Revista marambaia44 baixa

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Nova roupagem Marambaia promove ampla revitalização de suas áreas verdes

Lazer com qualidade Esporte Clube Banespa Marambaia inaugura complexo esportivo

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Ed.

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2013

Marambaia / Edição 44 / 2013

Nova roupagem Marambaia promove ampla revitalização de suas áreas verdes

Esporte Clube Banespa Marambaia inaugura complexo esportivo

para espaNtar o frio Os prós e contras dos diversos tipos de lareiras

Nas NuveNs Tudo sobre a prática do voo livre em Atibaia (SP)

O Marambaia é referência na cidade de Vinhedo no que diz respeito à preservação ambiental.

Característica esta que demanda cuidados e investimentos constantes por parte da Administração.

Nesse sentido, o condomínio promoveu, no decorrer do último ano, uma ampla revitalização de quatro importantes áreas verdes: o Parque da Matão; o Parque da Serra Negra; Portarias e o Parque dos Sete Lagos.

Em Viver Marambaia, você verá que os cuidados se estendem também ao Esporte Clube Banespa Marambaia, que recentemente inaugurou um complexo esportivo com três novas quadras de tênis em piso de saibro, dois paredões e uma quadra poliesportiva para jogos de vôlei, futsal e basquete. Afinal, a prática de esportes é a receita

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Editorial

mais recomendada para combater diversos males, dentre eles a hipertensão. Na matéria de Vida e Saúde, confira dicas para manter a pressão arterial sob controle.

E como o frio bate à porta, escolha sua lareira preferida na seção Estilo. Nesse espaço, arquitetos esmiúçam os prós e contras de cada tipo para facilitar, ao máximo, a sua escolha. É isso, caro leitor. Navegue à vontade por mais este número produzido com muito carinho e dedicação por toda a equipe da revista.

Um grande abraço, Equipe Revista Marambaia

Foto de Capa: James Morgan

Lazer com quaLidade

Conselho Editorial Condomínio Marambaia David Debes Neto e Irma Cristina Simaroli

Administração (19) 3876.2036

atendimento@condominiomarambaia.com.br administracao@condominiomarambaia.com.br

meio ambiente

HISTÓRIAS DE LÁ

GASTRONOMIA

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VIVER MARAMBAIA

Vida e Saúde

BICO DE PENa

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André Soares

ESTILO

Circulando

cAIXA DE CORREIO

Editor de Arte

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Diretoria

Luana Garcia e Márcio Padula Carile

Produção e publicação

Fontpress Comunicação

Av. Pavão, 955, cj. 85, Moema São Paulo, SP – CEP 04516-012 (11) 5044-2557 e 5041-4715 fontpress@fontpress.com.br Jornalista responsável

Márcio Padula Carile (MTB 30.164)

Editora-chefe

Luana Garcia (MTB 43.879)

Reportagem

Luana Garcia e Márcio Padula Carile

Fotografia

Chema Llanos e angela castilho

Colaboração

Fred aguiares

Secretária de redação Juliana Holler

Diretora executiva

Angela Castilho

Impressão Real Gráfica Editora Para anunciar (11) 5044-2557 e 5041-4715 fontpress@fontpress.com.br

Publicação trimestral, custeada integralmente por anunciantes. É proibida sua reprodução total ou parcial, sem autorização por escrito da editora. A Fontpress Comunicação não se responsabiliza pelo conteúdo dos anúncios e mensagens publicitárias, bem como dos artigos assinados inclusos nesta edição.

úLTIMA pÁGINA

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EXPEDIENTE/ÍNDICE

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Meio Ambiente

Roupagem Foto: James Morgan

Nova

Marambaia promove revitalização de áreas verdes e investe no compromisso constante com o meio ambiente

C

om praticamente 40 anos de existência, o Marambaia destaca-se por seu “DNA Verde”, evidenciado não somente pelas áreas arborizadas que permeiam o condomínio, mas pelo acolhimento às questões da natureza e investimentos constantes na preservação e manutenção de suas áreas verdes.

No último ano, o Marambaia promoveu, na área de meio ambiente, engenharia e paisagismo, um amplo trabalho de revi-

Foto: Divulgação

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talização em todo o condomínio, com especial destaque a quatro importantes locais: o Parque da Matão; o Parque da Serra Negra; Portarias e o Parque dos Sete Lagos.

Este último, que possui uma nova pista de pedriscos acompanhando o desenho orgânico dos lagos, atualmente está recebendo uma especial atenção no que diz respeito à iluminação. Novos balizadores e pontos de luz sob as árvores e arbustos estão sendo instalados, a fim de propiciar maior conforto e segurança durante a noite.

Próximo à região do Parque dos Sete Lagos, o espaço conhecido como Bosque dos Angicos foi enriquecido com um interessante “paisagismo-surpresa”: morrotes escondendo o espelho d’água e um caminho que leva à rua mais acima, como um atalho para os caminhantes.

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Parque da Serra Negra (na foto abaixo) recebeu podas, plantio de mudas e novo playground

Drenagem e paisagismo: soluções complementares No ano passado, problemas com a presença de água no solo vinham prejudicando toda a área verde do Parque da Matão: o gramado permanecia constantemente encharcado, mudas de plantas não vingavam e os pavimentos das ruas próximas, assim como os lotes, sofriam com o excesso de umidade.

Drenos subterrâneos foram executados, mas, ao longo do tempo, tornaram-se ineficientes por vários fatores. Por conta disso, o Departamento de Engenharia e Meio Ambiente decidiu escavar um sulco com a finalidade de controlar o nível do lençol freático local. Além de solucionar o problema, a medida possibilitou a formação de um pequeno córrego no local que, após o devido tratamento paisagístico, resultou em mais um agradável ponto de lazer no condomínio.

Sinuoso e com o fundo em pedras, esse córrego tem suas margens adornadas por canteiros com cores e texturas variadas. Seu entorno é composto por brinquedos, bancos e quiosque, elementos que compõem uma área lúdica para usufruto dos moradores. Ipês plantados há vários anos se integram ao novo paisagismo, em estilo tropical, com diversas espécies de palmeiras.

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Parque da Serra Negra O Parque da Serra Negra também passou por uma revitalização. Foram feitas podas de limpeza – os papiros, por exemplo, sofreram podas radicais que resultarão em um belo efeito visual em um futuro próximo – e de levantamento, necessárias para ampliar o espaço e a visibilidade. Do contrário, as árvores acabariam se tornando barreiras ao panorama do parque, dificultando também a locomoção das pessoas.

Vale ressaltar, porém, que estas podas são realizadas com muito critério para não dificultar a coleta de frutos por parte dos condôminos. Esse trabalho acontece sempre entre os meses de maio e agosto, época de dormência das plantas.

O projeto envolveu ainda o plantio de novas mudas, inclusive de frutas silvestres, com o objetivo de atrair pássaros. Foram instalados novos brinquedos no playground, mais coloridos e modernos, visando ainda mais segurança e diversão.

Também foi criado um canteiro de arbustos como solução horizontal para evitar o acesso das crianças à via pública.

Seguindo pela Rua Serra Negra, que dá nome ao parque, chegamos a outro sistema de recreio, formado por um pequeno arvoredo. O local recebeu recentemente maior iluminação por meio de holofotes

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instalados sob as árvores, valorizando as espécies vegetais e, sobretudo, conferindo maior segurança à área.

Portarias Por fim, mas não menos importante, as portarias do Marambaia receberam linguagens paisagísticas semelhantes, com o aproveitamento de espécies já existentes no condomínio, tais como as palmeiras caryota mitis e agaves azuis, entremeadas por strelitzias.

No caso da Portaria 2, esta recebeu um tratamento intensivo, promovendo maior visibilidade nas laterais, tanto para os usuários da portaria quanto para a equipe de segurança. O planejamento se estendeu ao passeio público, iniciado pela criação de um banco sinuoso incorporado ao jardim que segue ao longo da calçada da Estrada da Boiada, cuja manutenção é de responsabilidade da Administração do Condomínio. “É de extrema importância, porém, observar que todos os trabalhos que se referem ao Meio Ambiente levam certo tempo para apresentar resultados, já que o ritmo é, inevitavelmente, regido pela própria Natureza”, concluem Michele Carraro e Lia Ponzoni, do Departamento de Engenharia e Meio Ambiente do Marambaia.

Dúvidas e outras informações

Novos playgrounds – Parque Serra Negra e Amparo

Condomínio Marambaia – Administração Tels.: (19) 3876.2036 e 3876.2369 E-mail: administracao@condominiomarambaia.com.br

Nas nuvens Na Academia de Voo Livre, escola de voo de asa delta e paraglider de Atibaia, os alunos podem desfrutar de uma aventura que só quem viveu pode descrever

Fotos: Divulgação

Histórias de lá

A

Por Kathlen Ramos

lguns resumem o voo livre como uma sensação de liberdade e paz indescritível. Outros destacam a adrenalina e a emoção no “último grau”. Mas a verdade é que faltam palavras para o relato dessa experiência. “Só quem já experimentou pode descrever”, resume o proprietário da Academia de Voo Livre de Atibaia (AVLA), Marcos Arruda.

Felizmente, essa atividade – que também é um esporte reconhecido mundialmente – oferece pouquíssimas restrições para quem anseia praticá-la. “Pede-se apenas que os alunos sejam maiores de 18 anos e que realizem exames de rotina, especialmente os cardíacos, para garantir que não haja riscos”, diz Arruda. Cumpridas as regras, basta aproveitar esse momento único, que pode ser desfrutado por toda a família.

A Academia de Voo Livre de Atibaia é caracterizada como uma escola.

Portanto, os interessados em praticar o esporte devem ir até lá, com horário previamente agendado, para realizar uma aula experimental – o primeiro voo sempre acontece na companhia de um instrutor. Caso goste da atividade, o praticante pode optar pelo curso completo, que varia entre 10 e 20 aulas, dependendo da modalidade de voo e do desempenho individual.

Pode-se escolher entre duas modalidades. A primeira é a asa delta, que tem uma estrutura mais rígida, de alumínio aeronáutico e tecido Dracon (que é a vela da Asa Delta), e onde voa-se deitado. A segunda é o paraglider (ou parapente), na qual o equipamento é constituído apenas por tecido e cordas, e o aluno voa sentado, em uma cadeira chamada Selete.

Em Atibaia, os voos de paraglider da AVLA são realizados na Pedra Grande, famoso ponto turístico da região, localizado a cerca de 1.450 metros acima do nível do mar. “Atibaia é mundialmente reconhecida por voos livres. A cidade tem ótimas montanhas e condições perfeitas para voos mais tranquilos ou mais longos e intensos”, descreve Arruda. No entanto, tanto a aula experimental quanto o primeiro voo solo (no qual o aluno voa sozinho, sem o instrutor) são realizados em Andradas, cidade localizada a 180 quilômetros de Atibaia, para maior segurança do aluno. “Esta região possui menos casas e fios de alta tensão”, esclarece o proprietário da Academia, salientando que os voos de asa delta são realizados sempre nesta cidade, localizada ao sul de Minas Gerais.

Em Atibaia, de acordo com Arruda, o melhor horário para voar é a partir das 17h. O percurso para iniciantes é de, aproximadamente, 2,5 quilômetros – do ponto de partida até o ponto de chegada. “Com a prática, os voos podem ser extremamente rápidos. No paraglider, por exemplo, o recorde brasileiro, registrado no Ceará, foi de 462 quilômetros de percurso”, diz.

Aula experimental Para realizar a aula experimental, o aluno pode usar o equipamento da escola. Aos poucos, caso opte pelo curso, vai adquirindo o seu, com orientação da própria AVLA. “Dá até para ter a lembrança do primeiro voo guardada, já que oferecemos serviço de filmagem”, destaca o empresário.

Mas, se o participante for seguir no aprendizado, que conta com avaliação dos instrutores com base no desempenho individual e uma carga

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horária mínima, será documentado, ao final do mesmo, pela Associação Brasileira de Voo Livre (ABLV). Estará, então, apto a voar, partindo de rampas homologadas para a prática do esporte em todo o país.

De acordo com Marcos Arruda, que já soma 26 anos de voo, com os passar dos anos, a prática passa da adrenalina, nervosismo e tensão para o aproveitamento pleno e consciente do esporte.

“Quando o aluno pega confiança, passa a realizar os voos com mais tranquilidade, aproveitando o que há de melhor no voo”, afirma.

Mesmo os mais ‘medrosos’ podem ficar tranquilos, já que os voos na Academia de Voo Livre de Atibaia são bastante seguros, conforme explica Marcos Arruda. “Nossos equipamentos são de primeira linha, e todos os nossos instrutores são homologados pela Associação Brasileira de Voo Livre, com vários anos de experiência”, garante.

Aliás, esse é um ponto importante para os aventureiros de primeira viagem. “É fundamental que os alunos verifiquem os anos de voo dos instrutores, já que é necessário ter, no mínimo, cinco anos de prática. Além disso, nunca se deve voar em condições adversas de tempo”, adverte o especialista.

Modalidades

Asa delta

As primeiras aulas acontecem em terreno plano, onde o aluno correrá com a asa nos ombros, experimentando e começando a compreender o seu princípio de sustentação. Depois dessa fase, o treinamento passa a ser realizado em um “morrinho”, com pequeno desnível, e é aí que se começa a “tirar o pé do chão”. São voos curtos e baixos, nos quais se aprende a compreender e sentir a asa em voo, freando o equipamento no chão.

Dominada essa fase, o aluno começa a realizar voos mais longos, decolando de partes mais altas de um morro. É aí que se inicia o aprendizado dos comandos, e se começa a “dirigir” a asa, fazer curvas, acelerar, desacelerar e pousar. Somente quando tudo isso é feito com perfeição e, principalmente, com consciência e tranquilidade, é que o aluno está pronto para o seu primeiro voo solo.

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O número de aulas necessárias para que uma pessoa esteja apta a voar sozinha da montanha varia muito, e depende de diversos fatores, como a constância nas aulas e a disposição para subir morros, geralmente muito altos.

Paraglider/ parapente O curso da AVLA de paraglider prepara e treina o aluno para seus voos, e fornece o equipamento necessário durante o curso: parapente, selete, paraquedas reserva e apostila de treinamento “Piloto Nível I”. No decorrer das aulas, o aluno pratica o controle do parapente em terreno plano e realiza voos duplos, com os instrutores. Após atingir a experiência exigida, passa a fazer voos solos, acompanhado via rádio pelos instrutores, até obter a segurança necessária. Manobras básicas e de segurança são exaustivamente treinadas, bem como instruções sobre dobragem, uso do paraquedas reserva, estudo sobre meteorologia, técnicas de voo e aerodinâmica. O tempo do treinamento é determinado pelo ritmo do aluno. Normalmente, o curso dura de dois a três meses, considerando uma frequência de duas aulas práticas e uma teórica por semana.

Informações gerais Investimento para a aula experimental (ambas as modalidades de voo): R$ 260,00 (caso o aluno decida fazer o curso, este valor é abatido do total da matrícula) Investimento para o curso de Asa Delta: R$ 1 mil de matrícula, mais R$ 100 por cada aula* Investimento para o curso de Parapente/Paraglider: R$ 2 mil pelo curso completo (com abatimento do valor da aula experimental).* Dias e horários: as aulas experimentais podem ser realizadas em qualquer dia da semana. Basta realizar agendamento e os instrutores constatarem que o tempo está em boas condições para a prática do esporte.

Tempo de aula: varia entre duas e três horas.

Dias de funcionamento: de terça a domingo Contatos: (11) 4411.7619 I Nextel id: 55*80*15645 I Cel.: (11) 7862.2867 I Cel: (11) 9563.8791 Endereço: Rua Comendador Jácomo A. La Selva, nº 45 – Itapetinga - www.avla.com.br *Neste investimento está incluso o acompanhamento do instrutor de um ano a dois anos, até que o aluno esteja apto a voar sozinho.

Dia feliz na

fazenda

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GASTRONOMIA

Por Luana Garcia

Trilhas de bike, passeio de charrete... e o principal: um almoço saborosíssimo, capaz de fazer qualquer um esquecer do relógio.

Conheça a Fazenda São Silvano

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om suas delícias gastronômicas (como as lojas de fábrica do Doces David e Companhia das Ervas), Morungaba é uma ótima opção de passeio de final de semana. Mas há um outro destino na cidade que, além de ser digno de uma matéria à parte na revista, merece um dia inteirinho, exclusivo, de passeio com a família e amigos.

Trata-se da Fazenda São Silvano, às margens da estrada vicinal Benedicto Olegário Chiovatto, um dos caminhos que leva à Morungaba (veja mapa na página 28). A motivação primordial de nossa visita à Fazenda é um almoço sem pressa no Stefano’s Fazenda, restaurante localizado no interior da São Silvano, que tem como proposta servir uma comida reconfortante, de preparo cuidadoso e características regionais, em um ambiente típico de fazenda.

Mas a diversão já começa no caminho. Cheia de curvas, cercada, em alguns trechos, por eucaliptos e com um sobe e desce constante, a estrada vicinal Benedicto Olegário Chiovat-

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Trilhas para caminhada, playground e Vila Hípica estão entre as atrações 24

to ostenta uma paisagem incrível, garantida pela vista da Pedreira Conter e de diversas fazendas de plantação. Às margens desta estradinha, fica, por exemplo, a Fazenda Santo Onofre, que recebeu certificação orgânica em 1999. Seu acesso infelizmente é restrito, mas é dali que saem verduras, legumes e até flores comestíveis para os restaurantes de chefs renomados de São Paulo, como Alex Atala e Emmanuel Bassoleil.

Esse belo caminho, cercado de verde abundante – e em diversos tons – por todos os lados, pode ser percorrido tranquilamente de carro. No quilômetro 3,7 da Benedicto Olegário Chiovatto, chegamos à primeira entrada da Fazenda São Silvano, destinada aos turistas – ali há uma pequena placa indicando o restaurante Stefano’s Fazenda. Logo na entrada, todos são recepcionados com uma garrafinha de água, uma gentileza oferecida pelos seguranças ao efetuarem o cadastro dos motoristas.

O restaurante da Fazenda São Silvano é capitaneado pela marca Stefano’s, tradicional de Campinas. Daí o nome da filial: Stefano’s Fazenda. “É um restaurante familiar, gerido pelo meu pai, Ronaldo Paiva Coe-

lho, que também é culinarista. Nós trabalhamos com comida italiana, mas meu pai, que é mineiro, tinha esse sonho de voltar às origens. Foi daí que abrimos a primeira unidade do Stefano’s Fazenda no Shopping Galeria, em Campinas – que existe há sete anos – e a segunda, há um pouco mais de um ano, aqui na São Silvano”, conta o proprietário Christian Coelho.

Segundo ele, a ideia é que os clientes passem de três a quatro horas almoçando. O tempo pode parecer absurdo a princípio – sobretudo para os apressados paulistanos –, mas faz todo sentido quando conhecemos as instalações. Perto da entrada do restaurante, há espreguiçadeiras e sofás. “A pessoa chega, pede um coquetel de frutas, seleciona alguns petiscos servidos em cima do fogão a lenha (inclusos no valor único do buffet) e vai relaxar, papear com os amigos. Só então começa a almoçar para valer”, explica Coelho.

Depois de algumas rodadas de torresmos e pasteizinhos (os petiscos preferidos no Stefano’s), o turista pode se esbaldar no farto buffet de saladas – são 12 tipos – e provar das 15 opções de pratos quentes variados, isso aos domingos. Aos sábados, é servida uma feijoada light e quatro opções de pratos à la carte (veja mais informações no quadro da página 28). “O cardápio é montado para atender a todos os gostos, e daí vem a proposta do self service. O que não significa que não é uma comida de qualidade. A proposta é que os clientes tragam suas famílias e tenham várias opções na refeição, montando o prato do jeito que preferirem”, afirma o proprietário.

Para fechar o almoço, não pule, em hipótese alguma, o pavê de doce de leite, preparado pessoalmente pela mãe de Christian, Miriam Solange Coelho. “Uma receita que vem da minha bisavó, passou pela minha avó e hoje é feita pela minha mãe. É um de nossos cartões de visita, junto com o suco de laranja com framboesa”, diz Christian.

A diversão continua Para Ana Elisa Moraes Barros, responsável pelo residencial, um dia perfeito na fazenda seria assim: “o turista agenda conosco um café da manhã para as 10h, chega com a família. A esposa vai caminhar pelas trilhas, a criança, andar a cavalo, e o marido vai passear de bike pelas trilhas. Lá pelas 13h, 14h, todos almoçam juntos e dão uma descansada nas espreguiçadeiras antes de voltar para casa.”

Isso porque, além da comida saborosíssima que, por si só, justifica o passeio, a Fazenda São Silvano abriga um amplo complexo de lazer dirigido a turistas,

que compreende, entre outras atrações, pousada, Vila Hípica, playground, trilhas pela mata e até uma pequena cachoeira.

Mas como relaxar o corpo também é uma excelente opção de lazer, há salas de descanso e espreguiçadeiras espalhadas por diversos ambientes. “Atendemos vários perfis de turistas.

Namorados que almoçam, se jogam nas espreguiçadeiras e se divertem olhando os cavalos. Mas também famílias que curtem o lazer ao máximo. Há árvores frutíferas – dá para colher uma fruta direto do pé -, pequenos animais pelas trilhas... os cavalos são muito mansos, próprios para um passeio gostoso pela fazenda. E é essa a nossa intenção. Promover um resgate do natural, da beleza e da diversão em perfeita harmonia com a natureza”, afirma a responsável pelo residencial. “Temos inclusive um projeto na horta, específico para famílias de turistas, no qual as crianças vêm, plantam algo, colocam o nome e depois voltam para consumir o que plantaram. Os pequenos vêm, preparam sua saladinha e depois levam o tempero para casa.”

Nos próximos seis meses, a Fazenda São Silvano inaugurará mais uma atração aos visitantes: uma “minifazenda” com casais de diferentes bichos, tais como ovelhas, porcos, galinhas, entre outros. “Será um espaço saudável, com os bichos muito bem cuidados, e ninguém terá de pagar a mais para ter essa experiência”, promete Ana.

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Ronaldo e Christian, pai e filho (na foto abaixo), são responsáveis pelo restaurante Stefano’s Fazenda

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Restaurante Stefano’s Fazenda (Unidade Fazenda São Silvano) Tels.: 11 4014-7332; 19 7850-1033 stefanosgalleria@terra.com.br www.stefanosfazenda.com.br Funciona aos sábados, das 12h30 até o último cliente (recebe até as 22h), e aos domingos, das 12h30 às 17h.

Aos sábados, oferece buffet de feijoada light no almoço e outras quatro sugestões de pratos à la carte (uma massa, um prato com frango, outro com peixe e outro com carne vermelha). Também aos sábados são servidas pizzas a partir das 19h30. Já aos domingos, oferece buffet completo de comida brasileira. O café da manhã é servido mediante agendamento prévio. Em feriados e emendas, consulte o restaurante sobre horários de funcionamento e cardápio.

Aos domingos, é recomendado reservar mesa, sobretudo para grandes grupos.

Alguns valores: Buffet de feijoada light: R$ 32* (por pessoa) Pratos à la carte: R$ 35* (em média) Almoço de domingo: R$ R$ 43,90* (por pessoa) *Bebidas à parte

Fazenda São Silvano – complexo de lazer Tels.: 11 3758-3013 (de seg. a sex.) e 11 4014-6639; 40147332; 4014-6661 (de qua. a dom.) fazendasaosilvano@fazendasaosilvano.com.br www.fazendasaosilvano.com.br O complexo de lazer e a pousada funcionam aos sábados, domingos e feriados (incluindo emendas de feriados).

Pousada (aberta ao público, mediante reserva): check-in a partir das 13h e late check-out até as 16h.

A Vila Hípica São Silvano ministra aulas de equitação em todos os dias da semana, mediante agendamento prévio.

Alguns valores: Passeio a cavalo adulto, 30 minutos, com condutor: R$ 40 Passeio a cavalo criança, 15 minutos, com condutor: R$ 20 Passeio de troller (charrete puxada por cavalos): R$ 35 Aula de equitação: R$ 60 Pousada 1 (quarto de casal + cama extra): R$ 252 a diária, com café da manhã incluso Pousada 2 (quarto maior para até 5 pessoas): R$ 354 a diária, com café da manhã incluso

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Viver Marambaia

Esporte Clube

Banespa Marambaia:

lazer com qualidade

C

om o propósito de oferecer o melhor do lazer aos associados, a Diretoria do Esporte Clube Banespa Marambaia reinaugurou, em 25 de maio, o Complexo Esportivo com três novas quadras de tênis em piso de saibro, dois paredões e uma quadra poliesportiva para jogos de vôlei, futsal e basquete. Também foi inaugurado nesta data o Banespa Sports Bar, com intuito de reunir os amigos para assistirem aos principais campeonatos de futebol.

Na cerimônia, estiveram presentes os Presidentes Nelson de Souza, da Diretoria, e Alfredo de Rosis Neto, do Conselho Deliberativo, Diretores e Conselheiros do ECB.

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O evento também contou com a importante participação do Síndico David Debes Neto, bem como de síndicos de gestões anteriores e condôminos do Marambaia.

“O evento foi um sucesso”, afirmou o Diretor Geral do E.C. Banespa Marambaia, Jair Giubilato Marcelino.

“O intuito é reunir os amigos para o lazer em um espaço privilegiado pela natureza.” Giubilato agradeceu a presença de todos e convida os moradores do Condomínio para se associarem e desfrutarem deste novo Complexo Esportivo.

Os convidados ficaram satisfeitos com o sucesso das novidades. No dia, também foi realizado o Mercado das Pulgas, com compra, venda e troca de objetos, além do evento Artistas e Arteiros Fazendo Arte, um encontro de escritores, pintores, escultores e artesãos do condomínio.

Ainda no mês de maio, realizou-se uma homenagem às mães, com um almoço especial ao som de teclado e voz com Mário Rémilton. Em 15 de junho, o Clube presenteou os casais apaixonados com a Noite dos Namorados. O evento teve animação de Oswaldinho, que apresentou um estilo variado de MPB, samba e rock.

Mesmo no inverno, os associados contam com diversas atividades para manter a forma, como Academia de Musculação, RPG - Correção Postural, Ginástica Localizada, Escola de Esportes, Rachão de Futebol e Futebol de Campo. Também podem se reunir com amigos e familiares para um churrasco nos quiosques ou assistir aos jogos no Banespa Sports Bar com uma cerveja geladinha e petiscos saborosos.

Para informações sobre eventos e outras atividades do E.C. Banespa Marambaia, contate: Telefones.: (19) 3876.1315 e (19) 3876.1520 E-mail: sedevinhedo@ecbanespa.com.br

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Pressão

sob controle

A

hipertensão arterial é uma doença que pode comprometer o bom funcionamento do organismo e até levar à morte. Há no mercado vários medicamentos para controlá-la, mas o melhor meio de retardar seu aparecimento ou inibir seus efeitos é adotar hábitos de vida mais saudáveis, como uma alimentação balanceada e a prática de exercícios físicos.

Atualmente existem diferentes fatores que aumentam a chance de um indivíduo desenvolver hipertensão.

“Podemos citar alguns agentes de risco, como idade, peso, consumo de sal e álcool, sedentarismo, hereditariedade e tabagismo”, explica a clínica geral Ana Lucia Innaco de Carvalho. “O tratamento pode se dar por meio de modificações do estilo de vida ou com medicamentos associados”, esclarece.

As drogas reduzem a pressão arterial por diferentes mecanismos.

Entre as prescritas pelos médicos estão os diuréticos, que ajudam os rins a eliminar tanto o sal quanto a água, diminuindo o volume de líquidos no organismo e estimulando a dilatação dos vasos sanguíneos. Já os bloqueadores adrenérgicos obstruem os efeitos do Sistema Nervoso Simpático, que responde ao estresse e é responsável pela

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diminuição da pressão arterial.

Outro tipo de medicamento muito utilizado são os bloqueadores dos canais de cálcio, que possibilitam a dilatação dos vasos sanguíneos, bem como os inibidores da enzima conversora da angiotensina – estes últimos, responsáveis por reduzir a pressão arterial por meio da dilatação das artérias.

São comuns, ainda, os bloqueadores do receptor da angiotensina, que auxiliam na redução da pressão via um mecanismo similar ao dos inibidores da enzima conversora da angiotensina; e os vasodilatadores diretos, que dilatam os vasos sanguíneos por meio de um mecanismo diferente das outras categorias de medicações.

Alguns médicos iniciam o tratamento com um tipo de medicação e, de acordo com a necessidade, acrescentam outras. No caso de comprovada a ineficácia de uma droga, outro medicamento é prescrito para substituí-la e agir no organismo. “Quando escolhe uma medicação, o terapeuta considera diversos fatores, como idade, sexo e raça do paciente, além da gravidade da hipertensão, presença de outros distúrbios, como o diabetes, ou o nível sanguíneo de colesterol elevado e os possíveis efeitos colaterais dos medicamentos“, exemplifica a clínica geral.

Vida e Saúde

Por Márcio Padula

to vermelho e cansaço são quase sempre atribuídos ao aumento da pressão, uma Exercícios físicos são sempre im- noção errada, diga-se de passagem. Os portantes na prevenção. Quanto maior indivíduos com pressão normal também o tempo de atividade física, menor a podem apresentar esses sintomas.” incidência da hipertensão. “A prática regular é recomendada para todos os en- Diagnóstico fermos, inclusive aqueles sob tratamento medicamentoso”, diz Ana Lucia. “Além Para chegar ao diagnóstico desdisso, manter o corpo em forma auxi- sa doença, é necessário estabelecer lia no controle de peso, na resistência à de três a seis medições elevadas, reinsulina (prediabetes) e no controle de alizadas em dias diferentes, com um colesterol, reduzindo o risco da doença intervalo maior que um mês entre a arterial coronária, de acidentes vascula- primeira e a última aferição. res cerebrais e a mortalidade.”

A hipertensão é definida pela presA recomendação, no entanto, é para são sistólica (a máxima) de 140 mmHg que, antes de iniciar programas regu- ou mais e/ou pela pressão diastólica (a lares de atividade física, os hipertensos mínima) de 90 mmHg ou mais – refese submetam a uma avaliação clínica. rência para quando o paciente está em Já nos casos mais graves, os exercícios estado de repouso. A grave ou prolondevem ser iniciados após o controle da gada pode causar sintomas abruptos pressão arterial. de diminuição do nível de consciênConhecida como “assassina silencio- cia, fadiga, náusea, vômito, falta de ar, sa”, a pressão alta não aparenta, normal- agitação e visão borrada em decorrênmente, qualquer tipo de sintoma durante cia de lesões que afetam o cérebro, os muitos anos, tornando-se evidente ape- olhos, o coração e os rins. “Nesse caso, nas quando um órgão vital é afetado. É é comum, ainda, um distúrbio grave isso que a torna perigosa e nociva. chamado de encefalopatia hipertenPara muitas pessoas, a palavra hiper- siva, onde a alta pressão sanguínea tensão sugere tensão excessiva, nervosis- pode levar a um aumento da pressão mo ou estresse. “Em termos médicos, cerebral, sendo necessário um tratahipertensão é um quadro de pressão mento de emergência”, diz Ana Lucia. arterial elevada, independentemente da “Os órgãos mais atingidos são os rins, causa”, relata Ana Lucia. Dores de cabe- olhos, coração e o cérebro, também coça, sangramentos no nariz, tonturas, ros- nhecidos como ‘órgãos alvo’.“ Atividade física

Conhecida como “assassina silenciosa”, a pressão alta não aparenta, normalmente, qualquer tipo de sintoma durante muitos anos

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Efeitos da hipertensão em cada órgão do corpo Rins - No longo prazo, pode causar insuficiência renal terminal e obrigar o paciente a seções de hemodiálise; Olhos - Pode ocasionar lesões nos vasos que irrigam os olhos, causando perda progressiva da visão; Coração - Considerado o órgão que mais sofre com a hipertensão, já que precisa bombear o sangue com mais força, o que pode causar, com o tempo, insuficiência cardíaca nos pacientes; Cérebro - Um dos mais importantes fatores de risco para o AVC (derrame cerebral) é a hipertensão. Com o passar dos anos, um quadro clínico sem acompanhamento pode ocasionar pequenas lesões no cérebro. Na fase inicial, o fato costuma passar despercebido pela família, mas no final o avanço da doença pode comprometer até mesmo a saúde mental do indivíduo.

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Fatores de risco • • • • • • • •

A pressão arterial aumenta com a idade; Mulheres usuárias de anticoncepcionais orais, especialmente com mais de 35 anos, e obesas têm de duas a três vezes mais chances de adquirir a doença; Excesso de peso é responsável por 20% a 30% dos casos; O consumo de sal e de bebidas alcoólicas tem efeito direto na pressão arterial; Sedentarismo; A hereditariedade tem seu papel, favorecendo os casos em uma mesma família; Afrodescendentes apresentam maior prevalência; Tabagismo associado à pressão alta aumenta ainda mais o risco de doenças cardiovasculares.

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El viejo capitan

E

ra uma antiga caravela espanhola, com 25 metros de comprimento, sete de largura e três mastros. No principal deles, postada a gávea, abrigando um marinheiro e sua luneta. Bastante veloz, ela conseguia até 18 nós por hora.

Seu capitão comandante, um espanhol da velha guarda, respeitabilíssimo, jamais abalroou outro barco, nunca naufragou nem encalhou. Prevenia-se das borrascas, enfrentadas com galhardia.

Usava um uniforme preto impecável, muito asseado, com os botões e insígnias rebrilhantes; nunca o

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viram sem ele. Seu quepe parecia novo e bem passado, e lhe dava a maior autoridade.

Sua embarcação era limpíssima, trouxera quatro gatos e era o único navio do Oceano Atlântico sem ratos. O tombadilho e o convés brilhavam, lavados e enxugados todos os dias.

Ali todos sabiam: quando o imediato ordenasse: “Capitão no passadiço!”, os tripulantes ficavam eretos e batiam uma ligeira continência civil. Ele merecia a atenção de todos, dominava como ninguém a bolina, navegar em ziguezague contra o vento, o que causava muita admiração.

Bico de Pena

Suas ordens, peremptórias, sempre proferidas em voz alta, eram perfeitas, e ele nunca se equivocava, mesmo em meio à maior tempestade. Mas, antes, deixava a ponte de comando e descia à sua cabina, onde ficava um minuto e logo saia e ordenava o certo: - Enfunar a bujarrona! Içar a âncora!

Medir o calado!

Por intermédio do grumete, que o servia e limpava esse camarote, soube-se que ali, do lado esquerdo, havia um oratório de madeira, sempre fechado à chave.

Os 15 tripulantes o amavam, mas tinham uma enorme curiosidade em saber o que ele ali fazia. Olhando pelo buraco da fechadura, conseguiram ver o mestre ajoelhado, prostado em frente ao oratório.

Oraria para o seu santo protetor ou adoraria Netuno? Entretanto, ninguém tinha coragem de indagar o que era, nem mesmo o imediato, que o respeitava, e jamais souberam o que tinha naquele oratório.

Wladimir Novaes Martinez é condômino do Marambaia.

Ele, que nunca deixava o barco ancorado nos portos.

Um dia, el viejo Capitan, como o chamavam, se aposentou e houve uma pequena cerimônia a bordo; ele passou o comando para o imediato. Entregou-lhe a chave do camarote e com ela, a do oratório.

No porto, assim que desceu a rampa, o imediato e mais dois oficiais correram, abriram a porta, acessaram o camarote, desvendaram o oratório, mas não viram nada. Não havia imagem de nenhum santo. Que coisa!

Mas, olhando bem, na parede do fundo do oratório, havia um papel pregado, que dizia: bombordo é à esquerda, estibordo à direita, popa é atrás e proa é na frente.

Inhame à moda do chef

N

unca vou saber ao certo. Não sei se foi alguma amiga que contou ou se foi algum programa de televisão que a convenceu de que inhame era bom para a saúde das pessoas.

Diz a lenda (e lenda vai se tornando) que a minha esposa, ainda viva, resolveu iniciar um canteiro de inhames e convocou o jardineiro Luciano para a tarefa.

Conseguira uma porção desse tubérculo na quitanda do Máximo e se pôs a plantá-la em nosso quintal.

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Eu, descrente como sempre, nem me dei ao trabalho de aporrinhá-la com perguntas indiscretas, mas observei o nosso jardineiro todo suado, cavando, adubando e regando uma porção de covinhas. Ao cabo de alguns meses, naquele pedaço nasceu uma fileira de inhames e a coisa se perenizou com o passar dos anos. Esse tubérculo hiberna nos meses mais secos e, assim que começa a estação das chuvas, renasce com força e vai se espalhando discretamente pelos lados.

Há questão de um ano deu uma farta colheita de inhames, e eu me vi obrigado a dar um destino para eles. Como todo viúvo inexperiente, não entendia muito de cozinha.

Nunca tinha me interessado pelos conhecimentos culinários.

Sabia que poderia ser um bom mestre cuca se me aplicasse realmente. O problema é que sabia que, aprovados os meus dotes, a diversão se tornaria obrigação. E isso estava absolutamente fora dos meus planos. Minha esposa sempre fora uma excelente cozinheira, mas costumava dizer que não gostava de cozinhar. Reclamava o tempo todo sobre o meu total desinteresse pelo ofício. Mas, por que invadir a seara dela? Cada macaco no seu galho, não é?

Seguindo o exemplo do meu amigo Carlão – meu guru em assuntos de cozinha – fui buscar informações na internet.

Lá estava escrito: Inhame é um rizoma (tubérculo) rico em carbo-hidratos, em vitaminas do complexo B e em sais minerais como cálcio, fósforo e ferro. Possui fito-hormônio “diosgemina”, que ajuda a engravidar, combate a dengue e a febre amarela, limpa o sangue, abaixa o colesterol ruim e triglicérides. E mais um monte de benefícios para quem faz dietas de emagrecimento ou para quem luta contra a diabetes.

Diante dessa carga de informações positivas, não tive dúvidas. Arregacei as mangas e me pus a preparar os benditos inhames. Lembrei-me da receita da minha mãe, que colocava carne moída, óleo, cebola, salsinha, um pouco de alho, inhame à vontade, um pouco de shoyu e sal a gosto. Às vezes ela usava peito de frango em vez de carne moída e acrescentava cenoura picada. Só não consegui me recordar da ordem das coisas, mas o meu bom senso indicava certa sequência lógica.

Coloquei os inhames para ferventar em vapor e poucos minutos depois eles estavam prontos para serem descascados. Limpei os bichinhos e deixei-os guardados na geladeira para esfriar, enquanto preparava a carne moída.

Até aqui, tudo estava indo bem. Cortei a cebola, a sal-

Bico de Pena

Toshio Katsurayama é condômino do Marambaia. sinha, descongelei a carne moída e amassei os alhos. Botei óleo na panela, acendi o fogo e fui despejando as coisas.

Primeiro coloquei um pouco de sal, depois o alho e a cebola para dourar e acrescentei a carne moída. Fui mexendo com uma espátula de madeira, misturando os ingredientes. Coloquei um pouco de caldo de carne para dar tempero e um pouco de shoyu para dar o gosto. Experimentei o caldinho para ver se estava bom.

‘Ih, ficou salgado. Acho que botei demais!’

Acrescentei um pouco de água para suavizar o caldo.

Não adiantou. Resolvi acrescentar o inhame, pois ele poderia absorver um pouco de sal. A panela ficou cheia e a coisa continuava meio salgada.

‘Putz, o que faço? Jogar fora é que não vou. Depois desse trabalhão todo, nem pensar...’

Lembrei que a minha esposa, às vezes, colocava batatas para dessalgar o bacalhau. Cortei e fatiei algumas batatas e fui acrescentando na mistura. Claro que tive que mudar para uma panela maior e acrescentar mais um pouco de água.

Deixei no fogão e aguardei a ação das batatas. Fui assistir a um seriado para matar o tempo e relaxar da tensão.

O cheiro de alguma coisa queimada me trouxe à realidade. Tinha relaxado demais e cochilado sem perceber.

Como estou ficando meio surdo, não ouvi o alarme tocar.

‘Caramba, meu inhame!’

A fumaça que se espalhava pela cozinha indicava que a coisa estava preta. Literalmente preta! A água da panela se evaporara e boa parte do inhame, da batata e da carne moída tinha esturricado. Tirei a parte de cima do inhame e transferi para outra panela. Dava para aproveitar parte da receita, embora tivesse ficado com um gostinho de queimado. O resto, inclusive as batatas, foi para a lata de lixo.

Experimentei o inhame para ver se, pelo menos, a batatinha tinha feito seu trabalho. O gosto estava bom e o sal tinha diminuído, mas para disfarçar o queimado, acrescentei um pouco mais de inhame e um pouco de água. Pus de novo para ferver, mas desta vez fiquei por perto. Quando a mistura ferveu, provei a “gororoba” para ver se estava bom.

‘Humm, ficou meio sem graça. Acho que está faltando sal...’

Para não fazer nenhuma besteira, fui adicionando shoyu, sal e caldo de carne, a conta gotas. O tempero ficou bom, mas ainda estava insosso. Peguei outra panela, coloquei um pouco da carne moída, óleo, cebola, alho, salsinha e um pouco de sal. Misturei tudo, fervi e coloquei junto com o inhame. O gosto melhorou, mas faltava alguma coisa.

Coloquei um pouco de óleo de gergelim e shoyu e misturei.

Pimba! Finalmente, tinha acertado o ponto.

No dia seguinte, um sábado, minha filha e meu genro

chegaram de São Paulo, lá pelas três da tarde, famintos e à procura de alguma coisa para comer.

‘Pai, tem almoço?’

‘Bem, querem provar meu prato especial?’

‘Que prato?’

‘Purê de inhame à moda do chef! Uma delícia.’

Provaram e gostaram. Servido com arroz e salada, aquela “meleca” de inhame fez sucesso. Depois de tantas transferências de panela, o inhame cozido tinha se tornado uma pasta marrom, pontilhada de carne moída. Enfeitei com tomates artisticamente recortados e algumas folhinhas de salsinha. Meu genro, sempre curioso e especialista em culinária, me pediu a receita.

‘Como é que você fez? Está bom, mas tem um gostinho de queimado...’

‘Dei uma “flambada” com conhaque. Um toque pessoal!’

‘Humm, realmente ficou bom. Então, me dá a receita?’

‘Negativo. Segredo de estado! Só vou contar no meu leito de morte.’

E saí dali, de fininho, levando o saco de lixo, com a metade do inhame queimado para a lixeira maior...

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Estilo

Lareiras que

aquecem (e enriquecem)

os ambientes

Além de aquecer os dias frios, as lareiras costumam agregar as pessoas. Veja a seguir o modelo que mais se ajusta ao projeto da casa dos seus sonhos

C

om a chegada das estações mais frias, é possível aproveitar o clima de algumas cidades brasileiras, como Vinhedo, para fazer atividades que, geralmente, são quase impossíveis de serem realizadas em outras épocas do ano. Reunir a família e os amigos em torno de uma lareira é uma delas. “Combina com aconchego, romantismo, uma boa taça de vinho, uma mantinha e uma boa companhia”, diz o arquiteto Miro Figueiredo.

“Ambientes intimistas pedem lareira, principalmente no inverno”, complementa a arquiteta Roseana Desenso Monteiro. Segundo ela, as lareiras têm relação com locais montanhosos e casas de campo. Nada impede, porém, que sejam instaladas em lugares onde as temperaturas não sejam muito baixas.

No mercado, existem atualmente modelos elétricos, a gás e a lenha (acompanhe o box com as características de cada um). Miro revela que, em imóveis que foram projetados com a lareira na planta, a terceira opção é, geralmente, a mais utilizada. Já que, na opinião dele, oferece aspecto mais natural e melhor aquecimento. De acordo com o arquiteto, para construções já concluídas, os outros dois tipos são os mais adequados. Todos, entretanto, podem ser utilizados em casas. Roseana afirma que vai depender do efeito de que a pessoa gosta. “Alguns curtem o cheiro da lenha e alimentar o fogo. Outros preferem ter menos trabalho e curtir o calor que a lareira emite.”

Casas de alto padrão Em residências de alto padrão, a arquiteta diz que as lareiras aparecem, de maneira geral, revestidas de pedra natural, como granito ou mármores importados polidos (brilhantes) e levigados (opacos). “Ou com as novas texturas que as marmorarias têm conseguido fazer, sobretudo por causa da importação de máquinas italianas que permitem acabamentos acetinados, conhecidos no mercado como leather ou velvet.”

Segundo Roseana, as lareiras também podem ser revestidas com pedras mais rústicas, como a Mineira e a Goiás. “Vale lembrar que, para um bom resultado, devem ser projetadas e detalhadas por um profissional de arquitetura e o revestimento, colocado por mão de obra especializada”, recomenda. Para Miro, o fundamental é a lareira receber um acabamento tão nobre quanto o imóvel de luxo ou tão rústico quanto o chalé nas montanhas. “A lareira deve seguir, fiel e obrigatoriamente, o estilo da casa dos sonhos de cada um”, completa.

Em suma, com tantas ofertas à disposição da clientela, é preciso saber exatamente o que se deseja. “Existem modelos metálicos, de alvenaria, de kits de concreto pré-moldados”, aponta Roseana. Ela garante que as metálicas são hoje as menos usadas. “Há lareira central com coifa, de parede, pré-fabricada e desenvolvida por arquitetos”, acrescenta Miro.

Em relação às formas, existem as mais cheias de detalhes construtivos e as mais retas e básicas, do tipo caixa.

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ARQUITETO MIRO FIGUEIREDO A GÁS Como funcionam? Grelha de metal com furos que permitem a saída das labaredas. Nem sempre são tão autênticas como as lareiras a lenha.

Para que tipo de ambiente são indicadas? Área íntima da casa Vantagem – Não necessitam de duto externo para saída da fumaça, que, nesse caso, inexiste.

Desvantagens – Aquecem bem menos que as lareiras a lenha.

Equipamentos apropriados – Nenhum. Dispensa a aquisição de tela protetora.

A LENHA Como funcionam? São as mais autênticas e verdadeiras de todas. Precisam de um bom sistema de exaustão de fumaça. A chaminé deverá estar sempre acima da linha da parte mais alta do telhado.

Para que tipo de ambiente são indicadas? Todos os ambientes cujo piso não seja de carpete.

Vantagens – Aquecem mais. O fogo é um dos elementos

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mais fascinantes da natureza e mantém aquele aspecto queimado nos tijolos, que dão vida e cor ao ambiente.

Desvantagens – Se não forem usados os equipamentos e os acessórios adequados, podem causar queimaduras ou danos ao piso em virtude das fagulhas que, normalmente, pulam da lenha não muito seca.

Equipamentos apropriados – Pinça, vassoura, pá, fole, espeto e tela protetora ELÉTRICA Como funcionam? Por meio de um aramado grosso de ferro, que se torna incandescente por causa da eletricidade. Possuem na base uma ventoinha que agita elementos coloridos, gerando a impressão, falsa, de fogo.

Para que tipo de ambiente são indicadas? Para locais que não permitam chaminés e não tenham chance de canalizar gás para a área em questão.

Vantagem – Nenhuma Desvantagens – Alto consumo de energia e ter de acordar para desligá-las em caso de estar em quartos.

Equipamentos apropriados - Nenhum

ARQUITETA ROSEANA DESENSO MONTEIRO A GÁS Como funcionam? Por instalação de equipamentos específicos, como tubulação de cobre. Os projetos devem ser executados por empresas especializadas, autorizadas e homologadas pelos órgãos competentes. Chame uma companhia idônea que emita certificado de que tudo se encontra dentro dos padrões estabelecidos pela lei.

Para que tipo de ambiente são indicadas? Para living ou sala de lareira de 50 m2 a 90m2. Podem dispensar o uso de chaminés, mas é necessário que o ambiente conte com boa ventilação. Combinam, perfeitamente, com arquitetura contemporânea, já que permitem visual mais clean e com linhas retas.

Vantagens – Não é necessário fazer limpeza de resíduos, a não ser esporadicamente de acordo com a orientação da empresa de instalação. Não emitem fumaça nem fuligem.

Desvantagens – A instalação só pode ser feita por pessoal de empresas credenciadas, o que dificulta o uso dessa opção em cidades menores que não contem com tais companhias. Isso acaba aumentando o custo final por causa de despesas com transporte e, às vezes, até hospedagem, dependendo da distância da obra.

Acessórios – Dispensa.

A LENHA Como funcionam? Por combustão da lenha e irradiação do calor resultante.

Para que tipo de ambiente são indicadas? Living e salas diversas.

Vantagens – Não são muito vantajosas porque gastam muito combustível, no caso lenha. Valem pelo charme que conferem ao ambiente e por permitirem que se aprecie

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a “dança do fogo”. Podem tornar-se relaxantes à medida que agregam pessoas ao redor delas para curtir ‘um bom papo’ e apreciar ‘um vinho’. As lareiras a lenha têm um encanto e um charme que são só delas.

Desvantagens – Sujeira. Necessitam de limpeza cada vez que se usa o equipamento.

Equipamentos apropriados – Kits de concreto para o corpo da lareira e chaminés metálicas ou pré-moldadas, também de concreto.

Acessórios – Para se tornarem mais seguras, pois a lenha solta fagulha, faz-se necessário usar cortinas de tela de aço. Para limpeza, pá, raspador de resíduos e escova.

ELÉTRICA Como funcionam? Por instalação de kit vendido em lojas especializadas, que é composto de conjunto de lenha artificial e aquecedor elétrico Para que tipo de ambiente são indicadas? Principalmente para salas em apartamentos.

Vantagens – Baixo custo de execução. Não exigem nenhum cuidado especial na montagem do kit por não irradiarem calor para as superfícies que compõem o conjunto e não necessitam de isolamento perfeito. Não proporcionam nenhum tipo de sujeira.

Desvantagens – Quase nenhuma, pois hoje os kits são desenvolvidos para que haja baixo consumo de energia.

Equipamentos apropriados – Kits vendidos em lojas especializadas.

Acessórios – Os mesmos das lareiras de alvenaria, mas utilizados apenas para dar charme, uma vez que a cortina de tela e o conjunto de limpeza são desnecessários.

Circulando

Por Áurea Fortes

Aviário

gigante em Itatiba

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olocar os turistas em contato bem próximo com as aves é a proposta do Zooparque Itatiba. No Aviário da Alegria, os visitantes entram em um espaço próprio para visualizar os pássaros, que convivem bem com os curiosos.

Para preservar as espécies, a área leva uma tela que forma um grande viveiro neste walkthrough com 1.400 metros quadrados. A proteção chega a oito metros de altura, indo além das árvores e dando mais liberdade aos pássaros.

Com a exposição de cerca de mil aves, o Zooparque Itatiba começou suas atividades em 1994, sob o nome Paraíso das Aves. Na época, eram expostos apenas pássaros. Hoje, são aproximadamente 70 espécies de animais diversos.

Dentre os ameaçados de extinção estão o Guará vermelho, o Colhereiro e o Anhuma. Algumas dessas espécies já chegaram a se reproduzir no local. Também estão no aviário o Ibis sagrado, Curicaca, Pernilongo (conhecido como ave pernalta), e vários tipos de marrecos e gansos.

O administrador Hans Ulrich Furrer destaca que é importante que o visitante tenha em mente que está na casa dos animais. “Não se deve interferir em nada. Não é permitido alimentar, correr, fazer barulho ou espantar as aves”, afirma. Para conhecer melhor o aviário, recomenda-se a realização de uma visita monitorada, que deve ser agendada e contratada com antecedência na bilheteria do Zooparque. De maneira geral, o local conta com monitores que fiscalizam a ação do público e zelam pelos animais.

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Ainda de acordo com Furrer, o Aviário da Alegria é o maior aviário de voo livre (walkthrough) do Brasil.

O espaço fica aberto todos os dias, das 9 às 17 horas. O valor do ingresso para adulto é de R$ 24. Crianças de 3 a 12 anos e maiores de 60 anos pagam R$ 15.

Zooparque Itatiba Sítio Paraíso das Aves, sem número Rodovia Dom Pedro I, km 95 - Bairro Paraíso das Aves, Itatiba - SP www.zooparque.com.br - Tel.: (11) 3323.6216

Conquiste um novo sorriso, o presente que só você pode se dar Cristiane Folhador

Psicóloga Clínica CRP 42596-6/06 Psicóloga Clínica, com 20 anos de experiência, especialista em Psicoterapia Psicanalítica pela USP, atendimento a crianças, adultos e adolescentes.

Credenciada a Unimed Campinas

Dra. Joice Santin

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Dra. Alline Fray

CROSP - 93337 Especialista em Odontopediatria Capacitada em Óxido Nitroso Mestrando Odontopediatria, Atualizada em Odontologia para bebês e gestantes

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O Musical

Vencedor de dez Tony Awards, incluindo o de melhor musical, chega a São Paulo para curta temporada

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esembarca no Brasil, pela primeira vez, a versão original e legendada de Billy Elliot, o Musical. O espetáculo é premiado – recebeu dez Tony em 2009, incluindo o de Melhor Musical – e realiza curtíssima temporada de apenas três semanas (até 18 de agosto) no Credicard Hall, em São Paulo.

Baseado em filme de sucesso internacional, a montagem, atualmente em turnê pelos EUA, traz músicas de Elton John, livro e letra de Lee Hall, direção de Stephen Daldry e coreografia de Peter Darling. Desde sua primeira apresentação em 2005, em Londres, já foi visto por mais de oito milhões de pessoas no mundo.

O musical apresenta a inspiradora jornada de um garoto em busca de seus sonhos. Em uma cidade pequena no Norte da Inglaterra – tendo como pano de fundo a histórica greve de mineiros em 1984 e 1985 – Billy, filho de um desses trabalhadores, descobre um extraordinário talento para a dança, guardado em segredo para evitar a desaprovação de sua família e da comunidade.

“Continuamos surpresos com o sucesso do show em

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Londres, no West End, e com a enorme acolhida que recebemos ao redor do mundo. Esta é a primeira vez que Billy Elliot, o Musical vai visitar a América do Sul, e estamos muito ansiosos para levá-lo para o público de São Paulo”, diz o produtor Eric Fellner, Co-presidente da Working Title Films.

Billy Elliot, o Musical Temporada: até 18 de agosto Terça a sexta-feira, 21h. Sábados, 16h e 21h. Domingos: 15h e 20h.

Classificação etária: Livre. A partir de 12 anos desacompanhados.

Credicard Hall – São Paulo (SP); Av. das Nações Unidas, 17955 – Santo Amaro Preços: de R$ 25 (meia-entrada) a R$ 280 - Bilheteria oficial: das 12h às 20h Capacidade: 3578 lugares - Tel.: (11) 4003.5588 - http://www.ticketsforfun.com.br/

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Por Izabelle Prado

O suspense que faz rir Peça inspirada em clássico de Hitchcock aposta no humor e em elenco carismático

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ichard Hannay, interpretado por Danton Mello, voltou há pouco tempo à Londres. Entediado e sem muita inspiração, resolve entreter-se num show do famoso Mr. Memory – um dos papéis de Henrique Stroeter. Durante o espetáculo do pequeno gênio, a vida de Hannay muda ao conhecer a bela e intrigante Annabela Schimit (Rosanne Mulholland), uma agente secreta. Toda aquela paz, calmaria e tédio que ele, até então conhecia, dá lugar a assassinatos, segredos, mistérios e uma boa dose de romance, sempre com muito humor e surpresa.

Assim é a peça “Os 39 Degraus”. Baseado no filme “39 Degraus”, do cineasta Alfred Hitchcock, e com referências ao grupo inglês Monty Python. O texto foi escrito pelo inglês

Patrick Barlow, tradução e adaptação de Clara Carvalho e Alexandre Reinecke. Sucesso no exterior, teve temporadas em Londres e na Broadway e conquistou dois prêmios Tony.

Sob a direção de Reinecke, Rosanne Mulholland interpreta ainda outros dois papéis, e os atores Paulo Goulart Filho e Henrique Stroeter são responsáveis por mais de 30 personagens cada um, fazendo uso de técnicas variadas como o palhaço, o teatro de sombra, a mímica e muita expressão corporal.

A trama mistura gêneros teatrais diversos, como melodrama, suspense e comédia, e se passa em Londres e na Escócia no período que antecede a Segunda Guerra Mundial. O foco principal da história é a viagem de Hannay para provar sua inocência e descobrir o grande plano internacional que envolve os 39 degraus.

Os 39 Degraus Temporada: até 25 de agosto Horários: sextas-feiras, às 21h30; sábados, às 21h; e domingos às 20h - Indicado para maiores de 12 anos Ingressos: R$ 40,00 / R$20,00 meia Teatro Sérgio Cardoso Rua Rui Barbosa, 153, Bela Vista, São Paulo Tel.: (11) 3288.0136 - Vendas pela Internet: Ingresso Rápido

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Dança com

emoção

Com direção artística de Robert Battle, Alvin Ailey American Dance Theater traz repertório eclético a São Paulo

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Alvin Ailey American Dance Theater, uma das principais companhias de dança do mundo, retorna a São Paulo para curtíssima temporada, no Credicard Hall, de 19 a 22 de setembro. É a terceira visita ao Brasil do grupo, que inspira a todos com sua celebração universal do espírito humano, utilizando a experiência cultural Afro-Americana e a tradição da dança americana moderna.

A Alvin Ailey promete incluir um final inspirador em todas as apresentações no país com a coreografia Revelations, obra coreográfica que presta homenagem ao patrimônio Afro-Americano.

Desde sua estreia em 1960, Revelations emocionou plateias em todo o mundo através de sua poderosa narrativa e comovente música, evocando temas intemporais de determinação, esperança e transcendência. Revelations já foi visto por mais de 23 milhões de pessoas em 71 países em seis continentes.

Alvin Ailey American Dance Theater

Temporada: 19 a 22 de setembro Classificação etária: Livre. A partir de 12 anos desacompanhados.

Credicard Hall – São Paulo (SP); Av. das Nações Unidas, 17955 – Santo Amaro Preços: de R$40 a R$380 - Bilheteria oficial: diariamente, das 12h às 20h Capacidade: 3578 lugares - Tel.: (11) 4003.5588 - http://www.ticketsforfun.com.br/

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P A peça que diverte e, ao mesmo tempo, discute temas polêmicos Avenida Q Temporada: até 25 de agosto - Classificação: 14 anos Horários: Quartas e quintas-feiras, às 21h; sábados e domingos, às 16h Ingressos: R$ 40,00 / R$20,00 meia Teatro Sérgio Cardoso Rua Rui Barbosa, 153, Bela Vista, São Paulo (SP) Tel.: (11) 3288.0136 Vendas pela Internet: Ingresso Rápido

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Por Izabelle Prado

rinceton é um jovem recém-formado que tem pouco dinheiro e muitos sonhos.

Ele vai morar na Avenida Q, pois é onde consegue pagar o aluguel e lá encontra vizinhos receptivos e bem diferentes: os noivos Brian e JapaNeuza (ele desempregado e com sonho de ser comediante e ela uma psicóloga que não têm pacientes), Nick e Rod (companheiros de quarto, sendo que Rod guarda um grande segredo pessoal), Trekkie (um monstro viciado em internet), Katie (uma linda professora-assistente do jardim de infância) e o zelador Gary (um menino que fez sucesso na televisão durante sua infância).

O grande dilema de Princeton é sobre o rumo que deve tomar em sua vida agora que cresceu, ganhou responsabilidades e descobriu as dificuldades cotidianas. Para sua sorte, seus novos vizinhos vão lhe ajudar a entender como é ser adulto e como lidar com todas as dúvidas que permeiam seus pensamentos. Todos os personagens travam uma árdua luta pela sobrevivência, mas sem nunca perder o bom humor.

Dirigido por Christina Trevisan, “Avenida Q” é um retrato irreverente e politicamente incorreto da sociedade contemporânea. Apesar de apresentar no palco a interação entre bonecos e atores, o espetáculo é indicado para maiores de 14 anos por aborda temas polêmicos, como a descoberta do sexo e do amor, a homossexualidade, o desemprego e navegação na web, especialmente em busca de pornografia.

Adaptado do musical homônimo da Broadway, a peça recebeu cinco indicações ao Prêmio Shell - a versão original ganhou três prêmios Tony (musical, música original e libreto). Os seis bonecos são exatamente iguais aos apresentados na versão norte-americana de Robert Lopez, Jeff Marx e Jeff Whitty.

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Mande elogios, críticas e sugestões para o e-mail: administracao@condominiomarambaia.com.br A equipe da revista Marambaia agradece!

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O condômino James Morgan nos enviou mais esta imagem, de sua autoria, produzida nas áreas verdes do Marambaia. Compartilhe com os leitores o seu olhar do condomínio, mandando uma ou mais fotos (na melhor resolução de sua máquina) para o e-mail administracao@condominiomarambaia. com.br. A equipe da revista Marambaia agradece.

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Pequena grande cidade Prezado Condômino, Mais uma vez volto a falar com todos através de nossa revista e, nesta oportunidade, gostaria de trazer algumas informações sobre nossa administração, que vem trabalhando visando à transparência e o resultado. A transparência está nos canais de comunicação colocados à disposição de todos, principalmente a nossa “intranet”, onde são encontrados todos os dados das realizações da administração. Já com relação ao resultado, temos conseguido negociar valores e realizar o orçamento com sobras, tudo em respeito ao patrimônio dos condôminos.

Assim, com relação ao recapeamento asfáltico que, após a devida tomada de preços com cinco empresas do ramo e com o resultado homologado pelos nossos conselhos, contratamos a feitura de 51.000 m2 (aproximadamente 7,5 quilômetros), mas, com os estudos prévios de subsolo e outros ensaios, houve uma economia que nos permitiu recapear mais 9.893 m2, totalizando 60.893 m2 (aproximadamente 9,0 quilômetros), incluindo as Ruas Araras, Casa Branca, Cruzeiro e Dracena.

Da mesma forma, obteve-se economia em outros itens de investimento: a compra de 05 veículos para nossa frota ao custo de R$ 62.372,49 (economia de R$ 17.627,51 do orçado); sistema de telefonia que possibilitou não só a sua modernização, mas integrou as portaria e guaritas via ramal, deixando de ser feita via fone convencional; além de outras vantagens que possibilitarão uma economia anual entre R$ 11.000 e R$ 15.000. Esclarecimentos maiores e completos sobre estes e outros assuntos estão em nossa “intranet”, além do fato de estar a administração à disposição de todos para quaisquer esclarecimentos.

Por outro lado, ao longo do último ano, a vida social dentro de nosso condomínio passou a ser bem mais ativa, graças à parceria com nosso Esporte Clube Banespa Marambaia, que vem realizando inúmeros eventos sociais e esportivos, congregando os moradores e permitindo uma qualidade de vida muito melhor.

Mais uma vez convido a todos para conhecerem melhor a administração e as questões a ela ligadas (manutenção; pessoal; meio ambiente; segurança; etc) para que possam fazer suas sugestões e críticas de forma fundamentada, colaborando com a melhoria de nosso condomínio.

Queremos fazer uma administração participativa, como nunca antes ocorreu. Por isso, participe através de nossos meios de contato e/ou compareça à administração, e teremos muito prazer em esclarecer como tudo funciona.

Um forte abraço, David Debes Neto Síndico do Condomínio Marambaia

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