mar MAR DE ALMIRANTE Economia estimula mercado náutico
O CARIBE BRASILEIRO
Maragogi, uma das cidades mais visitadas do Nordeste
GRANA PADANO
O queijo italiano que é referência gastronômica há mais de 1000 anos
#22 2013
Foto: Renato Elkis
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viagem
Maragogi o Caribe brasileiro
revista
informar
Litoral Norte
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no azul
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horizonte
Trinta personalidades, trinta ambientes
gourmet
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Harmonização: combinando vinhos e comidas
na concha
62 Tênis entre amigos
54 É Primavera, mas floresce quase o ano todo
formaggio: Grana Padano
saúde
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na concha
74 mercado náutico
PUBLISHER Priscila S. T. de Oliveira Novaes
EDITORIAL
PARA ANUNCIAR Telefone: 55 11 7862.6982 E-mail: priscila@revistainformar.com.br FINANCEIRO Telefone: 55 12 3884.2004 E-mail: financeiro@revistainformar.com.br ENDEREÇO Rodovia SP-55, 2500 – Setor Praça 1 Condomínio Costa Verde Tabatinga Loja CL02 Tabatinga – Caraguatatuba (SP) – CEP: 11679-900 www.revistainformar.com.br
o FONTPRESS COMUNICAÇÃO Avenida Pavão, 955, cj. 85, Moema São Paulo (SP) – CEP: 04516-012 Tels.: 55 11 5044.2557 e 5041.4715 E-mail: fontpress@fontpress.com.br DIRETORIA Luana Garcia e Márcio Padula Carile JORNALISTA RESPONSÁVEL Márcio Padula Carile (MTB 30.164) EDITORA-CHEFE Luana Garcia (MTB 43.879) DIREÇÃO DE ARTE Fred Aguiares REPORTAGEM Luana Garcia e Márcio Padula Carile COLABORADORES Daniel Chaves, Angela Castilho e Juliana Holler FOTO DE CAPA gkuna/Shutterstock.com
Jogar com amigos, pequenos prazeres, grandes viagens... Mais uma Revista Informar Litoral Norte entregue em suas mãos, mais uma edição que comprova, que nesses quase cinco anos de existência, iniciado com uma distribuição localizada, no Condomínio Costa Verde Tabatinga e hoje alcançando todas as cidades do litoral Norte de São Paulo, você, nosso leitor, aprovou essa publicação pensada, organizada e elaborada para todos os gostos. E como o que interessa e uma boa leitura, permeada por fotos bonitas e uma diagramação leve e prazerosa, vamos aos destaques desta edição: na seção “Viagem”, nossa equipe conheceu e mostra aqui a cidade de Maragogi, no litoral de Alagoas, com suas deslumbrantes piscinas naturais e mar de águas claras – considerada o Caribe brasileiro. Outro destaque fica para a seção “No Azul”, sobre a Mostra Artefacto B&C, em que 30 arquitetos desenharam e executaram 30 ambientes para personalidades brasileiras, como um SPA Lounge, criado pela arquiteta Selma Tammaro para o pintor Cláudio Tozzi. E como comer é bom demais, duas matérias tratam do tema: uma específica sobre harmonização entre vinho e comida, e outra que detalha a fabricação do Grana Padano, o queijo que italianos e brasileiros adoram gostar. Por fim, para os amantes da bolinha amarela, a seção “Saúde” apresenta uma matéria sobre o prazer de se jogar tênis, mesmo amadoramente, com os amigos em um fim de semana ou em um treinamento com o seu professor, e todos os benefícios para a saúde de uma atividade física que eleva corpo e mente. É isso, caro leitor, muito sol e uma ótima leitura da Informar Litoral Norte!
IMPRESSÃO Gráfica Silvamarts
Um grande abraço, É proibida sua reprodução total ou parcial sem autorização, por escrito, da Fontpress Comunicação. A publisher e os editores da revista não se responsabilizam pelo conteúdo dos anúncios e mensagens publicitárias inclusos nesta edição. É proibida a venda da revista, que é de distribuição gratuita.
Priscila S. T. de Oliveira Novaes
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Maragogi, o Caribe brasileiro
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Uma das cidades mais visitadas do Nordeste tem praias de mar calmo e piscinas naturais
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viagem
Por Márcio Padula
Quem vê pensa, quem fala acha, quem conhece sabe, Maragogi é o Caribe brasileiro. Localizada bem no meio do caminho entre duas capitais nordestinas Maceió (AL) e Recife (PE), no coração da Costa dos Corais, a vila chama a atenção pelo admirável conjunto que agrega mar de águas claras e calmas, areias finas, coqueirais e recifes, sem contar a excelente infraestrutura de hospedagem. Além dos elementos paradisíacos, a paisagem tem o incremento ainda das Galés, gigantescas piscinas naturais, repletas de peixes e que podem ser visitadas por lanchas e catamarãs que partem das praias, pois as piscinas ficam aproximadamente seis quilômetros da costa. Os encantos naturais de Maragogi, não se resumem aos aquários do mar. Os cenários, tanto ao norte quanto ao sul, são inspiradores e praticamente desertos. Na direção de Pernambuco, as praias de Burgalhau, Barra Grande e Ponta do Mangue, com suas águas azul-esverdeadas, ganham ainda a rusticidade das vilas de pescadores, com casinhas simples e jangadas coloridas atravessando o mar. A gastronomia é outro ponto forte da região, com simples e bons restaurantes especializados em frutos do mar espalhados pelas praias e vilas. Não deixe de experimentar o famoso bolinho de goma, uma espécie de sequilho à base de manteiga e leite de coco.
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Um paraíso completo
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Encravado no município de Maragogi, localizado a 125 quilômetros de Maceió, o Salinas do Maragogi All Inclusive Resort disponibiliza aos seus visitantes e hóspedes, 66 mil m² de um complexo hoteleiro que abriga rio, Mata Atlântica e praia a poucos metros das acomodações. Além disso, a área de lazer reúne um complexo aquático com mais de 1500 m² de piscinas, salão de jogos, quadras de vôlei de praia e de tênis, campos de futebol, trilha ecológica, muro de escaladas, fitness, sala de Pilates, quiosque de massagem, atividades náuticas e pesca esportiva. A equipe de lazer adulto conta com 32 profissionais especializados para orientar o hóspede na escolha das modalidades, entre elas as caminhadas ecológicas, jogos e esportes de aventura, coletivos e náuticos. Em uma praia exclusiva e no Rio Maragogi, as atividades náuticas têm espaço especial. Os mais chegados aos esportes de aventura têm opções no muro de escaladas, no arco e flecha ou mesmo no arvorismo, onde
o percurso é praticado no alto de coqueiros, a seis metros do chão, com oito obstáculos passando por cima do mangue e do Rio Maragogi. Todo o caminho é feito com o auxílio de um cabo de segurança e, depois de 80 metros de aventura, o trajeto termina em uma emocionante tirolesa. Para os pequenos, uma programação especial em que a principal diversão está no contato com a natureza, para que a criança aprenda brincando a respeitar o meio ambiente. Sob a orientação de profissionais qualificados, a meninada tem a oportunidade de conhecer um pouco mais da biodiversidade local, em meio à flora e fauna. No meio aquático, outra atração é a pesca esportiva, realizada em um lago-viveiro, com apoio da equipe de recreação. Os peixes são devolvidos à água em seguida. Adultos e crianças aprendem sobre a importância da pesca controlada para a preservação do meio ambiente.
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Festival de Sabores O Salinas é um dos pioneiros na adoção do sistema all inclusive. Todas as refeições, petiscos e bebidas servidos nos restaurantes e bares estão incluídos na hospedagem. Desde a sua criação estabeleceu-se que o princípio do lazer perfeito deve estar acompanhado de uma farta gastronomia. Por isso, o sistema all inclusive surpreende pela qualidade e variedade. Nos cardápios, os chefs apresentam receitas da culinária brasileira, na qual se destacam iguarias típicas do Nordeste, principalmente à base de frutos do mar, e receitas de outros países como o bacalhau Zé do Pipo, Supreme au Vallée D’Auge, frango à Italiana e torta alemã.
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São três opções de restaurantes, cada um com um estilo de decoração, ambientação e culinária – o Galés, o Mediterrâneo e o Rio Mare. O hotel também promove semanalmente festivais da gastronomia internacional com pratos da cozinha nacional e regional e clássicos de nações como México, Itália, França e Portugal. Na segunda-feira, a noite é nordestina; na terça, culinária internacional, com uma amostra de vários países e regiões do Brasil; na quarta, a portuguesa; na quinta, a francesa; na sexta, a brasileira em geral; no sábado, a italiana; e no domingo, a mexicana.
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A melhor definição de Gastronomia é o Restaurante Baleares
Localizado na pousada Port Louis, a culinária francesa com o toque brasileiro, sob a responsabilidade da talentosa Chef Izeli Leal.
CURTA! Facebook: /restaurantebaleares
Av. Eurico Gaspar Dutra n.º 100 Praia da Tabatinga - Caraguatatuba - SP 12 3884 6010 - www.restaurantebaleares.com.br
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Passeios As águas mornas, cristalinas e coloridas, repletas de peixes e moluscos, são o grande atrativo da região. Pela riqueza das cores do mar, da vida marinha, a areia branquíssima e mais os extensos coqueirais, Maragogi costuma ser chamada de Caribe brasileiro. As piscinas naturais surgem na maré baixa, entre as formações de recifes e corais que se estendem pelo litoral norte de Alagoas e sul de Pernambuco, região conhecida como Costa dos Corais. Em Maragogi, são denominadas de “galés”. Elas se espalham a cerca de seis quilômetros da orla e estão entre as mais extensas e menos profundas no Nordeste. Geralmente não superam um metro de profundidade e permitem o nado entre os peixes coloridos. Outros conjuntos de piscinas para visitação são as Taocas ou Taoquinhas, como as chamam os pescadores, e a Crôa de São Bento. O Salinas tem catamarã próprio para passeios pelas piscinas naturais. Mas a estada no complexo proporciona outras possibilidades, incluindo até os prazeres da vida rural na Fazenda Marrecas, um eco-hotel no estilo colonial, com aspecto bucólico e opções de tours pela Mata Atlântica.
O hóspede do empreendimento pode passar o dia na fazenda e desfrutar dos passeios a cavalo e de charrete, trilha na mata, banho de bica, pedalinho, pescaria, ordenha no curral, casa de farinha e salão de jogos. Uma boa pedida para o fim da tarde ou à noite com a família é perambular pela Vila de Maragogi, antigo reduto de pescadores. É repleta de bares, restaurantes e lojas de artesanato. O Salinas do Maragogi fornece informações sobre os passeios com guias turísticos ou por conta própria para Maceió, outras praias ou cidades. Como a extensão da orla do Estado é de apenas 230 quilômetros, o visitante pode percorrer o litoral de carro em pouco mais de duas horas. Além das afamadas praias do Francês e do Gunga, os destaques ficam por conta das cidades históricas de Marechal Deodoro e Penedo, das Dunas de Marapé, da foz do Rio São Francisco, na divisa com Sergipe, e das lagoas que dão nome ao Estado. São 19, sendo as mais visitadas as de Mundaú e Manguaba.
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Responsabilidade ambiental A Costa dos Corais é uma grande extensão de recifes de corais e de arenito com manguezais e exuberante fauna. São cerca de 200 quilômetros entre o norte de Alagoas e o sul de Pernambuco. Para protegê-la, preservar o peixe-boi marinho e ordenar o turismo ecológico, o Governo Federal criou em 1997 a Área de Proteção Ambiental (APA) Costa dos Corais, a maior unidade de conservação marinha do Brasil.
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Em Alagoas, a Costa dos Corais começa no povoado de pescadores de Rio Meirim, 20 quilômetros ao norte de Maceió e não muito distante da praia de Ipioca. Prossegue até a foz do rio Formoso, em Pernambuco. Do lado alagoano, abrange os municípios de Maragogi, Japaratinga, Porto de Pedras, São Miguel dos Milagres, Passo de Camaragibe, Matriz de Camaragibe, Porto Calvo, Barra de Santo Antônio e Paripueira. SERVIÇO Salinas do Maragogi All Inclusive Resort Informações e reservas: (11) 3304.9898 ou (82) 3296.3030 Site: www.salinas.com.br
Acima: cidade de Maragogi; abaixo: a capital Maceió
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Trinta personalidades, trinta ambientes Esse ĂŠ o mote da nova Mostra Artefacto B&C, aberta gratuitamente ao pĂşblico nos prĂłximos dez meses Por Luana Garcia
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O ano de 2013 permanece cheio de disposição e energia para as marcas da Artefacto pelas mãos do novo CEO Internacional, o empresário Paulo Bacchi. Inquieto e ousado, Bacchi inovou mais uma vez, desta vez na inauguração da 5ª edição da Mostra Artefacto B&C. No evento “30 Personalidades por 30 Profissionais de Decoração”, um selecionado time de arquitetos, designers de interiores e paisagistas foi convidado a se inspirar em trinta personalidades para a
criação de seus ambientes. Nomes como os dos chefs Alex Atala e Carlos Bertolazzi, da top Isabella Fiorentino e dos atores Alessandra Negrini, Germano Pereira, Carmo Della Vecchia e Carlos Casagrande fazem parte do casting de 30 homenageados, que conta ainda com jornalistas, blogueiras e queridinhos da fotografia, arte e moda do Brasil, como o fotógrafo J.R. Duran e os pintores David Dalmau e Claudio Tozzi.
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Nestas pรกginas, projeto da arquiteta Selma Tammaro para o pintor Claudio Tozzi
Claudio Tozzi motivou a arquiteta Selma Tammaro a criar um SPA Lounge inspirado nos elementos primordiais da natureza – terra, água, ar e fogo –, com pouca absorção de calor e ideal para relaxar. O projeto se desdobra em seis ambientes totalmente integrados, e pode ser incorporado em cenários simples ou cosmopolitas. “A opção pelo Claudio Tozzi foi natural, eu queria alguém discreto, porém com personalidade, e que tivesse uma grande influência nas artes dentro e fora do Brasil. Fui convidada por ele a conhecer sua casa, onde o concreto e o branco predominam para valorizar suas pinturas, que são bastante coloridas. Procurei seguir essa tendência em meu projeto para a Mostra Artefacto B&C, que consiste na criação de seis ambientes versáteis. Isso porque os visitantes poderão adaptar essas ideias a várias situações, como um terraço, uma fazenda, um apartamento, até mesmo um hotel”, explica Selma Tammaro. “De maneira geral, procurei fazer com que as pessoas se sintam bem à vontade, protegidas e confortáveis.” | 27
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Já a arquiteta Marília Caetano idealizou um terraço todo especial para a apresentadora Patrícia Salvador e seu marido, o empresário Lázaro do Carmo, centrado no tema “um fim de tarde de verão tropical em família”. O ambiente é permeado por folhagens, e tem como elementos marcantes o vidro, o bambu cru e o piso travertino. “Quando recebi a varanda para projetar, pensei logo no Lázaro e na Patrícia: um casal jovem, ligado à praia e à vida ao ar livre. Eles gostam de uma decoração acolhedora e confortável, com toques de cor. Então,
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neste trabalho, procurei usar elementos que remetessem a um ambiente tranquilo e calmo, algo para a família relaxar quando estiver neste ambiente”, explica Marília. “Meu estilo, em especial, é pontuado por dar muita atenção aos sonhos, desejos e estilo de vida dos clientes, de modo a deixar no ambiente um pouco da personalidade de cada um. Em um exercício quase que de psicologia, procuro criar um ambiente de personalidade única e de muito aconchego, sempre lembrando que ‘a casa é um templo’”, acrescenta a arquiteta.
Projeto idealizado pela arquiteta Marília Caetano para o casal Lázaro do Carmo e Patrícia Salvador
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O paisagista Gilberto Elkis, por sua vez, assina não apenas um, mas três espaços na Mostra Artefacto B&C: a fachada da loja, o pateo central, inspirado no chef Alex Atala, e o Terraço do Café, planejado de forma a dar vida a um jardim que explora o clima árido e envolvente do Oriente Médio. O profissional usou e abusou de pequenos e médios vasos com diversas espécies de cactos e suculentas. As cores vivas também se destacam nos ambientes, e podem ser vistas nos vasos, nos garden seats e nas almofadas. Outro ponto forte do projeto é o pergolado em madeira que, aliado ao projeto de iluminação, traz um charme a mais ao jardim. “Sou amigo do Alex Atala há muitos anos, fiz o paisagismo da casa dele e sei que ele adora cactos. Por isso usei vários no pateo em sua homenagem, e ele ficou encantado”, conta Elkis. “Como destaques de meus projetos na Mostra
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B&C, aponto a coleção de cactos, bastante expressiva, e o revestimento que transformou um muro em uma parede, dividindo harmonicamente os ambientes. Tenho uma parceria de longa data com a marca, mas participar das Mostras Artefacto é sempre uma satisfação enorme para mim. O paisagismo é um processo artístico, de criação, e a liberdade que a Artefacto me dá para trabalhar e expor tendências é muito especial”, conclui o paisagista. Em paralelo à Mostra, já consagrada no calendário anual do setor, a Artefacto B&C apresenta também um showroom totalmente repaginado com alteração de layout. Desta forma, os móveis da Coleção 2013 ganham destaque e saltam aos olhos dos visitantes da contemporânea e sofisticada loja de 5.000m², instalada desde 2008 no Jardim América, em São Paulo. Vale a pena conferir.
Nestas páginas, projeto do paisagista Gilberto Elkis para o amigo Alex Atala
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Profissionais participantes e homenageados
Abs Benedetti (Rose Benedetti) / Alessandra Castro (Lars Grael) / Beatriz Dutra (Janine Borba) / Beto Galvez e Nórea De Vitto (Adriana Bittencourt) / Bianka Mugnatto (Mônica Barbosa) / Brunete Fraccaroli (Mylla Christie) / Camila Klein (Suzana Gullo) / Carmen Mansor, Fernando Azevedo e Tiza Kann (Lilly Sarty) / Consuelo Jorge (Luciano Szafir) / David Bastos (Tuca Reinés) / Débora Aguiar (Jr. Duran) / Fábio Morozini (Felipe Morozini) / Fernando Piva (Alessandra Negrini) / Francisco Cálio (Carlos Casagrande) / Gilberto Elkis (Alex Atala) / Kiko Sobrino (Ricardo Almeida) / Leonardo Junqueira (Valdemar Iódice) / Lídia Damy Sita (David Dalmau) / Marília Caetano (Patricia Salvador e Lazaro Do Carmo) / Marília Veiga (Valéria Baracatt Gyy) / Marta De Sá (Gustavo Rosa) / Patrícia Penna (Francesca Monfrinatti) / Paulo Carvalho (Carlos Bertolazzi) / Roberto Cimino e Nelson Amorim (Germano Pereira) / Roberto Riscala (Gisele Fraga) / Roseli Muller (Carmo Della Vecchia) / Selma Tammaro (Cláudio Tozzi) / Triplex Arquitetura (Isabella Fiorentino)
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Serviço MOSTRA ARTEFACTO B&C 2013 Horário: das 10h às 20h; aos sábados, das 10h às 18h Local: Avenida Brasil, 1.823, Jardim América Aberta até julho de 2014 *Entrada gratuita
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horizonte
Harmonização: a arte de combinar vinhos e comidas Por Daniel Chaves*
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A harmonização é um desafio interessante e, muitas vezes, recompensador
O interesse pelo vinho vem crescendo cada vez mais entre os brasileiros, tornando cada vez mais comum encontrá-lo nas mesas de diversos restaurantes, até os menos sofisticados. Não poderia ser diferente. O vinho é a bebida gastronômica por excelência. Não é por acaso que as grandes mecas da gastronomia (França e Itália) são também os mais tradicionais países vitivinicultores. Com o vinho, uma refeição se completa mais do que com qualquer outra bebida. De fato, uma bela harmonização é uma experiência única, em que ambos, prato e vinho, saem ganhando e se mostram muito melhores do que desacompanhados. Com o vinho mais frequente à mesa, é natural que surjam dú-
vidas sobre a combinação de vinhos e comidas. Antes de mais nada, é preciso ressaltar que não tratarei aqui de regras ou princípios absolutos – sempre critiquei e criticarei o excesso de rigor, que frequentemente transforma o enófilo em “enochato” e liga o vinho ao esnobismo. Ninguém deve deixar de tomar um vinho especial por que a combinação não é a ideal, e nem deixar de considerar o ambiente e a temperatura: um prato que poderia se dar melhor com um tinto muitas vezes pode ser escoltado por um branco, se o dia estiver quente ou se esta for a vontade do grupo. Pode ser que nesse caso não haja uma verdadeira harmonização, que resulte em acréscimo às qualidades de cada um. Mas, desde que não haja incompatibilidade, não
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há problema. O que se deve evitar são apenas os “casamentos litigiosos”. Por exemplo, um peixe de água salgada não deve acompanhar um vinho tânico não porque fere as regras da etiqueta (que nada tem a ver com harmonização), mas porque a combinação do sal com os taninos provocam um sabor metálico, desagradável. Mas, deixando os extremos de lado, a harmonização é um desafio interessante e, muitas vezes, recompensador. Como dito acima, é fazer um verdadeiro casamento, em que as partes se completam, de forma sinérgica, em harmonia. Em suma, tal qual em uma relação saudável, as partes ganham com a soma e se tornam mais que dois: um realçando as qualidades e virtudes do outro. Ademais, nenhum dos dois prevalece, ninguém é mais importante: os dois simplesmente se entrelaçam, lado a lado, em equilíbrio.
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Assim como uma pessoa deve se conhecer para se relacionar verdadeiramente com outra, é imprescindível conhecer as características do vinho (corpo, taninos, intensidade aromática, dulçor, acidez...) e da comida que se pretende harmonizar. A coisa se complica um pouco mais, pois a combinação ora pode se dar pela similaridade, ora por contraste. No primeiro caso, um vinho doce como acompanhamento de uma sobremesa. No segundo, esse mesmo vinho doce escoltando um queijo salgado, como um roquefort. Consultar um bom guia é válido, para se ter uma ideia preliminar. Mas o melhor mesmo é fazer experiências e tirar suas próprias conclusões, lembrando que o que se busca é o prazer: portanto, nada de beber o que não se gosta só porque se trata, em tese, de uma harmonização perfeita.
Apenas para facilitar, seguem alguns princípios: •
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Considere o corpo do vinho e do prato. Pratos mais fortes e com muito sabor pedem vinhos mais encorpados, enquanto para pratos mais delicados, vinhos mais leves. Pratos gordurosos e suculentos, como carnes e assados, pedem a tanicidade dos tintos, contrapondo a secura que eles causam no palato à untuosidade do prato. A acidez também se contrapõe à gordura e é desejável em pratos em que ela se faça bem presente. A intensidade aromática não pode ser esquecida. Pratos com muitas especiarias pedem vinhos igualmente aromáticos e também com maciez para se contrapor à sensação das especiarias no palato. Um bom tinto da casta Syrah ou um branco Gewurztraminer, dependendo do prato, podem ser bons acompanhamentos. Não se apegue a ela, mas tampouco esqueça a tradição. O vinho de determinada região, especialmente do velho mundo, muitas vezes é muito apropriado para o prato típico daquele mesmo local. A ideia é a de que, ao longo do tempo, o nativo vinifica de tal forma a possibilitar o casamento perfeito, já que nesses países essa bebida sempre foi pensada para estar à mesa. Pratos doces pedem vinhos igualmente doces. Aqueles à base de frutas se dão bem com vinhos brancos doces, como os de colheita tardia. Melhor se tiverem boa acidez, para não ficar tudo muito enjoativo. Peixes e frutos do mar, por sua suavidade e acidez, se dão melhor com brancos. Os peixes de sabor mais forte, como salmão, ou mais temperados são bem acompanhados por brancos de mais corpo, como chardonnays barricados. Peixes delicados pedem vinhos acídulos e leves. Aves e caças variam de acordo com a intensidade do sabor. Patos e coelhos selvagens se dão bem com tintos de bom corpo e intensidade aromática. Frangos e perus se casam com brancos de bom corpo ou tintos não muito tânicos e frutados. Não se esqueça dos molhos e ingredientes, principalmente se ditarem o sabor predominante no prato. Espumantes são coringas, realmente. Mas até eles variam em estrutura e intensidade aromática.
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Há alguns alimentos que geram casamentos difíceis. Comida japonesa e seu wasabi parecem aceitar apenas brancos e espumantes bem acídulos. Chocolate e vinho não são vistos como amigos, mas um Pedro Ximenes ou um Porto LBV são boas opções e que se saem melhor que o tradicionalmente recomendando Banyuls, na minha experiência. Todavia, não há como limitar a harmonização a fórmulas e regras exaustivas, seja pela complexidade que permeia o vinho e a gastronomia, seja porque o gosto pessoal é um elemento indispensável. Enfim, brinque com as experiências, esqueça o excesso de formalismo... e bom casamento!!!
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Daniel Chaves é bacharel em Direito, cofundador da Confraria Belo Vinho, apaixonado por vinhos e gastronomia. Participa ativamente de eventos relacionados ao vinho, já tendo ministrado aulas e dirigido degustações. Realizou viagens enogastronômicas à Argentina, Uruguai e ao sul do Brasil.
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Gourmet
Mais que um formaggio:
o italianĂssimo
Grana
Padano
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Gourmet
A Itália é um país sui generis por buliçosos motivos. Um deles trata-se de sua unificação tardia – pelo menos em comparação aos países mais representativos da Europa – que aconteceu há ‘apenas’ 152 anos. Iniciada na prática em 1848, quando o rei Carlos Alberto, do Piemonte-Sardenha, declarou guerra à Áustria. Embora vencido pelos austríacos e abdicado de seu trono em prol do filho Vitor Emanuel II, a derrota não representou o fim das aspirações de criar o Estado Italiano. Assim, a partir de 1852 surgem lideranças monarquistas e republicanas que, através de muitas negociações e campanhas militares, conquistam gradualmente os territórios do mosaico que hoje representa a Península Itálica. E é no dia 17 de março de 1861, que Vitor Emanuel II, reunido em Turim com representantes de outros estados da Península Itálica, encerra um longo processo de lutas e guerras nacionalistas pela independência e unificação da Itália. E por este motivo que uma preparação de um prato, uma bebida ou um ingrediente são muito locais na Itália. Em uma região é o prato principal e difundido, em outra é capaz de nunca ser sequer citado. E se houver um comentário de um incauto turista ou viajante, sobre um alimento não comum na região, é capaz do mesmo arrumar uma boa encrenca com os fervorosos italianos. Porém, como tudo, existem algumas exceções. E, uma divertida maneira de puxar um bom papo com o povo da bota, seja de qual for à região, é falar do pungente Grana Padano, unanimidade e preferência de nove em cada 10 italianos.
Gourmet
O Grana
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Grana é o nome genérico dado aos queijos duros e granulosos que tiveram origem no Vale do Rio Pó, na época do Império Romano. Proveniente de Piemonte, Lombardia, Emilia Romagna, Veneto e Trentino. O queijo apresenta uma casca muito dura, de cor amarelo forte, de textura lisa e grossa. Tem um sabor fresco, frutado e doce (lembrando abacaxi). A parte interna do queijo tem uma cor amarelo-clara e textura dura. Geralmente semelhante ao queijo parmesão, Grana Padano é menos quebradiço, de sabor mais suave e menos acentuado do que seu parente igualmente famoso. É um dos mais populares formaggios provenientes da Itália, produzido sobre a Denominação de Origem Controlada (D.O.C.) de queijos da Itália. O seu nome vem do vocábulo grana (grão) que diz respeito à textura granulosa que apresenta, e o adjetivo Padano, refere-se ao Vale Pianura Padana, onde ele era originalmente produzido. Foi elaborado há cerca de 1000 anos, por monges da Abadia de Chiaravalle, forma-
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Gourmet
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da em 1135, perto de Milão, como forma de preservar o leite que produziam. Desta maneira inventaram um queijo de consistência dura, com grande capacidade para resistir por um longo tempo. É considerado um dos queijos mais famosos da velha bota. Como o Parmigiano Reggiano, o Grana Padano é um queijo semirrígido de gordura, é cozido e amadurece lentamente pelo menos nove meses, então o queijo passa pelos testes de qualidade e se aprovado, será marcado com a marca do fogo Grana Padano. Uma roda de Grana Padano é cilíndrica, com formato um pouco convexo ou quase reto, suas faces superiores e inferiores são planas. Mede de 35 a 45 centímetros de diâmetro, e 15 a 18 centímetros de altura. Pesa de 24 a 40 quilos por roda. A produção e qualidade do queijo são supervisionados pelo Consorzio per la tutela del formaggio Grana Padano.
Para se preparar o Grana Padano o processo é rígido e padronizado, já na ordenha das vacas, que acontece duas vezes ao dia (manhã e noite). O leite é deixado em repouso e depois parcialmente desnatado. O leite produzido na noite é desnatado para remover a camada superficial de nata e misturado com leite fresco produzido pela manhã. Aí, o leite parcialmente desnatado é transferido para o cobre e jarros coagulado, a coalhada resultante é cortada para produzir grânulos com o tamanho de grãos de arroz, que dá ao queijo a sua textura característica. Em seguida é cozido entre 53 e 56°C.
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Qual escolher?
Gourmet
• Grana Padano é encontrado em três diferentes colheitas ou estágios de maturação: • Grana Padano (9 a 16 meses): sabor delicado e cremoso • Grana Padano oltre 16 mesi (mais de 16 meses): uma crumblier textura e sabor característico, persistente, mas nunca demasiado forte • Grana Padano Riserva (mais de 20 meses): testado mais de uma vez em 20 meses e passa ainda por mais uma série de avaliações para marcar a sua qualidade suprema
Como usar o Grana Padano Como entrada, queijo de mesa, servido em lascas, com azeite ou mel e um bom vinho. Ralado ou em lascas, entra em molhos, massas, risotos, sopas e saladas. Uma dica: pode ser ralado e guardado no congelador (é melhor do que comprar o queijo ralado industrializado, que nem sempre tem um sabor agradável).
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na concha
É Primavera,
mas floresce quase o ano todo
De origem brasileira, a Primavera (Bougainvillea spectabilis, Bougainvillea glabra) também conhecida como buganvília, ceboleiro, três-marias ou flor-de-papel, é uma espécie rústica, que exige poucos cuidados. Seu nome foi dado em homenagem ao navegador e escritor francês Louis Antoine de Bougainville, que entre 1766 e 1769, comandou uma expedição ao redor do
mundo, acompanhado de cientistas, dentre eles o naturalista Philibert Commerson, e ao chegar ao Brasil descobriu uma planta ornamental, de cores vibrantes, com grandes inflorescências e de um violeta inigualável. Encantado com essa planta, Bougainville coletou alguns exemplares, levou-os para a Europa e presenteou o rei Luís XIV. Assim, a Primavera se
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tornou conhecida e passou a ser cultivada por todo o mundo. Uma amostra de tais exemplares está exposta no Museu de Paris – é a primeira referência formal a essa espécie brasileira. Para homenagear Bougainville, seu nome passou a ser o nome científico da planta: Bougainvillea, que em latim quer dizer “planta de Bougainville”. Um personagem importante para a história, a geografia e a ciência que, assim como a beleza da planta, merece ser lembrado e homenageado. As belas e coloridas “flores” da Primavera não são exatamente as flores da planta: são brácteas (folhas modificadas) que envolvem as verdadeiras, e relativamente insignificantes, flores amareladas. O conjunto resulta numa aparência exótica, encontrada nas cores branca, rosa, lilás, roxo, vermelho, amarelo e laranja. Por ser uma espécie muito hibridizada, já se obteve brácteas com dezenas de formas e cores, inclusive bicolores. Quando adulto esse arbusto escandente e espinhento pode atingir de 5 a 15 metros de comprimento.
Aspectos A Bougainvillea é uma planta rústica, que necessita de poucos cuidados e se adapta a diversos tipos de clima. Ela desenvolve-se bem em condições de sol pleno, clima quente e úmido, e suporta solos mais secos. As regas podem ser feitas aproximadamente de 15 em 15 dias, sendo que sua frequência deve ser aumentada nos primeiros meses após o plantio ou em épocas muito quentes. As Primaveras podem florescer várias vezes ao ano, exceto em épo-
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cas muito chuvosas e com limitações nos períodos frios (dependendo da espécie). A Bougainvillea cresce encostada em grandes árvores e utiliza-se dela como tutor. Isso acontece particularmente com a espécie glabra, que emite brotações muito vigorosas na vertical até atingir o topo da árvore. Aí, então, abre-se em copa e suas folhas e flores se confundem com as da própria árvore que serviu de apoio.
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Ambiente e uso decorativo
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Apesar de ser considerada um arbusto, que pode ser plantada em jardineiras, vasos ou em canteiros próximos a muros e paredes, a Bougainvillea é extremamente versátil. Seu uso em vasos, em jardins com piscinas, em arcos para acabamento de corredores ensolarados e para muros e paredes, faz dela uma das plantas mais procuradas para projetos. Algumas são comercializadas em grandes vasos, troncos grossos e retorcidos, muito ornamentais. Trata-se de mudas mais velhas, às vezes matrizes que são vendidas para dar lugar as novas. Tem aparência de bonsais, ficam muito interessantes junto a piscinas e terraços. Mas, já não florescerem tanto quanto uma muda nova e vigorosa.
Poda Recomenda-se fazer uma poda de limpeza periodicamente, removendo galhos secos e doentes, para favorecer o bom desenvolvimento da primavera e estimular sua floração constante. Após a poda é aconselhável realizar uma boa adubação, usando adubos orgânicos ricos em fósforo. Em geral, as Primaveras devem ser adubadas preferencialmente com material orgânico (esterco bem curtido, torta de mamona ou farinha de ossos).
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Cuidados
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Apesar de rústica, a Primavera pode ser atacada por lagartas e doenças fúngicas. Se o problema for muito grave, indica-se borrifar a planta com um bom fungicida, tomando sempre o cuidado de não encharcar o seu solo, para evitar o acúmulo de umidade.
Primaveras em vaso - É possível cultivar a Primavera em vaso, desde que sejam observados alguns cuidados essenciais: - Preparar o solo para o plantio com uma parte de terra comum de jardim, uma parte de terra vegetal e duas partes de areia, para facilitar a oxigenação, impedindo que o substrato fique muito compacto.
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- Colocar o vaso em local ensolarado. Para florescer, a Primavera precisa de pelo menos quatro horas diárias de sol. - Regar pela manhã ou à tarde, quando os raios solares não estão intensos. - Fazer adubações periódicas, usando adubos orgânicos ricos em fósforo.
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TĂŞnis entre amigos
Treinar e jogar tênis são atividades esportivas prazerosas e que trazem muitos benefícios para a mente e o corpo Por Márcio Padula
Vantagem no set pode não ser suficiente para que você esteja no domínio de uma partida de tênis ou que ganhará o jogo. Apenas um (dois no caso de duplas) vai sair vencedor, mas todos que estão em quadra podem e devem desfrutar e curtir o momento entre amigos e ainda esbanjar saúde.
Para não se frustrar com o esporte, eleja metas que possa alcançar. Por exemplo: devolver um bom número de bolas e golpeá-la com o corpo em equilíbrio, sem se importar com o que seus amigos brincalhões vão comentar caso perca. Lembre-se sempre dos pre-
textos para jogar tênis: estar com amigos, exercitar-se, pela emoção de competir, pela saúde da mente e do corpo, perder uns quilinhos extras. Se não é dentro de uma quadra de tênis que você ganha à vida, então faça de uma partida algo que te faça bem.
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saúde
Um esporte completo
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O tênis é uma das atividades físicas mais completas, e que exige muito empenho e dedicação do atleta. Uma das principais vantagens do esporte é que, durante a aula ou o treino, o desportista trabalha todo o corpo. É um esporte que possibilita elevado gasto calórico, ao mesmo tempo em que trabalha força muscular. Portanto, além de auxiliar na perda de peso, exige um grande comprometimento das pernas, braços, abdômen, ombros e costas. Devanil Charleaux é professor de tênis da Academia Tennis Point, de Caraguatatuba, e recomenda primeiramente que antes de iniciar uma atividade física, busque uma autorização médica. “Agora, como treinador e jogador aconselho que o tênis seja ligado à musculação e natação, é isso que sempre falo os meus alunos, e claro, pode ser aliado a outros esportes também.” Para Devanil, o tênis “trabalha” em um treino com todo o corpo, mas “trabalha” muito mais em uma partida, mesmo que amadora, pois envolve também o lado emocional, que consome muita energia. “Não é raro que a prática do tênis ‘queime’, dependendo da intensidade, mais de 600 calorias em uma hora”, completa.
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Saúde para dar e vender O tênis contribui para o desenvolvimento dos músculos e para uma transformação do corpo, principalmente nas pernas e braços. “O ganho de massa, pode sim, ser muito interessante, mas vai depender da frequência do praticante, quanto mais tempo em quadra maior o desenvolvimento”, exemplifica Devanil. O tênis, mesmo jogado amadoramente, ajuda na coordenação motora e nos reflexos. “Com a experiência de muitos anos de quadra, pude reparar que cada pessoa tem um nível de reflexo e coordenação, mas
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que com a prática e sem muita cobrança, fazendo do tênis um momento de diversão, melhora-se tudo, inclusive coordenação e reflexo”, pontua Devanil. Além de ajudar no emagrecimento e aumento dos músculos, o tênis traz uma série de benfeitorias para a saúde. Enriquece a capacidade cardiovascular e respiratória, reduz riscos de ataques cardíacos e outras doenças vasculares, ajuda na prevenção da osteoporose e auxilia no bem-estar físico e mental, atenuando ansiedade e estresse.
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Quero jogar pra valer!
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Para o tenista começar a jogar com seus amigos e outros praticantes, vamos colocar assim “pra valer”, é claro, que carece de um período de aula. Devanil fala que é desejável um tempo de estágio com um professor. “O recomendado para se começar a jogar fora de aula, varia de pessoa para pessoa, mas é legal, se possível, praticar uns três meses, sobretudo para não adquirir vícios de golpes errados”, adverte. E qual o equipamento básico? Se for para aula, na maioria das academias ou clubes é possível o empréstimo das raquetes e das bolinhas. “Aí temos que ter somente um bom e apropriado tênis, meias e roupas, se possível leves, para ficar a vontade”, explica Devanil . “Se for uma disputa, aí, no mínimo duas raquetes e três bolinhas”. Uma questão importante, ressaltado por Devanil, é que ao procurar um profissional para o treinamento, o aluno deve pedir que, no mínimo, ele tenha uma autorização do Conselho Regional de Educação Física (CREF), ou ser formado em Educação Física. Também deve procurar informações deste professor, da academia ou do clube.
Pronto! Agora é só pegar a raquete e bater na bolinha, ponderando sempre que lendas do tênis, como Borg, McEnroe e Guga, começaram de maneira despretensiosa, tão-somente pelo prazer do jogo. E evidente, quando um juiz errar contra você, profira a célebre e repetitiva elocução de John McEnroe: “You can not be serious”!
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10 CURIOSIDADES SOBRE O TÊNIS*
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1. No século 18, o galês Walter Clopton Wingfield imaginou um jogo para a diversão de seus convidados antes do real propósito da visita, a caça ao faisão. Foi no gramado de sua mansão que se disputaram as primeiras partidas de tênis. 2. Os membros do Wimblendon Cricket Club adotaram o novo esporte para suas quadras, pouco utilizadas depois que o críquete entrou em baixa, no final do século 18. 3. A Associação de Tenistas Profissionais (ATP) inaugurou o ranking mundial em 1973. 4. O árbitro Alan Mills, responsável pelos juízes do torneio de Wimbledon, declarou em 2005, ao Sunday Times, que defende uma mudança nas regras a fim de proibir as tenistas de gemerem durante as partidas. Segundo ele, os ruídos atrapalham as jogadoras “silenciosas”. Um dos alvos da nova regra seria a russa Maria Sharapova, que emite gemidos de até 100 decibéis (mesmo barulho de um pequeno avião aterrissando). 5. A mais longa partida aconteceu no dia 24 de junho de 2010, no Torneio de Wimbledon. Foram mais de 11 horas de disputa entre o americano John Isner e o francês Nicolas Mahut. Isner venceu no 5º set com o placar de 70 a 68. Além de quebrar o recorde de partida mais longa, o jogo também se consagrou como o de maior quantidade de aces, maior quantidade de games em uma só partida e de set mais longo. 6. Uma bola lançada por um jogador de tênis pode atingir a velocidade de 200 km/h. 7. Dwight Fille Davis, universitário e tenista americano, não estava satisfeito apenas em ganhar os torneios locais. Membro da equipe de tênis da Universidade de Harvard, ele queria enfrentar tenistas de outros países. Em 1900, Davis mandou fazer uma taça de prata e convidou três ingleses para o chamado Campeonato Internacional de Tênis, a primeira competição de tênis entre países. Dia 9 de fevereiro, eles disputaram os jogos em Boston. Vitória dos americanos por três sets a zero. A taça ganhou o nome de seu criador, Taça Davis.
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8. O torneio acabou sendo aberto a outras nações. Hoje, o grupo mundial, divisão principal, é disputado por 16 países. Desde 1972, os países são separados em duas divisões. Os jogos do grupo mundial são sorteados aleatoriamente, enquanto na segunda divisão jogam equipes sempre do mesmo continente na primeira fase. Mesmo com a entrada de profissionais na disputa a partir de 1973, a Federação Internacional de Tênis sempre quis dar uma fachada amadorística à disputa. 9. Os tenistas da cada país disputam quatro jogos de simples e um de dupla. As vitórias valem um ponto na contagem da competição. 10. Você sabe o que significa cada lance do tênis? O ace é um saque que, bem colocado ou batido com muita eficácia, não dá chance ao adversário de pegar a bola na tentativa de resposta. Backhand é uma bola batida com o dorso da mão virado para frente. Forehand é uma bola batida com a palma da mão virada para fora. Voleio é uma jogada executada junto à rede. E topsin é uma jogada com efeito, que faz a bola passar alta sobre a rede para, em seguida, sofrer uma brusca decaída. * Extraído do “O Guia dos Curiosos”, de Marcelo Duarte
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Economia crescente estimula
mercado náutico
Em 2012 setor movimentou cerca de US$ 800 milhões no país e previsão é que dobre de tamanho até 2020
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Com a economia favorável nos últimos anos, ter um barco ou uma lancha que custam algumas centenas de milhares de reais passou a ser uma aspiração acessível também para pessoas que ingressaram nos patamares mais altivos da classe média, como profissionais liberais e prósperos jovens empreendedores. Para exemplificar este fenômeno, o número de embarcações de esporte e passeio em 2012 que foram registradas, passaram de 1200 – mais do que o dobro de cinco anos atrás. Com a economia das nações desenvolvidas de mal a pior, o país começou a ser visto como um porto seguro pelos
estaleiros internacionais fabricantes de lanchas, que passaram a investir em fábricas próprias em solo brasileiro ou associações com empresas daqui. Apenas no ano passado, o setor náutico movimentou cerca de US$ 800 milhões, um avanço de 38% em relação ao ano de 2007, segundo levantamento da Boat Show, uma das maiores feiras do setor, que acontece anualmente em São Paulo e Rio de Janeiro. Alexandre Cardoso, gerente de vendas da Celmar Boats, loja especializada em náutica de Caraguatatuba, corrobora com o momento favorável, e acredita que muitos ‘marinheiros de primeira viagem’ estão
comprando um barco e já pensando em colocar na água no próximo verão. Mas para isso, ele esclarece: “o futuro proprietário deve refletir sobre o que deseja: um barco para pesca ou passeio? Vai utilizá-lo para pernoite ou viagens longas? Pensar também nos acabamentos, detalhes e principalmente a navegação, pois existem muitas marcas e modelos no mercado”. A Celmar disponibiliza uma gama de embarcações, seja na linha de pesca da marca Fishing; linha de passeio de lanchas entre 18 e 31 pés; lanchas FS Yachts; e as lanchas entre 26 a 80 pés do Estaleiro Schaefer Yachts. Todas com excelente acabamento e ótima navegabilidade.
Barcos, motores e equipamentos dos sonhos É claro que tem aquele barco que é o sonho de nove entre 10 marinheiros, uma embarcação que tenha um custo-benefício atraente. Neste caso, Alexandre atesta o Phantom 300, da Schaefer Yachts, que é sucesso de vendas. “A lancha tem um extraordinário acabamento, espaço para 10 pessoas navegarem um dia com conforto,
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uma cabine para quatro pessoas para pernoite e uma navegação invejável, além de ser fabricado pelo maior e melhor estaleiro do Brasil em sua linha”, pontua. Em relação aos motores, desempenho e maior autonomia possível; em embarcações de pequeno porte, o cliente procura muito em tecnologia e consumo. E neste caso os mais adquiridos são os com injeção eletrônica direta de dois ou quatro tempos, que tem melhor torque e menor consumo. Os motores a diesel já são os mais procurados pela sua autonomia e robustez, neste caso para embarcações de médio e grande porte. Os modelos mais novos têm siste-
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ma digital de relógios e de injeção eletrônica, são mais silenciosos e emitem menos fumaça. “Em alguns modelos, tanto popa quanto centro e rabeta, já vêm com comando eletrônico, o que deixa o navegar e o engate muito mais macio”, detalha Alexandre. Sempre há muitos lançamentos no mundo náutico em equipamentos de bordo, mas o que mais se destacou nos últimos anos foi o sistema de GPS linha E, da Raymarine. Equipamentos com sistema digital, conectividade Wi-Fi e Bluetooth, alto desempenho que permite o desenho instantâneo da carta e já equipado com sonda e podem ser conectados a antena de radar.
Luxo cada vez mais presente
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Todo mundo quer o que é melhor, isto é fato. O brasileiro preza muito pelo excelente acabamento, estrutura e navegabilidade da lancha. “Aquelas com melhor acabamento e navegação são as mais procuradas por quem vem atrás de um produto para utilizar nos fins de semana e se sentir muito bem atendido”, pontua Alexandre. Agradar os futuros donos de lanchas e iates exige uma constante busca pela perfeição e por novidades, exigindo muita criatividade. “Os estaleiros a cada dia se modernizam mais e escutam sempre a opinião dos proprietários de embarcação para se aperfeiçoar”, fala Alexandre.
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Baseado nessas opiniões, os acabamentos de madeira estão muito mais presentes. Todas as lanchas atuais têm um ou outro detalhe se destacando em madeira, piso em teak, armários nas cabines e nos toaletes, dando um charme muito maior a embarcação. As lanchas de pequeno e médio porte geralmente são fabricadas sob medida, o que torna a personalização mais difícil. Já as embarcações maiores, podem ser feitas conforme as preferências do novo proprietário. “Um exemplo é a Schaefer 800, ‘que dispensa comentários’. Há várias disposições que a lancha pode ser fabricada e diversos conceitos de acabamento, que ficam ao gosto do cliente. Esta lancha é, sem dúvida, que tem o conceito mais arrojado do mercado”, exalta. Para finalizar, Alexandre dá uma dica valiosa: pensando em adquirir uma lancha e curtir o verão o momento é este, pois com a chegada da temporada, o prazo vai ficando mais longo para a entrega e também à escolha do conjunto que mais irá satisfazer e atender as demandas do dia-a-dia de navegação do futuro marinheiro.
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