Portefolio em apresentação

Page 1

Conferência “Bolonha / e-Learning” Escola Superior de Tecnologia de Setúbal

PORTFOLIO Uma metodologia em contexto

Dina Isabel Mendes Soeiro

disoeiro@esec.pt

25 > 26 Set 06



E-learning

Bolonha


Como podemos entrar?


O portfolio enquanto estratégia possível de resposta a inúmeros desafios pedagógicos que Bolonha apresenta ao Ensino Superior


O portfolio, o contrato de aprendizagem e a gest茫o participada do projecto pedag贸gico da comunidade de aprendizagem


Para unir o que não pode, não deve estar separado: a aprendizagem à avaliação


O estudante evidencia o que está a aprender, como e porque aprende, estão postos em prática os conceitos de avaliação formativa, formadora e contínua.


O portfolio deve acompanhar, ilustrar o processo de desenvolvimento de competências do aprendente e simultaneamente contribuir para a regulação do mesmo.


Os novos meios são outro desafio que pode contribuir para melhorar as metodologias. Assim pode ser com o portfolio. As tecnologias permitem a construção, a partilha e avaliação dos portfolios de forma mais eficaz.


FUNDAMENTOS Teoria Sócio-Cultural de Vigotski

e

Construcionismo de Gergen

Zona de desenvolvimento potencial

Acção criativa e re-criativa

Os processos mentais superiores são

Processos sociais de negociação e colaboração

culturalmente mediados

A aprendizagem é um processo social, interactivo e contextual Interdependência social A linguagem sustenta as relações entre os indivíduos Aprendente interactivo Construção social do conhecimento

Ambientes contextualmente ricos e autênticos Pedagogias colaborativas Pedagogia da autonomia Paulo Freire


COMUNIDADES DE APRENDIZAGEM contextos partilhados de desenvolvimento Dimensões para a concepção de CA participação

planeado

reificação

emergente

comunidades de aprendizagem localidade

globalidade

identificação

negociabilidade

(retirada de Wenger, 1998, p. 232)

Infra-estruturas de aprendizagem

imaginação

alinhamento

orientação reflexão exploração

convergência coordenação arbitragem

Aprendizagem

empenhamento

(retirada de Wenger, 1998, p. 237)

mutualidade competência continuidade


Processo de Reflexão Crítica Reflexão

P R O C E S S o

individual

na

colaborativa

sobre

Investigação

para

participativa

Acção/Prática

A P R E N D I Z A G E m


Auto, hetero e co-avaliação

A

Contínua, sistemática, processual

V

Reguladora, orientadora, diagnóstica, prospectiva

A

Aberta e flexível Individualizada

L

Formativa

Polivalente Criterial

I

Integrada, sistémica Interactiva

A Ç

Dinâmica

Formadora

Reflexiva Qualitativa

Ã

Positiva Responsabilizadora

O

Diversificada, abrangente Autêntica, contextual, significativa


CARACTERIZAÇÃO

Definição de Objectivos e Estrutura Construção Selecção Avaliação

Portfolio

P r o j e c t o

Reflexivo Partilhado Negociado Interactivo Subjectivo Personalizado Contextualizado Longitudinal Formativo


COMPONENTES

Tecnologias de Informação e Comunicação

Â

Pesquisa Produção Articulação Organização Partilha


MODELO DE PORTFOLIO ELECTRÓNICO


INTERACTIVIDADE INTERACTIVIDADE Chat

Correio electrónico

Reuniões de trabalho regulares

Fórum de discussão Blog Web site Centro de recursos virtual Comunidade de aprendizagem virtual Aprendizagem Colaborativa Partilha com o formador e os colegas Comentários do formador e dos colegas e “livro de visitas” Espaço confidencial entre formador e formando

Objectivos - Depende da identificação e avaliação de necessidades e interesses, dos pré-requisitos, do programa e do contexto - Pode ser temático, disciplinar, interdisciplinar ou multidisciplinar Personalizado/individualizado - deve valorizar a criatividade e originalidade Formativo - deve possibilitar a reconstrução sistemática Longitudinal - deve permitir a actualização constante - deve mostrar o desenvolvimento do formando ao longo de um período de tempo definido

Componentes Selecção Reciclagem Descrever/documentar/registar/organizar/contextualizar evidências do desenvolvimento (aprendizagem): - afectivo (interesses, preferências) - cognitivo pesquisa estudo experiências aprendizagem - metacognitivo  Processos: estratégias, metodologias, práticas Reflectir sobre

Avaliação global/parcial uniforme/individualizada Lista de critérios negociados e aceites auto, hetero e co-avaliação

Ä Regulação da aprendizagem

Grelha de reflexão crítica para cada evidência  Produtos: evidências de aprendizagens

Validade

Ä

para/na/sobre a ACÇÃO

Certificação reflexões imediatas


GRELHA DE REFLEXÃO CRÍTICA Portfolio Identificação: Designação do componente: Sumário do componente: Porque seleccionei este componente (ou realizei este trabalho)?

AUTO-AVALIAÇÃO O que aprendi com este componente (ou com a realização deste trabalho)? - em termos de conteúdos: -

em termos de processos:

O que faria se realizasse novamente o componente? Quais os próximos objectivos a atingir ?

HETERO e CO-AVALIAÇÃO Formador: Colegas:

OBSERVAÇÕES Data: __/__/____


ESCALA DE AVALIAÇÃO GLOBAL DO PORTFOLIO Nível 1 Inadequado Colecção de trabalhos uniformes, não criativos Falta de evidências de desenvolvimento ou informação Sem racionalizações ou reflexões Nível 2 Incompleto

Esforço mínimo Poucos pensamentos originais Falta de detalhe e profundidade nas descrições Reflexão simples e geral sobre todo o portfolio

Nível 3 Suficiente Componentes relacionados com os objectivos Explicação de raciocínios e estratégias Coerente Nível 4 Completo

Componentes variados com fontes e recursos diversos Saberes aplicados e relacionados Detalhado, racional e bem fundamentado Reflexões sobre cada objectivo e componente em termos de conteúdos e processos

Nível 5 Excelente Cuidado, abrangente, rico, único e criativo Componentes variados com fontes e recursos diversos reveladores de autonomia Saberes escolares/profissionais aplicados e relacionados entre si, e com as suas vivências Reflexões sobre cada objectivo e componente, em termos de conteúdos e processos, com implicações para o futuro Registos e reflexões sobre a partilha e discussão dos portfolios


Mais do que respostas, o portfolio enquanto instrumento de aprendizagem e avaliação faz-nos algumas perguntas.


O que se faz com uma boa metodologia?


O valor de uma metodologia depende do seu uso


O termo e-learning Ê usado e abusado no sentido do ensino a distância, quando a abordagem se deve centrar na aprendizagem, no aprendente.


ConteĂşdos ou competĂŞncias?


Bolonha e e-learning

Um Casamento de cumplicidades?



Com uma relação íntima entre avaliação e aprendizagem

Avaliação enquanto instrumento de aprendizagem


O Ensino Superior está mesmo a mudar, quer as instituições e as pessoas queiram ou não, é um comboio já em andamento, e a opção é simples: ou ficamos parados na estação ou apanhamos o comboio.


Somos capazes de

INOVOAR

Obrigada, :-) Dina Soeiro.


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.