H U M A D EZ I I- A
4 B L C A C D C
1 º R A I A R E N N L U E R I
N A T I V E U A L B E C L U B E
D E
C R I A Ç Ã O
2 0 1 6
A S C E 001
N IA ÇTÃ OA
4 1 B R A Z I L I A C R E A T I V A N N U A C L U B D C R I A Ç Ã 2 0 1
º N E L E E O 6
4 1 º A N U Á R I O D E C R I A Ç Ã O C L U B E
D E
C R I A Ç Ã O
2 0 1 6
D E S Ã O P A U L O 2 0 1 6
CONTENTS
TV, CINEMA E OUTRAS TELAS
0012
AÇÃO PROMOCIONAL / MARKETING DIRETO
0014
DESIGN
0015
CASES DE BRANDED CONTENT 0017 PUBLICIDADE NOS AMBIENTES DIGITAIS
0019
RÁDIO
0020
REVISTA / JORNAL
0021
MÍDIA EXTERIOR
0024
AÇÃO DE RELAÇÕES PÚBLICAS
0026
CASES INTEGRADOS
0033
0012
FILME / DIREÇÃO
0014
FILME / DIREÇÃO DE ARTE
0015
FILME / DIREÇÃO DE ATOR
0017
FILME / EFEITOS VISUAIS
0019
FILME / FOTOGRAFIA
0020
FILME / MONTAGEM
0021
FILME / TRILHA ORIGINAL
0024
FILME / TRILHA ADAPTADA
0026
RÁDIO / JINGLE
0033
RÁDIO / DIREÇÃO DE ATORES
0035
TEXTO
0040
DIREÇÃO DE ARTE
0042
FOTOGRAFIA
0052
ILUSTRAÇÃO
0062
ESTUDANTES
0072
ÍNDICE
FILME / ANIMAÇÃO
C A T E G O R I A C R I A Ç Ã O
AÇÃO DE RELAÇÕES PÚBLICAS/PUBLIC RELATIONS AÇÃO PROMOCIONAL OU DE MARKETING DIRETO/PROMOTIONS & DIRECT MARKETING AGÊNCIA/AGENCY ALIMENTÍCIOS/FOOD ANIMAÇÃO/ANIMATION DESIGNER ANUNCIANTE DO ANO/ADVERTISER OF THE YEAR ANUNCIANTE/ADVERTISER APARELHOS ELETRÔNICOS E ELETRODOMÉSTICOS/ELECTRONIC DEVICES & HOUSEHOLD APPLIANCES APROVADO POR/APPROVED BY ARQUITETURA DE INFORMAÇÃO/INFORMATION ARCHITECTURE ART BUYER BANCOS, SERVIÇOS, INVESTIMENTOS E SEGUROS/BANKS, SERVICES, INVESTMENTS AND INSURANCE BEBIDAS ALCOÓLICAS/ALCOHOLIC BEVERAGES BEBIDAS NÃO ALCOÓLICAS/NON-ALCOHOLIC BEVERAGES BRANDED CONTENT CARTA DO PRESIDENTE/LETTER FROM THE PRESIDENT CASES INTEGRADOS/INTEGRATED CASES COMÉRCIO/COMMERCE COMUNICAÇÃO DE GOVERNOS/GOVERNMENTAL COMMUNICATIONS CRÉDITOS/CREDITS CRIAÇÃO/CREATIVE TEAM CUIDADOS PESSOAIS/PERSONAL CARE DESENVOLVEDOR/WEB DEVELOPER DESIGN DIREÇÃO/DIRECTOR DIRETOR DE ARTE DE CENA/STAGE ART DIRECTOR DIRETOR DE ARTE/ART DIRECTOR DIRETOR DE CENA/STAGE DIRECTOR DIRETOR DE CRIAÇÃO/CREATIVE DIRECTOR DIRETOR DE FOTOGRAFIA/DIRECTOR OF PHOTOGRAPHY DIRETOR GERAL DE CRIAÇÃO/GENERAL CREATIVE DIRECTOR DIRETORIA/MANAGEMENT EDUCAÇÃO E CULTURA/EDUCATION AND CULTURE ESTRELA PRETA/BLACK STAR ESTRELA VERDE/GREEN STAR FARMACÊUTICOS/PHARMACEUTICALS FOTÓGRAFO/PHOTOGRAPHER GERENTE DE PROJETO/PROJECT MANAGER HALL DA FAMA/HALL OF FAME ILUSTRADOR/ILLUSTRATOR IMAGEM E COMUNICAÇÃO CORPORATIVA / CORPORATIVE IMAGE AND COMMUNICATIONS ÍNDICE REMISSIVO/NAME INDEX (TIRAR DAQUI, SE NÃO HOUVER ESTE ANO) LOCUÇÃO/RADIO VOICE-OVER MARKETING DIRETO/DIRECT MARKETING MATERIAL PROMOCIONAL/PROMOTIONAL MATERIAL MÍDIA EXTERIOR/OUT OF HOME
G L
MONTAGEM/FILM EDITING GLOSSARY O ANUÁRIO DE CRIAÇÃO/BRAZILIAN CREATIVE ANNUAL O CLUBE DE CRIAÇÃO/THE CREATIVE CLUB O TEMA DESTE ANUÁRIO/ THEME OF THIS YEAR’S CREATIVE ANNUAL OUTROS/MISCELLANEOUS PRÊMIO ANUÁRIO BRONZE/BRONZE AWARD PRÊMIO ANUÁRIO OURO/GOLD AWARD PRÊMIO ANUÁRIO PRATA/SILVER AWARD PRÊMIO ANUÁRIO/CREATIVE ANNUAL AWARD PRODUTOR DE RTV/RTV PRODUCER PRODUTOR GRÁFICO/GRAPHIC PRODUCER PRODUTOR MUSICAL/SOUND PRODUCER PRODUTORA 3D/3D STUDIO PRODUTORA DE SOM/SOUND STUDIO PRODUTORA/FILM STUDIO PRODUTOS DOMÉSTICOS E DE LIMPEZA/ HOME AND CLEANING PRODUCTS PROGRAMAÇÃO/PROGRAMMING PUBLICAÇÕES, VEÍCULOS DE COMUNICAÇÃO & MÍDIA/PUBLICATIONS, COMMUNICATION VEHICLES & MEDIA PUBLICIDADE NOS AMBIENTES DIGITAIS/DIGITAL ENVIRONMENT ADVERTISING PUBLICIDADE, INDÚSTRIA DE COMUNICAÇÃO E MARKETING/ADVERTISING, COMMUNICATIONS INDUSTRY & MARKETING RÁDIO/RADIO REDATOR/COPYWRITER REDE DE CONCESSIONÁRIA, VAREJO DE AUTOMÓVEIS, PRODUTOS E SERVIÇOS AUTOMOTIVOS/ DEALERSHIP NETWORK, CAR RETAIL, AUTOMOTIVE PRODUCTS & SERVICES RESTAURANTES, FAST-FOOD E CAFETERIAS/RESTAURANTS, FAST-FOOD & COFFEE SHOPS REVISTA E JORNAL/PRINT MEDIA SERVIÇOS PÚBLICOS COMERCIAIS/PUBLIC UTILITIES AND COMMERCIAL INDUSTRY SERVICES SNACKS SÓCIOS/MEMBERS TELECOMUNICAÇÕES/TELECOMMUNICATIONS TIPOGRAFIA/TYPESETTING TÍTULO/TITLE TRANSPORTE, TURISMO, VIAGENS, ENTRETENIMENTO E LAZER/TRANSPORT, TOURISM, TRAVEL, ENTERTAINMENT AND LEISURE TV, CINEMA E OUTRAS TELAS/TV, CINEMA & OTHER SCREENS VEÍCULOS AUTOMOTIVOS/MOTOR VEHICLES VESTUÁRIO/APPAREL & ACCESSORIES
O S S Á R I O
GLOSSARY
G L O S
TV, CINEMA E OUTRAS TELAS AÇÃO PROMOCIONAL / MARKETING DIRETOANUNCIANTE DESIGN CASES DE BRANDED CONTENT PUBLICIDADE NOS AMBIENTES DIGITAIS RÁDIO REVISTA / JORNAL MÍDIA EXTERIOR AÇÃO DE RELAÇÕES PÚBLICAS CASES INTEGRADOS FILME / ANIMAÇÃO FILME / DIREÇÃO FILME / DIREÇÃO DE ARTE FILME / DIREÇÃO DE ATOR FILME / EFEITOS VISUAIS FILME / FOTOGRAFIA FILME / MONTAGEM FILME / TRILHA ORIGINAL FILME / TRILHA ADAPTADA RÁDIO / JINGLE RÁDIO / DIREÇÃO DE ATORES TEXTO DIREÇÃO DE ARTE FOTOGRAFIA ILUSTRAÇÃO ESTUDANTES
S Á R I O
O CLUBE DE CRIAÇÃO É UMA ASSOCIAÇÃO CULTURAL, SEM FINS LUCRATIVOS. É UMA ENTIDADE QUE PRIMA PELA MEMÓRIA DA PROPAGANDA BRASILEIRA. NOSSO OBJETIVO, AO LANÇAR O ANUÁRIO DE CRIAÇÃO A CADA ANO, É MOSTRAR O QUE DE MELHOR FOI CRIADO E PRODUZIDO POR PROFISSIONAIS DE TODO O BRASIL. É UM PRÊMIO PARA O TRABALHO CRIATIVO E PARA TODOS OS QUE CONTRIBUEM PARA COLOCÁ-LO NAS RUAS. UM IMPORTANTE DOCUMENTO HISTÓRICO E FONTE DE CONSULTA PARA PROFISSIONAIS E ESTUDANTES LIGADOS AOS SETORES DA COMUNICAÇÃO, E PARA TODOS AQUELES QUE SE INTERESSEM PELA CULTURA EM GERAL. JÚRI – O JÚRI FOI FORMADO POR 73 PROFISSIONAIS – REDATORES, DIRETORES DE ARTE, DESIGNERS, DIRETORES DE CENA, PRODUTORES DE SOM, PRODUTORES DIGITAIS E FOTÓGRAFOS – CONVIDADOS PELA DIRETORIA DO CLUBE DE CRIAÇÃO. OS JURADOS ESTAVAM IMPEDIDOS DE VOTAR EM PEÇAS DE SUA PRÓPRIA AGÊNCIA OU PRODUTORA E DE SUA AUTORIA. PRÊMIO ANUÁRIO – É O PRÊMIO SIMBÓLICO CONFERIDO A TODAS AS PEÇAS SELECIONADAS PARA COMPOR O ANUÁRIO DE CRIAÇÃO. A CRITÉRIO DO JÚRI, ESSA PREMIAÇÃO PODE SER CLASSIFICADA EM QUATRO NÍVEIS: PRÊMIO ANUÁRIO OURO, PRÊMIO ANUÁRIO PRATA, PRÊMIO ANUÁRIO BRONZE E PRÊMIO ANUÁRIO. ESTRELA VERDE – RECEBE ESSE PRÊMIO A MELHOR PEÇA INSCRITA NA CATEGORIA COM O MESMO NOME. A CRITÉRIO DO JÚRI, OUTRAS PEÇAS INSCRITAS NESTA CATEGORIA PODERÃO RECEBER O “PRÊMIO ANUÁRIO”. ESTRELA PRETA – ESTE PRÊMIO SERÁ DISPUTADO APENAS ENTRE AS PEÇAS GANHADORAS DO PRÊMIO ANUÁRIO OURO, SEM DISTINÇÃO DE CATEGORIA. E PODERÁ SER CONCEDIDO PELO JÚRI, BASEADO EM UM NÍVEL DE INDISCUTÍVEL EXCELÊNCIA.
C L D E C R
THE CREATIVE CLUB IS A CULTURAL, NON-PROFIT ASSOCIATION. IT IS AN ORGANIZATION THAT STANDS OUT FOR ITS ROLE IN CELEBRATING THE BRAZILIAN ADVERTISING MEMORY. OUR GOAL IN PUTTING OUT THE CREATIVE ANNUAL EACH YEAR IS TO SHOW THE BEST OF WHAT WAS CREATED AND PRODUCED BY PROFESSIONS FROM THE FIELD THROUGHOUT BRAZIL. IT IS AN AWARD FOR CREATIVE WORK AND TO ALL THOSE WHO CONTRIBUTED TO PUTTING THIS WORK OUT ON THE STREETS. IT IS AN IMPORTANT HISTORICAL DOCUMENT AND A SOURCE OF REFERENCE FOR PROFESSIONALS AND STUDENTS OF THE VARIOUS SEGMENTS OF COMMUNICATIONS, AND FOR ALL THOSE INTERESTED IN CULTURE, IN GENERAL. JURY – THIS YEAR’S JURY WAS MADE UP OF 73 PROFESSIONALS – COPYWRITERS, ART DIRECTORS, DESIGNERS, STAGE DIRECTORS, SOUND PRODUCERS, DIGITAL PRODUCERS AND PHOTOGRAPHERS – INVITED BY THE MANAGEMENT OF THE CREATIVE CLUB. JURY MEMBERS WERE NOT ALLOWED TO VOTE EITHER FOR ANY COPY SUBMITTED BY THE AD AGENCIES OR FILM STUDIOS WHERE THEY WORK, OR FOR THEIR OWN COPY. CREATIVE ANNUAL AWARD — THIS IS A SYMBOLIC AWARD GIVEN TO ALL PIECES SELECTED TO MAKE UP THE CREATIVE ANNUAL. THE AWARDS ARE RANKED ACCORDING TO THE FOLLOWING FOUR CATEGORIES: CREATIVE ANNUAL GOLD, CREATIVE ANNUAL SILVER, CREATIVE ANNUAL BRONZE AND CREATIVE ANNUAL AWARD, GIVEN AT THE DISCRETION OF THE JURY. GREEN STAR – AWARDED TO THE BEST PIECE ENTERED IN THE CATEGORY WITH THE SAME NAME. OTHER PIECES ENROLLED IN THIS CATEGORY MAY RECEIVE THE “ANNUAL AWARD,” AS JUDGED BY THE JURY. BLACK STAR – THIS AWARD IS VIED FOR ONLY AMONG GOLD ANNUAL AWARD WINNERS, WITHOUT DISTINGUISHING AMONG THE CATEGORIES. IT MAY ALSO BE AWARDED BY THE JURY, BASED ON AN INDISPUTABLE LEVEL OF EXCELLENCE.
I A Ç Ã O
THE CREATIVE CLUB
U B E
N E N H U M A I D E I A N A S C E B O N I T A
O TEMA DESTE ANUÁRIO
ORCI VARIUS NATOQUE PENATIBUS ET MAGNIS DIS PARTURIENT MONTES, NASCETUR RIDICULUS MUS. NULLAM NEC INTERDUM ARCU. ALIQUAM SED LEO CONDIMENTUM ODIO CURSUS TEMPUS. NULLAM VOLUTPAT NEC PURUS NON FINIBUS. UT VULPUTATE RHONCUS ANTE AC FRINGILLA. DONEC AC IACULIS FELIS. MORBI ID FAUCIBUS RISUS. DONEC NON NISI METUS. PRAESENT ELIT ARCU, MOLLIS AT VOLUTPAT AC, PLACERAT QUIS PURUS. SED FEUGIAT DIAM VEL EGESTAS TRISTIQUE. PHASELLUS SEM LECTUS, ACCUMSAN ID ALIQUET QUIS, MOLLIS NON VELIT. IN A TRISTIQUE LECTUS, AC IACULIS SEM. INTERDUM ET MALESUADA FAMES AC ANTE IPSUM PRIMIS IN FAUCIBUS. SED EGESTAS NEQUE AT VENENATIS ULLAMCORPER. CRAS SIT AMET DUI JUSTO. PHASELLUS UT ENIM VITAE DUI MAXIMUS VENENATIS EU VEL METUS. NUNC IN ULLAMCORPER ENIM, SED VENENATIS NULLA. MAECENAS QUIS TORTOR EGET IPSUM IMPERDIET RHONCUS EGET ID SAPIEN. PROIN SAPIEN NIBH, CONSECTETUR DICTUM DICTUM IN, PORTA AT LEO. MAURIS NIBH LACUS, ELEIFEND SED CONVALLIS SED, EFFICITUR SIT AMET ARCU. SED EFFICITUR, MAURIS AC PORTTITOR DAPIBUS, DIAM MAURIS PHARETRA DUI, NON LACINIA METUS SAPIEN AT EST. IN EFFICITUR ORNARE IACULIS. SED TRISTIQUE ANTE CONSEQUAT INTERDUM SCELERISQUE. NAM INTERDUM NULLA QUIS SEMPER LAOREET. SED VITAE ARCU NIBH.
THEME OF THIS YEAR’S CREATIVE ANNUAL
DIRETORIA/MANAGEMENT PRESIDENTE/PRESIDENT
F ER N A N DO
C A M P O S
VICE-PRESIDENTE/VICE PRESIDENT
F ER N A N DO
N O B R E
DIRETORES ADMINISTRATIVOS/ADMINISTRATIVE DIRECTORS
AND R É K A SSU DULC ID I O C A L DE I R A DIRETORES CULTURAIS/CULTURAL DIRECTORS
GUILHER M E J A H A R A JOANN A M O N T E I R O SOAR E S DIRETORES DE DIVULGAÇÃO/PROMOTIONAL DIRECTORS
L EO MAC I A S M ÁR C IO R I B A S DIRETOR EDITORIAL/EDITORIAL DIRECTOR
M AR C O AUR É L I O GIA N N ELL I (P E R N I L) PED R O BE C K E R PED R O PR A DO REJ A N E BI C C A DIRETORES-SECRETÁRIOS/SECRETARIAL DIRECTORS
RICA R D O J O H N VIC O B EN E VI DE S
MANAGEMENT
DIRETORES DE RELAÇÕES SOCIAIS/SOCIAL RELATIONS DIRECTORS
DIRETORIA ADMINISTRAÇÃO/ADMINISTRATION
DIR C E
YA S U DA
COORDENAÇÃO DE EVENTOS/EVENTS COORDINATOR
CIÇA
R.
B E R N A R DE T
ASSISTENTE DE EVENTOS/EVENTS ASSISTANT
F ER N A N DA
N E GR I
GERÊNCIA COMERCIAL/COMMERCIAL MANAGER
M AR A
B A P T I ST I N I
SECRETÁRIA/SECRETARY
PATR IC IA DA S I LV A
N H O N C A N S E
ORCI VARIUS NATOQUE PENATIBUS ET MAGNIS DIS PARTURIENT MONTES, NASCETUR RIDICULUS MUS. NULLAM NEC INTERDUM ARCU. ALIQUAM SED LEO CONDIMENTUM ODIO CURSUS TEMPUS. NULLAM VOLUTPAT NEC PURUS NON FINIBUS. UT VULPUTATE RHONCUS ANTE AC FRINGILLA. DONEC AC IACULIS FELIS. MORBI ID FAUCIBUS RISUS. DONEC NON NISI METUS. PRAESENT ELIT ARCU, MOLLIS AT VOLUTPAT AC, PLACERAT QUIS PURUS. SED FEUGIAT DIAM VEL EGESTAS TRISTIQUE. PHASELLUS SEM LECTUS, ACCUMSAN ID ALIQUET QUIS, MOLLIS NON VELIT. IN A TRISTIQUE LECTUS, AC IACULIS SEM. INTERDUM ET MALESUADA FAMES AC ANTE IPSUM PRIMIS IN FAUCIBUS. SED EGESTAS NEQUE AT VENENATIS ULLAMCORPER. CRAS SIT AMET DUI JUSTO. PHASELLUS UT ENIM VITAE DUI MAXIMUS VENENATIS EU VEL METUS. NUNC IN ULLAMCORPER ENIM, SED VENENATIS NULLA. MAECENAS QUIS TORTOR EGET IPSUM IMPERDIET RHONCUS EGET ID SAPIEN. PROIN SAPIEN NIBH, CONSECTETUR DICTUM DICTUM IN, PORTA AT LEO. MAURIS NIBH LACUS, ELEIFEND SED CONVALLIS SED, EFFICITUR SIT AMET ARCU. SED EFFICITUR, MAURIS AC PORTTITOR DAPIBUS, DIAM MAURIS PHARETRA DUI, NON LACINIA METUS SAPIEN AT EST. IN EFFICITUR ORNARE IACULIS. SED TRISTIQUE ANTE CONSEQUAT INTERDUM SCELERISQUE. NAM INTERDUM NULLA QUIS SEMPER LAOREET. SED VITAE ARCU NIBH.
C A R T A D O P R E S I D E
ORCI VARIUS NATOQUE PENATIBUS ET MAGNIS DIS PARTURIENT MONTES, NASCETUR RIDICULUS MUS. NULLAM NEC INTERDUM ARCU. ALIQUAM SED LEO CONDIMENTUM ODIO CURSUS TEMPUS. NULLAM VOLUTPAT NEC PURUS NON FINIBUS. UT VULPUTATE RHONCUS ANTE AC FRINGILLA. DONEC AC IACULIS FELIS. MORBI ID FAUCIBUS RISUS. DONEC NON NISI METUS. PRAESENT ELIT ARCU, MOLLIS AT VOLUTPAT AC, PLACERAT QUIS PURUS. SED FEUGIAT DIAM VEL EGESTAS TRISTIQUE. PHASELLUS SEM LECTUS, ACCUMSAN ID ALIQUET QUIS, MOLLIS NON VELIT.
N T E
LETTER FROM THE PRESIDENT
IN A TRISTIQUE LECTUS, AC IACULIS SEM. INTERDUM ET MALESUADA FAMES AC ANTE IPSUM PRIMIS IN FAUCIBUS. SED EGESTAS NEQUE AT VENENATIS ULLAMCORPER. CRAS SIT AMET DUI JUSTO. PHASELLUS UT ENIM VITAE DUI MAXIMUS VENENATIS EU VEL METUS. NUNC IN ULLAMCORPER ENIM, SED VENENATIS NULLA. MAECENAS QUIS TORTOR EGET IPSUM IMPERDIET RHONCUS EGET ID SAPIEN. PROIN SAPIEN NIBH, CONSECTETUR DICTUM DICTUM IN, PORTA AT LEO. MAURIS NIBH LACUS, ELEIFEND SED CONVALLIS SED, EFFICITUR SIT AMET ARCU. SED EFFICITUR, MAURIS AC PORTTITOR DAPIBUS, DIAM MAURIS PHARETRA DUI, NON LACINIA METUS SAPIEN AT EST. IN EFFICITUR ORNARE IACULIS. SED TRISTIQUE ANTE CONSEQUAT INTERDUM SCELERISQUE. NAM INTERDUM NULLA QUIS SEMPER LAOREET. SED VITAE ARCU NIBH.
21º - 1996 – Duailibi, Petit e Zaragoza 22º - 1997 – Alex Periscinoto 23º - 1998 – Sérgio Graciotti 24º - 1999 – Neil Ferreira 25º - 2000 – Sylvio Lima 27º - 2002 – Ercílio Tranjan/ Washington Olivetto 28º - 2003 – Sérgio Toni/ Hans Dammann/ Arma 29º - 2004 – Joaquim Gustavo Pereira Leite (Joca 30º - 2005 – Laerte Agnelli/ Sergino A. O. Souza/ 31º - 2006 – Jaques Lewkowicz/ José Fontoura d 32º - 2007 – Carlos Wagner/ Eric Nice/ Magy Imo 33º - 2008 – Gabriel Zellmeister/ Luiz Toledo/ Mu 34º - 2009 – Gilberto dos Reis/ João Augusto Pal 35º - 2010 – Julio Ribeiro/ Ruy Lindenberg/ Tomá 36º - 2011 – Mauro Perez 37º - 2012 – Roberto Cipolla 38º - 2013 – Marcelo Aragão/ Ricardo Freire 39º - 2014 – Ana Carmen Longobardi/ Camila Fra 40º - 2015 – Marcello Serpa/ José Luiz Madeira
HALL OF FAME
ando Mihanovich a)/ Jarbas José de Souza/ Carlito Maia Helga Miethke da Costa/ Roberto Pereira oberdorf urilo Felisberto lhares Neto/ Zé Rodrix ás Lorente
anco/ Julio Cosi Jr.
H A L L D A
F A M A
O Julinho é o maior! Julio César Xavier da Silveira, o Julinho, é o maior publicitário do Brasil de todos os tempos. Ouvi essa frase diariamente repetida por Francesc Petit, o Paco, durante mais de 14 anos. O raciocínio de Petit, surpreendente e brilhante como tudo que ele pensava, dizia ou fazia, baseavase no óbvio. Segundo ele, só o Julinho escrevia textos quase tão bons quanto os do Neil Ferreira e roteiros quase tão brilhantes quanto os do Ercílio Tranjan, pensava em visuais quase tão imaginativos quanto os do José Zaragoza, planejava e apresentava quase tão bem quanto o Julio Ribeiro e, mais do que isso: só o Julinho dirigia filmes como o Julinho. Sem se preocupar em demonstrar um estilo, seguir uma tendência ou moda, apenas transferindo para a câmera a ideia que os criadores tinham na cabeça, normalmente melhorada pelo seu incrível talento de diretor. Eu, particularmente, fui beneficiário desse talento inúmeras vezes. Os filmes “Chambinho, o queijinho do coração”, “Doceira”, do Banco Itaú, “Atari Reagan & Chernenko”, “Primeiro beijo”, do Guaraná Taí, “Drury’s, o whisky bebe quieto”, “Casais”, do Unibanco, “Dr. Antonio Ermirio”, para Fiat, “Maluf, Vicente Matheus e Brizola”, da Vulcabras, “Sonhos” e “Portas”, da Garoto, “Cachorro”, da Cofap, “Gordinhos do DDD”, “Classe A, você de Mercedes” e “O primeiro sutiã”, da Valisere, são apenas alguns dos trabalhos da minha vida profissional que, sem o Julinho, certamente não teriam feito o sucesso que fizeram, ganhado os prêmios que ganharam e entrado para a cultura popular brasileira como entraram. Mais do que isso: não tenho dúvida nenhuma de que, sem o Julinho, as minhas pessoas – tanto a física quanto as jurídicas – não teriam sido tão bem-sucedidas. Essa é a verdade, e a verdade deve ser dita, rapazes. Neste momento em que o Julinho, tardiamente na minha opinião (ainda bem que corrigiram o erro), entra para o Hall da Fama do Clube de Criação de São Paulo, eu, com enorme saudades do Petit, aproveito para descaradamente imitá-lo mais uma vez, sem inventar nada, apenas ampliando o seu pensamento original. Na minha opinião, Julio César Xavier da Silveira, o Julinho, é um dos maiores publicitários do mundo de todos os tempos. Porque só o Julinho é capaz de escrever textos como o Ed McCabe e roteiros como o John Webster, pensar visuais como o George Lois, planejar e apresentar como o Jay Chiat e dirigir comerciais como o Joe Pytka, que diga-se de passagem é o outro diretor de comerciais do mundo sem estilo, datas, tendências ou modas, sempre capaz de melhorar as ideias dos criadores. Ou seja: o Julinho deles. Essa é a verdade, ou, como dizem desde 1912 os meus sócios da WMcCann: The Truth Well Told. Washington Olivetto
Julinho is the greatest! Julio César Xavier da Silveira—Julinho—is Brazil’s greatest adman of all times. I heard this line repeated daily by Francesc Petit—Paco—for over 14 years. Petit’s surprising and brilliant reasoning, like everything he would think of, say or do, was based on the obvious. According to him, only Julinho wrote texts almost as good as Neil Ferreira’s and scripts almost as brilliant as Ercílio Tranjan’s, thought of visuals almost as imaginative as José Zaragoza’s, planned and presented almost as well as Julio Ribeiro, and, what’s more, only Julinho directed films like Julinho, not concerned about showing a certain style, or following a trend or fashion, but only transferring to the camera the idea that the creators had in mind, normally improved on by his incredible talent as a director. I personally benefitted from this talent a great many times – films like: “Chambinho, the Little Cheese from the Heart,” “Confectionary,” for Itaú Bank, “Atari Reagan & Chernenko” and “First Kiss,” for Guarana Taí, “Drury’s, Whiskey Drinks Quietly,” “Couples” for Unibanco, “Dr. Antonio Ermirio,” for Fiat, “Maluf, Vicente Matheus and Brizola,” for Vulcabras, “Dreams” and “Doors,” for Garoto chocolates, “Dog”, for Cofap, “The Direct Distance Dialing Fatties,” “Class A, You Driving a Mercedes” and “First Bra,” for Valisere. These are just some of the films from my professional life that would not have been the success that they were, that would not have won the awards they won, and that would not have entered popular Brazilian culture as they did, without Julinho. What’s more, there is absolutely no doubt in my mind that, without Julinho, my beings—individual and business—would not have been so successful. That’s the truth, and the truth must be told, folks. At this time—too late, in my opinion; it’s a good thing they corrected the mistake in time—in which Julinho is entering the Creative Club Hall of Fame, I—greatly missing Petit—would like to take advantage to brazenly imitate Petit once more, without inventing anything, just expanding on his original thought. In my opinion, Julio César Xavier da Silveira, Julinho, is one of the world’s greatest admen of all times, because only Julinho can write texts like Ed McCabe and scripts like John Webster, conceive visuals like George Lois, plan and present like Jay Chiat, and direct commercials like Joe Pytka, who en passant is another world-known director of commercials without a style, dates, trends or fashion, and who is always able to improve on the creators’ ideas. That is to say, he’s their Julinho! That’s the whole truth, or as my partners from WMcCann have been saying since 1912: The Truth Well Told. Washington Olivetto
J U L I O X A V I E R
A Newton o que é de Newton Criador, erga as mãos para os céus e agradeça ao Criador (o original) que ainda há justiça neste mundo. Newton Pacheco foi eleito para o Hall da Fama do Anuário do Clube de Criação. Um dos maiores redatores de todos os tempos. E olha que esse “um dos” me parece tímido por demais. Newton Pacheco merecia ser nome de agência. De rua. De viaduto. Nome de mestre, já é. Alguns 30 segundos do Newton ensinam mais do que quatro anos de faculdade. Exagero? Então procurem nos muitos Anuários em que ele deixou sua assinatura. O estômago que fala. A dona de casa que ameaça se atirar da janela do apartamento porque a receita do molho não ficou boa. O último filme da série “Fernandinho” e a campanha de celebridades, filmada em super 8, ambos para US Top (só o comercial da Rita Lee já valeria a menção). Os anúncios das mulheres de Renoir emagrecidas para Chambourcy Diet. As memoráveis campanhas de camisas Arrow. E um título, definitivo, para Gurgel: “Se há 80 anos Henry Ford convidasse você para ser seu sócio, você não aceitaria?” E muito, muito mais. Não me parece que hoje a turma fique debruçada sobre o Anuário, comentando e aprendendo. A gente costumava fazer muito isso, quando o Newton não só nos ensinava: irritava, nos desafiava, subia o sarrafo lá para o alto. O sujeito acreditava tanto no seu trabalho que existe até o caso folclórico em que, depois de muito defender uma campanha, o cliente enfim concordou com ele – mas, não contente, Newton continuou a argumentação e a insistir no quanto aquilo era bom. O atendimento teve que intervir: “Newton, ok, o cliente já concordou”. A evolução da tecnologia é uma coisa maravilhosa. Mas não deixa de ser meio chato que, no meio de tantas mudanças, coisas importantes tenham se perdido. Difícil achar todos os registros das grandes peças do Newton, uma pena. Mas quem é apaixonado por esse negócio e faz questão de saber quem fez e faz o quê, sabe do valor do moço. Ufa. Hoje, todo criador (inclusive o Original) pode dormir sossegado, que a justiça tarda, mas não falha. Que é uma frase gasta, um lugar-comum pouco inspirado que cometi e que o novo Hall da Fama do Anuário jamais faria, nem aprovaria, muito menos veicularia. Desculpa aí, Newton. Foi mal. Cássio Zanatta
N E W P A C
To Newton what is Newton’s Creator, raise your hands to the heavens and thank the Creator (the Original one) that there is still justice in the world. Newton Pacheco has been elected to the Creative Club Annual Hall of Fame – one of the greatest copywriters of all times, duly noting that “one of” seems overly modest to me. Newton Pacheco deserves being the name of an agency, of a street, of an overpass, seeing that he has already secured that of a master. About 30 seconds of Newton could teach us more than four years of college. You think that’s an exaggeration? In that case, search through the many Annuals where he impressed his signature: The talking stomach; the housewife that threatens to throw herself out of her apartment window because the recipe for the sauce didn’t come out; the last commercial of the “Fernandinho” series, and the campaign of celebrities, shot in Super 8, both of which for US Top (the Rita Lee commercial alone being worthy of mention); the ads of the Renoir women who lost weight thanks to Chambourcy Diet; the memorable Arrow shirt campaigns, and that momentous title for Gurgel: “If Henry Ford had invited you to be his partner 80 years ago, wouldn’t you have accepted?” And much, much more. It doesn’t seem that today’s new folk remain huddled over the Annual commenting and learning. We used to do that a lot when Newton not only taught us, but irritated us, challenged us, and raised the bar to the top notch. The guy believed so much in his work that there was even an episode taken from our folklore in which, after greatly defending his campaign, his client finally agreed with him, but, not content, Newton continued to argue and insist on how good it was. The account executive had to intervene: “Newton, okay, okay; the client has already agreed.” The evolution of technology is something marvelous, but it’s likewise a bit annoying that important things have gotten lost among so many changes. It hard to find all the records of Newton’s great pieces – a shame. However, those of us who are in love with all this and make a point of knowing who did it and who does what, know his true worth. At long last. Today, all creators (even the Original one) can sleep soundly, because justice may be long in coming but ultimately never fails. What a cliché that was! definitely a not very inspired commonplace that the Annual’s new Hall of Fame would never commit or approve, much less run. Sorry, Newton. My bad. Cássio Zanatta
T O N H E C O
“Deus deveria ser multado por excesso de velocidade.” Sérgio Werneck Muniz (Mineiro) O Mineiro nasceu e passou a adolescência em BH. Na juventude tocava contrabaixo “nos bailes da vida”, com Milton Nascimento como crooner, Tavito no violão e Wagner Tiso no piano, até que um dia ele e Tavito resolveram vir para São Paulo, e nos conhecemos, no início de 1970. Na época, eu trabalhava no RTV da Almap e surgiu uma amizade e parceria à primeira vista. Ele na produtora do Scatena, com Beto Ruschel e Tavito; e eu, na Almap (diretor de rádio), com uma demanda de 180 trilhas sonoras por ano e 400 peças de rádio, precisava de criativos na área musical sem os ranços dos jingles antigos – alguns memoráveis, porém sem muitas opções de caminhos. Formamos uma dupla maravilhosa e dividíamos o apartamento, que vivia cheio de senhoritas encantadas pelo charme do Mineiro. Em 1977 montamos, junto com Renato Teixeira, a MCR, e logo no início já recebemos o prêmio de melhor produtora de som do país, com jingles memoráveis. Ao meu lado e de Sérgio Mineiro, Renato Teixeira criou uma música que invadiu o imaginário de crianças e adultos no fim dos anos 70: o jingle das balas de leite Kids. Qualquer um que viveu aquela época sabe cantar do começo ao fim a música que tem versos como “roda, roda, roda baleiro, atenção! / Quando o baleiro parar põe a mão / Pegue a bala mais gostosa do planeta / Não deixe que a sorte se intrometa”. Mineiro sempre dizia que adorava seu serviço e detestava a profissão. Mesmo com esses pensamentos não ortodoxos, era imbatível numa reunião: crítico e muito inteligente, tinha sacadas geniais, encantava a todos e a todas quando pegava o violão e saía cantando boleros em espanhol, língua que aprimorou quando largou a profissão durante um tempo e foi de moto até o México. Foi solteiro e voltou casado com a Denise Labarthe Muniz, uma carioca que se encantou com as histórias e seus cantos. Desse casamento nasceram o Pablo Werneck Muniz (hoje engenheiro de som) e o Chico Werneck Muniz (fotógrafo). E de seu segundo casamento, com a Matilde Confalonieri, nasceu a Cleo Confalonieri Muniz. Ao longo dessa jornada e sociedade que durou toda a nossa vida profissional, fomos os autores de vários sucessos da história da MCR junto com outros parceiros e colaboradores, o que fez dela a produtora do ano durante várias décadas. “Pipoca com Guaraná” e “Bichos”, da Parmalat, junto com Cesar Brunetti e Nizan Guanaes; “Soda Limonada Antarctica”, comigo; “O carrinho do bebê”, com o Dodi; “Drops Kids Hortelã”, com Renato Teixeira; “Liberdade é uma calça velha” (US Top), com Beto Ruschel. Durante mais de 30 anos, o Mineiro foi um dos responsáveis pelo sucesso da MCR. Sérgio Campanelli
S É R G I O W E R N E C K
“God should be fined for speeding.” Sérgio Werneck Muniz (Mineiro) Mineiro was born and spent his teen years in Belo Horizonte. In his youth, he played the bass in those balls of the good old days, with Milton Nascimento as the crooner, Tavito on the guitar and Wagner Tiso on the piano, until, one day, they decided to go to São Paulo, and so we met in early 1970. At the time, I was working in RTV at Almap ad agency, and a friendship and partnership was struck at first sight. He was working at Scatena Sound Studio with Beto Ruschel and Tavito, and I was working at Almap (Radio Director), requiring 180 soundtracks a year and 400 radio spots to be made. I needed music creatives to break away from creaky old jingles – some memorable, but without many options for future use. We made a marvelous team and shared an apartment, which was always full of senoritas enchanted by Mineiro’s charm. In 1977, we set up MCR, together with Renato Teixeira. Soon after we opened our doors, we received the award for best sound studio, with memorable jingles. At my side and Sérgio Mineiro’s, Renato Teixeira created a song that took the imaginary world of both children and adults by storm in the late 70’s: the Kids milk candy jingle. Anyone who lived in those days knew how to sing the song from beginning to end. It had verses like: ‘Turn, turn, turn, candy man. Attention! / When the candy man stops, stick in your hand / Grab the tastiest candy on the planet / Don’t let luck meddle.” Mineiro would always say that he loved what he did but hated his profession. Despite these unorthodox thoughts, he was peerless in meetings: critical and very intelligent, great lines, enchanted everyone, male and female alike, when he took his guitar and went around singing boleros in Spanish, a language he improved on when he put a brief hold on his profession and drove to Mexico on his motorcycle. He went single and came back married to Denise Labarthe Muniz, a girl from Rio de Janeiro that was enchanted by his stories and singing. Born from this marriage were Pablo Werneck Muniz (today a sound engineer) and Chico Werneck Muniz (photographer), and, from his second marriage to Matilde Confalonieri Cleo Confalonieri Muniz was born. Along this journey and in a partnership that lasted all our professional life, we were the authors of several success stories of MCR history, together with other partners and collaborators, which earned it the acclaim of studio of the year for several decades. “Popcorn and Guaraná” and “Animals” for Parmalat, along with Cesar Brunetti and Nizan Guanaes; “Antarctica Lemon Soda,” with me; “The Baby Carriage,” with Dodi; “Kids Mint Drops,” with Renato Teixeira; and “Freedom is an Old Pair of Jeans” (US Top), with Beto Ruschel. For over 30 years, Mineiro was one of those responsible for MCR’s success. Sérgio Campanelli
“MINEIRO”
M U N I Z
Tião. De que Tião falar? Tem tantos. O Tião que me chegou na Denison, naqueles entre incríveis e terríveis anos 60, trazido por outro grande amigo também de vida inteira, o Sampa. Que se apresentou com as credenciais de ter largado havia pouco a faculdade de medicina, com o inesperado gosto por bons anúncios, e por reescrevê-los, à sua maneira. De pronto, virou revisor. O mais rigoroso e implacável que eu tive na vida. Mas foi por pouco tempo. Que ele logo se fez redator. O Tião que escrevia certo por linhas tortas. Literalmente. Um verdadeiro artesão. Construía textos à mão, de viés, pulando de uma folha de papel-jornal para outra, caótico. E, ao final, o texto impecável. Daqueles que não deixam espaço para colocar ou tirar uma vírgula. Título atrás de título, linha por linha. Esse era o Tião redator, que escrevia com a elegância de um Drummond. Que jogava futebol com a elegância de um Ademir da Guia. E sinuca, com a elegância de um Joaquinzinho. (O único que eu via fazer as bolas se esgueirarem pela mesa, batendo uma na outra, em um encontro milagrosamente silencioso.) O Tião de humor profético. Que, belo dia, quando eu me preparava para me separar pela terceira vez da mesma mulher, sentenciou: “Ercílio, você precisa se convencer de que a sua separação não deu certo”. O Tião grilo-falante, que eu queria sempre perto de mim. Tão generoso que, uma vez, nós em agências diferentes, me autorizou a resgatar uma velha e recusada ideia dele. O resultado foi um filme premiadíssimo, com uma ficha inusitada. Lá dizia: “Baseado em um argumento original de Sebastião Teixeira e Rubem Sampaio”. O Tião sonhador, mistura perfeita de Dom Quixote com Sancho Pança. Perseguia o sonho. E planejava o dia seguinte, cada passo. O Tião discreto, que nunca queria aparecer. Que queria ser simplesmente Tião. Quando muito, Tiãozinho. Que foi o verdadeiro presidente do Clube de Criação, confesso, quando eu posava de presidente. E ouso dizer que foi assim também com o Ciro Pelicano, com o Raul Cruz Lima, com a Ana Carmen, com o Washington. O Tião era a alma do Clube, por trás de todos nós. E por pura paixão. Apaixonado por ideias, ia atrás delas, brigava por elas. Sem nunca brigar com ninguém. Nunca ouvi esse Tião levantar a voz. Nem mesmo provocado por mim nas nossas intermináveis tertúlias noite adentro. O Tião que eu nunca vi amargo nem ressentido. Que eu nunca ouvi falar mal de alguém, por mais que o alguém merecesse. O Tião, sempre tão sereno que se fazia passar por triste. Tião, o triste, diziam os íntimos. Ao que ele deu, uma vez, a resposta que viria a ser sua marca definitiva: “Sou triste, mas sou feliz”. O Tião apaixonado por política. Que como todos nós, na luta pela redemocratização, trabalhava por um candidato. Com uma diferença: a gente queria pôr a campanha na rua. O Tião ia para a rua junto com a campanha. Quantas vezes na Paulista, saindo de um cinema, a gente esbarrava com aquele Tião distribuindo os panfletos que ele mesmo tinha criado. “Darcy Passos. É federal.” De dar sentimento de culpa em todos nós. O Tião que, mais do que belas campanhas, criou redatores. Que ele colocava embaixo das asas, com os nomes na frente do seu. Que o digam Carlos Domingos, Chester, Gustavo Nogueira, para ficar em alguns. O Tião que certamente não tinha nada a ver com este século. Nem com o outro. Que era um homem do Renascimento. Homem de todas as ciências e de todas as artes. O Tião alquimista, que projetou e construiu no seu sítio, em Santa Isabel, um complexo sistema de captação das águas da chuva. De transformação da água de chuva em água de beber. Isso, muito antes da crise hídrica. (Tem matéria na Globo que não me deixa mentir.) O Tião com aquela eterna sabedoria caipira. Que levou sempre com ele a infância em Ribeirão dos Índios. E que me levava a caminhar por entre as árvores do sítio, dezenas e dezenas de espécies, todas plantadas por ele. Nomeando cada uma, com espantosa e natural intimidade, pelo nome de nascença, aqueles em latim. O Tião filósofo. Que, de tão filósofo, e já no crepúsculo, resolveu estudar filosofia. Não como a gente faria, um cursinho rápido, algumas palestras e pronto. Não. Esse não era o Tião. O Tião, estoico, fez faculdade. Formou-se. Virou professor de filosofia em colégio de Santa Isabel. O Tião amável, generoso, paciente, inventivo, tolerante, gentil, professor, aprendiz, filósofo, artista, conciliador, o mais amigo dos amigos. O Tião sem jactâncias, nem ódio, nem preconceito. O Tião sem nenhuma vaidade. Quer dizer: o Tião de quem o diabo passou longe. É Tião que não tem fim. Adeus, amigo. Ateus que somos, sei que você está com Deus. E que finalmente se tornou o que nunca quis ser. Uma estrela.
Ercílio Tranjan
Tião. Which Tião should I talk about? There are so many. The Tião that came to me at Denison, during those incredible and terrible 1960’s, brought by Sampa, another lifelong friend. Who introduced himself with the credentials of having just dropped out of med school, with an unexpected taste for great ads, and for rewriting them his own way. He became a proofreader right on the spot – the most rigorous and relentless proofreader I’ve ever worked with. But that didn’t last long. He soon became a copywriter. The Tião who wrote straight with crooked lines. Literally. A true artisan. He built texts by hand, sideways, jumping chaotically from a newsprint sheet to another. At the end, the flawless copy. With no room to put in or take out an extra comma - headline after headline, line by line. That was Tião the copywriter, who wrote with the elegance of a Drummond. Who played soccer with the elegance of an Ademir da Guia. Who shot pool with the elegance of a Joaquinzinho (the only player I’ve ever seen who made the balls sneak over the table, hitting each other in a miraculously quiet encounter). The Tião with prophetic humor. The one who, one fine day, when I was about to get separated from the same woman for the third time, sentenced me: “Ercílio, you must realize that your separation didn’t work out.” Tião the talking cricket, whom I always wanted near me. He was so generous that once, when we were working at different agencies, he authorized me to rescue an old rejected idea of his, which resulted on a commercial with multiple awards and unusual credits: “based on an original idea by Sebastião Teixeira and Rubem Sampaio.” Tião the dreamer, the perfect combination of Don Quixote and Sancho Panza. He pursued his dream. And planned the day after, step by step. Tião the discreet one, who never wanted to stand out. Who simply wanted to be Tião. At the most, Tiãozinho. The Tião who was the Creative Club’s real president, I confess, while I pretended to preside it. And I dare to say he did the same with Ciro Pelicano, with Raul Cruz Lima, with Ana Carmen, and with Washington. Tião was the soul of the Club, behind each one of us. Driven by pure passion. Passionate for ideas, he sought them and fought for them. Without ever fighting with anyone. I never heard Tião raise his voice. Not even when I provoked him during our endless conversations into the night. The Tião that was never bitter or resentful, who never spoke ill of anyone, even if someone deserved it. Tião, always so serene that many people mistook him for being sad. Tião, the sad one, said those close to him. To which he gave the answer that became his definitive trademark: “I am sad, but I am happy.” The Tião who was passionate about politics. Who, like all of us, during the fight for re-democratization, worked for a candidate. With a difference: we wanted to put a campaign on the streets. Tião went to the streets with the campaign. So many times, on Paulista Avenue, we would come out of a movie theater and meet Tião giving out pamphlets he had created himself. “Darcy Passos for federal representative.” That would make us all feel guilty. The Tião who, more than just beautiful campaigns, created copywriters. Whom he would put under his wings, with their names ahead of his – such as Carlos Domingos, Chester, Gustavo Nogueira, to name just a few. The Tião who certainly had nothing to do with this century. Or the other. Who was a Renaissance man - a man of every science and every art. Tião the alchemist, who projected and built a complex system for capturing rain water on his ranch, in Santa Isabel. For turning rain water into drinking water. That was way before the water crisis (a news segment on Globo TV can prove it). The Tião with that eternal redneck wisdom. Who always brought with him his childhood from Ribeirão dos Índios. And who led me on walks through the trees on his ranch, dozens and dozens of species, all planted by him, naming each one by its birthname, the one in Latin, with astonishing and natural intimacy. Tião the philosopher. So much that, near the end of his life, he decided to study philosophy. Not like we would do, taking a quick course, a few talks and that’s it. No. This was not Tião. Tião the stoic went to college. He graduated and became a philosophy teacher at a high school in Santa Isabel. Tião the kind, the generous, the patient, the resourceful, the tolerant, the gentle one, the teacher, the apprentice, the philosopher, the artist, the conciliator, the best of friends. The Tião with no pretensions, no hate, no prejudice. The Tião with no vanity. I mean: the devil spared Tião. Tião the endless. Goodbye, my friend. We are atheists, but I know that you are with God. And that you finally became what you never wanted to be: a star.
Ercílio Tranjan
ESTRELA BRANCA
21º - 1996 – Philco 22º - 1997 – Parmalat 23º - 1998 – Folha de S.Paulo 24º - 1999 – Skol 25º - 2000 – Volkswagen 26º - 2001 – São Paulo Alpargatas 27º - 2002 – Fiat 28º - 2003 – Audi 29º - 2004 – Schincariol 30º - 2005 – Semp Toshiba 31º - 2006 – Nokia 32º - 2007 – HSBC 33º - 2008 – São Paulo Alpargatas 34º - 2009 – Volkswagen 35º - 2010 – Volkswagen 36º - 2011 – Nike 37º - 2012 – Nissan 38º - 2013 – Coca-Cola 39º - 2014 – Fiat 40º - 2015 – Ford
ANUNCIANTE DO ANO
4 1 ยบ 2 0 1 6 C & A
B A I C C P D D
E L M O O R O E
B C A M R O M
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C A S E A Ç Ã O T I V A S C O S E E Z A
No mesmo ano de 2016 em que o Clube de Criação fez a votação do seu 41o Anuário, a Academia Sueca concedeu a Bob Dylan o Prêmio Nobel de Literatura. Teve gente que achou incrível o reconhecimento ao talento de um dos maiores poetas dos tempos modernos. Teve gente que achou bizarro o fato de o prêmio maior da literatura mundial ser dado a um letrista de canções pop. Pois é, toda premiação tem uma dose enorme de subjetividade. Gosto pessoal, interpretação de contexto, modelos de comparação, tudo isso entra na composição daquilo que costumamos definir como “critério”. Ao presidente do júri cabe garantir que os vários critérios sejam trazidos à mesa e que algo próximo a um critério coletivo seja usado nas discussões. Mas por baixo de toda essa subjetividade, havia uma busca objetiva no 41o Anuário: que a premiação fosse um retrato, sem retoque, do que foi o ano. Nada de aliviar rugas ou tirar olheiras pra deixar todo lindão um ano que não foi essa boniteza toda. E aqui está entregue o resultado desse confronto subjetividade versus objetividade. Com a certeza de que cometemos algum deslize. Mas com a expectativa de que não tenhamos cometido nenhuma injustiça terrível. André Lima In the same year of 2016 in which the Creative Club voted on its 41st Annual, the Swedish Academy awarded Bob Dylan with the Nobel Prize in Literature. There were people who thought it incredible that the talent of one of the greatest poets of modern times was recognized. There were others who thought it bizarre that the greatest award in world literature should be given to a lyricist of pop songs. That’s the way it is. All awards have an enormous dose of subjectivity – personal taste, contextual interpretation and models of comparison. All this comprises what we usually define as the “criterion.” The jury president has the job of guaranteeing that the several different criteria are brought to the table and that a pretty near collective criterion is used in the discussions. However, behind all this subjectivity, there was a quest in the 41st Annual to make the award an untouched picture representing the year – no covering up of wrinkles or bags under the eyes to leave everything looking pretty in a year that wasn’t that beautiful. Here are the results of this subjectivity versus objectivity being delivered, certain that we have must have slipped up somewhere, but with the expectation that we committed no terrible injustice. André Lima
A N D R É
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Rafael Urenha, Raphael Franzini, Marco Giannelli ‘Pernil’, Eduardo Batistton, André Lima (pres. Júri), Eduardo Martins, Ricardo John.
B A N C O S S E R V I Ç O S I N V E S T I M E N E S E G U R O S E S T R E L A V E R S E R V I Ç O S P Ú C O M E R C I A I S T R A N S P O R T E T U R I S M O V I A G E N S E N T R E T E N I M E L A Z E R
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O novo assusta. O novo é incompreensível, até. Instintivamente, recuamos ao sentir essa aproximação desse reles desconhecido. O novo pode ser ruim e o tempo se encarrega de provar isso. Ou pode ser revolucionário, mas chegou naquele minuto que antecede o entendimento completo. O novo sofre por ser estranho, é reconhecido por ser visionário ou morre no esquecimento porque era oco de sentido. O novo é a provação, o salto no escuro, o choque, o “wannabe”, o vitorioso. A história é plena em rejeição a esse nobre e sofrido adjetivo. O novo que supera o espancamento costuma sair machucado do outro lado para, enfim, as palmas solenes. E ainda é possível ouvir alguém dizer: sempre soube que seria um campeão. Mentira. Poucos têm essa certeza. Nessa mudança por que o julgamento do Anuário passou, piso nas dúvidas, minhas e dos outros, como quem caminha em ovos. Porém, antecedo-me e ouso emitir uma opinião. O julgamento foi diferente. E pareceu ser mais justo, inclusive. Porque é entre os seus, e não um todo mundo contra todo mundo. Só assim podemos olhar para uma categoria de mercado sob todos os ângulos e com a atenção necessária. Como tudo que é novo, as inscrições nas categorias julgadas pareceram tímidas. Algumas grandes marcas foram ausências sentidas. Um panorama que deve mudar. Carregando o carma do novo, há muitas inconclusões a serem fechadas. Ainda sob esse efeito, as discussões no júri envolviam a sensação de que estávamos sendo condescendentes demais. Ou duros ao extremo. O tempo assenta a poeira, as coisas, o número de inscrições, o rigor. Aos poucos, conseguiremos entender melhor isso que acaba de mudar. De toda maneira, acredito que é melhor o novo que nos intimida do que o velho formato que não surpreende. Esse é o cerne do nosso ofício. E eu já nem estou mais espantado. Que venha o próximo. André Kassu What’s new is scary. What’s new may even be incomprehensible. Instinctively, we shrink back when we feel this despicable stranger coming toward us. What’s new may be bad, and time will tell if it was. Or else it may be revolutionary, but it came at that instant right before it could be totally understood. What’s new suffers because it’s strange; either it’s recognized for being a visionary or it dies forgotten, because it was empty of meaning. What’s new is a trial, a leap in the dark, a shock, a wannabe, a winner. History is full of cases of rejection toward this noble and tormented adjective. When what’s new overcomes the beating, it usually comes out with the short end of the stick, but eventually receives a solemn applause. Someone may even be heard saying, ‘I always knew it would be a champion.’ What a lie! Few can claim this certainty. In this change undergone by the Annual judgement, I picked my way through the doubts, mine and those of the others, as though treading on thin ice. However, I anticipated myself and dared issue an opinion. The judgement was different. It even seemed more just. That’s because it was done among its own kind, and not by everyone against everyone else. That’s the only way we can look at a market category from all the angles and with the necessary attention. Just like everything else that’s new, the entries in the judged categories seemed timid. Some big brands were deeply missed – a situation that has to change. Bearing the karma of what’s new means having to conclude several inconclusive issues. Still under this effect, the discussions by the jury made me feel that we were being either too condescending, or else too harsh to the other extreme. Time settles the dust, things in general, the number of entries and the rigorous approach. Little by little, we’ll understand what just changed a little better. In any case, I believe that an intimidating newness is better than an old format that elicits no surprise. This is the core of our trade, and I’m no longer amazed. Bring on the next. André Kassu
Romero Cavalcanti, Pedro Gravena, Eduardo Lima, Mariana Sรก, Pedro Prado, Keka Morelle.
A N D R ร K A S S U
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V O S S O S E M É S T I C O S T I C O S D E D E Ç Ã O N G
Brasil, terra de contrastes. Quem disse isso pela primeira vez, ou quem repetiu isso à exaustão, com certeza não estava se referindo ao mercado publicitário brasileiro. Mas bem que poderia. A forma como este Anuário foi julgado, com as peças agrupadas de acordo com a categoria de produto ou serviço, deixou explícitas algumas discrepâncias. Há segmentos que acreditam na criação, que experimentam mais, que arriscam mais, que entendem como o nosso negócio afeta diretamente o negócio deles. E há segmentos que, ainda hoje, parecem considerar a criação um mal necessário – ou, pior ainda, um bem desnecessário. Nosso júri julgou cinco categorias bem distintas: “Veículos Automotivos”, “Aparelhos Eletrônicos e Eletrodomésticos”, “Farmacêuticos”, “Publicidade, Indústria da Comunicação e Marketing”, além da categoria com o pior nome da história: “Outros”. Os contrastes estão aí, nas próximas páginas, para quem quiser ver. Por mais que a indústria automobilística esteja passando por uma crise sem precedentes, a categoria “Veículos Automotivos” continua sendo uma das joias da coroa. Trata-se de um segmento que, tradicionalmente, valoriza o trabalho criativo e investe mais na produção de conteúdos relevantes do que nos focus groups. Não por acaso, é onde selecionamos o maior número de peças e distribuímos o maior número de medalhas (o único ouro dado pelo nosso júri está aqui). “Farmacêuticos”, por outro lado, simplesmente zerou: não sobrou um anúncio de camisinha para representar a classe. Entre os dois extremos, tivemos algumas belas campanhas premiadas em “Publicidade, Indústria da Comunicação e Marketing”, pouquíssimas (mas muito boas) peças selecionadas em “Eletrônicos/ Eletrodomésticos” e um único representante na categoria que eu vou me recusar a repetir o nome. Injustiças podem e vão sempre acontecer, mas eu acredito que nada do que tenhamos deixado de fora do livro será lamentado – a não ser, óbvio, pelos criadores das campanhas excluídas. Vale dizer que nosso júri chegou a este resultado de forma estranhamente harmônica, com poucas discussões acaloradas, raríssimas celeumas e, aparentemente, nenhuma inimizade pós-julgamento. Jurados de alto nível, brigando por um Anuário de alto nível. Pelo menos dentro do júri não houve contraste. Nem de critério, nem de intenção. Renato Simões Brazil. Land of contrasts. Whoever first said this or repeated it over and over was surely not referring to the Brazilian advertising market – though he actually could have! The way this Annual was judged, with pieces grouped together according to the product or service category, left some blatant discrepancies. There are segments that believe in creation, that experiment more, that risk more, that understand how our business directly affects their business, and there are other segments that, still today, seem to deem creation a necessary evil – or even worse, an unnecessary good. Our jury judged five very wide-ranging categories: Motor Vehicles, Electronic Devices & Household Appliances, Pharmaceuticals, Advertising, Communications Industry & Marketing, and the category with the worst name in history: Miscellaneous. The following pages show these clear contrasts for whoever wants to see them. No matter how bad and unprecedented the crisis being faced by the Motor Vehicle category, it continues to be the jewel of the crown. It is a segment that traditionally prizes creative work and invests more in producing relevant content than in focus groups. It’s not by chance that we selected the greatest number of pieces from and awarded the greatest number of medals to this category, which received the only Gold given by our jury. On the other hand, Pharmaceuticals was a big fat zero: no ad worthy of representing this class made it. Between the two extremes, we had some nice campaigns awarded in Advertising, Communications Industry & Marketing, very few (but very good) pieces selected in Electronic Devices & Household Appliances, and the sole representative in the category whose name I refuse to repeat. Injustices may and will always occur, but I believe that nothing we left out of the book will be grieved – except, obviously, by the creators of the excluded campaigns. Suffice it to say that our jury came to this result in a strangely congruous manner, with few heated discussions, little fuss and, seemingly, no post-judging animosity – high level jurors fighting for a high level Annual. At least there were no contrasts in the jury, neither in discernment nor in intention. Renato Simões
R E N A T O S I M Ă• E S Mariana Borga, Hugo Veiga, Rodrigo Castellari, Marcio Ribas.
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Para que serve o Anuário do Clube de Criação? A resposta é tão simples quanto a pergunta: valorizar o melhor trabalho criativo do ano anterior, do ponto de vista da criatividade. Digo criatividade, não criação. Não estávamos reunidos numa autofelação ou para receber tapinhas nas costas. Há décadas que a publicidade não vive mais disso. Estávamos para, honestamente e sem parcialidade, eleger o que performou melhor e trouxe resultados para o cliente e, secundariamente, para a agência. Seria o fictício ROC, Return On Creativity. Talvez essa seja a única sigla sobre resultado que ainda não está em uso, mas poderia, apesar de ser quase impossível mensurá-la pelas métricas pragmáticas do mercado. Na verdade, deveríamos ser mais holísticos e até intuitivos. Fui um presidente sem crachá e me ative a abrir a discussão passando a minha visão do que acreditava ser um autêntico anuário brasileiro. Acho que o Anuário vinha sendo a replicação de trabalhos proativos vencedores em Cannes e outros festivais internacionais. Se a tia de qualquer um de nós da suposta melhor idade abrisse o Anuário, não reconheceria quase nada. Muito menos um millenium da suposta melhor nova geração. Bem, a mudança do regulamento foi mais benéfica ao Anuário do que muito peeling por aí. Portanto, avaliamos com o sarrafo alto e a premissa de que tudo aparentemente nasceu de um job ou foi proativo, no sentido de solucionar um problema de negócio circunscrito às categorias de Comércio, Educação e Cultura, Restaurantes, Telecomunicações e Vestuário. Não foi fácil, mesmo para o júri qualificado que o Clube reuniu. Categorias difíceis, pouco inovadoras, Brasil em crise, empresários reticentes e, em contraponto, existia critério e ambições elevadas dos profissionais julgadores. Acredito que chegamos lá, com o que tínhamos nas mãos. Foram apenas dois ouros em cinco categorias. Pouco para um mercado reconhecidamente criativo e que não desiste fácil. Será que sentimos o peso da crise? Será que os canais mudaram e ainda estamos em adaptação? Será que a rotina da profissão venceu? Será que não estamos nos divertindo como deveríamos? Nós profissionais de marketing e propaganda temos que ser o motor emocional da economia. Temos que inundar nossos clientes com soluções e ideias positivas que mostrem o caminho. Temos que ser o momento divertido no cotidiano pesado e tenso dos CMOs. Temos que ser a reunião mais esperada, o momento de chacoalhar os paradigmas, o parceiro mais desejado do dia de trabalho deles. Afinal, vendemos comunicação e entretenimento, e não planilhas e consultorias maçantes. Por tudo isso queria ressaltar um trabalho que nos deu tanta alegria e, ojalá, tenha conseguido contaminar os consumidores cariocas, e que deixou uma coceirinha nos publicitários que vivem na capital paulista. Mr. Catra para CASA&VIDEO gerou discussão e não levou um Ouro – não mereceu, no consenso geral –, mas isso não faz dela uma campanha menos criativa, divertida e, seguramente, impactante e efetiva. Uma adorável bobagem que foi reconhecida pelos jurados e trouxe um pouco de leveza para nossos corações viciados e mentes obcecadas em vencer rápido a crise, alavancar as vendas e proteger o business. O melhor caminho, indubitavelmente, é começar alavancando a alegria e espalhando bom humor por aí. A gente simplesmente riu, aprovou e deu like. Simples, né? Pois é assim que o consumidor avalia e, depois, compra. Marcelo Reis What is the purpose of the Creative Club Annual? The answer is as simple as the question: to prize the best creative work of the past year, from the point of view of creativity. I said creativity, not creation. We didn’t get together to give ourselves blow jobs or to receive pats on the back. Advertising no longer thrives on this, as it has in decades. Quite honestly and with no bias, we were there to elect the best performers and what gave the client the best results, and, secondly, for the agency – that is to say, for the fictitious ROC, Return on Creativity. Maybe, this is the only signal of results that still isn’t in use today, but that could be, although it is almost impossible to measure according to the pragmatic yardstick of the market. Actually, we should be more holistic and even intuitive. I was a president without a nametag, and I focused mostly on opening the discussion and passing on my vision of what I believed to be an authentic Brazilian annual. It is my belief that the Annual was being filled with a replication of proactive work that won in Cannes and other international festivals. If any aunt of ours, who belonged to the alleged best age, opened the Annual, she would hardly recognize anything, much less a millennium of the alleged best new generation. Well, the change in the regulations was much more beneficial to the Annual than any skin peel job I know. Accordingly, we set our evaluations at the top notch and surmised that everything apparently emerged from a job or was proactive, in the sense of solving a business problem limited to the categories of Commerce, Education & Culture, Restaurants, Telecommunications and Apparel & Accessories. It wasn’t easy, even for the qualified jury summoned by the Club – difficult categories, not very innovative, Brazil facing a crisis, businessmen not talking much. In contrast, there was high discernment and ambitiousness from the judging professionals. I believe that we succeeded in doing what we were called to do with what we had in hand. There were only two golds in five categories – very little for our reputedly creative market and one that doesn’t give up easily. Do you suppose we felt the burden of the crisis? Did the channels change and we’re still in the process of adapting? Did the routine of our profession win out? Could it be that we aren’t having fun like we should be? We marketing and advertising professionals have to be the emotional engine of the economy. We have to flood our clients with positive solutions and ideas that show the way. We have to be that fun-filled moment in a CMO’s heavy, tense daily life. We have to be that most awaited meeting of the day, the moment to shake up paradigms, the most desired partner of their workday. After all, we sell communications and entertainment, not spreadsheets or dull consulting work. For all these reasons, I want to point out a piece that gave us great glee and hopefully contaminated Rio de Janeiro consumers, and that left admen who live in São Paulo’s capital city with an itch. In the CASA&VIDEO ad, Mr. Catra created buzz but wasn‘t awarded a Gold – the overall consensus was that he didn‘t deserve it – but that doesn’t make the campaign any less creative, amusing or, certainly, impactful and effective. It was an adorable silliness recognized by the jury and bearing some light heartedness for hearts addicted to and minds obsessed with quickly overcoming the crisis, leveraging sales and protecting business. The best avenue undoubtedly is to start leveraging happiness and spreading around good humor. We just laughed, approved it and gave our ‘like.’ Simple, isn’t it? Because this is how consumers evaluate and, ultimately, buy. Marcelo Reis
M A R C E L O
R E I S Felipe Luchi, Vico Benevides, Marcos Medeiros, Joanna Monteiro, Diego Machado, Claudio Lima.
A L I M E N T Í B E B I D A S A L C O Ó L I C O M U N I C D E
G O V E R
C U I D A D O
P E S S O A I S M Í D I A
Í C I O S N Ã O C A S A Ç Ã O
R N O S
S
Bem mais próxima do nosso dia a dia e ainda mais perto da realidade dos nossos clientes, a nova divisão por categorias de produtos e serviços deixou o foco do Anuário ainda mais claro para as agências. Divididos por segmentos de negócios, cada grupo conseguiu olhar o todo sem perder de vista as peculiaridades de cada meio, além de saber quais peças competiam entre si. Essa dinâmica facilitou o julgamento. Ser presidente de um desses grupos, no seu primeiro ano de formação, foi não só uma honra, mas também um desafio. Por isso, agradeço imensamente a cada um dos profissionais que votaram comigo, pela capacidade e compromisso. Analisar a concorrência e premiar o melhor trabalho do segmento foi extremamente saudável. Apesar das poucas estrelas, acredito que o nosso júri foi harmonioso e entendeu o potencial de cada peça. A única categoria que arrancou uma estrela de ouro do nosso júri foi “Publicações, veículos de comunicação e mídia”, área na qual os clientes, muitas vezes, são mais “soltos” porque reúne os próprios veículos que recebem os investimentos em publicidade. Das cinco categorias julgadas pelo nosso grupo, saíram apenas um ouro, uma prata e quatro bronzes. Talvez tenhamos sido rígidos, alguns pensarão. Mas quando analisamos cada setor, fica fácil perceber que não foi uma questão de rigidez, e sim de critério. Afinal, o nosso papel como CCOs, VPs, ECDs, DCs, redatores e DAs é assumir o critério criativo, entender a concorrência de nossos clientes e diferenciar a marca para a qual trabalhamos. Precisamos ainda desenvolver uma comunicação capaz de arrebatar as pessoas que interagem com as marcas. De emocionar, de trazer a vontade de assistir novamente, de comentar, de compartilhar. Fomos, além de jurados, consumidores. Ávidos consumidores por boas ideias. Sejam vocês, que aqui me leem, também. Guilherme Jahara The new division by categories of products and services is much closer to our daily reality and even closer to that of our clients. It also left the focus of the Annual even clearer to the agencies. Divided into business segments, each group can see an overview of the big picture without losing sight of the peculiarities of each medium, in addition to knowing what pieces compete among one another. This dynamic made judging easier to do. Being the president of one of these groups in the first year that it was conceived was not only an honor but also a challenge. For this reason, I would like to deeply thank each of the professionals who voted with me for their competence and commitment. Being able to analyze the competition and award the best work in the segment proved very healthy. Despite the few stars, I feel that our jury worked in harmony and understood the potential of each piece. The only category that picked up a gold star from our jury was “Publications, Communications Vehicles & Media,” an area in which clients many times are more laid-back, because the category brings together the very same vehicles that received the advertising investments. Of the five categories judged by our group, only one Gold, one Silver and four Bronzes were awarded. Maybe we were too strict, some may think. But when we analyze each area, it is easy to realize that it wasn’t a question of being rigorous, but rather one of criterion. After all, our role as CCOs, VPs, EDCs, CDs, copywriters and ADs is to adopt the creative criteria, understand our clients’ competition and distinguish the brand we work for. We still have to develop communications that are able to enrapture the people that interact with the brands, to touch people, to rekindle the desire to watch it again, to comment and to share. More than jurors, we were consumers, avid consumers for good ideas. Now, those reading me, you be the same too. Guilherme Jahara
G U J A
Philippe Degen, Theo Rocha, Victor Sant’Anna, João Caetano Brasil, Carlos Schleder, Bruno Prosperi.
I L H E R M E H A R A
T E X T O
TÉCNICA
Olha a responsabilidade do cidadão: escrever um texto justo sobre o julgamento da categoria Técnica Texto. Bom, coragem, vamos lá. Este ano havia bem menos inscrições do que nos anteriores. Em alguns momentos, o júri ficou até preocupado se haveria material a ser selecionado. Mas lá estavam as pedras preciosas, escondidinhas nos cantos, esperando para serem descobertas. E acho que foram. Nosso critério para achá-las foi simples: se o seu cotovelo doer, se o seu dente ranger de despeito, opa, deve ser a pepita. Para nós, nada é mais valioso que o bom texto. Após a invejinha, vem a necessidade de protegê-lo, defendê-lo até com os mesmos dentes que há pouco rangiam de despeito. Nada ainda se criou com mais poder de persuasão, convencimento, elogio à inteligência do consumidor do que um bom texto. Nenhuma ferramenta, ação, sacada é capaz de contar sobre o produto, suas qualidades, sua função do que um bom texto. O bom texto não é grande nem pequeno. É o que tem de ser. O bom texto pega o leitor pela mão e o leva no seu passeio, como se batesse um papo bom e fosse lhe apresentando velhos amigos. O bom texto deve ter linhas que podiam muito bem virar conceitos. Um bom texto deve sempre trazer algo que o leitor não saiba, ou nunca havia se tocado. O bom texto, como pratos, viagens, filmes e maridos que se prezam, deve sempre surpreender. O bom texto deve dar vergonha ao cliente de mexer em alguma vírgula. Ele nunca pode ser ofensivo. Vulgar. Nem pretensioso. Muito menos querer vender na marra. O bom texto envolve, sugere, argumenta, informa, para só depois vender. Obrigado, Rynaldo Gondim, Igor Cabó, Isabella Paulelli e Rafael Merel, grandes redatores que, no dia a dia, valorizam o bom texto e, nesse julgamento, não fizeram outra coisa. Para concluir: este não é um bom texto. Bons, de verdade, são os que vêm agora. Acha que eu ia ser bobo de competir com eles? Para depois ficar me mordendo de inveja? Cássio Zanatta Imagine the responsibility of this citizen having to write a just text about the judging of the Text Technique category. Well, be brave. Let’s do it. This year there were many fewer entries than in past years. At some point, the jury was even concerned about there being enough material to make a selection. But there they were, the precious gems, hidden away in the corners, waiting to be discovered. And I think they were. Our criterion for finding them was simple: if envy makes you see green, if your teeth gnash from spite, hey! it must be that nugget. To us, nothing is more valuable than a good text. After that touch of envy has passed, we find ourselves needing to protect it, defend it with those same teeth, but now gritting in defiance. Nothing has ever been created with so much power of persuasion, conviction and acknowledgement of consumer intelligence than a good text. No tool, action or witty line can talk about a product, its qualities and how it works than a good text. A good text is not big or small. It’s what it has to be. A good text takes the reader by the hand and leads him along on a walk, as though engaging in a good conversation and introducing old friends. A good text must have lines that could very well become concepts. A good text must also introduce something the reader didn’t know or had never thought about. A good text, just like dishes, trips, films and husbands that pride themselves, must also offer an element of surprise. A good text must make the client feel ashamed at messing with a comma. It can never be offensive, vulgar or pretentious, much less want to sell something at all costs. A good text involves, suggests, argues and informs first, to then think of selling. Thank you Rynaldo Gondim, Igor Cabó, Isabella Paulelli and Rafael Merel, great copywriters that in their everyday life highly value good texts, and judged accordingly. To conclude, this text is not a good one. The truly good texts are on the following pages. Did you think I’d be stupid enough to compete with them? Only to kick myself with envy afterwards? Cássio Zanatta
TÉCNICA TEXTO
C Á S S I O
Z A N A T T A
Rynaldo Gondim, Rafael Merel, Isabella Paulelli, Igor Cabó.
F O T O G R A
TÉCNICA
F I A
Nesta última edição do Festival do Clube de Criação – 41º Anuário, tive o privilégio de presidir a votação do júri de Fotografia. Reencontrei alguns queridos colegas do mercado e tivemos a oportunidade de discutir o caminho da fotografia comercial. Das peças inscritas e avaliadas, a proposta de uma delas se destacou pelo projeto integrado entre direção de arte, direção de fotografia e marca. Foi nesse momento que pude perceber que a maioria de nós tem um desejo comum: buscamos projetos que tenham boas histórias para se contar. Constatei também que queremos novas possibilidades nesse mercado digital. Quando cheguei em casa, fiquei pensando na trajetória da minha formação profissional e de amigos fotógrafos e como os melhores resultados vieram da troca de cada expertise. Acredito no caminho dessa troca entre direção de arte, fotografia e cliente, pois possuímos referências distintas e o jardim do vizinho não é sempre mais bonito. Portanto, um salve para quem consegue agregar no processo de criação e agradeço a oportunidade de participar do júri. Obrigada pelo convite! Fernanda Tricoli In the last edition of the Creative Club Festival for the 41st Annual, I had the privilege of presiding the voting session of the Photography jury. I met up with some dear colleagues from our market and we had the opportunity of discussing the road taken by commercial photography. Of the pieces entered and evaluated, one of them had a proposal which stood out for its integrated project involving art direction, photography direction and brand. It was at this exact moment that I realized that most of us have a common desire: to look out for projects that have good stories to tell. I also realized that we seek new possibilities in the digital market. When I got home, I thought of the story of my professional career and of my photography buddies, and how the best results came from our exchange of expertise. I believe that this exchange between direction, photography and clients should be developed ongoingly, because we have distinct references and the neighbor’s yard isn’t always prettier. Therefore, a round of applause for those who were able to add to the process of creation, and I appreciate the opportunity of taking part of the jury. Thank you for the invitation. Fernanda Tricoli
F E T R
TÉCNICA FOTOGRAFIA
R N A N D A I C O L I Jair Lanes, Gabriel Bianchini, Felipe Hellmeister, Mauricio Nahas, Daniel Klajmic, Marcus Hausser.
F A D D D D D E F M
I L M E N I M A Ç Ã O I R E Ç Ã O I R E Ç Ã O E A R T E I R E Ç Ã O E A T O R F E I T O S O T O G R A F O N T A G E M
TÉCNICA
V I S U A I S I A M
A reunião do júri de Técnica Filme do 41º Anuário do Clube de Criação já começou com uma questão polêmica: filmes criados e, principalmente, veiculados fora do Brasil poderiam ser premiados no Festival? Para que essa pergunta fosse respondida, várias outras foram feitas: este é um festival nacional ou internacional? Se é nacional, o que é determinante para a propaganda ser considerada brasileira? A nacionalidade da agência? Do cliente? A veiculação em território nacional? O que deve ser preponderante, a criação ou a produção, já que esta é uma categoria técnica? Enfim, era uma discussão sobre o que é, em sua essência, esta categoria no Festival. A conclusão a que chegamos foi que a categoria técnica do Festival do Clube de Criação premia o talento brasileiro a serviço da propaganda, seja ela criada ou produzida dentro ou fora do Brasil. Diretores de cena, diretores de fotografia, diretores de arte etc. podem concorrer e ser premiados no Festival, independentemente da nacionalidade da agência e da produtora. Isso deve implicar uma mudança da regra de inscrição para os próximos anos, porque hoje ela prevê que apenas produtoras brasileiras possam inscrever seus trabalhos. Vale lembrar que todos os prêmios concedidos seguiram as regras atuais. A prova da consistência da discussão e da decisão veio logo a seguir com as várias medalhas para os filmes “Steve Jobs”, para a revista Rolling Stone, e “The World of Autism”, para a ONG Autism Speaks. Ambos foram criados e veiculados fora do país, mas produzidos por empresas nacionais e dirigidos por profissionais brasileiros. O mercado brasileiro de produção publicitária evoluiu muito com a chegada dos diretores estrangeiros e, depois, de produtoras gringas. Hoje, passada a fase de curiosidade e talvez até de um certo deslumbramento de agências e clientes com esses profissionais, vemos acontecer o caminho inverso. Diretores e produtoras brasileiras sendo contratados por agências internacionais, provando que os serviços e talentos “técnicos” brasileiros podem competir em pé de igualdade no mercado externo. Ao contrário do que ocorria no passado, quando uma ou duas pessoas conseguiam romper as fronteiras, o que vemos agora é um movimento consistente, uma mudança de patamar no mercado brasileiro. E a categoria de Técnica Filme do 41º Anuário do Clube de Criação é um reflexo dessa evolução. João Dornelas 2 Saigon The meeting of the Film Technique jury of the 41st Creative Club Annual no sooner began than a controversial question already came up: Could films created and, most importantly, run outside Brazil be awarded at the Festival? Before this question could be answered, others had to be addressed: Is this a national or international festival? If it’s national, what factors determine whether the advertising is to be considered Brazilian? The nationality of the agency? Of the client? The fact that it was run in Brazil? What should predominate, the creation or the production, considering that this is a technical category? In short, it was a discussion about what this Festival category involves in essence. The conclusion we arrived at is that the technical category at the Creative Club Festival awards Brazilian talent at the service of advertising, whether created or produced inside or outside of Brazil. Stage directors, photography directors, art directors, etc., may compete to win awards at the Festival, regardless of the nationality of the agency or studio. This will involve a change in the entry rules in the coming years, considering that the rule today stipulates that only Brazilian studios can enter their work. Remember that all the awards given followed the current rules. The proof of consistency in the discussion and the decision came right afterwards with the several medals for the “Steve Jobs,” a film for “Rolling Stone,” and “The World of Autism,” produced by the Autism Speaks NGO. Both were created and run outside the country, but were produced by national companies and directed by Brazilian professionals. The Brazilian advertising production market evolved sizably with the arrival of foreign directors followed by foreign studios. Today, after the initial curiosity and perhaps even bedazzlement of agencies and clients with these foreign professionals has worn off, we see a reversal. Brazilian directors and studios are being hired by international agencies, proving that the services and talents of Brazilian “technicians” can compete on an equal footing in the foreign market. Unlike what used to happen in the past, when one of two people crossed over the borderlines, what we see now is a more steadier talent-related movement, a change in the level of the Brazilian market. And the Technical Film Category of the 41st Creative Club Annual reflects this evolution. João Dornelas
J O Ăƒ O
D O R N E L A S
Pedro Becker, Nando Cohen, Mariana Youssef, Dulcidio Caldeira, Rodrigo Saavedra, Tino, Ian Ruschel, Felipe Mansur, CarlĂŁo Busato.
D I R E Ç Ã O D E A R T E E I L U S T R A
TÉCNICA
Ç Ã O
O Brasil é um país de diretores de arte. Com todo respeito aos grandes escritores, redatores, autores e todos os outros “ores” que esse país orgulhosamente produziu, mas existe dentro de cada um de nós um diretor de arte. Preste atenção nos memes que invadem nossas redes, nos cartazes dos manifestantes, nos nossos muros grafitados ou monumentos pichados, nos estandartes do Carnaval, ou nas placas pintadas dos bares. Quem fez aquilo? Tem ou não tem direção de arte? Tipologia, ilustração, kerning, composição podem não ser palavras usuais no nosso vocabulário cotidiano, mas elas estão lá, casadas com as mensagens. Letras aqui não andam sozinhas. Igual brasileiro na Disney. Então, em cada um de nós vive um diretor de arte. Agora, julgando, vimos o reflexo de um ano difícil, de questionamentos, de mudança de estilo com a influência das redes sociais, de reorganização do país, de realinhamento astral. Nada que a era de Aquário não explique. Julgando, vimos ainda o receio de transbordarmos das páginas para as telas também ainda brancas. Temos que deixar o estigma de sermos um país descoberto para passarmos a ser de descobridores. Qual a diferença entre um post, um anúncio, uma vinheta, ou um curta? Sairmos um pouco do photoshop e entrarmos no cut. Está ainda faltando um pouco de motion na nossa produção. Nisso, estamos parados. Mas vimos um começo. E onde tem começo há oxigênio, há vida. E se há vida e é brasileira, há um diretor de arte aí. Sérgio Gordilho Brazil is a country of art directors. With all due respect to the great writers, copywriters, authors and all the other “-ers” that this country so proudly produces, there exists an art director in each one of us. Pay close attention to the memes that invade our networks, the signs held by our demonstrators, our graffiti-scribbled walls or spray-painted monuments, Carnival banners or painted bar signs. Who did that? Does or doesn’t it have an art director’s eye? Typology, illustration, kerning and composition may not be very common words of our daily vocabulary, but they are there indeed, matched with messages. Letters do not walk alone here, just like the Brazilians in Disney. Believe it! There is an art director in each of us. Now, in terms of the judging, we saw the reflection of a difficult year, one of questioning, of change in style influenced by social networking, by our country’s reorganizing itself, and by astral realignment – nothing that the Age of Aquarius can’t explain! In our judging, we also observed the uneasiness of depicting overfilled pages onto white screens. We must bury the stigma of being a discovered country to emerge as one of discoverers. What’s the difference between a post, an ad, a vignette and a short? We have to leave photoshop aside and start editing. There’s still some motion missing in our production. In this regard, we’ve come to a standstill. But we did see a start. And where there is oxygen, there is life. And if there’s life and if it’s Brazilian, there’s an art director somewhere around. Sérgio Gordilho
S G
É R G I O O R D I L H O Fábio Simões, Leonardo Claret, Cássio Moron, Eduardo Foresti, André Gola.
F T A T O T D D E
I R D R R É I E
L M E I L H A A P T A D I L H A I G I N A L C N I C A R E Ç Ã O A T O R E J I N G L E
TÉCNICA
A
E
L R Á D I O
E S
O júri e a seleção do Anuário do Clube de Criação sempre tiveram a fama de ser uma peneira bem fina. E este ano não foi diferente, excelentes peças ficaram de fora, o que mostra que houve uma boa amostra de trabalhos e uma boa produção. Nas categorias de rádio, a maior produção foi nas campanhas com direção de atores. Spots de ideias divertidas, bem-humoradas, com boas produções e ideias interessantes, mostrando integração de campanhas. Na parte dos jingles, constatamos que a produção desse tipo de peça está em um fraco momento, com poucas peças e sem grande qualidade, mostrando grande baixa nesse formato. Fica aqui um espaço pra aprimorarmos a produção e criação nesse quesito. Nas trilhas para filmes, tivemos uma melhora na parte de música original, muitas peças foram selecionadas e houve grande disputa pelas estrelas. Produções criativas e com qualidade técnica, o que foi notado por todos no júri. Nas trilhas adaptadas, houve um bom desempenho, mas na minha opinião ainda estamos no caminho de uma melhora para essa utilização de músicas já compostas e/ou produzidas de maneira que realmente sejam criativas. Foi uma honra presidir este júri com tantos amigos e bons profissionais. Fizemos tudo num clima bem aberto e democrático, ouvimos todas as opiniões e chegamos juntos a um resultado. No geral, o que vimos foi uma boa seleção, o que mostra que estamos no caminho de melhora de nível criativo e de qualidade de produção. Kito Siqueira Both the jury and selection process for the Creative Club Annual have always been known for being a fine sieve, and this year was no different. Excellent pieces weren’t included, showing that there was a good sample of the work produced and a good production. In the Radio categories, the greatest productions were for campaigns with directed actors – spots that were funny and humorous, that were well-produced and that had interesting ideas, showing campaign integration. In respect to the jingles, we observed that the production of this type of advertising is weak for now, with few pieces and without any great quality, indicating a deep low point for this type of format. There is room here for improving the production as well as the creation aspects of this item. Regarding the soundtracks, their performance was good, but, in my opinion, we are still on the road toward improving how we use already composed and/or produced music to make it really creative. It was an honor to preside this jury with so many friends and good professionals. We did everything in a very open and democratic atmosphere; we heard all the opinions and we arrived at a result together. Overall, what we saw was a good selection, indicating that we are heading toward improving the creative and quality level of our production. Kito Siqueira
S I Q U E I R A
K I T O
Ed Côrtes, André Caccia Bava, Silvio Piesco, Paulinho Corcione, Lou Schmidt, André Faria, Zezinho Mutarelli, James Pinto, Lucas Mayer .
ROCK IN RIO
Para divulgar a nova linha Rock in Rio da Volkswagen, criamos uma promoção em que bandas independentes poderiam ganhar uma exposição gigantesca colocando sua música como trilha do comercial da linha. Para lançar a campanha, veiculamos um comercial por duas semanas na TV sem a trilha sonora. E na internet, as bandas podiam colocar sua música no comercial e criar sua versão com sua própria trilha. As trilhas mais compartilhadas nas redes seriam finalistas. E a trilha vencedora veicularia em rádios e TVs do país por quatro meses. Mais de mil músicas originais foram enviadas. E o comercial foi o mais compartilhado da história da Volkswagen Brasil.
We created a promotion to announce Volkswagen’s new Rock in Rio line. Independent bands could win mega exposure by offering their music as the soundtrack for the line’s commercial. We ran a commercial for two weeks with no soundtrack to launch the campaign. The bands could go to the Internet and put their music to the commercial using their own soundtrack to create their own version. The most widely shared soundtracks on the Internet became the finalists, and the winning soundtrack would be run on radios and TVs nationwide for four months. Over a thousand original sounds were submitted, and the commercial was the most highly shared in Volkswagen Brazil’s history.
PRATA | AÇÃO PROMOCIONAL - MARKETING DIRETO
0070
Diretor geral de criação Luiz Sanches Diretor de criação Bruno Prosperi Marcelo Nogueira Benjamin Yung Jr. Redator Rodrigo Resende Felipe Cirino Diretor de arte Renato Butori, André Leotta Designer Pedro Zuccolini Simon Fernandes Johann Vernizzi Rene Corini Direção de cena André Godoi Direção de fotografia Adolpho Veloso Montagem Jair Peres Produtora Prodigo Films Produtor de RTV Vera Jacinto Adriana Kordon Produtor musical Hilton Raw Fernando Forni Produtora de som Raw Audio Agência AlmapBBDO Anunciante Volkswagen Aprovado por Axel Schröder, Leandro Ramiro, Ana Paula Lobão, Marileide Negrini
A Nissan March is driving briskly through the city. We see three friends inside on their way to a party. Music for the broken-hearted is playing on the radio. The fellow in the passenger’s seat starts to say that he misses his ex. He is quickly interrupted by the driver, who dodges the boring conversation with, “Hey, we’re here!” The car tagline appears: “Nissan March. The more agile, the better.” *Translator’s note: The title in Portuguese is a one-word combination of two words meaning suffering from unrequited love, or, heartbroken.
Heartbroken
SOFRÊNCIA
Um Nissan March anda com agilidade pela cidade. Dentro vemos três amigos indo pra balada. Uma música de sofrência toca no rádio. O cara no banco do passageiro começa a falar que está com saudade da sua ex. Rapidamente é interrompido pelo motorista, que escapa do papo chato com um “opa, chegou”. Entra a assinatura: “Nissan March. Quanto mais ágil, melhor”.
0071
BRONZE | TV, CINEMA E OUTRAS TELAS
Diretor geral de criação Felipe Luchi Manir Fadel Diretor de criação Felipe Luchi Criação André Pallú Fábio Santoro Direção de cena Rafa Quinto Direção de fotografia Juliano Lopes Produtora Your Mama Produtor de RTV Luzia Oliveira Valéria Santos Produtora de som AudioBoutique Agência Lew’Lara\TBWA Anunciante Nissan do Brasil Automóveis Ltda. Aprovado por Arnaud Charpentier Ricardo Maciel Mariana Lemos Juliano Fortini
CRÉDITOS/CREDITS CRIAÇÃO & DIREÇÃO DE ARTE CONCEPT & ART DIRECTION MARIANA SÁ ILUSTRAÇÃO – JÚRI (FOTO?) ILLUSTRATION – JURY XXX TRADUÇÃO & REVISÃO INGLÊS ENGLISH TRANSLATION & PROOFREADING NCRISTINA MARTORANA
REVISÃO PORTUGUÊS PORTUGUESE PROOFREADING JOÃO HÉLIO DE MORAES EDITORAÇÃO ELETRÔNICA DESKTOP PUBLISHING XXX
PRODUÇÃO GRÁFICA GRAPHIC PRODUCER XXX PRÉ-IMPRESSÃO PREPRESS XXX IMPRESSÃO & ACABAMENTO PRINTING & FINISHING XXX
STAR MEMBER SÓCIO ESTRELA ALCIDES FIDALGO (IN MEMORIAM) ALEX PERISCINOTO ANA CARMEN LONGOBARDI ANTONIO BATISTA CAMILA FRANCO MORAES ABREU CARLOS CHIESA CARLOS RIGHI CARLOS WAGNER DE MORAES (IN MEMORIAM) CHRISTINA CARVALHO PINTO CIRO PELLICANO CLÓVIS CALIA (IN MEMORIAM) EDUARDO LIMA DE MORAES EDUARDO MARTINS ERCÍLIO TRANJAN FERNANDO CAMPOS FRANCESC PETIT (IN MEMORIAM) GABRIEL DOUGLAS ZELLMEISTER GILBERTO DOS REIS HANS DAMMANN (IN MEMORIAM) HELGA MIETHKE HERBERT KLAUS ISNENGHI JADER ROSSETTO JAQUES LEWKOWICZ JARBAS JOSÉ DE SOUZA (IN MEMORIAM) JOÃO AUGUSTO PALHARES NETO JOSÉ BONIFÁCIO DE OLIVEIRA SOBRINHO JOSÉ FONTOURA DA COSTA JOSÉ ZARAGOZA (IN MEMORIAN) JULIO COSI JUNIOR (IN MEMORIAM) JÚLIO XAVIER LAERTE AGNELLI LUIZ TOLEDO MAGY IMOBERDORF MANOEL ZANZOTI MARCELLO C. DE ALBUQUERQUE SERPA MARCELO ARAGÃO MAURO MOURA PEREZ NEIL FERREIRA NELO PIMENTEL NEWTON PACHECO RAUL CRUZ LIMA RICARDO FREIRE ROBERTO CIPOLLA ROBERTO DUAILIBI
ROBERTO PEREIRA RUY LINDENBERG SEBASTIÃO TEIXEIRA (IN MEMORIAN) SERGIO GRACIOTTI SERGIO TONI SYLVIO LIMA (IN MEMORIAM) TOMÁS LORENTE (IN MEMORIAM) WASHINGTON OLIVETTO ASSOCIATE MEMBER SÓCIO ADRIANO BRANDÃO ARAÚJO ADRIANO DENARDI ALARCON ADRIANO PANDA AIRTON CARMIGNANI (TINO) ALARICO DE TOLEDO PIZA (IN MEMORIAM) ALBERTO LOPES DE OLIVEIRA JUNIOR ALESSANDRA DE PAULA MUCCILLO ALESSANDRA DOS SANTOS PEREIRA ALESSANDRO RIBEIRO PALERMO ALEX AKIO ADATI ALEXANDER DENES ALEXANDRE “RATO” PAGANO ALEXANDRE DE LIMA POPOVISKI ALEXANDRE LUCAS ALEXANDRE PERALTA ALEXANDRE R. BASSORA ALEXANDRE RAVAGNANI ALEXANDRE REGINALDO PRADO ALEXANDRE TANAKA ANDRÉ GOLA ANDRÉ KASSU ANDRÉ KIRKELIS BINGRE ANDRÉ LIMA ANDRÉ LUIZ ALMEIDA TORRETTA ANDRÉ MANCINI DOS SANTOS ANDRÉ NUNES BUENO ANDRÉ PALLU ANDRÉ PEDROSO ANDRÉ PIVA ANDREA SIQUEIRA ANGELA BASSICHETTI ANIBAL GUASTAVINO (IN MEMORIAM) ANNA KARINA BROCKES MEREL ANTONIO AUGUSTO MACHADO DA SILVA ANTONIO CESAR LOPES RODRIGUES ARMANDO MIHANOVICH (IN MEMORIAM)
EDUARDO SOUSA ELIAS DE OLIVEIRA CARMO ENIO KAWAHARA ERH RAY ERIC NICE (IN MEMORIAM) ERICO ADACHI FABIANO SOARES FÁBIO BARBOSA DIAS FÁBIO BERNARDI FABIO CECATO BRANDÃO FÁBIO EDUARDO ASTOLPHO FÁBIO FERNANDES FABIO GUIMARÃES FABIO MATIAZZI FABIO MOZELI FABIO RAMOS FÁBIO SIMÕES PINTO FELIPE BARBOSA FELIPE CAMA FELIPE CAMARGO CURY FELIPE DE SOUZA SILVA FELIPE ENGEL FELIPE GALL FELIPE LEMES DE MORAIS FELIPE LUCHI FELIPE QUILICI VELLASCO FERNAND ALPHEN FERNANDO BARCELLOS FERNANDO CORRENTE NOBRE FERNANDO DOMINGOS DA SILVA FERNANDO DUARTE SILVA FERNANDO JARES MARTINS FERNANDO PICCININI JR. FILIPE PIÇARRO LOUREIRO FLÁVIO CHEREM GUIMARÃES FLÁVIO T. CASAROTTI FLAVIO WAITEMAN FLEYTCHER DE FERREIRA SOARES FRED SIQUEIRA FREDERICO MATTOSO GABRIEL BERNABÓ DUARTE GUIMARÃES GABRIEL DIETRICH GABRIEL LEMES ARAUJO GABRIEL SOTERO GERMANO WEBER GILMAR PINNA JR GUGA LEMES GUILHERME COSTA OLIVA
SÓCIOS
ARMANDO PEREIRA DE ARAUJO ARTURO MOTTA MARENDA ÁTILA HELDER FRANCUCCI AURÉLIO A. MACHADO JULIANELLI (IN MEMORIAM) BENJAMIN YUNG JR. BERNARDO DE PAULO ROMERO BRUNO GODINHO CANDIDO EDUARDO MENDES CARLA ALONSO CANCELLARA CARLOS ALBERTO DOMINGOS CARLOS ANDRÉ EYER ARAÚJO CARLOS ANTONIO RAHAL CARLOS EDUARDO COELHO CARLOS VINICIUS BANDEIRA DO N. DE LIRA CÁSSIO MORON CÁSSIO ZANATTA CELIO SALLES CESAR LEITE CHI YEN CHANG CHRIS AMON BURAK DE CARVALHO CHRISTIANO VENDRAMINE DIAS ASSUNÇÃO CLAUDIO BORRELLI CLEBER ELIAS VAZ CRISTIAN FIRMINO CRISTIANO BORGES RODRIGUES DAGUITO RODRIGUES DANIEL BALTHAZAR CAVALCANTE GUEDES DANIEL NEGRETTI RODRIGUES PEREIRA DANIEL NIEMANN OTTONI DANIEL OGAWA DANIEL POLETTO DANIEL SORO DANILO JANJÁCOMO DAVID ALEXANDRE COSTA ROMANETTO DENIS ARTICO PERALTA DENON OLIVEIRA DE FIGUEIREDO DENY ZATARIANO DIEGO NICODEMOS RASO DIEGO PEREIRA ROCCA DORIAN TATERKA DORIANO CECCHETTINI DOUGLAS AUGUSTO POMARES PERONI DULCIDIO GUTIERREZ CALDEIRA ECO MOLITERNO EDSON PETER CARLONI EDUARDO AUGUSTO DOS REIS EDUARDO RODRIGUES ALVES
GUILHERME DO VALLE LEMOS GUILHERME JAHARA GUSTAVO BASTOS GUSTAVO C. DIEHL GUSTAVO GUSMÃO GUSTAVO KARAM GUSTAVO SOARES GUSTAVO TIGRE HAYRE MASCARENHAS BORGES HELIO AGUILERAS MAFFIA HELIO MARQUES ARAUJO DE ALMEIDA HENRI HONDA HENRIQUE BUENO RIBAS RIBEIRO HENRIQUE DEL LAMA HENRIQUE ZIRPOLI HILTON RAW HUGO HESPANHOL HUMBERTO CROZERA MONTEIRO PACHECO IGOR CABÓ MAIA IGOR QUINTELLA IRACEMA NOGUEIRA LIMA IRENE KNOTH IVAN VIANA LOOS JACK RONC (IN MEMORIAM) JAIRO ANDERSON MIRANDA DE ALMEIDA JARBAS AGNELLI JASON BERMINGHAM JOANNA DE MELO MONTEIRO SOARES JOÃO CAETANO ARRUDA BRASIL JOÃO CARLOS MOSTERIO CARVALHO JOÃO CARLOS SCHLEDER FILHO JOÃO DANIEL S. TIKHOMIROFF JOÃO EL HELOU JOÃO GUILHERME NUNES FERREIRA JOÃO LIVI JOÃO LUIZ PAULINO DORNELAS JOÃO PAULO MAGALHAES JOAQUIM GUSTAVO PEREIRA LEITE (IN MEMORIAM) JOSÉ CARLOS LOLLO JOSÉ HENRIQUE RAMOS BORGHI JOSÉ LUIZ MARTINS JOSE ROBERTO SALATINI KEVIN ZUNG KIKE BORELL KITO SIQUEIRA LEANDRO DOLFINI LEANDRO HERMANN
LEO AVILA LEONARDO CLARET CARVALHO DE F. SILVA LEONARDO F. MACIAS LUCAS DECOLO BRESSAN LUCAS PEGORARO DE LACERDA LUCIA ALVES LUCIANO JACOB LUCIANO ZUFFO LUIS GUSTAVO BUTTI PEIXOTO LUIZ CEZAR SILVA DOS SANTOS LUIZ DE OLIVEIRA JUNIOR LUIZ PAULO HARUO TAKAHASHI LUIZ RAMON BARRAL EVANGELISTA LUIZ SANCHES MAISA MARTINS MAGALHÃES MANIR FADEL MARCELLO “DROOPY” ALMEIDA MARCELO ALTSCHULER MARCELO DA SILVA PERSEU MARCELO FEDRIZZI MARCELO FERNANDES DA ROSA MARCELO HENRIQUE SILVA DE SOUSA MARCELO MAIA MARCELO MAIA FERREIRA MARCELO MASCARENHAS KERTÉSZ MARCELO OLIVEIRA FREITAS MARCELO REIS MARCELO RIBEIRO MARCELO RIZÉRIO MÁRCIO BARROS RIBAS MARCIO FRANCO MÁRCIO SALEM MARCO ANTONIO CORREA DE ALMEIDA MARCO ANTONIO QUINTAS PANIZZA MARCO ANTONIO VERSOLATO MARCO AURÉLIO GIANNELLI (PERNIL) MARCO MARTINS MARCO TULIO B. PROENÇA MARCOS ARAÚJO MARCOS EIZERIK MARCOS HAM MARCOS MEDEIROS MARCOS RENATO ABRUCIO MARCUS CASTILHO MONTEIRO MARCUS PAULO TOMASELLI MARIA APARECIDA DA SILVA MATUCK MARIANA BERTOLDI YOUSSEF MARIANA GORDILHO DE SÁ
RAFAEL PITANGUY RAFAEL SANTANA RAFAEL SIMI RAFAEL URENHA RAQUEL CANTARELLI VIEIRA DA CUNHA REINOR ELIAS DE MELLO REJANE BACK BICCA RENATA RIBEIRO DE GUSMÃO RENATO BARRETO RENATO BEVILACQUA BUTORI RENATO CAVALHER RENATO SIMÕES RENÉ SAMPAIO RICARDO CASTRO PORTO SILVA RICARDO FERREIRA DA SILVEIRA RICARDO GARCIA BOTTEGA RICARDO JOHN RICARDO VELLOSO RODOLFO DE ABREU SAMPAIO RODOLFO F. VANNI RODRIGO CAMPOS RODRIGO CASTELLARI RODRIGO CORBARI RODRIGO DA MATTA RODRIGO DE BRITO COTELLESSA RODRIGO DE OLIVEIRA MENDES RODRIGO ESTEVES RODRIGO LUGATO RODRIGO OLBRICH GIORDANO RODRIGO SKAZUFKA BERGEL RODRIGO STROZENBERG ROMERO FREIRE CAVALCANTI DE ALBUQUERQUE RONI MASCARENHAS ROSANA NANTES PAVARINO RUDVAL ANDRADE DE OLIVEIRA RUI GONÇALVES PIRANDA RUI PAULO RODRIGUES BRANQUINHO SANDRO JUNQUEIRA DE FREITAS SERGINO AUGUSTO O. E SOUZA (IN MEMORIAM) SÉRGIO CUNHA VALENTE SERGIO DE BARROS PINTO JR SERGIO FRANCO JUNIOR SERGIO LUÍS M. B. TIKHOMIROFF SERGIO MUGNAINI SÉRGIO SILVA GORDILHO SILMO BONOMI
SÓCIOS
MARIANGELA SILVANI MARINA JUGUE CHINEM MÁRIO EUGÊNIO C. NASCIMENTO MARLON KLUG MARTA MATUI MASO CORREA HECK MAURICI MAIA LARUCCIA MAURICIO PENTEADO TRENTIN MAYRA BUENO FAOUR AUAD MENTOR MUNIZ NETO MICHAEL BEVILACQUA MICHEL TIKHOMIROFF MIGUEL SOARES BEMFICA MILTON BERNARD MINI KERTI MURILO FELISBERTO (IN MEMORIAM) MURILO MELO FERREIRA NELSON PRADO DOS SANTOS NICHOLAS BERGANTIN OTAVIO SCHIAVON PANAIT THEODORO DARIS PATRICK MATZENBACHER PAULA JUNQUEIRA PAULA TRABULSI PAULO ANDRÉ DE OLIVEIRA BIONE PAULO COELHO DOS SANTOS JR PAULO EDUARDO FONTANA PAULO FRANCISCO DE JESUS PAULO MONTEIRO PAULO PRETTI PAULO SERGIO REZENDE PEREIRA PEDRO A. MURRAY DEL PRIORE PEDRO ALBERTO VIANA ANDRADE PEDRO BECKER PEDRO COELHO BARREIROS PEDRO EWALDO PLETITSCH PEDRO GALVÃO PEDRO HENRIQUE CARVALHO PEREIRA PEDRO PAULO NABUCO DO A. MESQUITA PEDRO PRADO PEDRO UTZERI PIU AFONSECA RAFA OLIVEIRA RAFAEL FONGARO CALDEIRA RAFAEL FREIRE RAFAEL HESSEL DE OLIVEIRA RAFAEL KLEIN PEDROSO RAFAEL MEREL
SILVIO MEDEIROS SOPHIE SCHÖNBURG TATIANA PALLADINO THIAGO GOLDFEDER KRIECK THIAGO TAUFIC MONICA THIAGO TAVARES THOMAS ROTH TIAGO BAPTISTA BOVO TIAGO URDAN TONI FERNANDES UDO NERY ULISSES FERREIRA RAZABONI UTYMO NICOLE JULIÃO DE OLIVEIRA VICO BENEVIDES VICTOR MAIA MIGNONE VINICIUS AUGUSTO ALZAMORA VINICIUS NATAL STANZIONE VINICIUS VALEIRO VITOR ALVES E SILVA VIVIAN MORTEAN WEBER LUIZ DE ANDRADE WILLY BIONDANI YOHANNÃ IOSHUA MOREIRA GONZAGA ZÉ RODRIX (IN MEMORIAM) ZICO FARINA STAR CORPORATIVE MEMBER SÓCIO CORPORATIVO ESTRELA SP AKQA BRASIL COMUNICAÇÃO LTDA. ALMAPBBDO ARTPLAN CP+B BRASIL DPZ&T F.BIZ F/NAZCA SAATCHI & SAATCHI FCB BRASIL GREY PUBLICIDADE DO BRASIL J. WALTER THOMPSON LEO BURNETT TAILOR MADE LEW’LARA\TBWA MOMA PROPAGANDA MULLENLOWE BRASIL NOVA SB COMUNICAÇÃO PUBLICIS BRASIL TALENT MARCEL
PR MASTER COMUNICAÇÃO RJ NBS CE DELANTERO COMUNICAÇÃO CORPORATIVE MEMBER SÓCIO CORPORATIVO SP A2C COMUNICAÇÃO LTDA ACADEMIA DE FILMES AGÊNCIA FUN COMUNICAÇÃO AGÊNCIA MOOD ALMA 1111 AUDIO MUSIC AMPLIMACHINE ANGELS ESTÚDIO DE SOM LTDA. AR PROPAGANDA ASSOCIAÇÃO ESCOLA SUPERIOR DE PROP. E MARKETING ATOMO ESTÚDIO GRÁFICO EIRELI ATUA AGÊNCIA S/A BANDO STUDIO PRODUÇÃO CIN. LTDA BARRY COMPANY BETC BRASIL BIG BONSAI BRASILIS PROD ARTIST CULT CINEMAT BOSSAN, CIPULLO E CIA. LTDA. BOSSANOVAFILMS BRANCOZULU COMUNICAÇÃO E EDUCAÇÃO BRAVE BOUTIQUE DE COMUNICAÇÃO E DESIGN BRAVURA CINEMATOGRAFICA BULLET CABARET PRODUÇÕES AUDIOVISUAIS LTDA CASA DIGITAL CINE CINEMATOGRÁFICA LTDA. CINEMALINK CLAN VFX FINALIZAÇÃO DE FILMES LTDA. CLUBE DE CRIAÇÃO DE CAMPINAS COMPANHIA DE CINEMA CONSPIRAÇÃO FILMES CROACIA DAVID SÃO PAULO DELICATESSEN DIGITAL SHOP TEC.
PRODIGO FILMS PRODUTOS ALIMENTÍCIOS SUPERBOM IND. COM. LTDA PROPAGUE SP PUNCH AUDIO LTDA ME PURPLE COW COMUNICAÇÃO RAI PUBLICIDADE LTDA REF COMUNICAÇÃO LTDA RV MONDEL PROPAGANDA LTDA. S/A O ESTADO DE SÃO PAULO SAGAZ FILMES SAPIENTNITRO SATELITE AUDIO SENAC SHUFFLE PRODUÇÃO DE ÁUDIO E VÍDEO SIDE CINEMA SIDE3 PROPAGANDA EIRELI SONIDO SOUND DESIGN SPLASHCOM SPRAY FILMES TABU AGÊNCIA THE HEART CORPORATION PUBLICIDADE TRITONE DESIGN SERVIÇOS S/C LTDA VELVET STUDIO VERBO COMUNICAÇÃO S/C LTDA. VICE VERSA TRADUÇÃO ESCRITA E INTERPRETAÇÃO LTDA. VOICEZ W3HAUS WIEDEN+KENNEDY SÃO PAULO WMCCANN Y&R YOURMAMA ZEPPELIN ZERO11 PROPAGANDA LTDA MG CLUBE DE CRIAÇÃO PUBL. DE MINAS GERAIS LÁPIS RARO AGÊNCIA DE COMUNICAÇÃO MAPEMA PRODUÇÕES E EVENTOS LTDA POPCORN COMUNICAÇÃO RB PROPAGANDA YELLOW MONKEY COMUNICAÇÃO LTDA BA DESIGN PRINT PROPAGANDA IDÉIA 3 COMUNICAÇÃO
SÓCIOS
COMUNICAÇÃO DENTSU BRASIL DIM&CANZIAN DÍNAMO FILMES DM9DDB DMC DOGS CAN FLY PROD. CINEMATOGRÁFICAS DOMMA COMUNICAÇÃO INTEGRADA DRAFTZ PROPAGANDA DREAM BOX FILM LTDA EDIT2 PRODUÇÕES AUDIOVISUAIS LTDA. EDITORA MEIO & MENSAGEM EDITORA REFERÊNCIA LTDA. EE2 PROPAGANDA LTDA ESTAÇÃO PRIMEIRA DA PROPAGANDA FOLHA DE S. PAULO G2 BRASIL GARAGE INTERACTIVE MARKETING GIACOMETTI GIZ PROPAGANDA E MARKETING LTDA GLOBO COMUNICAÇÃO E PARTICIPAÇÕES GOS CATALÀ H FILMES LTDA HAVAS WORLDWIDE SÃO PAULO HEADS PROPAGANDA INNOVA - ALL AROUND THE BRAND IRIS ROUTER MARKETING LTDA ISOBAR BRASIL JORNAL DA CIDADE DE BAURU LTDA LA CASA DE LA MADRE LATITUDE FILMES LDC LUX PRODUÇÕES CINEMATOGRÁFICAS LTDA. MARIASAOPAULO AGÊNCIA DE PUBLICIDADE MCGARRYBOWEN MOMENTUM MONDO LOKO LTDA MOVI&ART PRODUÇÕES CINEMATOGRÁFICAS MULTI SOLUTION COMUNICAÇÃO NETZA PROMOÇÕES E EVENTOS NEWSTYLE NOVA ONDA CRIAÇÃO E PRODUÇÃO NOVAMCP OGILVY BRASIL PARANOID BRASIL LTDA PLAY IT AGAIN CRIAÇÕES E PROD. S/C LTDA. PLUG. THE CREATIVE NON AGENCY POPCON FILMES PORTAL PUBLICIDADE LTDA.
MALAGUETA FILMES PROPEG TEMPO PROPAGANDA PR BOOM! SOUND DESIGN CLUBE DE CRIAÇÃO DO PARANÁ JAMUTE REDHOOK SCHOOL RJ AGÊNCIA 3 COMUNICAÇÃO INTEGRADA ARTPLAN COMUNICAÇÃO S/A BINDER CLUBE DE CRIAÇÃO DO RIO DE JANEIRO VANDALO ZOLA RS BANDITS PROD. DE FILMES E FOTOGRAFIA LTDA. ESCALA GLOBALCOMM GUTS FILMES LTDA PAIM & ASSOCIADOS COMUNICAÇÃO SANTA TRANSMEDIA PRODUCTIONS VOSSA EMPRESA DE ESTRATÉGIA E COMUNICAÇÃO CE ADVANCE COMUNICAÇÃO E MARKETING ÍNTEGRA SLOGAN PROPAGANDA VERVE COMUNICAÇÃO PE ALIANÇA PROPAGANDA LTDA AMPLA COMUNICAÇÃO ARCOS COMUNICAÇÃO BCA PROPAGANDA DOIS COMUNICAÇÃO DF DIGITAL CONSULTORIA E PUBLICIDADE ES AQUATRO COMUNICAÇÃO E MARKETING
GO CLUBE DE CRIAÇÃO DE GOIÁS MA QUADRANTE SNIPER PROPAGANDA LTDA. SE ZECA AL LIRA PUB AM INOVAPE COMUNICAÇÕES PI SA PROPAGANDA LTDA. SC CLUBE DE CRIAÇÃO DE SANTA CATARINA STUDENT MEMBER SÓCIO ESTUDANTE ALEXANDRE DE OLIVEIRA SIQUEIRA ANDRE MATERN LEOTTA DE ARAÚJO ANDRESSA CAROSI PERUZZO BEATRIZ ZUQUER MARQUES BRENO LUIGI ROMANETTO HORÁCIO BRUNO KUNINARI CARLOS EDUARDO ANDREKOWISK FILHO CAROLINA MARTINS POPOVISKI FELIPE GONÇALVES FERREIRA S. ARAÚJO FERNANDO RODRIGUES DA C. JUNQUEIRA DE ANDRADE FERNANDO VIEIRA DOS SANTOS JUNIOR GABRIEL LARA FERNANDES GABRIEL MASCARENHAS GIULIA FILIPPINI MELETTI GUSTAVO MACHADO LUZ GIMENEZ JOSE CARLOS CARRICONDO JUNIOR JOSE EDUARDO CIPPARRONE SCORZELLI MÁRCIO TRINDADE DA SILVA MATHEUS FERREIRA ROCHA MURILO ISRAEL PATRICIA COLLET LEAL RAFAEL GALAN MARTINS
SÓCIOS
RAPHAEL FERREIRA FARIA RENATA CHIARA CHIMENTI RICARDO ENDRIGO DA SILVA WOUTERS RYAN TURRA PROVENSI TOMAS FERREIRA CURY WALTER FERREIRA SOARES JUNIOR WILLIAN DOS SANTOS OLIVEIRA
4 1 B R A Z I L I A C R E A T I V A N N U A C L U B D C R I A Ç Ã 2 0 1
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Este Anuário é uma publicação do Clube de Criação. Ele contém uma seleção de trabalhos criados e produzidos no Brasil entre abril de 2015 e abril de 2016. Copyright 2016 — Clube de Criação Todos os direitos reservados. Tiragem desta edição: 100 (?) exemplares. Os créditos dos trabalhos premiados são de inteira responsabilidade das empresas ou dos profissionais que os inscreveram para julgamento. O Clube de Criação não aceita, em nenhuma circunstância, a responsabilidade por erros ou omissões decorrentes de falhas no preenchimento das fichas de inscrição. O Anuário de Criação é distribuído gratuitamente para os sócios do Clube de Criação. É importante lembrar que toda pessoa, física ou jurídica, pode ser sócia do Clube. Para receber mais informações, escreva para: Clube de Criação Rua Deputado Lacerda Franco, 300 – Térreo CEP 05418-000 – São Paulo, SP – Brasil. clubedecriacao@clubedecriacao.com.br www.clubedecriacao.com.br This Annual was published by the Creative Club. It contains a selection of the advertisements created and produced in Brazil between April 2015 and April 2016. Copyright 2016 – Clube de Criação All rights reserved. Press run of this edition: 100 (?) copies The companies and professionals that entered their advertising material for judgment by the Creative Club Board of Judges take full responsibility for the credits published in this Annual. Under no circumstances whatsoever does the Creative Club accept any responsibility for mistakes or oversights made in unduly filling out the entry forms. The Creative Annual is distributed free of charge to Creative Club members. We would like to point out that anyone, whether an individual or a company, may become a member of the Club. For more information, please write to: Clube de Criação Rua Deputado Lacerda Franco, 300 - Térreo (ZIP) 05418-000 - São Paulo, SP, Brazil clubedecriacao@clubedecriacao.com.br www.clubedecriacao.com.br