Muita história, emoção, mordomia e comodidade em um cruzeiro pela Patagônia
TRABALHAR EM CASA? A tendência mundial dos home offices, principalmente nas grandes cidades
SOL e CAIPIRINHA Um brinde a cachaça, nossa bebida nacional
mar
NO FIM DO MUNDO
#23 2013 2014
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viagem
Do Chile à Argentina... até o fim do mundo
revista
informar
Litoral Norte
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gourmet
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no azul
caipirinha o NOSSO drink mais famoso
na concha
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gazebo Livre e confortável
na concha
72 óleo Reciclando para o futuro
66 Cuidando da piscina e da saúde
Mostra Segatto
meio ambiente
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horizonte
76 Feito para a sua casa
PUBLISHER Priscila S. T. de Oliveira Novaes
EDITORIAL
PARA ANUNCIAR Telefone: 55 11 7862.6982 E-mail: priscila@revistainformar.com.br FINANCEIRO Telefone: 55 12 3884.2004 E-mail: financeiro@revistainformar.com.br ENDEREÇO Rodovia SP-55, 2500 – Setor Praça 1 Condomínio Costa Verde Tabatinga Loja CL02 Tabatinga – Caraguatatuba (SP) – CEP: 11679-900 www.revistainformar.com.br
o FONTPRESS COMUNICAÇÃO Avenida Pavão, 955, cj. 85, Moema São Paulo (SP) – CEP: 04516-012 Tels.: 55 11 5044.2557 e 5041.4715 E-mail: fontpress@fontpress.com.br DIRETORIA Luana Garcia e Márcio Padula Carile JORNALISTA RESPONSÁVEL Márcio Padula Carile (MTB 30.164) EDITORA-CHEFE Luana Garcia (MTB 43.879) DIREÇÃO DE ARTE Fred Aguiares REPORTAGEM Luana Garcia e Márcio Padula Carile COLABORADORES JUNIOR WM, Angela Castilho e Juliana Holler FOTO DE CAPA gkuna/Shutterstock.com IMPRESSÃO Gráfica Silvamarts
É proibida sua reprodução total ou parcial sem autorização, por escrito, da Fontpress Comunicação. A publisher e os editores da revista não se responsabilizam pelo conteúdo dos anúncios e mensagens publicitárias inclusos nesta edição. É proibida a venda da revista, que é de distribuição gratuita.
Por um 2014 mais equilibrado! Ano novo é pretexto para as velhas promessas de vida nova. Mas não é a questão que quero frisar com o título do editorial. O que acho mais importante nessa vida cada vez mais intensa, corrida, bagunçada, é simples: busquemos o nosso equilíbrio! Como? Cada pessoa terá que achar o seu e para encontrá-lo temos várias ‘receitas’, ditas, espalhadas, gravadas e escritas por aí. O que sei, além da obrigatoriedade do filtro solar ao sol, é que a Informar Litoral Norte chegou mais uma vez para alegrar, informar, educar, transcender ou qualquer coisa que você, caro leitor, tenha em mente quando da leitura. O que sei também é que o conteúdo, fotos e tudo mais da revista foram escolhidos para o entretenimento. Não estranhem se o frio patagônico é um dos destaques nessa edição, pois a temporada no ‘fim do mundo’ começou em novembro e vai até março. Por isso, a equipe da revista embarcou em um dos navios que levam turistas para uma expedição única e completamente apaixonante pelo sul da América do Sul – terra dos pinguins, das baleias, das focas, dos elefantes marinhos, das orcas... e dos desbravadores. E se passar frio não é a sua escolha, um passeio pela região da Toscana, na Itália é uma pedida e tanto. Principalmente se a hospedagem acontecer em alto nível, o que é o caso do Laticastelli Country Relais, um deslumbrante refúgio de luxo encravado entre as cidades de Siena e Florença – no coração da Toscana. E como o verão inspira as bebidas mais ‘praianas’, um artigo escrito por um expert em cachaça, mostra a importância e o valor do nosso drink mais famoso. O autor faz um paralelo de como outros países tratam as suas bebidas nacionais e como ainda estamos longe de adotarmos, com orgulho, a cachaça. A seção No Azul traz a praticidade e beleza dos gazebos, ideais em casas de praia, mesclando o conforto e a sofisticação para admirar a natureza com o máximo de conforto. Por fim, uma matéria sobre os cuidados que devemos ter o ano inteiro com a limpeza das piscinas. O foco são os tratamentos com ionização e ozonização, como escolher e seus prós e contras. É isso, caro leitor, um 2014 de alegria, paz e saúde! Um grande abraço, Priscila S. T. de Oliveira Novaes
viagem
Do Chile à Argentina... até o fim do mundo Cruzeiros de expedição desbravam os belíssimos canais do Estreito de Magalhães e Canal de Beagle até o lendário Cabo Horn, último ponto de terra firme antes da Antártica
Hoje em dia não é preciso ter perfil de aventureiro para explorar a fundo a região mais remota e intocada da América do Sul. Das duas portas de entrada para o continente antártico - as cidades de Punta Arenas, no Chile, e Ushuaia, na Argentina - partem, de setembro a abril, confortáveis cruzeiros pelo Estreito de Magalhães, Canal de Beagle e Terra do Fogo, todos com parada estratégica no mítico Cabo Horn - tido como o “fim do mundo” por ser o ponto mais meridional da América do Sul. A companhia chilena Australis, especializada em cruzeiros de expedição, organiza rotas de três, quatro e sete noites de viagem. Escolhemos um
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programa de quatro noites, partindo da simpática Punta Arenas, capital da região de Magalhães e Artártica chilena (localizada a 3.414 quilômetros de Santiago), em direção a Ushuaia (capital da província da Terra do Fogo e importante polo turístico da Argentina, com várias estações de ski), no navio Stella Australis. De cara impressionam a comodidade das instalações e a atenção e trato pessoal e da tripulação para com os passageiros. As cabines são espaçosas, o banheiro é confortável e a ampla janela particular (todas as cabines têm vista para o exterior) convida à apreciação da belíssima paisagem, permeada por al-
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tas montanhas verde-escuro com picos nevados – elas são onipresentes no Estreito de Magalhães. Apesar do conforto e das mordomias - a Australis conta com uma gastronomia de padrão internacional e opera em sistema all inclusive (com comidas e bebidas, incluindo carta internacional de vinhos, à vontade) -, o clima a bordo é de completa informalidade. O traje é casual, o mais confortável possível, e não há Internet, telefone ou televisão. A proposta é que os passageiros desfrutem por completo da experiência, sem interferências e preocupações. O navio nem de longe lembra os badalados transatlânticos que cruzam os nossos mares. O Stella Australis é pequeno, tem capacidade para 210 passageiros. Mas o máximo de passageiros transportados em uma só viagem foi 196, o que torna a experiência bastante pessoal e tranquila. Não confunda tranquilidade com tédio, ao contrário. São quatro dias de intensa e riquíssima programação a bordo, e nos desembarques programados pela tripulação. A experiência reserva inúmeras surpresas, como a que tivemos já na primeira noite, quando avistamos da janela da cabine um grupo de golfinhos acompanhando animadamente o curso do navio. Inesquecível.
Firmes no Zodiac
(De cima para baixo) Observação de pinguins nas Ilhotas Tuckers; recepção de elefantes marinhos na Baía Ainsworth; vista do mirante na Baía Wulaia
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Em cada dia, ocorrem de um a dois desembarques, sempre precedidos, na noite anterior, por palestras instrutivas (em espanhol e inglês) sobre os atrativos da região e particularidades da fauna e flora locais. O caráter de expedição do cruzeiro é reforçado por duas imponentes maquetes, em posição de destaque em um dos salões: os navios HMS Beagle e HMS Endurance - o primeiro, sob o comando do capitão Robert FitzRoy, guiou o naturalista britânico Charles Darwin pelo arquipélago fueguino. Já o segundo fez a fama do explorador Ernest Shackleton, em expedição na busca pelo Polo Sul. Na primeira manhã, navegamos no fiorde Almirantazgo até ancorar na Baía Ainsworth, onde se localiza o glaciar Marinelli. O centro de interesse é o campo de gelo da Cordilheira Darwin. O famoso naturalista britânico redigiu a Teoria da Evolução após passar dois anos navegando por esses canais. Por aí dá para ter uma ideia da riqueza da flora e da fauna locais. O transporte do navio às praias ocorre em Botes Zodiac, e as temperaturas no exterior variam entre 5ºC e 7ºC. No primeiro dia, enfrentamos vento in-
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tenso e bastante neve no local de desembarque, por isso é essencial investir em roupas e calçados impermeáveis e apropriados para o frio extremo. A organização da Australis em terra é extremamente profissional e certeira. Os passageiros são divididos em grupos por idioma, e são feitos percursos diferentes de forma a nunca superlotar um único ponto de observação. Ainda no Bote, somos recepcionados, ao longe, por um elefante marinho – eles costumam frequentar o local para reprodução. E, já em terra, somos guiados por uma verdadeira imersão, de quase duas horas, pela flora nativa. De novo, impressiona o nível de especialização dos guias, que tornam a experiência ainda mais completa e apaixonante. Eles são orientados pelo pesquisador e documentarista Mauricio Álvarez (veja entrevista mais adiante), chefe de expedi-
ção da Australis, que aproveita as viagens da companhia pela Patagônia para aprofundar seus estudos sobre a região. Nosso segundo desembarque ocorre nas Ilhotas Tuckers, local de observação dos charmosos pinguins de Magalhães e outras espécies representativas da região, como os cormorões, as gaivotas austrais e os tiuques. Especificamente nesse desembarque, não é permitido descer dos Botes por conta das leis ambientais locais – o que em nada diminui a emoção da experiência, vale ressaltar. De volta ao navio e já livres das pesadas roupas de frio, é hora de relaxar em um dos confortáveis salões. Para passar o tempo, o Stella dispõe de um biblioteca com literatura sobre a flora, fauna e história da região, jogos de salão e outras atividades de entretenimento a bordo. As tarde e noites
Chegada no majestoso Glaciar Pía
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são preenchidas com excelentes palestras de temas variados - sobre Darwin, glaciologia, aquecimento global, entre outros - e exibições de documentários alusivos à região. Para os mais festeiros, são propostas atividades recreativas no último andar, como karaokê e bingo, acompanhadas de drinques e petiscos. Há atrações, enfim, para todos os gostos – e humores.
O fim, ou o começo do mundo? O terceiro dia é reservado à apreciação de imponentes glaciares, com desembarque estratégico no majestoso Glaciar Pía: uma parede imensa de gelo em um tom azul impressionante (que varia conforme a passagem do oxigênio). Chegamos razoa-
velmente perto da geleira e pudemos presenciar um bloco de gelo se desprendendo, com um ruído que se assemelha ao de um trovão (dos fortes!). Uma experiência única. Já no período da tarde, navegamos por um canal conhecido como Avenida dos Glaciares: um lugar belíssimo, com cinco imponente glaciares na sequência: Romanche, Alemanha, França, Itália e Holanda. Cada um desses países é homenageado, a bordo, com bebidas e petiscos típicos - como salsicha e cerveja alemã, no caso da Alemanha. Uma festa. Já o último dia de cruzeiro é reservado à exploração do mítico Cabo Horn, último ponto de terra firme antes da Antártica. Previamente à abertura do Canal de Panamá, em 1914, o local era passagem obrigatória de navios
que cruzavam o globo rumo à costa oeste dos Estados Unidos, à China, Índia e Ásia. O porto de Punta Arenas (de onde partimos), hoje pouco utilizado, era o último ponto de parada dessas embarcações antes da aventura pelo Cabo Horn. Há inúmeros registros de naufrágios nas proximidades do
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Cabo Horn. O mar extremamente agitado e os ventos que chegam a ultrapassar 100 quilômetros por hora contribuem para a mística do lugar. Uma escultura em forma de albatroz, erguida no mirante da Ilha Hornos, homenageia os incontáveis mortos naquela região. Desde o início do cruzeiro, somos avisados pela tripulação de que somente na manhã do desembarque saberemos se conseguiremos ou não colocar os pés no ponto mais remoto da América do Sul. Isso porque as condições climáticas ali são imprevisíveis. Tivemos a sorte de explorar cada ângulo daquele lugar. Para alcançar o topo da ilha, é preciso subir mais de 800 degraus em uma íngreme escada de madeira na encosta. Tudo tranquilo até aí. Lá em cima, porém, o tempo virou subitamente, e a natureza concedeu uma pequena amostra de sua força. Uma nevasca, acompanhada de fortes ventos, tornou a experiência ainda mais intensa e mágica. Um incrível pôr-do-sol da Baía Wulaia - local acessado apenas pela água -, que conserva vestígios dos Yagan, habitante originais daquela área, e outro importante ponto de estudo do naturalista Charles Darwin em 1833, encerra o plano de expedições. Já estamos próximos de Ushuaia, cidade portuária argentina que ostenta o imponente título de “cidade mais austral (mais ao sul) do mundo”. De volta à cabine, dois certificados assinados pelo Capitão atestam nossa aventura até o Cabo Horn. Um símbolo para colocar na parede. E não deixar que a confusão cotidiana apague essa experiência, tão forte, plena e relevante em meio à natureza intocada da Patagônia. Daquelas para não esquecer jamais.
Jubarte à vista! O verão é o melhor momento para admirar o espetáculo das baleias jubarte no Hemisfério Sul. Esses mamíferos frequentam a região entre novembro e abril, atraídos pelos numerosos cardumes de sardinhas e anchovas presentes na Patagônia durante o verão austral. Pensando nisso, a Australis desenhou um roteiro exclusivo de observação de baleias com destino à Ilha Carlos III, no Estreito de Magalhães, extremo sul da Patagônia chilena, ponto de parada destes imponentes mamíferos. O programa compreende quatro noites, começando na cidade de Punta Arenas e terminando em Ushuaia, e integra uma série de partidas temáticas da companhia de navegação Em 2014, os cruzeiros de observação de baleias terão três datas: 10 de janeiro, 10 de fevereiro e 13 de março, e custam a partir de US$ 1.683 por pessoa, em acomodação dupla e sistema all inclusive.
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Escultura de albatroz homenageia os nรกufragos no Cabo Horn
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Falamos da Patagônia com amor e paixão” Para Mauricio Álvarez, chefe de expedição na Cruceros Australis, a qualidade da informação passada pelos guias é a principal contribuição da companhia para a preservação da Patagônia. “Devemos levar a informação mais atualizada e precisa possível aos passageiros. Aqui, eles se transformam em promotores da região”, afirma. Acompanhe a seguir alguns trechos do bate-papo da Informar Litoral Norte com o pesquisador e documentarista magalhânico. Informar Litoral Norte : Em que época o Sr. começou a trabalhar para a Cruceros Australis? Mauricio Álvarez (MA): Eu sou local, de Punta Arenas, mas vivi fora do Chile por muitos anos. Morei por cerca de nove anos na Europa, onde realizei um trabalho de pesquisa em História e outros
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temas. Em 2005, fui convidado a integrar a equipe de trabalho da Cruceros Australis, e foi muito bom pois, à época, meus estudos estavam em uma fase que demandava trabalho de campo. O arquipélago fueguino, em particular, está no centro do meu interesse, e trabalhar a bordo destes navios é a maneira mais fácil de pesquisá-lo, com a regularidade que necessito – preciso frequentar um mesmo sítio toda semana. ILN: Qual o seu papel como chefe de expedição? Fale um pouco de suas atribuições e responsabilidades. MA: Minha função prioritária é garantir a segurança dos passageiros e da operação do navio, e cuidar para que os desembarques se realizem conforme o planejado e de acordo com os procedimentos de segurança preesta-
belecidos. Também cabe a mim a organização, planejamento e formação dos guias; a supervisão dos conteúdos das palestras que ministramos e sua atualização; e também a parte administrativa, que não é muito divertida, mas é extremamente necessária. Acredito que 90% dos passageiros jamais estiveram em um Bote Zodiac, por exemplo. Sendo assim, a tripulação precisa estar muito bem alinhada para que essa experiência de viagem seja inesquecível. E que os passageiros só se recordem das belas paisagens da Patagônia. ILN: Percebo que a grande maioria da tripulação é composta por locais. Isso é uma política da empresa? MA: A lei marítima chilena estabelece a nacionalidade para esta operação. Em nosso caso, procu-
ramos ter no grupo guias magalhânicos, nascidos em Punta Arenas. Não nos interessa que sejam especialistas matérias marinhas, biológicas, geológicas – isso se aprende depois –, e sim que tenham uma atitude receptiva e que possam falar da região com amor e paixão. Isso é primordial.
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ILN: Ao final de uma das palestras, você deixou com os presentes uma lista de livros e o seu e-mail pessoal para dúvidas e informações. Os passageiros te escrevem muito? MA: Sim, muito. Tenho uma rede de contatos enorme, composta por milhares de pessoas.
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ILN: Por ser um cruzeiro menor, o contato dos passageiros com a tripulação é muito mais pessoal? MA: Sem dúvida. Há muito intercâmbio de dados, muito mesmo. Acredito que as informações que passamos aos passageiros contribuem significativamente para a preservação da região. Traba-
lhamos em uma área muito sensível, e é importante reconhecer quanto impacto temos – são doze mil pessoas transportadas por ano. Temos, portanto, de ser muito conscientes, sérios e honestos. Devemos levar a informação mais atualizada e precisa possível aos passageiros. Aqui, eles se transformam em promotores da Patagônia, e vão passar esses dados para frente. ILN: Pessoalmente, o que é essa região para você? MA: É a minha oficina, minha terra. O amor que temos pelo Estreito de Magalhães e pela Terra do Fogo é um legado de meus pais e avós. Não somos professores, e sim ‘informadores’. Acredito que o trabalho de guia é muito bonito, mas requer muita responsabilidade. Ao programar uma viagem, o passageiro, em geral, nunca se preocupa com o guia, e sim com o hotel, com o transporte... sendo que, no fim, é o guia quem te fala do lugar, que te abre a experiência. É um
grande desafio informar de maneira simples. Sabemos muitos dados técnicos, mas temos de passar isso de maneira divertida, de forma que os passageiros assimilem com facilidade. ILN: Os passageiros da Australis são diferentes dos de grandes cruzeiros? MA: Eles são muito exigentes. Cerca de 60% dos passageiros são europeus, 30% norte-americanos e outros 10% da América Latina. Destes 10%, a grande maioria vem do Brasil. É um passageiro que, antes de embarcar, lê bastante sobre a região, pesquisa e sabe muito da Patagônia. Por isso nossos guias têm de estar acima desse padrão de informação. Eu, pessoalmente, gosto muito que as pessoas venham preparadas. Nós também aprendemos muito com os passageiros, há sempre perguntas novas que modificam o seu discurso, sua perspectiva, seu ponto de vista. É enriquecedor e um prazer, um reforço contínuo.
Cruzeiros de expedição Cabo Horn & Patagonia Cruceros Australis viagem
Quando viajar
Os cruzeiros de expedição pela Patagônia e Terra do Fogo da Australis acontecem entre setembro e abril de cada ano. Os valores promocionais geralmente são oferecidos em setembro e abril, mas em alguns roteiros os descontos também se aplicam para a última saída do mês de março. Alguns preços*
Ushuaia – Punta Arenas, com duração de três noites nos navios Stella Australis ou Via Australis: tarifas a partir de US$ 1.111 (valor promocional); saídas até 9 de abril de 2014 e durante a temporada 2014/2015; Ushuaia – Punta Arenas, com duração de quatro noites no navio Via Australis: tarifas a partir de US$ 1683; saídas até 25 de março de 2014 e durante a temporada 2014/2015; Punta Arenas – Ushuaia, com duração de quatro noites nos navios Stella Australis ou Via Australis: tarifas a partir de US$ 1.346 (valor promocional); saídas até 5 de abril de 2014 e durante a temporada 2014/2015. *Valores por pessoa, em acomodação dupla Mais informações sobre outros cruzeiros de expedição pela Patagônia, Terra do Fogo e Cabo Horn em www.australis.com
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A melhor definição de Gastronomia é o Restaurante Baleares
Localizado na pousada Port Louis, a culinária francesa com o toque brasileiro, sob a responsabilidade da talentosa Chef Izeli Leal.
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Onde comer Placeres Patagonicos Gobernador Deloqui, 289 Casa de Chá Ovejitas de la Patagonia Av. San Martín, 267 www.ovejitasdelapatagonia.com Vale a visita Museu Marítimo de Ushuaia Yaganes y Gobernador Paz em el ex Presidio, 9410 www.museomaritimo.com
Buenos Aires Onde ficar CasaSUR Art Hotel Recoleta www.casasurhotel.com Onde comer El Baqueano Chile, n. 495 (esquina com Bolivar), San Telmo Confeitaria Malvón Lafinur, 3275, Palermo www.malvonba.com.ar Vale a visita Livraria El Ateneo Av. Santa Fe, 1860, Recoleta www.elateneocentenario.com
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Vale a visita Museu Naval de Punta Arenas Calle Jose Menendez, 1029
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Ushuaia: um dos principais pólos turísticos da Argentina
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Laticastelli: charmoso hotel na região da Toscana
Itália é o destino ideal para aproveitar o início da primavera na Europa Prazer. Não há melhor palavra para descrever a região da Toscana, na Itália. Por ali, tudo é feito com imensa satisfação: desde o simples ato de admirar a paisagem até degustar as refinadas criações gastronômicas e os saborosos vinhos da região. Com os hotéis, claro, não pode-
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ria ser diferente e o Laticastelli Country Relais, que fica na cidade de Termas de Rapolano, é exemplo de excelência neste segmento. A boa notícia é que este deslumbrante refúgio de luxo presenteia aqueles que definirem sua hospedagem para o próximo ano com antecedência.
Reservas efetuadas até 15 de março de 2014 para o pacote de três noites automaticamente terão abatimento de 5% no valor da estada, que pode ser agendada para qualquer época do ano. Já para aproveitar o desconto de 20%, o prazo para as reservas é o mesmo, no entanto, a hospedagem será restrita aos meses de abril e novembro. Além destas condições especiais, durante a temporada 2014 continuarão valendo as tarifas deste ano, assim como os descontos de 10% para pacotes de quatro noites e de 15% para seis ou mais noites.
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Desfrutando o paraíso Originalmente um castelo construído no começo do século XIII, o Laticastelli fez parte de uma série de fortalezas remotas que protegiam o sul da cidade de Siena e até hoje compõe a paisagem estonteante da região da Toscana. São 29 confortáveis suítes equipadas com ar condicionado, frigobar, aparelho de DVD, internet Wi-Fi e telefone. Algumas delas contam ainda com sala e cozinha. A mobília rústica de origem camponesa se mistura com portas e janelas antigas e muros de pedra, que contrastam com suas modernas acomodações. As surpresas não são somente nos aposentos e demais áreas, Laticastelli conta com o restaurante La Taverna Toscana, com cozinha assinada pelo chef Marco Luciano, que surpreende com pratos como: medalhão de porco envoltos no bacon com legumes cozidos, preparado com o vinho Brunello de Montalcino e acompanhado de purê. Mais informações podem ser obtidas no site www.laticastelli.com ou com as melhores operadoras de turismo brasileiras.
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Por que a
caipirinha Gourmet
ĂŠ nosso
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drink mais famoso? Por Junior WM
Até hoje a cachaça foi um “samba de uma notá só”. Apesar da caipirinha ser um dos cocktails mais populares e consumidos no mundo, a cachaça ainda não entrou para o “hall da fama” dos grandes spirits. Entenda o porquê Pelas características agrárias do país temos a abundância de matéria-prima. É natural que sejam desenvolvidos produtos que atendam às demandas de todas as classes sociais. Produtos premium para uma elite sofisticada e exigente e produtos standard que atendam o consumidor ocasional e as categorias de entrada. Ainda tem os que são acessíveis aos menos favorecidos. Isso é uma lógica de mercado.
Como outros países lidam com suas bebidas nacionais A Escócia, por sua grande produção de cevada e trigo e o aprimoramento dos processos de maltagem de cereais, tornou-se o berço perfeito para o whisky. Assim como EUA e Canadá o foram para os whiskies de grãos como milho e centeio. A França por sua tradição no trato com as uvas produz, além dos mais apreciados vinhos do mundo, brandies que viraram sinônimo de requinte, e ainda o calvados e as eaux-de-vie.
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No México os colonizadores se depararam com uma planta muito esquisita: o agave. Parece um tipo de cacto, ainda mais quando vista no cenário dos áridos campos mexicanos de solo vulcânico. Os nativos cozinhavam seu miolo rico em lipídios e obtinham um suco que após fermentado, recebe o nome de pulque. Os espanhóis, que também produziam excelentes vinhos e brandies, destilaram o pulque e criaram o que o mundo conhece, por denominação de origem, como tequila. E agora o México está explorando o mezcal: o mesmo destilado de pulque, porém sem as obrigatoriedades que o fariam chamar-se tequila. Os países do Caribe também produziram álcool a partir de sua matéria-prima mais abundante: cana de açúcar. Foi aí que eles inventaram o rum. Países como Cuba, onde a população é formada basicamente por descendentes de escravos da época do domínio espanhol, o rum é parte fundamental da cultura de seu povo. Ele é tão intimamente ligado do sagrado ao profano, do mais rico ao mais miserável, que é quase impossível não citá-lo como uma característica do povo cubano. Excelentes runs são exportados e apreciados pelo mundo afora, sendo o ingrediente principal de diversos clássicos e até mesmo o elemento fundamental de toda uma categoria de cocktails, muito popular entre os anos 40 e 60: os tiki drinks.
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Como o Brasil trata sua bebida nacional
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Aqui essa lógica é um pouco diferente por uma série de fatores que compõem os fios do tecido social do Brasil. Nosso desenvolvimento econômico historicamente deve-se à cana de açúcar. As primeiras “indústrias” do país foram os engenhos de cana e até hoje somos o maior produtor mundial. Somos um “país com pouco mais de 500 anos” de história altamente miscigenada, fato que nos confere uma bagagem cultural única, porém pequena quando comparada ao velho mundo. Temos dimensões continentais, o que potencializou várias diversidades. Como em outros lugares já citados, é de se deduzir que o destilado nacional seja o fio que costura essa variedade de raças, crenças e sotaques do povo brasileiro. Porém, a busca por aprovação internacional fez com que as camadas mais privilegiadas de nossa população negassem seus referenciais culturais adotando hábitos e costumes vindos de fora. Assim, a cachaça sempre foi julgada por sua ligação com os menos favorecidos – era
dada aos escravos negros como forma de abrandarem a fome – foi condenada à marginalidade, algo do qual não devemos nos orgulhar. Mendigos escoceses ou americanos são mais glamorosos que os nossos porque bebem whisky? Ou talvez os do leste europeu que bebem vodka? Ou ainda os mexicanos por beberem tequila? A resposta dessa pergunta é o triste quadro que a elite econômica brasileira historicamente vem pintando há 500 anos com o objetivo de ser cosmopolita. Como ela é a formadora do mercado consumidor da mixologia no Brasil, não é difícil concluir que a cachaça ficaria de fora dessa onda. Vivemos em um país com uma invejável diversidade de espécies vegetais, mas não conseguimos desenvolver uma coquetelaria tipicamente brasileira: todos os pedidos que chegam aos balcões contribuem para essa falsa sensação de internacionalização dos hábitos de consumo. Ao invés de incentivarmos nossos mixologistas e bartenders a explorarem a versatilidade da cachaça, e criarem um conjunto de técnicas e receitas genuinamente brasileiras, conferimos mais valor aos que estão up to date das últimas tendências globais.
Visão de negócios Que diferença há entre um alambique de cachaça do interior e uma microdistillery dos Estados Unidos? Falta bagagem ou conhecimento para fazer um planejamento de negócios e desenvolver a cachaça como produto, visto que não somos um país fundamentalmente capitalista que tem o consumo como aspecto cultural. Nossos produtores são verdadeiros artistas. Muitos o fazem, movidos por uma ligação emocional de suas famílias com a cachaça. Em muitos casos essa arte passa de pai para filho, assim como os métodos e meios produtivos. Isso perpetua o caráter “artesanal”, porém único de seu legado.
Gourmet
“Cachaçageist” O Brazil está na moda. Escolhido para sediar os dois eventos esportivos mundiais mais importantes, virou a terra prometida de europeus abalados pela crise econômica. Atenções internacionais, intercâmbio de referenciais culturais e a preparação da mão de obra para receber os estrangeiros que virão nos próximos quatro anos, criam um cenário perfeito para que a cachaça seja elevada à representação mais genuína do spirit brasileiro. Para isso acontecer não depende somente de bartenders criarem novas receitas, isso, posso garantir que acontece quase diariamente. Depende sim de nós, amantes da cachaça, mostrarmos seu valor, não ao gringo na balada, mas ao vizinho que ainda te designa pejorativamente como “cachaceiro”. Ao qual você deveria responder: “Com muito orgulho, afinal é o que o Brasil tem de melhor e mais genuíno para se beber!” Junior WM é um artesão de cocktails. Vive em busca de novas técnicas e estados físicos dos ingredientes que usa em suas receitas. Apaixonado por sugarcane spirits, encontrou na cachaça tudo que precisava para construir e difundir uma coquetelaria tipicamente brasileira. Serve doses de conteúdo no @juniorwm e em seu blog Mundo Copo (mundocopo.com). O artigo foi especialmente escrito para o site Mapa da Cachaça (www.mapadacachaca.com.br), maior referência sobre cachaças de qualidade com reconhecimento pelo Ministério da Cultura como melhor projeto de mapeamento cultural de 2012.
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Nas residências à beira-mar, as áreas externas são valorizadas como locais de convivência e apresentam, por sua vez, um mobiliário cada vez mais rico, diversificado e confortável. Hoje há uma ampla gama de materiais, estofados e tecidos resistentes à ação do tempo (e belíssimos, vale ressaltar) à disposição dos designers, arquitetos e paisagistas, que não poupam esforços para trazer ainda mais beleza, comodidade e inovação aos ambientes. Agora imagine um lugar para admirar livremente a natureza e o mar do Litoral Norte, com o máximo de confor-
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to. Essa é a proposta da Kayu Garden, empresa paulistana especializada na criação, produção e montagem de gazebos exclusivos. Para saber mais sobre esses charmosos produtos, que vêm conquistando consumidores e profissionais de arquitetura, decoração e paisagismo, a revista Informar Litoral Norte conversou com Fabio Galeazzo, sócio da Kayu Garden. Informar Litoral Norte (ILN): Fale um pouco da história da Kayu Garden. Quando a empresa foi constituída, qual o seu foco e quais os seus diferenciais?
Fabio Galeazzo (FG): A Kayu Garden é recente, foi constituída em 2013 e é focada no desenvolvimento e comercialização de produtos para convívio em áreas externas. Iniciamos com os gazebos, vantajosos pela montagem rápida e limpa, aliada a materiais de altíssima qualidade. Acredito que o maior diferencial de nossa empresa está na constituição dos sócios, que dominam as áreas de planejamento, design e matéria prima. Foi uma grande união, e quem sai ganhando é o cliente, que tem à sua disposição produtos de altíssima qualidade a bons preços.
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ILN: Qual a contribuição de cada sócio para o processo criativo e a qualidade do produto final? FG: Somos três: Fabio Galeazzo - designer; Mario Morelli - empresário com know-how em planejamento e produção; e Fabricio Stocco - especializado em estruturas e matérias-primas em madeiras.
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ILN: Por que decidiram focar nos gazebos? FG: Fizemos estudos e análises e decidimos iniciar com esses produtos pois, apesar de eles serem conhecidos no universo do paisagismo e áreas externas, percebemos que não havia no mercado itens com qualidade, design contemporâneo e rapidez de montagem. Os gazebos à venda no mercado geralmente dependem de mão de obra artesanal, e hoje em dia todos sabemos o quanto a mão de obra deixa a desejar em qualidade e prazo. Os gazebos da Kayu Garden, por sua vez, podem ser implementados em apenas um dia, sem sujeira e transtornos.
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ILN: Que conceitos são levados em conta na elaboração de um produto? Onde vocês buscam inspiração para os gazebos? FG: Levamos em consideração princípios de sustentabilidade ao selecionar para os projetos madeiras como a garapeira, de manejo sustentável e durável. Para áreas externas, por sua vez, as conexões em inox garantem proteção contra a umidade e os tecidos escolhidos para os estofados são os melhores do mundo. A inspiração surgiu a partir de uma
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viagem do Mario (Mario Morelli, sócio) para a Tailândia. Ele ficou tão apaixonado pela experiência de curtir a natureza protegido e acolhido que importou os primeiros gazebos. Daí em diante, a ideia foi contagiando os outros sócios e iniciamos a empresa. ILN: Considerando um gazebo instalado à beira-mar, quais são os materiais adotados na elaboração do produto? A manutenção, nesses locais, é diferenciada?
FG: À beira-mar, os gazebos podem apresentar telhados. Na coleção Nirvana da Kayu Garden, por exemplo, esse telhado é todo aberto, possibilitando o máximo de aproveitamento da luz do sol. Destaco ainda os telhados de lona náutica (modelo Relax), ideais para regiões quentes, pois apresentam uma estrutura exclusiva que facilita a circulação do ar. Já os telhados em telha asfáltica (modelo Cozy), protegem da iluminação excessiva.
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ILN: Qual é o perfil do cliente que busca esse tipo de produto? São pessoas que procuram um lugar confortável para relaxar ao ar livre? FG: O perfil é bem diverso, e isso nos inspirou a criar modelos bem diferentes, atendendo a várias situações e estilos pessoais. Temos uma versão exclusiva para varandas, por exemplo. Costumo dizer que os gazebos da Kayu Garden são multifuncionais: acolhem tanto os solitários que curtem ler, meditar; os românticos, que apreciam momentos a dois; quanto os mais festeiros - com modelos que acomodam grupos, ideais para um bom bate-papo.
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reĂşne
Mostra
arquitetos , paisagistas e designer de interiores
Segatto abre filial em Santos e apresenta novos acabamentos em ambientes criados por renomados profissionais da regiĂŁo
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A Segatto, loja especializada em móveis planejados de alto padrão, há mais de 70 anos, lança novos produtos que são apresentados na segunda edição da Mostra Segatto. Desta vez, a mostra fica exposta no showroom, recém inaugurado, em Santos, litoral Sul de São Paulo. Trata-se de uma mostra completa, criada por 15 escritórios de arquitetura, design de interiores e paisagismo, entre os mais renomados da Baixada Santista, e que traduz as inúmeras funcionalidades dos móveis planejados. Com mercado em crescente expansão no segmento imobiliário e de luxo, a cidade de Santos foi escolhida pela empresa, que busca na região mostrar o que há de mais moderno e sofisticado na decoração e no setor de móveis planejados. O showroom está localizado em uma casa na rua Azevedo Sodré, elegante endereço da cidade, no bairro Gonzaga. O imóvel foi totalmente remodelado, simulando ambientes que trazem a personalidade de cada profissional, e ao mesmo tempo uma unidade de linguagem entre os espaços. Na mostra são apresentados novos acabamentos. O padrão Paglia foi criado para dar personalidade a portas e forrações de painéis, produzido com fibras de palha, em diferentes tramas e tons pastéis, surgiu da necessidade de um produto que facilitasse a ventilação, característica fundamental para a área litorânea. O alumínio anodizado também foi inserido na opção de ferragens da marca, pois não sofre alterações por conta da maresia ou outro fator climático. Este produto aparece no dormitório criado por Cristina Ferraz. Outra novidade oferecida pela marca é a nova linha de cores para laminados melamínicos de revestimentos internos dos armários. São sete novas opções em laminados, sendo três em pintura com listras horizontais e verticais, três tonalidades amadeiradas e uma com tonalidade amadeirada e listras verticais e horizontais. A Segatto apostou na parceria com várias empresas no ramo de decoração, construção e tecnologia da cidade de Santos. Nos ambientes da mostra, é possível conhecer lançamentos em pisos, mármores, móveis para área interna e externa, automação, cortinas e persianas, papéis de parede, metais e louças sanitárias, tecidos, entre outros.
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Adriana Paiva Sala de Reunião Na sala de reuniões, predomina o uso da madeira, do couro e do vidro, que proporcionaram toque intimista e acolhedor. O mobiliário de linhas retas contracena com a mesa em couro e madeira. Os painéis em madeira e couro aplicados na parede, aliados à iluminação indireta com fitas de LED, evidenciam o estilo sofisticado e aconchegante do espaço. O destaque do ambiente é a mesa Flip, com acabamento em lâminas de madeira Noce Quartier e recouro com pesponto preto café e Espelhatto e Velutatto preto.
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Carina Fontes Home Office Conforto e modernidade caracterizam o espaço projetado pela arquiteta Carina Fontes. Ela propõe um home office de um apartamento de alto padrão, onde se possa trabalhar em casa com conforto. Texturas diferentes em preto foram trabalhadas nos acabamentos da Segatto, em contraste com o amarelo. Os painéis do ambiente possuem acabamento em recouro sem pesponto Lezard preto e pintura em Velutatto Chatroom. A mesa trio tem lâminas de madeira sucupira ebanizada opaca. As caixas têm acabamento com pintura Espelhatto Sunshine e Velutatto branco. Já os vidros são no acabamento espelho Fog.
Carla Felippi Cozinha Gourmet A cozinha gourmet criada por Carla Felippi está localizada na vitrine do showroom e recebeu a cor amarela da Segatto. Monocromática, a cozinha tem destaque pela iluminação suave e pontual. As paredes e o teto do ambiente receberam revestimento em papel no padrão couro chocolate, mesma tonalidade aplicada no piso e nas cortinas de madeira. O espaço se apropria da área externa da loja através dos grandes vãos, promovendo integração. A cozinha da linha Mitta recebeu acabamento com pintura Velutatto Sunshine.
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Carlos Pardal Espaço de Convívio Em função dos eventos que a Segatto promove, Carlos Pardal concebeu um espaço de convívio na qual a empresa pode fazer confraternizações. A piscina existente da casa foi aproveitada para a criação de um grande espelho d’água com borda infinita e um deck no nível do espelho. Pastilhas de porcelanato e um toldo retrátil deixaram o ambiente convidativo e descontraído, perfeito para receber arquitetos e parceiros da marca.
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Cristina Ferraz Dormitório Menina Para o dormitório da menina, a arquiteta Cristina Ferraz preparou uma decoração para uma jovem estudante de moda, moderna e ao mesmo tempo romântica. O espaço é integrado ao home office, no qual também mantém um canto para abrigar as joias e acessórios. O tom natural da palha, da madeira e o vermelho conferem personalidade ao ambiente. No quarto, Cristina usou os acabamentos Velutatto Bambu e lâminas de carvalho natural nas caixas e o espelho bronze nos vidros. Já no home office, a pintura Veluttato Fired Brick foi a eleita.
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Edgar Pistelli Office com Home Theater O profissional quis, com o escritório e home theater, reforçar a identidade moderna e expressiva da Segatto. Por isso, empregou volumes fortes e linhas diferentes na concepção do ambiente. O estilo masculino é evidenciado nos acabamentos escolhidos por Pistelli, que misturou madeira, seda, laca e espelho na composição, além da dupla clássica branco e preto presente junto com o vermelho. A mesa Curve, de vidro, é um dos destaques do espaço, junto com os painéis verticais de madeira. Nas placas, o acabamento com tecido seda black compõe com os laminados de madeira nogueira natural, pintura Velutatto preto e Chatroom dos arremates. A linha Mobile tem frentes com acabamento lisa e puxador Neo com tecido seda black. A base tem pintura Velutatto branco e preto e as caixas são em Wenguê Supremo e pintura Velutatto preto. No home theater, a mesa Curve é exclusividade Segatto. As prateleiras são em Velutatto preto, caixas com lâminas de madeira imbuia catedral e pintura Espelhato Fine Wine. O acabamento dos perfis é preto e os puxadores furacão têm fecho toque.
Fefa Castanho Home Theater Inferior Aconchegante, o home theater criado por Fefa Castanho tem a decoração sofisticada, onde a combinação da cor berinjela com a nogueira natural faz um contraponto moderno. As prateleiras com pintura Espelhatto berinjela compõem com o acabamento lisa das portas com puxador Neo. Os acabamentos dos arremates ganharam pintura Velutatto amêndoa, laminados de madeira nogueira natural e pintura Veluttato berinjela.
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Felipe Torelli Closet Ele O closet Ele, criado por Felipe Torelli, prima pela funcionalidade e estilo arrojado. Tons sóbrios como o grafite e o café e armários com várias soluções de organização foram pensados para o espaço. No closet foi empregada a linha Urban, com painéis em seda grafite. A base, prateleiras, sapateiras e caixas receberam pintura Velutatto Warm Stone. A porta e as frentes são no padrão lisa com puxador Neo. A linha Complementi também compõe o ambiente, com portas superior e inferior em seda grafite, centro em vidro Argentato Griggio e porta-joias em veludo café.
Irene Torre Cozinha Funcional Na cozinha funcional, Irene Torre propõe uma retomada ao lar, à cozinha onde todos se sentavam em volta do fogão. O aconchego e a proximidade com a natureza também foram pontos pensados pela profissional. Cores naturais como o bambu e a nogueira, junto com o vermelho, resultam em um conjunto harmonioso. Os painéis têm acabamento em laminado de madeira nogueira natural. A cozinha é da linha Clear, com caixas no acabamento branco texturizado, acabamento das frentes da ilha em vidro Cinex Pomodoro, acabamento das frentes basculantes em vidro Cinex Bambu, e acabamento das frentes restantes na pintura Espelhatto Bambu. O perfil do puxador é anodizado fosco.
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Letícia Paiva Lopes Espaço Café A arquiteta Leticia Paiva Lopes propôs elementos modernos que remetessem à praia. O laranja usado nos móveis e refrigeradores proporciona calor ao ambiente. Os painéis em palha trabalhada lembram as antigas esteiras para tomar sol. A profissional empregou a formica Top Mate cerâmica e o novo acabamento em palha oferecido pela Segatto.
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Lucia Navajas Lavabos Para os lavabos, Lucia Navajas criou três ambientes distintos: o primeiro tem uma proposta contemporânea, com uso do preto e branco no piso, no granito e no painel de porcelanato recortado em formas geométricas. O detalhe com cor fica por conta das prateleiras laqueadas na cor turquesa. Já o segundo, tem como destaque tramas e texturas e detalhes amadeirados, encontrados no papel de parede, no porcelanato que reproduz os veios da madeira e no painel horizontal com acabamento em couro. O terceiro já prima pela sofisticação, alcançada com o piso e a meia parede em porcelanato e pastilhas.
Melba Nadais Estar Íntimo A proposta da arquiteta Melba Nadais para o estar íntimo foi criar um ambiente que mescla modernidade e aconchego. A mistura de madeiras com acabamentos diferentes, além do emprego de tecido nas paredes acentuam a sofisticação do espaço. As caixas receberam pintura Espelhatto Gianduia e as prateleiras são em Zebrano natural. Os painéis da linha móbile ganharam tecido e acabamento Velutatto bege. Os perfis são na cor café.
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Rita Carrasco Quarto do Casal
Contemporâneo, o quarto do casal projetado por Rita Carrasco foi pensado para um casal maduro, sofisticado e bem informado, que dá prioridade ao conforto aliado ao uso da tecnologia. A madeira e o bege como acabamentos predominantes do ambiente propõem conforto visual. Nos armários, Rita optou pelas prateleiras em madeira e vidro e acabamentos das frentes em Cristallo Acidato Safári. A pintura é Chatroom. No home theater, o acabamento escolhido foi o Veluttato Moddy Blue e madeira Nogueira opaca, recouro Ice e estrutura iluminada com lâminas de madeira Nogueira opaca
Rosely Freijó Closet Ela Funcionalidade, tecnologia e estilo são as palavras que definem o closet criado por Rosely Freijó. A profissional aproveitou da melhor maneira o espaço e projetou armários com várias soluções de organização. As portas revestidas com seda na cor marfim exibem elegância e requinte ao ambiente, junto com os puxadores cromados. Os armários são da linha Metalo. Os acabamentos são em Espelhatto Loyal Blue e frentes no tecido seda marfim.
Paulo Evangelista Dormitório Casal
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O arquiteto projetou um ambiente acolhedor para o casal descansar depois de um dia intenso de trabalho. Por isso a escolha das cores foi parte fundamental na criação do espaço. A madeira aparece de maneira sóbria, porém aconchegante, junto com a laca e os tons de bege. O dormitório é da linha reta, com base da cama em laminado de madeira Zebrano Z2. O acabamento das cabeceiras fresadas tem pintura Velutatto Chatroom. A caixa do criado-mudo é em Espelhatto Chatroom e os corpos das gavetas estão no acabamento Líneo. No flat, as caixas ganharam pintura Espelhatto Cayman.
Arquitetos participantes Adriana Paiva, Carina Fontes, Carla Felippi, Carlos Pardal, Cristina Ferraz, Felipe Torelli, Edgar Pistelli, Fefa Castanho, Irene Torre, Letícia Paiva Lopes, Lucia Navajas, Melba Nadais, Paulo Evangelista, Rita Carrasco e Rosely Freijó. Segatto R. Azevedo Sodré, 9, Santos (SP) Al. Gabriel Monteiro da Silva, 949, São Paulo (SP) Tel.: (11) 3088.6924 www.segatto.com.br
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Cuidando da piscina
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saĂşde
Uma piscina, seja em casa, no clube ou na academia, faz a alegria de crianças e adultos, proporciona diversão, lazer, exercício e relaxamento. Nos dias quentes é um alívio para o calor; e no frio, se tiver aquecimento, pode ser um bom momento para relaxar o corpo ou alternativa para se exercitar. Porém, com a popularização das empresas de sistemas de tratamento de água, muitas vezes somos “bombardeados” por informações desencontradas de que novas tecnologias alternativas são eficazes, substituem o cloro, etc.. A primeira informação equivocada e hoje difundida, é que uma piscina pode ter o tratamento de limpeza sem o cloro. “Estamos vivendo uma fase crescente de expansão dos tratamentos complementares ou ‘alternativos’ ao convencional uso do cloro, que vem acompanhada por fórmulas ‘milagrosas’ de desinfecção da água”, explica Carlos Heise, engenheiro e diretor da Panozon Ambiental, empresa especializada em tratamento de água com ozônio.
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Ele completa alertando que existem empresas amadoras no mercado, apregoando o fim da manutenção do cloro residual livre e descartando processos importantes à saúde das pessoas que frequentam piscinas. Não existe tratamento de piscina sem cloro. “As pessoas acham, muitas vezes, por não terem o conhecimento técnico que é possível eliminar ou reduzir drasticamente o cloro, e isto pode ser perigoso”, afirma Heise. Nesta matéria, buscamos explicar e mostrar um pouco dos sistemas e métodos mais comuns oferecidos hoje no mercado.
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Ozonização
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O ozônio, hoje é reconhecido como o mais forte agente oxidante para uso comercial. O ozônio é utilizado como um tratamento complementar ao cloro, eliminando diversos microorganismos que o cloro não consegue, como a giardia e o cryptosporidium. “O ozônio é um poderoso bactericida, algicida, fungicida e viricida, ou seja, destrói esses microorganismos 3.120 vezes mais rápido que o cloro”, exemplifica Heise.
Quando aplicado na água, o ozônio tem o papel de agente microbiológico e oxidante ao eliminar as cloraminas, um subproduto do cloro, que são as causadoras daquele mau cheiro das piscinas. “As cloraminas são o grande problema das piscinas, pois agravam doenças alérgicas e respiratórias, causam ardência nos olhos, ressecamento de pele e cabelos, além de deixar o cheiro desagradável na água e no corpo”, alerta Heise. Por isso, o ozônio é essencial, além de não causar os desconfortos ocasionados pelas cloraminas, ele reduz os casos de otite (inflamações de ouvidos). Mas o que consiste a ozonização? Muito simples, instala-se, em qualquer piscina, um aparelho que será o responsável pela liberação de ozônio na água. Este procedimento dura por volta de quatro horas e depois disso a piscina é liberada para o uso. Heise explica que o equipamento residencial tem um investimento de R$ 3.000 a R$ 6.000; e o profissional, que também pode ser utilizado em casas, sai de R$ 12.000 até R$ 16.000.
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Ionização, ultravioleta e salinização Outros tratamentos conhecidos são: ionização, ultravioleta e salinização. A ionização consiste em uma instalação de um equipamento elétrico, na casa das máquinas, com dois eletrodos que serão utilizados como bactericida e algicida. Outro tratamento muito difundido é o ultravioleta, que é uma luz, em um comprimento de onda específico, que só tem ação no local onde a luz atinge, por isso, sempre é importante utilizar este tratamento em conjunto com um oxidante, como ozônio ou cloro. O último tratamento é a salinização, neste processo utiliza-se a molécula de sal, e através de uma forte corrente elétrica, quebra-a em íons de cloro e sódio. É importante notar que, em nenhum destes três casos, o cloro pode ser eliminado. E também que nenhum destes tratamentos tem o poder de oxidar as cloraminas, causadoras dos desconfortos para o banhista.
Prós e contras Todos os tratamentos para limpeza das piscinas têm suas peculiaridades, seus prós e contras. “Mas, independente de qual o escolhido, é imprescindível garantir as condições necessárias para proteger os banhistas que estejam usando ou vão usar a piscina, ou seja, o cloro residual livre não é dispensável em piscinas tratadas com qualquer sistema”, finaliza Heise.
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meio ambiente
Reciclando para o futuro A reutilização do óleo de cozinha usado só traz benefícios a todos e ao meio ambiente Por Márcio Padula
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Reciclar o óleo de cozinha pode parecer um processo complicado, mas pode ser muito simples e um hábito que demonstra todo o nosso respeito com o meio ambiente. Para iniciar esta metodologia em sua casa ou no comércio – principalmente bares, quiosques de praia e restaurantes – é preciso armazenar o óleo que seria descartado no ralo ou jogado no lixo, em embalagens do tipo PET para depois levá-las em algum ponto de coleta, que atualmente se espalham por todas as cidades brasileiras. No Condomínio Costa Verde Tabatinga (CCVT), os moradores já contam com este serviço. No almoxarifado da administração do empreendimento foram colocados dois galões de 50 litros para que os moradores possam levar o seu óleo de cozinha já utilizado. O trabalho posterior de recolhimento e destinação do óleo fica por conta da Marines e do Sérgio Parzianello, proprietários da MCP Piscinas – e já muito conhecidos por todos os proprietários do CCVT.
“Todo o óleo coletado é doado para uma associação de moradores do bairro Cidade Jardim, de Caraguatatuba, que depois vende o óleo para empresas que deverão dar um destino a ele – e o dinheiro arrecadado é revertido para as obras sociais do próprio bairro”, explica Parzianello. O óleo reciclado, geralmente tem o seu destino para a fabricação de muitos produtos, como: resina para tintas, sabão, detergente, glicerina, ração para animais e até biodiesel. E o mais importante, evita-se que seja lançado na rede de esgoto das cidades. Para os interessados em fazer em sua própria casa o “famoso” sabão caseiro, Parzianello passa um receita simples, que lhe foi ensinada por sua mãe. “É só usar álcool, água, soda cáustica líquida e barrilha, finalizando com um processo de secagem até virar sabão” (veja o BOX na página 75 com o detalhamento).
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meio ambiente
Conscientização é o caminho
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O óleo é um dos principais itens utilizados na cozinha para preparação dos alimentos. O brasileiro consome para esse fim, em média, 20 litros do produto por ano. Segundo a Associação Brasileira das Indústrias dos Óleos Vegetais (Abiove), só no Estado de São Paulo são consumidos anualmente 242 milhões de litros de óleo, e no país são três bilhões de litros de óleo ao ano. Um litro de óleo contamina um milhão de litros de água – o suficiente para uma pessoa usar durante 14 anos. Isso acontece porque o óleo impede a troca de oxigênio e mata todos os seres vivos como plantas, peixes e micro-organismos. E ele também impermeabiliza o solo contribuindo para as enchentes. Muitos bares, restaurantes, hotéis e residências ainda jogam o óleo utilizado na cozinha direto na rede de esgoto, desconhecendo os prejuízos dessa ação. Independente do destino, esse produto prejudica o solo, a água, o ar e a vida de muitos animais, inclusive o homem. Quando retido no encanamento, o óleo causa entupimento das tubulações e faz com que seja necessária a aplicação de diversos produtos químicos para a sua remoção. Se não existir um sistema de tratamento de esgoto, o óleo acaba se espalhando na superfície dos rios e das represas, contaminando a água e matando muitas espécies que vivem nesses habitats.
Segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), em dezembro de 2012, o óleo de cozinha usado foi responsável por apenas 0,99% da produção de biodiesel no país. Ainda é muito pouco e as campanhas de conscientização e reciclagem do óleo usado podem ser justamente a porta que vai permitir uma maior representatividade desta matéria-prima.
Como fazer sabão com óleo de cozinha O que precisa: 6 litros de óleo de cozinha usado 1 kg de soda cáustica 2 litros de água 4 litros de álcool combustível Modo de fazer: Misturar o álcool com o óleo; misturar a soda na água; colocar tudo em uma bacia grande; mexer até borbulhar; deixar por 24 horas na sombra até endurecer; depois é só cortar em barras. Essa receita rende 30 barras de sabão, que pode ser usado na limpeza das louças, da casa e ainda na lavagem das roupas.
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Feito para a sua casa
horizonte
TendĂŞncia mundial os home offices facilitam a vida profissional com muita praticidade, conforto e comodidade
Nem sempre o trabalho pode esperar. No mundo dinâmico dos negócios, é possível ser surpreendido em casa a qualquer momento. Mas, com um home office, uma eventual escapadinha ao escritório no fim de semana ou no feriado prolongado fica muito
mais rápida, prática e confortável. E, o que é melhor, as reclamações da família vão cair drasticamente. Primeiro, defina o espaço que abrigará o projeto. Se a residência estiver em fase de construção, é mais conveniente escolher o local na planta. No caso de estar
pronta, opte por algum lugar que não interfira no funcionamento da casa, na sua privacidade e que, dependendo da necessidade, até possibilite ao profissional receber clientes. Esse ambiente pode ser um dormitório, uma sala, um closet ou o mezanino.
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O arquiteto Aquiles Nícolas Kílaris afirma que o home office deve seguir alguns conceitos básicos. “É importante que seja funcional, arejado, claro e aconchegante”, explica. “Nunca podemos nos esquecer do tripé formado por estética, funcionalidade e bem-estar.” Segundo a arquiteta Claudia Andrade, especializada em arquitetura corporativa, precisa ser projetado em função do ambiente disponível, levando-se em conta a ergonomia do mobiliário, a luminotécnica e o layout para disposição das estações de trabalho. “Um escritório eficiente, mesmo que seja em casa, é aquele que enxerga o ser humano como o seu principal foco”, argumenta.
Escolha correta Independentemente da atividade profissional desenvolvida pelo proprietário do home office, a escolha dos móveis inclui alguns que são indispensáveis, como cadeiras, gaveteiro e armário, além de recursos tecnológicos. De acordo com Kílaris, a bancada deve estar voltada para uma bela vista ou um vaso com planta. O objetivo é dar mais vida ao local. O uso de sofás e estantes vai depender do espaço. Ponto fundamental, a iluminação necessita de cuidados especiais. Claudia destaca a utilização de luz natural e Kílaris sugere muito critério na aquisição de lâmpadas e luminárias. “A iluminação incandescente é a menos indicada porque es-
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quenta o ambiente e cansa a visão. A melhor opção é a luz fria (lâmpadas fluorescentes), de cor branca, além de uma luminária de mesa com lâmpada PL, de leve tom amarelado”, garante ele. Nas janelas, Kílary aconselha adotar persianas. São mais práticas, simples de limpar e proporcionam bom resultado estético. Aos que desejam um ambiente de trabalho harmonioso e equilibrado, o arquiteto recomenda atenção especial à ventilação natural ou ao ar-condicionado. Quanto às cores, não devem ser muito escuras, já que diminuem o ambiente e podem cansar. Não é proibido, porém, utilizar algum elemento de tom mais forte na decoração para criar contraste. De maneira geral, as tonalidades claras são as mais indicadas.
Confira as dicas sobre iluminação de um home office com Fábio Novaes, light designer da empresa Unilight Lighting Solutions. Informar Litoral Norte: Qual o trabalho de um light designer em um home office? Fábio Novaes: O light designer tem o trabalho de especificar um tipo de iluminação que atenda tanto a parte de uma cena de trabalho, como uma cena de luz de um ambiente mais aconchegante, pois por ser em casa, em algum período o escritório será utilizado para a descontração e não apenas para trabalho. ILN: Em que momento deve entrar em ação o light designer em uma obra? FB: O light designer entra na concepção do projeto de decoração, o meu trabalho é montado em cima do layout da decoração. No momento que o decorador ou arquiteto define móveis e outros objetos do ambiente.
ILN: Qual a importância da iluminação no home office? FB: A iluminação vai lhe trazer o aproveitamento total do ambiente que você tem. Não adiante nada um espaço sem uma boa iluminação... muito se perde. ILN: Quais os tipos de lâmpadas indicadas para o home office? FB: As lâmpadas que utilizamos hoje são as que chamamos de mista. Lâmpada de luz difusa e na mesma iluminação pode ser trocada para luz de foco dirigido. Como é em casa, provavelmente trabalhamos durante o dia e a noite. Nesse caso, temos que ter opção, durante o dia uma luz para estimular e a noite uma luz mais de sombra, que é mais aconchegante, para acalmar.
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Características de um bom projeto “Pensar no conforto ambiental para quem vai passar a maior parte do dia naquele espaço é ponto estratégico. Sustentabilidade é respeitar o ser humano e oferecer condições para um bom desempenho profissional, como boa luz, acesso à vista externa, mobiliário ergonômico, espaços flexíveis e um ambiente que estimule e inspire as pessoas a serem mais criativas e inovadoras.” Claudia Andrade, da Andrade Azevedo Arquitetura Corporativa
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A suA mArcA nAs mãos certAs AFontpress, suA mArcA nAs mãos certAs A editora paulistana com oito anos de atuação no mercado, é especializada criar e de publicar A Fontpress, editora paulistana comem oito anos atuação revistas de residenciais de altíssimo padrão, tais como: no mercado, é especializada em criar e publicar revistas de residenciais de altíssimo padrão, tais como: nAbAronezA
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Tendência?
“Sim, principalmente nas grandes cidades, onde o trânsito é o maior inimigo da produtividade de uma empresa – as pessoas perdem muito tempo com deslocamento. Ter um home office bem estruturado é fundamental para atender às necessidades de empresários e até funcionários que tenham como desenvolver suas atividades profissionais sem que se esteja fisicamente na empresa. Os recursos tecnológicos, como skype, internet e telefone, conectam as pessoas 24 horas, em qualquer parte do mundo.” Arquiteto Aquiles Nícolas Kílaris
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