Máquinas Fotográficas Digitais

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MÁQUINAS FOTOGRÁFICAS DIGITAIS A invenção da fotografia digital data de 1960 e foi desenvolvida pela NASA. Esta foi a resposta à necessidade de envio de imagens, logo após a sua captação nos satélites e nas sondas espaciais enviadas para o espaço e para outros planetas. Como as sondas espaciais não voltavam à Terra, não seria possível ver as imagens que as mesmas poderiam captar. A solução teria de passar por uma transformação das imagens em sinais eléctricos, de forma a poderem ser transmitidos através de ondas electromagnéticas. Actualmente as máquinas fotográficas digitais apresentam bons níveis de desempenho, são mais fáceis de usar e adquirem-se a preços mais acessíveis. Os modelos mais recentes são tão leves e intuitivos como as máquinas de película fotográfica compactas e automáticas.

Máquina fotográfica digital compacta, vista de diferentes ângulos.

Em vez de: — colocar um rolo fotográfico na máquina; — fotografar; — rebobinar o filme no final; — levar a uma loja para ser revelado e passado a papel; — voltar à loja para ir buscar as fotos e negativos e — ver, finalmente, as fotografias. Passa a: — ligar a máquina fotográfica digital; — registar as fotografias num cartão de memória; — ver logo as fotos no visor da máquina; — apagar as que não lhe agradam e substituir por outras; — ver as fotos num vulgar televisor ao chegar a casa ou — transferir as fotos para o disco duro do computador e — ver, alterar, imprimir ou mandar as fotos via e-mail, recorrendo a software.

Luís Relvas - Máquinas Fotográficas Digitais – Nov/2006

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CARACTERÍSTICAS, FUNCIONALIDADES E REGRAS BÁSICAS PARA UMA UTILIZAÇÃO EFICAZ QUALIDADE DA IMAGEM A resolução duma máquina fotográfica digital determina a qualidade das imagens que regista, o tamanho do ficheiro e a dimensão duma impressão de qualidade. Nas máquinas digitais a resolução mede-se em pixels - neologismo de picture+elements (elementos que formam a imagem). Quanto maior a resolução (nº de pixels), melhor fica a qualidade da fotografia ao ser impressa ou visionada num monitor. No início da fotografia digital a maioria das máquinas podiam registar imagens em baixa, média e alta resolução. A estas resoluções correspondiam normalmente as designações: SQ (super quality), HQ (high quality) e SHQ (super high quality). As actuais têm mais resoluções como adiante veremos. As objectivas das máquinas fotográficas são o primeiro elemento na captação de imagem. Existem, no entanto, diferenças entre as ópticas das máquinas fotográficas digitais e as das máquinas de película. Temos como norma que a qualidade (definição) de uma imagem depende da precisão da óptica e do sistema de focagem. No entanto, isto não é tudo. Numa máquina digital há outro componente crítico: o dispositivo onde se forma a imagem. No lugar onde na máquina fotográfica de película temos a janela com o fotograma que vai registar a fotografia, na digital está um CCD (CCD – Charge-Coupled Device - dispositivo acoplador de cargas). Também há máquinas com Sensores CMOS (Complementary Metal Oxide Semiconductor) que são mais baratos e consomem menos energia. O CCD é o mais comum, e não é mais que um chip electrónico com milhões de pixels sensíveis à luz e à cor, em disposição matricial (mosaico).

À esquerda, CMOS Canon de 11 megapixel (36 x 24mm) e à direita, a sua localização no interior do corpo da máquina. Após o “disparo” da máquina a luz que atinge o CCD/CMOS é convertida por este em impulsos eléctricos. Estes impulsos passam por um conversor analógico/digital, por um programa de descodificação e formam finalmente a imagem. Esta imagem é guardada na própria máquina se esta tiver memória interna ou num dispositivo de gravação (normalmente um cartão de memória) que é amovível e que abordaremos mais adiante.

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Normalmente o CCD é constituído por grupos de pixels vermelhos, verdes e azuis. São estes elementos que registam a imagem. A imagem óptica formada pela objectiva é focada na área sensível do CCD. Este descarrega depois a informação que é gravada na memória da máquina.

Constituição de um CCD do tipo mosaico que equipa a grande maioria das máquinas fotográficas digitais Os CCD/CMOS funcionam em RGB (Red, Green, Blue). Enviam as três informações de cor para o processador da máquina onde é criado o ficheiro final.

As 3 informações de cor (RGB) geram o ficheiro final que reproduz a realidade Na fotografia em película de 35 mm o fotograma tem as dimensões de 36 x 24 mm. A óptica está concebida para esta área de captação de imagem. Na fotografia digital de amador a maioria dos CCD/CMOS são de tamanho muito inferior ao 36 x 24 mm .

Dimensões de CCD de máquinas de amadores e de profissionais comparados com as películas APS (Advanced Photo System) e de 35mm. Luís Relvas - Máquinas Fotográficas Digitais – Nov/2006

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Os tamanhos habituais dos CCD das máquinas de amador variam entre 1/8 de polegada (7,1 x 5,3 mm), 1/3 de polegada (4,8 x 3,6 mm) e 2/3 de polegada (8,8 x 6,6 mm). Percebe-se assim a necessidade das ópticas das máquinas fotográficas digitais serem de melhor qualidade. Além do nº de pixels, as dimensões do CCD são também um factor importantíssimo. Quanto maior a área do CCD, melhor a relação sinal/ruído e consequentemente melhor a qualidade da imagem. Portanto, há 3 factores que influenciam a qualidade da imagem: qualidade da óptica, dimensões do CCD e nº de pixels do CCD. Como a área de formação de imagem é mais pequena a construção da óptica tem de ser de excelente qualidade. Este é um dos factores que encarece este tipo de aparelhos. Só muito recentemente, Setembro de 2002, apareceram as primeiras máquinas da gama profissional com CCD e CMOS de 36 x 24mm com 10 e 14 megapixel respectivamente. No ínicio de 2002 a empresa Foveon lançou um novo tipo de sensor, que recebeu a designação de X3 SENSOR. Num CCD de mosaico cada pixel só capta uma cor (vermelho, verde ou azul). Num sensor X3 cada pixel capta as 3 cores por camadas de cor, em profundidade. Tem como vantagens mais recorte do que num CCD de mosaico, muito melhor resolução e fidelidade de cor através de software mais simples. De momento a única marca que comercializa máquinas com este sensor é a SIGMA (famoso fabricante de objectivas). Esta máquina foi apresentada e testada na Photokina de 2002 e a qualidade das fotos surpreendeu todos.

À esquerda, Sensor X3 da FOVEON (CMOS de 3,5 megapixel) À direita, sua localização no interior do corpo da máquina

Em cima, princípio de funcionamento de um sensor X3 (CMOS) da FOVEON. Em baixo, princípio de funcionamento de um CCD tradicional do tipo mosaico.

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Filtro de protecção para que poeira ou outros detritos não atinjam o sensor

Último modelo de máquina fotográfica digital com sensor X3 da Foveon

Montagem que demonstra uma das principais vantagens do sensor X3. Do lado esquerdo foto com CCD de mosaico, do lado direito a mesma foto com sensor X3 CMOS da Foveon

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Três exemplos da diferença entre fotos feitas com um CCD tipo mosaico (do lado esquerdo) e com um CMOS X3 da Foveon (do lado direito)

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Em Janeiro de 2003 a Fujifilm lançou no mercado um novo tipo de CCD a que deu a designação de Super CCD SR (Super Dynamic Range). Este dispositivo de captação de imagem é do tipo mosaico, mas cada pixel é constituído por dois elementos: O fotodiodo primário (maior) de alta sensibilidade e o fotodiodo secundário (menor) de baixa sensibilidade. Esta estrutura do pixel aumenta a resposta em gama dinâmica e latitude de exposição, o que, segundo a Fuji, faz com que a imagem gerada por este CCD seja muito semelhante ao da película fotográfica.

À esquerda estrutura do pixel do Super CCD SR. À direita composição deste CCD.

Segundo a Fuji é esta a diferença entre uma imagem produzida com CCD convencional e com Super CCD SR.

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Também a Sony lançou recentemente um novo CCD que além das três cores normalmente usadas (RGB) tem pixels com outra tonalidade - Emerald (cião). Este CCD recebe a designação de RGBE. Esta inovação, segundo a Sony, serve para melhorar a resposta do dispositivo em termos de cor.

À esquerda, um CCD convencional (RGB). À direita, o novo CCD da Sony (RGBE) Se partirmos do princípio que temos uma objectiva perfeita e que o sistema de focagem também funciona perfeitamente, então a imagem formada no CCD terá excelente recorte. Esta permissa não é totalmente verdadeira. O recorte da imagem é directamente proporcional ao nº de elementos do CCD. Com a película fotográfica é idêntico. Quanto mais sensível é uma película (nº de ISO) maior o grão que ela apresenta ao ser ampliada e menor o recorte. Quanto maior o pixel do CCD melhor será a sua resposta em termos de relação sinal/ruído. Pense em baixa e alta resolução como gravilha comparada com areia; uma é grossa a outra é fina. Quanto mais alta melhor é uma regra fundamental quando falamos de resolução. Para perceber o impacte que a resolução do CCD tem na qualidade da imagem comparemos as resoluções de 3 CCD diferentes: 640 (H) X 480 (V) pixels = 307.200 elementos 1024 (H) X 768 (V) pixels = 786.432 elementos 1600 (H) X 1200 (V) pixels = 1.920.000 elementos ou Megapixel Estes números, em bold/negrito, representam a quantidade de pixels horizontais e verticais que formam a área de imagem do CCD. O produto destes valores é usado para definir a resolução do sensor. A resolução de uma imagem é normalmente, e erradamente, definida como o tamanho da imagem (1600X1200, por exemplo). A resolução indica a quantidade de detalhe presente numa imagem numa determinada zona. Portanto medidas de resolução são: Pontos por polegada (DPI - Dots Per Inch) Pixels por polegada (PPI - Pixels Per Inch) Linhas por polegada (LPI - Lines Per Inch) DPI – Válido para impressoras, indica o número de pontos, da mesma cor, que a impressora pode efectuar, por unidade de medida. Luís Relvas - Máquinas Fotográficas Digitais – Nov/2006

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PPI – Indica o número de pontos, de cores diferentes, que o sistema consegue efectuar, por unidade de medida. LPI – Medida típica dos sistemas de captação de imagem convencionais. Indica a quantidade máxima de linhas pretas, por unidade de medida, que o sistema consegue distinguir. Como teremos igual número de linhas brancas e pretas, para fazermos 600 LPI teremos de ter 1200 PPI. Qual a resolução necessária? É de consenso comum que, com uma resolução de 300 DPI consegue-se obter “qualidade fotográfica”. No entanto, mesmo a 300 DPI, uma análise pormenorizada de uma imagem revelará as limitações da mesma. Felizmente, uma análise pormenorizada de uma imagem é algo muito raro. Película ou CCD Um película de 35mm, de 100 ISO, permite actualmente obter imagens com uma definição equivalente a 9000X6000 pixels (fotograma de 36X24mm). Uma máquina fotográfica profissional com película de 35mm faz cerca de 100 linhas/mm, ou seja 200 pixels/mm. Num diapositivo (36X24mm) obteremos 7200X4800 = 35,56 Megapixel. Embora se preveja que em poucos anos se atinja esta dimensão de ficheiro vai ser necessário ter memória para guardar um número significativo de imagens e velocidades de transferência para os PC que permitam um download rápido. Falta referir que um software de tratamento de imagem pode facilmente necessitar de 10X a dimensão da imagem em memória para funcionar adequadamente.

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Vejamos duas fotos da mesma situação feitas com diferentes CCD:

Com CCD de 640 X 480

Com CCD de 1600 X 1200

Nota-se nitidamente a melhoria de qualidade obtida pelo CCD de 1600 X 1200. Fotos tiradas com baixa resolução são ideais para enviar como E-mail attachments e/ou partilhar na Internet. Isto porque fotos de baixa resolução produzem ficheiros digitais mais pequenos que fotos de média ou alta resolução, e quanto mais pequeno o ficheiro mais rapidamente pode ser carregado (uploaded) e visionado na Internet. No entanto, fotos feitas em baixa resolução têm tendência para apresentarem muito grão, quando impressas. Portanto, se apenas pretende partilhar fotos usando a Internet e não lhe interessa gastar muito dinheiro, uma máquina digital com baixa resolução serve perfeitamente. Actualmente existem máquinas com CCD de 2/3 de polegada com 6 megapixel (6 milhões de pixels) onde, por exemplo, podemos escolher 5 diferentes resoluções. Para cada uma destas resoluções podemos ainda escolher 5 qualidades: RAW, HI, FINE, NORMAL e BASIC. Na qualidade FINE obteremos ficheiros com aproximadamente as seguintes dimensões: 2560 X 1920 – FULL (cada foto corresponde a 1 ficheiro com cerca de 16 MB) 1600 X 1200 – UXGA (cada foto corresponde a 1 ficheiro com cerca de 1 MB) 1280 X 960 – SXGA (cada foto corresponde a 1 ficheiro com cerca de 0,6 MB/600 KB) 1024 X 768 – XGA (cada foto corresponde a 1 ficheiro com cerca de 0,4 MB/400 KB) 640 X 480 - VGA (cada foto corresponde a 1 ficheiro com cerca de 0,1 MB/100 KB) É conveniente ter a noção do tamanho dos ficheiros que a máquina produz, conforme a resolução e qualidade escolhidas, porque é determinante para a avaliação de quantas fotos se podem armazenar nos cartões de memória. Para uma máquina fotográfica digital ter a mesma definição que se obtém com uma boa película de 35mm, deveria ter um CCD de 36x24mm e com cerca de 20 Megapixel (20.000.000 de pixel). Luís Relvas - Máquinas Fotográficas Digitais – Nov/2006

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A nível profissional já podemos encontrar máquinas com 12.000.000 de pixel ou mais e com o preço a condizer. São produzidas pelas grandes marcas (Kodak, Nikon, Canon, Fuji, etc.) e aceitam as objectivas intermutáveis e os acessórios que se usam nas máquinas fotográficas profissionais de película.

Máquina profissional com CMOS de 24x36mm com 11 milhões de pixel No entanto, a resolução não é tudo. Algumas máquinas digitais de amador obtêm a sua melhor resolução através de interpolação, um método que consiste em aumentar a resolução através de software. Apesar da tecnologia ter evoluído imenso nos últimos anos, a qualidade deteriorase bastante quando imprimimos imagens interpoladas. Antes de comprar verifique se a máxima resolução da máquina é obtida através da óptica e do dispositivo de captação interno (CCD/CMOS). Para tal, consulte detalhadamente as especificações da máquina na documentação que a acompanha ou consulte os Web Sites dos fabricantes e outros que apresentam testes das diferentes máquinas que vão surgindo no mercado. Convém ainda referir que as máquinas de amador compactas normalmente produzem ficheiros com resolução de 72 pixel por polegada (PPI). A maioria das máquinas profissionais e semiprofissionais produzem ficheiros com resolução de 300 pixel por polegada (PPI).

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À esquerda, resolução do ficheiro de uma máquina de amador. À direita, resolução do ficheiro de uma máquina semi-profissional/profissional Em conclusão: Quanto à resolução, provavelmente o factor mais importante na aquisição de uma máquina fotográfica digital é a dimensão do CCD e, não só a quantidade de pixels. Por exemplo, um CCD de 2/3 de polegada (diagonal) com 5 megapixel pode produzir melhores resultados que um CCD de 1/8 de polegada (diagonal) com 8 megapixel. Quanto maior a dimensão do pixel – melhor a relação sinal/ruído. Este factor é importantíssimo quando necessitamos de trabalhar com sensibilidades mais altas (por exemplo 400 ISO).

Área real dos CCD mais usados (à direita) comparados com as áreas dos filmes de 35mm e APS.

Outra forma de comparar as dimensões dos CCD com a película de 35mm. À esquerda, dimensão aproximada dos CCD até 5 megapixel. À direita, a mesma informação para CCD de 6 megapixel ou mais.

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MEMÓRIA E SUPORTES DE MEMÓRIA As máquinas fotográficas digitais armazenam as imagens de várias maneiras: alguns modelos, antigos, guardam as fotos na memória interna até que a máquina seja ligada a um PC e as imagens sejam transferidas para o disco duro; outras, as mais recentes, guardam as fotos directamente em suportes de memória amovíveis - os cartões de memória que podem ser de diferentes tipos e dimensões. Os mais usados são: SmartMedia, CompactFlash, MemoryStick, IBM Microdrive, Secure Digital Card, MultiMediaCard e X-Data. Os cartões CompactFlash e Microdrive, têm o tamanho de cerca de 1/4 de uma disquete de 3,5” enquanto que os SmartMedia são ainda mais pequenos e mais finos. Todos têm um formato quadrangular excepto o MemoryStick que é rectangular.

Cartões do tipo: SmartMedia, MemoryStick e CompactFlash

Cartão do tipo Microdrive (disco duro de dimensões reduzidas) cuja capacidade pode ser de 2 GB. Ao centro um SD (Secure Digital Card). À direita o MultiMediaCard. O SmartMedia foi o primeiro a ser inventado e tem a particularidade de não ter controlador interno. Isto provoca problemas de incompatibilidade. O desempenho do cartão depende da máquina onde está inserido. A mesma empresa que o inventou já comercializa um novo cartão o XD-Picture Card ou X-Data. Tem grande capacidade – de 128MB a 8GB, é mais rápido a gravar e de menores dimensões. As marcas que usam SmartMedia progressivamente estão a adoptar este novo suporte, no entanto, o SmartMedia não sairá de imediato do mercado.

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À esquerda o novo cartão XD-Picture Card ou X-Data. À direita o XD-Picture Card comparado com um SmartMedia Também a Sony lançou dois novos tipos de cartão – O MemoryStickDuo que terá cerca de metade do tamanho dos actuais MemoryStick e virá com um adaptador para total compatibilidade com os encaixes actuais. Até 2005 irão ser comercializados cartões de 4Gb. O MemoryStickPro tem: maior capacidade, maior velocidade de transferência e maior segurança. A capacidade poderá ir até 32 Gb. Destina-se a máquinas topo de gama e podem não ser compatíveis com outras máquinas. No entanto os novos aparelhos concebidos para o MemoryStickPro podem usar os anteriores.

Adaptador e cartão MemoryStickDuo

Cartão MemoryStickPro com 1GB de capacidade

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Cartões CompactFlash de tipo I e de tipo II (varia a espessura) A maioria das máquinas guardam as fotos apenas num dos modelos de cartões memória, mas há modelos que podem usar em simultâneo dois suportes diferentes. Quando compramos a máquina, ela traz um destes cartões, normalmente com pouca capacidade (8 ou 16MB), no entanto, podemos adquirir cartões com mais capacidade (64, 128, 256 MB, etc.) o que permite guardar mais fotos e/ou gravá-las com maior qualidade (uma foto guardada em formato TIFF pode ocupar entre 6 e 8MB numa máquina com um CCD de 3 megapixel).

À esquerda corpo da máquina e ranhura onde é inserido o cartão. À direita localização dum cartão MemoryStick e da bateria numa máquina Sony. É preferível comprar máquinas que funcionem com cartões/suportes amovíveis porque dão maior autonomia de gravação. Quando um cartão se esgota basta trocá-lo por outro vazio. As máquinas que só aceitam um tipo de cartão são mais acessíveis. A título de exemplo, vejamos quantas fotos se podem guardar num cartão de 8 MB numa máquina com 2 megapixel: -

Com a resolução de 640 x 480 - 122 fotos Com a resolução de 1024 x 768 - 38 fotos Com a resolução de 1600 x 1200 1 foto, 7 ou 15

No último caso, verificamos que existem 3 hipóteses: 15 fotos com alta compressão (JPEG), 7 fotos com baixa compressão (JPEG) e finalmente 1 foto sem compressão (TIFF). É evidente que quanto maior a compressão de dados menor a qualidade. Nunca esqueça que quanto maior a resolução, maior o tamanho do ficheiro. A capacidade dum cartão de memória pode funcionar como uma faca de dois gumes. “Não se devem pôr todos os ovos no mesmo cesto”. É, portanto, preferível ter vários cartões de 64 MB em vez de um de 256MB, quando trabalhamos com ficheiros comprimidos. Se acontecer um acidente num cartão, não perdemos todas as fotos. Luís Relvas - Máquinas Fotográficas Digitais – Nov/2006

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Se trabalharmos com ficheiros não comprimidos (TIFF) então teremos mesmo de usar cartões de grande capacidade. Devemos manipular cuidadosamente os cartões de memória; sobretudo os SmartMedia: - Nunca tocar com os dedos ou objectos na zona dourada (contactos); - Inserir os cartões na posição correcta (varia conforme as marcas e os modelos); - Nunca introduzir ou retirar o cartão com a máquina ligada; - Proteger os cartões, nas suas embalagens, quando não estão na máquina; - Ler atentamente as instruções dos adaptadores de leitura. No verão de 2000 a Sony lançou um novo suporte. Um mini CD-R, com 8 cm de diâmetro. Estes discos têm uma capacidade de 156MB e podem guardar centenas de fotos ou pequenos filmes.

Mini CD-R que é inserido na traseira da máquina. Com este novo suporte a Sony mantém a filosofia “Mavica”- gravação num suporte que pode ser retirado da máquina e lido em qualquer PC (Personal Computer). Até agora esse suporte tem sido a vulgar disquete. O aumento da dimensão dos ficheiros, proporcional ao aumento de pixels do CCD, faz com que numa disquete só caibam 3 ou 4 fotos. A necessidade de aumentar o número de fotos armazenáveis levou ao lançamento deste novo suporte.

À esquerda, comparação das dimensões dos dois CD-R. À direita o MiniCD-R fixo no adaptador, fornecido com a máquina, que lhe dá um diâmetro normal (12cm). Luís Relvas - Máquinas Fotográficas Digitais – Nov/2006

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Este disco comporta-se como qualquer CD-R. As fotos depois de gravadas não se podem apagar, idêntico ao que acontece com a película fotográfica. Depois de gravado, o disco retirase da máquina e pode ser logo lido no vulgar leitor de CD-ROM de qualquer computador. Uma das principais vantagens deste suporte é a de o custo por Mb ser muito inferior ao dos outros suportes de memória já mencionados. Tem como inconveniente a sensibilidade durante a gravação. Se houver uma pancada ou movimento brusco durante a gravação o ficheiro ou o CD podem ficar danificados. O mesmo é válido para o IBM Microdrive. Actualmente todos os tipos de cartões de memória gravam, além das fotografias em JPEG, ficheiros EXIF (Exchangeable Image File format). Estes ficheiros fornecem uma série de informações sobre a máquina e a exposição da fotografia (dia, hora, ISO, abertura, velocidade, etc.). Muitas aplicações gráficas conseguem ler e mostrar esta informação.

Parte da informação contida num EXIF

TRANSFERÊNCIA DE FOTOS Quando chega a altura de transferir as imagens para o computador as máquinas que só têm memória interna têm de ser ligadas ao PC através de um cabo (normalmente fornecido com a máquina) e de uma vulgar tomada de série. Esta transferência é muito lenta o que, por vezes, se torna frustrante além de consumir rapidamente a carga das baterias. Em modelos mais recentes esta transferência é feita através de ligações USB (Universal Serial Bus) ou FireWire (também designado por IEEE-1394 ou iLink). Luís Relvas - Máquinas Fotográficas Digitais – Nov/2006

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Actualmente a maioria das máquinas tem ligações USB 1.1 a 12 Mbps (Milhões de bits por segundo). As ligações do tipo USB 2.0 têm velocidades de transferência de 480 Mbps ao passo que as transferências através das tomadas de série são muito mais lentas. Além disto, pode ligar e desligar a máquina da tomada USB do computador sem ter de fazer “restart”. As ligações do tipo FireWire podem ter velocidades de transferência ainda maiores (800 Mbps).

Quadro comparativo das velocidades de transferência das ligações USB e FireWire

Há adaptadores (com a forma e medidas exactas de uma vulgar disquete) que permitem ao PC ler o conteúdo dos cartões, como se utilizássemos uma vulgar disquete. Retira-se o cartão da máquina, insere-se no adaptador e introduz-se o conjunto no leitor de disquetes do PC. Neste caso, a velocidade de transferência é muito lenta.

Adaptadores, para leitor de disquetes, com cartão SmartMedia à esquerda e com MemoryStick à direita Há outros adaptadores que são do tipo cartão PCMCIA ou PC CARD e introduz-se o conjunto na ranhura adequada do PC (normalmente portáteis). Com este tipo de adaptadores a transferência é muito mais rápida.

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Adaptador PCMCIA para ler cartões MemoryStick Há ainda modelos de leitor de cartões que se ligam ao PC normalmente através de ligações USB 2, que permitem grande velocidade de transferência de dados. Este é o método mais rápido e mais fácil. São constituídos por um corpo e um cabo de ligação. Esse corpo tem uma ou mais ranhuras onde se podem introduzir os diferentes cartões que retirámos da máquina. Há destes adaptadores para um só tipo de cartão e outros com diferentes ranhuras para lerem dois ou mais tipos de cartões .Há modelos que fazem a leitura de todos os tipos referidos na mesma unidade a preços acessíveis.

À esquerda, leitores para cartões SmartMedia e CompactFlash; à direita, quatro dos referidos adaptadores para 4 tipos diferentes de cartão

USB Flash Drive para leitura/transferência de cartões SD (Secure Digital Card) ou MultiMediaCard. Também pode ser usado como uma vulgar pen usb.

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Leitor de cartões de memória com ligação USB. Lê todo o tipo de cartões, excepto o XD-Picture Card.

Leitor de cartões de memória com ligação USB 2.0. Lê 19 tipos de cartões.

Ranhuras para a inserção dos diferentes tipos de cartões. Luís Relvas - Máquinas Fotográficas Digitais – Nov/2006

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Nada mais desagradável, para um possuidor de uma máquina fotográfica digital, do que necessitar de fazer mais fotografias e constatar que tem o cartão/cartões de memória cheios. No caso de estarmos de férias, só nos resta comprar mais cartões, uma vez que é pouco prático e seguro levar também o computador portátil . Actualmente quase todos usamos as chamadas USB flash drive ou USB Pen. Ocupam pouco espaço no bolso e podem ter grandes capacidades (vários GB) a preço cada vez mais acessível. Quase todas as máquinas fotográficas digitais têm ligações USB. Para resolver o problema dos cartões cheios nada melhor do que transferir ficheiros entre dois periféricos USB sem precisar de um computador. A empresa Macally criou a resposta para este problema com um dispositivo portátil e acessível, que baptizou de SYNCBOX e que existe em dois modelos. A SYNCBOX e a SYNCBOXII. No caso da SYNCBOX, de um lado liga-se a máquina fotográfica (com um cabo USB) do outro, por exemplo, uma USB flash drive. Pressionando um botão inicia-se a transferência de todos os ficheiros. No caso da SYNCBOXII temos um visor de cristais líquidos e 5 botões que nos permitem seleccionar os ficheiros ou as pastas que queremos transferir. Estes dispositivos são alimentados por vulgares baterias tipo AAA. Outros periféricos USB também são suportados: leitores de cartões digitais, leitores de MP3, discos duros externos, etc.

À esquerda, a Syncbox e à direita a Syncbox II.

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À esquerda a SYNCBOX II entre uma máquina fotográfica digital e uma USB flash drive. À direita, entre duas USB flash drive

Desenho que ilustra a variedade de dispositivos entre os quais se pode fazer a transferência de ficheiros com a SYNCBOX Para mais informação consultar: http://www.macally.com/spec/usb/input_device/syncbox.html ou http://www.macally.com/new/new_syncbox2.html

A SYNCBOX está à venda em Portugal em: http://www.servisoft.pt/produto.asp?id=15847

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Outro tipo de dispositivo portátil para transferência, armazenamento e/ou visionamento, que surgiu recentemente no mercado, são os discos duros externos com visor de cristais líquidos a cores, também designados por leitores/gravadores multimédia. No caso do modelo que é mostrado, no corpo do aparelho há duas ranhuras que permitem a inserção de 3 tipos de cartões de memória. Tem uma ligação do tipo USB2 e também pode armazenar/reproduzir: filmes, áudio além de ficheiros de software mais corrente com o qual lidamos diáriamente (Office, etc.). Com este tipo de aparelho podemos guardar, catalogar, mostrar, imprimir, etc.

Leitor multimédia no seu apoio de mesa e mostrando, no visor, o menú de navegação.

Reprodução de uma fotografia (imagem real)

No topo do aparelho há duas ranhuras: uma para cartões CompactFlash e outra para cartões SecureDigital ou MultimediaCard.

Para mais informação: http://www.dpreview.com/news/0609/06093004epsonp3000p5000.asp

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Outro dispositivo do mesmo género e que também permite gravar programas de televisão

Mais informação sobre este produto em: http://www.archos.com/products/video/archos_604wifi/index.html?country=global&lang=en

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BATERIAS E AUTONOMIA Todas as máquinas fotográficas digitais funcionam electricamente e são alimentadas a pilhas e/ou baterias. O número de fotos que podemos memorizar depende da memória do cartão/cartões e da autonomia das pilhas e/ou baterias. Nada mais desagradável do que termos memória/espaço livre no cartão e não podermos fotografar porque as pilhas/baterias se esgotaram. As pilhas alcalinas gastam-se muito rapidamente e infelizmente são as que acompanham algumas das máquinas quando as adquirimos. Este tem sido o aspecto mais criticado junto dos fabricantes de máquinas digitais e felizmente as coisas estão a mudar. Cada vez há mais máquinas que vêm acompanhadas de baterias e carregador.

À esquerda, baterias e sua colocação no corpo da máquina; à direita, um carregador com baterias Ni-MH No caso da máquina não trazer baterias, as do tipo Ni-MH são as mais indicadas. Para total compatibilidade convém adquirir conjuntos (baterias e carregador) da mesma marca da máquina. Convém ainda chamar a atenção para uma particularidade deste tipo de baterias – perdem rapidamente a carga quando não estão a ser usadas. Sempre que decidir fazer fotos não esqueça de recarregar as baterias Ni-MH caso já o tenha feito há algum tempo. Este tipo de baterias aceita cerca de 300 cargas. Já há muitas máquinas com baterias de iões de lítio, que aceitam cerca de 400 cargas e, que têm melhor desempenho que as Ni-MH. Se tivermos de trabalhar em estúdio, ou a necessidade de ter a máquina ligada ao computador durante muito tempo, é conveniente comprar um adaptador (transformador) para corrente (220 V-AC/DC) da mesma marca da máquina. Muitas máquinas têm uma tomada para esta ligação. Normalmente este transformador não faz parte do conjunto quando adquirimos a máquina. Se a sua máquina tiver uma ligação USB não precisa de se preocupar com este aspecto. A transferência das fotos em USB é muito rápida. As máquinas mais recentes têm quase todas ligação deste tipo. Algumas da gama profissional têm ligação FireWire; ainda mais rápida que a USB.

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Também existem máquinas que vêm acompanhadas de um berço, onde a máquina encaixa e, que tem diferentes funções: alimentar a máquina, carregar a bateria e, transferir ficheiros para o computador através de uma ligação USB.

Máquina do tipo compacto encaixada no berço de carregamento da bateria e de transferência das fotos para o computador

VISORES DE CRISTAIS LÍQUIDOS Actualmente a maioria das máquinas tem, além do visor óptico, um visor de cristais líquidos LCD (liquid cristal display) a cores, na parte de trás do corpo da máquina, idêntico aos que também se usam nas camcorders. Algumas máquinas só têm o visor de cristais líquidos a cores e não possuem visor óptico.

Máquina do tipo compacto com visor óptico (canto superior esquerdo) e visor de cristais líquidos de grandes dimensões na traseira do corpo da máquina

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Os visores de cristais líquidos a cores, permitem fazer um enquadramento mais preciso da imagem, sobretudo nas máquinas em que o visor óptico é directo (não reflex), que produz erros de paralaxe, (o que vemos não corresponde exactamente ao enquadramento que vamos obter na foto). Os visores de cristais líquidos, permitem ver as fotos acabadas de “tirar” e decidir se as vamos guardar, apagar ou refotografar no local onde foram feitas. As cores tendem a ficar dessaturadas e o contraste diminuído quando há muita luz ambiente. Os visores de cristais líquidos são ainda grandes consumidores de energia, o que reduz substancialmente a autonomia das baterias. Nestes visores podemos também ver menus de software que nos mostram dados para ajustar e controlar a máquina tanto em gravação como em reprodução das fotos. Para se proceder ao enquadramento de uma imagem nas máquinas que só têm o visor de cristais líquidos (na traseira da máquina) o utilizador terá de a afastar da cara, o que vai criar instabilidade. Também existem máquinas (topo de gama) com visores electrónicos a cores (EVF) de alta qualidade, e visores reflex, em vez do visor óptico.

Dois exemplos de visores de cristais líquidos com menús de software Finalmente, existem máquinas que além dos visores a cores têm também pequenos visores de cristais líquidos (monocromáticos) no topo ou traseira do corpo da máquina, onde podemos ver grande parte dos dados, sem ter de ligar o visor de cristais líquidos a cores e “chamar” os diferentes menus, o que contribui para a economia das baterias.

Exemplos de visores de cristais líquidos monocromáticos

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À esquerda, visor electrónico a cores (EVF) . À direita, um visor reflex idêntico aos das máquinas de película de 35mm, que só se encontra na gama semipro/prossumer e/ou profissional

Exemplo do tipo de informação que pode surgir num visor de cristais líquidos monocromático ZOOM ÓPTICO E DIGITAL Algumas máquinas têm zoom óptico e/ou digital. A escolha deve ser feita com base no primeiro (óptico). Com um zoom óptico pode-se captar a imagem ampliada com a melhor resolução que a máquina oferece. O zoom digital recorta a imagem, ou seja, amplia uma parte da área do CCD, o que diminui a resolução. O zoom digital é mais um “golpe” de marketing que outra coisa. Se regularmos o zoom digital para 2x, a resolução da imagem passará para metade. Um conselho quanto ao zoom digital - esqueça-o! Não serve para nada. Consegue o mesmo efeito com software de tratamento de imagem (Paint Shop Pro, Photoshop, etc.) e mantém o ficheiro original (feito com zoom óptico) guardado e com qualidade. É claro que há máquinas topo de gama que têm zoom digital de qualidade e com software muito evoluído em que quase não se nota a degradação da imagem. Um zoom digital nunca pode substituir um zoom óptico.

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A maioria das máquinas da linha amador têm zoom óptico de 3x, com distâncias focais equivalentes ± a 35 - 105mm numa vulgar máquina de película de 35mm, mas já há no mercado máquinas com zoom ópticos de 5x, 8x e de 10x. Muitos fabricantes vendem lentes adaptadoras que se enroscam na objectiva da máquina e funcionam como conversores para grande angular, teleobjectiva ou macro. Qualquer solução óptica é sempre melhor que uma digital, mas também é mais dispendiosa.

Conversores ópticos. Da esquerda para a direita: grande angular, teleobjectiva e macro

Exemplo de máquina da gama prosumer com CCD de 5 megapixel, visor EVF, zoom óptico de 8X (equivalente a 35-280mm), velocidade de obturação até 1/4000s e que faz macro a 3 cm Prosumer – Neologismo que é constituído pelas palavras professional e consumer. Serve para designar as máquinas do tipo semi-profissional. Luís Relvas - Máquinas Fotográficas Digitais – Nov/2006

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OUTROS ASPECTOS A CONSIDERAR Macro ou close-up – função que existe num grande número de modelos e pode ser activada/desactivada através de uma tecla ou via menu. Permite fotografar pequenos objectos, (insectos, flores, etc.) a curtas distâncias (2/3cm). Há ainda, como acessórios, lentes que se enroscam à frente da objectiva e que aumentam este efeito sem perda de qualidade. Quando trabalhar em macro, se a máquina não for reflex (SLR), lembre-se que é conveniente usar o visor de cristais líquidos, em vez do visor óptico, para evitar erros de paralaxe e melhor controlar o enquadramento e o foco. Flash electrónico – pode ter múltiplos modos: Automático, Manual, Fill-In e Redução de olhos vermelhos. Muitos modelos também permitem ligar um flash externo de melhor performance e de preferência da mesma marca. Temporizador – pressionamos o disparador, mas a máquina só regista a foto algum tempo depois (±12 segundos). Há marcas/modelos em que esta função é activada via software e outras em que a activação é feita por comando à distância de infravermelhos. Foco - manual, automático, bloqueio de foco, por zonas e infinito. Os visores ópticos normalmente têm uma marca no centro do enquadramento que corresponde ao sensor de autofoco. Onde colocarmos este sensor, quando enquadramos, será onde a máquina fará o autofoco. Quando o que nos interessa focar não está no centro do enquadramento devemos memorizar o foco. Para isso, devemos apontar o sensor de autofoco para o ponto que queremos que apareça focado, de seguida pressionamos levemente o disparador da máquina (para memorizar o foco), reenquadramos a fotografia e só depois pressionamos o disparador até ao fim.

Visores ópticos com a marcação que determina a zona/zonas de autofoco e/ou spot meetering. Por vezes também mostram outros dados (velocidade de obturação, abertura do diafragma, flash, balanço de brancos, etc.) Em relação aos visores ópticos, não esqueça os erros de paralaxe. A imagem do visor mostra, praticamente toda a área que pode ser fotografada, quando estamos em grande angular. Se estivermos em teleobjectiva ou em macro o que vemos no visor óptico não corresponde exactamente ao que vai ficar registado. Verificar-se-á um desvio, provocada pelo desfazamento entre a objectiva e o visor directo. Para evitar este erro de enquadramento devemos usar o visor de cristais líquidos a cores, quando estivermos a

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fotografar em teleobjectiva ou em macro. Só as máquinas reflex garantem uma correspondência correcta entre o que vemos no visor e o que fica registado na fotografia.

Visor óptico com marcação da área a utilizar (assinalado a rosa) para correcção dos erros de paralaxe quando usamos a teleobjectiva ou a função macro

À esquerda, o que vemos no visor. À direita, o que pode ficar registado quando usamos o visor óptico em teleobjectiva ou macro Spot meetering – permite-nos seleccionar a zona onde queremos medir a exposição com exactidão. Quando determinada zona da fotografia está em contra-luz, ou quando o assunto e o fundo fazem grande contraste, é muito útil. O procedimento é igual ao descrito anteriormente para o foco. Recorte (sharpness) – há máquinas em que também podemos aumentar o recorte da imagem. Por vezes, esta função também se obtem via software. Faça sempre testes de qualidade antes de usar para trabalho. Panorama – esta função permite, através de software “colarmos” duas ou mais fotos na horizontal de modo a fazermos uma maior em largura. Normalmente só os cartões de memória da respectiva marca permitem a utilização deste software e desta função. Fotografia sequencial – ao pressionarmos o disparador a máquina grava várias fotos seguidas num curto espaço de tempo. O número de fotos que podemos gravar depende da memória interna da máquina, da resolução (dimensão) e da compressão escolhida.

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Alteração da sensibilidade (ISO) – a maioria das máquinas digitais permite ao utilizador alterar a sensibilidade do CCD. Pode variar entre 50 e 400 ISO. Por defeito, quase todas estão calibradas para 100 ISO. A vantagem do aumento da sensibilidade consiste em podermos tirar fotos em ambientes com pouca luz, sem necessidade do uso do flash electrónico. Convém lembrar que o aumento da sensibilidade degrada a qualidade da imagem. Há máquinas em que o ajuste da sensibilidade é automático. Consequentemente o utilizador não sabe a que sensibilidade fotografou, nem pode proceder a alterações. Estas máquinas são das economicamente mais acessíveis. Comando à distância / controlo remoto – algumas máquinas têm comandos à distância que funcionam por infravermelhos. Permitem comandar diversas funções tanto em reprodução como em gravação (zoom, disparador, reprodução das fotos em sequência num televisor, etc.). São muito úteis quando trabalhamos com velocidades de obturação baixas porque a máquina não deve mexer (deve estar montada num tripé).

Comando a distância por infravermelhos Regulação de diopterias no visor óptico – um excelente auxiliar para quem usa óculos. Permite-nos ajustar o visor para o nosso valor de diopterias e ver o visor nítido quando fotografar, sem ter de usar os óculos.

Na foto da esquerda, o comando rotativo (do lado esquerdo da foto) que serve para ajustar as diopterias. Em ambas as fotos vemos, junto ao visor óptico: o led vermelho, que avisa quando o flash está pronto a disparar e, o led verde, que avisa quando o autofoco está feito.

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Saída de vídeo – Serve para podermos ver as fotos num televisor ou gravá-las num vulgar gravador VHS. O cabo de ligação é normalmente fornecido com a máquina. Ligamos uma extremidade do cabo na entrada de vídeo do televisor ou videogravador e a outra extremidade na saída de vídeo da máquina fotográfica. Depois basta pôr o selector da máquina em reprodução e manualmente ou com o comando à distância reproduzimos sequencialmente as fotos. Convém sempre consultar o manual de instruções da máquina quando fizer este tipo de ligação. Não esqueça de ter as baterias carregadas.

À esquerda, de cima para baixo: a) - tomada para alimentador AC/DC, b) - saída de vídeo,c) - tomada para cabo de série. À direita, de cima para baixo: tomada FireWire (IEEE1394 ou i.Link), tomada USB, saída de vídeo e por último tomada para alimentador AC/DC

Formato RAW – Formato de gravação de imagem que as máquinas topo de gama normalmente possuem. Os dados que vêm do sensor de imagem são registados sem tratamento por software ou compressão. Não há perda de qualidade. É o formato que mais fielmente reproduz o que o sensor captou. Gera ficheiros de grandes dimensões. Diafragma e velocidade de obturação com controlo manual – Serve para fazermos fotos em que desejamos controlar a profundidade de campo. Podemos, por exemplo, dar prioridade (escolher) à abertura e a máquina calcula automaticamente a velocidade (do obturador) ou dar prioridade (escolher) à velocidade e a máquina calcula automaticamente a abertura (do diafragma). Recordemos os 3 factores que alteram a profundidade de campo: - Quanto maior a abertura (em número) maior a profundidade de campo; - Quanto maior a distância ao assunto que focámos, maior a profundidade de campo; - Quanto menor a distância focal da objectiva (grande angular) maior a profundidade de campo.

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Variando a profundidade de campo destacamos diferentes assuntos ou “dirigimos” a atenção do observador Balanço de brancos (white balance) – Esta é uma das funções mais importantes e que nunca deve ser esquecida. Só o ajuste correcto do balanço de brancos permite que as fotos gravadas reproduzam a realidade em termos de fidelidade das cores. Na maioria das máquinas podemos, através dos menus, seleccionar a posição auto, o que nos liberta desta preocupação. Outras têm, por defeito, o balanço de brancos em auto. O ajuste do balanço de brancos consiste em “dizer” à electrónica da máquina qual o tipo de luz com que estamos a fotografar (luz do dia com sol, tempo nublado, luz de lâmpada incandescente, luz de lâmpada fluorescente, etc). Quando o tipo de luz com que estamos a fotografar corresponde a um dos que temos no software da máquina convém seleccioná-lo para que o ajuste seja perfeito. Sempre que mudamos de ambiente luminoso ou de tipo de luz devemos reajustar o balanço de brancos, se não estivermos a trabalhar em automático. Se houver mistura de tipos de luz devemos seleccionar o balanço automático.

Em cima, à esquerda - ajuste correcto do balanço de brancos numa foto feita com luz natural. Em cima, à direita - o resultado da mesma foto feita com o balanço de brancos ajustado para luz artificial. Em baixo, à esquerda - ajuste correcto do balanço de brancos numa foto feita com luz artificial. Em baixo, à direita - o resultado da mesma foto feita com o balanço de brancos ajustado para luz natural. Luís Relvas - Máquinas Fotográficas Digitais – Nov/2006

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Normalmente, os sites de informação e os comerciais, bem como os folhetos de máquinas fotográficas digitais, descrevem o conjunto de equipamento que as embalagens contêm. Devemos dar atenção a este factor, uma vez que os conteúdos variam consoante as zonas geográficas e/ou países.

Exemplo de conjunto de equipamento que vem na embalagem: — — — — — — — — —

Máquina fotográfica; Pilhas ou baterias quando a máquina vem com carregador; Cartão de memória; Comando à distância; Cabo de vídeo para ver as fotos em televisor ou gravar em videogravador (VHS); Cabo USB para transferência de fotos para o computador; Correia de transporte; CD com software e Manual de instruções.

Vista, em corte, de uma máquina fotográfica digital profissional onde podemos ver os vários elementos que a constituem Luís Relvas - Máquinas Fotográficas Digitais – Nov/2006

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Para quem gosta ou necessita de fazer fotos/reproduções de objectos de pequena ou média dimensão a empresa KAISER criou esta pequena mesa de reprodução que baptizou de studio-out-of-the-box, a preço acessível.

Aspecto da mesa de reprodução studio out of the box

Kit de iluminação para studio out of the box (vendido separadamente) Para mais informação: http://www.kaiser-fototechnik.de/en/infos02a.htm http://www.studio-out-of-the-box.com/studio.html http://www.colorfoto.pt/index.php?catalogo=1&pesquisa=1&txtpesquisa=kaiser&marca=&catego rias=&produto_id=1472&indice=0&oldlimit=10

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O Picture CD em formação profissional A partir do momento em que transferimos as fotos para o computador, elas passam a ser um ficheiro/documento informático com grande flexibilidade de utilização e, com todas as vantagens inerentes a este formato: redimensionamento, alteração do tipo de ficheiro, alteração da qualidade/definição, correcção de cor, correcção de brilho e contraste, transformação de cor em preto/branco, etc. Estes ficheiros podem ser logo intercalados em documentos de texto ou em outros já existentes.

Sendo as imagens recolhidas pelo próprio, e salvaguardadas as situações específicas, permite liberdade de utilização dispensada de direitos de autor.

Vejamos alguns exemplos da rentabilidade do Picture CD em formação: Transferência/partilha de imagens ou ficheiros com imagem via Internet; Utilização na produção de materiais didácticos: manuais, apresentações em Power Point; transparências, diaporamas, etc.; Criação de bases de dados de imagens para consulta ou utilização por formandos e formadores com objectivos pedagógico-didácticos; Alternativa ao projector de diapositivos, evitando o escurecimento da sala; Impressão em papel, de formatos maiores/menores a preços mais acessíveis;

… e usando a imaginação e criatividade, certamente, outras aplicações surgirão.

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SOFTWARE A maioria das marcas fornecem, juntamente com a máquina, software para transferência das fotografias (da máquina para o PC). No entanto, há marcas que para além da função de transferência de dados incluem outras, tais como: — — — — — — — — — —

Edição (optimização, retoque, correcção cromática, filtragem, etc.); Arquivo das imagens e criação de bases de dados; Gestão das bases de dados criadas; Apresentações (slideshow) das fotos enchendo o monitor do PC; SlideShow em PDF para ser visionado com Adobe Acrobat Reader; Criação de screensavers, calendários, cartões de visita, etc.; Criação de Web Photo Gallery em HTML; Preparação (redimensionamento) de ficheiros para envio via Internet (e-mail); Criação de fotos panorâmicas; Manipulação de ficheiros multimédia (imagens, texto, som e animações).

A conhecida marca Nikon oferece, juntamente com as máquinas, um browser e um editor que nos permitem ver, catalogar, alterar e imprimir as fotos que nos interessam.

Aspecto do browser do software NikonView 6 que acompanha as máquinas digitais desta marca

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Aspecto do editor do software NikonView 6, que nos permite fazer alterações nos ficheiros (fotos) criados pelas máquinas digitais A partir do site da Kodak podemos fazer o download grátis do software Kodak EasyShare que também nos permite catalogar, alterar, imprimir, etc.

Aspecto do browser do Kodak EasyShare Luís Relvas - Máquinas Fotográficas Digitais – Nov/2006

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Aspecto do editor do Kodak EasyShare

Janela inicial do software CamediaMaster 4.0, fornecido com as máquinas fotográficas digitais da marca Olympus

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Aspecto do browser do software CamediaMaster 4.0

Aspecto do editor do software CamediaMaster 4.0

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Se tivermos uma máquina de qualidade e quisermos trabalhar de uma forma mais elaborada podemos adquirir o software Adobe Photoshop Elements 3.0 que tem imensas potencialidades. Muitas máquinas da gama prossumer vêm acompanhadas deste software que existe tanto para Windows como para Mac OS.

Aspecto do browser do Adobe Photoshop Elements 3.0 em ambiente Macintosh

Aspecto do menú Quick Fix do Adobe Photoshop Elements 3.0 em ambient Windows Convém, ainda, referir que há impressoras de jacto de tinta com ranhuras de leitura de cartões de memória e que são acompanhadas de software de manipulação de imagem, por vezes mais poderosos que os fornecidos por algumas marcas de máquinas fotográficas.

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POTENCIALIDADES DA FOTOGRAFIA DIGITAL NA ÓPTICA DA FORMAÇÃO É formidável verificar a velocidade a que a sua criatividade progride, quando pode “disparar” fotos atrás de fotos sem se preocupar com o custo das mesmas. O feedback instantâneo acelera a aprendizagem. Se puder reconhecer e corrigir uma má foto logo após o “disparo”, há menos hipóteses de repetir o mesmo erro. A principal vantagem da fotografia digital na óptica da formação é o tempo reduzido entre produção e utilização. Por outro lado, com a fotografia em película temos a demora das deslocações a um laboratório, a revelação e impressão e ainda a digitalização num scanner até as fotos poderem ser usadas como ficheiro informático. Tudo isto pode demorar horas e os laboratórios não estão abertos 24 horas. Convém, ainda, referir que poucos utilizadores estão aptos a usar um scanner convenientemente quando se trata de digitalizar fotos. A partir do momento em que transferimos as fotos para o computador elas passam a ser um ficheiro/documento informático com grande flexibilidade de utilização e todas as vantagens inerentes a este formato: redimensionamento, alteração do tipo de ficheiro, alteração da qualidade/definição, correcção de cor, correcção de brilho e contraste, transformação de cor em preto/branco, etc. Estes ficheiros podem ser logo intercalados em documentos de texto ou em outros já existentes. Sendo as imagens recolhidas pelo próprio, e salvaguardadas as situações específicas, permite liberdade de utilização dispensada de direitos de autor . Vejamos alguns exemplos da rentabilidade da fotografia digital em formação: — Utilização na produção de materiais didácticos: manuais, apresentações em Power Point; transparências, diaporamas, etc.

Exemplo de documento com fotografias digitais inseridas — Transferência/partilha de ficheiros, com imagem, via Internet;

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Duas fotografias digitais inseridas num e-mail — Reprodução, total ou parcial, de objectos ou assuntos que, pelas suas características, são de difícil ou impossível deslocação até ao espaço de formação;

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Criação de uma base de dados de imagens para consulta ou utilização por formandos e formadores com objectivos pedagógico-didácticos;

— Registo de trabalhos ou situações de formação para posterior avaliação ou utilização;

— Alternativa ao projector de diapositivos, evitando o obscurecimento da sala; — Criação de bases de dados de formandos, com utilização da respectiva fotografia, para posterior consulta, quando necessário; — Situações de role playing ou brain storming; — Impressão em papel, de formatos maiores a preços mais acessíveis; … e usando a criatividade, certamente, outras aplicações surgirão.

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VANTAGENS — Não precisa de filme nem de revelação laboratorial; — Economiza tempo entre fotografar e usar as fotos; — Permite fazer fotos com diferentes sensibilidades (ISO) no mesmo cartão; — Permite visualizar as fotos de imediato no visor da máquina; — Pode apagar as fotos que não interessam e refotografar; — Pode guardar, retocar e manipular as fotos, num vulgar PC; — Pode imprimir as fotos numa vulgar impressora de jacto de tinta; — Distribuição, partilha e visualização nomeadamente via Internet por e-mail; — Facilita a gestão duma biblioteca fotográfica; — A máquina não faz ruído ao disparar;

— O feedback instantâneo acelera a aprendizagem.

DESVANTAGENS — Custo ainda elevado das máquinas e dos cartões de memória; — Impressão, por vezes, implica meios informáticos ou impressoras especiais; — Mesmo as melhores máquinas (profissionais) são ainda limitadas em qualidade, quando comparadas com as de película de 35mm; — Grande consumo de baterias, sobretudo com o visor de cristais líquidos ligado; — Tamanho dos ficheiros quando queremos muita qualidade. Um ficheiro não comprimido em TIFF pode ocupar 16 MB ou mais.

O melhor conselho que se pode dar a quem parte para a escolha/aquisição de uma máquina fotográfica digital é não se precipitar. Não compre uma máquina qualquer só porque está em promoção. Aparelhos em promoção estão, na maioria das vezes, prestes a serem descontinuados e/ou substituídos por outros de tecnologia mais avançada. Lembre-se de que no caso das máquinas fotográficas digitais quando compra a máquina também compra a “película/filme”. A resolução ou definição da máquina está no seu interior e nunca pode ultrapassar a do sensor que a equipa.

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FACTORES A PONDERAR ANTES DA AQUISIÇÃO — — — — — — — — — — — — — —

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Capacidade do cartão que vem com a máquina. Quanto maior, melhor; Máquina fornecida com acumuladores/baterias da marca e respectivo carregador; Zoom óptico de pelo menos 3X; Ergonomia e posicionamento dos comandos; Flash electrónico incorporado no corpo da máquina; Uma máquina que registe mais de um tipo de ficheiros (formatos JPEG e TIFF); CCD de 3 megapixel ou superior; Ligação ao computador via USB2 e respectivo cabo; Visor óptico/electrónico e LCD a cores; Quanto mais software para tratamento de imagem, melhor; Possibilidade de fazer fotos em macro/close-up; Possibilidade de medir a exposição em spot; Balanço de brancos automático e manual; Saída de vídeo e respectivo cabo para ligar a um televisor; Se usar óculos, prefira uma máquina com regulação de diopterias no visor óptico; Possibilidade de alterar a sensibilidade manualmente; Capacidade de fazer fotos sequenciais, se este factor lhe interessar; Garantia e assistência técnica em Portugal.

SUGESTÃO DE SITES, RELACIONADOS COM FOTOGRAFIA DIGITAL, A CONSULTAR NA INTERNET:

www.dpreview.com http://www.123di.com/default.htm www.megapixel.net www.steves-digicams.com www.shortcourses.com www.nyip.com www.imaging-resource.com www.pcphotoreview.com www.d-foto.com www.foveon.net www.fujifilm.com

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