Portfolio | Lucas Zabeu Cunha [2019]

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PORTFÓLIO | LUCAS ZABEU CUNHA

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LUCAS ZABEU CUNHA . 17.02.1995 | 24 anos +55 11 965915933 zcunhalucas@gmail.com

Capa: fotografia autoral, Piscina das MarĂŠs, 2016.


FORMAÇÃO ACADÊMICA . Universidade de São Paulo - USP Faculdade de Arquitetura e Urbanismo - FAU Graduação em Arquitetura e Urbanismo 2013 - 2018 . Universidade do Porto - UP Faculdade de Arquitectura - FAUP Intercâmbio acadêmico 09/2016 - 07/2017 EXPERIÊNCIAS PROFISSIONAIS . Figueroa.arq Estágio em arquitetura 09/2017 - 12/2018 . Asvs Arquitectos | Porto - Portugal Estágio em arquitetura 03/2017-07/2017 ATIVIDADES COMPLEMENTARES . Venice Bienalle 2018 Concurso e expo Marghera: City of Making Integrante da equipe da FAU-USP Prof. Dr. Francisco Spadoni (coord.) | 2018 . Monitoria da disciplina AUP 158 - Projeto 2 FAU-USP Prof. Dr. Francisco Spadoni | 2017.2 . Forum Future Is Now Norman Foster Foundation Madri, 06/2017 . Monitoria da disciplina AUP 160 - Projeto 3 FAU-USP Prof. Dr. César Shundi Iwamizu | 2016.1

SOFTWARES . Autocad | muito bom Revit | bom SketchUp + VRay | muito bom Photoshop | bom InDesign | bom llustrator | intermediário Pacote Office | muito bom Rhino | básico CURSOS TÉCNICOS . CURA | São Paulo-SP Representação Arquitetônica 2017 . Pixelmais | Sorocaba-SP Autodesk Revit 2014 2014 PUBLICAÇÃO . Entrevista com Álvaro Siza. Revista Contraste no. 5 2018 | pp. 30-37 IDIOMAS . Inglês avançado Espanhol intermediário

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MUSEU DA DIVERSIDADE SEXUAL 6

PRINCIPAIS COLABORAÇÕES 52


OBSERVATÓRIO DA CRATERA 24

BIBLIOTECA E MIDIATECA 34

EDIFÍCIO RESIDENCIAL 42

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MUSEU DA DIVERSIDADE SEXUAL

PRAÇA DA REPÚBLICA, SÃO PAULO


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MEMORIAL DESCRITIVO Se propõe uma nova sede para o Museu da Diversidade Sexual mantendo o museu em seu endereço atual, na Praça da República, região central de São Paulo, e local de ligação histórica com a socialização e a luta LGBTQ na cidade e no Brasil. Se atualmente o museu se localiza em um pequeno espaço contido dentro do metrô, a proposta do projeto é a inversão desta ordem: o museu passa a conter o metrô, tomando para si uma de suas saídas. Dentro desse microcosmo, desafiam-se as fronteiras da normalidade. No térreo aberto, sua circulação incorpora o caráter urbano do metrô, e nele se misturam, em pé de igualdade, indivíduos LGBTQ ou não, todos eles apenas mais um. É levado às últimas consequências o caráter público do edifício, já que se enevoam as fronteiras entre o que é museu e o que é cidade. Este projeto incorpora a questão da diversidade sexual sem maneirismos que tentam estabelecer relações com a causa LGBTQ onde não há. Entende-se que tal relação só é possível de se manifestar em no ambiente construído a partir dos corpos e demonstrações de afeto que nele se fazem presentes. O edifício foi projetado, portanto, para abrigar e fazer florescer uma rede de corpos e afetos que, em conjunto, materializam a questão da diversidade sexual em sua paisagem e na paisagem da cidade. Em sua essência, projeta-se um espaço de visibilidade e resistência. A dimensão espacial/formal do edifício comunica visualmente a fluidez dos ambientes, exemplificando através de espaços fraturados e sem qualquer tipo de série a diluição do programa em pequenas unidades unidas pelos “elevadores metropolitanos”, que vão circulam livramente desde o metrô até o último piso expositivo do museu. Em tempos de crescente intolerância, esse edifício contribui para a incessante luta pelo direito de ser quem é e amar livremente. É o projeto de arquitetura servindo como instrumento de manifestação política. Em resposta a quem quer nos esconder e nos eliminar, nos fazemos (muito) visíveis. E resistiremos. .

Trabalho Final de Graduação, 2018.


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{1} APROPRIAR

{2} EXTRUDAR

{3} RASGAR

{4} FLUTUAR

{5} ENTRANHAR

{6} SUSTENTAR

{7} PISAR

{8} OCUPAR



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OBSERVATÓRIO DA CRATERA

CRATERA DE PARELHEIROS, SÃO PAULO

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MEMORIAL DESCRITIVO A Cratera de Parelheiros é uma região cuja singular origem remete a milhões de anos atrás, quando um meteoro colidiu com o planeta naquele local criando o que é hoje uma cratera de 3,6km de diâmetro e 300m de profundidade. O Observatório da Cratera evoca a capacidade de um edifício de fazer ver, levada às últimas consequências. Propõe-se um edifício que, ao mesmo tempo, se faz ver estrangeiro em meio à paisagem natural da crista da Cratera de Parelheiros, e que - inclusive na maneira de se inserir no território - em todos os seus espaços se propõe a resgatar e dar a ver a memória do lugar. A apropriação do ato de ver é mote do projeto desde seu percurso de entrada, de onde nada se vê além da vegetação pré-existente e de um volume hermético, branco sobre o vazio. A única coisa que o liga ao chão são os quatro pilares metálicos em cruz. Da hermeticidade da “pele” de aço branco que envolve o edifício, é obtido um espaço interior mais escuro, recluso, de onde espaços expositivos dispostos em lajes de concreto que pairam sobre o vazio expõem didaticamente a história do lugar. O espetáculo da conquista da visibilidade se faz, por fim, quando o visitante chega no espaço do observatório, na cobertura, totalmente aberto, claro, livre, em proposital contraste com a reclusão dos espaços expositivos. Ali, as vigas que atirantam todas as lajes do edifício desenham o céu e emolduram a paisagem no horizonte. De lá, final e irrestritamente, se vê o céu e a terra, o passado e o presente. 11º semestre da graduação, 2018


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IMPLANTAÇÃO 0 5

25

50

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CORTE AA 0 1

5

10 31


A

A A

PLANTA NÍVEL +818,9 01

5

10


805

PLANTA NÍVEL +802,5 01

5

10

A A

PLANTA NÍVEL +824,9 01

5

10

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BIBLIOTECA E MIDIATECA

RUA JOÃO TEODORO, LUZ, SÃO PAULO

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MEMORIAL DESCRITIVO “Beyond a certain scale, architecture acquires the properties of BIGNESS. (...) Such a mass can no longer be controlled by a singular architectural gesture, or even by any combination of architectural gestures. The impossibility triggers the autonomy of its parts, which is different from fragmentation: the parts remain committed to the whole.”

Rem Koolhas, 1994

Este projeto buscou chegar em um edifício que, em sua complexidade, assume e espacializa a necessidade de respostas diferentes para demandas diversas a partir de uma certa escala de grandeza - como explicita Koolhaas na citação presente acima. O projeto se divide em dois blocos interconectados e um grande espaço público coberto que os divide. No bloco menor, está localizada a biblioteca pública; no outro, estão o auditório e a midiateca, cruzando o rio. A radicalidade presente na proposta se verifica quando o edifício não se prende à difícil forma do lote, assumindo discursivamente uma configuração de edifício-ponte sob o Rio Tamanduateí. Assim, a biblioteca/midiateca, enquanto edifício público por excelência, almeja costurar uma ruptura físico-histórica entre as margens do rio que se manifesta até os dias atuais. A transposição do rio e da via se faz através de duas grandes treliças metálicas paralelas que, além de estruturarem o conjunto, emolduram recortes da paisagem da região para quem está dentro do edifício. Logo, a fachada do edifício se coloca sobre ele como uma “máscara”, garantindo unidade visual ao conjunto mesmo tempo que expõe a diversidade programática nele contida. EQUIPE Lucas Zabeu Cunha Marília Garson 10o. semestre da graduação, 2017


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PLANTA SUPERIOR 0

5

10

20

CORTE LONGITUDINAL 0

5

10

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EDIFÍCIO RESIDENCIAL

RETIRO, BUENOS AIRES


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MEMORIAL DESCRITIVO Dado o problema inicial da forma irregular do lote, a estratégia adotada foi, a partir de tal forma, extrair uma linha, um vetor-síntese, que serviria como eixo central do edifício. Nele se desenvolveu a circulação horizontal do projeto. Organizam-se a partir de tal vetor, então, as unidades em prumadas verticias em cujos intervalos se observa, do corredor, visuais escolhidos da cidade de Buenos Aires. Para aproveitar a iluminação e ventilação natural, criou-se aberturas verticais entre os blocos de apartamentos, tendo em conta as visuais dessas aberturas e a capacidade de conforto que elas propiciariam. Buscou-se também, com os vazios nos volumes, transmitir para o corte a ideia de fragmentação, adição e subtração presente em planta, além da criação de áreas condominiais complementares às do térreo, elevadas, com visuais e usos interessantes ao usuário. Nos apartamentos, o desafio de criar espaços funcionais com os ângulos decorrentes das quebras inseridas entre as prumadas comprovou ser possível ter ambientes bem resolvidos sem a necessidade de limites ortogonais. Tais prumadas são delimitadas, na maioria dos casos, pelas paredes estruturais que sustentam o prédio. Elas dão materialidade ao projeto e realizam a conexão visual entre a torre e o térreo. Para as estruturas de piso, optou-se por lajes protendidas por não haver necessidade de colocação de vigas entre os apoios. Por fim, a da proposta das aberturas, com vedações em vidro e muxarabis, dá à fachada do conjunto uma linguagem visual dinâmizada pelo seu uso. EQUIPE Lucas Zabeu Cunha Pedro Félix 8º semestre da graduação, 2016


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Extração do vetor-síntese da forma do lote

1 .

2 . Extrusão da forma do lote em seu máximo potencial construtivo

3 . Divisão do edifício em prumadas verticais | Criação de visuais para a cidade

4 . Adequação às necessidades programáticas | Dinamização do corte


PLANTA PAVIMENTOS 11, 13, 15

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PLANTA PAVIMENTOS 2, 4, 6, 8


PLANTA PAVIMENTOS 11, 13, 15

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PRINCIPAIS COLABORAÇÕES

MONITORIAS E TRABALHOS PROFISSIONAIS


MONTAGEM E PROJETO DA EXPOSIÇÃO ESTÚDIO 96 EQUIPE DE MONITORIA DE PROJETO. FAU-USP | 2017.2

MAQUETE VOLUMÉTRICA DO HIDROANEL SETOR TAMANDUATEÍ EQUIPE DE MONITORIA DE PROJETO. FAU-USP | 2016.1

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CONCURSO PARA O MEMORIAL ÀS VITIMAS DA BOATE KISS FIGUEROA.ARQ | ABRIL DE 2018

Menção honrosa em concurso nacional de arquitetura, em colaboração com Figueroa.arq e Renato Assada. Elaboração e tratamento de bases 2D e 3D, desenhos em CAD e modelagem 3D.


VENICE BIENALLE | MARGUERA: CITY OF MAKING EQUIPE DA FAU-USP | 2018

Menção honrosa em concurso acadêmico fechado organizado pela Bienal de Veneza de 2018 como parte da equipe que representou a FAU-USP, sob coordenação do Prof. Francisco Spadoni.

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NOVO TERMINAL URBANO DE SÃO CAETANO DO SUL FIGUEROA.ARQ | ESTUDO PRELIMINAR | 2017


Colaboração com Figueroa.arq, Boldarini Arquitetos e Estúdio Módulo. Elaboração de desenhos em CAD, modelagem 3D, pós-produção de desenhos e imagens.

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CONCURSO PARA O PAVILHÃO DO BRASIL NA EXPO DUBAI 2020 FIGUEROA.ARQ | NOVEMBRO DE 2018


Colaboração com Figueroa.arq, Gaeta Springall Arquitectos e Stella Tedesco. Elaboração de desenhos em CAD, modelagem 3D e produção de diagramas.

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REFORMA DO SALÃO DE FESTAS DO CLUBE PINHEIROS

FIGUEROA.ARQ | CONCURSO FECHADO DE ARQUITETURA | 2018


Colaboração com Figueroa.arq. Elaboração das plantas do projeto, desenhos 2D no geral e diagramas.

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zcunhalucas@gmail.com


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