PORTFĂ“LIO Lucas Sielski Kinceler
Assombrações da Ilha Assombrações da Ilha constituiu uma vídeo/animação experimental centrada nas gravuras do folclorista e artista Franklin Cascaes. Realizada por um grupo composto por artistas e estudantes, cada participante escolheu um personagem e animou 1 minuto, utilizando diferentes recursos e técnicas de animação. Em um segundo momento as animações foram projetadas em movimento pelo centro urbano da cidade de Florianópolis em um percurso onde os locais apresentados enfatizam a preocupação com o meio ambiente. Para a finalização da edição a trilha sonora foi produzida simultaneamente a projeção ao vivo do resultado. O vídeo final foi apresentado na Semana em Homenagem a Franklin Cascaes, ano de seu centenário, promovida pelo antigo CEFET-SC, atual IF-SC. A produção foi um dos motivos precussores que deram início ao Projeto de Extensão VIDEAR Laboratório de Animação e Vídeo-Arte, do Centro de Artes da UDESC. Duração: 17:21
2008
Intera-som A proposta configura uma instalação sonora. Chama-se “Medusa-interasom” é um dispositivo relacional, participativo formado por mangueiras (conduítes) conectadas á “abafadores de som” que aqui tem a função de isolar o som externo para ampliar a sensação sonora do som que percorre estes tubos e chega até os ouvidos dos participantes. Este som principal é produzido a partir da percussão/vibração de elásticos que estão dispostos por toda a extensão do objeto, gerando um som grave e acústico. O “abafador de ruído” inserido faz com que os participantes escutem melhor o som produzido, gerando curiosidade naqueles que estão como espectadores. Propicia uma interação simultânea com os sons produzidos entre todos os participantes. Só tem sentido quando ativado. Nisto tem como referência por exemplo, a proposta “Caminhando” de Lygia Clark, assim como os instrumentos produzidos pelo artista plástico e músico Walter Smetak. A “Medusa” então é um dispositivo sonoro relacional coletivo, pois permite que as pessoas compartilhem e ampliem suas subjetividades a cada nova experiência. A proposta é mutável e só tem sentido quando experimentada e ativada pelo participante, sendo assim incorpora eventuais reconfigurações dentro deste espaço livre. 2008/2009
Sem título Esta foto é integrante de um ensaio fotográfico envolvendo hortas verticais em cerâmica. Diferentes texturas se encontram em sobreposição. A relação pictórica surge. O momento experimental explorado a partir do recorte micro. Reflexo disforme aberto à diferentes interpretações. Participou do 4º Salão dos Novos da Cidade de Itajaí, de Dezembro de 2009 a Janeiro de 2010. 2009
GXV O vídeo foi produzido durante a disciplina de Imagem e Movimento dentro da proposta de Retratos-acefálos, o qual consistia em um documentário não explícito, tendo como ponto de partida os arredores da Praça XV em Florianópolis. Exposto no espaço Arquipélago, também integrou a Mostra VIDEAR, realizada pelo Projeto de Extensão VIDEAR da UDESC; o 12º Catavídeo; e do Evento ‘Fazendo o Gênero’ em sua Mostra de Vídeos.
Concepção e Edição: Lucas Sielski Kinceler e Leonardo Lima Duração: 05:38
2009
Rastro Em uma investigação da dimensão temporal da imagem, o vídeo busca a relação da imagem e movimento inspirados na obra de Bruce Nauman, "Coffee thrown away because it was too cold", de 1967. Integrou o 12º Catavídeo; a III Mostra VIDEAR, realizada pelo Projeto de Extensão VIDEAR da UDESC; e a Mostra ‘a_curto_prazo’, no Museu Victor Meireles. Concepção e Edição: Lucas Sielski Kinceler e Letícia Pinto Jorge Duração: 00:44
2010
Exposição Light Painting Intervenções Luminosas - Experimentações colaborativas em Light Painting, compreendeu uma mostra fotográfica de produção colaborativa que visou compartilhar parte do resultado da Oficina de Light Painting promovida pelo Projeto de Extensão Laboratório Aberto de Animação e Vídeo Arte LAAVA, realizada na UDESC/CEART. A proposta da exposição também incluiu um espaço para a produção dos Light Paintings, que ocorreu simultaneamente à abertura da mostra, agregando à mesma o contexto da Rodoviária pelo próprio público que a permeia. A Oficina ocorreu entre os meses de Agosto e Outubro de 2010 e contou com cerca de 30 participantes sendo eles acadêmicos ou não. Seu objetivo foi explicar e desenvolver os princípios básicos que determinam a técnica, incentivando a pensar as possibilidades criativas e específicas de cada local, produzindo de modo colaborativo os “Light Paintings”. No processo do Light Painting é acionada uma concepção de imagem onde o autor é diluído, e o ato criativo é compartilhado, visto que a própria natureza da técnica sugere uma articulação direta entre mais pessoas para compor a foto. A cada encontro semanal formava-se um grupo diferente para a produção das fotografias. Mais que o resultado estético da imagem, interessaram os processos construídos na oficina. Tais processos não possuiam estudos prévios da direção de cada fotografia, bem como o local, que eram elegidos segundo interesses do coletivo. Logo eram considerados o contexto como principio e as formas de intervir no espaço.
Bolsista Responsável: Lucas Sielski Kinceler 2010