Vol. 1 | Maio 2011
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sumário 08 Cerveja da hora
Uma dossiê completo da história e composição da cerveja mais vendida no mundo.
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16 Bares russos
Os principais bares russos e suas cervejas exclusivas.
32 Especial Chope
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As verdades e mentiras sobre a bebida mais vendida em bares e que pode fazer parte da sua dieta.
36 O mito da barriga
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Estudo mostra que cerveja não da barriga e pode até mesmo fazer parte de sua dieta diária.
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ANÁLISE
20 MELHORES
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ENTREVISTA
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DICA
Grandes análises. Grandes cervejas. Nesta primeira edição da beerland, trazemos pra você análises de grandes cervejas, bares ed itor ial desconhecidos e famosos, dicas de saúde, quebra de mitos e uma entrevista com um inusitado mestre-cervejeiro. Aproveito e vos apresento o nosso querido amigo Mr. Barley, sempre atento no mundo da cerveja, ele experimentará novos sabores e nos indicará suas experiências pelos bares do mundo inteiro. As classificações do Mr. Barley variam em 5 estrelas como está destacado logo abaixo.
Aceitável Regular Bom Ótimo Excelente
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sumário
The Temp
THE TEMPLE BAR - DUBLIN - IRLANDA Situado no centro do famoso bairro de Dublin, o pub The Temple Bar conta com mais de 160 anos de antiguidade. Trata-se de um pub que oferece shows ao vivo de música tradicional irlandesa diariamente. Além disso, dispõe de um Beer Garden, onde os fumantes poderão beber as suas pints ao ar livre. O pub The Temple Bar é muito
ple Bar
conhecido, tanto pelos vizinhos da cidade como pelos turistas, atraídos pela fama mundial dessa área da cidade de ambiente boêmio, juvenil e aconchegante. A boa pedida no local é a saborosa Magners Irish Cider ($6,30). 48, Temple Bar, Dublin 2, Irlanda
dossiê
A queridinha
da América A preferida dos americanos ganha cada vez mais espaço pelo resto do mundo.
A
Budweiser é a cerveja que os trabalhadores tomam quando param num bar a caminho de casa, depois de um dia cheio de trabalho. A marca está associada a macacões, mãos sujas de graxa, trabalho pesado e jogos tradicionais. Vários aspectos contribuíram para seu sucesso. Primeiro, a imagem visual e os slogans. Ela tem uma imagem visual muito forte, o mundo simbólico da marca. Inclui o rótulo amplamente reconhecido e tipicamente americano com suas cores vermelho, branco e azul, o logotipo, a garrafa long-neck com um poder distintivo comparável ao da Coca-Cola e seus slogans “O Rei das Cervejas” e “O Produto Genuíno”. Essas razões transformaram a marca na cerveja mais consumida do planeta.
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dossiê
A História da genuína americana
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Tudo começou quando, reconhecendo a popularidade da cerveja tipo pilsner, e sonhando ter a marca com maior volume de vendas dos Estados Unidos, Adolphus Busch, então
mercado americano, em 1876, a Budweiser Lager Beer, a primeira cerveja nacionalmente americana, desenvolvida sobre uma receita com ingredientes de qualidade. Um de seus
proprietário da cervejaria Anhauser-Busch, fundada em 1860 por seu sogro na cidade de St. Louis, estado americano do Missouri, e com a colaboração de Carl Conrad, introduziu no
primeiros anúncios da nova cerveja foi um quadro pintado pelo próprio Adolphus Busch. A AnheuserBusch decidiu usar o nome Budweiser, inspirada num tipo de cerveja de um lu-
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gar chamado Budweis, em uma região distante do Império Húngaro, da qual a atual República Checa fazia parte.
zando campanhas coordenadas como, por exemplo, as “Budweiser Girsl”, que consistia em retratos de nove belas mulheres americanas geralmente segurando uma garrafa de Budweiser. As primeiras exportações ocorreram pouco depois em 1885. Na década de 20, durante a Lei Seca Americana
Em 1883, graças ao processo de pasteurização em sua produção, a cerveja começou a ser engarrafada, o que aumentou e muito a popularidade da Budweiser. Nesta época, a comunicação da marca também se destacava, utili(período onde era proibido a venda de bebidas que contivessem alcoól), a cervejaria passou a produzir uma versão da Budweiser sem álcool.
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dossiê Pouco depois da lei ser revogada, a cerveja introduz a lata, uma grande novidade no mercado americano e uma forma de incentivar novamente o consumo da cerveja. Depois da Segunda Guerra Mundial, quando a cervejaria voltou quase toda sua produção para suprir as forças armadas americanas, a Budweiser experimentou um momento de grande crescimento e expansão, se tornando
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a cerveja número 1 do mercado americano em 1957. A Budweiser foi a primeira marca a ultrapassar os 10 milhões de barris por ano, isto já em 1966. Somente em 1981 a Anheuser-Busch formou uma divisão internacional e deu início ao processo de venda em larga escala da cerveja Budweiser no mercado internacional. No ano seguinte introduziu no mercado a cerveja Bud Light, versão mais fraca
da tradicional Budweiser, que se tornaria a cerveja light mais vendida dos Estados Unidos em 1994, graças em boa parte a campanha “Make it a Bud Light”. E não foi só, em 2001 a Bud Light se tornaria a cerveja mais consumida do país, superando até mesmo sua irmã famosa, a Budweiser original.
Mudanças e o mercado brasileiro No ano de 1997, em parceria com a Antarctica, a cerveja é introduzida oficialmente no Brasil. Nos anos seguintes, vários tipos de cervejas sob a marca Budweiser são introduzidas no mercado americano como a primeira cerveja Ice do mercado americano (Bud Ice), uma cerveja com apenas 99 calorias (Budweiser SSelect), uma cerveja com aroma de blackberry, raspberry e cereja (Bud Extra),
Chelada (combinação das cervejas Budweiser e Bud Light com suco de tomate) e a Bud Light com um toque de limão. No mês de julho de 2008, as marcas Budweiser e Bud Light mudaram de mãos, depois
da compra da cervejaria Anheuser-Busch, pela anglo-brasileira InBev por US$ 52 bilhões, passando a integrar a AB InBev. Aos poucos, os novos proprietários promoveram uma profunda reestruturação na empresa americana, mas sempre respeitando a
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dossiê
O valor da marca
Segundo a consultoria britânica Interbrand, somente a marca Budweiser está avaliada em US$ 12.252 bilhões, ocupando a posição de número 30 no ranking das marcas mais valiosas do mundo.
A marca no mundo Presente em mais de 80 países, a marca é líder absoluta do competitivo mercado americano (22% de participação de mercado), onde 1 em cada 5 cervejas vendida é Budweiser, além de ser a marca de cerveja mais valiosa do mundo. A Europa corresponde a 31% das vendas da marca. Os maiores mercados são Canadá (segundo maior mercado depois dos Estados Unidos), Inglaterra, México, Irlanda e China. Desde 1957 é a cerveja mais vendida, sendo reconhecida
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A sede - St. Louis, Missouri
pela famosa frase “The King of Beers”. Atualmente a cerveja Budweiser é engarrafada em mais de 12 países como Estados Unidos, Argentina, Canadá, Irlanda, Itália, Japão, Rússia, Coréia do Sul, China e Espanha. A cervejaria Anhauser-Busch produz as marcas de cerveja mais vendidas no mundo, a Bud Light (48 milhões de hectolitros/ano) e a Budweiser (39.5 milhões de hectolitros/ano).
Segundo nosso amigão Mr. Barley, a Budweiser, bem gelada, é perfeita para um churrascão com os amigos, um samba de roda com a rapaziada ou aquela cervejinha no jogo do seu time do coração. Ele diz que não é só queridinha dos americanos não, que pra ela tem um cantinho no coração dele ao lado das suas cervejas alemãs favoritas.
Avaliação técnica Cerveja dourada, brilhante e com espuma ligeira. Da família das Standard American Lager. Possui aromas fragrantes de lúpulo e malte. Leve e refrescante ao paladar, com bom amargor e boa carbonatação, sendo levemente persistente ao final. Cerveja para ser apreciada a qualquer momento. Com teor álcoolico de 5% compara-se às Pilsens brasileiras, porém seu encorpo é notório se compararmos elas entre si. Temperatura ideal para consumo de 0°C a 4°C.
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Onde beber A
Rússia não tem um grande histórico de boas cervejas, pelo menos não que a gente conheça aqui no Brasil. Então Mr. Barley pôde ir e conferir que, realmente, que não há nada de grandioso em termos de cervejas locais. Porém, não desanime ainda.
na Rússia? O país tem uma grande variedade de cervejas europeias, principalmente danesas, tchecas e alemãs, então dá pra se divertir bastante por lá. Logo abaixo você terá algumas dicas de lugares onde beber suas cervejas especiais.
Catedral de São Basílio Moscou, Rússia.
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bares
Tinkoff
São Petersburgo
Kazanskaya, 7 Duas quadras atrás da Kazan Catedral
Moscou
Protochniy Pereulok, 11 Próximo à estação Smolenskaya do fantástico metrô da cidade. Uma micro-cervejaria que começou em São Petersburgo em 1998 e já tem 9 bares em diferentes cidades da Rússia. Mr. Barley visitou a cervejaria original de São Petersburgo em junho de 2009 e gostou do que viu. Eram 6 cervejas diferentes: duas de trigo, duas pilsens, uma lager clara e uma escura. To- O nome quer dizer “galeria das são muito boas e apro- da mina”. E não é a mina vadas no teste de qualidade. mulher dos manos não. A casa tem o interior como se fosse uma mina de carvão, toda em pedra e colunas de madeira, além de objetos de mineração como decoração, que além de decorar estão a venda por preços bem acessíveis.
Shtolnya
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Uma das mais antigas redes de cervejas especiais e também uma das que oferece a maior variedade de cervejas on tap. São diversos endereços em Moscou. É uma típica casa alemã, com pratos típicos do culinária da Baviera. São cerca de 15 cervejas diferentes na pressão, a maioria da região de Munique na Alemanha, mas há uma ou outra "estrangeira".
Moscou
Zatsepsky Val, 6/13 Próximo à estação Paveletskaya do metrô.
Starina Muller Moscou
- Malaya Dmitrovka, 18a - Vorontsovskaya, 35b - Schmitovskiy Proezd, 2 - Bakuninskaya, 7 - Tyuvoskys, 87c - Vavrinysky, 10
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melhores
As melhores ce
Quer degustar cerveja de qualidade? Aqui vai um rotei
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iscutir gosto é como discutir cor, política ou religião. Não raro amigos chegam às vias de fato, com escoriações, hematomas e ficha policial. Como gosto é uma percepção extremamente pessoal e subjetiva, Este ranking não po ssui a pretensão de sentenciar que uma cerveja é melhor que as demais. Na elaboração deste Ranking, nosso amigo Mr. Barley experimentou mais de 600 cervejas ao longo de suas viagens pelo mundo todo e
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procurou classificá-las utilizando os nossos critérios de avaliação. Procuramos, nesta seção, “filtrar” o que há de melhor no mundo da cerveja brasileira, com indicações técnicas, como o preço estimado, teor álcoolico e ingredientes utilizados. Esta foi uma sugestão recorrente dos leitores e amigos da Beerland cansados de bater cabeça no mercado e comprar a melhor propaganda e não a melhor cerveja.
ervejas nacionais
iro das melhores cervejas daqui direto para seu copo.
EISENBAHN LUST Tipo: Belgian Strong Ale Preço médio: R$ 75,00 (750ml) Álcool: 11,5%
Essa "champegnoise" nacional possui coloração âmbar, com um enorme e lindo "perlage" branco, carbonatação muito alta, aroma cítrico e floral, com notas de uvas verdes. Bem elaborada, chega ao extremo em quase tudo, e por isso chega a raspar um pouco na garganta. O paladar é bastante pronunciado mas não necessariamente agradável ao primeiro gole. Álcool muito bem inserido.
EISENBAHN WEIZENBOCK Tipo: Weizenbock Preço médio: R$ 3,90 (355ml) Álcool: 8%
Coloração âmbar, bastante turva com aroma floral, forte e intenso de malte torrado e nozes. Creme amarronzado, encorpado e consistente com cravo e lúpulo no sabor. Paladar de frutas secas e mais nozes. Toques de chocolate sobressaem entre o malte torrado bem presente e marcante. Excelente custo-benefício.
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melhores FALKE TRIPEL MONASTERIUM Tipo: Belgian Strong Ale Preço médio: R$42,00 (750ml) Álcool: 9% Coloração âmbar, excelente creme bege denso e consistente. Paladar ostentando um interessante balanceamento entre o cítrico e o seco com toques de laranja e frutas cristalizadas.
EISENBAHN STRONG GOLDEN ALE Tipo: Belgian Strong Ale Preço médio: R$4,00 (355ml) Álcool: 9% Interessante coloração dourada transparente. Creme denso mas pouco consistente. Aroma frutado, com presença de cravo, especiarias e mel quem acompanham bem o paladar, mas é fraca em comparação com uma Ale belga. Falta um pouco de gosto mas, de qualquer forma, é uma excelente “imitação” nacional.
COLORADO ÍNDICA Tipo: India Pale Ale Preço médio: R$12,00 (500ml) Álcool: 7% Coloração âmbar escura, com um excelente creme bege, consistente e persistente. Agradável aroma e paladar. Amargor intenso, mas sem agredir e perfeitamente inserido no conjunto.
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DANA BIER CECÍLIA LAGER Tipo: Pale Lager Preço médio: R$18,00 (750ml) Álcool: 5% Surpreendente. Nos ensina como uma Pale Lager pode ser tão complexa. Se parece muito mais com uma Ale. Coloração âmbar turva. Belo creme bege denso e consistente. Há também azeitonas verdes, alcaçuz e ervas. Não se percebe o álcool. Extremamente refrescante. Final longo e retrogosto lupulado. Ótima surpresa.
A preferida do Mr. Barley EISENBAHN DÜNKEL Tipo: Lager Preço médio: R$4,50 (355ml) Álcool: 4,8% Baixa fermentação, leva cinco tipos diferentes de maltes importados. O resultado é marcante, com aroma incomparável que apresenta notas de torrefação e café a valorizando ainda mais. “Em minhas andanças pelo Brasil, nunca tomei uma cerveja tão leve e ao mesmo tempo saborosa. É um maravilhoso acompanhamento para carne de porco, churrasco e queijos, além de cair muito bem com um chocolate amargo. Agora vou voltar a beber.”
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melhores BADEN BADEN STOUT DARK ALE Tipo: Stout Preço médio: R$11,60 (500ml) Álcool: 7,5% Pra quem gosta do estilo Stout, é uma bela opção nacional. Coloração negra e aveludada. Translucidez quase zero. Creme muito denso, persistente e com cor de chocolate. Paladar de café intenso. Decepciona um pouco o caramelo evidente e o malte torrado, deixando um retrogosto de queimado algo desagradável.
EISENBAHN PALE ALE Tipo: American Pale Ale Preço médio: R$3,50 (355ml) Álcool: 4,8% Coloração palha transparente, pouco denso e persistente. Notas de madeira, cravo, mel, banana e um leve floral. Carbonatação média. Cerveja leve, de personalidade não tão marcante, mas com sabor consistente.
BADEN BADEN RED ALE Tipo: Barley Wine Preço médio: R$ 11,00 (500ml) Álcool: 9% Cerveja bem forte, intensa de frutas vermelhas. O amargor é relevante, sobretudo se não estiver bem gelada, o que pode desbalancear o conjunto.Carbonatação levemente excessiva.
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EISENBAHN RAUCHBIER Tipo: Smoked Preço médio: R$ 3,90 (355ml) Álcool: 6,5% Coloração vermelha interessante, mas o creme desaparece rapidamente. Aroma intenso e amadeirado, agradável. Aroma e paladar leves, apesar das notas acentuadas de torrefação, fumaça e café. Não é densa, nem encorpada. O paladar é típico do estilo: fumaça e defumado. Conjunto interessante, mas falta-lhe vigor. Deve ser servida não tão gelada e, de preferência, acompanhada com um charuto.
EISENBAHN WEIZENBIER Tipo: German Hefeweizen Preço médio: R$ 3,10 (355ml) Álcool: 6,5% Dourada e levemente turva, apresenta creme denso, de duração média. Aroma e paladar frutados, tendo também, em ambos, floral e cravo. Não puxa para a banana, como algumas Hefeweizen. Leve e cremosa, desce fácil. Quase não se percebe a presença de álcool. Linda coloração amarelada turva. A carbonatação média-baixa realça conjunto. Boa cerveja, especialmente para um produto nacional. MAIS CERVEJAS NACIONAIS EM: http://brejas.com.br
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entrevista
Fazendo cerveja no Canadá O premiado Jacques Bourdouxhe conta como é ser mestre-cervejeiro na própria cozinha.
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écnico eletrônico aposentado, o belga, atualmente canadense, Jacques Bourdouxhe descobriu sua paixão pela cerveja muito cedo. Casado com uma brasileira que não reclama quando ele invade sua cozinha para fazer cervejas. Bourdouxhe gosta de fabricar a própria cerveja e adotou a prática de home brewing, o que já lhe rendeu alguns prêmios. Ele não se considera um mestre-cervejeiro profissional, mas afirma que “se vira” se estiver em uma micro cervejaria. Como começou e onde você descobriu todo esse seu interesse por cerveja? Minha paixão pela cerveja começou muito cedo. Eu nasci na Bélgica e lá a cerveja é chamada de pão líquido e é produzida (fer-
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Bourdouxhe, mestre-cervejeiro
mentada) desde a idade média. A cerveja sempre esteve presente na nossa história e cultura. Até nos mapas militares belgas, um símbolo especial é colocado em lugares onde cervejas são servidas. Então, quando, afinal, você começou sua produção? Eu comecei a fazer minha própria cerveja há mais ou menos 20 anos após migrar para o Canadá. Um Shopping Center abriu perto da nossa casa e tinha uma pequena loja que vendia algum equipamento para se fazer cerveja e vinho em casa. Eu estava intrigado porque eu nunca tinha ouvido falar de home brewing antes. Mas, como sou muito curioso (especialmente porque tinha cerveja envolvida), comprei um kit de home brewing, que era formado por uma lata de extrato de lúpulo, um pequeno envelope com sete gramas de fermento e as instruções. Fui correndo para casa produzir. Na época, eu fiquei desapontado com o resultado, mas eu decidi que tinha que tentar melhorar minha técnica. Foi aí que descobri a Associação de Fazedores de Cerveja em Casa e isso foi uma mina de ouro.
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entrevista Como foi o seu primeiro contato com o homebrewing?
Na verdade, eu percebi que produzir a partir do verdadeiro malte de cevada era a única maneira de evoluir. Ao mesmo tempo eu achei uma loja com produtos bem estocados na região de Montreal. Eles tinham malte, lúpulo fresco e, levedura. O dono da loja tinha muito conhecimento e o que ele fazia era praticante home brewing.
E quando virou competidor? Então, aí eu comecei a participar de algumas competições locais e pan-canadenses de home brewing, onde ganhei dois primeiros lugares. A parte engraçada da história é que ganhei as duas medalhas com um clone da Guinness.
Como praticar home brewing sem erro? O mais importante é a limpeza. Há 10 anos fiz amizade com um inglês de Montrealnes. Dois anos depois, ele começou no ramo de brewpub, bar que fabrica sua própria cerveja. Fiz sociedade com ele.
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especial
Manda mais um
garçom! Saiba o porquê do chopp ser o mais pedido de 9 em 10 bares e os beneficios que ele traz para sua saúde.
especial
Verdades sobre o chope
O
Chopp, ou em bom português, chope (do alemão Schoppen, “copo de 500ml”, pelo francês chope) é como se denomina, no Brasil, a cerveja sem pasteurização, servida sob pressão, que em Portugal recebe o nome de fino ou imperial. O chamado “colarinho” é uma camada de espuma que, apesar de evitado por alguns, é um importante componente da bebida, devendo ter por
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volta de três dedos (ou trêscentímetros), de maneira a impossibilitar que o calor interfira em sua temperatura, servindo como isolante térmico entre a temperatura ambiente e o frescor interno. A espuma é basicamente composta pelas partículas da bebida intercaladas com gás carbônico (CO2), que, entre outras propriedades, ajuda a evitar que o chope esquente rapidamente. As cervejas possuem validade de 6 meses e o chopp, por não ser pasteurizado, tem validade de apenas 11 dias. Após retirado o lacre do barril, o chopp deve ser consumido em, no máximo, 2 dias. Os barris devem ser transportados em veículos fechados ou, no mínimo, lonados para protegê-los da luz solar.
A TIRAGEM DO CHOPP Para tirar um bom chopp da chopeira deve-se encostar o copo bem enclinado no bico da torneira. Esse procedimento fará com que o chopp “corra” suavemente pelas paredes do copo. Deixe o líquido “correr” sem interrupções até cerca de 2cm formando o “colarinho”.
O mais pedido Uma pesquisa feita em janeiro de 2010 mostrou que o chope Brahma é o preferido dos frequentadores de bares brasileiros. A cada 10 pessoas 9 optam pelo Chope da cervejaria brasileira. Hoje, o Chope da Brahma é líder nacional de mercado, estando presente em mais de noventa por cento das cidades brasileiras, um total de mais de 700 bares em 75 cidades pelo Brasil.
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especial
Saudável sim! Barrigudo não! Os homens barrigudos eram taxados de bebedores de cerveja ou chope e havia uma crença que quem bebesse essas bebidas, fatalmente, iria ficar com a barriga dilatada. Claro que essa crença nunca atrapalhou ninguém de beber uma cerveja ou um chope. Agora temos uma notícia de que isso é lenda, a barriga de chope tem outras causas e não o consumo de cerveja e chope.
ope é mito.
de ch Estudo diz que a barriga
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O Estudo Um estudo do Colégio Oficial de Médicos de Astúrias revela que “a barriga de chope é um mito”, pois um consumo moderado da bebida, de até meio litro diário, associado a uma dieta como a mediterrânea, não engorda e reduz o risco de diabetes e hipertensão. O padrão alimentar dos consumidores moderados de cerveja na Espanha é mais próximo ao da dieta mediterrânea, segundo o trabalho elaborado por Hospital Clínic, Universidade de Barcelona e Instituto de Saúde Carlos III.
“perderam Em alguns casos, peso.” Os médicos asseguraram que o estudo demonstra que a cerveja bebida com moderação não provoca au-
mento da massa corporal nem acúmulo de gordura na cintura. O teste, realizado com 1.249 homens e mulheres com mais de 57 anos, confirmou que a cerveja é saudável, segundo os autores. Os participantes do estudo, que se alimentaram com uma dieta mediterrânea acompanhada de cerveja em quantidades entre um quarto e meio litro por dia, “não só não engordaram, mas, em alguns casos, perderam peso”, indicaram os cientistas. A dose recomendada pelos médicos é de dois copos diários para as mulheres e de três para os homens, com comidas equilibradas.
MAIORES INFORMAÇÕES ACESSE: http://comast.es
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dica
Ih! Bebeu demais? Uma dose a mais e extrapolamos nossos limites. Veja como se combate uma ressaca e como se faz para evitá-la. Os sintomas são inconfundíveis: a cabeça pesa como se estivesse apertada por um daqueles círculos de ferro usados em torturas medievais. Dói especialmente na nuca, nas têmporas e na testa. A luz do dia fere nossos olhos e qualquer barulho retumba dentro do cérebro como uma bateria. Na boca, um gosto amargo. Não queremos fazer nada, apenas fechar os olhos, quietos, deixando o tempo passar. É a ressaca, um mal-estar generalizado provocado pelo excesso de bebida alcoólica. Ela não
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ocorre sempre nem com todo mundo. Para algumas pessoas é infalível, basta beber alguns drinques e esperar pelo dia seguinte. Em primeiro lugar, não se deve exigir demais do organismo, que já está estressado. Se possível, faça só o que o corpo pede. Fique em casa, no silêncio, no escuro e descanse Tome bastante liquido e coma coisas leves. Não faça como o Mr. Barley que bebeu todas as cervejas que a beerland trouxe pra você nesta edição. Beba com moderação apreciando a qualidade e não a quantidade.
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