblico de Halley | Amostra by Livros EdVida

MANUAL BÍBLICO DE HALLEY Nova Versão Internacional (NVI) Edição revista e ampliada

Tradução Gordon Chown

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24/06/2002, 17:31

Editora Vida

Rua Conde de Sarzedas, 246 – Liberdade cep 01512-070 – São Paulo, sp Tel.: 0 xx 11 2618 7000 Fax: 0 xx 11 2618 7030 www.editoravida.com.br

Todos os direitos em língua portuguesa reservados por Editora Vida. Proibida a reprodução por quaisquer meios, salvo em breves citações, com indicação da fonte.

Coordenação editorial: Rogério Portella Edição: Alderi Matos e Judson Canto Revisão: Aldo Menezes, Fabiani Medeiros e Gláucia Victor Diagramação: Set-Up Artes Gráficas Capa: Douglas Lucas

Scripture quotations taken from Bíblia Sagrada, Nova Versão Internacional, NVI ®. Copyright © 1993, 2000 by International Bible Society ®. Used by permission IBS-STL U.S. All rights reserved worldwide. Edição publicada por Editora Vida, salvo indicação em contrário.

1. edição: jul. 2002 6ª- reimpr.: mar. 2009 7ª- reimpr.: abr. 2010 8ª- reimpr.: ago. 2011 9ª- reimpr.: nov. 2011 10ª- reimpr.: maio 2014

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (cip) (Câmara Brasileira do Livro, sp, Brasil) Halley, Henry Hampton, 1874-1965. Manual Bíblico de Halley: Nova Versão Internacional (NVI) / Henry Hampton Halley; tradução Gordon Chown. — São Paulo : Editora Vida, 2001.

Título original: Halley´s Bible Handbook With the New International Version. Bibliografia ISBN 85-7367-569-1 1. Bíblia - Comentários I. Título.

01-4198

cdd-220.7

Índice para catálogo sistemático: 1. Bíblia : Comentários 220.7

“A Bíblia é o bem mais precioso da espécie humana.”

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Gênesis 1 11

Sumário

Prefácio à nova edição

O coração da Bíblia Nota ao leitor O coração da Bíblia O hábito da leitura bíblica Freqüentar a igreja como ato de adoração Declarações notáveis a respeito da Bíblia Os antecedentes da Bíblia O que a Bíblia é Como a Bíblia está organizada De que a Bíblia trata? O pensamento central de cada livro da Bíblia O ambiente da Bíblia 1. Por que o ambiente é importante 2. O antigo Oriente Médio 3. As potências mundiais dos tempos bíblicos 4. Estradas e viagens nos tempos bíblicos 5. A Terra Prometida: Israel 6. A Cidade Santa: Jerusalém A escrita, os livros e a Bíblia

26 27 30 38 40 40 40 41 41 47 50 56

A NTIGO T ESTAMENTO No princípio Gênesis 1—11 O período dos patriarcas Gênesis 12—50 O Êxodo: Israel sai do Egito Êxodo—Deuteronômio A conquista e a colonização de Canaã Josué—Rute A monarquia: Davi, Salomão e o reino dividido 1 Samuel—2 Crônicas

68 69 85 87 105 110 151 153 173 176

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MANUAL BÍBLICO DE HALLEY

O exílio na Babilônia e o regresso Esdras—Ester Poesia e sabedoria Jó—Cântico dos Cânticos Os profetas Isaías—Malaquias O Messias no AT

234 238 248 251 294 297 394

Os 400 anos entre os Testamentos

408

N OVO T ESTAMENTO Visão panorâmica da vida de Jesus Jesus era o Filho de Deus? Como era Jesus? Os doze discípulos Os quatro evangelhos Harmonia dos evangelhos Mateus—João A igreja primitiva Atos—Judas O porvir Apocalipse

428 441 444 446 449 452 460 565 574 715 717

Depois do Novo Testamento História concisa da igreja ocidental História cincisa da Terra Santa e dos judeus desde a época de Cristo Para ler e estudar a Bíblia Lendo a Bíblia do começo ao fim Ferramentas básicas para o estudo bíblico Material suplementar Como a Bíblia chegou até nós 1. Como foram reunidos os livros da Bíblia 2. Como o texto da Bíblia foi preservado 3. Temos o texto “original” da Bíblia? 4. Versões da Bíblia em inglês 5. Os apócrifos Redescobrindo o passado bíblico A casa de Herodes Tabelas de distâncias 1. Cidades do Antigo Testamento 2. Cidades do Novo Testamento (evangelhos) 3. Cidades do Novo Testamento (Atos) O calendário judaico Orações Homenagem à memória de Henry H. Halley Bibliografia Índice de assuntos

771 774 808 825 826 831 841 842 842 846 850 852 854 857 865 866 867 868 869 870 871 878 884 886

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Gênesis 1 11

Prefácio à nova edição

STA NOVA EDIÇÃO do Manual bíblico de Halley representa a continuação do ministério de meu bisavô. Henry H. Halley dedicou a vida à divulgação da Palavra de Deus. Desejava que todos lessem, conhecessem e amassem a Bíblia, acreditassem em sua mensagem inspirada por Deus e a aceitassem. O desejo sincero de meu coração é que esta edição do Manual bíblico de Halley, agora com o acréscimo de sugestões para o estudo da Bíblia, informações arqueológicas atualizadas e novos mapas e ilustrações, continue a ser uma bênção para cada um de seus leitores. Desejo expressar meu profundo amor e estima por minha avó, Julia Berry, que continuou cuidando do Manual bíblico de Halley e dando-lhe apoio durante muitos anos após a morte de seu pai, Henry Halley. O seu trabalho inicial em prol desta edição deu-nos compreensão do ministério de seu pai e serviu-nos de guia enquanto concluíamos as revisões. Agradecemos a todos quantos ofereceram apoio e auxílio a esta edição, especialmente minha mãe, Julie Schneeberger; meu marido, Gary Wicker; dr. Stan Gundry; Ed e Ruth van der Maas e Carl Rasmussen. Vimos muitos exemplos extraordinários de como o Senhor realmente atuou por intermédio dessa equipe, e de outros cooperadores, para completar esta nova edição do Manual bíblico de Halley. Como sempre, este Manual (nas palavras de meu bisavô) “consagra-se ao propósito de que cada crente deve ser um leitor assíduo e devotado da Bíblia, e que o dever primordial da igreja e do ministério é guiar, fomentar e incentivar o seu povo no referido hábito”.

— PATRICIA WICKER

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O coração da Bíblia

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Nota ao leitor

se seguem são o coração e a alma do Manual bíblico de Halley. O intuito do dr. Halley não foi escrever um livro que ajudasse as pessoas a saber mais a respeito da Bíblia. A paixão do dr. Halley era levar as pessoas e as igrejas a ler a Bíblia, a fim de que tivessem um encontro com o Deus da Bíblia, escutassem sua voz e viessem a amar seu Filho, Jesus Cristo. O restante deste livro terá pouco valor permanente se forem desconsideradas as convicções centrais do dr. Halley, declaradas com tanta paixão e poder nesta seção. Instamos você a dedicar tempo à leitura desta seção — e a tornar a lê-la de tempos em tempos. S PÁGINAS QUE

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O coração da Bíblia

ESTE LIVRO baseia-se em duas convicções fundamentais: 1. A Bíblia é a Palavra de Deus. 2. Cristo é o coração, o centro da Bíblia.

1. A Bíblia é a Palavra de Deus Sem considerar as teorias sobre a inspiração da Bíblia, as idéias a respeito de como seus livros chegaram à forma atual, o grau de prejuízo do texto bíblico nas mãos de redatores e escribas ao ser transmitido, a questão de quanto deve ser interpretado ao pé da letra e quanto deve ser aceito com sentido figurado ou qual parte da Bíblia é história e qual é poesia — se simplesmente admitirmos que a Bíblia é exatamente o que se apresenta e estudarmos seus 66 livros para lhes conhecer o conteúdo, verificaremos nela uma unidade de pensamento a revelar que uma única Mente inspirou a redação e a compilação de todos os seus livros. Observamos que ela traz em si o sinete de seu Autor, sendo ela, de modo inigualável, a Palavra de Deus. Muitos sustentam que a Bíblia é uma compilação de antigas histórias sobre o esforço do homem para encontrar a Deus, o registro das experiências humanas na busca por Deus que levaram ao aperfeiçoamento gradativo das concepções a respeito dele com base nas experiências das gerações precedentes. Isso significaria, é lógico, que os inúmeros trechos da Bíblia segundo os quais Deus falou na verdade empregam mera figura de linguagem, pois Deus não falou de fato. Ao contrário, as pessoas expressaram suas idéias na linguagem religiosa que pretendia ser a linguagem de Deus, quando, na realidade, era apenas o que imaginavam que Deus poderia dizer. A Bíblia, segundo essa teoria, é rebaixada ao nível de outros livros. Apresentam-na não como o livro divino, mas como obra humana que finge ser obra de Deus. Rejeitamos totalmente essa teoria, e com repulsa! Cremos que a Bíblia não é o relato do homem sobre seus esforços para encontrar a Deus, mas sim a narrativa do esforço de Deus por revelar-se à humanidade. É o registro do próprio Deus quanto ao seu trato com os homens, no desdobramento da revelação que fez de si mesmo à espécie humana. A Bíblia é a vontade revelada do Criador de toda a humanidade, transmitida às suas criaturas pelo próprio Criador para lhes servir de instrução e direção nos caminhos da vida. Não se pode duvidar que os livros da Bíblia foram compostos por autores humanos: nem sequer podemos identificar alguns deles. Tampouco sabemos exatamente como Deus mandou que esses autores escrevessem. Mas cremos e sabemos que Deus os dirigiu de fato e que esses livros, portanto, são exatamente o que Deus quis que fossem.

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MANUAL BÍBLICO DE HALLEY

Há uma diferença entre a Bíblia e todos os demais livros. Há escritores que oram, pedindo a ajuda e a orientação de Deus, e Deus realmente os ajuda e orienta. Existem muitos livros bons neste mundo que deixam a impressão inconfundível de que Deus ajudou os autores a escrevê-los. Mas nem mesmo os autores mais piedosos teriam a presunção de alegar a favor de seus livros que Deus os escreveu. Entretanto, é essa a afirmação que a Bíblia faz sobre si mesma, e assim o povo de Deus, no decurso de milhares de anos, tem aprendido, compreendido e asseverado. O próprio Deus supervisionou e dirigiu a redação dos livros da Bíblia, de tal modo que o que foi escrito é composição de Deus. A Bíblia é a Palavra de Deus num sentido que não se aplica a nenhum outro livro do mundo. Muitas declarações da Bíblia estão expressas em formas antigas de pensamento e de linguagem. Hoje expressaríamos essas mesmas idéias de forma diferente e em linguagem moderna, não naquela empregada nos tempos antigos. Mas ainda assim a Bíblia encerra precisamente o que Deus quer que a humanidade saiba, da forma exata pela qual ele quer que o conheçamos. E até ao fim dos tempos o “velho e querido Livro” permanecerá sendo a única e exclusiva resposta às indagações da humanidade na busca por Deus. n n n n n

Todos devem amar a Bíblia. Todos devem ser leitores assíduos da Bíblia. Todos devem esforçar-se por viver segundo os ensinamentos da Bíblia. A Bíblia deve ocupar o lugar central na vida e nos trabalhos de toda igreja e de todo púlpito. A tarefa exclusiva do púlpito é ensinar com clareza a Palavra de Deus, expressando na linguagem de hoje as verdades que na Bíblia estão expressas em formas antigas de pensamento e de linguagem.

2. Cristo é o coração, o centro da Bíblia A Bíblia consiste em duas partes: o Antigo Testamento (AT) e o Novo Testamento (NT). n n

O AT é a história de uma nação: Israel. O NT é a história de um homem: Jesus, o Filho de Deus.

A nação foi fundada e sustentada por Deus para trazer o homem ao mundo. Na pessoa de Jesus, o próprio Deus tornou-se homem a fim de fornecer os meios para a redenção da humanidade. Além disso, Jesus dá à humanidade a idéia concreta, definida e palpável a respeito de que tipo de pessoa devemos ter em mente ao pensar em Deus: Deus é tal qual Jesus. Jesus era Deus encarnado, Deus em forma humana. Sua permanência na terra é o acontecimento central de toda a história: o AT serve de palco para ela; o NT detalha-a. Jesus Cristo (o Messias) teve a vida mais memorável e bela que já se conheceu. Nasceu de uma virgem e viveu sem pecar. Na condição de homem, foi o mais bondoso, terno, meigo, paciente e compassivo que já existiu. Amava as pessoas. Detestava vê-las passando por aflições. Gostava muito de perdoar. Deleitava-se em ajudar. Operava milagres maravilhosos para alimentar os famintos. Ao aliviar os que sofriam, esquecia-se de alimentar-se a si mesmo. Multidões cansadas, acossadas pelas dores e angustiadas vinham a ele e recebiam cura e alívio. A respeito dele, e de nenhum outro, foi dito que, se todas as obras de bondade por ele praticadas fossem registradas, o mundo inteiro não poderia conter todos os livros resultantes.

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O coração da Bíblia

Esse é o tipo de homem que Jesus foi. Esse é o tipo de pessoa que Deus é. Em seguida, Jesus morreu na cruz para tirar o pecado do mundo e se tornar o Redentor e Salvador da humanidade. Ele ressuscitou dentre os mortos e agora vive — não meramente como personalidade histórica, mas também como pessoa viva. Esse é o fato mais importante da história e a força mais vital no mundo de hoje. Toda a Bíblia concentra-se nessa bela história de Cristo e na promessa da vida eterna feita aos que o aceitarem. A Bíblia foi escrita tão-somente para que as pessoas creiam em Cristo, o entendam, conheçam, amem e o sigam. Cristo, o centro, o coração da Bíblia, sendo ainda o ponto focal da história, também está no centro, no âmago de nossa vida. Nosso destino eterno está em suas mãos. A aceitação ou a rejeição dele como Senhor e Salvador determina, para cada um de nós, a glória ou a ruína eterna — o céu ou o inferno; ou um, ou outro. A decisão mais importante que alguém pode ser chamado a tomar é a de resolver, em seu coração, de uma vez por todas, a questão da sua atitude para com Cristo. Disso dependem todas as coisas. É maravilhoso ser crente, o mais elevado privilégio da raça humana. O Criador de todas as coisas quer relacionar-se com cada um de nós! Aceitar a Cristo como Salvador, Senhor e Mestre, esforçar-se com sinceridade e consagração por segui-lo no modo de vida que ele ensinou, é sem sombra de dúvida a maneira mais razoável e satisfatória de viver. Dele resulta paz, tranqüilidade de espírito, contentamento, felicidade, esperança, vida abundante e sem fim. Como alguém pode ser tão cego e insensato a ponto de prosseguir pela vida afora e ver a morte face a face, sem a esperança cristã? À parte de Cristo, o que existe e o que poderia existir para a vida valer a pena — seja neste mundo, seja no mundo do porvir? Todos teremos que morrer. Para que fugir do assunto com risos de zombaria, ou tentar negá-lo? O que parece claro é que todo ser humano deveria querer receber a Cristo de braços abertos e considerar que levar o nome de cristão é o mais glorioso privilégio de sua vida. Em última análise, a coisa mais maravilhosa da vida é ter consciência, no mais profundo íntimo da alma, de que vivemos para Cristo. E, por mais débeis que sejam nossos esforços, labutamos em nossas tarefas do dia-a-dia na esperança de fazer alguma coisa para depositar como oferta aos seus pés, em gratidão e humilde adoração, quando nos encontrarmos com ele face a face.

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MANUAL BÍBLICO DE HALLEY

O hábito da leitura bíblica

TODOS DEVEM amar a Bíblia. Todos devem lê-la. Todos. Ela é a Palavra de Deus. Contém as soluções para a vida. Conta a respeito do melhor amigo que a humanidade já teve, o homem mais nobre, bondoso e fiel que já palmilhou esta terra. É a mais bela história já contada. É o melhor guia para a conduta humana que já se conheceu. Proporciona à vida sentido, brilho, alegria, vitória, destino e glória não encontrados em nenhum outro livro. Nada existe na história, nem na literatura, que de alguma forma se compare à narração singela a respeito do homem da Galiléia, que dedicava seus dias e noites a ministrar aos sofredores, a ensinar a bondade humana, a morrer pelo pecado dos homens e a prometer a segurança da salvação e da felicidade eterna a todos os que quisessem chegar até ele. A maioria das pessoas, em seus momentos mais difíceis, forçosamente tem alguma dúvida a respeito de como ficará sua situação quando chegar o fim. Por mais que queiramos deixar o assunto de lado com um riso de desdém, virá mesmo esse dia final. E como ficaremos então? Pois bem, é a Bíblia que detém a resposta. E uma resposta inequívoca. Deus existe. O céu existe. E o inferno existe. Existe o Salvador. Haverá o Dia do Juízo. Feliz aquele que, já nesta vida, fizer as pazes com o Cristo da Bíblia e se preparar para essa partida final. Como pode uma pessoa sensata impedir que seu coração sinta caloroso amor por Cristo e pela Bíblia, que conta a seu respeito? Todos devem amar a Bíblia. Todos. Todos. Entretanto, é simplesmente chocante como as igrejas e respectivos membros em geral negligenciam a Bíblia. Sem dúvida, conversamos a respeito da Bíblia, a defendemos, louvamos e exaltamos. Com toda certeza! Mas muitos membros de igreja raras vezes chegam mesmo a olhar o interior de uma Bíblia — e na verdade sentiriam vergonha de ser vistos lendo a Bíblia. E uma porcentagem alarmante dos líderes da igreja não parece, de modo geral, estar se esforçando com afinco para fazer de seus membros leitores da Bíblia. Somos inteligentes no tocante a todas as demais coisas. Deveríamos ser igualmente inteligentes no tocante à nossa espiritualidade. Lemos jornais, revistas, romances e livros de todos os tipos, escutamos o rádio e assistimos à televisão horas a fio. Entretanto, a maior parte de nós nem sequer sabe o nome dos livros da Bíblia. Que vergonha para nós! Pior ainda, o púlpito, que poderia facilmente remediar a situação, não raro dá a impressão de não se importar e, de modo geral, não recomenda devidamente a leitura bíblica individual. O contato pessoal e direto com a Palavra de Deus é o principal meio de crescimento do cristão. Todos os líderes na história do cristianismo que demonstraram ter poder espiritual foram leitores dedicados da Bíblia. A Bíblia é o livro pelo qual pautamos nossa vida. A leitura bíblica é o meio de aprendermos as idéias que moldam nossa vida, mantendo-as sempre novas na mente. Para vivermos de modo correto, precisa-

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O hábito da leitura bíblica

mos também pensar correto. Devemos ler a Bíblia com freqüência e regularidade para que os pensamentos de Deus nos ocupem a mente com freqüência e regularidade; para que os seus pensamentos passem a ser os nossos pensamentos; para que sejamos transformados na imagem do próprio Deus, em condições de termos comunhão eterna com nosso Criador. Não há dúvida de que podemos, até certo ponto, absorver verdades cristãs freqüentando cultos, ouvindo sermões, lições bíblicas e testemunhos, bem como mediante a leitura de livros evangélicos. Embora essas coisas sejam boas e úteis, transmitem-nos a verdade de Deus em segunda mão, diluída por canais humanos e consideravelmente encoberta pelas idéias e tradições humanas. Nenhuma dessas coisas pode, de modo algum, substituir nossa leitura da Bíblia nem a fundamentação de nossa fé, esperança e vida diretamente na Palavra de Deus, em vez de dependermos do que as pessoas dizem a respeito da Palavra de Deus. A Palavra de Deus é a arma que o Espírito de Deus usa para a redenção e para o aperfeiçoamento da alma humana. Não basta escutar os outros falarem, ensinarem e pregarem a respeito da Bíblia. Cada um de nós precisa se manter em contato direto com a Palavra de Deus. É o poder de Deus em nosso coração.

A leitura da Bíblia é o hábito cristão fundamental. Não queremos dizer, com isso, que devemos adorar a Bíblia como um fetiche. Mas certamente adoramos a Deus e ao Salvador de quem a Bíblia trata. E, como amamos nosso Deus e Salvador, amamos com ternura e dedicação o livro que provém dele e diz respeito a ele. Não queremos dizer, tampouco, que o hábito da leitura da Bíblia seja uma virtude por si só, pois existe a possibilidade de lermos a Bíblia sem aplicar seus ensinamentos à nossa vida. E até mesmo existem alguns que lêem a Bíblia sem deixar de ser maus, perversos e nada cristãos. São, contudo, exceções. De modo geral, a leitura bíblica, quando realizada com a atitude certa, é o hábito do qual brotam todas as virtudes cristãs — é o poder mais eficaz que a humanidade conhece quanto à formação do caráter.

Ler a Bíblia é ato de consagração espiritual. Nossa atitude para com a Bíblia é indício bastante seguro de nossa atitude para com Cristo. Se amamos uma pessoa, gostamos muito de ler a respeito dela, não é verdade? Se ao menos pudéssemos nos persuadir a pensar em nossa leitura bíblica como ato de consagração a Cristo, talvez nos dispuséssemos a tratar a questão com mais seriedade. Ser cristão é sublime. O mais alto privilégio que qualquer mortal pode ter é caminhar pela vida afora de mãos dadas com Cristo como Salvador e Guia. Ou, para expressar de forma mais correta, dar passos infantis e incertos ao lado dele sem nunca lhe largar a mão, por mais que tropecemos. Esse relacionamento que cada um de nós tem com Cristo é uma das coisas mais íntimas da vida, e não falamos muito a respeito disso provavelmente porque muitas vezes nos consideramos vergonhosamente indignos de levar seu nome. Por que o Criador de todas as coisas se importaria comigo? No mais íntimo do coração, porém, quando refletimos com seriedade, sabemos que, por causa de nossa fraqueza, nosso mundanismo, nossa frivolidade, nosso egoísmo e nossos pecados, a necessidade que temos dele pesa mais na balança que nosso amor a qualquer coisa deste mundo. Ele é o nosso Pai. E, em nossos momentos de maior lucidez, sabemos que não deveríamos por motivo algum ofendê-lo ou magoá-lo

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voluntariamente. Por que magoaríamos aquele que nos ama e a quem amamos? Seria total falta de consideração nossa. A Bíblia é o livro que nos conta a respeito de Cristo e de seu amor imensurável por nós. É possível amar a Cristo e, ao mesmo tempo, acomodar-se com indiferença à sua Palavra? É possível tal coisa? Cada um de nós tem de fazer escolhas, dia após dia — a fim de servir a ele, e não ao mundo. A Bíblia ensina a fazer isso! Além do mais, a Bíblia é o melhor livro devocional. Os livros e livretes de leitura devocional diária, hoje em dia publicados em tanta abundância, não deixam de ter sua utilidade. Não servem, porém, como substitutos da Bíblia. A Bíblia é a própria Palavra de Deus, e nenhum outro livro pode tomar seu lugar. Todo cristão, por mais jovem ou idoso que seja, deve ser leitor fiel da Bíblia. George Müller, que em seus orfanatos em Bristol, na Inglaterra, realizou, com a oração e a fé uma das obras mais notáveis da história do cristianismo, atribuía seu sucesso (humanamente falando) a seu amor pela Bíblia. Disse ele: Creio que a razão principal por que tenho sido conservado no serviço cristão alegre e útil é que sempre amei as Sagradas Escrituras. Sempre tive o hábito de ler a Bíblia, de capa a capa, quatro vezes por ano, e isso em espírito de oração, a fim de aplicá-la ao meu coração e praticar o que aprendo ali. Durante 69 anos, tenho sido um homem feliz.

Subsídios para o estudo da Bíblia A Bíblia é um livro grande ou, a bem da verdade, uma biblioteca de livros provenientes do passado muito distante. Assim, precisamos de todo o auxílio que possamos obter em nosso esforço para compreendê-la. Apesar disso, quando conhecemos o conteúdo da Bíblia, nos surpreende ver quanto ela interpreta a si mesma. Não faltam dificuldades na Bíblia, algumas das quais ultrapassam a compreensão dos mais doutos. Não obstante, seus ensinos principais são tão claros que uma criança consegue compreender, sem enganos, o âmago da Bíblia. (No fim deste livro, você encontrará sugestões de obras que serão úteis para o estudo da Bíblia [v. p. 831]. Nunca, porém, deverão substituir a leitura pura e simples da Bíblia, feita com coração e mente abertos.) Aceite a Bíblia como ela é, exatamente como ela mesma declara ser. Não se preocupe com as teorias dos críticos. Sairão de moda as tentativas engenhosas da crítica moderna de subverter a fidedignidade histórica da Bíblia; a própria Bíblia perdurará até o fim da história, como luz da humanidade. Tenha fé total na Bíblia. Ela é a Palavra de Deus. Ela nunca irá decepcioná-lo. Para nós, seres humanos, é a rocha eterna. Confie em seus ensinos e seja feliz para sempre. Leia a Bíblia com a mente aberta. Não tente encaixar todos os trechos bíblicos no molde de algumas poucas doutrinas prediletas. Tampouco procure impor aos textos idéias que na verdade não se acham presentes ali. Procure, sim, encontrar, sincera e honestamente, os principais ensinos e lições de cada passagem. Dessa forma, chegaremos a crer no que devemos crer, pois a Bíblia tem a plena capacidade de cuidar de si mesma, se lhe dermos oportunidade. Leia a Bíblia com toda a atenção. Ao ler a Bíblia, devemos nos vigiar com muito cuidado, a fim de impedir que nossos pensamentos vagueiem e assim tornem nossa leitura superficial e sem sentido. Devemos ter a resoluta determinação de concentrar a atenção no que estamos lendo, para envidar os melhores esforços a fim de entender o máximo que pudermos, sem nos preocupar em demasia com o que não compreendemos, devendo estar sempre à procura de lições aplicáveis à nossa vida.

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O hábito da leitura bíblica

Tenha sempre um lápis à mão. Ao longo da leitura, é prática excelente marcar os textos bíblicos que chamam a atenção e, de vez em quando, folheando as páginas, reler os textos marcados. Com o tempo, a Bíblia bem marcada terá muito valor para nós, à medida que se aproxima o dia em que nos encontraremos com seu Autor. A leitura habitual e sistemática da Bíblia é o que conta. A leitura esporádica ou intermitente não faz muito sentido. Se não tivermos algum tipo de sistema a ser seguido e mantido com resolução firme, o mais provável é que não conseguiremos, de modo nenhum, ler muito a Bíblia. Nossa vida interior, assim como nosso corpo físico, precisa de alimento diário. Um período determinado de cada dia, seja qual for o plano de leitura que seguirmos, deve ser reservado para isso. De outra forma, o mais provável será negligenciarmos nossa leitura bíblica ou até mesmo nos esquecermos dela. Seria excelente ser a leitura a primeira coisa que fazemos pela manhã, caso nossa rotina de trabalho assim permita. No entanto, no fim da tarde, depois de voltarmos do serviço, é possível que nos sintamos mais livres das tensões da pressa. Ou talvez tanto de manhã quanto à noite. Para alguns, um período no meio do dia pode ser mais apropriado. Não importa muito qual seja o horário específico em cada dia. O importante é escolhermos o período que melhor se encaixe a nosso horário de tarefas diárias, procurando nos manter fiéis a ele, sem, porém, desanimar se, uma vez ou outra, a rotina for interrompida por causas imprevistas. Poderíamos pôr em dia boa parte de nossa leitura bíblica no domingo, por ser este o dia do Senhor, separado para as coisas do Senhor. Memorize o nome dos livros da Bíblia. Faça isso logo de início. A Bíblia é composta de 66 livros. Cada um desses livros diz respeito a alguma coisa. O ponto de partida para desenvolver qualquer conceito inteligente da Bíblia é, em primeiro lugar, saber quais são esses livros, em que ordem estão dispostos e, de modo geral, de que trata cada um deles. (V. p. 38-9.) Memorize versículos prediletos. Memorize-os na íntegra e repita-os mentalmente com freqüência — quando você estiver sozinho, ou à noite, para ajudá-lo a adormecer nos braços eternos. É com esses versículos que nos alimentamos e vivemos. Fazer passar freqüentemente os pensamentos de Deus pela nossa mente fará com que ela cresça e se torne mais semelhante à mente de Deus; e, à medida que nossa mente se conformar assim à mente de Deus, nossa vida inteira será transformada para assemelhar-se à imagem divina. É um dos melhores auxílios espirituais de que podemos dispor.

Planos de leitura da Bíblia Existem muitos planos diferentes para a leitura da Bíblia. Vários desses planos são sugeridos mais adiante neste livro (v. p. 826). Um deles talvez seja mais atraente para algumas pessoas, ao passo que outras preferirão outra possibilidade. É possível também que a mesma pessoa, em ocasiões diferentes, queira optar por vários planos. Não importa muito qual seja o plano específico. O essencial é que leiamos a Bíblia com certa regularidade. Nosso plano de leitura deve percorrer a Bíblia toda com razoável freqüência. A Bíblia toda é a Palavra de Deus, perfazendo uma única história, uma estrutura literária de unidade profunda e maravilhosa, centralizada na pessoa de Cristo. Cristo é o âmago e o ponto culminante da Bíblia. A Bíblia inteira pode muito acertadamente ser chamada a história de Cristo. O AT prepara o caminho

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para sua chegada. Os quatro evangelhos contam a história de sua vida na terra. As cartas do NT explicam seus ensinos. E o Apocalipse demonstra seu triunfo. Um plano bem equilibrado de leitura da Bíblia seria, segundo nossa opinião, mais ou menos assim: para cada leitura completa da Bíblia, leiamos o NT uma ou duas vezes, com freqüente leitura complementar dos capítulos prediletos de ambos os Testamentos. Mais adiante neste livro, você verá vários planos de leitura da Bíblia (v. p. 826), bem como a seção que explica os tipos de recursos para estudo bíblico que você poderá adquirir a fim de ajudá-lo a entender o que lê, como concordâncias, Bíblias de estudo, dicionários bíblicos e comentários, com explicação da utilidade de cada um deles (v. p. 831).

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O hábito da leitura bíblica

Freqüentar a igreja como ato de adoração

“TODOS OS CRISTÃOS devem freqüentar a igreja todas as semanas, sem falta, a não ser que sejam impedidos por alguma enfermidade, por algum serviço obrigatório ou por alguma outra necessidade premente.” Numa sociedade de consumo como a nossa, a primeira reação é: “Por quê? Que vantagens a igreja me oferece?”. Uma pergunta dessa natureza revela incompreensão do assunto. Não somos nós a razão de ser da igreja — é Deus o enfoque central. Freqüentar a igreja deve ser um ato de adoração. Todos os domingos pertencem a Cristo. Se todos os crentes freqüentassem a igreja todos os domingos, nossas igrejas ficariam transbordantes. Isso redundaria em poder para a igreja. Esta serviria de testemunha diante da comunidade, por ser composta de pessoas que adoram seu Salvador por amor, não pelas vantagens. O propósito da igreja é exibir Cristo diante da população em geral. A igreja foi fundada por Cristo. Cristo é o âmago e o Senhor da igreja. A igreja existe para testificar de Cristo. O próprio Cristo, e não a igreja, é o poder que transforma a vida das pessoas. A missão da igreja é enaltecer a Cristo, a ponto de ele pessoalmente poder realizar sua obra bendita no coração das pessoas. Esse método nunca mudará. A invenção da imprensa, que possibilitou a publicação de muitas Bíblias e livros cristãos a preços acessíveis, de modo que as pessoas podem ler por conta própria a respeito de Cristo, e a invenção do rádio e da televisão, que nos permitem ficar sentados em casa, escutando ou assistindo a sermões e cultos — tais coisas nunca eliminarão a necessidade de freqüentarmos a igreja. O plano de Deus é que seus fiéis, em todas as comunidades, em todas as partes da terra, encontrem-se no horário determinado para o culto, e assim, juntos, desse modo público, honrem a Cristo diante de todos. Entretanto, acontece com muita freqüência que as pessoas utilizam a igreja como posto de abastecimento espiritual. Funcionamos com o tanque vazio a semana toda e depois esperamos que a igreja compense o que nós mesmos deixamos de fazer — dedicar, durante a semana inteira, tempo à leitura da Palavra de Deus e à reflexão sobre ela. Se negligenciarmos o hábito da leitura bíblica, chegaremos à igreja em estado de inanição espiritual. Dependeremos da igreja para encher nossa alma vazia. E ficaremos decepcionados, pois a igreja não poderá, no período de uma ou duas horas no domingo de manhã, preencher o vazio que produzimos em nós mesmos por negligenciarmos a Palavra de Deus. Vá à igreja preparado. Leia a Bíblia de antemão. Você será abençoado, e Cristo será enaltecido!

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MANUAL BÍBLICO DE HALLEY

Declarações notáveis a respeito da Bíblia Billy Graham: Em nossa geração, existem pessoas que questionam se a Bíblia é a Palavra de Deus. Do começo ao fim, porém, a Bíblia é a Palavra de Deus, inspirada pelo Espírito Santo. Quando consulto a Bíblia, sei que estou lendo a verdade. E abro-a para lê-la todos os dias.1 George Müller, de Bristol: O vigor de nossa vida espiritual estará na proporção exata do lugar que a Bíblia ocupa em nossa vida e em nossos pensamentos. Declaro isso tendo por base a experiência de 54 anos [...] Já li cem vezes a Bíblia inteira, e sempre com maior deleite. Cada vez ela se me apresenta como um livro novo. Grande tem sido a bênção recebida de seu estudo consecutivo, diligente e diário. Considero perdido o dia em que não passei um período proveitoso com a Palavra de Deus. D. L. Moody: Eu orava pedindo fé e imaginava que algum dia a fé cairia e me atingiria como um raio. Parecia, entretanto, que a fé não vinha. Certo dia, li no capítulo 10 de Romanos: “A fé vem por se ouvir a mensagem, e a mensagem é ouvida mediante a palavra de Cristo” (v. 17). Antes, eu tinha fechado minha Bíblia e orado, pedindo fé. Passei então a abrir minha Bíblia e a estudá-la, e minha fé vem crescendo continuamente desde aquele momento. Abraham Lincoln: Creio que a Bíblia é o melhor presente que Deus já deu ao homem. É por meio desse livro que nos é comunicado todo o bem da parte do Salvador do mundo. W. E. Gladstone: Conheci 95 dos grandes homens do mundo que viveram no meu tempo, e, destes, 87 eram seguidores da Bíblia. A Bíblia leva em si as marcas de sua origem especial, e a distância imensurável a separa de quaisquer possíveis concorrentes. George Washington: É impossível governar corretamente o mundo sem Deus e sem a Bíblia. Daniel Webster: Se existe algo em meus pensamentos ou em meu estilo que se possa elogiar, devo-o aos meus pais, que instilaram em mim, desde a infância, o amor pelas Escrituras. Se formos fiéis aos princípios ensinados na Bíblia, nosso país continuará prosperando sempre. Mas, se nós e nossa posteridade negligenciarmos suas instruções e sua autoridade, ninguém poderá imaginar quão repentina será a catástrofe que poderá nos sobrevir, sepultando toda a nossa glória em profunda obscuridade. Thomas Carlyle: A Bíblia é a declaração mais verdadeira da alma do homem jamais escrita. Por meio dela, como que através de uma janela aberta por Deus, todos podem penetrar a quietude da eternidade e discernir, em vislumbres, seu lar muito distante, do qual se haviam esquecido fazia muito tempo. John Ruskin: Seja qual for o mérito de algo que eu tenha escrito, devo-o simplesmente ao fato de, quando menino, minha mãe ter lido todos os dias para mim um trecho da Bíblia e me ter feito decorar parte dessa leitura. 1 Extraído do sermão de Billy Graham Jesus Cristo é a verdade, ©1991, de Associação Evangelística Billy Graham. Citado com permissão.

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Declarações notáveis a respeito da Bíblia

Charles A. Dana: O esplendoroso e velho Livro ainda permanece de pé; e esta velha terra, quanto mais suas folhas forem reviradas e analisadas, tanto mais apoiará e ilustrará as páginas da Palavra Sagrada. Thomas Huxley: A Bíblia tem sido a Carta Magna dos pobres e oprimidos. A raça humana não tem condições de passar sem ela. Patrick Henry: A Bíblia vale a soma total de todos os demais livros que já foram publicados. U. S. Grant: A Bíblia é a âncora de nossas liberdades. Horace Greeley: É impossível escravizar mental ou socialmente o povo que lê a Bíblia. Os princípios bíblicos são os alicerces da liberdade humana. Andrew Jackson: Este livro, cavalheiro, é a rocha em que se firma nossa república. Robert E. Lee: Em todas as minhas perplexidades e angústias, a Bíblia nunca deixou de me fornecer luz e vigor. Lorde Tennyson: A leitura da Bíblia já é, em si mesma, educação. John Quincy Adams: Tão grande é minha veneração pela Bíblia, que, quanto mais cedo meus filhos começarem a lê-la, tanto mais confiante será minha esperança de que demonstrarão ser cidadãos úteis à pátria e membros respeitáveis da sociedade. Há muitos anos adoto o costume de ler a Bíblia do começo ao fim, uma vez por ano. Immanuel Kant: A existência da Bíblia como livro para o povo é o maior benefício que a raça humana já experimentou. Todo esforço por depreciá-la é um crime contra a humanidade. Charles Dickens: O Novo Testamento é, de longe, o melhor livro que o mundo já conheceu ou virá a conhecer. William Herschel: Todas as descobertas humanas parecem ter sido feitas com o propósito único de confirmar, cada vez mais fortemente, as verdades contidas nas Sagradas Escrituras. Isaac Newton: Existem mais indícios seguros de autenticidade na Bíblia do que em qualquer história não-cristã. Goethe: Por mais que continue avançando a cultura intelectual, por mais que progridam as ciências naturais na sua extensão e profundidade, por mais que a mente humana queira se expandir, para além da sublimidade e da cultura moral do cristianismo, conforme ele resplandece nos evangelhos, é que não irão.

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