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SAÚDE - Dengue

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GESTÃO

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DENGUE: Riscos e Medidas de Combate

A FECAM e o COSEMS protagonizam audiência pública na ALESC para debater a gravidade do aumento dos casos de Dengue no estado.

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Com a chegada do verão os cuidados para o controle da proliferação do mosquito vetor da dengue, o Aedes Aegypti, são ainda mais necessários e fundamentais para assegurar a saúde dos catarinenses. De acordo com o boletim epidemiológico da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE), Santa Catarina tem em média 60 casos de dengue por dia em 2021. Preocupados com os números crescentes em SC a FECAM, através do médico e consultor em saúde, Dr. Jailson Lima juntamente com o coordenador institucional Rodrigo Fachini, em parceria com o COSEMS (Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Santa Catarina), através do seu presidente, Dr. Daisson José Trevisol, propuseram a realização de uma audiência pública sobre a Dengue, pela comissão de saúde da ALESC. O encontro ocorreu em 14 de dezembro.

“Tratar deste tema é de extrema importância para manter a saúde dos catarinenses, principalmente diante da covid-19 que neste momento se aguça com a nova variante Ômicron. A concomitância das duas patologias exige um controle mais efetivo por parte da Secretaria Estadual de Saúde e a manutenção de todas as medidas sanitárias já estabelecidas”, explica Dr. Jailson Lima. tante momento para debater a situação e definir ações. A colaboração dos municípios e da sociedade é essencial para o êxito de qualquer ação sanitária”, afirmou o deputado Dr. Vicente Caropreso enfatizou a importância de o governo do Estado realizar a apresentação sobre a distribuição da doença, informando os focos e medidas em parceria com as regionais de saúde e os municípios. Na oportunidade houve relato dos municípios de Florianóplis, Joinville, Blumenau, Chapecó e Balneário Camboriú.

A REALIDADE DA DENGUE EM SC:

O estado registra um recorde histórico de casos de dengue. Até o início de novembro, foram 18.948 casos

COMO FOI A AUDIÊNCIA?

confirmados da doença. No ano passado foram 11.376 casos confirmados. Este ano já foram registrados sete óbitos por dengue em Santa Catarina, sendo cinco em Joinville, um em Florianópolis e um em Camboriú. Há 4 anos não havia registro de morte pela doença no estado. Os últimos registros ocorreram nos municípios de Chapecó (1) e Pinhalzinho (1), localizados na região Oeste, em 2016. Para Rodrigo Fachini, “o combate deve estar alinhado com a sociedade e o poder público”.

O objetivo foi encaminhar questões para o enfrentamento dos casos de dengue no estado, especialmente na região norte de Santa Catarina e na Grande Florianópolis. Foram convidados representantes do governo do Estado, da área da saúde e da vigilância epidemiológica e secretários municipais de Saúde. “Estamos na estação do ano de maior risco de transmissão das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, que são a dengue, o zika vírus e a chikungunya. Infelizmente já temos um recorde de casos e várias cidades infestadas pelo mosquito. A audiência foi um impor-

Através da Comissão de Saúde da ALESC, a FECAM e o COSEMS realizaram audiência para alertar a Secretaria Estadual da Saúde sobre a importância e a gravidade da situação da dengue no Norte e Grande Florianópolis

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