Praça Central UEM - mostra 2º COURB

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2012 - pano de fundo - processo político -

Em 2012 fora iniciada a reforma do Restaurante Universitário da UEM que prevê reabertura apenas neste ano de 2017. Durante todo esse processo a verba destinada as marmitas foram reivindicadas por diferentes instâncias da universidade para não cair em fundo perdido.

II Workshop de Desenho Urbano

Charrete DAU UEM 2013. Divisão de equipes e início das discussões e trabalhos.

Em 2013, aconteceu o II Workshop Internacional de Desenho Urbano (Charrete) - evento organizado pelo DAU (Departamento de Arquitetura e Urbanismo da UEM), cuja ocasião obteve a cooperação de professores da Universidad Nacional de Asunción - que mobilizou todo o curso a se organizarem em equipes formados por alunos de quinto à primeiro ano para propor soluções, em 24 horas, a um problema sugerido pelo Soma EMAU: o projeto de locais de convivência dentro do campus universitário. O debate fomentado pelos professores e alunos acabou por ampliar a escala da problemática e como metodologia de trabalhos as equipes apresentaram Síntese, Estratégia e Plano sobre todo o Campus da UEM que gerou respostas riquíssimas, desde a escala campus e cidade, sua organização espacial interna e possíveis implantações de áreas de convivência, através de Pranchas A3 e maquetes físicas.

Com as manifestações de julho de 2013 em que o país inteiro se mobilizava pra reivindicar o Direito a Cidade, melhoria no transporte urbano e nos serviços públicos em geral, acentuou-se as manifestações e conflitos já existente entre alunos e a então gestão universitária.

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Um episódio de violência por parte da vigilância da UEM contra um grupo de estudantes que se reunia em frente ao Diretório Central de Estudantes após horário de recolhimento foi o estopim dos conflitos e símbolo da truculência, austeridade e falta de diálogo da então gestão.

Diversas Comissões e Debates foram iniciados a partir disso. O movimento estudantil denominado “Pelo Direito ao Campus” conseguiu que o CAD (Conselho Administrativo da UEM) aprovasse 200mil que seria fundo perdido das marmitas destinadas ao RU em obras para criação de um Espaço de Convivência no Campus, como símbolo de ser e permanecer na universidade. Surgiu assim, a Comissão homônima, encabeçado pelo Soma EMAU, para implantar uma proposta forte dentro da restrita verba.

XXI CLEFA - Menção Honrosa

Em 2014, aconteceu o XII CLEFA (Congresso Latinoamericano de Escolas e Faculdades Arquitectura) com tema “Crise Urbana”, nesse evento o Soma EMAU inscreveu uma prancha A0 do projeto síntese da UEM (resultado das discussões e proposições fomentados na Charrete), como resultado foi premiado com Menção Honrosa no concurso promovido pelo evento. À partir desse projeto premiado, o Soma EMAU conseguiu, além de contribuir muito às discussões da recém formada Comissão do Plano Diretor (composta por professores representantes de diversos departamentos da UEM), fortalecer sua proposta de transformar o estacionamento entre o RU e a Biblioteca em Praça Central da UEM. O assunto foi amplamente debatido e conscientizado de sua importância em audiências do Plano Diretor e ganhou apoio da comunidade acadêmica.

VITÓRIA! aprovação REITORIA, COU e CAD

2015 - o projeto executivo da praça -

Perspectiva e detalhamento do Deck de estar e leitura. Acesso para a Biblioteca Central de Estudantes.

Nome do Projeto: Praça Central Universidade Estadual de Maringá

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EMAU trata-se de um Escritório modelo de Arquitetura e Urbanismo, é um projeto de Extensão Universitária unida à pesquisa e ao processo de graduação. É de livre participação a todos os estudantes de arquitetura e urbanismo e outros interessados, sendo um espaço de debate e produção aberto a toda a sociedade. Soma EMAU é o nome do escritório modelo do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Estadual de Maringá, existente desde 2010. O Grupo ArqCiTe trata-se de uma entidade sem fins lucrativos que começa a tomar forma neste ano de 2017 na cidade de Maringá. Tem como visão ser reconhecido como um grupo de arquitetos e urbanistas que propõe soluções espaciais em diferentes escalas, intercambiando saberes e articulando os agentes envolvidos na produção do espaço.

Na sequência, através de um anteprojeto da praça em mãos e com maquete física executada, o Soma EMAU já era buscado pelo presidente da Prefeitura do Campus Universitário Acesso para a praça e direcionamento para platôs do RU e BCE. e pela nova gestão da Reitoria para apresentar a proposta ao COU e ao CAD (Conselho Universitário e Administrativo). Ao fim de 2014, finalmente a Praça Central da UEM foi abraçada como causa política pela Reitoria, Conselhos e Prefeitura do Campus. Assim, a nova gestão comprometeu-se em buscar o que fosse necessário de verbas de fundo perdido para executar a obra com os melhores recursos de material e acabamento possíveis, como símbolo da causa que a preconizou e claro, como marca de gestão política. Atualmente, a PCU (Prefeitura do Campus) estima que a obra da Praça Central da UEM irá custar 1milhão e 500mil reais. Os arquitetos contratados para elaborar o projeto executivo da Praça estavam graduando-se pela UEM e foram os alunos que envolveram-se durante todo o processo político e projetual. O recurso para o pagamento foi através de carta convite emitida pela Prefeitura do Campus Universitário, um valor simbólico mas que os recém-formados acataram e dedicaram-se com entusiamsmo ao projeto executivo, entregue no final de 2015. Hoje, esses arquitetos formam o Grupo ArqCiTe - iniciativa em Maringá que visa trabalhar com urbanismo colaborativo.

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URBANISMO º COLABORATIVO

Maquete física da Praça: nível anteprojeto

Platôs de acesso e estar para o RU. Cinema ao ar livre.

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Grupo ArqCiTe

AUDIÊNCIAS PLANO DIRETOR UEM

Planta executivo Praça Central UEM

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2014 - avanço do projeto UEM e debate comunidade acadêmica

Charrete DAU UEM 2013. Acima: júri composto pelos professores da UNA e do DAU-UEM. Abaixo: apresentação das equipes.

- anteprojeto da praça no SOMA EMAU -

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2013 - movimento estudantil “pelo Direito ao Campus” -

Desde 2011 Maringá presenciava um movimento estudantil caloroso que reivindicava contra o corte de 38% que o Governo do Estado pretendia realizar para repasse à UEM, melhoria do Restaurante Universitário e Políticas Culturais que permitissem eventos como Saraus na universidade.

- o projeto como processo CHARRETE -

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PRAÇA CENTRAL DA UEM

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MEMORIAL A proposta para o espaço de convivência da UEM visou dar um primeiro passo para enfrentar uma importante problemática do campus sede: seu espaço disperso, fragmentado e ininteligível inserido na cidade de Maringá. Assim, houve dois principais conceitos norteadores deste projeto. Primeiramente, que a fragmentação e a dispersão do campus universitário são fatores negativos de sua espacialidade pois vão de encontro ao que uma universidade tem como prerrogativa: proporcionar aos seus usuários o encontro e a troca de conhecimento. Posteriormente, o entendimento de que a universidade é um espaço público e, como tal, deve ter sua segurança e manutenção garantidas por meio de sua utilização e não por seu cerceamento, pois é somente através da vivacidade de seus espaços que o campus universitário pode se tornar mais seguro e bem cuidado. Nessa conjuntura, a implantação do espaço de convivência é proposta na porção central da universidade, de modo que seu espaço se torne ponto referencial e estruturador dentro do campus universitário. O local de intervenção encontra-se entre os dois maiores equipamentos aglutinadores da universidade (Biblioteca Central e Restaurante Universitário), ponto que reforça a intenção de se proporcionar o encontro e a convivência dentro da universidade. Por fim, sua implantação propicia também a relação amigável entre campus universitário e cidade. Localizado próximo a um dos principais acessos do campus, o espaço de convivência caracteriza-se como uma grande praça de convite à cidade, demarcando o espaço da universidade como público, aberto à apropriação, à permanência ou à simples passagem de todos.

Endereço do Projeto: Universidade Estadual de Maringá (Av. Colombo, 5970 - Zona 7, Maringá - PR, 87020-900 entre o Restaurante Universitário e a Biblioteca Central de Estudantes. Ano da Obra: previsão 2018, adequação 2017.


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