catálogo de porcelanas #01 - BORBOLETAS DE MINHA ALMA
PARQUE DE PRODUÇÕES APRESENTA :
catálogo de porcelanas #01 - BORBOLETAS DE MINHA ALMA
PARQUE DE PRODUÇÕES APRESENTA :
uma poética da fragmentação DE SÔNIA PAIVA
O Parque de Produções é uma encubadoura de projetos, um centro para o trabalho colaborativo em equipe. Dedicado à missão de fomentar educação, ecologia, arte e cultura, numa perspectiva multicultural e transdisciplinar. nos âmbitos locais nacionais e internacionais. Criado por Sônia Paiva, no ano 2000, o espaço do Parque de Produções foi idealizado para abrigar o desenvolvimento de projetos e de produtos criados à partir da interação das ciências, artes, educação e tecnologias.
No Parque, a união das pesquisas e das práticas artísticas, promovem a circulação constante de pessoas de diversas áreas do conhecimento, envolvidas em projetos que resultam numa troca permanente de saberes inovadores.
O Parque de Produções possui vários ambientes do ateliê de Sonia Paiva , que são compartilhados com os participantes da Confraria: ateliê multiuso, espaço central; biblioteca espe-
cializada com mais de dois mil títulos; galeria de artes e ateliê de pintura em geral, incluindo porcelana, impressão de silkscreen e ateliê de costura.
Esses percursos de experiências entre saberes, metodologias e técnicas foram criados para que os participantes, – por meio de imersões – desenvolvessem seus vocabulários visuais, pessoais – de forma consistentes – em experimentos que, revisitando outras manifestações (artísticas, culturais e científicas), estimulam o progresso da expressão individual de forma multidirecionada. Também produz eventos voltados para a preservação do cerrado e para a formação de platéia.
http://parquedeproducoes.blogspot. com.br/
ENDEREÇO PARQUE DE PRODUÇÕES
Rod DF 001 Km 1,5
Nucleo Rural Córrego do Urubu
Ladeira da Academia / Aldeia do Urubu chácara 07- Lago Norte/ DF CEP 71.559900
Narrativas errantes: uma poética da fragmentação de Sônia Paiva
Catálogo de porcelanas #01/2020
BORBOLETAS DE MINHA ALMA
Administração: Caco Tomazolli
Galerista e divulgadora : Luana Castro
Coordenação: Sônia Paiva
Desenho gráfico: Sônia Paiva Fotógrafor: Caio Sato
Redação: Sônia Paiva e Beto Osório
distribuição: Parque de Produções
é multiartista com vasta experiência em distintas áreas. Se expressa por meio de linguagens multimidiáticas que vão do artesanato às tecnologias, atuando profissionalmente como artista em âmbito nacional e internacional há mais de quatro décadas. Professora Doutora em Artes Visuais e Cênicas, ministra há mais de vinte anos as disciplinas de Encenação teatral, que incluem o ensino da Cenografia, Iluminação e Figurino e Direção teatral, na Universidade de Brasília.
No Parque de Produções, mantém a Confraria de Artes há mais de 15 anos , como espaço de desenvolvimento, difusão e educaçao das artes, para pessoas de todas as idades.
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Ramon & Cajal
Conhecido como pai da neurociência moderna Ramon Y Cajal desenhou os neurônios e os definiu como as borboletas da alma.
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Pintadas à mão
Catálogo das porcelanas exclusivas da série, pintadas em várias camacads, em queimas cada uma
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Borboletas de minha alma
Os desenhos de neurônios de Ramon Y Cajal me deixaram maravilhada, “Fiz então, uma leitura direta, misturando os desenhos de Cajal com os meus.”
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Uma poética da fragmentação. Paiva define sua obra como um jogo de narrativas infinitas que pode ser montada de diversas formas em vários meios.
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To know the brain – we said to ourselves in our idealistic enthusiasm – is equivalent to discover the material course of thoughts and will. […] Like the entomologist hunting for brightly coloured butterflies, my attention was drawn to the flower garden of the grey matter, which contained cells with delicate and elegant forms, the mysterious butterflies of the soul, the beating of whose wings may some day (who knows?) clarify the secret of mental life. […] Even from the aesthetic point of view, the nervous tissue contains the most charming attractions. In our parks are there any tree more elegant and luxurious than Purkinje cellsfrom the cerebellum or psychic cell,that is the famous cerebral pyramid?
Santiago Ramón & Cajal
Recuerdos de Mi Vida
Como o entomologista caçando borboletas de cores vivas, minha atenção foi atraída para o jardim de flores da matéria cinzenta, que continha células com formas delicadas e elegantes, as misteriosas borboletas da alma, cujo bater de asas pode algum dia (quem sabe? ) esclarecer o segredo da vida mental.
No século XIX, quando o detalhamento do sistema nervoso se desenvolveu, os cientistas tinham que ser verdadeiros artistas para comunicar suas observações, feitas em sua maioria por meio de microscópicos. As imagens anatômicas dos neuronios eram feitas pelos próprios neurociêntistas, o que resultava em um válido “pretexto” para o desenvolvimento de suas habilidades artísticas. A microfotografia ainda não era uma técnica desenvolvida.
Os cientistas, certamente, não desenhavam tudo o que viam, mas anotavam suas investigações, ilustrando somente os elementos que pensavam ser importantes para aquilo que queriam descrever em suas pesquisas. Como estas ilustrações eram ditadas pela interpretação de cada cientistas, não eram reconhecidas como um documento totalmente aceitável para a ciência. No entanto, constitui um material riquíssimo para pesquisa artística.
Conhecida como a era de ouro para a criatividade artística da neurociência, esta fascinante época da história, entre 1859 e 1932, encontra-se representada nas imagens do livro Cajal’s Butterflies of the Soul: science and art de Javier DeFelipe. Nele, podemos ver uma pequena amostra de 399 desenhos, entre os milhares de desenhos produzidos durante este período, feitos por cientistas/artistas, para comunicarem as bases do funcionamento do sistema nervoso.
A pesquisa de Sônia Paiva se desdobra em quatro eixos. O primeiro, cria os elementos narrativos, multifacetados, hipermidiáticos e errantes. São os suportes para encaminhar o observador-sujeito através do labirinto de ideias que é a existência humana. O segundo, o desenvolvimento dos meios para a materialização das ideias, faz parte dos processos de composição das narrativas errantes. Neste eixo, estão os patchworks, as costuras, os bordados os desenhos. O terceiro, redefine o segundo por meio da tecnologia digital. A artista se apropria de sua produção e, a partir dela, transforma telas de patchwork em estampas digitais que ao serem recombinadas serão plotadas em tecidos e decalques criando novas imagens. O quarto eixo, a arte volante, surge como forma de dar à luz um produto acabado, pronto para ir para casa e ocupar um lugar na prateleira, ganhando uma nova forma de vida. Na obra de Sônia Paiva é possível encontrar imagens de neurônios, labirintos, mandalas, mulheres deitadas ao sol e textos que se contrapõem e se complementam, criando estímulos que levam novas formas de observação do meio. O processo tecnológico traz a artista para perto do universo racional. Ambos, parte de uma tentativa de recriar o momento de uma sinapse, quando as células nervosas emitem e recebem estímulos de e para outras células, gerando uma comunicação entre elas ou a transmissão de ideias e sensações com velocidade de processamento infinitamente mais rápidas que a de um computador de última geração. “Assim, as redes de conexões de internet, o cérebro, a cidade e a criação – pictórica, literária e musical – são os labirintos que percorremos para entender as relações interpessoais, essas estruturas se transformam em laboratórios para que os outros nos percorram”, completa..
Diálogo entre ciências e artes: da obra de Ramon & Cajal à poética de Sônia Paiva
Pesquisando labirintos, me deparei, no livro Cajal’s Butterflies of the Soul, com os desenhos de neurônios de Ramon Y Cajal - conhecido como pai da neurociência moderna - fiquei maravilhada! Os desenhos me levaram para um mundo de belezas microscópicas, que ele enfatizava ao dizer que não representavam algo estático e sim a vida em movimento. Sua visão de que um bom desenho é um “fragmento da realidade” me tocou profundamente. Comparei o funcionamento do cérebro com o sistema hipermidiático de comunicação em rede, com a ideia de que o meu vocabulário pictórico era base para uma grande narrativa rizomáticas.
Fiz então, uma leitura direta, misturando os desenhos de Cajal e de outros cientistas/artistas, com os meus.
Esta mistura resultou na série “Borboletas de minha alma”, onde inicialmente, mesclei os desenhos de neurônios de Cajal e os desenhos da fase colorida de vasos cerebrais de Cerlett, fundindo-os com o vocabulário da minha poética. Desta forma a Gordinha Alice, minha personagem principal,livre e louca - chamou outros personagens para esta trama: seus dois amantes , o Sapo, o Espião, o olho, a poltrona e a boia, para interagirem com os neurônios.
“Borboletas de minha alma” é uma homenagem aos cientistas/artistas do século XIX, que abriram as portas de nosso conhecimento sobre a massa cinzenta ( como o cérebro era visto), para a visão multidimensionada do sec XXI, das funções neurológicas , e a importância dos neurônios, para um maior entendimento desta máquina milagrosa que é o corpo humano. ( Sônia Paiva)
NARRATIVAS ERRANTES:
UMA POÉTICA DA FRAGMENTAÇÃO
Como parte das investigações realizadas para seu doutorado, Sônia Paiva realiza a ideia de que sua obra é uma “galeria digital aberta”.
No período de seu mestrado, ela digitalizou grande parte de seus desenhos e pinturas, e com isso pode ver sua obra como um todo, composto de partes intercambiáveis. Viu sua obra como um jogo de narrativas infinitas que pode ser montado de diversas formas em vários meios.
Para reconfigurar o olhar de sua própria obra, a artista investiga o patchwork e fica maravilhada com a descoberta de culturas distintas, em todo mundo, em diferentes épocas, que desenvolveram e desenvolvem até hoje a mesma tradição – de juntar fragmentos – aproveitar os pedaços que estavam “perdidos” para restabelecê-los em um novo todo e os transportar para diferentes suportes.
Como forma de materialização dessas investigações teóricas e técnicas para o doutorado, a artista desenvolveu obras expressas em objetos. Este trabalho apresentado aqui é uma parte das investigações em pintura em porcelana, que já faz parte de seu vocabulário artístico desde os anos 90, onde a ideia do patchwork em tecido é transportada para a colagem de decalques na porcelana.
“Quão fundo você quer ir na toca do coelho?” Entrar no mundo de Sônia Paiva é como entrar no labiríntico mundo de Alice, de Lewis Carrol. Quanto mais fundo se vai, mais fundo se entra no universo da artista.
Borboletas de minha alma Vaso ovalado.
Feito de: Pintada à mão com três queimas
Size:
26,5 cm x 26,5 cm
Cor: multicolorido
Preço na Galeria do Parque
R$ 2000,00
Borboletas de minha alma Prato quadrado
Feito de: Porcelana pintada à mão com três queimas
Size: 26,5 cm x 26,5 cm
Cor: multicolorido
Preço na Galeria do Parque
R$ 1500,00
Borboletas de minha alma
Moringa
Feito de: Porcelana pintada à mão com três queimas, sendo uma de ouro branco
Size: 26,5 cm x 26,5 cm ( medir)
Cor:
multicolorido
Preço na Galeria do Parque
R$ 1600,00
Borboletas de minha alma
Prato retangular
Feito de: Decalque com uma queima
Size: 26,5 cm x 26,5 cm ( verificar)
Cor: preto e branco
Preço na Galeria do Parque
R$ 00,00 ( calcular)
Caneca
Feito de: Decalque com uma queima
Size: 26,5 cm x 26,5 cm ( verificar)
Cor: preto e branco
Preço na Galeria do Parque
R$ 00,00 ( calcular)
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decalques em policromiamontagem - (sob demanda)
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CANECA
No século XIX, quando o de - talhamento do sistema nervoso se desenvolveu, os ci- entistas tinham que ser verdadeiros artistas para co- municar suas observações feitas em sua maioria por meio de microscópicos. A maioria das imagens de anatomia dos neuronios apresentadas, era feita pelos próprios neurociêntistas, o que resultava em um válido pretexto para o desenvolvimento das habilidades artísticas dos cientistas. A microfotografia ainda não era uma técnica desenvolvida. Os cientistas, certamente, não desenhavam tudo o que viam, mas anotavam suas investigações, ilustrando somente os elementos que pensavam ser importantes para aquilo que queriam descrever.Como estas ilustrações eram ditadas pela interpretação de cada cientistas, não eram reconhecidas como um documento totalmente aceitável para a ciência. No entanto, constitui um material riquíssimo para pesquisa artística. Conhecida como a era de ouro para a criatividade artística da neurociência, esta fascinante época da história, entre 1859 e 1932, encontra-se representada nas imagens do livro Cajal’s Butterflies of the Soul Nele, podemos ver uma pequena amostra de 399 desenhos, entre os milhares
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Accustiusam expelle niminvel idit inimusdam in niminulparum et verovid que perumquisque con nectur acipsam reri volut.
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Interior Designer