REUNIR QUEM PENSA E QUEM FAZ O AUDIOVISUAL
Com este objetivo desde sua criação, o Seminário Internacional de Cinema e Audiovisual - CineFuturo realizou sua sétima edição em 2011, consagrado como um dos maiores eventos de cinema do Brasil. Reforçando seu objetivo de unir discussão, exibição e produção, o Seminário é um evento voltado para quem pensa, faz e curte o audiovisual. Atraindo um fluxo diário de aproximadamente 3.500 pessoas, proporcionou ao público o acesso a diversos debates e produções sobre as mudanças ocorridas no cinema e audiovisual nos últimos anos. O CineFuturo inova o circuito nacional de eventos de cinema reunindo todos os envolvidos em uma celebração à sétima arte. São realizadores, pesquisadores e cinéfilos juntos para refletir e prestigiar uma cinefilia embasada no que há de melhor no mundo das artes visuais. O CineFuturo é considerado pelo público uma referência em grandes eventos de cinema, trazendo para Salvador diretores, produtores, pesquisadores e críticos reconhecidos mundialmente, e inúmeros filmes inéditos no Brasil. Para fazer o cinema brasileiro crescer, precisamos de muitas pessoas pensando e fazendo a sétima arte. Vamos semear a cultura cinematográfica!
MESAS REDONDAS Para proporcionar ao público uma oportunidade única de reflexão e discussão sobre o universo audiovisual, as Mesas Redondas do CineFuturo reúnem pesquisadores, críticos, produtores e diretores renomados internacionalmente, com o intuito de disseminar o pensar sobre a sétima arte. Já foram mais 41 Mesas Redondas realizadas. As temáticas das quatro discussões desta última edição transitaram entre a produção da arte experimental contemporânea, a crescente produção de filmes sobre a pobreza urbana e rural, a radicalidade do cinema como experiência estética, e o cinema político contemporâneo. A curadoria das Mesas Redondas do 7º CineFuturo foi feita pela professora e pesquisadora Ivana Bentes, e contou com a participação de convidados como o crítico francês Charles Tesson, o americano Peter Joseph, os cineastas Miguel Coyula, de Cuba, Leonard Retel, da Holanda, Arthur Omar e Ricardo Miranda, do Brasil, entre outros. São encontros marcantes entre especialistas das mais diversas áreas do cinema internacional com o público brasileiro.
DIÁLOGOS Conversas sobre a trajetória profissional de importantes diretores e produtores. A série Diálogos foi iniciada na quinta edição do CineFuturo e tem atraído um grande público interessado em aprofundar seu conhecimento sobre importantes personalidades da cinematografia internacional. O chileno Miguel Littin, o paquistanês Tariq Ali, os brasileiros Zelito Viana e Gilberto Felisberto Vasconcelos, o francês Antoine De Baecque e o americano Peter Joseph foram alguns dos convidados que já participaram dessa conversa com o público. Os debates da sétima edição abordaram questões como Cinema, Cultura e Política;
Godard, Truffaut e a Nouvelle Vague; o movimento Kivideobiopsicomassafolk; Cinema na Era da Viralidade; e Augusto Boal e o Teatro do Oprimido, filme de Zelito Viana.
MOSTRA DE FILMES Em sete edições o CineFuturo apresentou ao público mais de 300 filmes, incluindo a avant-première mundial Le couperet, de Costa Gravas, e lançamentos internacionais como Dawson Isla 10, do chileno Miguel Littin, O homem que não
dormia, de Edgard Navarro, e o elogiado Pau Brasil, de Fernando Belens. A Mostra Internacional de Filmes; Retrospectiva Bertolucci; Mostra da Academia Europeia de Cinema; Mostra Sandrine Bonnaire, Amor à Francesa, e Curtas de Animação Francesa, reuniram 113 títulos em 2011 com excelente participação do grande público. Uma coletânea que reúne filmes clássicos, contemporâneos e inéditos no Brasil, atraindo um público diversificado para o consumo das obras e gerando mais conhecimento sobre o universo do audiovisual.
MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS Estimular a produção de curtas metragens no Brasil é um dos nortes do CineFuturo. Ao longo de cinco anos 48 filmes participaram da Mostra Competitiva de Curtas Metragens Nacionais, sendo 10 premiados. Muitas dessas produções estrearam e foram premiadas no Seminário. São obras que revelam novos produtores, diretores, atores e uma gama de novos profissionais, além de prestigiar os veteranos, que continuam competindo e produzindo com grande qualidade. Uma produção fílmica de curta-metragem pode ser o estágio inicial para formação de um grande cineasta, e consagra-se como um formato singular da produção cinematográfica.
BERNARDO BERTOLUCCI Tradicionalmente o CineFuturo homenageia em cada edição um grande cineasta, apresentando uma Retrospectiva de seus melhores filmes para proporcionar ao público uma aproximação com as obras de grandes diretores, suas filmografias e evoluções durante suas trajetórias fílmicas. Neste ano de 2011, o premiado e versátil diretor italiano Bernardo Bertolucci foi homenageado com a exibição de 13 filmes. Desde suas primeiras obras, como Partner (1968) e Amor e Rabbia – Agonia (1969), até as mais recentes, como O Pequeno Buda (1994) e Os Sonhadores (2003). O público teve a oportunidade de conhecer os melhores filmes de sua carreira.
LOUNGE MULTIMÍDIA Caracterizado como um espaço de investigação dos mais variados discursos do universo audiovisual, o Lounge Multimídia apresenta ao público do CineFuturo diversos estilos desta linguagem artística. Performances multimídia, projeções multi-tela, mostras de micrometragens, videodança, videoarte nacional e internacional, lançamentos de livros e noites de autógrafo são algumas das atividades realizadas na programação deste espaço. Videoartistas de diversos países passaram pelo Lounge Multimídia, como o alemão Lucas Bottcher, o americano Mark Amerika, os brasileiros VJ Pixel, Lucas Bambozzi, Danilo Barata e Fernando Rabelo, entre outros. Mais que um lugar de entretenimento, o Lounge se afirma como um ambiente da vídeo-arte e de experimentação da linguagem audiovisual.
CICLO DE PALESTRAS Fruto de uma parceria entre a VPC Cinemavídeo, Cinema do Brasil e Apex, o Ciclo de Palestras tem foco direcionado em produtores, distribuidores e grupos interessados em oportunidades de negócios e formação de parcerias. Em duas edições, o Ciclo de Palestras abordou Mídias Digitais e Mercado Audiovisual,
dificuldades e alternativas, trazendo profissionais de destaque em suas respectivas áreas para disseminar o que há de novo na produção e difusão audiovisual. Nesta sétima edição, as palestras realizadas trataram sobre Preparação de Projetos
para o Berlinare Co-Production Market; Exibição Alternativa no Mercado Espanhol; e Alternativas de Distribuição e Exibição no Mercado Brasileiro. A diretora do Berlinare Co-Production Market, Sonja Heinen, o diretor do Cine Español em Ruta, Diego Rodríguez e a diretora da Vitrine Filmes, Sílvia Cruz, foram os palestrantes desta edição do CineFuturo. Em 2010 os convidados foram: o sóciofundador da Rain Network, Fábio Lima, o diretor da FLI Multimídia, André Deak, e o vice-presidente da Media Consulting Group, Alain Modot.
WORKSHOP Possibilitar a capacitação de profissionais que atuam com o audiovisual é um dos focos do CineFuturo. O cineasta e professor holandês Leonard Retel Helmrich participou desta última edição, trazendo pela primeira vez ao Brasil o workshop de sua inovadora e premiada técnica de filmagem Single Shot Cinema. Em 2010 foram promovidos dois cursos para centenas de participantes. A oficina de montagem cinematográfica, realizada em 2010, reuniu dois grandes nomes da edição mundial, a franco-brasileira Isabelle Rathery e a americana Susan Korda. O prestigiado diretor chileno, Miguel Littin ministrou o curso de Direção Cinematográfica que atraiu interessados de diversos estados do Brasil.
CONVIDADOS Alex Coleman (BRA) Iniciou a sua carreira escrevendo e dirigindo curtas a partir de 2009. É fundador do coletivo The Sadistics.
Antoine De Baecque (FRA) Foi um dos principais críticos dos Cahiers du Cinéma nos anos 1980-90. Seus extensos artigos sobre Andrei Tarkovski se desdobraram num livro inteiramente dedicado ao cineasta russo, publicado em 1989. Na década de 90, retornou sistematicamente à obra de Tim Burton, acompanhando sua evolução e traçando as diretrizes de um livro que seria publicado em 2005. No período 1996-98, foi redator-chefe dos Cahiers du Cinema. Entre 2001 e 2006, trabalhou na seção de cultura do jornal Libération. Publicou várias obras, entre elas a biografia de François Truffaut (1996, em parceria com Serge Toubiana), La nouvelle vague - portrait d’une jeunesse (1998) e La cérémonie du pouvoir (2002). Recentemente, escreveu o roteiro do documentário Godard, Truffaut e a Nouvelle Vague (Emmanuel Laurent, 2009) e lançou a celebrada biografia Godard (2010).
Arthur Omar (BRA) Um dos grandes nomes do experimentalismo no Brasil, com uma obra multimídia que abarca cinema, vídeo, fotografia, música e poesia, além da reflexão teórica. Seu trabalho surge no início da década de 1970, atuando como diretor e roteirista de cinema. Realizou cerca de 30 filmes e vídeos, e os longas Triste trópico, Sonhos e Histórias de Fantasmas, Alquimia da Velocidade e Os Cavalos de Goethe (2011). Em 1999 teve retrospectiva dos seus filmes e vídeos no Museu de Arte Moderna de Nova York, no Centro Cultural Banco do Brasil do Rio de Janeiro e de São Paulo, além de diversas exposições. Autor dos livros A Lógica do Êxtase (CCBB), O Zen e a Arte da Fotografia (CosacNaify), Antropologia da Face Gloriosa (CosacNaify), O Esplendor dos Contrários (CosacNaify) e Viagem ao Afeganistão (CosacNaify. 2011).
Ayrson Heráclito (BRA) Artista Visual, pesquisador e curador. Suas obras, que transitam pela instalação, fotografia, audiovisual e performance, lidam frequentemente com elementos da cultura afro-brasileira e já foram apresentadas em mostras nacionais e internacionais: Bienais, Salões, Exposições individuais, e festivais de arte eletrônicas, como a III Bienal do Mercosul (Porto Alegre, 2001), Design 21 (Nova York, 2001), Videobrasil (São Paulo, 2007) e o MIP2 (Belo Horizonte, 2009). Ayrson Heráclito é mestre em Artes Visuais pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Recentemente participou da mostra 3 Pontes, que integrou a II Trienal de Luanda, em Angola, outubro de 2010.
Charles Tesson (FRA) Crítico e historiador de cinema, professor de História e Estética de Cinema na Universidade de Paris III. Foi editor da revista Cahiers du Cinéma de 1998 à 2003. É autor dos livros Hong Kong cinéma, com Olivier Assayas, Cahiers du cinéma, 1985; Satyajit Ray, Cahiers du Cinéma, 1992; Luis Buñuel, Cahiers du Cinéma, 1995; Photogénie de la série B, Cahiers du Cinéma, 1997; Les grands réalisateurs, com Jean A. Gili, Daniel Sauvaget e Christian Viviani, Larousse, 2006; Théâtre et Cinéma, Cahiers du cinéma, 2007; Akira Kurosawa, Cahiers du cinéma, 2008; Abbas Kiarostami, com Laurent Roth, Jean-Michel Frodon e Alain Bergala, Cahiers du cinéma, 2008.
Danilo Barata (BRA) Desenvolve pesquisa sobre a produção contemporânea com foco na performance, imagem e arte eletrônica. Em sua trajetória artística, trabalha com poéticas que articulam o vídeo, arte eletrônica, fotografia e cinema. Desde 2008 realiza projetos na Werkplaats Beeldende Kunst Vrije Academie no departamento de imagem da World Wide Visual Factory em Den Haag (Haia), Holanda. Possui obras em acervo no Museum der Weltkulturen Frankfurt na Alemanha, na World Wide Visual Factory (Holanda) e no Museu de Arte Moderna da Bahia. Em 2006, recebeu o prêmio aquisição no 13º Salão do MAM- Bahia e em 2007 o Prêmio Videobrasil WBK Vrije Academie no 16º Festival Internacional de Arte Eletrônica Videobrasil. Diego Rodríguez Blazquez (ESP) é formado em Direito pela Universidade Complutense de Madrid e especializado em Gestão Cultural e Novas Mídias. Presidente da Filmad, Empresa coordenadora de Festivais da Comunidade de Madrid e diretor dos festiviais VISUALFEST e FICA. Tem uma longa carreira dentro do mundo artístico e cinematográfico, atualmente é diretor do programa Cinema Espanhol em Ruta. Também atua como assessor cinematográfico de cinema espanhol e iberoamericano para instituções culturais nacionais e internacionais. Fernando Rabelo (BRA) Graduado em Cinema de Animação e Mestre em Arte e Tecnologia da Imagem na Escola de Belas Artes da UFMG. Iniciou seus trabalhos autorais ilustrando histórias e storyboards para quadrinhos, livros, animações e filmes. Realizou animações e vídeos como Scasa e Videomagnetofonia selecionados em diversos festivais no mundo. Criou trabalhos para internet como a animação interativa Insônia e o site Hiperface_01. Foi destaque do FILE em 2005 com a instalação Contato QWERTY e em 2006 foi convidado realizar uma residência no Medialab Madrid onde participou do Interactivos? ‘06 com o projeto Des:echo, em parceria com Rafael Marchetti.
François Bonenfant (FRA) Diretor Artistico Associado do Festival “Cinema du Reel” (França), Coordenador Educacional de Cinema e Artes Visuais do Le Fresnoy Studio National des Arts Contemporains na França.
François Rabaté (FRA) Pesquisador do IDATE (Instituto de Audiovisual e Telecomunicações da Europa), realizador dos documentários Noires Mémoires et Mémoires d’Esclavage, La Guerre de l’Ombre, e Mon Très Cher Ennemi, Jours tranquilles à Villiers-le-Bel, Immigrés : travailleurs de père en fils. Foi professor de Letras Modernas e Ciência da Arte, Cinema e Comunicação na Universidade de Paris, Montpeller III et Avignon.
Gilberto Felisberto Vasconcelos (BRA) Jornalista, escritor, sociólogo e professor da Universidade Federal de Juiz de Fora, autor de vários livros, entre eles: A Questão do Folclore no Brasil: do Sincretismo à Xipofagia, EDUFRN - Editora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2009; As Ruínas do Pós-Real, Editora Espaço e Tempo, 1999; O Príncipe da Moeda, Espaço e Temppo; A ideologia curupira, Brasiliense; De Olho na Fresta, Graal; O Xará de Apipucus, sobre Gilberto Freyre e Glauber Pátria Rocha Livre - Editora SENAC.
CONVIDADOS 2011
CONVIDADOS
Ivana Bentes (BRA) Professora, do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e diretora da Escola de Comunicação da UFRJ. Coordenadora do Pontão de Cultura Digital da ECO/UFRJ. Pesquisadora do campo do audiovisual, cinema, cultura digital, tcnologias da comunicação. Publicou os livros Glauber Rocha: cartas ao Mundo(Companhia das Letras), Ecos do Cinema: de Lumiere ao Digital (Editora UFRJ),Arte e Tecnologia: Corpos Virtuais (Oi Futuro) e Avatar: O Futuro do Cinema e a Ecologia das Imagens Digitais (Ed. Sulina). João Carlos Teixeira Gomes (BRA) Ensaísta, jornalista, poeta e professor de literatura brasileira. É de sua autoria, entre muitos: Gregório de Matos, o Boca de Brasa: um estudo de plágio e criação intertextual (1985); Camões contestador e outros ensaios (1978), A tempestade engarrafada (1995) ; A Obsessão Barroca da Morte de Manuel Bernardes e Quevedo e “Memórias das Trevas - Uma devassa na vida de Antônio Carlos Magalhães”. É autor ainda de Glauber Rocha, esse vulcão (1997, homenagem ao amigo fraterno, o polêmico intelectual, o cineasta brilhante que foi Glauber Rocha).
Leonard Retel Helmrich (NLD) Cineasta holandês, trabalhou como diretor de teatro e câmera na Holanda antes de ir para a Indonésia para fazer uma série de documentários que ganharam prêmios no mundo inteiro. Seu filme Shape of The Moon, (2004) ganhou prêmio de Melhor Documentário no Festival Sundance 2005 e no Festival Internacional de Documentário de Amsterdam (IDFA), em 2004 e sua obra mais recente Posição Entre as Estrelas (2010), ganhou Prêmio Especial do jurí de Melhor Documentário, no Festival de Sundance 2011.
Maria do Rosário Caetano (BRA) Importante pesquisadora do cinema brasileiro e latino-americano. Autora de trabalhos notáveis como Cinema Latino-Americano – Entrevistas e Filmes e Alguma Solidão e Muitas Histórias: A Trajetória de um Cineasta Brasileiro, sobre João Batista de Andrade. Foi crítica de filmes no jornal Folha de São Paulo. Há alguns anos, produz o boletim cultural on line Almanaque, no qual compartilha as experiências e informações que adquire durante os muitos festivais de cinema que frequenta anualmente.
Messias Bandeira (BRA) Doutor em Comunicação e Cultura Contemporânea pela Universidade Federal da Bahia, é Coordenador Acadêmico do Instituto de Humanidades Artes e Ciências, além de músico e produtor cultural. Atuante da áreas de Comunicação (com ênfase em Hipermídia e Cibercultura), Gestão de Ciência e Tecnologia, Gestão Universitária, atuando principalmente nos seguintes temas: tecnologias da informação e comunicação, cultura digital e desenvolvimento, indústrias de conteúdo e copyright, administração acadêmica, produção multimídia, música, indústria fonográfica, gestão de empresas de comunicação, produção cultural e educação mediada por computadores.
Miguel Coyula (CUB) Cineasta cubano, fez seu primeiro curta aos 17 anos com uma câmara de vídeo VHS, o que levou à sua admissão na Escola Internacional de Cinema de San Antonio de los Baños, Cuba (EICTV). Ganhou vários prêmios em Cuba com os curtas-metragens Bailar Sobre Agujas (1999), Buena Onda(1999), e Clase Z Tropical (2000). Em 2000, foi para os Estados Unidos a convite do Festival de Cinema Latino Providência. Seu primeiro longa-metragem é Red Cockroaches (2003) que ganhou mais de vinte prêmios. Seu filme Memórias del Dessarrollo (2010) é uma “continuação/ atualização” do clássico Memorias del Subdesarrollo (1968), de Tomás Gutiérrez Alea, que também recebeu vários prêmios. Peter Joseph (EUA) Diretor e cineasta, Peter Joseph se tornou reconhecido dentro da comunidade de documentários através de seu controverso e premiado trabalho “Zeitgeist: The Movie”, de 2007, o qual registrou mais de 100 milhões de acessos on-line no primeiro ano de exibição. Em 2008 o filme “Zeitgeist: Addendum”, continuação do documentário anterior, tal como seu antecessor, “Addendum” foi premiado e se tornou outro fenômeno viral da internet, com mais de 50 milhões de exibições durante seu primeiro ano. Após o sucesso do lançamento desta continuação, Peter Joseph fundou um movimento social inspirado na reação do público e o chamou de “Movimento Zeitgeist”. Hoje é uma organização em escala global com mais de meio milhão de inscritos em 200 países e seu objetivo é dar início à transição da cultura atual para um novo paradigma econômico sustentável.
Sonja Heinen (DEU) Iniciou sua carreira na Filmstiftung North Rhine-Westphalia, desde sua fundação em 1991, como assistente de relações internacionais do diretor Dieter Kosslick. Em 2001, começou a trabalhar como produtora na Gemini Film, em Colonia. Há três anos é chefe do Mercado de Co-Produção da Berlinale e também a Chefe da World Cinema Fund.
Sílvia Cruz (BRA) foi a primeira mulher a assumir a direção de uma distribuidora de cinema no Brasil. Atuou na Pandora Filmes e na Europa Filmes, grandes empresas de distribuição no mercado brasileiro, posteriormente assumiu a direção da Vitrine Filmes, distribuidora que vem obtendo um grande crescimento com seu trabalho.
Zelito Viana (BRA) Produtor e cineasta. Fundou com Glauber Rocha a Mapa Filmes, empresa que realizou, entre outros, Terra em Transe (1966), O Dragão da Maldade Contra o Santo Guerreiro (1968) e Cabeças Cortadas(1970) todos dirigidos por Glauber Rocha . Quando o Carnaval Chegar (1972), de Carlos Diegues; e o documentário Cabra Marcado para Morrer (1984), de Eduardo Coutinho. Foi produtor e diretor dos filmes: Os condenados (1973), Morte e Vida Severina (1976), Terra dos Índios (1978) e Avaeté, Semente de Vingança (1985)
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