condomínios
Jul/Ago 2013
Roma Todos os caminhos levam à cidade eterna
Wine & Food Vamos harmonizar?
Lá vem
o trem
!
Um passeio pela história das Marias-Fumaça de Campinas
COLEÇÃO
Iluminação elaborada. A luz que desenha a arquitetura, harmonizando espaços e valorizando formas.
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Foco
“Com muita paciência O rapaz me ofereceu Um carro todo velho Que por lá apareceu Enquanto o Cadillac Consertava eu usava O Calhambeque, bi-bi Quero buzinar o Calhambeque Bi Bidhu! Bidhubidhu Bidubi!...” Trecho da música “Calhambeque” de Roberto Carlos
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Editorial
Um caloroso abraço, Equipe Revista Terras Condomínios
condomínios
Revista Terras | Edição 07 - 2013
A
Revista Terras Condomínios conclui mais um ciclo e agora se prepara para voos mais altos e sólidos. Depois de aumentar sua tiragem, distribuição e abrangência territorial – focando na região de Campinas – a equipe da revista preparou algumas intervenções gráficas, visuais e ainda na elaboração das matérias e novas editorias. Porém, mantendo a mesma propriedade, qualidade e esmero que pautam a publicação. O conteúdo editorial se enriquece com novas seções, como Terroir, que abordará toda edição assuntos relacionados ao mundo do vinho e outras bebidas (uísque, cerveja, cachaça); e Persona, entrevista com especialistas de diversas áreas como turismo, saúde, mercado financeiro, etc.. As mudanças gráficas da Terras Condomínios, tem por efeito deixar a leitura mais agradável, interativa e dinâmica. As fontes selecionadas, inclusive a que agora grafa o novo logo, foram alvo de muita discussão de todos os envolvidos e fruto de uma pesquisa mais aprofundada de nossos colaboradores da área de designer gráfico. O aumento da tiragem foi consequência de uma distribuição mais abrangente. Somente em Campinas e cidades vizinhas passamos de 14 condomínios para mais de 50, com a revista entregue gratuitamente para moradores e visitantes. Por fim, o que interessa: a sua Revista Terras Condomínios continua com assuntos pertinentes e de interesse do nosso público-leitor exigente, crítico, selecionado e antenado com os fenômenos culturais, gastronômicos, de design, arquitetônicos, de turismo e dos mais diversos temas que nos cercam cotidianamente. É isso, caro leitor. Esperamos que apreciem e curtam a repaginação, e estamos aqui, sempre a postos, para recebermos sugestões, críticas e elogios. Boa leitura!
RoMa Todos os caminhos levam a cidade eterna
Wine & Food Vamos harmonizar?
Lá vem
o trem
!
Um passeio pela história das Marias-Fumaça de Campinas
diretoria Luana Garcia e Márcio Padula Carile Jornalista responsável Márcio Padula Carile (MTB 30.164) Editora-chefe Luana Garcia (MTB 43.879) Reportagem Izabelle Prado, Luana Garcia e Márcio Padula Carile Fotografia Chema Llanos Colaboração André Soares EDIçÃO de arte Fred Aguiares Diretora executiva Angela Castilho Impressão Intergraf Para anunciar (11) 5044-2557 e 5041-4715 terras@fontpress.com.br
Produção e publicação Fontpress Comunicação - Av. Pavão, 955, cj. 85, Moema - São Paulo, SP – CEP 04516-012 (11) 5044-2557 - terras@fontpress.com.br
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Publicação bimestral, custeada integralmente por anunciantes. É proibida sua reprodução total ou parcial, sem autorização por escrito da editora. A Fontpress Comunicação não se responsabiliza pelo conteúdo dos anúncios e mensagens publicitárias, bem como dos artigos assinados inclusos nesta edição.
Sumário
14 28 42 54
10
Foco
14
Fogão e afins
28
Rota Bandeirante
34
Saúde
38
De tudo um pouco
42
Passaporte
54
Epecial
64
Persona
68
Terroir
78
Arte e Cultura
82
Inspiration
68
Calhambeque Gastronomia que encanta Pare, olhe, escute: lá vem a Maria-Fumaça Fuja da dor crônica
Roma: città eterna Dia feliz na fazenda Patrick Tytgadt Harmonização: a arte de combinar vinhos e comidas Avenida Q 39 Degraus Djalma Kais
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Fogão e afins
Gastronomia que
encanta Por Luana Garcia
Fotos: André Soares
C
aminhar por Joaquim Egídio, um dos quatro distritos de Campinas, é quase que um retorno ao passado. Os tempos gloriosos das fazendas de café, época do Marquês de Três Rios – Joaquim Egídio de Sousa Aranha, que dá nome ao lugar – estão impressos, e ainda muito vivos, nas casinhas coloniais e nas ruas de paralelepípedos que circundam o centro. Ruas estas que, nos finais de semana, são tomadas por ciclistas, motociclistas, jipeiros, esportistas... ou, como nós, humildes turistas de final de semana, ávidos por descobertas e alguns minutos de contemplação. Do verde, da calma, das coisas simples do campo. Pois Joaquim Egídio é assim, um vilarejo para se sentir e curtir sem pressa. A natureza, preservada por lei, fala por si só. Mas há outro fator primordial – e delicioso, por assim dizer – que motivou nossa matéria. Há alguns anos, Joaquim Egídio se transformou em um centro gastronômico descolado e de alta qualidade. Assumimos então a “árdua” tarefa de comprovar essa boa fama de perto. Eis, a seguir, algumas razões que fazem valer uma visita, de preferência bem demorada a Joaquim Egídio. Pegue a estrada conosco e entenda porque o distrito nos conquistou pelo estômago!
TERRAS CONDOMíNIOS | 15
Fogão e afins
Nesta pág., casarão centenário que abriga o Estação Marupiara; ao lado, salão do restaurante preparado para o jantar
Estação Marupiara Rua Manuel Saturnino do Amaral, 29, Joaquim Egídio – Campinas-SP Informações: (19) 3298.6289 www.estacaomarupiara.com.br
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Estação Marupiara
Em tupi, “Marupiara” significa “aquilo que o deixa realmente feliz”. Para o turista confortavelmente acomodado em uma das mesas internas, ou almoçando ao ar livre, em meio ao canto dos pássaros e à bela paisagem do entorno, fica fácil entender o conceito que rege o restaurante. A “estação” do nome, por sua vez, fica por conta da vizinha estação de bonde de Joaquim Egídio (Ramal Velho Campineiro). Mas o próprio casarão que abriga o Estação Marupiara é centenário: data de antes de 1889, e é tombado pelo patrimônio histórico de Campinas. Abrigou, em meados de 1890, um armazém de café. Na década de 30, funcionou como empório, servindo a região com secos e molhados. Permaneceu fechado durante muitos anos até que, em 1997, foi adaptado pela atual proprietária e chef, Viviane Moraes, para uso como restaurante. Uma viagem ao passado que, por si só, já é uma beleza. Mas “realmente feliz” a gente se sente quando prova uma das delícias exclusivas elaboradas, com capricho e dedicação, por Viviane. A chef criou e testou pessoalmente – e exaustivamente – cada prato do menu, valorizando ingredientes essencialmente brasileiros, como a castanha do Pará, a banana da terra, a goiabada, entre tantos
outros. “Busco surpreender as pessoas com combinações inusitadas e harmoniosas, sempre valorizando ingredientes típicos”, diz Viviane. Brasilidade presente também na decoração dos ambientes: bonecas, vidrinhos de pimenta, mesas com toalhas floridas. “Tudo pensado com muito carinho, de forma a destacar a rusticidade e brasilidade de nossa cozinha”, afirma a proprietária. À noite, o salão ganha um “quê” de sofisticação. As mesas recebem toalhas em richelieu, e os pratos são servidos à luz de velas. O cardápio também muda, e ganha ares de bistrô. Lareiras estrategicamente posicionadas aquecem as noites frias ao pé da serra. Para os leitores da Revista Terras, Viviane Moraes escolheu dois pratos que, segundo ela, representam com propriedade o Estação Marupiara. Para o dia, Aruanã com Risoto (peixe em crosta de gergelim e castanhas de caju, acompanhado de risoto de banana da terra e queijo coalho, com geleia de pimenta). Para a noite, Couscous com Camarão (couscous marroquino, acompanhado de camarões flambados no Cointreau e mangas grelhadas). Como sobremesa, não deixe de provar a Pêra cozida na cachaça – servida morna, em cama de ganache de chocolate branco e chutney de maracujá, com sorvete de creme. “Ou o nosso ‘Romeu e Julieta’: sorvete de queijo com calda de goiabada”. Um detalhe importante: no Estação Marupiara, o cafezinho vem acompanhado de uma generosa colher de brigadeiro.
La Campagna
Como definir a comida servida no siciliano La Campagna? “É forte. Definitivamente, não é para anêmicos”, explica, com sotaque carregado, o gerente Davide Lodato. A palavra siciliano, caro leitor, não aparece grifada sem propósito. Há 18 anos, Davide e sua família – TERRAS CONDOMíNIOS | 17
Fogão e afins mãe, pai e irmão – deixaram a Sicília – escapando das “garras” da máfia local – para recomeçar a vida no Brasil, com o La Campagna. Ali, recriaram, da forma mais precisa e amorosa possível, um pedaço da Sicília. “Nossa família vive do restaurante, e ele é nossa vida. Sempre acreditamos que a gastronomia é uma das melhores formas de se conhecer uma determinada cultura. E é o que propomos aqui: convidamos os brasileiros a aprender um pouco sobre a nossa terra”, diz Lodato. O salão do La Campagna é um agradável passeio pelas tradições da maior ilha italiana. As paredes são recheadas de lembranças da terra natal, como os tradicionais puppi (marionetes em madeira), pequenas carruagens adornadas com capricho, uma bandeira da Sicília que recepciona os visitantes... só que, como ressalta o próprio Davide, “qualquer arquiteto pode construir um ambiente italiano. Mas a alma está na cozinha”. E é aí que reside o sucesso do La Campagna. Como manda a tradição italiana, quem comanda a cozinha é a nonna da família, Dona Carmela Ursino, de 70 anos. “Ela é a primeira a entrar, e a última a sair da cozinha. Cuida de cada prato, cada detalhe. Quando ela não está – coisa raríssima! –, todos ficamos perdidos. É um drama”, conta Davide. Das mãos caprichosas de Dona Carmela, nascem pratos que traduzem, de forma harmoniosa e única, as características primordiais da cozinha siciliana: uma profusão rica de sabo-
Posto de Informações Turísticas “Elvino Silva Filho” Praça Dr. Cássio Menezes Raposo do Amaral, s/n, Sousas – Campinas Tel.: (19) 3258.7960 E-mail: pit@campinas.sp.gov.br
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Apoio ao turista
Seja qual for o seu destino em Joaquim Egídio, vale uma passadinha pelo Posto de Informações Turísticas “Elvino Silva Filho”, da Prefeitura Municipal de Campinas, localizado na entrada de Sousas. Ambos os distritos são bem próximos: o caminho que leva a Joaquim Egídio passa, obrigatoriamente, por Sousas – e pelo posto de informações. Ali, o turista encontra tudo o que precisa sobre a região: mapas, sugestões e agendamento de passeios, informações sobre os restaurantes e visitas guiadas às fazendas históricas de café... entre tantas outras dicas imperdíveis.
Abaixo, adega climatizada do La Campagna, com mais de 200 rótulos italianos; ao lado, à esq., penne ao pesto di pistacchio. À dir. pasta com ragu de atum fresco
La Campagna Estrada das Cabras (SP-81), Km 5,5, Joaquim Egídio Campinas-SP Informações: (19) 3298.6572 e 3462.2257 www.lacampagna.com.br
res, com cores e temperos vibrantes. “Colonizada pelos gregos, a ilha enfrentou séculos de ocupação árabe, o que explica a forte influência dos mesmos na gastronomia local – daí o pistache, o pinoli, entre outros ingredientes. Também apresenta fortes traços da cozinha espanhola e até da culinária francesa”, explica Lodato. “É uma verdadeira mistura de influências e sotaques. Demanda muito tempo e amor na execução. E exige que seja apreciada sem pressa”, acrescenta o gerente. Por isso, um restaurante como o La Campagna em Joaquim Egídio faz todo sentido. Sommelier com títulos da ABS (Associação Brasileira de Sommeliers), entre outros, Davide Lodato exibe com orgulho a adega climatizada do restaurante, com mais de 200 rótulos italianos garimpados pessoalmente, em suas visitas à terra natal. Sempre na última sexta-feira do mês – por volta das 20h30 –, ele promove no La Campagna uma degustação fechada de vinhos. O cliente tem 20 | TERRAS CONDOMíNIOS
a chance de apreciar vinhos italianos, aprendendo sobre as particularidades de cada um deles e trocando ideias com os convivas. E, ao final, ainda é servida uma massa surpresa, tipicamente siciliana, é claro. Aos leitores da Revista Terras, Davide recomenda o Farfalle Dell’Isola di Lampedusa (pasta com ragu de atum fresco) e o Penne ao pesto di pistacchio. Depois de provar este último, você certamente se tornará muito mais crítico em relação aos molhos pesto servidos por aí. E, para fechar a refeição, Semifreddo di Mandorle (torta gelada de creme com amêndoa siciliana moída e vinho Marsala aromatizado de amêndoa siciliana) e o imperdível Cannolo Siciliano di Ricota. “Esse só a minha mãe tem a receita”, garante o gerente. Provando a iguaria, vem à mente uma frase do filme O Poderoso Chefão I – “Leave de gun, take the cannoli”. Aceite o nosso conselho: deixe tudo para trás, mas jamais o cannolo da Dona Carmela.
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Fogão e afins Vila Paraíso
Não dá para reservar apenas duas ou três horinhas do dia para almoçar – ou jantar – no Vila Paraíso. Encravado na mata e muito bem decorado, com confortáveis sofás e puffs, o restaurante é um convite ao relaxamento. Dá para passar horas jogando conversa fora com os amigos, apreciando a paisagem, o canto dos pássaros – e os bugios que, vez ou outra, visitam o parquinho, e são a alegria das crianças. Tudo isso na agradável companhia uma ótima comida, brasileiríssima, leve e colorida, como pede o lugar, ou de uma caprichada caipiroska – prove a de lima da pérsia ou a beijo da vampira, feita com frutas vermelhas (amora, morango e framboesa).
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“Nossos clientes costumam chegar ao início da tarde, e passam o dia todo aqui no restaurante. Alguns até almoçam, saem para passear e retornam ao Vila para descansar e se refrescar”, conta Ricardo Serrano Barreira, gerente de Relações Públicas do restaurante. O pai de Ricardo, apaixonado pela gastronomia, fundou o Vila Paraíso há dez anos. “Ele sempre gostou de cozinhar e receber os familiares e amigos. Daí veio a ideia de lançar um espaço para receber, como se fosse em nossa casa. O cliente sai do formalismo da cidade, se sente completamente à vontade. Só se preocupa em desfrutar da comida e do ambiente”, acrescenta Barreira. Ricardo, junto com seus dois irmãos, hoje auxiliam o pai na administração do
À esq., um dos ambientes do Vila Paraíso; nesta pág., Ricardo Serrano Barreira e o chef Antonio Alves Souza apresentam o Pirarucu da Serra (no detalhe, ao lado das caipiroskas)
Vila Paraíso. Desde a construção do cardápio até o dia a dia do negócio, adotam como máxima a valorização de produtos brasileiros, bem como de fornecedores comprometidos com o manejo sustentável. Como exemplo, o gerente cita seu prato preferido, o Pirarucu da Serra, que acompanha uma farofa de pequi que leva uma verdadeira iguaria, garimpada pelo próprio Ricardo no estado de Goiás: a castanha de baru. “Gosto muito de viajar e buscar elementos típicos para a nossa cozinha”, afirma. O chef responsável pela gastronomia do Vila Paraíso, Antonio Alves Souza, dá algumas pistas do preparo dessa delícia: “o molho é parecido com o que acompanha uma moqueca. Leva alho poró, pimentão e leite de coco. Já a farofa de pequi recebe o toque final da castanha de baru, que é tostada e dá um ‘crocante’ no prato”, explica.
Vila Paraíso Rua Heitor Penteado, 1716, Joaquim Egídio – Campinas-SP Informações: (19) 3298.6913 www.restaurantevilaparaiso.com.br
Tradição que (se) sustenta!
Por volta das 17h, o pequeno centro de Joaquim Egídio vira palco da boemia. Um público jovem e descolado toma conta das calçadas e vielas de paralelepípedos que dão acesso ao distrito. Sobretudo na porta do tradicional Bar do Marcelino, instalado em um casarão centenário na Rua Heitor Penteado. De cara, chamam a atenção os caixotes – aqueles usados para armazenar frutas e verduras em feiras livres – dispostos na calçada. Disputadíssimos, são usados como cadeiras pelos TERRAS CONDOMíNIOS | 23
Fogão e afins Bar do Marcelino: movimento cresce no cair da tarde
Bar do Marcelino Rua Heitor Penteado, 1113, Joaquim Egídio – Campinas-SP Informações: (19) 3298.6909 www.bardomarcelino.com.br
Bufê do Feijão com Tranqueira, servido aos domingos
Feijão com Tranqueira Estrada das Cabras (SP-81), quilômetro 11 Joaquim Egídio – Campinas-SP Informações: (19) 3298.6682 e 3769.5333
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frequentadores. Há mesas disponíveis no interior do bar, mas os clientes não abrem mão de curtir o agito do lado de fora. Uma tradição que (eu garanto) vale bem a pena. O charme dos caixotes e a comida caseira brasileiríssima servida no Bar do Marcelino fazem jus à boa fama do lugar. Para garantir seu caixote, chegue um pouco mais cedo – por volta das 16h30 – e admire o cair da tarde acompanhado por uma cervejinha gelada e uma das fartas porções da casa. “Sugiro a dedo-de-moça: pimentas grandes recheadas com carne moída, empanadas com Doritos e um pouco de mel para acompanhar e ‘quebrar’ a ardência das pimentas”, diz o proprietário, Jaime Marcelino Pisolatto. Inserida no cardápio há dois anos, a porção já é o carro-chefe da casa. Mas vale a pena guardar um pouco mais de espaço no estômago para os pratos completos – engatando o chamado “almojanta”, nas palavras de Marcelino. “Servimos uma comida bem caseira, que lembra à que as nossas avós preparavam no fogão à lenha”, afirma. Como o (bem servido) tutu de feijão, acompanhado de costela de porco, ovos fritos, bananas empanadas, arroz, farofa e vinagrete. O restaurante Feijão com Tranqueira é outro point clássico de Joaquim Egídio. Tradicional ponto de apoio a ciclistas, jipeiros e motociclistas, o local
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Fogão e afins serve, há 15 anos, comida caseira, no estilo mineiro, feita – e servida – em grandes tachos de ferro, no fogão à lenha, em ambiente rústico e informal. O feijão com tranqueira, que leva toucinho, carne seca e linguiças, ainda é vedete do bufê servido aos domingos. Toda a comida é preparada cuidadosamente por Carminha de Carvalho – o feijão, por exemplo, é receita de sua mãe. “Os ciclistas, jipeiros, sempre vinham perguntar ‘o que é esse feijão cheio de tranqueira?’, daí o nome’”, conta o marido e proprietário, Carlos Alberto Fernandes de Carvalho. “Também me chamam de Carlão Tranqueira – o que fala mais que a boca”, acrescenta, aos risos.
Dica: a maioria dos restaurantes listados acima abre para almoço e jantar, somente às sextas, sábados e domingos. Ao programar sua viagem, é importante confirmar os dias e horários de funcionamento dos mesmos.
Joaquim Egídio: como chegar? Saindo da capital: Sistema Anhanguera-Bandeirantes (SP330/SP-348) e rodovia D. Pedro I (SP-065), até o quilômetro 128 (entrada para Sousas). Seguir placas com indicações para Joaquim Egídio.
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Pare, olhe, escute: lá vem a
Maria-Fumaça Um passeio pela história em um trem a vapor que percorre a estrada de ferro Campinas-Jaguariúna
P
egar um trem a vapor e percorrer campos e paisagens do interior paulista, em um roteiro turístico de 25 quilômetros que liga Campinas até Jaguariúna passando por cinco estações é, sem dúvida, uma volta em grande estilo ao passado. “O embarque dos passageiros é feito na estação Anhumas, em Campinas, onde também está sediado o Museu Dinâmico Viação Férrea Campinas-Jaguariúna, no qual os visitantes podem conferir um pouco da história do trajeto, e o caminho pelos trilhos leva até a estação de Jaguariúna”, explica Vanderlei Alves da Silva, gerente geral da Associação Brasileira de Preservação Ferroviária – Regional Campinas e responsável pelo trecho.
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“Lá vai o trem maior do mundo Vai serpenteando, vai sumindo E um dia, eu sei não voltará Pois nem terra nem coração existem mais” Carlos Drummond de Andrade
Rota Bandeirante
Máquinas que encantam, estacionadas na estação Anhumas
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Além de belíssimas paisagens, o passeio é uma oportunidade única para conhecer o interior do nosso estado em Marias-Fumaça fabricadas no século XIX e que estão em plena operação e funcionamento, depois de passarem por reformas criteriosas que mantiveram todos os detalhes de quando foram fabricadas. No trajeto até Jaguariúna o visitante conhece as estações Pedro Américo, Tanquinho, Desembargador Furtado e Carlos Gomes, todas construídas em meados de 1920. “O melhor é que na estação Carlos Gomes há uma parada técnica para o abastecimento. Ali, é possível conhecer o maior acervo histórico em bitola métrica, com locomotivas a vapor, carros e vagões de várias ferrovias brasileiras”, destaca Geraldo Godoy, diretor da Associação Brasileira das Operadoras de Trens Turísticos Culturais (ABOTTC) e da As-
sociação Brasileira de Preservação Ferroviária (ABPF). O percurso completo de viagem (ida e volta) é de três horas e meia e, durante o trajeto, um guia turístico conta aos visitantes um pouco da história da ferrovia, que no passado era uma das principais rotas para transporte de café. “Os monitores fazem uma preleção sobre a importância do transporte ferroviário durante o ciclo do café, uma vez que o trecho pertenceu à Cia. Mogiana de Estradas de Ferro, que percorria a região cafeeira do estado de São Paulo”, conta Godoy. O mais interessante de tudo é que quem participa é que tem ou teve alguém que fez parte desta história. “São filhos, netos de quem fez esses trens se moverem, ou pessoas que na infância pegavam o trem. Sinto que estes que se engajam têm estes sentimentos muito sinceros pela estrada de ferro”, completa Silva.
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Por dentro da história
Considerada a primeira ferrovia turístico-cultural com tração a vapor do Brasil, a VFCJ começou a operar em 1984 com pouquíssimos recursos e a ajuda de muitos trabalhadores voluntários – a maioria deles associados da ABPF. Com o passar dos anos e o incentivo de muitos interessados em restaurar tal rota com fins turísticos, as locomotivas, carros e vagões aos poucos voltaram à ativa. Isso facilitou, e muito, o reconhecimento da linha ferroviária no país, especialmente após as inúmeras produções cinematográficas que apostaram no local como cenário perfeito para algumas produções da telinha. “O reconhecimento veio com a novela ‘Terra Nostra’, da Rede Globo, de 1999, cuja abertura trazia imagens de nossos trens”, relata Godoy. Hoje, o local é aberto ao público e funciona aos sábados, domingos e feriados, atendendo também escolas, clubes e associações interessadas em reservas para grandes grupos.
Maria-Fumaça Local: Rua Dr. Antônio Duarte da Conceição, 1.500, Campinas (SP) Estação de Anhumas Horário: Os trens partem de Campinas aos sábados às 10h10 (trajeto completo) e às 15h (meio percurso até a estação de Tanquinho) e aos domingos, às 10h10 e 14h30 (trajeto completo) e às 16h30 (meio percurso) Crianças até cinco anos não pagam passagem e estudantes e adultos acima de 60 anos pagam meia. Mais informações ABPF www.mariafumacacampinas.com.br (19) 3207.3637
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Fuja da dor
cr么nica
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Saúde
M
ais de 60 milhões de brasileiros têm de conviver todos os dias com um grande incômodo: a dor crônica. Esse desconforto não acomete apenas os idosos, mas pessoas de todas as faixas etárias. Felizmente esse sofrimento pode ter fim com um tratamento de tecnologia avançada e resultados efetivos: a Terapia Extracorpórea por Ondas de Choque. Males como calcificações, tendinites, esporões, artroses, bursites, tendão de Aquiles, fascite plantar, síndrome da Borda Tíbia, síndrome do Apex Patelar, síndrome do Cotovelo de Tenista e outros que provocam dores do nervo ciático, de cabeça, joelho, coluna, cotovelo, calcanhar, ombro e pescoço podem ser tratados de uma forma mais rápida e eficaz que os métodos conservadores. A Terapia por Ondas de Choque é indicada para pacientes de casos crônicos que recorreram a métodos tradicionais, como medicação e fisioterapia, e não tiveram sucesso. Essa tecnologia já é consagrada em países como Alemanha e Suíça. Em São Paulo, um dos médicos que oferece o tratamento é o fisiatra José Eduardo Fukugava. “Os resultados são muito positivos. O índice de eficácia é de 85% dos pacientes, que não precisaram passar por uma intervenção cirúrgica”, afirma ele. A máquina utilizada é certificada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e pelo FDA (Food and Drug Administration, departamento do governo dos Estados Unidos que faz o controle de equipamentos médicos). O tratamento com ondas de choque não é invasivo, não há nenhum sangramento e nem necessidade de hospitalização. O médico esclarece que “a dor depende de cada paciente e da severidade e gravidade da lesão. Os parâmetros da máquina são ajustados de maneira a tornar a sessão minimamente dolorida”. O método ainda pode dispensar o uso de analgésicos. “Boa parte dos pacientes também consegue resultados excelentes sem a necessidade de antiinflamatórios, mas existem casos em que a associação é necessária”, diz o doutor Fukugava.
Com o auxílio da tecnologia, aquela dor que nunca passa pode ser combatida quase que “num passe de mágica”
Saúde Como funciona
O fisiatra explica que “o método é baseado na atuação de ondas de alta energia acústica, que estimulam a recuperação do tecido e ativam os mecanismos de defesa do corpo”. Trata-se da desativação dos pontos de gatilho, que são áreas fibrosas e dolorosas dentro do músculo. Segundo a SBTOC (Sociedade Brasileira de Terapia Por Ondas de Choque), essas ondas são focadas somente na região da dor crônica a ser tratada, fazendo com que haja um aumento da irrigação de sangue no local, promovendo a quebra dos depósitos calcificados e a regeneração do tecido muscular. Em linhas gerais, elas fazem com que a dor desapareça. A sessão dura no máximo 30 minutos e pode ser feita com intervalos de dois ou três dias. O número de sessões é determinado depois da avaliação do paciente e a aplicação pode ser realizada logo após a consulta. Na maioria dos casos, a dor desaparece em um curto período de tempo – cerca de uma semana depois do tratamento. Em muitos casos, na primeira sessão o paciente tem alívio imediato: a dor diminui e a mobilidade é, aos poucos, restabelecida. O tratamento pode ser complementado por técnicas de agulhamento. O doutor Fukugava diz que a onda de choque é o principal recurso terapêutico, mas ressalta que ela ainda pode ser aliada a uma acupuntura simplificada utilizada no ponto da dor que, através de reações físico-químicas, proporciona o alívio. “A agulha age profundamente em um ponto, e a máquina faz a varredura em uma região”, informa o médico. Para muitos pacientes, as conquistas aparecem logo após a aplicação. “Eles podem voltar à rotina normalmente, sem preocupações e restrições decorrentes da dor”, diz o fisiatra. De acordo com a SBTOC, o uso desse tratamento só não é recomendado em áreas afetadas com outras patologias, como câncer e infecções, e nem indicado na ruptura do tendão, pois a dor não é devida à calcificação. Não existem complicações relatadas nos mais de 50 mil pacientes tratados em todo o mundo. O doente pode sentir temporariamente um adormecimento ou formigamento da área tratada. O único efeito colateral observado é um avermelhamento no local da aplicação, que desaparece em no máximo uma semana.
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De tudo um pouco
Tributo às mulheres A Mac Móveis, marca especializada em mobiliário para áreas externas e, desde 2012, áreas internas, lança durante a Design Weekend sua nova coleção de chaises, a Le Grandi Donne. O evento acontece no dia 16 de agosto no Hotel Tivoli Mofarrej, em São Paulo, a partir das 16 horas. Inspirada em mulheres da nobreza de personalidades fortes, que marcaram seu tempo – como a Imperatriz Haruko (Japão, século XIX) e as rainhas Vitória (Inglaterra, século XIX) e Boudicca (cultura celta, século I) –, a coleção traz três chaises em materiais como a madeira cumaru certificada pelo Ibama, tela sling, alumínio e fibra sintética. Mac Móveis 0800-9400003 www.macmoveis.com.br
Jogos em madeira assinados pela Teakstore Uma ideia para presentear com criatividade e sofisticação é a linha de jogos tradicionais comercializada pela Teakstore, com tabuleiros feitos em madeira teca. Além de ótimos passatempos decoram o ambiente. São dois jogos, o “Resta Um” e o “Amante do Capitão”, em caixas confeccionadas em madeira teca, produzida pela Cáceres Florestal. Suas árvores são colhidas adultas, com 30 anos de idade, e certificadas pelo FSC®, o que assegura madeira de bom manejo florestal e produzida em conformidade com os princípios e critérios sociais e ambientais da entidade. Teakstore Rua Amaro Cavalheiro, 176, Pinheiros São Paulo (SP) Tel.: (11) 2609.5015 / 2609.5016 www.teakstore.com.br
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BuyWine traz para o Brasil um dos melhores azeites do mundo A BuyWine, loja virtual completa para os apreciadores de vinho e gastronomia, traz para o seu portfólio de produtos gourmet o azeite português extravirgem Dom Diogo. Considerado uma iguaria por toda exclusividade no processo de fabricação com o acompanhamento de todas as fases do produtor. Também é reconhecido por especialistas e considerado um dos melhores azeites do mundo em veículos especializados da Europa. O produto se destaca pelo equilíbrio e pela delicadeza de sabores. Muito fresco, deixa ao final do paladar um leve amargor, uma textura suave e deliciosamente agradável. Ideal para preparar peixes, ceviches e carpaccios. BuyWine www.buywine.com.br Prazos de entrega de até 48h úteis para as principais capitais
De tudo um pouco
Casal Angelina Jolie e Brad Pitt lança seu vinho no brasil
Angelina Jolie e Brad Pitt entraram para o hall de celebridades produtoras de vinho com o lançamento do Miraval. Escondido em um vale na antiga vila de Correns - a primeira aldeia orgânica na França - a propriedade do Miraval cobre 500 hectares de terra no coração da Provence. A Miraval é a residência de verão de Brad Pitt e Angelina Jolie, e desde 2012, o casal firmou uma parceria com a família Perrin, que se encarrega da viticultura, vinificação e distribuição de vinhos. Uma das principais famílias produtoras de vinhos na França, os Perrin são experientes na produção de vinhos de alta classe. As videiras são cultivadas em terraços e a produção é 100% orgânica, sem o uso de herbicidas, pesticidas ou produtos químicos que podem afetar a evolução da fruta e do vinho. Com investimentos nas mais recentes tecnologias de vinificação e uma paixão pela excelência em todas as fases de produção, Miraval se dedica na distribuição de vinhos de altíssima qualidade para demanda internacional. No Brasil, o vinho Miraval é importado e distribuído com exclusividade pela World Wine. World Wine www.worldwine.com.br Tel.: (11) 3383.7477
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Roma città eterna 42 | TERRAS CONDOMíNIOS
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ma cidade que é um colossal museu a céu aberto, para o lado que se olha está lá, uma fonte incomparável, uma estátua arrebatadora de um grande artista renascentista, um retalho de muro de três mil anos ou uma escavação com relíquias da humanidade do maior império que o mundo já conheceu. É assim que Roma, capital da Itália, quiçá do mundo, se apresenta. Roma é esplendidamente visceral, arrasadoramente suntuosa, desproporcionalmente gigantesca em todos os sentidos. Não conheci, até hoje, metrópole mais acolhedora, enigmática e tão absurdamente rica em termos culturais. A experiência de andar por suas ruas – sabiamente o que todo turista inteligente e perspicaz faz – é a perfeita tradução da cidade eterna. Mas ficar imóvel também é especial, dependendo de onde será esta parada, se prepare, gire 360° é admire o que seus olhos verão. Em apenas um dia de caminhada por Roma, pode-se conhecer os maiores ícones da cidade, como Vaticano e Basílica de São Pedro, museus do Vaticano, Panteão, Piazza Navona, Piazza di Spagna, Via del Corso, Fontana di Trevi, Piazza del Popolo, Palazzo del Quirinale, Via Veneto, Igreja Santa Maria della Concezione dei Cappuccini, Monumento Vittorio Emanuele, Coliseu, Terme di Caracalla, Fórum Romano, as vielas de Trastevere, etc., etc., etc. Então tá, é muita coisa para se apreciar em 24 horas, reserve quatro, cinco dias. Na verdade, pouco importa, saiba que a eternidade ainda será pouco tempo na cidade eterna.
Por onde começar?
É fácil perder o foco, no bom sentido, em Roma. É claro, que se este for o caso, “não esquente a moringa”. Passou muito tempo em um dos monumentos, museus, praças? Não se preocupe, com certeza, terá valido a pena. Mas para o turista com “sede” de conhecimento é de real praticidade definir alguns pontos que não podem ser deixados de lado. Evidente que no topo da lista está o Coliseu, Fórum Romano e Vaticano. Todas as vezes que fui a Roma, sempre a primeira visita foi ao Coliseu, o Anfiteatro Romano inaugurado no ano 80 d. C. pelo filho do Imperador Vespasiano, o idealizador da obra. O Coliseu foi e é, há dois mil anos símbolo máximo do poderio do povo romano. No passado palco dos espetáculos mais impressionantes, hoje uma das sete maravilhas do mundo moderno. Vá preparado, a visitação ao Coliseu é sempre uma “batalha”, as filas são intermináveis, mesmo na baixa temporada. Uma boa dica é comprar o Roma Pass, ingresso que vale por três dias e pode ser
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Passaporte usado em várias atrações. Pode ser comprado pela Internet (www.coopculture.it). Outra dica e deixar para o final do dia, lá pelas 16h, pois o movimento de entrada já é bem menor.
Fórum Romano e Palatino
Um dia de caminhada pelo Fórum Romano e Palatino é a certeza de estar na Roma do Imperador Júlio César. O passeio só pode ser feito a pé, e entre monumentos, como Tempio di Antonino e Faustina, Igreja di San Lorenzo in Miranda, Basilica Aemilia, a Via Sacra e tantos outros, o turista com certeza sentirá como era a vida em tempos passados. Repare nos pinheiros, que é a árvore símbolo da cidade, todos cortados da mesma maneira e quase sempre da mesma altura, dando um aspecto peculiar e único de Roma.
Vaticano
De cima para baixo, Circus Maximus; os pinheiros das Termas Di Caracallas; Palatino; e rio Tevere 44 | TERRAS CONDOMíNIOS
Reserve um dia para a visita ao campo santo do Vaticano. Quando da primeira vez, tente chegar pela Via dela Conciliazione, que vai dar na entrada principal da Piazza San Pietro, espaço maior da cidade do Vaticano, onde os fiéis se reúnem para ver o Papa e admirar a Basílica. Dali começa a emocionante, até mesmo para um fervoroso ateu, viagem à cidade do Papa, que inclui a visita a Basílica de São Pedro, que já na entrada recebe-nos com a impactante Pietà, de Michelangelo – estátua em mármore da Virgem Maria com Jesus morto em seus braços. É dif ícil conter a emoção, mas é só a primeira de tantas obras-primas de vários artistas que se unem a imponente beleza da catedral. Saindo da Basílica, o caminho é a subida ao Domo de São Pedro, onde os visitantes pegam um elevador para atingir o alto da Basílica para uma vista espetacular da praça e da cidade de Roma. Na verdade, depois do elevador, o visitante subirá por mais de 500 degraus por escadas apertadas e por muitas vezes inclinada (para os claustrofóbicos é assustador), com janelinhas sem abertura, somente pequenas frestas que refletem alguma luz, mas nenhum refresco. O que posso dizer é que vale o esforço, todos que chegam lá têm o mesmo sorriso e um ar de graça com se
Passaporte
Vaticano: na foto maior a Piazza San Pietro. Nas fotos menores, em sentido horário: fonte da Piazza; Vaticano visto do Alto da Basílica de São Pedro; o teto da Capela Sistina; e detalhe do afresco pintado por Michelangelo
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Passaporte estivessem em uma audiência exclusiva com o Papa. Com uma volta completa na cúpula, é possível ver as sete colinas de Roma. Antes de chegar ao topo e sair da igreja, o visitante para em uma passagem interna que tem vista para dentro da Basílica, outro espetáculo impressionante onde se vê a igreja e os fiéis. Projetado por Michelangelo, o Domo tem da base até a cruz, 136,5 metros de altura. As obras da igreja começaram em 1506 e foram encerradas apenas no século 17 (provavelmente em 1612).
Todos os caminhos levam a Roma... todos os caminhos levam a Capela Sistina
Na sequência vem à visita ao Museu do Vaticano. Novamente se prepare para longas filas, porém, mais que longas filas tenha muita calma, controle a ansiedade e não se perca olhando as centenas de placas que indicam o caminho até a Capela Sistina. Aprecie o museu, suas obras e corredores como dos mapas, vá se preparando mentalmente para a “sala final”, onde Michelangelo e outros artistas renascentistas como Rafael, Bernini e Botticelli ousaram ser Semideuses. A Capela Sistina nada mais é que um fechamento de ouro de uma epopeia pela arte. Em minha primeira visita ao Museu, não contive a ansiedade e em alguns momentos me vi quase que em uma maratona fazendo percursos alternativos, correndo para chegar à Capela. Em uma dessas “corridas”, pode ficar para trás a Galleria delle Carte Geografiche, ou corredor dos mapas-múndis, que contém uma série de 40 mapas monumentais, pintados em afresco nas paredes e no teto. Não deixe de ver também as salas de Rafael, ou Staze di Raffaello, um grupo de quatro aposentos decorados com pinturas do famoso pintor Renascentista e seus auxiliares, datado de 1508 a 1524. Evidente que ao adentrar a Capela Sistina e que nos damos conta que cada minuto no Museu vale todo o tempo do mun-
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Passaporte
do. Estamos abaixo e ao lado de um dos maiores tesouros artísticos da humanidade, visto por cinco milhões de pessoas por ano. O monumental afresco que Michelangelo pintou, foi inaugurado há 500 anos e consta que o artista só aceitou a incumbência de pintar o teto da Capela Sistina depois de muita conversa e mesmo assim foi contrariado, por se considerar, sobretudo, um escultor e pensando que resultava de uma conspiração dos seus rivais para desviá-lo da obra para a qual havia sido convocado à Roma: o mausoléu do Papa. Mas o resultado é deslumbrante, encantador, extasiante, diria até milagroso. Ao longo dos 1.100 metros quadrados do teto do templo, Michelangelo apresentou algumas das mais poderosas e impactantes imagens de cenas do antigo Testamento. Considerado como um dos maiores tesouros artísticos do mundo - os nove painéis centrais mostram as histórias de Génesis, da criação à queda do ser humano, o dilúvio e o renascimento posterior da humanidade com a família de Noé. A obra, encomendada pelo Papa Júlio III, foi 48 | TERRAS CONDOMíNIOS
realizada pelo artista ao longo de quatro anos (entre 1508 e 1512). Atualmente, nos períodos do ano de maior movimento a Capela Sistina é visitada por cerca de vinte mil pessoas por dia. O Vaticano já admite limitar o número de entradas. Além de diversas cerimônias religiosas a Capela é o palco do conclave em que os bispos elegem os Papas.
Volta a Roma
Pronto à estadia no Vaticano tem o seu final apoteótico. É preciso voltar a Roma, alguns passinhos e já estamos na cidade eterna. Não perderemos tempo e iniciaremos um tour a pé. Apenas seis quarteirões separam Vaticano do Castel Sant’Angelo, construção do ano 135 d.C. que incialmente seria um mausoléu para a família do Imperador Adriano e logo virou um prédio militar e hoje é um museu. Localiza-se à margem direita do rio Tevere. Atravessando o Tevere, pela ponte Sant’Angelo, em poucos quarteirões, muito próximo uma da outra, apreciamos a célebre
Piazza Navona e Campo de Fiori, locais que já foram palco de teatros, feiras e espetáculos. Mais alguns passos estamos defronte ao Panteão, único edif ício construído no período greco-romana que se encontra em perfeito estado de conservação. Sua extraordinária cúpula é até hoje um mistério de como foi colocada no prédio. Uma grande abertura em seu centro ilumina todo o interior. O curioso é que a chuva entra no prédio e um sistema de drenagem com 22 furos espalhados pelo chão, permite escoar a água sem que esta se infiltre no solo por baixo do edif ício. Um ligeiro basculamento na superf ície permite à água escorrer no chão do Panteão e desaparecer praticamente no mesmo instante que precipita. Seguimos alguns metros, atravessando a Via del Corso, apreciaremos aquela que para muitos e a fonte mais bela do mundo, a Fontana di Trevi, obra do escultor Bernini. Logo a sua frente fica o Palácio Quirinale, antigo prédio papal, que foi propositalmente construído com suas janelas com vista da Fontana. Hoje, o Quirinale é a casa dos chefes de Estado da Itália.
Roma é esplendidamente visceral, arrasadoramente suntuosa, desproporcionalmente gigantesca em todos os sentidos
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DICAS VALIOSAS (OU NÃO) •
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Passeie a pé ou de lambreta, Roma não tem lugar para parar carros, além de várias áreas centrais com proibição de tráfego e um trânsito complicado. É extremamente fácil andar com os meios de transportes públicos de Roma... use, abuse. Trens, ônibus e bondes não têm cobradores, apenas fiscais, não dê uma de espertinho, pois a multa é alta. Compre os bilhetes e faça as validações sempre que necessário. Leve uma garrafinha de água que pode ser enchida em uma das milhares de bicas espalhadas pela cidade. Por incrível que pareça a água vem geladinha. Visite a Fontana di Trevi e outros pontos turísticos durante o dia e a noite, quando monumentos são iluminados. A temporada de verão tem óperas imperdíveis nas Termas di Caracalla, a céu aberto. Saiba mais em: www.operaroma. it/il_teatro/strutture/terme_di_caracalla Reserve uma noite para conhecer os bares e restaurantes de Trastevere, onde os moradores de Roma frequentam. Qualquer dia da semana é certeza da agitação. Quando em Roma faça como os romanos. Eles gritam e xingam, mas saiba que não é nada pessoal, apenas um romano se expressando. Vaffanculo é um tremendo palavrão para nós, para eles é quase que um carinho. Tente convencer um integrante da Guarda Suíça a deixar seu posto. A Guarda Suíça é responsável pelo policiamento do Vaticano e do Papa, com seu uniforme que um espetáculo à parte, uma malha de cetim nas cores azul-real, amarelo-ouro e vermelho-sangue, que dizem, foi inspirado em um desenho de Michelangelo. QUEM LEVA Alitalia (www.alitalia.com) é a única que voa direto de São Paulo para Roma Lufthansa (www.lufthansa.com) com conexão em Munique Air France (www.airfrance.com.br) parando em Paris
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GĂŞnia
Especial
Dia feliz na fazenda Por Luana Garcia
Trilhas de bike, passeio de charrete... e o principal: um almoço saborosíssimo, capaz de fazer qualquer um esquecer do relógio. Conheça a Fazenda São Silvano 54 | TERRAS CONDOMíNIOS
Especial
C
om suas delícias gastronômicas (como as lojas de fábrica do Doces David e Companhia das Ervas), Morungaba é uma ótima opção de passeio de final de semana. Mas há um outro destino na cidade que, além de ser digno de uma matéria à parte na revista, merece um dia inteirinho, exclusivo, de passeio com a família e amigos. Trata-se da Fazenda São Silvano, às margens da estrada vicinal Benedicto Olegário Chiovatto, um dos caminhos que leva à Morungaba (veja mapa na página 60). A motivação primordial de nossa visita à Fazenda é um almoço sem pressa no Stefano’s Fazenda, restaurante localizado no interior da São Silvano, que tem como proposta
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servir uma comida reconfortante, de preparo cuidadoso e características regionais, em um ambiente típico de fazenda. Mas a diversão já começa no caminho. Cheia de curvas, cercada, em alguns trechos, por eucaliptos e com um sobe e desce constante, a estrada vicinal Benedicto Olegário Chiovatto ostenta uma paisagem incrível, garantida pela vista da Pedreira Conter e de diversas fazendas de plantação. Às margens desta estradinha, fica, por exemplo, a Fazenda Santo Onofre, que recebeu certificação orgânica em 1999. Seu acesso infelizmente é restrito, mas é dali que saem verduras, legumes e até flores comestíveis para os restaurantes de chefs renomados de São Paulo, como Alex Atala e Emmanuel Bassoleil.
Esse belo caminho, cercado de verde abundante – e em diversos tons – por todos os lados, pode ser percorrido tanto de carro (o asfalto apresenta boas condições) quanto de bike. Mais adiante você verá que compensa encarar o percurso (e o esforço) na companhia das magrelas, já que há um espaço exclusivo para elas no empreendimento. No quilômetro 3,7 da Benedicto Olegário Chiovatto, chegamos à primeira entrada da Fazenda São Silvano, destinada aos turistas – ali há uma pequena placa indicando o restaurante Stefano’s Fazenda. Logo na entrada, todos são recepcionados com uma garrafinha de água, uma gentileza oferecida pelos seguranças ao efetuarem o cadastro dos motoristas. O restaurante da Fazenda São Silvano é capitaneado pela marca Stefano’s, tradicional de Campinas. Daí o nome da filial: Stefano’s Fazenda. “É um restaurante familiar, gerido pelo meu pai, Ronaldo Paiva Coelho, que também é culinarista. Nós trabalhamos com comida italiana, mas meu pai, que é mineiro, tinha esse sonho de voltar às origens. Foi daí que abrimos a primeira unidade do Stefano’s Fazenda no Shopping Galeria, em Campinas – que existe há sete anos – e a segunda, há
O turista pode se esbaldar no farto buffet de saladas – são 12 tipos – e provar das 15 opções de pratos quentes variados
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Perto da entrada do restaurante, há espreguiçadeiras e sofás. A ideia é que os clientes passem de três a quatro horas almoçando
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um pouco mais de um ano, aqui na São Silvano”, conta o proprietário Christian Coelho. Segundo ele, a ideia é que os clientes passem de três a quatro horas almoçando. O tempo pode parecer absurdo a princípio – sobretudo para os apressados paulistanos –, mas faz todo sentido quando conhecemos as instalações. Perto da entrada do restaurante, há espreguiçadeiras e sofás. “A pessoa chega, pede um coquetel de frutas, seleciona alguns petiscos servidos em cima do fogão a lenha (inclusos no valor único do buffet) e vai relaxar, papear com os amigos. Só então começa a almoçar para valer”, explica Coelho. Depois de algumas rodadas de torresmos e pasteizinhos (os petiscos preferidos no Stefano’s), o turista pode se esbaldar no farto buffet de saladas – são 12 tipos – e provar das 15 opções de pratos quentes variados, isso aos domingos. Aos sábados, é servida uma feijoada light e quatro opções de pratos à
la carte (veja mais informações no quadro da página 62). “O cardápio é montado para atender a todos os gostos, e daí vem a proposta do self service. O que não significa que não é uma comida de qualidade. A proposta é que os clientes tragam suas famílias e tenham várias opções na refeição, montando o prato do jeito que preferirem”, afirma o proprietário. Para fechar o almoço, não pule, em hipótese alguma, o pavê de doce de leite, preparado pessoalmente pela mãe de Christian, Miriam Solange Coelho. “Uma receita que vem da minha bisavó, passou pela minha avó e hoje é feita pela minha mãe. É um de nossos cartões de visita, junto com o suco de laranja com framboesa”, diz Christian.
A diversão continua
Para Ana Elisa Moraes Barros, responsável pelo residencial, um dia perfeito na fazenda seria assim: “o turista agenda conosco um café TERRAS CONDOMíNIOS | 59
Especial
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da manhã para as 10h, chega com a família. A esposa vai caminhar pelas trilhas, a criança, andar a cavalo, e o marido vai passear de bike. Lá pelas 13h, 14h, todos almoçam juntos e dão uma descansada nas espreguiçadeiras antes de voltar para a Baroneza.” Isso porque, além da comida saborosíssima que, por si só, justifica o passeio, a Fazenda São Silvano abriga um amplo complexo de lazer dirigido a turistas, que compreende, entre outras atrações, pousada, Vila Hípica, bike park, playground, trilhas pela mata e até uma pequena cachoeira. O bike park merece uma menção à parte. Frequentemente, o local abriga eventos oficiais de BMX e mountain bike. “A taxa de utilização do espaço é de R$ 20 (diária), e recomendamos que os visitantes tragam suas bicicletas, já que temos poucas disponíveis para alugar. É importante também que a pessoa venha acompanhada de pelo menos mais um ciclista, e que faça uso dos equipamentos de segurança”, diz Ana Elisa. Mas como relaxar o corpo também é uma excelente opção de lazer, há salas de descanso e espreguiçadeiras espalhadas por diversos ambientes. “Atendemos vários perfis de turistas. Namorados que almoçam, se jogam nas espreguiçadeiras e se divertem olhando os cavalos. Mas também famílias que curtem o lazer ao máximo. Há árvores frutíferas – dá para colher uma fruta direto do pé -, pequenos animais pelas trilhas... os cavalos são muito mansos, próprios para um passeio gostoso pela fazenda. E é essa a nossa intenção. Promover um resgate do natural, da beleza e da diversão em perfeita harmonia com a natureza”, afirma a responsável pelo residencial. “Temos inclusive um projeto na horta, específico para famílias de turistas, no qual as crianças vêm, plantam algo, colocam o nome e depois voltam para consumir o que plantaram. Os pequenos vêm, preparam sua saladinha e depois levam o tempero para casa.” Nos próximos seis meses, a Fazenda São Silvano inaugurará mais uma atração aos visitantes: uma “minifazenda” com casais de diferentes bichos, tais como ovelhas, porcos, galinhas, entre outros. “Será um espaço saudável, com os bichos muito bem cuidados, e ninguém terá de pagar a mais para ter essa experiência”, promete Ana.
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Especial
Restaurante Stefano’s Fazenda (Unidade Fazenda São Silvano) Tels.: 11 4014-7332; 19 7850-1033 stefanosgalleria@terra.com.br www.stefanosfazenda.com.br
Fazenda São Silvano – complexo de lazer Tels.: 11 3758-3013 (de seg. a sex.) e 11 4014-6639; 4014-7332; 4014-6661 (de qua. a dom.) fazendasaosilvano@fazendasaosilvano.com.br www.fazendasaosilvano.com.br
Funciona aos sábados, das 12h30 até o último cliente (recebe até as 22h), e aos domingos, das 12h30 às 17h. Aos sábados, oferece buffet de feijoada light no almoço e outras quatro sugestões de pratos à la carte (uma massa, um prato com frango, outro com peixe e outro com carne vermelha). Também aos sábados são servidas pizzas a partir das 19h30. Já aos domingos, oferece buffet completo de comida brasileira. O café da manhã é servido mediante agendamento prévio. Em feriados e emendas, consulte o restaurante sobre horários de funcionamento e cardápio. Aos domingos, é recomendado reservar mesa, sobretudo para grandes grupos.
O complexo de lazer e a pousada funcionam aos sábados, domingos e feriados (incluindo emendas de feriados). Pousada (aberta ao público, mediante reserva): check-in a partir das 13h e late check-out até as 16h. A Vila Hípica São Silvano ministra aulas de equitação em todos os dias da semana, mediante agendamento prévio.
Alguns valores: • Buffet de feijoada light: R$ 32* (por pessoa) • Pratos à la carte: R$ 35* (em média) • Almoço de domingo: R$ R$ 43,90* (por pessoa) *Bebidas à parte
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Alguns valores: • Passeio a cavalo adulto, 30 minutos, com condutor: R$ 40 • Passeio a cavalo criança, 15 minutos, com condutor: R$ 20 • Passeio de troller (charrete puxada por cavalos): R$ 35 • Aula de equitação: R$ 60 • Bike park (uso livre): R$ 20 • Pousada 1 (quarto de casal + cama extra): R$ 252 a diária, com café da manhã incluso • Pousada 2 (quarto maior para até 5 pessoas): R$ 354 a diária, com café da manhã incluso
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Persona
Patrick Tytgadt Confira entrevista com Patrick Tytgadt, especialista no setor de turismo e presidente da Agência de Turismo Megtur, que fala sobre os destinos mais procurados por brasileiros, mercado de viagens de alto luxo e muito mais. Cingapura
Revista Terras: Há quanto tempo a Megtur atua no mercado de turismo. Quais as principais mudanças que aconteceram ao longo desses anos? Patrick Tytgadt: A Megtur atua no mercado há 24 anos. E neste período houve uma grande melhoria na malha aérea, gerando maior concorrência e redução nos preços. Além disso, também houve facilidade de acesso ao crédito, alguns destinos se tornaram mais atraentes para o turismo (como Dubai e sudeste Asiático) e o uso da internet como ferramenta de pesquisa também contribuiu bastante. O mercado de turismo de alto luxo tem crescido, apesar da crise europeia e mundial? Sim, aproximadamente 5% ao ano. As classes C e D tiveram um crescimento expressivo, pois a renda destas fatias da população cresceu. O dólar mais “congelado” agregado a financiamentos em até 10 vezes sem juros também ajudaram. O que mantém o mercado de turismo de luxo movimentado? A necessidade do viajante se diferenciar com rotas pouco exploradas que hoje possuem valor mais elevado dentro da possibilidade de viagens mais exclusivas. Além da enorme variedade de
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serviços de luxo como hotéis cinco estrelas, restaurantes de alta gastronomia e passeios personalizados, que movimentam o setor. O mercado de turismo de alto luxo é totalmente baseado em exclusividade e detalhes para que o turista se sinta único. Com fazer este trabalho que deve ser minucioso e extremamente complexo? O cliente deste padrão é muito exigente e a Megtur preza por um atendimento que atenda às expectativas do viajante, com muita atenção aos detalhes, as preferências do cliente e sempre procurando o que há de melhor em serviços. Além disso, hoje, há um grande número de fornecedores focados em atender tal público. O brasileiro tem buscado destinos que fogem um pouco do convencional? Pode citar alguns? Sim; Vietnã, Laos, Croácia e Cingapura. Cada vez mais estamos viajando para Europa e outros destinos que no passado eram mais seletos. O inverso é verdadeiro, estrangeiros estão vindo mais ao Brasil ou precisamos equilibrar esta balança? O número de estrangeiros que visitam o Brasil cresceu; porém, não na mesma proporção da quantidade de brasileiros que viajam ao exterior.
Persona
Vietnã
Pode nos citar os destinos, no exterior, mais procurados pelos brasileiros? Estados Unidos, principalmente Miami e Orlando. Pode nos citar algum país que o turismo vem se desenvolvendo e que nos próximos anos vai ser destino certo? Camboja, Laos, Vietnã, Croácia e Cingapura. Esse setor necessita de ideias inovadoras ou na verdade o que as pessoas desejam é sempre a mesma coisa, ou seja, uma viagem maravilhosa, exclusiva, fantástica, etc.? As pessoas cada vez mais procuram por turismo de experiências, tais como viajar ao espaço, abraçar um gorila no Congo, dirigir uma Ferrari, viajar em um jato privado. O país e o setor de turismo no Brasil estão preparados para o crescimen-
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to que deve acontecer nos próximos anos? Principalmente com os eventos grandiosos como Copa do Mundo e Olimpíada? Não, infelizmente. Ainda é preciso realizar muitas melhorias em infraestrutura, meios de transporte, aeroportos, hotelaria, capacitação de profissionais da área do turismo, etc.. Quais os diferenciais da Megtur em um mercado tão competitivo? A Megtur possui colaboradores que já visitaram mais de 50 países para vivenciar experiências que oferecemos aos nossos clientes. Também existem mimos exclusivos para surpreender o viajante como um guia de viagens personalizado. Qual a expectativa de crescimento para os próximos anos do setor? A expectativa é que cresça 15% ao ano.
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Terroir
Harmonização: a arte de combinar vinhos e comidas Por Daniel Chaves
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A harmonização é um desafio interessante e, muitas vezes, recompensador
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interesse pelo vinho vem crescendo cada vez mais entre os brasileiros, tornando cada vez mais comum encontrá-lo nas mesas de diversos restaurantes, até os menos sofisticados. Não poderia ser diferente. O vinho é a bebida gastronômica por excelência. Não é por acaso que as grandes mecas da gastronomia (França e Itália) são também os mais tradicionais países vitivinicultores. Com o vinho, uma refeição se completa mais do que com qualquer outra bebida. De fato, uma bela harmonização é uma experiência única, em que ambos, prato e vinho, saem ganhando e se mostram muito melhores do que desacompanhados. Com o vinho mais frequente à mesa, é natural que surjam dúvidas sobre a combinação de vinhos e comidas. Antes de mais nada, é preciso ressaltar que não tratarei aqui de regras ou princípios absolutos – sempre critiquei e criticarei o excesso de rigor, que frequentemente transforma o enófilo em “enochato” e liga o vinho ao esnobismo. Ninguém deve deixar de tomar um vinho especial porque a combinação não é a ideal, e nem deixar de considerar o ambiente e a temperatura: um prato que poderia se dar melhor com um tinto muitas vezes pode ser escoltado por um branco, se o dia estiver quente ou se esta for a vontade do grupo. Pode ser que nesse caso não haja uma verdadeira harmonização, que resulte em acréscimo às qualidades de cada um. Mas, desde que não haja incompatibilidade, não há problema. O que se deve evitar são apenas os “casamentos litigiosos”. Por exemplo, um peixe de água salgada não deve acompanhar um vinho tânico não porque fere
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Terroir as regras da etiqueta (que nada tem a ver com harmonização), mas porque a combinação do sal com os taninos provocam um sabor metálico, desagradável. Mas, deixando os extremos de lado, a harmonização é um desafio interessante e, muitas vezes, recompensador. Como dito acima, é fazer um verdadeiro casamento, em que as partes se completam, de forma sinérgica, em harmonia. Em suma, tal qual em uma relação saudável, as partes ganham com a soma e se tornam mais que dois: um realçando as qualidades e virtudes do outro. Ademais, nenhum dos dois prevalece, ninguém é mais importante: os dois simplesmente se entrelaçam, lado a lado, em equilíbrio.
Assim como uma pessoa deve se conhecer para se relacionar verdadeiramente com outra, é imprescindível conhecer as características do vinho (corpo, taninos, intensidade aromática, dulçor, acidez...) e da comida que se pretende harmonizar. A coisa se complica um pouco mais, pois a combinação ora pode se dar pela similaridade, ora por contraste. No primeiro caso, um vinho doce como acompanhamento de uma sobremesa. No segundo, esse mesmo vinho doce escoltando um queijo salgado, como um roquefort. Consultar um bom guia é válido, para se ter uma ideia preliminar. Mas o melhor mesmo é fazer experiências e tirar suas próprias conclusões, lembrando que o que se busca é o prazer: portanto, nada de beber o que não se gosta só porque se trata, em tese, de uma harmonização perfeita.
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Considere o corpo do vinho e do prato. Pratos mais fortes e com muito sabor pedem vinhos mais encorpados, enquanto para pratos mais delicados, vinhos mais leves. Pratos gordurosos e suculentos, como carnes e assados, pedem a tanicidade dos tintos, contrapondo a secura que eles causam no palato à untuosidade do prato. A acidez também se contrapõe à gordura e é desejável em pratos em que ela se faça bem presente. A intensidade aromática não pode ser esquecida. Pratos com muitas especiarias pedem vinhos igualmente aromáticos e também com maciez para se contrapor à sensação das especiarias no palato. Um bom tinto da casta Syrah ou um branco Gewurztraminer, dependendo do prato, podem ser bons acompanhamentos. Não se apegue a ela, mas tampouco esqueça a tradição. O vinho de determinada região, especialmente do velho mundo, muitas vezes é muito apropriado para o prato típico daquele mesmo local. A ideia é a de que, ao longo do tempo, o nativo vinifica de tal forma a possibilitar o casamento perfeito, já que nesses países essa bebida sempre foi pensada para estar à mesa. Pratos doces pedem vinhos igualmente doces. Aqueles à base de frutas se dão bem com vinhos brancos doces, como os de colheita tardia. Melhor se tiverem boa acidez, para não ficar tudo muito enjoativo. Peixes e frutos do mar, por sua suavidade e acidez, se dão melhor com brancos. Os peixes de sabor mais forte, como salmão, ou mais temperados são bem acompanhados por brancos de mais corpo, como chardonnays barricados. Peixes delicados pedem vinhos acídulos e leves. Aves e caças variam de acordo com a intensidade do sabor. Patos e coelhos selvagens se dão bem com tintos de bom corpo e intensidade aromática. Frangos e perus se casam com brancos de bom corpo ou tintos não muito tânicos e frutados. Não se esqueça dos molhos e ingredientes, principalmente se ditarem o sabor predominante no prato. Espumantes são coringas, realmente. Mas até eles variam em estrutura e intensidade aromática.
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Terroir
Há alguns alimentos que geram casamentos dif íceis. Comida japonesa e seu wasabi parecem aceitar apenas brancos e espumantes bem acídulos. Chocolate e vinho não são vistos como amigos, mas um Pedro Ximenes ou um Porto LBV são boas opções e que se saem melhor que o tradicionalmente recomendando Banyuls, na minha experiência. Todavia, não há como limitar a harmonização a fórmulas e regras exaustivas, seja pela complexidade que permeia o vinho e a gastronomia, seja porque o gosto pessoal é um elemento indispensável. Enfim, brinque com as experiências, esqueça o excesso de formalismo... e bom casamento!!! 76 | TERRAS CONDOMíNIOS
O autor
Daniel Chaves é bacharel em Direito, cofundador da Confraria Belo Vinho, apaixonado por vinhos e gastronomia. Participa ativamente de eventos relacionados ao vinho, já tendo ministrado aulas e dirigido degustações. Realizou viagens enogastronômicas à Argentina, Uruguai e ao sul do Brasil. E-mail: daniel@belovinho.com.br Site: www.belovinho.com.br
Arte e Cultura
A peça que diverte e, ao mesmo tempo, discute temas polêmicos Por Izabelle Prado
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rinceton é um jovem recém-formado que tem pouco dinheiro e muitos sonhos. Ele vai morar na Avenida Q, pois é onde consegue pagar o aluguel e lá encontra vizinhos receptivos e bem diferentes: os noivos Brian e JapaNeuza (ele desempregado e com sonho de ser comediante e ela uma psicóloga que não têm pacientes), Nick e Rod (companheiros de quarto, sendo que Rod guarda um grande segredo pessoal), Trekkie (um monstro viciado em internet), Katie (uma linda professora-assistente do jardim de infância) e o zelador Gary (um menino que fez sucesso na televisão durante sua infância). O grande dilema de Princeton é sobre o rumo que deve tomar em sua vida agora que cresceu, ganhou responsabilidades e descobriu as dificuldades cotidianas. Para sua sorte, seus novos vizinhos vão lhe ajudar a entender como é ser adulto e como lidar com todas as dúvidas que permeiam seus pensamentos. Todos os personagens travam uma árdua luta pela sobrevivência, mas sem nunca perder o bom humor. Dirigido por Christina Trevisan, “Avenida Q” é um retrato irreverente e politicamente incorreto da sociedade
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contemporânea. Apesar de apresentar no palco a interação entre bonecos e atores, o espetáculo é indicado para maiores de 14 anos por aborda temas polêmicos, como a descoberta do sexo e do amor, a homossexualidade, o desemprego e navegação na web, especialmente em busca de pornografia. Adaptado do musical homônimo da Broadway, a peça recebeu cinco indicações ao Prêmio Shell - a versão original ganhou três prêmios Tony (musical, música original e libreto). Os seis bonecos são exatamente iguais aos apresentados na versão norte-americana de Robert Lopez, Jeff Marx e Jeff Whitty. Avenida Q
Temporada: até 25 de agosto - Classificação etária: 14 anos Horários: Quartas e quintas-feiras, às 21h; sábados e domingos, às 16h Ingressos: R$ 40,00 / R$20,00 meia Teatro Sérgio Cardoso Rua Rui Barbosa, 153, Bela Vista, São Paulo (SP) Tel.: (11) 3288.0136 - Vendas pela Internet: Ingresso Rápido
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Arte e Cultura
O suspense que faz
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Por Izabelle Prado
Peça inspirada em clássico de Hitchcock aposta no humor e em elenco carismático
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ichard Hannay, interpretado por Danton Mello, voltou há pouco tempo à Londres. Entediado e sem muita inspiração, resolve entreter-se num show do famoso Mr. Memory – um dos papéis de Henrique Stroeter. Durante o espetáculo do pequeno gênio, a vida de Hannay muda ao conhecer a bela e intrigante Annabela Schimit (Rosanne Mulholland), uma agente secreta. Toda aquela paz, calmaria e tédio que ele, até então conhecia, dá lugar a assassinatos, segredos, mistérios e uma boa dose de romance, sempre com muito humor e surpresa. Assim é a peça “Os 39 Degraus”. Baseado no filme “39 Degraus”, do cineasta Alfred Hitchcock, e com referências ao grupo inglês Monty Python. O texto foi escrito pelo inglês Patrick Barlow, tra-
dução e adaptação de Clara Carvalho e Alexandre Reinecke. Sucesso no exterior, teve temporadas em Londres e na Broadway e conquistou dois prêmios Tony. Sob a direção de Reinecke, Rosanne Mulholland interpreta ainda outros dois papéis, e os atores Paulo Goulart Filho e Henrique Stroeter são responsáveis por mais de 30 personagens cada um, fazendo uso de técnicas variadas como o palhaço, o teatro de sombra, a mímica e muita expressão corporal. A trama mistura gêneros teatrais diversos, como melodrama, suspense e comédia, e se passa em Londres e na Escócia no período que antecede a Segunda Guerra Mundial. O foco principal da história é a viagem de Hannay para provar sua inocência e descobrir o grande plano internacional que envolve os 39 degraus.
Os 39 Degraus
Temporada: até 25 de agosto Horários: sextas-feiras, às 21h30; sábados, às 21h; e domingos às 20h - Indicado para maiores de 12 anos Ingressos: R$ 40,00 / R$20,00 meia Teatro Sérgio Cardoso Rua Rui Barbosa, 153, Bela Vista, São Paulo Tel.: (11) 3288.0136 - Vendas pela Internet: Ingresso Rápido
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O mestre
da tesoura
* Por Djalma Kais
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vocação para cabeleireiro foi uma surpresa, uma psicóloga revelou-me que eu tinha uma riqueza criativa, que compunha minha aura de artista e meu talento resplandeceu para o mundo da moda e para a arte da coiffure. Sempre fui muito antenado com as novidades do mercado e investi em aperfeiçoamento fora do país. Fiz várias academias de formação profissional, entre elas Longueras, na Espanha; Toni & Guy e Vidal Sassoon, ambas na Inglaterra; e Jacques Dessange, na França, onde tive a excelente e grata oportunidade de aprender com o mestre Alexandre de Paris, diferencial este que poucos podem assinar no currículo.” Com este vasto currículo as criações de Kais passaram a vanguarda da moda do cabelo no Brasil. Um fato que esta mais que consumado nos atributos que lhe são conferidos na mídia. Agora as edições da Revista Terras Condomínios terão o privilégio de contar com a opinião do mestre da tesoura Djalma Kais, o cabeleireiro dos artistas, socialites e de gente influente de Campinas, polo industrial, econômico e cultural, e uma das cidades mais promissoras e pujantes do Estado de São Paulo.
* Djalma Kais é conhecido como o mestre da tesoura, o melhor colorista do Brasil. Já ganhou prêmios importantes na carreira como Color Trophy por L’Oréal de Paris e o Redken NYC. Kais comanda, ao lado do sócio Gilberto Stein, o salão Stein & Kais Intercoiffure. Tel.: (19) 3255.1086
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