Centro de Acolhimento

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CASA NOVA UM NOVO CONCEITO PARA CENTROS DE ACOLHIMENTO INFANTIL CASA LAR

JUNHO DE 2020 | LUCAS VINICIUS POMIN TGI I

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CENTRO DE ACOLHIMENTO INFANTIL CASA LAR

Pomin, Lucas Vinicius UM NOVO CONCEITO PARA CENTROS DE ACOLHIMENTO INFANTIL CASA LAR Centro Universitario Central Paulista - UNICEP

Orientadora: D.ra Adriana Leal de Almeida Freire

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Agradecimentos Dedicoesse instrumento a todas as pessoas que acretidaram na elaboração deste trabalho. Dedico minha admiração e gratidão a minha orietadora, Adriana Almeida, por toda a sua dedicação e apoio durante esse processo.


INTRODUÇÃO

O trabalho apresentado busca uma solução para os lares temporários ou permanentes de crianças e adolescentes na cidade de São Carlos-SP. Considerando os pressupostos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - que buscam resguardar os direitos das crianças e dos adolescentes -, e os diferentes modelos de abrigos encontrados no país, o projeto almeja uma solução de "moradia" que ofereça condições favoráveis para um desenvolvimento saudável dos menores que necessitam desse acolhimento da cidade. Quando pensamos em crianças, as imagens que nos vêm à cabeça são brincadeiras, sorrisos, inocência, união entre famílias. Porém não é o que encontramos nos centros de acolhimento. Existem inúmeras crianças que passaram por traumas ou as condições na qual vivem não é adequada, assim por meio judicial são retiradas de seus lares, de seus pais biológicos. E é justo nisso que repousa a função do centro de acolhimento: diminuindo possíveis traumas psicológicos, de modo a garantir que tais mudanças e afastamentos familiares não afetem o futuro e vida plena que o indivíduo criança ou adolescente possa ter, isto é, o seu desenvolvimento educativo e laboral.

Lorem ipsum Autor: Anny Patterson acesso: maio 2020 Fonte:https://www.pexels.com/pt-br/foto/ alegre-alegria-ao-ar-livre-area-1008357/

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Ao observar os Centros de Acolhimento percebemos que são residências unifamiliares. São espaços adaptados, onde existe e persiste um desconforto em viver aglomerados: uma residência de 3 ou 4 quartos, com 2 banheiros e 10 crianças morando no mesmo lugar. A solução seria um espaço onde essas crianças tenham privacidade, por isso esse trabalho reduz a quantidade de crianças por quarto, e banheiro. E reorganizamos para que o espaço onde iria funcionar a casa lar, tivesse o conceito de comunidade, juntado três famílias sociais no mesmo espaço. Por isso, este projeto visa apresentar uma concepção de espaço adequado a essas crianças e adolescentes, de modo a acrescentar o máximo de bem-estar, socialização, dignidade e sentimento de pertencimento à sociedade. A ideia é construir um modelo de abrigo onde essas crianças e adolescentes possuam funções e atividades diárias, apoio pedagógico e psicológico, e cuja missão seja promover a defesa dos direitos das crianças e adolescentes, tornando-os indivíduos autônomos, seguros de si, aprimorando sua noção de cidadania, sua cultura e lazer: garantindo que esses aspectos façam parte da vivência e formação neste espaço.

Autor: Nappy acesso: maio 2020 Fonte:https://www.pexels.com/pt-br/foto /afro-ao-ar-livre-cara-close-936120/

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SUMÁRIO CAPITULO 1 CENTROS DE ACOLHIMENTO

CAPITULO 2

CAPITULO 3

ÁREA DE INTERVENÇÃO

CAPITULO 4 PROJETO

REFERÊNCIAS


1.1- História dos Centros de Acolhimento...................12 1.2-Abrigo institucional...........................................13 1.3-Casa Lar...................................................................15 1.4-Acolhimento em Geral.......................................................16 1.5-Situação do Acolhimento em São Carlos......................................17 2.1 - Amsterdam Orphanage (Orfanato de Amsterdam)....................20 2.2 -Fazenda Canuanã.................................................23

3.1- Diretrizes.....................................................30 3.2-Hierarquia Viária...............................................31 3.3- Uso do Solo....................................................32 3.4-Equipamentos Urbanos............................................33 3.5-Área de Intervenção.............................................34 4.1-Proposta........................................................38 4.2-Programa de Necessidades........................................39 4.3-Floxugrama......................................................40 4.4-Conceito........................................................41 4.5-Estrutura e Materialidade.......................................45

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CAPITULO 1 CENTROS DE ACOLHIMENTO


1.1 HISTÓRIA DOS CENTROS LHIMENTO INSTITUCIONAIS.

DE

ACO-

Com a Proclamação da República, começou-se a repensar a questão das crianças e adolescentes abandonados. Reconhecido como um problema de Estado, buscou-se a partir daí a melhorar o sistema institucional do país para "salvar" a infância das crianças brasileiras. Em 1988, a constituição determinava os direitos das crianças e adolescentes pela inclusão do artigo 227. Art. 227 É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. (BRASIL, 1988)

Em 1990 o Presidente da República sancionou a Lei nº 8069/1990, que determinaria e concretiza-se os direitos das crianças. O Estatuto da Criança e Adolescente (ECA) iniciou o processo de abertura de várias instituições governamentais e privadas, mudando completamente a forma que as crianças e adolescentes são tratados. E é nesse sentido que há uma mudança na forma que as instituições de ensino e abrigos relacionam-se com as crianças e adolescentes. Os abrigos são entidades que atendem crianças abandonadas, deixadas na instituição ou entregues a ela por negligência, violência física, psicológica ou pela situação financeira dos pais que não permite sua subsistência. As idades variam de acordo com as instituições, mas, no conjunto, abrigam crianças e adolescentes entre 0 e 18 anos. (Orionte, p. 59).

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1.2 Abrigo institucional O abrigo institucional é um modelo de acolhimento, localizado em áreas residenciais, e que serve para receber crianças e adolescentes que aguardam os resultados de seus casos avaliados pelo Juizado da infância e da juventude. São espaços destinados ao acolhimento e proteção para aqueles que se encontram momentaneamente sem referência familiar, sendo ameaçados, assediados ou envolvidos com o tráfico de drogas, usuários de drogas, vítimas de violência intra e extrafamiliar (física, sexual, psicoló1 gica, negligência) ou ainda filhos de pais destituídos do pátrio poder.( RIZZINI, 2004, pg. 55)

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Na cidade de São Carlos-SP existem dois abrigos institucionais que atendem crianças e adolescentes em situação de risco e abandonados pelos pais. Um está localizado na Avenida Grécia, nº180, defronte com a Unidade de Pronto Atendimento (Upa) – Vila Prado(1), uma residência sem identificação. Outro está localizado na Rua Rafael de Abreu Sampaio, esquina com Rua Dr. João de Oliveira, (2) conforme imagem XXXX São abrigos que podem receber até 20 crianças e adolescentes de ambos os sexos, onde serviços são de fácil utilização, são residências sem nenhum tipo de identificação, isso faz com que as crianças e adolescentes estejam protegidas.

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Mapa de São Carlos-SP Autoral

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1.3 Casa Lar. A Casa Lar é um modelo de instituição que oferece acolhimento de até 10 crianças e adolescentes, que são aconselhados para criar modelos de famílias, tendo um casal de educadores associado a figura paterna e materna, tornando uma relação mais estável e afetiva. Além disso esses profissionais têm o dever de incentivar a reeducação em relação a sua família de origem ou encaminhá-los para a família substituta. Não há informações fidedignas e sistemáticas sobre as instituições deste tipo que permanecem em funcionamento na atualidade. Ao que parece, muitas acumulam em suas atividades características de diversas outras modalidades de instituição, podendo funcionar tanto como uma Casada, como uma Casalar ou um Abrigo. Ou seja, algumas crianças permanecem durante o dia e voltam para casa, algumas dormem durante a semana e retornam às suas casas nos fins de semana e outras vivem nas instituições por não possuírem vínculos familiares de nenhuma ordem. (Rizzini, 2004, p.60) A ideia da Casa Lar é diferente do abrigo institucional, o ambiente ali adotado é um ambiente onde todos os indivíduos tem um convívio forte com uma “mãe social” que passa a viver 24 horas com eles.

Autor:Tatiana Syrikova acesso: maio 2020 Fonte:https://www.pexels.com/pt-br/foto/ atividade-acao-movimento-adoravel-3933257/

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1.4 Acolhimento em Geral Segundo Savi(2008) a arte de projetar espaços em busca do conforto, bem-estar e segurança, faz com que o indivíduo sinta-se protegido, o conceito de habitar leva a vários significados, um deles é a proteção. Algo muito importante para o desenvolvimento humano é o ambiente e a influência da família. Nesses casos é importante entender como o ser humano é influenciado pelo ambiente. De forma resumida: “O ambiente, na Psicologia Ambiental, é um conjunto de influências que se impõe sobre o comportamento, os juízos e as emoções humanas. Nessa medida, modela parcialmente a personalidade e, inversamente, o homem possui artifícios para modificá-lo” (SAVI,2008, p.69) Ao tratar sobre a Psicologia ambiental, a autora afirma que o ambiente é um conjunto de influências que se impõe sobre o comportamento, os juízos e as emoções humanas e, portanto, modela parcialmente a personalidade. A questão ambiental é diferente para cada pessoa, cada um tem sua particularidade de forma que os ambientes construídos nunca são iguais, e sua função pode variar. Segundo Savi (2008) existem 3 componentes que podem resultar em comportamentos perante os ambientes: -Ambiente e lugares, grupo de usuários fenômenos de comportamentos. Os centros de acolhimento infantil vão além de garantir a segurança das crianças e adolescentes que sofreram agressões emocionais, físicas ou psicológicas. O objetivo é garantir que essas crianças e adolescentes desenvolvam seu crescimento e aprendizado de forma saudável e positiva, reintegrando-as integrados à sociedade e ao meio familiar, proporcionando uma moradia saudável, acesso à saúde, à educação e alimentação saudável. Dessa forma esse projeto busca com que o espaço projetado e o convívio sejam influenciados pelo espaço.

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1.5 SITUAÇÃO DE ACOLHIMENTO EM SÃO CARLOS. Em uma conversa com o conselheiro tutelar Geovanni Astolpho foi relatado que no município de São Carlos existe apenas um modelo de Instituição de acolhimento atende crianças de 0 a 8 anos e adolescentes de 08 a 18 anos, em locais separados, e servindo de apoio para essas crianças e adolescentes. O que leva essas crianças e adolescentes para a instituição de acolhimento, em geral são: -

Negligencias familiar;

-

Violência;

-

Abandono;

Situações de grave risco a sua integridade física e/ ou psíquica. Astolpho relatou que o modelo de acolhimento adotado na cidade é ineficaz (Acolhimento institucional). Os locais onde as crianças são acolhidas não têm uma ligação com os responsáveis da instituição; e estão em espaços adaptados que resultam em problemas de conforto e influenciam no convívio, prejudicando um ideal de coletividade e união. Para isso seria ideal a instalação de um espaço que abrigasse essas crianças como a casa lar, o motivo de não ser aplicado esse modelo é custo, que pode ser muito caro para o município, justamente por reduzir a quantidade de crianças e adolescentes no espaço e por ter um modelo de “Mãe Social” - que estará presente a todos os momentos, participando integralmente na vida delas, Tanto a casa lar quanto Instituição de Acolhimento resguardam os mesmos casos. No entanto, o modelo de casa lar é mais eficaz, dando conforto, saúde física, psíquica e afeto para essas crianças e adolescentes. Autor:AluzdeumReikiano acesso: maio 2020 Fonte:http://aluzdeumreikiano.blogspot.com/2013 /04/uma-crianca-triste-em-um-lar-feliz.html

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CAPITULO 2 REFERÊNCIAS PROJETUAIS


2.1 - Amsterdam Orphanage (Orfanato de Amsterdam)

Localização Amsterdam, Holanda Arquiteto: Aldo Van Eyck Construção 1955 - 1960 Reforma 1991

Autor THE ARQUITETURE REVIEW acesso: maio 2020 Fonte:https://www.architectural-review.com/essays/ book-of-the-month-aldo-van-eyck-orphanage-amsterdam-building-and-playgrounds/ 10036897.article

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Segundo o site Failed Architecture, após a Segunda Guerra Mundial, muitas cidades europeias perderam quase 20% de sua população. Assim, os arquitetos tentaram planejar e acomodar as pessoas às mudanças que estariam acontecendo. A população estava deixando os centros das cidades em direção aos arredores e novas cidades satélites. O projeto de Aldo Van Eyck, localizado em Amsterdam/Holanda, projeto de 1960, situado em uma área descentralizada de Amsterdam bem localizada e que dá acessos para todas as regiões da cidade. Até 1986, o Orfanato Municipal de Amsterdã abrigava crianças sem pais. Enquanto isso, as opiniões sobre orfanatos e educação infantil mudaram e o orfanato foi ficando desatualizado. No entanto, vale compreender o esforço de Van Eyck para proporcionar um ambiente amigável e aberto, que fornecesse sensação de segurança aos órfãos. O orfanato é a tentativa mais ousada de Van Eyck de projetar arquitetura como uma forma de uma casa. Ele queria criar um edifício que parecesse um ambiente amigável e aberto e que fornecesse aos órfãos uma sensação de segurança. O projeto atendia 125 crianças de todas as idades. Existem dois caminhos: esses caminhos estão conectados diretamente com o ar livre, de forma também que todos os ambientes tenham acesso a esse espaço aberto. O complexo abrange um total de mais de 300 módulos, todos interconectados e agrupados em torno de uma série de pátios íntimos, os espaços se unem, como se fosse uma brincadeira, uma composição que pode se chamar de “lego”, juntando todos esses módulos e interligando todos os espaços.

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ACESSO PRINCIPAL TETO COM DOMOS( ILUMINAÇÃO NATURAL)

PÁTIOS CENTRAIS

PÁTIO

DORMITÓRIOS

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Autor THE ARQUITETURE REVIEW acesso: maio 2020 Fonte:https://www.architectural-review.com/essays/ book-of-the-month-aldo-van-eyck-orphanage-amsterdam-building-and-playgrounds/ 10036897.article

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2.2 - Fazenda Canuanã Localização Canuanã - Tocantins Escritórios: Rosenbaum Aleph Zero Construção 2018 Área 23.344M²

Autor: Nappy acesso: maio 2020 Fonte:https://www.pexels.com/pt-br/foto /afro-ao-ar-livre-cara-close-936120/

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Uma proposta pela fundação Bradesco, em parceria com os escritórios Rosenbaum e Aleph Zero, as moradias da fazenda Canuanã são um projeto de residência de uso permanente para jovem de 13 a 18 anos. O Projeto, consiste em uma planta onde os quartos se relaciona com o ambiente externo, os materiais empregados no edifício são retirados da própria região, tijolos de barro sem cozimento que foram retirados e confeccionados na obra.

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A circulação pelo local é livre assim facilita a ligação entre o ambiente e a convivência entre os usuários, existe uma modulação de pilares e vigas de Madeira laminada colada. (uma estrutura que além de dar uma leveza ao projeto facilita que vença os grandes vãos). Uma modulação de 5,90 metros entre eles, que apoiam a cobertura, inclinada de telhas termoacústicas, sem contar os beirais de 4 metros que auxiliam a proteção dos efeitos climáticos. Existe somente um acesso aos quartos que ficam voltados para os pátios centrais, é interessante salientar que nesses pátios centrais que são três apresentam vários Biomas que estão presentes na região, criando para cada pátio de uma forma, um com vegetação do cerrado, um com a vegetação do pantanal e um pátio onde a vegetação é variada para representar o bioma amazônico, como as portas estão voltadas para esses pátios auxiliam o conforto térmico dos quartos. Autor: Nappy acesso: maio 2020 Fonte:https://www.pexels.com/pt-br/foto /afro-ao-ar-livre-cara-close-936120/

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O quarto comporta 4 boliches com um espaço confortável para os usuários e fácil circulação, aos pés da beliche foi executada uma parede divisória onde ficam o guarda roupas, e atrás dessa parede fica a área íntima, onde ficam localizados os banheiros, espaço com duas pias uma em cada extremidade, duas cabines com vaso sanitário e duas cabines com chuveiro que ficam ao centro. Na parte que ficam voltados para a área externa da implantação, aberturas que foram moldadas no local como muxarabis com os próprios assentados com os tijolos que foram confeccionados no local. Esses tijolos assentados formam desenhos orgânicos com aberturas que auxiliam na ventilação do local, neste espaço onde o muxarabis estão localizados não existe porta para acesso externo, mas as aberturas criadas com os tijolos estão auxiliando a ventilação dos quartos. O Segundo Pavimento ali empregado se torna um ambiente interativo, fazendo espaços para descanso, estudo e uma sala de tv. Para não passar ruído realizados no segundo pavimento é feito de concreto armado sobe painel de lã de vidro, lona de polietileno e painel Wall.

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Na parte superior existem são duas salas multimidias, a sua forma assemelha-se muito a um cinema, uma arquibancada com a tv ao centro, e as paredes se fechando para ela formando um triângulo, assim faz com que som das tv é direcionado aos usuários. Entre as duas salas de tv, tem a sala de Leitura, um espaço com forma orgânica, contendo um espaço para teatro.

Autor: Rosenbaum acesso: maio 2020 Fonte:http://rosenbaum.com.br/projetos/ fundacaobradescocanuana/

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Autor: Rosenbaum acesso: maio 2020 Fonte:http://rosenbaum.com.br/projetos/ fundacaobradescocanuana/

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vista aérea d Orfanato de amsterdam .

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vista do mesanino - Fazenda Canuanã v Vista Muxarabi, realizado com tijolos - Fazenda Canuanã

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Vista Patio interno - Fazenda Canuanã

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Vista Patio interno - Fazenda Canuanã

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Vista Patio interno modulação pilares) - Fazenda Canuanã

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CAPITULO 3 ÁREA DE INTERVENÇÃO


Centro da cidade de São Carlos

ÁREA DE INTERVENÇÃO

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Centro de Acolhimento

UPA - UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO

ÁREA DE INTERVENÇÃO

Centro de Acolhimento

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Para a escolha da área de intervenção, foram considerados alguns critérios considerados relevantes: - Acessibilidade Urbana: para que os usuários tenham a facilidade de se locomoverem para outras áreas da cidade, facilitando o transporte e mobilidade urbana. Predominância de residências: de acordo com o plano de Acolhimento, a instituição deve localizar-se em locais residenciais. Área consolidadas: áreas com toda infraestrutura urbana já consolidada: iluminação pública, rede de água e esgoto, e os recolhimentos de resíduos sólidos. Proximidade de escolas: as crianças e adolescentes atendidas devem participar do convívio da comunidade, principalmente em escolas, fazendo com que gerem sua própria independência a partir do convivo social. Proximidade a ponto de ônibus: para facilitar serviços não disponíveis no bairro e a mobilidade urbana. Proximidade de UBS (Unidade de Saúde básica) e/ou UPA (Unidade de Pronto Atendimento): facilitar o desenvolvimento e acompanhamento clínico das crianças e adolescentes e atendimentos médicos de menor complexidade.

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3.2-HIERARQUIA VIÁRIA Para a escolha da área de intervenção, foram considerados alguns critérios considerados relevantes: - Acessibilidade Urbana: para que os usuários tenham a facilidade de se locomoverem para outras áreas da cidade, facilitando o transporte e mobilidade urbana. Predominância de residências: de acordo com o plano de Acolhimento, a instituição deve localizar-se em locais residenciais.

1

5

-

2 3

Local da Intervenção Vias Coletoras Vias Arteriais Vias Locais Linha Férrea

4

0

50

100

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3.3-USO DO SOLO No mapa observa-se o predominio de uso residencial conforme a Orientação tecnica. Mas na Avenida Teixeira de Barros, encontra um adensamento de serviços e comercios que podem auxiliar o desenvolvimento no projeto, facilitando que os usuarios não precisem distanciar-se para terem acesso a comercios e serviços, educação e saude.

Local da Intervenção Residêncial Serviços Institucional Comercio Local da Intervenção

0

50

100

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3.4 EQUIPAMENTO URBANO

A Escolha do local, alem de ser um bairro predominantemente residencial, existe nele todo suporte, como equipamento de saude, lazer e abastecimento do local. Proximo da área escolhida existem dois equipamentos de saúde, A UPA- Unidade de Pronto Atendimento ( Vila Prado) (6) e o AME- Ambulatório Medico de Especialidades. (4), além de atendimento educacional ( 10), ponto de onibus para locomoção e equipamentos para abastecer o espaço.

1 Supermercado 2 Ponto de Ônibus 3 Panificadora 4 AME- Ambulatório Médico de Especialidades 5 Ponto de Integração - SUL

Equipamento Municipal Equipamento Estadual Equipamento Privado

6 UPA- Unidade de Pronto Atendimento 7 Supermercado 2

Abastecimento

Transporte

Lazer

Saúde

8 Praça 9 Ponto de Onibus 10 Escola Estadual 11

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1

10

2 3

9

7

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4 5 6

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3.5 ÁREA DE INTERVENÇÃO

O lote localizado na Rua Ana Prado, com fundos na Avenida Doutor Teixeira de Barros, entre a Rua Doutor Pedro de Souza Campos Filho, e a Rua Leopoldo Prado. Uma Gleba com 5000m², onde aos fundos é uma rua onde o comércio, serviço e escolas são muito presentes na área; é próximo de escolas, da Avenida São Carlos - onde é possível fazer a interligação com outras áreas da cidade. De acordo com o plano diretor municipal de São Carlos-SP, o lote fica na ZONA 2 - OCUPAÇÃO CONDICIONADA, as diretrises da area encontra-se na tabela ao lado.

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843

844 844 845 845

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N

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RESTRIÇÃO LEGAL

LEGISLAÇÃO

VALOR EM RELAÇÃO AO TERRENO

MACROZONEAMENTO

Zona 2- Zona de O cupação

URBANO

Condicionada Zona 2 é composta por áreas com predomi nância de uso misto do território com gr ande diversidade de pa drão ocupacional Na zona 2 encontr a-se deficiência de equipamentos públ icos.

COEFICIENTE DE

Coeficiente de

APROVEITAMENTO

Aproveitamento (C A) =

(CA)

1,4.

7000m²

Coeficiente de Aproveitamento Bá sico (CAB) = 1,4 Coeficiente de Aproveitamento Má ximo (CAM)= 30

COEFICIENTE DE

70%

3500m²

ÁREA PERMEAVEL

15%

750m²

RECUOS

Subsolo ou H<6 me tros =

OCUPAÇÃO

1,50m Parede sem abertu ra = 0,00m H ≥ 6m = 2,00

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CAPITULO 4 PROJETO


4.1 PROPOSTA A proposta do trabalho é diferenciar os centros de acolhimentos, visando a qualidade e bem estar dos usuários. A ideia é que as crianças e adolescentes possam se sentir em casa, e que desfrutem do espaço oferecido. A Casa Lar é muito mais que um edifício, o espaço busca garantir o conforto e bem estar as crianças e proteção integral. Por isso foi adotado trabalhar de forma diferenciada e foi adotado 3 grupos familiares no projeto, tornando-se uma comunidade onde todos estarão auxiliando uns aos outros. A função do abrigo vai além de garantir que os usuários tenham proteção, o abrigo conta com espaços de estudo e psicologico, que auxiliara o desenvolvimento pessoal e aptidões,alem de dar oportunidades para que os usuarios desenvolvam autonomia e possam promover programações culturais, de lazer, de esportes.

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4.2 - PROGRAMA DE NECESSIDADES SETOR ADMINISTRATIVO

SERVIÇOS

Atendimento

Cozinha

Direção

Copa Funcionários Despensa de Alimentos

Sala de Reunião

Depósito

Sanitários Arquivo

Depósito de materiais de limpeza

Banheiro Funcionários

Vestiario

Banheiro PNE

Lavanderia

ESPAÇOS EXTERNOS Horta Quadra multespote Playground

CONJUNTOS CONVIVÊNCIA Sala de TV Espaço Amplo de convivências Espaços Interativos

espaços Quarto Mãe Social Quartos Masc.

de interação

Quartos Fm Quarto PNE Sanitários Espaço Multiuso Espaço Social

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4.3 - FLUXOGRAMA

EXPAÇO EXTERNO HORTA CONJUNTO 03

CONJUNTO 02

CONVIVÊNCIA

REFEITÓRIO

SERVIÇOS

CONJUNTO 01

SETOR ADMNISTRATIVO

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4.4 - CONCEITO

A Ideia do projeto é um espaço onde elas possam se sentir em casa e que tenha um ambiente familiar, acolhedor e divertido. O conceito surgiu da ideia de formar eixos funcionais, onde cada eixo corresponde a uma função. O Eixo (1) é formado pela modulo residencial onde cada família acolhedora vivera, o eixo (2) é relacionado a parte de convivência e estares e área externa, que pode concetar aos dois estremose os acessos. O eixo (3) já é a parte de serviços, onde ficam o administrativo, a horta, a cozinha e refeitório do edifício. O partido do projeto se deu pela topografia que levou a três nives, onde foi separando a parte comum do projeto com a parte com área externa, deixando os esquipamentos de atividades espotivas e lazer mais elevados do que o edificio principal.

1

1

2

3

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2 9

8

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10

11 1 2

2 1

3

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5 6

2

ESTARES

3

ACESSO ( CONVIVÊNCIA)

4

SALA PSICOLOGIA

5

W.C.S

6

REFEITÓRIO

7

ADMINISTRATIVO

8

PLAYGROUND

9

QUADRA POLIESPORTIVA

C

7

1

DORMITÓRIOS

H

4

1

10 HORTA 2

3

11 SALA DE ESTUDO

41


C

H

01

5

10

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4.5 ESTRUTURA E MATERIALIDADE A ideia do projeto é ser uma construção rápida, então a necessidade é utilizar perfis metálicos como estrutura, agiliza construção. As vigas e pilares como estrutura metálica e o fechamento com alvenaria por questão térmica. A laje deve ser utilizado placas de concreto protendido. Para o máximo de conforto visual, deve ser utilizado pinturas claras, alegres e utilização de materiais naturais.

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Referências BRASIL. Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda); Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS). de 18 de junho de 2009. Aprova o documento Orientações Técnicas: Serviços de Acolhimento para Crianças e Adolescentes. Brasília, 2009. (acesso: 26/11/2019) BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal: Centro Gráfico, 1988, BRASIL. Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 16 jul. 1990. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8069.htm>. Acesso em: 29 /09/2019. BRASIL. São Paulo, São Carlos, Secretaria Municipal de Habitação e Desenvolvimento Urbano. "Centro de Bem-Estar para Crianças e Adolescentes / Marjan Hessamfar & Joe Vérons"

<https://www.archdaily.com.br/br/765064/c e n t r o - d e - b e m - e s t a r -para-criancas-e-adolescentesmarjan-hessamfar-and-joe-verons> 0719-8906

ISSN

"Escola em Alto de Pinheiros / Base Urbana + Pessoa Arquitetos" [School in Alto de Pinheiros / Base Urbana + Pessoa Arquitetos] 13 Out 2016. ArchDaily Brasil. (Trad. Delaqua, Victor) Acessado 12 Nov 2019. <https://www.archdaily.com.br/br/797184/escola-em-alto-depinheiros-base-urbana-plus-pessoa-arquitetos> ISSN 0719-8906 Failed Arquiteture <https://failedarchitecture.com/orphan-city/> (Acesso:01/12/2019) Fracalossi, Igor. "Clássicos da Arquitetura: Amsterdam Orphanage / Aldo van Eyck'" [AD Classics: Amsterdam Orphanage / Aldo van Eyck] 10 jul. 2013. ArchDaily Brasil. Acessado 29 Set 2019.

[Welfare Centre for Children and Teenagers / Marjan Hessamfar & Joe Vérons] 16 Abr 2015. ArchDaily Brasil. (Trad. Acessado 29 Set 2019.

Brant,

Julia)

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GOOGLE EARTH-MAPAS. https://mapas.google.com. (Acesso: 29/09/2019) NASCIMENTO, Álvaro Pereira do. A ressaca da marujada: recrutamento e disciplina na Armada Imperial. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 1999. ORIONTE, Ivana. Abandono e institucionalização de crianças de significado e sentidos. Pós-Graduação em Psicologia. Universidade Católica de Goiás, Goiânia, 2004. Rizzini, Irene. A institucionalização de crianças no Brasil: percurso histórico e desafios do presente / Irene Rizzini, Irma Rizzini. – Rio de Janeiro: Ed. PUC-Rio; São Paulo: Loyola, 2004. SAVI, Aline Eyng,” Abrigo ou Lar? Um olhar arquitetônico sobre abrigos de permanência continuada para crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Programa de Pós- Graduação em Arquitetura e Urbanismo. Universidade Federal de São Catarina, Florianópolis-SC, 2008

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