condomínios
No 9
ZURIQUE
A cidade suíça que é referência mundial de bem viver GRANA PADANO
SILMARA WATARI
O queijo gourmet
A artista que dá vida ao barro
www.ornare.com.br banheiro bola - marcelo rosenbaum
Foco
“Um dia de chuva é tão belo como um dia de sol. Ambos existem; cada um como é.” Fernando Pessoa
Editorial
condomínios
O que faz você ler? Revista Terras Condomínios - No 9
A
Revista Terras Condomínios, como toda publicação séria, antes de tudo e de maneira informal, definiu sua linha editorial, assuntos e matérias, que, no entender de seu corpo jornalístico, seria de interesse do seu público-leitor. Na sequência, estabelecido este público-leitor, uma pesquisa foi encomendada para que soubéssemos, ao certo, o que eles realmente desejavam e ansiavam. Pronto? Definimos as pautas da revista. Não é tão simples, assim. Em tempos em que o tempo é cada vez mais regulado pelo seu curto tempo, onde o que é assunto hoje, amanhã é descartável, tentamos sempre nos ‘antenarmos’ com o que você, leitor, quer ver na nossa, na sua, revista. Mas, aí vem o que detectamos e achamos muito interessante. Surge o notebook, o smartphone, o tablet, a leitura rápida, o assunto em 140 caracteres, o jornalista de ocasião, o que não muda é uma boa matéria, escrita com aprofundamento, buscando fontes confiáveis e interessantes. Por isso, mais uma vez, em nosso modesto juízo, a Revista Terras Condomínios, brinda você, que nos lê, com uma série de matérias, que para nós da redação, foi um prazer serem organizadas, elaboradas e editadas. E o que verdadeiramente nos interessou, foi transmitir algo que realmente valha a pena o tempo perdido (ou ganho) para leitura. É isso, caro leitor. Esperamos que apreciem e curtam, e estamos aqui, para recebermos sugestões, críticas e elogios. Um caloroso abraço, Equipe Revista Terras Condomínios
No 9
ZURIQUE
A cidade suíça que é referência mundial de bem viver GRANA PADANO
SILMARA WATARI
O queijo gourmet
A artista que dá vida ao barro
diretoria Luana Garcia e Márcio Padula Carile Jornalista responsável Márcio Padula Carile (MTB 30.164) Editora-chefe Luana Garcia (MTB 43.879) Reportagem Izabelle Prado, Luana Garcia e Márcio Padula Carile Fotografia Chema Llanos Colaboração André Soares, Junior WM, Eduardo Funari e Dr. André Gonçalves de Freitas Colaneri EDIçÃO de arte Fred Aguiares Diretora executiva Angela Castilho Impressão Silvamarts Para anunciar (11) 5044-2557 e 5041-4715 revistaterras@fontpress.com.br
Produção e publicação Fontpress Comunicação - Av. Pavão, 955, cj. 85, Moema - São Paulo, SP – CEP 04516-012 (11) 5044-2557 - revistaterras@fontpress.com.br
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Publicação bimestral, custeada integralmente por anunciantes. É proibida sua reprodução total ou parcial, sem autorização por escrito da editora. A Fontpress Comunicação não se responsabiliza pelo conteúdo dos anúncios e mensagens publicitárias, bem como dos artigos assinados inclusos nesta edição.
Sumário
16
28
12
Foco
16
Passaporte
28
Rota Bandeirante
36
De tudo um pouco
40
Persona
48
Fogão e afins
60
Terroir
68
Saúde
76
Arte e Cultura
82
Inspiration
Um dia de chuva Zurique uma grande cidade com ares de vilarejo A Holanda brasileira é logo ali
Silmara Watari Grana Padano
Por que a caipirinha é nosso drink mais famoso? Do emagrecimento à cirurgia plástica Sudoeste Atreva-se Madagascar Live
Paisagismo: o sonho encantado
40 48
68
76 TERRAS CONDOMíNIOS | 15
Passaporte
Zurique uma grande cidade com ares de vilarejo
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Passaporte
Q
ualidade de vida é um dos destaques de Zurique, maior cidade da Suíça. Nos últimos dez anos figurou entre as mais bem classificadas em ranking mundial, ao lado de outros dois extraordinários centros suíços: Genebra e Berna. Por sete anos foi escolhida a melhor cidade para se viver e morar. Esta aí uma grande urbe com ares de pequeno vilarejo que deu certo. Com privilegiada localização, à beira do rio Limmat, que corta a cidade e desemboca no Lago Zurique; exuberante vista para os Alpes nevados; um centro de compras que agrada tanto a quem procura por produtos exclusivos como aos que preferem ícones da moda, pois a cidade oferece desde grandes marcas de luxo até marcas mais tradicionais e butiques urbanas; Zurique é de qualquer ponto de vista um lugar extraordinário e acolhedor. Só em Zurique podemos ver cenas cotidianas como um morador caminhando até a beira do rio Limmat, em pleno centro, trocando suas roupas, colocando uma vestimenta de neoprene, touca de piscina, nadadeiras e sair nadando, deixando suas roupas, sapatos em um banco de praça, para depois voltar e encontrar tudo ali; ou uma mãe liberando suas crianças para brincar tranquilamente em um dos diversos parquinhos públicos, enquanto vai a um mercado comprar o que lhe falta em casa; ou ainda um ciclista largando sua bike, sem cadeados, em pleno centro da cidade e na volta encontrá-la lá, intocável. Só em Zurique uma charmosa rua, a Bahnhofstrasse, pode ter reputação internacional de elegância, passarela dos endinheirados e ainda ser palco das mais diversas tribos de jovens que desfilam e se confraternizam com seus modelitos extravagantes, ousados e modernos. Só em Zurique o pitoresco centro histórico, com mais de dois mil anos de história, têm prédios de arquitetura medieval, contrapondo-se com lojas contemporâneas de ícones suíços conhecidíssimos como Nestlé, Lindt, Victorinox, Patek Philippe.
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Rio Limmat, que corta a cidade de Zurique
Projeto de vida: viver bem
Só em Zurique é possível entender o que é realmente uma política de desenvolvimento sustentável. Sem ter patrimônios históricos como os de Roma, a modernidade de Nova York, o dinamismo econômico de Xangai, ou o fascínio cultural de Paris; Zurique oferece algo mais importante: a excelente condição de vida para seus afortunados moradores. Uma pesquisa realizada por uma conceituada consultoria inglesa, que analisa a qualidade de vida em mais de 400 cidades de diferentes partes do mundo, deu o título somente na última década, sete vezes para Zurique. O estudo toma por base 39 critérios diferentes, subdivididos em 10 categorias, relacionadas particularmente com a situação política do país (nível de liberdade individual, censura, etc.), o quadro econômico (bens de consumo disponíveis, serviços bancários), o contexto social (salubridade, criminalidade, transportes), a possibilidade de ensino, oferta cultural, atividades recreativas, clima, meio ambiente. Zurique é, sem dúvida, uma cidade cosmopolita, mas com enorme vantagem, pois proporciona a maioria das prerrogativas de uma metrópole, sem os inconvenientes do gigantismo destes centros urbanos. Dispõe, por exemplo, de uma admirável gama de opções nas áreas de cultura, gastronomia e lazer. Nem por isso enfrenta problemas de segurança e de trânsito. As crianças podem ir sozinhas à escola e voltar, e muitos executivos vão de bonde para o trabalho.
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Passaporte Capital cultural da Suíça
Se não bastassem tantos predicados, ainda é um formidável núcleo de arte da Europa. É o lar de mais de 50 museus e 100 galerias de arte. A cidade oferece uma riqueza de destaques artísticos, desde o berço do movimento Dadaísta (a maior concentração da história cultural suíça), até a última obra de Le Corbusier. Em Zurique a vida pulsa às margens, dentro e fora do lago e do rio. Balneários localizados ao longo do rio e do lago são verdadeiros centros de lazer e cultura e ao anoitecer se desnudam em palcos de shows, cinema ao ar livre, bares, etc.. Seu povo ainda se orgulha da cidade ter sido morada de várias personalidades, dentre elas, Mozart e Lenin. As casas em que eles viveram ainda são conservadas intactas.
O que não deixar de ver
Kunsthaus - Um dos mais renomados museus de arte da Suíça. Abriga acervo permanente de esculturas medievais e pinturas do período barroco, como as do artista Rembrandt. Além de obras de Picasso, Van Gogh e Monet. O Kunsthaus também possui a maior coleção de obras do artista norueguês Munch, autor da célebre pintura “O Grito”, fora de seu país de origem.
Igreja Grossmünster - Situada na margem leste do rio Limmat, a Grossmünster se sobressai na paisagem pela imponência das suas duas torres simétricas. Em seu exterior, a porta de bronze da entrada principal é ladeada por um portal românico, e a torre sul sustenta a reprodução da estátua de Carlos Magno – a original permanece guardada na cripta da igreja. A construção iniciou-se por volta do ano 1100, porém suas cúpulas só foram concluídas quase quatro séculos depois. No interior, chamam atenção os vitrais de Augusto Giacometti, datados de 1932.
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Passaporte
Com seu rio, sua localização junto a um lago e vista para os Alpes, Zurique é uma bela cidade, com um povo ordeiro e incrivelmente simpático e solícito
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Passaporte
Cabaret Voltaire - Berço do movimento artístico dadaísta, o Cabaret Voltaire foi inaugurado inicialmente como uma casa noturna em 1916. Dirigido pelo poeta, filósofo e romancista Hugo Ball, hoje abriga um centro cultural.
O que comer
O prato típico é a Raclette, fatias de queijo com batatas e geralmente servidas com condimentados. Também muito gostoso; outra pedida são os Zurich Geschnetzeltes, carne de veado com creme de cogumelos e molho de vinho branco; e claro, os conhecidos fondues.
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Passaporte
Alto custo de vida
No entanto, Zurique tem um preço para tanta prosperidade: alto custo de vida, o maior do continente europeu. Isto se nota, em particular, no mercado imobiliário, em que casas e apartamentos estão se tornando cada vez mais raros e mais custosos. Um sintoma deste mercado aquecido e oneroso é que muitas habitações, na verdade à maioria, são dos bancos suíços que alugam para as pessoas morarem. Mas não se pegue por este infortúnio detalhe, para viver em Zurique, provavelmente você trabalhará em Zurique, o que corresponde ao desfrute de uma das maiores rendas per capitas do planeta.
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Passaporte Um pouco de cultura: O movimento Dadaísta O Dadaísmo foi um movimento artístico que surgiu em Zurique, em 1916. Possuía como característica principal a ruptura com as formas de arte tradicionais, um movimento com forte conteúdo anárquico. O próprio nome do movimento deriva de um termo inglês infantil, sem sentido: dada. Daí observa-se o nonsense e a quebra com o tradicional deste movimento.
Características do movimento: • • • • • • •
Objetos comuns do cotidiano são apresentados de uma nova forma e dentro de um contexto artístico; Irreverência artística; Combate às formas de arte institucionalizadas; Crítica ao capitalismo e ao consumismo; Ênfase no absurdo e nos temas e conteúdos sem lógica; Uso de vários formatos de expressão (objetos do cotidiano, sons, fotografias, poesias, músicas, jornais) na composição das obras de artes plásticas; Forte caráter pessimista e irônico, principalmente com relação aos acontecimentos políticos do mundo.
Mais sobre Zurique Informações: www.zuerich.com
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(11) 4024-0201 facebook.com/orabolas.s Rua Francisco EmĂdio da Fonseca Pacheco, n1 - Vl.Prudente de Moraes | Itu - SP / orabolasstore@hotmail.com
Rota Bandeirante
A Holanda brasileira é logo ali
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N
o século XVII as invasões holandesas desafiaram o domínio português e deixaram uma série de legados à sociedade brasileira ainda em formação. Trezentos anos depois, uma nova e bem-vinda invasão instalou em nosso país uma das tradições holandesas – as flores. E foi aqui pertinho que a Holanda brasileira floresceu: na pequena, pacata e colorida Holambra – cidade localizada a 120 quilômetros de São Paulo e 36 quilômetros de Campinas. Logo que o turista chega à Holambra, pode ver e sentir que as flores são o motivo da cidade se mover. Antes mesmo do pórtico de entrada, localiza-se o Garden Center, um grande supermercado de flores, em que o visitante encontra orquídeas, rosas, violetas, crisântemos, lírios, e, em especial, as tradicionais tulipas, a flor símbolo da Holanda. Lá, o visitante pode comprar qualquer tipo de flor ou planta de diversos produtores da região. Seguindo para o centro, a Pronta Flora também é especializada no atendimento ao turista que quer levar apenas algumas dúzias ou encher o carro com flores. Depois de passear pelo centro, não deixe de visitar uma propriedade rural de descendência holandesa. Nestes sítios e fazendas encontramos um espetáculo de cores e uma interminável variedade de flores. São plantações de gérberas, rosas, crisântemos, tulipas e muito mais, em que o turista terá acesso às etapas de produção; poderá tirar fotos em meio às flores; e ainda adquiri-las em um dos centros de comercialização.
Rota Bandeirante
Festa das flores Holambra é evidentemente conhecida pelo seu grande evento anual, a Explofora, que só no ano passado levou à cidade cerca de 300 mil visitantes, nos dias de duração da maior exposição de flores e de plantas ornamentais da América Latina. Realizado sempre no mês de setembro, para 2013 a festa promete ser ainda mais bonita. “Aos 32 anos, a Expoflora entra em uma nova fase de sua história, aliando experiência e maturidade ao que existe de mais moderno no que diz respeito à infraestrutura e organização. A tendência é a maior interatividade com o público, para emocioná-lo ainda mais”, diz Paulo Fernandes, diretor da Expoflora. Embora conte com apenas 11 mil habitantes, Holambra é responsável por cerca de 40% do comércio nacional de flores e plantas ornamentais e por 80% das exportações brasileiras.
Calla Preta
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Rota Bandeirante Por ser uma colônia de imigrantes holandeses, os seus descendentes procuram manter viva a tradição e a cultura daquele país, permitindo que os turistas admirem a arquitetura das casas, saboreiem as comidas típicas e tenham contato com os costumes e com o idioma holandês. Novas variedades Entre os lançamentos e novidades dessa edição estão a rosa Blueberry, a calla preta e o sunpatiens (espécie de impatiens cultivado ao sol). Apresenta, também, as novas flores de nomes estranhos, como a simpática barleria, a preguiçosa dormideira, a aveludada celósia, as floridas tarantas e as exóticas e encantadoras orquídeas oncidium. Não faltam novas e lindas variedades de anêmonas, ranúnculos, hibiscus, lírios e alstroemerias.
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Exposições O carro-chefe da Expoflora, a exposição de arranjos florais traz, em 2013, o tema “Flores, contos e lendas”, resgatando as tradições e o folclore do Brasil e da Holanda. Os sete anões em situações cotidianas, dezenas de bruxas, Chapeuzinho Vermelho na singela casa da vovó, João e Maria, Rapunzel e Cinderela são os personagens usados pelos decoradores e paisagistas holandeses Jan Willem van der Boon e Jessica Drost, para mostrar as tendências das decorações florais e as espécies e variedades de flores e plantas ornamentais produzidas em Holambra. Já na Mostra de paisagismo e jardinagem, o desafio dos profissionais nesta edição foi destacar em seus projetos o uso da água, integrando o design, o conforto e a praticidade à sustentabilidade, como o uso
Rota Bandeirante
racional ou o reuso desse recurso natural. O resultado pode ser visto nos 25 ambientes, criados por paisagistas, agrônomos, arquitetos, designers, decoradores e outros profissionais da área. A Mostra é organizada pela engenheira agrônoma Ana Rita Gimenes e pelo empresário Ralph Gerardus Dekker, da Floral Design Brasil. O uso de terrários e o reaproveitamento de materiais são tendência nesse segmento.
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Além das flores Rancho da Cachaça Para apreciadores de uma boa pinga, o destino é o Rancho da Cachaça, propriedade tipicamente rural, com pomar, horta orgânica, animais e, claro, cachaça. Entre setembro e outubro, quando começa a produção da bebida, é possível acompanhar todo o processo de fabricação. No restante do ano, degusta-se o destilado. Museu Histórico e Cultural de Holambra O Museu Histórico e Cultural de Holambra expõe a história da imigração e colonização holandesa por meio de um acervo de duas mil fotos. Ao ar livre, há maquinários e tratores antigos, e também réplicas de casas, devidamente mobiliadas ao estilo da época. Andando dentro dessas casinhas, o visitante pode sentir como era a vida dos primeiros imigrantes.
32ª Expoflora
Flores
Data: de 30 de agosto a 29 de setembro, de sexta-feira a domingo Horário: das 9h às 19h Localização: Holambra, SP 340, rodovia Campinas-Mogi Mirim, saída 140 Ingressos: R$ 32 na bilheteria (19) 3802.1421 expoflora@explofora.com.br
Garden Center End.: Rod. SP-107, km 29,9 (19) 3802.9636 www.gardencidadedasflores.com.br Pronta Flora End.: R. Campo de Pouso, 1.444, Centro - (19) 3802.8080 www.prontaflora.com.br
Visita às propriedades rurais Théos Turismo Receptivo (19) 3802.4675
Diversos
Rancho da Cachaça www.ranchodacachaca.com.br (19) 3802.4658
Garden Turismo Holambra (19) 98199.0072
Museu Histórico e Cultural de Holambra End.: Al. Maurício de Nassau, s/n, Centro - (19) 3802.2053
Onde comer
Restaurante Warong End.: R. Campo de Pouso, 607, Centro - (19) 3802.1495
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Sandálias oficiais desenvolvidas para a Copa do Mundo de Futebol A Amazonas Sandals lançou dozes modelos de sandálias inspirados nas bandeiras e culturas de diferentes países participantes da Copa do Mundo de 2014, que acontece no Brasil. Os escolhidos foram: Alemanha, Inglaterra, Argentina, Espanha, Holanda, França, Itália, Japão, Portugal, Uruguai, Estados Unidos e Brasil. A produção é estimada em cinco milhões de pares. A Amazonas Sandals também comemora seu projeto de expansão com a inauguração de quatro espaços: Santos (SP), Campinas (SP), Belo Horizonte (MG) e Recife (PE); além de uma loja na China. Hoje são 380 pontos de vendas ativos em todo o Brasil, além de 17 países que já comercializam as flip flops de conceito biodegradável – após cinco anos de desuso, a borracha se decompõe na natureza. Amazonas Sandals www.amazonassandals.com.br
De tudo um pouco
Romy & Rogy lança duas novas linhas de cosméticos De carona na pesquisa da ABIHPEC (Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosmético), que elege as notas florais como líder do ranking entre as prediletas das brasileiras, a marca de cosméticos e home spa Romy & Rogy apresenta suas duas linhas: Bela e Sorella, de refinadas notas florais e frutais com fragrâncias exclusivas, ideais para mulheres sofisticadas e modernas. A linha Bela promove uma atmosfera primaveril, romântica e alegre combinando notas florais e frutais como o jasmim, a rosa e a jabuticaba. A fragrância ainda se une às notas aconchegantes da baunilha e do caramelo, transmitindo uma sensação de bem-estar. Já a Sorella tem um leve ar de refrescância que se harmoniza com as notas cítricas do limão siciliano, da bergamota e do jasmim branco. De formulação inovadora, livres de parabenos e óleos minerais, ambas as linhas são formadas por: sabonete líquido, loção hidratante, esfoliante corporal, difusor de aromas e creme para as mãos. A linha Sorella também conta com um kit de sabonetes em barra, para tornar ainda mais agradáveis os momentos de cuidados da pele. Romy & Rogy www.romyrogy.com.br
Casa colorida com as Banquetas Duo A loja virtual Gift Express lançou uma linha exclusiva de móveis pequenos e versáteis. A estrela é a Banqueta Duo, que pode ser uma mesa de apoio. Se quiser sentar também pode; e se quiser que seja uma mesa lateral, ao lado do sofá, também pode. No banheiro? Fica bem bacana. São inúmeras as possibilidades. É só escolher a cor da sua banqueta e alegrar a casa! Gift Express
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Hi-Tec desenvolve segunda pele inteligente para atividades outdoor Entre os itens importantes que devem constar no armário dos apaixonados por turismo e aventura, está uma segunda pele de qualidade. Principalmente se as atividades forem praticadas ao ar livre e em locais frios, já que a roupa especial ajuda a controlar a temperatura do corpo. Para isso, a Hi-Tec - marca britânica que há quase quatro décadas investe em inovação, design e desenvolvimento de tecnologia para calçados e roupas de esportes de aventura e número 1 do setor no mundo trouxe para o Brasil um produto próprio para essas ocasiões. Sem prejudicar as trocas de calor com o ambiente, a segunda pele Hi-Tec traz uma sensação de conforto durante o uso, por conta da sua construção inteligente, com costuras planas, praticamente imperceptíveis, que evitam o atrito com a pele. O tecido é feito de elastano, que garante flexibilidade excepcional e não restringe a liberdade de movimentos durante a prática de exercícios. Além disso, os microporos do material auxiliam na dissipação e evaporação do suor, mantendo assim o corpo seco mesmo em atividades intensas. Hi-Tec Brasil www.hi-tecbrasil.com.br
Alta tecnologia em produtos para bike, corrida e triatlo da Pearl Izumi
Pearl Izumi Site: bike.shimano.com.br
Foto: Fernanda Paradizo
A Pearl Izumi, marca de vestuário, tênis, sapatilhas e acessórios para bike, corrida e triatlo, mundialmente conhecida por sua alta qualidade e atenção aos detalhes chegou em São Paulo. O Brasil será o primeiro país da América do Sul a receber os produtos da marca. Com diferenciais principalmente em sua tecnologia, que permite aos consumidores à prática de esportes 365 dias por ano, independente das condições climáticas. Os produtos da linha Pearl Izumi são desenvolvidos em conjunto com os atletas profissionais, que testam e aprimoram os protótipos exaustivamente até chegar ao produto ideal nas categorias de ride (bike), tri (triatlo) e run (corrida). Os mesmos produtos vendidos na Europa e Estados Unidos, por exemplo, chegarão ao Brasil, levando-se em consideração as peculiaridades do público do país. Nos próximos 12 meses serão vendidos em 500 lojas.
Sapatilhas da Pearl Izumi
De tudo um pouco
Tonka, um dos sabores de lançamento da Chocolat du Jour A Chocolat du Jour acaba de lançar a caixa degustação gourmet, para deleite dos amantes do chocolate amargo. Recheada com barrinhas nos sabores: meio amargo, 70% cacau, laranja, nibs de cacau, caramelo e tonka. A tonka é a semente de Cumaru, uma árvore extremamente rara, nativa da Amazônia. Elas são recolhidas de dentro do fruto, quando este amadurece e cai no chão. Por ser extremamente aromática, a Tonka vem encantando os chefs de todo o mundo. Seu sabor lembra o da fava de baunilha. Com este lançamento, a Chocolat du Jour reitera a sua filosofia de valorizar a nossa cultura e os frutos de nosso país. Chocolat du Jour Loja Virtual: www.chocolatdujour.com.br
Slow Cow inaugura categoria de bebidas relaxantes Novidade no mercado brasileiro: as latinhas de Slow Cow. A bebida é feita à base de chá verde, camomila, melissa, capim-limão, valeriana, maracujá, lúpulo e tília, conhecidos por suas propriedades calmantes. Vencedora do prêmio SOFI (Specialty Outstanding Food Innovation) Silver, em 2010, na categoria “bebidas”, Slow Cow é levemente gaseificada, tem zero calorias e é ideal para tomar em momentos em que se busca foco e tranquilidade. Idealmente consumido gelado ou com gelo, Slow Cow tem sabor predominante de pitaia e citrus. Sua fórmula exclusiva será reproduzida e envasada no Brasil e estará nas prateleiras por R$ 9,90. A chegada do produto inaugura uma nova categoria de bebidas funcionais no Brasil: a de relaxantes. Esta entrada acontece estrategicamente durante a primavera e verão brasileiros, quando as pessoas tendem a praticar esportes outdoor e estão mais abertas a novidades. Lançada em 2008 por empresários canadenses, a bebida hoje está também disponível nos mercados dos Estados Unidos, Portugal, Islândia, Dinamarca; e breve em outros países. Slow Cow www.slowcow.com.br TERRAS CONDOMíNIOS | 39
Persona
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Do barro à vida
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ilmara Watari iniciou seus estudos sobre cerâmica por volta dos anos 80, em Tóquio, capital japonesa, quando teve contato com a tradicional e milenar cerimônia do chá. Ao observar as xícaras, bules e outros utensílios utilizados para se servir o chá, encantou-se com todo o processo, o ritual e a beleza das peças. Neste momento decidiu que iria aprender tão nobre of ício. Foi o que fez nos anos seguintes, se aprofundado em diversos cursos e escolas. Porém, só em 1988, sentindo necessidade de aperfeiçoamento, se torna discípula de Sudo Takeo, grande mestre de Min Guei – arte popular japonesa encontrada em diversos utensílios domésticos. Após o aprimoramento na arte Min Guei, Silmara vai estudar com outro mestre, da arte milenar do forno Anagama, desenvolvida na época dos samurais. Pode-se dizer que esta é a técnica que destacou o trabalho da artista no Japão. Quando voltou ao Brasil resolveu transformar um terreno adquirido em Barão Geraldo, em Campinas, em sua casa, ateliê, templo, santuário. Mas, nunca esquecendo do Japão, onde volta todo ano para aperfeiçoamento e também para promover exposições de sua arte. A característica do seu trabalho fundamenta-se ao conhecer o mestre de arte contemporânea Koie Ryoji, que permitiu à artista fusão das técnicas tradicionais japonesas à contemporaneidade das artes plásticas. Retornando ao Brasil, após uma estadia de cerca de 20 anos no Japão, a artista trouxe a proposta de ensinar tudo aquilo que havia aprendido com os mestres, tendo sido inclusive, professora convidada do departamento de artes plásticas da Universidade de Campinas (Unicamp). Nessa entrevista exclusiva para a Revista Terras Condomínios, Silmara Watari nos fala da sua rica e intensa experiência com a arte do barro e da cerâmica.
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Revista Terras Condomínios: Como descobriu que queria ser artista plástica? Silmara Watari: Nos anos 80 me casei e fui morar no Japão. Na nossa chegada participei de um evento milenar e fui recebida por eles, os japoneses, com a tradicionalíssima cerimônia do chá. Me ofereceram para beber o chá em uma peça magnífica, e quando levei para minha boca, ao beber, senti uma forte emoção. O cuidado ao servir, a peça que se deita perfeitamente em sua mão, e que tem em sua frontal a parte mais bela, para que as pessoas que estão olhando admirem, depois tem o acabamento do fundo da peça onde se deposita o restinho do chá, além de todo o ritual maravilhoso. Naquele instante já sabia o que iria fazer no Japão, disse para mim mesma que entraria nas profundezes milenares da cerâmica no Japão. E como foi este processo? Eu ainda não sabia falar japonês e descobri que com a cerâmica não precisaria. Palavras não eram necessárias... somente o olhar. Fiz minha matrícula em uma escola e fui fazer o curso. Depois de um ano senti a necessidade de um aprofundamento no aprendizado. Estava mais acostumada e fui para uma escola direcionada para ensinar cerâmica, e lá fiquei dois anos. Queria mais. Aprender a essência, desde o barro, todo o processo que não é ensinado nas escolas. Fui então visitar uma cidade japonesa que fica a 130 quilômetros de Tóquio, e pra lá me mudei e fui ser discípula de um grande mestre. Foi aí que aprendi toda a rotina de um discípulo, o princípio que não se paga nada e não se recebe nada, e sim se trabalha com o seu mestre. Foram 12 anos do mais intenso aprendizado.
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E quando conheceu as técnicas do forno Anagama? Logo após este período, foram mais oito anos com outro grande mestre para aprender a queima do Anagama, um forno tradicional da época dos samurais, que queima por sete dias e sete noites e depois as peças ficam mais sete dias esfriando. Este forno não tem interferência de esmalte, é a própria lenha que queima, vira cinza e em alta temperatura ‘impregna’ as peças, formando desenhos e formas. Anagama é um forno muito difícil. No Brasil quem sabe trabalhar com ele, que domina a técnica e que realmente estudou o processo todo, só conheço mais uma ceramista. Para se construir o forno Anagama tem algum projeto especial? Tem sim, é um forno de buraco na frente, com um ângulo e uma chaminé totalmente aberta e tem que controlar a entrada do ar para que haja a queima da madeira.
Você trabalha aqui e no Japão, com o mesmo tipo de arte, a utilização do forno lá é igual daqui? E as peças são iguais aqui e lá? A diferença que tem é da nossa matéria-prima, mas a técnica é a mesma. Cada um tem o seu valor. O barro no Brasil contém muito ferro. No Japão é uma argila com menos ferro e menos elementos que a modificam na queima. Eu, particularmente gosto muito da argila do Japão. Aqui no Brasil retiramos da natureza e tem a minha interferência para que possa suportar as altas temperaturas, que chegam a 1.200°C. Como é sua relação com o Japão? Tem cidadania japonesa? Ainda tenho minha casa lá. Visito o Japão uma vez por ano, fico três meses, que é o tempo de fazer um trabalho e expor. Não tenho a cidadania japonesa, tenho visto permanente, hoje já sou uma cidadã que não precisa de visto e tenho todos os direitos como de um japonês. Meu marido é japonês e meus filhos têm a cidadania, mas eu não quis fazer a minha, pois perderia a brasileira. Aí esperei 20 anos para ter a carteirinha de cidadã japonesa.
A alta temperatura protege e determina que as peças ficarão para a eternidade
Pode citar quais as peças mais gostou de fazer? Hoje, não se sei se percebeu aqui no meu espaço é como se fosse um santuário, e tenho rosas plantadas aqui, então, estou vivendo intensamente para fazer muitos vasos para ikebana, vasos ornamentais, que gosto muito. Tenho a preocupação de fazer as peças com alta temperatura. Pois a alta temperatura protege e determina que as peças ficarão para a eternidade, pois ela não terão o risco de pegar umidade ou fungo, a peça vai estar maravilhosa daqui 100 anos. Por isso tenho um grande encantamento pela cerâmica. Você dá nome as suas obras de arte? Não. O artista quando faz um trabalho, faz com carinho. O que espero é que em uma exposição, o visitante se encante pela peça, diz que quer aquela peça e então o nome não tem importância. O futuro dono da peça, se quiser, pode da um nome, prefiro que ele defina se acha interessante. Podemos dizer que seu trabalho tem fases? Sim, muitas. Por exemplo: no Japão, quando vou para lá é um trabalho totalmente diferenciado, vivo aquele momento, e como temos as peças da cerimônia do chá, peças milenares, eu volto ao passado. Aqui no Brasil, para mim, é um trabalho futurista, mais atual, moderno. Digo sempre que no Brasil é uma coisa mais solta; no Japão é mais tradicional, mais regrado.
Persona
Têm planos para o futuro? Quando voltei do Japão, vim para Campinas e comecei a trabalhar na Unicamp, e este projeto que hoje faço dentro de minha casa, era para ser feito lá, mas a burocracia impediu. Então, comprei está chácara e aqui fizemos este projeto. Na área de artes plásticas envolvendo cerâmica, nas universidades não existe a parte prática, só teórica. Existe de uma maneira muito simples, rudimentar. Tenho aqui uma escola, desde a preparação do barro, de como tirar, de como secar, o que fazer para trabalhar o barro. Foi esta responsabilidade que tive dos meus mestres e passo aqui. Para complementar o projeto, tenho alguns apartamentos para acomodar as pessoas para que possam ficar aqui. Em um fim de semana o visitante pode emergir aqui e entender o processo do barro. Para quem quer fazer peças para sua casa, por exemplo: fazer suas luminárias, suas cubas. Ela pode vir para cá e com toda a nossa assessoria, fazer este trabalho. Outro projeto, que devemos lançar no próximo ano, é para as crianças. No Japão, quando a criança entra na escola, desde os seus sete anos, ela vai trabalhar o barro. Ela visita um ateliê e mexe com o barro. Quero ver se consigo aqui com as nossas crianças.
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Fogão e afins
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Mais que um formaggio:
o italianĂssimo
Grana
Padano Por MĂĄrcio Padula
Fogão e afins
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A
Itália é um país sui generis por buliçosos motivos. Um deles trata-se de sua unificação tardia – pelo menos em comparação aos países mais representativos da Europa – que aconteceu há ‘apenas’ 152 anos. Iniciada na prática em 1848, quando o rei Carlos Alberto, do Piemonte-Sardenha, declarou guerra à Áustria. Embora vencido pelos austríacos e abdicado de seu trono em prol do filho Vitor Emanuel II, a derrota não representou o fim das aspirações de criar o Estado Italiano. Assim, a partir de 1852 surgem lideranças monarquistas e republicanas que, através de muitas negociações e campanhas militares, conquistam gradualmente os territórios do mosaico que hoje representa a Península Itálica. E é no dia 17 de março de 1861, que Vitor Emanuel II, reunido em Turim com representantes de outros estados da Península Itálica, encerra um longo processo de lutas e guerras nacionalistas pela independência e unificação da Itália. E por este motivo que uma preparação de um prato, uma bebida ou um ingrediente são muito locais na Itália. Em uma região é o prato principal e
Fogão e afins difundido, em outra é capaz de nunca ser sequer citado. E se houver um comentário de um incauto turista ou viajante, sobre um alimento não comum na região, é capaz do mesmo arrumar uma boa encrenca com os fervorosos italianos. Porém, como tudo, existem algumas exceções. E, uma divertida maneira de puxar um bom papo com o povo da bota, seja de qual for à região, é falar do pungente Grana Padano, unanimidade e preferência de nove em cada 10 italianos.
O Grana
Grana é o nome genérico dado aos queijos duros e granulosos que tiveram origem no Vale do Rio Pó, na época do Império Romano. Proveniente de Piemonte, Lombardia, Emilia Romagna, Veneto e Trentino. O queijo apresenta uma casca muito dura, de cor amarelo forte, de textura lisa e grossa. Tem um sabor fresco, frutado e doce (lembrando abacaxi). A parte interna do queijo tem uma cor amarelo-clara e textura dura. Geralmente semelhante ao queijo parmesão, Grana Padano é menos quebradiço, de sabor mais suave e menos acentuado do que seu parente igualmente famoso.
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Fogão e afins É um dos mais populares formaggios provenientes da Itália, produzido sobre a Denominação de Origem Controlada (D.O.C.) de queijos da Itália. O seu nome vem do vocábulo grana (grão) que diz respeito à textura granulosa que apresenta, e o adjetivo Padano, refere-se ao Vale Pianura Padana, onde ele era originalmente produzido. Foi elaborado há cerca de 1000 anos, por monges da Abadia de Chiaravalle, formada em 1135, perto de Milão, como forma de preservar o leite que produziam. Desta maneira inventaram um queijo de consistência dura, com grande capacidade para resistir por um longo tempo. É considerado um dos queijos mais famosos da velha bota. Como o Parmigiano Reggiano, o Grana Padano é um queijo semirrígido de gordura, é cozido e amadurece lentamente - pelo menos nove meses, então o queijo passa pelos testes de qualidade e se aprovado, será marcado com a marca do fogo Grana Padano. Uma roda de Grana Padano é cilíndrica, com formato um pouco convexo ou quase reto, suas faces superiores e inferiores são planas. Mede de 35 a 45 centímetros de diâmetro, e 15 a 18 centímetros de altura. Pesa de 24 a 40 quilos por roda. A produção e qualidade do queijo são supervisio-
Sequência de fotos com o preparo do Grana Padano
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nados pelo Consorzio per la tutela del formaggio Grana Padano. Para se preparar o Grana Padano o processo é rígido e padronizado, já na ordenha das vacas, que acontece duas vezes ao dia (manhã e noite). O leite é deixado em repouso e depois parcialmente desnatado. O leite produzido na noite é desnatado para remover a camada superficial de nata e misturado com leite fresco produzido pela manhã. Aí, o leite parcialmente desnatado é transferido para o cobre e jarros coagulado, a coalhada resultante é cortada para produzir grânulos com o tamanho de grãos de arroz, que dá ao queijo a sua textura característica. Em seguida é cozido entre 53 e 56°C.
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Fogão e afins Qual escolher? • • •
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Como usar o Grana Padano
Como entrada, queijo de mesa, servido em lascas, com azeite ou mel e um bom vinho. Ralado ou em lascas, entra em molhos, massas, risotos, sopas e saladas. Uma dica: pode ser ralado e guardado no congelador (é melhor do que comprar o queijo ralado industrializado, que nem sempre tem um sabor agradável).
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Grana Padano é encontrado em três diferentes colheitas ou estágios de maturação: Grana Padano (9 a 16 meses): sabor delicado e cremoso Grana Padano oltre 16 mesi (mais de 16 meses): uma crumblier textura e sabor característico, persistente, mas nunca demasiado forte Grana Padano Riserva (mais de 20 meses): testado mais de uma vez em 20 meses e passa ainda por mais uma série de avaliações para marcar a sua qualidade suprema
Fogão e afins
Uma receita simples com Grana Padano Risoto de Grana Padano
Para uma pessoa
Ingredientes: • 1 xícara de arroz arbóreo • 1/3 xícara de vinho branco seco • 1 liltro de caldo de frango (dissolver apenas duas unidades, se for usar cubinhos) • 1 dente de alho • 1 cebola média • 100g do Grana Padano (aproximadamente) • 1 colher de manteiga • Azeite, sal e salsinha Modo de Preparo: Ferva o caldo de frango e deixe em fogo baixo. Em uma panela à parte, refogue no azeite o alho amassado e a cebola picada em cubinhos pequenos. Deixe até que a cebola fique transparente. Em seguida acrescente o arroz e refogue por um minuto. Adicione o vinho e mexa até secar. Coloque uma concha do caldo de frango e continue mexendo até secar. Repita este processo de acrescentar o caldo por 20 minutos ou até que o arroz esteja no ponto (al dente). Quando o arroz estiver pronto, acrescente mais um pouquinho do caldo para que fique molhadinho e em seguida o Grana Padano ralado. Acerte o sal e misture bem. Coloque a manteiga, salsinha e sirva imediatamente. Una meraviglia! 58 | TERRAS CONDOMíNIOS
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Por que a
caipirinha
ĂŠ nosso
Terroir
drink mais famoso? Por Junior WM
Até hoje a cachaça foi um “samba de uma notá só”. Apesar da caipirinha ser um dos cocktails mais populares e consumidos no mundo, a cachaça ainda não entrou para o “hall da fama” dos grandes spirits. Entenda o porquê
P
elas características agrárias do país temos a abundância de matéria-prima. É natural que sejam desenvolvidos produtos que atendam às demandas de todas as classes sociais. Produtos premium para uma elite sofisticada e exigente e produtos standard que atendam o consumidor ocasional e as categorias de entrada. Ainda tem os que são acessíveis aos menos favorecidos. Isso é uma lógica de mercado.
Como outros países lidam com suas bebidas nacionais
A Escócia, por sua grande produção de cevada e trigo e o aprimoramento dos processos de maltagem de cereais, tornou-se o berço perfeito para o whisky. Assim como EUA e Canadá o foram para os whiskies de grãos como milho e centeio. A França por sua tradição no trato com as uvas produz, além dos mais apreciados vinhos do mundo, brandies que viraram sinônimo de requinte, e ainda o calvados e as eaux-de-vie.
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Terroir
No México os colonizadores se depararam com uma planta muito esquisita: o agave. Parece um tipo de cacto, ainda mais quando vista no cenário dos áridos campos mexicanos de solo vulcânico. Os nativos cozinhavam seu miolo rico em lipídios e obtinham um suco que após fermentado, recebe o nome de pulque. Os espanhóis, que também produziam excelentes vinhos e brandies, destilaram o pulque e criaram o que o mundo conhece, por denominação de origem, como tequila. E agora o México está explorando o mezcal: o mesmo destilado de pulque, porém sem as obrigatoriedades que o fariam chamar-se tequila. Os países do Caribe também produziram álcool a partir de sua matéria-prima mais abundante: cana-de-açúcar. Foi aí que eles inventaram o rum. Países como Cuba, onde a população é formada basicamente por descendentes de escravos da época do domínio espanhol, o rum é parte fundamental da cultura de seu povo. Ele é tão intimamente ligado do sagrado ao profano, do mais rico ao mais miserável, que é quase impossível não citá-lo como uma característica do povo cubano. Excelentes runs são exportados e apreciados pelo mundo afora, sendo o ingrediente principal de diversos clássicos e até mesmo o elemento fundamental de toda uma categoria de cocktails, muito popular entre os anos 40 e 60: os tiki drinks.
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Terroir Como o Brasil trata sua bebida nacional
Aqui essa lógica é um pouco diferente por uma série de fatores que compõem os fios do tecido social do Brasil. Nosso desenvolvimento econômico historicamente deve-se à cana-de-açúcar. As primeiras “indústrias” do país foram os engenhos de cana e até hoje somos o maior produtor mundial. Somos um “país com pouco mais de 500 anos” de história altamente miscigenada, fato que nos confere uma bagagem cultural única, porém pequena quando comparada ao velho mundo. Temos dimensões continentais, o que potencializou várias diversidades. Como em outros lugares já citados, é de se deduzir que o destilado nacional seja o fio que costura essa variedade de raças, crenças e sotaques do povo brasileiro. Porém, a busca por aprovação internacional fez com que as camadas mais privilegiadas de nossa população negassem seus referenciais culturais adotando hábitos e costumes vindos de fora. Assim, a cachaça sempre foi julgada por sua ligação com os menos favorecidos – era dada aos escravos negros como forma de abrandarem a fome – foi condenada à marginalidade, algo do qual não devemos nos orgulhar.
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Mendigos escoceses ou americanos são mais glamorosos que os nossos porque bebem whisky? Ou talvez os do leste europeu que bebem vodka? Ou ainda os mexicanos por beberem tequila? A resposta dessa pergunta é o triste quadro que a elite econômica brasileira historicamente vem pintando há 500 anos com o objetivo de ser cosmopolita. Como ela é a formadora do mercado consumidor da mixologia no Brasil, não é difícil concluir que a cachaça ficaria de fora dessa onda. Vivemos em um país com uma invejável diversidade de espécies vegetais, mas não conseguimos desenvolver uma coquetelaria tipicamente brasileira: todos os pedidos que chegam aos balcões contribuem para essa falsa sensação de internacionalização dos hábitos de consumo. Ao invés de incentivarmos nossos mixologistas e bartenders a explorarem a versatilidade da cachaça, e criarem um conjunto de técnicas e receitas genuinamente brasileiras, conferimos mais valor aos que estão up to date das últimas tendências globais.
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Que diferença há entre um alambique de cachaça do interior e uma microdistillery dos Estados Unidos? Falta bagagem ou conhecimento para fazer um planejamento de negócios e desenvolver a cachaça como produto, visto que não somos um país fundamentalmente capitalista que tem o consumo como aspecto cultural. Nossos produtores são verdadeiros artistas. Muitos o fazem, movidos por uma ligação emocional de suas famílias com a cachaça. Em muitos casos essa arte passa de pai para filho, assim como os métodos e meios produtivos. Isso perpetua o caráter “artesanal”, porém único de seu legado.
“Cachaçageist”
O Brazil está na moda. Escolhido para sediar os dois eventos esportivos mundiais mais importantes, virou a terra prometida de europeus abalados pela crise econômica. Atenções internacionais, intercâmbio de referenciais culturais e a preparação da mão de obra para receber os estrangeiros que virão nos próximos quatro anos, criam um cenário perfeito para que a cachaça seja elevada à representação mais genuína do spirit brasileiro. Para isso acontecer não depende somente de bartenders criarem novas receitas, isso, posso garantir que acontece quase diariamente. Depende sim de nós, amantes da cachaça, mostrarmos seu valor, não ao gringo na balada, mas ao vizinho que ainda te designa pejorativamente como “cachaceiro”. Ao qual você deveria responder: “Com muito orgulho, afinal é o que o Brasil tem de melhor e mais genuíno para se beber!”
Junior WM é um artesão de cocktails. Vive em busca de novas técnicas e estados físicos dos ingredientes que usa em suas receitas. Apaixonado por sugarcane spirits, encontrou na cachaça tudo que precisava para construir e difundir uma coquetelaria tipicamente brasileira. Serve doses de conteúdo no @juniorwm e em seu blog Mundo Copo (mundocopo.com). O artigo foi especialmente escrito para o site Mapa da Cachaça (www.mapadacachaca.com.br), maior referência sobre cachaças de qualidade com reconhecimento pelo Ministério da Cultura como melhor projeto de mapeamento cultural de 2012.
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Saúde
Do Emagrecimento à Cirurgia Plástica Por Dr. André Gonçalves de Freitas Colaneri
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or muito tempo a medicina ficou voltada ao prolongamento da vida, da busca da longevidade. Hoje em dia, além de viver mais, todos querem viver bem! Isso significa a busca da qualidade de vida associada à quantidade de vida. A cirurgia bariátrica apresenta-se como a primeira indicação no tratamento da obesidade mórbida. Sua efetividade na redução e manutenção da perda ponderal sobrepõe todos os antigos métodos de redução de peso em grandes obesos. Esta perda está relacionada à redução de fatores de risco cardiovasculares e patologias relacionadas ao sobrepeso, como: hipertensão, diabetes, aterosclerose, infarto agudo do miocárdio, AVC, entre outros. Com isso, se ganha longevidade. Porém, a redução do peso traz ao paciente ganhos secundários: sentir-se mais bonito, melhor disposição f ísica, maior libido sexual, retornar à atividades f ísicas antes impossíveis, etc. Essa melhora da autoestima, do bem estar e da aceitação social são sentidas como melhora da qualidade de vida.
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A cirurgia bariátrica apresenta-se como a primeira indicação no tratamento da obesidade mórbida
Toda essa grande transformação ocorre em média em 1,5 anos após a cirurgia bariátrica. Neste período, há enorme redução da massa corporal, acompanhada de grandes mudanças, como: mudança de postura (devido à alteração do centro de gravidade), mudança da alimentação (menor ingesta alimentar), mudança da autoimagem (nova concepção corporal), mudança da silhueta (redução da gordura). Estas mudanças drásticas e bruscas no plano f ísico e emocional enfatizam sobremaneira a necessidade da equipe multidisciplinar como apoio ao paciente de cirurgia bariátrica. Seria desnecessário enfatizar a importância do cirurgião na orientação da liberação do tipo, intervalo e da quantidade da dieta, assim como da liberação de atividades f ísicas e dos cuidados com a cicatriz. Tudo isso tem relação direta com a evolução da cicatriz interna e do tipo de cirurgia realizada. Devido à menor quantidade da ingesta alimentar, torna-se imperioso uma melhor qualidade da mesma: “Como se come pouco, é necessário comer bem!”. Ou seja, é preciso distribuir todas as vitaminas, micronutrientes, proteínas e carboidratos em um menor volume de comida. Esta é a importante tarefa do nutricionista.
Saúde
Neste período de perda de peso, o corpo disponibiliza todas as formas de produção de energia, degradando carboidratos, gordura e proteínas. Isso significa que se perde também massa muscular na geração energética. Associada à tarefa da reorientação postural, necessária devido ao desbalanço do peso corporal, o fisioterapeuta tem a missão de manter íntegra a estrutura muscular, evitando o seu consumo, fortalecendo-a e realinhando-a, revertendo, entre outras alterações, artralgias, lombalgias e vícios de postura. Ao psicólogo cabe o acompanhamento de toda essa brusca mudança de hábito alimentar, estilo de vida, autoimagem corporal, que muitas vezes ocorrem mais rápido no plano f ísico que no emocional. Por fim, com a grande redução da gordura corporal, pode ocorrer certa flacidez em alguma parte do corpo. Isso advém do excesso de pele resultante do grande estiramento desta pela gordura durante o período de obesidade. Com a redução da massa de gordura, há certa retração da pele, porém insuficiente para evitar a flacidez. A estabilização ponderal geralmente ocorre após 1,5 anos da cirurgia bariátrica, e é neste período que a cirurgia plástica poderá dar a sua contribuição, retirando excessos, corrigindo imperfeições, buscando a harmonização da silhueta corporal.
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Porém, apesar da cirurgia plástica poder ser realizada em média após 1,5 anos do emagrecimento, as condições do seu sucesso são plantadas desde o primeiro dia pós-operatório da cirurgia bariátrica. O seguimento restrito das orientações do cirurgião é fundamental para evitar hérnias, ao nutricionista cabe evitar a anemia e carências vitamínicas que podem vir a comprometer a cicatriz, ao fisioterapeuta cabe a correção postural, ao psicólogo a reestruturação da autoimagem, fundamental para a indicação da cirurgia plástica. Como foi visto, apesar de aparentemente fragmentado, o tratamento do paciente obeso deve ser visto como único, completo e contínuo, desde a cirurgia bariátrica até a cirurgia plástica. Dr. André Gonçalves de Freitas Colaneri é cirurgião plástico, especialista pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica
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Filme com uma produção diferenciada, que resgata algumas das qualidades de clássicos do cinema nacional A história se passa em uma ilha isolada do litoral, onde tudo parece imóvel, a personagem Clarice percebe a sua vida durante um único dia, em descompasso com as pessoas que ela encontra e que apenas vivem aquele dia como outro qualquer. Ela tenta entender a sua obscura realidade e o destino daqueles à sua volta num tempo circular que assombra e desorienta. A história, em si, acaba sendo um tanto óbvia demais. Mas o filme é belíssimo e tem na qualidade das imagens e do estilo o seu principal trunfo. Sudoeste
Teatro do Sesi Campinas Av. das Amoreiras, 450, Parque Itália, Campinas - (19) 3772.4100 Somente dia 3 de outubro, às 20h Entrada gratuita. Os ingressos devem ser retirados uma hora antes do início da apresentação
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Dirigido por Jô Soares, espetáculo tem temporada em Campinas Dirigida por Jô Soares, “Atreva-se” traz aos palcos uma mistura de cinema e teatro, com drama e suspense. Explicitamente inspirada no antigo cinema noir, o espetáculo “Atreva-se” é uma comédia que revela muitas surpresas e viradas. Mostrada em quatro sequências – “A Mansão”, “O Medo”, “O Pacto” e “De Volta a Mansão” – a peça remete a épocas diferentes, tendo sempre a mansão como pano de fundo e conta histórias permeadas de suspense que, de alguma forma, estão ligadas entre si. Elogiada pelos críticos, “Atreva-se” reúne ótimos comediantes que promovem seguidas gargalhadas na plateia. Escrita por Maurício Guilherme, dirigida por Jô Soares, com Marcos Veras, Júlia Rabello, Mariana Santos e Carol Martin. A sensação, segundo o autor, é de se estar em um trem fantasma daqueles antigos parques de diversão. “É apenas na realidade cinematográfica que o homem tem a ilusão de recriar a vida ao seu próprio gosto e é especificamente no cinema noir que os lados mais escuros da alma humana começaram a ser explorados por grandes protagonistas. Estas foram minhas inspirações principais devidamente retemperadas pela liberdade do humor”, explica. “O jogo é driblar o espectador. O suspense está presente o tempo todo, nunca acaba e não se explica. É comédia, mas levada a sério e esse humor do nonsense, do absurdo, me agrada muito”, revela Jô Soares, diretor do espetáculo. “É como se fosse uma sátira àquelas obras de suspense que nunca se explicam direito. Você sente no visual os cortes, as paradas e ilustrações musicais de cinema. Além disso, os nomes e a linguagem, com um tipo de falso coloquialismo, também dão o clima do cinema antigo”, completa. O ator Marcos Veras, que interpreta três personagens na peça, explica que “Atreva-se” não se trata de uma comédia rasgada, pois, misturando cinema e teatro, conta com drama e muito suspense. “Faço o sinistro Ballantine, corretor da mansão, o Edgar, que é cadeirante, e o Max que é metido a galã. São personagens completamente diferentes, é um exercício maravilhoso para qualquer ator”, diz o comediante que trabalha pela primeira vez com Jô Soares. “Todos os atores deveriam ser dirigidos pelo Jô, ele é muito preciso e sabe o que quer. Mesmo uma bronca vem acompanhada de um carinho ou uma piada”, completa.
Atreva-se
Teatro Brasil Kirin - Shopping Iguatemi Av. Iguatemi, 777, Vila Brandina, Campinas (19) 3294.3166 Data: até 22 de setembro Horário: sextas e sábados, 21h; domingos, 19h Entrada: sextas e domingos, R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia); sábados, R$ 70 (inteira) e R$ 35 (meia) Venda de ingressos: pelo Ingresso.com ou na bilheteria do teatro de terça-feira a sábado, das 13h às 21h, e domingos das 12h às 20h www.teatrobrasilkirin.com.br
Ficha Técnica
Texto: Mauricio Guilherme Direção: Jô Soares Elenco: Marcos Veras, Júlia Rabello, Mariana Santos e Carol Martin
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Arte e Cultura
Musical tem curta temporada em São Paulo, no Ginásio do Ibirapuera
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pós excursionar pelo Reino Unido, os personagens favoritos de Madagascar chegam ao Brasil para apresentar um musical teatral baseado no filme de sucesso. As diversões e aventuras de Alex, Marty, Melman e Gloria serão revividas em uma produção com narrativa alegre, dança e música, incluindo o hit de Will.I.Am “I Like to Move It” (Eu Me Remexo Muito). O público vai adorar as aventuras selvagens e cheias de ação do leão Alex, da zebra Marty, da girafa Melman, da hipopótamo Gloria e do grupo de pinguins, que fogem de seu lar, o Zoológico de Nova York e embarcam em uma viagem inesperada ao excêntrico mundo do Rei Julien, Madagascar. Madagascar
Ginásio do Ibirapuera Rua Manoel da Nóbrega, 1361, Vila Mariana, São Paulo De 26 de setembro a 6 de outubro De quinta-feira a domingo www.madagascarlive.com.br
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Paisagismo: O Sonho Encantado Por Eduardo Mayer Funari
J
á se passaram 13 anos, mas eu me lembro como se fosse hoje: era um dia nublado, meados de agosto, eu estava sentado ao lado de um amigo, arquiteto paisagista. Na frente de uma prancheta, um projeto sobreposto a um papel de seda, um lápis e uma boa garrafa de vinho. Conversávamos descontraidamente sobre o sonho de um projeto paisagístico para a minha residência. O mais dif ícil e chato foi a edificação – entre muito cimento, tijolos, barulho e poeira. Esta etapa enfim concluída, faltava o mais gostoso. O toque final, a beleza, a expressão artística dos cinco sentidos: o paisagismo. Entre palavras pausadas e um lápis afiado, fomos conversando sobre o meu sonho: gramado verde, árvores frutíferas, flores e copa frondosa. Com grande perspicácia, o paisagista captava as ideias e as transformava em realidade. O tempo fluía e, sem percebermos, o projeto estava pronto. Uma obra de arte a ser posta em prática. 82 | TERRAS CONDOMíNIOS
Para efetivarmos um sonho, temos de ser persistentes e determinados. E para a implantação e execução de um projeto paisagístico temos de seguir algumas regras de boas “práticas agronômicas”. Iniciamos pelo alicerce. Segundo meu “professor de solos” na Universidade Federal de Viçosa, o saudoso “Matozinho”, com algumas exceções, os nossos solos necessitam de cuidados e tratamentos para serem produtivos. A acidez e os teores elevados de alumínio são fatores que devem ser corrigidos superficial e profundamente. Os baixos teores de fósforo, por sua vez, devem ser acertados estruturalmente, e as reposições de nitrogênio, potássio, enxofre e de matéria orgânica e micronutrientes devem ser corrigidas ao longo das manutenções periódicas. Respeitando a natureza e as características de cada espécie escolhida, cuidando do solo e usando exemplares adaptados às condições locais, iniciamos a implantação do projeto – que é a parte mais delicada – até o pleno estabelecimento das espécies.
Após esse período, a dinâmica do paisagismo passa a ser muito estimulante. A cada estação, uma mudança. Os ventos fortes rasgam as folhas das palmeiras, os pássaros cantam no alvorecer do dia, as flores embelezam as estações, as frutas, com todos os seus sabores e perfumes, nos conduzem à sombra e água fresca para descansarmos após o exaustivo trabalho. Seguimos em busca do “sonho encantado”.
Eduardo Mayer Funari é engenheiro agrônomo (Crea-0400464640) www.funaripaisagismo.com.br
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