Estudo de conceitos plástico-espaciais aplicados à visualização e interpretação de imagens fotográficas de arquitetura
Lucas Caracik de Camargo Andrade Novembro, 2012
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Relatório final de Iniciação Científica, FUPAM Título: Estudo de conceitos plástico-espaciais aplicados à visualização e interpretação de imagens fotográficas de arquitetura Autor: Lucas Caracik de Camargo Andrade (NºUSP: 6451384) Professor orientador: Artur Simões Rozestraten São Paulo, 05 de novembro de 2012
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Índice A) Introdução
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1. Relações entre Arquitetura e Imagem Fotográfica
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2. O projeto Arquigrafia
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2.1 História e desenvolvimento 2.2 Concepção e funcionamento do site
B) Objetivos
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C) Metodologia
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D) Resultados
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3. Avaliação de imagens de arquitetura através de conceitos plásticoespaciais (binômios) 11 3.1 3.2 3.3 3.4
Binômios: o que são? Histórico do desenvolvimento Lista de binômios a ser utilizados no site Acompanhamento do histórico de avaliações de uma imagem
3.4.1 3.4.2 3.4.3
Sobre a seleção das imagens Realização dos testes Resultado das avaliações
3.5 Mecanismo de busca através de binômios
E) Considerações finais
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F) Bibliografia
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G) Anexos
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4. Glossário de binômios
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5. Sites e publicações sobre o projeto Arquigrafia
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6. Instruções enviadas aos usuários voluntários
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A) Introdução
1. Relação entre Arquitetura e Imagem Fotográfica A arquitetura e a fotografia são independentes. A fotografia, por exemplo, não é necessariamente realizada com temas ou assuntos relacionados à arquitetura. Esta, por sua vez, não necessita da fotografia para existir. Prova disso é a existência da arquitetura muito anterior à invenção de um dispositivo para captar imagens. No entanto, a partir do momento em que a existência de ambos tornou-se concomitante, é possível relacioná-las. Não só através do tempo, mas, também, através das diferentes formas de fotografia de arquitetura e através dos diferentes usos destas imagens. Como consequência quase direta da invenção da câmera fotográfica, um objeto que, na época, não poderia ter sido fabricado ou desenvolvido no meio rural, os primeiros fotógrafos eram urbanos. A cidade, portanto, foi um dos primeiros objetos fotografados. E, logo após, edifícios começaram a ser fotografados. Nada mais adequado às primeiras chapas fotográficas, que eram extremamente lentas, temas estáticos como cidades, lugares vazios e arquiteturas 1. A fotografia de arquitetura, portanto, nasceu como documento e, depois, desenvolveu outras expressões, tais quais, narração, interpretação e, também, manifesto. Não tardou para que arquitetos e estudiosos da arquitetura percebessem o potencial das imagens fotográficas no ensino e no estudo de arquitetura. A fotografia de arquitetura, portanto, encontrou terreno fértil para desenvolver-se, o que acabou ocorrendo durante todo o século XX, fato importante na formação de muitas gerações, inclusive atuais, de arquitetos. A fotografia de arquitetura possibilitou aos estudantes e arquitetos a formação do conhecimento arquitetônico sem que este ocorresse, obrigatoriamente, de forma presencial. Em contrapartida, o conhecimento arquitetônico da maioria dos arquitetos contemporâneos formou-se sobre um conjunto de imagens selecionadas por critérios acadêmicos, ou editoriais, que veio a circular nas publicações e alcançou as faculdades e seus alunos. O processo de construção do conhecimento individual de cada arquiteto esteve amparado, portanto, em grande parte, em um conjunto de imagens (relativamente restrito) ao qual associam-se interpretações consolidadas da História e da Crítica de Arquitetura. Em outras palavras, alguns poucos autores, com algumas poucas imagens pautaram a interpretação, o imaginário e o conhecimento de gerações de arquitetos.
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ACHA, B. Y. Imagen y arquitectura In: Kindel Fotografia de Arquitectura, 2007
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2. O projeto Arquigrafia 2.1 História e desenvolvimento O projeto Arquigrafia (www.arquigrafia.org.br) tem como meta a divulgação e a ampliação do acervo de imagens de arquitetura brasileira na Web. Além disso, o site tem mecanismos de busca e avaliação de imagens inéditas em sites do gênero. Idealizado por docente da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU), o projeto teve início no final de 2008 e foi crescendo ao longo do tempo, até tornar-se uma equipe grande e multi disciplinar, envolvendo, também, alunos da FAU e professores e alunos do Instituto de Matemática e Estatística (IME) e da Escola de Comunicação e Artes (ECA). Além de funcionar como um grande acervo fotográfico, o projeto busca a interação entre usuários e, mais importante, a colaboração livre para o crescimento deste acervo. Utilizando-se de licença Creative Commons, o usuário é estimulado a realizar o envio (Upload) de imagens fotográficas feitas por ele de qualquer arquitetura, desde obras paradigmáticas de arquitetos já consagrados até fotos da sua própria casa e cidade. A divulgação do acervo e, não só, como também, o uso das imagens deste acervo, poderá ser feito por qualquer usuário que, após algum tipo de busca no site, baixar (Download) alguma foto e salvá-la em seu computador. O público alvo do projeto, reconhecido através da realização de pesquisas e questionários via Web é composto, majoritariamente, de arquitetos, estudantes de arquitetura e fotógrafos de arquitetura. Além disso, o projeto se propõe a investigar como a construção do conhecimento individual se relaciona com a construção do conhecimento coletivo. Pois, a formação da maioria dos arquitetos contemporâneos foi baseada em imagens fotográficas, muito mais do que com experiência direta das arquiteturas e espaços urbanos. No entanto, é sabido que o desenvolvimento do conhecimento individual de cada arquiteto esteve amparado por um conjunto relativamente restrito de imagens, selecionadas e interpretadas por também poucos estudiosos e autores consolidados pela História e Crítica de Arquitetura. Sendo assim, como se daria a construção do conhecimento, baseado em imagens de arquitetura, caso fosse possível construí-lo com o auxílio de milhares de coautores? Como essa construção ativa, conjunta e abrangente do conhecimento coletivo interferiria na construção do conhecimento individual e alteraria os juízos feitos a respeito das representações da arquitetura? Como estimularia a formação de olhares interpretativos, críticos, capazes de romper a superfície da imagem e perceber aspectos arquitetônicos, espaciais, tridimensionais?
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2.2 Concepção e funcionamento do site A concepção inicial do site foi baseada na obra maior de Aby Warburg, o Atlas Mnemosyne, na qual um grande acervo relativo à várias áreas do conhecimento humano, composto majoritariamente de imagens, foi agrupado em um edifício de paredes curvas (figura 1).
Figura 1: Sala de conferência do Instituto Aby Warburg em Hamburgo Fonte: http://picturediting.blogspot.com.br/2009/11/aby-warburg-latlas-mnemosyne.html
A organização do Atlas, planejada por Aby Warburg, não procurava ordem, organização ou qualquer imposição de relação entre as imagens dispostas nas paredes. O maior objetivo era a possibilidade e facilidade de deslocamento dessas imagens, de modo que o visitante do Atlas pudesse transformá-lo e utilizá-lo da forma que julgasse mais conveniente, criando relações mentais entre as diferentes imagens e as diferentes áreas do conhecimento (figura 2).
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Figura 2: Detalhe da sala de conferência do Instituto Aby Warburg em Hamburgo Fonte: http://media.tumblr.com/tumblr_lga16quB2s1qafqzn.jpg
No site Arquigrafia, por exemplo, ao entrar na página inicial, o usuário irá se deparar com uma parede de imagens arquitetônicas organizadas em perspectiva cilíndrica (figura 3), de forma que, com um simples toque no mouse, ou à direita ou à esquerda da tela, a parede de imagens gire e revele todo o acervo de fotografias do site.
Figura 3: Página inicial do site Arquigrafia e a “parede” de imagens
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As fotos estarão dispostas de forma aleatória, sem organização quanto à cronologia, escola ou qualquer outra característica dessas arquiteturas, lembrando, de certa forma, a organização aleatória das imagens no Atlas Mnemosyne, “como um céu estrelado”, segundo descrição do próprio Aby Warburg. Após clicar em qualquer uma das imagens do muro virtual, a imagem será ampliada e centralizada na tela (figura 4), para que o usuário possa apreciá-la com maior qualidade e, também, possa conhecer as informações relativas à fotografia e à arquitetura em questão. Desta forma, será possível uma visualização mais detida da imagem, sem maiores interferências visuais. Nota-se, portanto, a importância do design da interface gráfica do site ser o mais neutro possível, de forma a não interferir no campo visual da imagem, elemento principal na concepção do site. Após vários testes de usabilidade, a cor preta foi a escolhida para o fundo do site, pois realça a imagem e a delimita em relação às outras informações contidas na página.
Figura 4: Página de informações da imagem
As informações disponíveis, relativas à fotografia, são: - Autor da imagem - Data da imagem - Georreferenciamento (local onde a foto foi tirada) - Título da foto - Licença Creative Commons
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As informações, relativas à arquitetura presente na foto, são: - Autor da arquitetura -Data de realização da obra - Georreferenciamento (local onde a obra foi edificada) - Descrição sobre a arquitetura - Binômios (avaliação de conceitos plástico – espaciais da arquitetura) As informações apresentadas acima poderão ser adicionadas pelos próprios usuários no momento em que fizerem o Upload das fotos para o site (figura 5). O preenchimento do formulário com estas informações é facultativo, já que o autor da foto pode não ter todas as informações sobre a arquitetura ou sobre a data em que fez o registro da imagem. Importante ressaltar que, uma vez em nosso acervo, algumas das informações sobre a arquitetura serão editáveis por toda a comunidade de usuários do site, enfatizando o aspecto colaborativo e de rede social. Atualmente está sendo discutido, entre a equipe de desenvolvedores, como será feita a moderação destas informações ou, ainda, se haverá algum tipo de moderação. Pois, espera-se que, assim como em projetos Wiki, com a mesma dinâmica da Wikipédia, a comunidade busque complementar e corrigir informações que, por descuido ou desconhecimento, tenham sido omitidas ou informadas erroneamente. - Link para o site do projeto Arquigrafia na comunidade Wikimedia: http://br.wikimedia.org/wiki/Arquigrafia
Figura 5: Formulário para preenchimento de informações e realização do Upload de imagens
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Feito o Upload de algumas imagens e/ou, também, uma busca pelo site, após achar uma imagem de interesse, o usuário poderá comentar a foto ou adicioná-la ao seu acervo virtual, no espaço Meu Arquigrafia (figura 6), onde já se encontra um álbum padrão com as fotos que o usuário disponibilizou para o acervo.
Figura 6: Espaço Meu Arquigrafia, contendo informações, imagens e álbuns criados pelo usuário
B) Objetivos A presente pesquisa tem por objetivos o estudo da historiografia sobre conceitos para a caracterização da imagem de arquitetura, o desenvolvimento e a escolha de termos e conceitos plástico – espaciais (binômios), que serão utilizados na avaliação e busca de imagens do acervo do site Arquigrafia, e a caracterização do “estado da arte” sobre o tema. Também iremos revisar os conceitos inicialmente propostos no Arquigrafia e propor um novo conjunto de conceitos. Além disso, realizamos o acompanhamento do histórico de avaliações de algumas imagens, pois buscamos saber como os usuários do site, sejam eles arquitetos, estudantes de arquitetura, fotógrafos ou leigos, definirão as imagens e arquiteturas do acervo a partir dos binômios disponíveis.
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C) Metodologia Os procedimentos metodológicos consistem em estudos bibliográficos, estudos iconográficos, concepção de modelos de registro e cadastro e, por fim, análises interpretativas. O presente projeto de pesquisa foi desenvolvido simultaneamente e integrado ao Projeto Arquigrafia (FAPESP 2009/18342-0). Sendo assim, foram utilizados dados resultantes de questionários e grupos focais, realizados anteriormente para o desenvolvimento da interface gráfica e funcional do site. Além disso, também foram realizadas leituras referentes aos temas: fotografia, arquitetura, história da arte, Web 2.0 e Diferencial Semântico. Completando esta pesquisa, também foram realizados modelos simples em Power Point e, até mesmo, croquis, para posterior avaliação da melhor forma de apresentação dos binômios, já implementados juntamente com a nova interface gráfica do site.
D) Resultados 3. Avaliação de imagens de arquitetura através de conceitos plásticoespaciais (binômios) 3.1 Binômios: o que são? Segundo definição do dicionário Houaiss: -Substantivo masculino Rubrica: Álgebra Expressão algébrica que consiste em dois termos ligados por um sinal de mais ou de menos Sendo esta a significação dada pelo dicionário, utilizá-la-emos, em parte, para explicitar o mecanismo o qual chamamos de binômios, pois os termos escolhidos para avaliação das imagens e arquiteturas no site estarão agrupados em dupla, mas, diferentemente da expressão algébrica, não há relação de soma ou subtração. A ideia da criação de binômios para a avaliação das imagens de arquitetura é fugir, de certa forma, da classificação e agrupamento acadêmico das arquiteturas, visto que, pouco se relacionam obras de tempos e escolas distintas nos livros consagrados pela crítica. Além disso, a avaliação de arquiteturas através dos conceitos plástico – espaciais aqui propostos busca uma forma mais abrangente e menos restritiva de avaliação e agrupamento das imagens, pois, “é evidente que uma cultura orgânica, no seu esforço por dar uma base e uma história ao
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homem moderno [...] não pode usar pesos diferentes de apreciação para a arquitetura moderna e para a tradicional.”2 Através da utilização de binômios, propomos uma forma de caracterização mais universal da arquitetura, pois esta não será dividida temporalmente ou, ainda, por elementos construtivos, muitas vezes particulares há apenas uma obra arquitetônica. Em sua maioria, portanto, os binômios são adjetivos que tratam de aspectos formais, visuais e táteis da arquitetura. Os termos serão dispostos em pares, formados sempre por relações de oposição, como o fez Heinrich Wölfflin ao tratar das diferentes qualidades plásticas e espaciais presentes em diferentes expressões artísticas, tal qual a pintura, a arquitetura e a escultura3. Desta forma, conceitualmente e praticamente os binômios se aproximam sobremaneira da escala de Diferencial Semântico (figura 7), pois procuram medir aspectos subjetivos e conotativos dos objetos que, no presente estudo, são as diferentes arquiteturas.
Figura 7 Exemplo de escala de Diferencial Semântico, preenchida de acordo com a apreensão do objeto representado pelo desenho em perspectiva Fonte: http://info.tuwien.ac.at/ecaade/proc/petrovic/AAM-PDP.htm
3.2 Histórico do desenvolvimento As primeiras ideias referentes ao desenvolvimento dos binômios surgiram concomitantemente à própria ideia da criação do site Arquigrafia, no início do ano de 2009. Nos primeiros encontros da equipe, no início formada apenas por um docente da FAU e alguns alunos colaboradores, as discussões já caminhavam para a criação de uma forma de avaliação e agrupamento de arquiteturas diferente dos propostos em livros e teses consagradas pela crítica acadêmica. Ao mesmo tempo, a leitura, o estudo e a organização de grupos de estudos 2 3
ZEVI, B. Saber ver a arquitetura, págs 3 e 4 WÖLFFLIN, H. Conceitos fundamentais da história da arte, 1915
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de fotografia de arquitetura levou-nos de encontro a textos, livros e obras de autores como Aby Warburg, Heinrich Wölfflin, Flusser e Christian Norberg-Schulz, todos eles autores de importantes obras no campo da filosofia, museografia, fotografia e história da arte, campos essenciais para o adequado desenvolvimento de um novo tipo de avaliação de imagens. Durante as reuniões subsequentes do grupo, o site e, por conseguinte, os binômios, foram sendo desenvolvidos e “materializados” na forma de croquis e, posteriormente, na forma de modelos simples e animados utilizando-se o software Power Point e, eventualmente, utilizando-se animações em Flash. A partir do momento em que os modelos tornaram-se mais concretos e didáticos, de forma que poderíamos explicar com certa riqueza de detalhes o funcionamento do site para programadores e desenvolvedores, buscamos ajuda no Instituto de Matemática e Estatística da USP (IME), principalmente no Centro de Competência em Software Livre (CCSL), já que uma das premissas do site sempre foi mantê-lo em código aberto, para uso irrestrito de toda a comunidade. Após as primeiras reuniões com docentes e discentes do IME, as primeiras versões do site foram programadas e apresentadas em reuniões posteriores, quando também foram planejados os primeiros grupos focais com arquitetos, estudantes de arquitetura e fotógrafos, visando aperfeiçoar a interface de usabilidade do site. Na página seguinte, apresentaremos uma sequência cronológica de imagens mostrando o desenvolvimento da interface gráfica dos binômios e suas diferentes formas, de acordo com os testes e diferentes versões e momentos de desenvolvimento do site.
Figura 8 Abril de 2011. Note os binômios na parte superior da página, acima da parede inicial de imagens e logo abaixo da barra com o logotipo do site. Neste caso, os binômios também poderiam ser utilizados para fazer buscas de grupos de imagens com características plástico – espaciais semelhantes, por isso aparecem logo na tela inicial do site.
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Figura 9 Maio de 2011. Neste momento realizamos experiências com uma forma mais visual de apresentar os binômios, para facilitar o entendimento dos usuários do site. A barra de rolagem foi, então, substituída por uma legenda gradual, formada por imagens. No entanto, esta ideia foi abandonada após algum tempo, já que há uma grande interferência visual na tela, onde a imagem da arquitetura deve ser a única protagonista.
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Figura 10 Julho de 2011. Neste momento os binômios voltaram a ser definidos através de barras de rolagem, mas a presença de imagens como “paradigma” de avaliação ainda se mantiveram, mostrando os pontos extremos na escala dos binômios.
Figura 11 Agosto de 2011. Os binômios retornaram, definitivamente, à visualização na forma de barra de rolagem, possibilitando, assim, o deslizamento do medidor para a esquerda ou direita, em direção à característica plástico – espacial desejada. À direita da fotografia fica a lista de binômios disponíveis para avaliação da arquitetura.
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Figura 12 Janeiro de 2012. Neste momento os seis bin么mios apareciam simultaneamente em uma coluna vertical.
Figura 13 Outubro de 2012. Interface atual do site. Os medidores em barra de rolagem foram agrupados em duas colunas de tr锚s medidores cada, diminuindo, assim, a necessidade de scroll.
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3.3 Lista de binômios a ser utilizada no site A lista abaixo mostra alguns termos que foram utilizados em várias fases de desenvolvimento dos binômios. No entanto, durante os testes de usabilidade e discussões sobre o site, notamos a importância de uma lista de termos menor, pois o usuário de sites de busca e o usuário de internet, de uma forma geral, não se sentem atraídos a preencher ou completar formulários e questionários extensos.
Interno / Externo Largo / Estreito Alto / Baixo Próximo / Distante Transparente / Opaco Claro / Escuro Policromático / Monocromático Horizontal/Vertical Brilhante / Fosco Saliente / Reentrante Aberto / Fechado Cheio / Vazio Liso / Rugoso Rígido / Flexível Ortogonal / Curvo Simétrico / Assimétrico Simples / Complexo
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Sendo assim, a presente pesquisa propõe uma nova lista, mais concisa:
Simétrica (que tem simetria; regular) Assimétrica (que não é simétrico; desigual)
Horizontal (predominantemente paralelo à linha do horizonte) Vertical (predominantemente perpendicular em relação ao plano do horizonte)
Interna (que fica do lado de dentro, no interior) Externa (que fica do lado de fora, no exterior)
Translúcida (tudo aquilo que permite a passagem de luz) Opaca (tudo aquilo que não reflete e/ou não permite a passagem de luz)
Complexa (que contém muito elementos com diferentes formas de inter-relação) Simples (que se constitui de poucos ou apenas um único componente)
Aberta (que permite que se acesse ou se enxergue outro lugar ou objeto) Fechada (que impede a entrada, saída e visualização de outro lugar ou objeto)
As definições ao lado de cada termo podem ser vistas no site com a utilização da função mouse over sobre cada palavra. Também nota-se de suma importância o fato dos termos estarem no feminino, pois eles referem-se à arquitetura presente na imagem. Segundo o autor Donis A. Dondis, a experiência visual depende dos elementos básicos, as menores partes que a compõe, “a fonte compositiva de todo tipo de materiais e mensagens visuais”. Os elementos básicos são, portanto, o ponto, a linha, a forma, a direção, o tom, a cor, a textura, a escala ou proporção, a dimensão e o movimento. Partindo-se disso, os binômios, escolhidos e agrupados em uma lista sintética, permitem avaliações que contemplam em boa parte os elementos básicos citados por Dondis.
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O binômio Simétrica/Assimétrica baseia-se em conceitos estritamente formais, baseados na visualidade da arquitetura. Portanto, a forma e a linha, elementos básicos necessários à experiência visual, estão presentes. O binômio Horizontal/Vertical também se baseia em conceitos formais, mas, nele também estão presentes os conceitos de dimensão e direção. Para se determinar se um objeto ou uma arquitetura é mais horizontal ou vertical, antes é necessário determinar em que direção ou sentido se encontra a maior dimensão do objeto. O binômio Interna/Externa é relativo à posição onde se encontra o observador (ou a câmera, no caso de uma foto) em relação ao espaço arquitetônico. O binômio Translúcida/Opaca se relaciona à permeabilidade visual da arquitetura. O binômio Complexa/Simples é, talvez, o mais subjetivo entre todos da atual lista. Sua apreensão pode ser tátil e/ou visual, mas é extremamente dependente de fatores exógenos à própria obra, ou seja, depende da cultura visual e arquitetônica do observador e usuário do site. Neste binômio, dependendo do foco dado aos elementos da arquitetura em questão, quase todos os elementos básicos propostos por Dondis podem estar presentes. O binômio Aberta/Fechada trata da relação entre a quantidade de aberturas e a quantidade de superfícies sólidas, sem aberturas, da arquitetura em questão. A forma, a linha, a dimensão e a proporção são elementos necessários à apreensão da relação entre aberturas e superfícies sólidas.
3.4 Acompanhamento do histórico de avaliações de uma imagem Com a versão beta perpétua do site já em funcionamento e a avaliação das imagens através de binômios implantada, foi feito monitoramento das avaliações de cinco usuários para um conjunto de imagens que selecionamos previamente. São de nosso interesse as imagens de avaliação quase unânime, por exemplo, fotos que recebem maior parte das caracterizações como sendo de arquiteturas mais verticalizadas e/ou mais translúcidas, por exemplo. No entanto, maior ainda é nosso interesse por arquiteturas e fotos que tem avaliações dúbias e/ou ambíguas como, por exemplo, imagens nas quais a maior parte dos medidores fica no meio (50% para cada característica) ou, ainda, imagens que tem avaliações extremamente discrepantes, i.e, onde um usuário caracterizou a arquitetura como extremamente simétrica e outro usuário, por sua vez, caracterizou a mesma imagem como sendo extremamente assimétrica. Outro objeto de estudo e acompanhamento será o valor dado ao meio da escala, a posição de 50% (figura 13) para cada característica, pois esta é a posição inicial dos medidores de características, sendo que se o usuário ficar em dúvida quanto a uma caracterização, ele
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poderá não alterar a posição do medidor. Mas, neste caso, a abstenção será uma resposta válida?
Figura 14 Os medidores na posição central, 50% para cada característica.
3.4.1 Sobre a seleção das imagens
Foram selecionados, através de convites em rede social, cinco alunos voluntários para a avaliação de um grupo de 10 imagens de arquitetura do acervo do site Arquigrafia. Os cinco voluntários são alunos da graduação em Arquitetura e Urbanismo da FAUUSP. O critério de seleção das 10 imagens avaliadas contempla a seguinte diversidade: 1. Cromática: imagens digitais com grande saturação cromática, slides azulados, rosados e esverdeados, imagens P/B e imagens coloridas novas e balanceadas. 2. Cronológica: arquiteturas ecléticas e modernas. 3. Espacial: edifícios isolados, conjuntos de edifícios, imagens de interiores e de condições exteriores abertas (jardins/parques). As imagens selecionadas serão apresentadas nas páginas seguintes: A ID corresponde ao número da imagem no acervo do site Arquigrafia.
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ID 109 Jahu Clube, casarão eclético de esquina; foto recente em excelente qualidade.
ID 111 Antigo Banco Melhoramentos, casarão eclético de esquina; foto em excelente qualidade; notem que a implantação da arquitetura e o enquadramento da foto são muito parecidos com o da foto 109, justamente para verificar as diferenças ou semelhanças de avaliação no caso de fotos "parecidas".
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ID 159 Foto da fachada de uma residência antiga, na cidade de Mineiros do Tietê, eclética; foto recente em boa qualidade; neste caso a foto foi tirada perpendicularmente à fachada, em apenas um plano.
ID 1502 Foto do jardim da FAUUSP; foto recente em excelente qualidade; importante notar a característica peculiar deste espaço arquitetônico, uma área de transição entre interior e exterior.
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ID 1503 Praça da República em Jahu; foto recente em excelente qualidade; como os usuários avaliarão uma foto de um espaço construído que não é um edifício? O espaço, neste caso, é conformado, em boa parte, por elementos naturais, tais quais árvores e arbustos.
ID 725 Banco de São Paulo; foto esmaecida, retirada de slide; edifício vertical implantado em meio à cidade.
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ID 865 Hospital Albert Einstein; foto levemente descolorida, retirada de slide; neste caso a arquitetura está distante e isolada, sem interferência de outros edifícios.
ID 871 Hospital Albert Einstein; foto com pouca cor, retirada de slide; foto de um pormenor da fachada do mesmo objeto arquitetônico da foto 54974; como será a avaliação de detalhes de uma arquitetura?
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ID 800 Residência Edgar Gonçalves; foto retirada de slide, com pouca cor; foto de ambiente interno.
ID 1093 Rodoviária de Jahu; foto em P&B; foto tirada durante a obra, portanto, trata-se de uma arquitetura não finalizada.
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3.4.2 Realização dos testes
A realização dos testes foi feita via Web. Cada um dos voluntários recebeu através de e-mail um arquivo .pdf (anexo 6) com as instruções e passos a serem seguidos para a criação de um login no sistema e a posterior avaliação das imagens. Os dados obtidos nessa fase de teste são os valores para cada conjuntos de binômios em cada imagem. Os valores obtidos encontram-se na forma de porcentagem, pois os binômios vão de 0% a 100% em cada um dos termos propostos. Abaixo segue exemplo da informação como obtida no banco de dados do site: 58, 871, Simétrica, Diogo A informação acima, encontrada na forma nº, nº, Adjetivo, Nome, nos diz o seguinte: o valor do binômio, para cada imagem, em porcentagem. Ou seja, o usuário Diogo avaliou a imagem de ID 871 utilizando o binômio Simétrica/Assimétrica e constatou que a arquitetura contida na imagem era mais simétrica, pois o valor selecionado foi 58%. Como trata-se de uma porcentagem, valores abaixo de 50% indicam, neste caso, uma arquitetura mais assimétrica. Valores acima de 50%, portanto, indicam o contrário, uma arquitetura mais simétrica. As instruções para realização dos testes contemplavam as seguintes informações e passos: - Criação de um login de usuário através de link (confidencial) fornecido através de e-mail. Esta etapa permite que o usuário entre e utilize de forma plena as funcionalidades do site, tais quais avaliar as fotos, comentar, realizar download e upload de imagens. - Criado o login o usuário recebeu os links para as 10 imagens selecionadas para teste. Em cada uma das 10 imagens o usuário deveria realizar as avaliações utilizando os seis binômios existentes. Após a realização das avaliações basta clicar no botão salvar para que as informações façam parte do banco de dados do Arquigrafia.
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3.4.3 Resultado das avaliações
Após as avaliações realizadas pelos cinco usuários voluntários, pudemos realizar a leitura destas avaliações no banco de dados do site Arquigrafia. Como os dados encontram-se na forma de linhas simples, ou seja, na forma textual, criamos um arquivo Excel para melhor visualização e interpretação destas informações. Os gráficos gerados para cada binômio seguem abaixo: Instruções de leitura, válidas para todos os gráficos. No eixo x temos as 10 imagens selecionadas para o teste, sendo as imagens numeradas de 1 a 10 da seguinte maneira: 1 – imagem ID 871 2 – imagem ID 865 3 – imagem ID 800 4 – imagem ID 725 5 – imagem ID 1503 6 – imagem ID 1502 7 – imagem ID 159 8 – imagem ID 111 9 – imagem ID 109 10 – imagem ID 1093 No eixo y temos a porcentagem, de 0% a 100%, resultante da avaliação de cada usuário. Por exemplo, no gráfico Aberta/Fechada, os menores valores, abaixo de 50%, significam que a arquitetura é mais fechada. Valores acima de 50% denotam uma arquitetura mais aberta. Na legenda de cada gráfico temos os nomes dos cinco usuários e seus respectivos ícones.
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Gr谩fico 1: Bin么mio: Aberta/Fechada 120 100 80
DIOGO FERNANDA
60
CAMILA RAONI
40
BRUNA 20 0
0
2
4
6
8
10
12
Gr谩fico 2: Bin么mio: Interna/Externa 80 70 60 DIOGO
50
FERNANDA
40
CAMILA
30
RAONI
20
BRUNA
10 0 0
2
4
6
8
10
12
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Gr谩fico 3: Bin么mio: Complexa/Simples 90 80 70 60
DIOGO
50
FERNANDA
40
CAMILA RAONI
30
BRUNA
20 10 0 0
2
4
6
8
10
12
Gr谩fico 4: Bin么mio: Horizontal/Vertical 120 100 80
DIOGO FERNANDA
60
CAMILA RAONI
40
BRUNA 20 0 0
2
4
6
8
10
12
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Gráfico 5: Binômio: Translúcida/Opaca 100
90 80 70
DIOGO
60
FERNANDA
50
CAMILA
40
RAONI
30
BRUNA
20 10 0 0
2
4
6
8
10
12
Gráfico 6: Binômio: Simétrica/Assimétrica 120 100 80
DIOGO FERNANDA
60
CAMILA RAONI
40
BRUNA 20 0 0
2
4
6
8
10
12
30
Dos gráficos expostos nas páginas anteriores, podemos perceber que poucos são os momentos em que os usuários avaliaram de forma parecida ou unânime os binômios de uma mesma imagem. Esta ocorrência pode ser vista nos gráficos dos binômios Interna/Externa (imagens 8 e 9), Horizontal/Vertical (imagens 4 e 10) e Simétrica/Assimétrica (imagem 8). Podemos perceber, portanto, que as variações na forma de visualização, a cultura visual de cada usuário, são as mais distintas. Além disso, a subjetividade dos binômios e a escala de cem pontos entre as duas extremidades tornam a existência de avaliações parecidas um acontecimento raro, principalmente em um espaço amostral pequeno, como no caso dos cinco alunos. As avaliações mais parecidas no binômio Simétrica/Assimétrica, por exemplo, ocorreram na arquitetura de maior regularidade formal entre as imagens selecionadas, o casarão eclético da imagem 8 (ID 111). Arquiteturas formalmente mais complexas, que apresentam maior variação de elementos, ou imagens que não mostram claramente o exterior ou o interior da arquitetura ou, ainda, imagens que mostram apenas uma parte específica do edifício, tendem a apresentar avaliações mais díspares, como é o caso da imagem 1 (ID 871) e da imagem 3 (ID 800). Fotografias com arquiteturas e enquadramentos semelhantes, como no caso das imagens 8 (ID 111) e 9 (ID 109), edifícios ecléticos do início do século XX implantados em esquinas, tendem a resultados de avaliações semelhantes. Nos binômios Interna/Externa, Translúcida/Opaca e Horizontal/Vertical as avaliações dos cinco usuários foram muito parecidas. Poucas foram as diferenças, inclusive, nas avaliações de um mesmo binômio por um mesmo usuário nestas duas imagens. Os usuários Diogo, Fernanda e Raoni avaliaram da mesma forma o binômio Interna/Externa para as imagens 8 e 9. As fotos claramente nos mostram o exterior destes edifícios, fato ratificado pelos dados mostrados no gráfico 2. A posição de 50%, ou seja, o centro da escala dos binômios, teve o maior número de ocorrências nos binômios Interna/Externa e Translúcida/Opaca.. O menor número de ocorrências, por sua vez, foi no binômio Complexa/Simples. Interessante notar, portanto, que o binômio considerado mais subjetivo teve o menor número de avaliações no centro da escala. A subjetividade, neste caso, traz grande liberdade de associações ao usuário que avalia a arquitetura. Como dito anteriormente, o binômio Complexa/Simples é extremamente dependente de fatores exógenos à própria obra, ou seja, depende da cultura visual e arquitetônica do observador e usuário do site. Talvez por isso os usuários tenham feito as avaliações mais diversas neste binômio, pois ele não tem qualquer referencial dimensional como ocorre nos outros termos.
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3.5 Mecanismo de busca através de binômios Na próxima fase do desenvolvimento do site, pretendemos implantar a funcionalidade de busca de imagens através de binômios. Possibilitaremos ao usuário do site não só a busca de imagens através de Tags, nomes e informações sobre a arquitetura, extremamente necessárias e já em funcionamento no sistema. Acreditamos, além disso, que os dados gerados através das avaliações das imagens feitas pelos usuários, muito embora sejam conceitos muito subjetivos, trarão discussões ricas sobre semelhanças e diferenças entre as mais variadas formas de arquitetura. Para o mecanismo de busca a partir dos binômios serão utilizadas as porcentagens dos medidores. O usuário que buscar uma arquitetura mais horizontal, por exemplo, irá encontrar as arquiteturas que tem as médias de avaliação mais ligadas à extremidade horizontal no binômio Horizontal/Vertical. Tem sido discutida, também, a busca através de binômios utilizando-se o conjunto completo dos termos ou, ainda, conjugar alguns dos binômios na buscca. Assim poderíamos, por exemplo, encontrar arquiteturas simultaneamente mais translúcidas, complexas e verticais.
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E) Considerações finais A presente pesquisa colaborou para a definição e implantação dos conceitos plástico espaciais utilizados no site Arquigrafia. Além disso, realizamos testes, avaliações e análises baseadas nos resultado da pesquisa, o que não esgota as possibilidades dos dados obtidos, pois poderão, ainda, ser utilizados no desenvolvimento do site. A avaliação de imagens de arquitetura através de binômios poderá gerar novas formas de se pensar e relacionar arquiteturas. Os usuários do site poderão ver as médias de avaliações do público que avaliou as imagens antes dele e, também, fazer buscas utilizando os conceitos plástico espaciais. Deste modo, propusemos uma nova forma de interação e associação entre diferentes arquiteturas. Buscamos, inclusive, nos distanciar das maneiras acadêmicas de se agrupar os edifícios e espaços, em busca de uma forma mais universal de se apreciar e estudar a arquitetura. Ao buscar arquiteturas mais horizontais, por exemplo, poderemos nos deparar com obras das mais variadas épocas, escolas, tipologias, usos e materiais, o que, acreditamos, irá trazer interesse e possibilidades na discussão e nas formas de se pensar a arquitetura como um todo.
F) Bibliografia ALP, A. V. Na Experimental Study of Aesthetic Response to Geometric Configurations of Architectutal Space. Boston: MIT Press, 1993. DONDIS, DONIS A. Sintaxe da linguagem visual. São Paulo: Martins Fontes, 1991. FLUSSER, V. Filosofia da caixa preta: ensaios para uma futura filosofia da fotografia. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2002. FUNDACIÓN COAM. Fotografia de Arquitectura. Madrid: ea!, 2007 JERRARD, R. Quantifying the unquantifiable: Na inquiry into the design process. Boston: MIT Press, 1998. NORBERG-SCHULZ, C. Existência, espacio y arquitectura. Barcelona: Blume, 1975. WOLFFLIN, H. Conceitos fundamentais de História da Arte. Tradução João Azenha Jr. São Paulo: Martins Fontes, 1984. ZEVI, B. Saber ver a arquitetura. São Paulo: Martins Fontes, 1996.
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G) Anexos 4. Glossário de binômios Definições retiradas dos dicionários Houaiss (http://houaiss.uol.com.br/busca.jhtm) e Caldas Aulete (http://aulete.uol.com.br/site.php?mdl=aulete_digital)
Binômio Datação 1836 cf. SC
Acepções ■ substantivo masculino 1 Rubrica: álgebra. expressão algébrica que consiste em dois termos ligados por um sinal de mais ou de menos 2 Rubrica: biologia. nome científico de uma espécie composto de dois termos em latim: um substantivo, que designa o gênero, e um adjetivo, que designa a espécie (p.ex., Oryza sativa, o arroz) Obs.: cf. trinômio Locuções b. de Newton Rubrica: matemática. desenvolvimento de (x + a)m como soma de produtos de números por potências de x e de a Etimologia lat. binomìus,a,um < lat. bis 'dois' + lat. nómen,ìnis 'nome, termo'; ver bi- e nomin-
Horizontal Datação 1678 cf. ACosR Acepções ■ adjetivo de dois gêneros 1 situado em, relativo ou paralelo ao horizonte 2 perpendicular à vertical 3 que se estende horizontalmente; deitado, nivelado 4 Rubrica: música. em que há predominância da textura polifônica ■ substantivo feminino 5 linha, reta paralela ao horizonte Ex.: traçar uma h. 6 Uso: informal. posição de quem se encontra deitado ou reclinado Ex.: recebeu as massagens na h. 34
Etimologia horizonte + -al; ver horizont-; f.hist. 1789 orisontal Sinônimos como subst.fem.: ver sinonímia de meretriz Antônimos vertical
Vertical Datação 1721 cf. RB Acepções ■ adjetivo de dois gêneros 1 que segue a direção do fio de prumo Ex.: arquivo v. 1.1 perpendicular ao plano horizontal Ex.: linha v., posição v. 1.2 que se opera, utiliza etc. nessa posição Ex.: flauta v. 2 situado no ponto mais alto, no vértice; diretamente sobre a cabeça ou na sua direção 3 relativo a, pertencente a ou que compreende pessoas de níveis diferentes Ex.: a organização v. de uma grande corporação ■ substantivo feminino 4 Rubrica: geometria. reta perpendicular a uma reta horizontal ou a um plano horizontal 4.1 linha vertical Ex.: a utilização da v. nos padrões da ourivesaria gótica 5 direção dessa linha, definida pela tangente da linha de força do campo gravitacional num dado ponto Ex.: <a v. de um lugar> <alguns aviões levantam vôo e pousam na v.> 6 posição vertical Ex.: o fio de prumo marca a v. 7 Rubrica: astronomia. círculo máximo da esfera celeste que contém a vertical do lugar de observação
Locuções primeira v. Rubrica: astronomia. a vertical perpendicular ao meridiano
Etimologia lat.tar. verticális,e 'vertical', der. de vertex,ìcis 'turbilhão, redemoinho; fig. raio; abismo, profundeza; fig. coroa; cabeça; ponto mais alto (de eixo, de um monte, de um edifício, de uma árvore etc.)'; ver vertic-; a datação é para a acp. adj. 'situado no ponto mais alto, no vértice' Antônimos horizontal; ver tb. sinonímia de oblíquo 35
Translúcido Datação 1588 cf. Eleg Acepções ■ adjetivo 1 diz-se de qualquer corpo que deixa passar a luz, mas que não permite que se perceba objetos colocados por detrás dele; diáfano Ex.: <topázio t.> <o vidro fosco é t.> 2 Derivação: sentido figurado. levemente iluminado Ex.: t. manhã outonal 3 Derivação: sentido figurado. que é culto, ilustrado Ex.: homem de espírito t.
Etimologia lat. translucìdus e tralucìdus,a,um 'transparente, diáfano'; ver lu(c)-; f.hist. 1588 translucido Sinônimos ver sinonímia de fosco e transparente Antônimos opaco; ver tb. antonímia de fosco e transparente Parônimos translucido(fl.translucidar)
Opaco Datação 1635 cf. Insul Acepções ■ adjetivo 1 sem qualquer claridade; escuro, sombrio Ex.: noite o. 2 Derivação: por extensão de sentido. que não permite a passagem de luz; que não é transparente Ex.: vidro o. 3 Derivação: por extensão de sentido. que é compacto, espesso, denso Ex.: mata o. 4 Derivação: por metáfora. pouco preciso, pouco claro; confuso, incompreensível, obscuro Ex.: texto o.
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Etimologia lat. opácus,a,um 'que está na sombra; obscuro, onde não penetra luz'; ver opac(i)Sinônimos ver sinonímia de cerrado e antonímia de transparente Antônimos diáfano, translúcido; ver tb. sinonímia de transparente Gramática sup.abs.sint.: opacíssimo
interno (in.ter.no) a. 1. Que está dentro, no interior de algo (órgãos internos, revestimento interno). 2. Próprio de uma instituição, organização, entidade (regulamento interno). 3. Diz-se do uso de remédios administrados por via oral ou retal. 4. Ref. ao âmago, ao íntimo; INTERIOR: conflitointerno. 5. Ref. ao Estado (política interna). 6. Geom. Diz-se de ângulo formado de duas paralelas cortadas por uma secante. [Ant. nessas acps.: externo.] 7. Que está num internato (aluno interno). sm. 8. Quem está num internato. 9. Estudante de medicina ou médico recém-formado que complementa o seu aprendizado num hospital. 10. Bras. Quem está confinado em instituição penal. [F.: Do lat. internus, a, um. Hom./Par.: interno (a.sm.), interno (fl. de internar). Ideia de 'interno': end(o)- (endógeno); ento - (entozoário).]
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externo (ex.ter.no) a. 1. Exterior ou de fora (face externa; fatores externos). 2. Ref. a outros países, em separado ou em conjunto: A piora do cenário externofez subir os juros. 3. Diz-se do aluno que não reside no estabelecimento onde estuda. 4. Que é aplicado na parte exterior do corpo (diz-se de medicamento); diz-se do uso de tal medicamento (uso externo) sm. 5. Aluno externo (3). 37
[F.: Do lat. externus. Ant. ger.: interno. Hom./Par.: externo (a.sm.), externo(fl. de externar), esterno (sm.), hesterno (a.). Ideia de 'externo': ecto-(ectoderma); exo(exógeno); êxtero- (extero-anterior).]
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Simétrico Datação 1674 cf. PanMar Acepções ■ adjetivo 1 de, relativo ou pertencente a simetria Ex.: ordem s. 2 que tem simetria; regular Ex.: prédios s. ■ substantivo masculino 3 aquilo que está disposto em simetria com outra coisa 4 Rubrica: matemática. inverso aditivo
Etimologia simetria +ico; AGC vê infl. do fr. symétrique (1529 sob a f. symmetrique) 'que apresenta simetria'; ver simetr(i/o)-; f.hist. 1674symmetrica Antônimos assimétrico, dissimétrico
Assimétrico Datação 1871 cf. DV Acepções ■ adjetivo 1 relativo a assimetria 2 que não é simétrico; desigual, diferente
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Etimologia a- 'negação, privação' + simétrico; ver simetr(i/o)-; f.hist. 1871 asymétrico Sinônimos anti-simétrico Antônimos simétrico
complexo (com.ple.xo) [cs] a. 1. Que abrange ou contém muitos elementos ou aspectos diversos, com diferentes formas de inter-relação, às vezes de difícil apreensão ou compreensão: "... são tãocomplexos os atos humanos..." (Afrânio Peixoto, Maias e Estevas)) [ antôn.: Antôn.: simples. ] 2. Complicado, difícil (enredo complexo) [ antôn.: Antôn.: descomplicado, fácil. ] 3. A que falta clareza (código complexo); CONFUSO; OBSCURO [ antôn.: Antôn.: claro, compreensível. ] 4. Gram. Diz-se do sujeito ou atributo em que a ideia principal é modificada por outras. 5. Lóg. Diz-se da proposição em que alguma palavra tem uma proposição que dela depende. 6. Mat. Diz-se do número que é expresso por unidades distintas e homogêneas (como horas, minutos e segundos; dia, mês e ano) 7. Mat. Diz-se de número constituído de uma parte real e uma imaginária, no formato a+bi, no qual a e b são reais, i imaginário sm. 8. Conjunto, reunião de várias coisas, elementos, circunstâncias etc., com algum tipo de relação entre si (complexo petroquímico): complexo de propostas, de circunstâncias. 9. Psic. Conjunto organizado de representações e lembranças de forte valor afetivo, parcial ou totalmente inconscientes ou reprimidas, que podem influir no comportamento 10. P.ext. Psic. Perturbação de comportamento decorrente dessa influência 11. Card. Representação no eletrocardiograma da sístole ventricular 12. Med. Sequência de ondas cerebrais registradas em eletroencefalograma e que apresentam um padrão específico e constante, independentemente de sua amplitude ou duração [F.: Do lat. complexus.]
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simples1 (sim.ples) a2g2n. 1. Que só se constitui de um componente, ou de poucos (substância simples). 2. Que não tem luxo ou acréscimos aparatosos (casa simples); SINGELO 3. Que não é complicado, que é fácil de compreender ou utilizar (método simples); ELEMENTAR: A questão era simples, qualquer idiota a resolvia. [ antôn.: Antôn.: complexo. ] 4. Que não é elaborado, ou que tem poucos ornamentos (arquitetura simples). 5. Que não apresenta outros sentidos ou conotações; MERO; PURO: Fez um simples comentário [Us. antes do subst.] 6. Que não é acompanhado ou ajudado por outro(s); SÓ; ÚNICO: Uma simples secretária atende a todos os diretores. 7. Sem excessos; NORMAL; COMUM: Leva uma vida simples. 8. Sem luxo ou ostentação; MODESTO: A solenidade foi simples. 9. Que se encontra em nível baixo de uma hierarquia: um simples soldado/peão/operário. [Us. antes do subst.] 10. Que não tem malícia; INGÊNUO; CRÉDULO: É uma mulher simples, que acredita em tudo. 11. De pouca instrução: É simples mas não é bobo: defende-se. 12. Que é pobre, sem recursos materiais (origem simples). [De uso frequentemente eufemístico. antôn.: Antôn.: rico. ] 13. Gram. Diz-se de período constituído por uma única oração. 14. Bot. Diz-se de flor ou corola que tem apenas uma série de pétalas. s2g2n. 15. Bot. Diz-se de folha que tem o limbo inteiro, que não se subdivide. 16. Pessoa simples (x, x e x). 17. Ant. Farm. Qualquer erva com efeito medicamentoso. adv. 18. De modo simples ou despretensioso; com simplicidade: Apesar da erudição, escreve simples. [Pl.: simplicíssimo e simplíssimo.] [F.: Do lat. simplex, icis. Ideia de 'simples': hapl (o)- (haplologia).] simples2 (sim.ples) sm2n. 1. Cons. Ver cimbre.
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Aberto (a.ber.to) a. 1. Que se abriu; que não está fechado ou cerrado ou tampado (olhos abertos; caixa aberta; cortina aberta; porta aberta); DESCERRADO 2. Sem impedimento para que se entre ou saia, se percorra, se acesse, se enxergue etc. (estrada aberta; visão aberta) 3. Diz-se de lugar, recinto, evento etc. cuja entrada é permitida a todos, hospitaleiramente, cordialmente etc.: Era uma casa aberta para todos os amigos. 4. Que não está abotoado, nem tem unido ou encaixado o fecho-ecler ou outro tipo de fecho, nem é muito fechado (diz-se de roupas) (camisa aberta, decoteaberto): vestido aberto nas costas 5. Não cicatrizado (diz-se de ferida). 6. Fig. Diz-se do tempo ou do céu quando sem nuvens. 7. Diz-se do que está estendido, e não dobrado ou enrolado, como costuma ser guardado (rolo aberto, mapa aberto). 8. Que está afastado, apartado (diz-se de algo em relação a seu par ou seus pares) (braços abertos, pernas abertas, dedos abertos) 9. Cujas partes, unidas por um ponto de articulação, estão afastadas entre si (livro aberto; leque aberto). 10. Sem cobertura, ou com ela recolhida (carro aberto). 11. Sem impedimento (ou, às vezes, pagamento) para que se entre, ou se inscreva, ou se assista, ou se participe, ou a que se tenha acesso etc. (televisão aberta, torneio aberto) [+ a, para : festa aberta à comunidade: concurso aberto para jovens de 15 a 18 anos.] 12. Que se desfez, desmanchou (costura aberta, embrulho aberto) 13. Que já se iniciou ou que está funcionando (inscrições abertas; bar aberto). [+ a, para.] 14. Fig. Não discutido até se chegar a uma conclusão, não solucionado (questão aberta). 15. Gravado, riscado com instrumento como cinzel, buril etc. [+ em : "Eu, exposta às intempéries, eu inscrição aberta no dorso de uma pedra,..." ( Clarice Lispector , A hora da estrela) ]
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Fechado (fe.cha.do) a. 1. Que não está aberto (boca fechada, portão fechado) 2. Que se terminou; ENCERRADO; CONCLUÍDO: O período de inscrições está fechado. 3. Com as atividades interrompidas: As lojas fechadas são um indicador da crise. 4. Cuja abertura está tapada ou obstruída (bolsa fechada; vidro fechado) 5. Com o tráfego impedido (túnel fechado; rua fechada) 6. Sem muita amplitude (curva fechada) 7. Fig. Acordado entre as partes (negócio fechado); AJUSTADO; CONCLUÍDO 8. Fig. Diz-se de pessoa pouco comunicativa; RETRAÍDO 9. Fig. Cuja fisionomia é carrancuda, sisuda (cara fechada) 10. Fig. Que não admite opinião alheia, que se mostra insensível àquilo que se lhe apresenta [+ a : Um sujeito fechado às novas ideias.] 11. Fig. Que não admite o que lhe é estranho (grupo fechado) 41
12. Escuro, nublado (diz-se do céu, do tempo) 13. Cerrado, compacto, denso (mata fechada, escuridão fechada) 14. Cuja tonalidade é escura ou tirante à escura (cor fechada) 15. Cicatrizado (diz-se de corte, ferida) 16. Gram. Diz-se do timbre das vogais [ê], [ô], [i], [u], como em lê, vovô, mil, sul 17. Gram. Diz-se da consoante articulada com total ou parcial fechamento da boca (p.ex.: [p]) [F.: Part. de fechar. Ideia de: clist(o)-.]
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5. Sites e publicações sobre o projeto Arquigrafia
Figura 15 Arquigrafia em 1º lugar na Olimpiada de Inovação USP Fonte: http://www.slideshare.net/USPInovacao/olimpada-usp-de-inovao-ganhadores
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Figura 16 Matéria sobre o projeto Arquigrafia no site da Agência USP Fonte: http://www.usp.br/agen/?p=90563
Figura 17 Matéria sobre o projeto Arquigrafia no Portal do Aprendiz UOL Fonte: http://portal.aprendiz.uol.com.br/2012/04/12/usp-lanca-plataforma-colaborativa-sobre-arquiteturabrasileira/
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Figura 18 Matéria sobre o projeto Arquigrafia na Revista FAPESP Fonte: http://revistapesquisa.fapesp.br/2012/05/11/as-cidades-em-imagens/
Figura 19 Matéria sobre o projeto Arquigrafia no site do Instituto Ciência Hoje Fonte: http://cienciahoje.uol.com.br/blogues/bussola/2012/05/novo-olhar-sobre-a-arquitetura-urbana
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6. Instruções enviadas aos usuários voluntários Prezad(o)(a) voluntári(o)(a),
O presente e-mail contém as instruções para a realização das tarefas de avaliação das imagens de arquitetura do site Arquigrafia.
1. Criação de usuário para login no sistema Arquigrafia:
Entre no link abaixo e crie sua conta no site Arquigrafia.
http://www.arquigrafia.org.br/18/?firstTime=2
Para isso, basta inserir seu nome, criar um nome para login, uma senha e informar seu e-mail.
2. Realizar as avaliações das imagens utilizando os conceitos plástico espaciais (binômios):
A avaliação será feita em um grupo de 10 imagens. O link para acessá-las segue abaixo: http://www.arquigrafia.org.br/photo/109 http://www.arquigrafia.org.br/photo/111 http://www.arquigrafia.org.br/photo/159 http://www.arquigrafia.org.br/photo/1502 http://www.arquigrafia.org.br/photo/1503 http://www.arquigrafia.org.br/photo/725 http://www.arquigrafia.org.br/photo/800 http://www.arquigrafia.org.br/photo/865 http://www.arquigrafia.org.br/photo/871 http://www.arquigrafia.org.br/photo/1093
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Entre em um dos links acima e clique em avaliar (foto 1).
Avalie a arquitetura presente na imagem utilizando os pares de conceitos plástico espaciais(binômios).
Caso haja dúvida em relação à avaliação ou na forma como avaliar a arquitetura utilizando os termos propostos no site, não há problema. Queremos, justamente, saber quais as facilidades, dificuldades e se há interesse na avaliação de uma imagem de arquitetura utilizando-se o sistema proposto.
3. Realizadas as avaliações das 10 imagens, responder este e-mail ou enviar e-mail para lucascaracik@gmail.com confirmando a realização das avaliações e, se houver interesse, relatar dificuldades, sugestões, pontos positivos e pontos negativos que ocorreram durante a realização das tarefas.
4. (livre) Agora você pode continuar navegando no site, conhecendo o acervo cada vez maior do Arquigrafia e, se quiser, poderá realizar o upload de imagens de arquitetura brasileira para nosso site. Importante notar que o projeto Arquigrafia ainda é versão beta em desenvolvimento, ou seja, podem ocorrer erros durante a utilização e, claro, contate-nos caso eles ocorram. 46