Centro de Cultura Max Feffer O projeto foi construído com preceitos inovadores, ecológicos e sustentáveis Entender a cultura como um caminho de promoção da sustentabilidade – essa foi a diretriz que levou o Instituto Jatobás a criar, em 2008, na cidade de Pardinho-SP, o Centro Max Feffer - Cultura e sustentabilidade. O espaço faz parte do projeto Ecopolo com respeito às características sociais, ambientais e culturais locais e de sua “arquitetura verde”.
Com metragem superior a 800 metros quadrados, a cobertura apoiada em vigas e pilares de eucalipto é o elemento que dá personalidade ao projeto. Ela combina linhas sinuosas, áreas vazadas que possibilitam a entrada de luz natural pelas duas laterais e partes opacas com telhas de fibra vegetal pintadas de branco recobrindo o bambu. “Essa telha é bem flexível e acompanha as ondulações”, explica a arquiteta.
O espaço doado para os pardinhenses foi construído com preceitos inovadores, ecológicos e sustentáveis, em uma praça cedida pela prefeitura. Ele abriga biblioteca, centro de inclusão digital, palco com auditório para 700 pessoas, museu do bambu, centro de informação turística com loja para venda de produtos regionais, exposição permanente em memória a Max Feffer, sala de exposições e sala de reuniões com completa infra-estrutura para uso da população. A tônica do projeto é a cobertura de bambu apoiada em estrutura independente de eucalipto. Sob essa cobertura uma 2ª construção feito em concreto e alvenaria, para abrigar as áreas fechadas. Acima o acesso principal do Centro de Cultura. A cobertura da obra foi toda feita com bambu.
“Em toda construção, da mais singela à mais complexa, rural ou urbana, podemos sempre encontrar soluções com impacto ambiental menor. Só depende de nossa capacidade de encontrar, integrar e desenvolver conhecimento, e aplicá-lo ao projeto/design, em busca da melhor harmonia com a Natureza’’.
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