Lucas Henrique Zeferino UFPR | Curitiba | 2015
Desenvolvimento de website para apoio Ă agricultura familiar.
Lucas Henrique Zeferino UFPR | Curitiba | 2015 Trabalho de Conclusão do Curso de Design Gráfico, do Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes da Universidade Federal do Paraná. Professor Orientador: Stephania Padovani
Desenvolvimento de website para apoio à agricultura familiar.
Índice Introdução �����������������������������������7 Referencial Teórico �������������������� 9 Agricultura Familiar �������������������������������������������9 Jovem Agricultor ���������������������������������������������� 11 O uso do Computador e da Internet no Meio Rural ��������������������������������������������������������������������13 Orgânicos �����������������������������������������������������������14 Internet e Web Design ������������������������������������ 15 Usabilidade ������������������������������������������������������� 18
Processo de Design ����������������� 21 Análise de similares ������������������23
Caracterização dos websites �������������������������24 Avaliação dos websites �����������������������������������31 Pontos Principais ���������������������������������������������36 Funcionalidades Interessantes ����������������������36
Pesquisa com Público Alvo ������37 Aplicação ���������������������������������������������������������37 Conclusões iniciais ������������������������������������������38
Bibliografia ������������������������������� 41
Anexos ���������������������������������������������������������������44
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Introdução No cenário agroeconômico brasileiro atual, nos vemos divididos em dois polos opostos. De um lado existe o agronegócio, composto dos grandes agricultores, com alto nível de concessão de crédito e grande influência parlamentar. E o outro lado é a agricultura familiar, composto de médios e pequenos agricultores, com dificuldades de acesso a informação e pouco auxilio para conseguir crédito. Vemos, segundo o Censo agropecuário 2005/2006, em um índice comparativo, o agronegócio tendo como mão de obra 26% dos empregos rurais (parte pelo crescimento de índice de automatização), a produção de alimentos em 30%, o uso de terras no total de 70% das terras cultivadas e 86% do crédito rural disponível. Em contraponto a isso, vemos a agricultura familiar com 74% da mão de obra, 70% da produção de alimentos, 30% de terras e 14% do crédito (IBGE, 2006). E falando Especificamente na área de internet, segundo o Censo de 2011, 46,5% da população brasileira tem acesso a internet, embora esse dado mostre que mais da metade da população não tem acesso a internet, vemos que entre 2005 à 2011 esse índice cresceu 143,8%, o que abre uma oportunidade para o crescimento do web design, o de desenvolver a inclusão digital (IBGE, 2011). Além destas estatísticas, considerando um panorama que esse agricultor não tem tanto acesso a cultura e a educação que se encontra nos grandes centros urbanos, em um cenário de variações de clima e formas de que cada tipo de cultura se comporta neste clima, possíveis contágios na região do agricultor, ele é colocado em um contexto bem desfavorável, para o seu desenvolvimento. Visando os problemas enfrentados pelo agricultor, será criado um layout de um website de apoio à agricultura familiar, para o plantio, a poda e a colheita, além de alertas de perigos e conteúdo informacional. Esse projeto irá auxiliar o agricultor rural a ter estimativas e informações que ele não conseguiria tão facilmente, assim dando oportunidade de ele cultivar de forma que
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a planta se desenvolva com mais eficácia, proteger a sua lavoura, conhecer novas equipamento e técnicas. Isso ajuda no desenvolvimento da lavoura e do agricultor, com a diminuição das perdas ele teria um aproveitamento melhor do seu investimento, aumentando a sua renda e qualidade de vida, além de levar mais oferta de alimento para o mercado, o que também poderia ajudar a baixar os preços destes, levando mais alimentos para os prato dos brasileiros. Para desenvolver tal site, será empregado Garrett (2000) como base para as etapas iniciais, desenvolvendo o processo de design de acordo com a sua necessidade. Dividindo em 5 etapas principais: Estratégia, Escopo, Estrutura, Esqueleto e Superficíe. Onde irei aplicar na ultima etapa a metodologia de Nielsen (1993), para desenvolver um protótipo e testá-lo.
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Referencial Teórico Agricultura Familiar Todos os seres vivos necessitam de alimento, das mais variadas formas, e os seres humanos não fogem a essa regra, que segundo Carvalho (2014) usam os alimentos como combustível para gerar energia e movimento de nosso corpo. Tendo em vista esse fato, por toda a história da humanidade a alimentação foi crucial para nossa sobrevivência e evolução (PINRO, 2015) como a cerca de dez e cinco mil anos atrás, na pré historia, algumas sociedades neolíticas tinham começado a semear sementes com vistas de multiplicar e usar de seus produtos, e mesmo após 10 mil anos no inicio do século XXI, por volta de metade da população mundial vive na pobreza, com grande parte destes com falta de nutrientes importantes para o organismo (MAZOYER; ROUDANT, 2010). Isso evidencia o quão importante é o papel da agricultura para toda a sociedade. E um agente que está introduzido nesta equação e que realmente influência a conta final é a agricultura familiar que segundo a Fao (2014) é responsável por 80% da produção mundial de alimentos e no Brasil conta com 70% desta produção segundo a Ibge, 2006. E para a agricultura familiar encontra-se algumas definições: “[...]agricultura familiar constituída por pequenos e médios produtores[...] Em geral, são agricultores com baixo nível de escolaridade e diversificam os produtos cultivados para diluir custos, aumentar a renda e aproveitar as oportunidades de oferta ambiental e disponibilidade de mão-de-obra.” (PORTUGAL, 2004)
No censo agropecuário americano de 2012 define-se a TCC - LUCAS HENRIQUE ZEFERINO
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agricultura familiar quando existe: "Qualquer fazenda onde a maioria do negócio é de propriedade do operador e as pessoas relacionadas com o operador, incluindo familiares que não vivem no domicílio do operador" (USDA, 2012) E a pra Fao, 2014, agricultura familiar é "[...] fazendas que se baseiam principalmente em membros da família para o trabalho e gestão[...]". Por histórico, a necessidade de gerar renda no inicio da juventude e a distância dos centros urbanos esse tipo de agricultor tende a ter um nível de escolaridade menor, como diz Portugal (2004). E mesmo assim a sua profissão exige um teor de conhecimento alto, que por sua vez era passado para cada pessoa por um agricultor mais experiente, embora seja valoroso esse tipo de aprendizado deixa pouco espaço para inovação, alem disto, uma evolução ainda recente das politicas publicas que a partir da década de 90 com o reconhecimento e criação de entidades para o apoio deste modelo de agricultura, entre alguns podemos citar o PRONAF que é o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar criada em 1995, a Secretaria da Agricultura Familiar criada em 2003 e em 2006 promulgou-se a Lei da Agricultura Familiar reconhecendo mesmo como profissão, a partir dai abrindo espaço para a união destes produtores e o nascimento de cooperativas. O Brasil é considerado uma potencia agrícola, e dentre os esta-
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dos brasileiros um que se destaca é o Paraná: “Das 374 mil propriedades rurais no estado, 320 mil pertencem a agricultores familiares, o que representa quase 90% dos trabalhadores em regime de agricultura familiar. O Paraná tem uma expectativa de safra de 30 milhões de toneladas de grãos, e mais de 50% do valor bruto da produção vem da agricultura familiar. Temos um terço das terras agricultáveis, e a maioria abaixo de 50 hectares, o que mostra a potencialidade do estado. Além disso, o Paraná é o segundo estado produtor de etanol, com 1,9 bilhões de litros por ano. Na soja, com doze milhões de toneladas, o Paraná também é o segundo, depois do Mato Grosso. A agricultura familiar responde por mais de um terço dessa produção”. (BIANCHINI, 2008)
Entretanto mesmo com parâmetros internos expressivos, vemos que o Brasil demonstra inferioridade em relação ao resto do mundo, percebe-se no infográfico produzido FAO (2014), a participação da agricultura familiar mundial fica dividida com a China com 35%, Índia com 24%, resto da asia com 15%, África subsariana 9%, Europa e Asia central 7%, América Latina e Caribe 4%, Oriente Médio e Africa do Norte com 3% e Resto do mundo com 3%. O Brasil ainda faz parte de uma parcela pequena mundial, como Guanziroli et al. (2001) expõe como a agricultura familiar teve um papel fundamental na estruturação econômica e social de países desenvolvidos
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com Estados Unidos e Japão. E em um país que em 1778 tinha um total de 214 bilhões de dólares de PIB, com o inicio de grandes reformas econômicas hoje tem uma taxa de 8,3 trilhões de dólares (KUSHNIRS, 2013), com um crescimento deste PIB de 10% ao ano. E é a china que detêm o maior índice de agricultores familiares, e isso não é por acaso, como evidencia: "Em comparação com as fazendas do passado, novas explorações familiares são maiores em escala, mais produtivo, ter renda relacionados com o cultivo mais estável, e mais importante, eles são executados por casais de agricultores melhor educadas ou especializados que são força de trabalho principal, bem como gestores de sua própria fazenda. Eles são empreendedores, por isso são mais aberta e poderia adotar novas tecnologias mais rapidamente do que outros agricultores." (CHUNLAI, 2013)
Isso mostra quanto ainda o Brasil pode crescer e se desenvolver no âmbito da agricultura familiar, Sparovek et al. (2013) que em seu estudo "Análise Territorial e Políticas Para o Desenvolvimento Agrário" apresenta uma tendência onde o crescimento da agricultura familiar continuara pelos próximos 10 anos, baseando-se em quatro fatores, como dinâmica municipal da agricultura, o desenvolvimento econômico da população, a aptidão agrícola e o interesse ambiental. Mas apesar deste cenário positivo, o autor alerta do risco da perda de espaço na agricultura familiar para a produção extensiva caso não haja investimentos na área.
Jovem Agricultor Uma tendencia para o jovem rural, e o chamado Êxodo Rural, que por definição de Francisco (2011) temos: "Êxodo rural é o deslocamento ou migração de trabalhadores rurais que vão em direção aos centros urbanos. No Brasil, esse fenômeno populacional foi causado pelo crescimento da indústria e vida urbana, pois o processo de mecanização do campo tirou vários postos de trabalho." (FRANCISCO, 2011)
E esse êxodo começou no Brasil a partir de 1950 da onde veio em uma tendência de crescimento que veTCC - LUCAS HENRIQUE ZEFERINO
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mos retratados nos dados do Censo Demográfico do IBGE. Veja o gráfico abaixo:
complementa com: "Para a agricultura familiar (e também para o País), seria melhor que pudesse continuar a fazer o seu trabalho nas suas comunidades e que existissem condições para que seus filhos pudessem casar, constituir famílias e se manter com dignidade no campo. " (CASTRO, 2013)
Mas esse quadro esta começando a virar, pois segundo o mesmo Censo Demográfico do IBGE, vemos que o número de pessoas na área rural ainda está caindo mas em um ritmo menor, onde de 1990 à 1999 um total de 4 milhões de pessoas foram para as cidades enquanto entre 2000 à 2010 foram 2 milhões.
Gráfico retirado de (CASTRO, 2013)
E segundo Castro (2013) essa saída em massa de pessoas (especialmente jovens) do campo foi ruim para o pais, para o campo para as cidade a também ruim para as próprias pessoas, pois neste período, aumentaram as favelas em quase todas as grandes cidades brasileiras. E o autor
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Castro (2013), cita vários motivos importantes para jovens agricultores ficarem no campo como; Segurança da vida no campo; Falta de atratividade do trabalho na cidade; Disponibilidade, no campo, das condições que precisa para viver; Facilidade para formar uma família; Disponibilidade, no campo, de alimentos e casa barata. E alguns motivos de deixar; Maior chance de qualificação profissional fora do campo; Dificuldades da vida no campo, de modo geral; Falta de serviços de internet, transporte e lazer de qualidade no campo; Rigor (dureza) do trabalho no campo. Mesmo depois de ponderam em tais questões, em entrevistas com 100 jovens rurais Castro, 2013 encontra na maioria das pessoas o desejo de ficar no campo.
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Com a perceptiva de manter esse ritmo o Brasil tende a estabilizar a questão do êxodo rural . E com incentivos a educação e ao acesso a informação, esses jovens agricultores já tem uma predisposição a crescerem e implementarem a inovação do campo. Para que assim a agricultura familiar deixe de ter um aspecto negativo, e se tornem um polo de tecnologia, informação e qualidade de vida para esse que são segundo Barbara Ekwall a Oficial de Ligação Sênior da Organização de Alimentação e Agricultura das Nações Unidas, " Eles são o nosso futuro." (EKWALL, 2015)
O uso do Computador e da Internet no Meio Rural O computador e a internet foram marcos, e trouxeram um revolução de como muitos empregos são feitos, além de criar novas categorias. Mesmo o Brasil sendo o quinto pais em número de conexões de internet, no meio rural essa tecnologia ainda é muito pouco usada, como apresentou Eduardo Tude, presidente da consultoria Teleco no Congresso Brasileiro de Telecomunicações Rurais, que apenas 2% dos domicílios rurais possui acesso a internet (TUDE, 2010). Mas também é a tendência com a renovação dos agricultores e a expansão do acesso a internet no brasil o numero de adeptos aumente no meio rural. Pois essa é uma questão se suma importância de acordo com Gelb e Voet (2009, p. 1) diz que a adoção de TIC (Tecnologia da Informação e Comunicação) pode contribuir para aumentar a produtividade, sendo que o alcance dos benefícios agrícolas e econômicos com o uso de TIC é bem amplo e inclui uma melhor gestão da produção e da propriedade rural, a disseminação de importantes informações do setor, melhoria no planejamento, monitoramento e acompanhamento de produção integrada e o acesso aos mais recentes resultados de pesquisa na área.
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Orgânicos Segundo a cientista, química e palestrante Conceição Trucom a definição de produtos orgânicos é: "Produto orgânico é um alimento sadio, limpo, cultivado sem agrotóxicos e sem fertilizantes químicos. Eles provêm de sistemas agrícolas baseados em processos naturais, que não agridem a natureza e mantêm a vida do solo intacta." (TRUCOM, 2011)
o pequeno produtor para essa alternativa: "A agricultura orgânica tem-se destacado como uma das alternativas de renda para os pequenos agricultores, devido à crescente demanda mundial por alimentos mais saudáveis. Entretanto, deve-se ponderar sobre os diferentes fatores que podem contribuir para o sucesso dos pequenos agricultores nessa atividade" (CAMPANHOLA; VALARINI, 2001)
Mas apesar de suar vantagens Campanhola e Valarini, 2001 tamPara Campanhola e Valarini (2001) bém listam algumas dificuldaesse ramo é um conceito bem des para se desenvolver como abrangente de agricultura alterna- agricultor de produtos orgânicos tiva, que tem alguns concorrentes como: Produção em pequena como: agricultura natural, agriescala, instabilidade decorrente cultura biodinâmica, agricultura da baixa capacitação gerencial, biológica, agricultura ecológica e escassez de pesquisa científica permacultura. Mas em geral todas em agricultura orgânica, falta de essas culturas tem características assistência técnica da rede púsemelhantes. blica, maior demanda de mão de obra, dificuldades financeiras Mas essas formas de cultura se encontradas durante o procestornaram uma importante alterso de conversão, dificuldades de nativas para agricultura familiar, acesso ao crédito bancário, custos pois diante das culturas traducio- de certificação (garantia do selo nais, o agricultor enfrenta granorgânico) e de acompanhamendes corporações com produções to das exigências da certificação focadas na produção em massa e dificuldade de processamento que barateia o preço final (mas dos produtos agropecuários, por vezes diminui a qualidade), mas na produção de orgânicos No Brasil essa cultura tem uma existem necessidades que não taxa de crescimento muito alta podem ser supridas pelos granem um total de 50% ao ano sendes produtores. do superior a aos Estados Unidos Apesar que o nível de dificuldade com 30% e a União Europeia com de cultivo e credenciamento au20%. De nossos estados os maiomentem isso se reflete no preço res produtores: Paraná com 4.122 de venda, alem de uma demanda propriedades, Rio Grande do Sul, crescente deste produtos, atrai 4.500, Maranhão, 2.120, Santa
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Catarina, 2.000 e São Paulo com 1.000 segundo Fleury e Lima (2005) No documento de Plano Agrícola e Pecuário 2013/2014, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e Secretaria de Política Agrícola estima-se que no brasil a comercialização anual de produtos orgânicos é de cerca de R$ 500 milhões. Ou seja é um grande mercado a ser explorado ainda mais.
Internet e Web Design Todo começa a se desenvolver na segunda guerra mundial onde a necessidade se refinar a interação do homem-computador para aumentar a eficacia dos ataques, se mostrou, e os engenheiros começaram a se preocupar mais com essa questão (MORAES, 2002). No final de outubro de 1957, durante a Guerra Fria, a União Soviética lançou com sucesso o primeiro satélite na órbita da Terra, chamado “Sputnik 1” e ele chocou o mundo. E como resultado levou o Estados Unidos a criar a ARPA (Agência de Projetos de Pesquisa Avançada), para acelerar mais ainda a corrida tecnologia da época, e um dos seus projetos mais famosos foi a internet. (FRANCIS, 2008) A partir dai ela começou a ser usada pelos militares para transmitir informações e pelas universidades acelerando e disseminação de pesquisas acadêmicas. Mas a internet como conhecemos hoje nasceu com a criação do "World Wide Web" também conhecido como o "www", ela com desenvolvido de 1980 a 1991 e adotado pelo CERN (Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear) que foi a responsável pelo sou desenvolvimentismo (SONNY, 2006). Com seu crescente uso domestico, a internet começou a tomar grandes proporções, a assim surgindo necessidades de desenvolver ferramentas para os diferentes usos, como: HTML, que surgiu em 1992 e é umas dar principais linguagens de programação de websites até hoje, em sua quinta versão; em 1996 com a plataforma JAVA, com a possibilidade de miniaplicativos rodando direto das paginas do website; FLASH em 1997 com a possibilidade de execução multimidia, abrindo espaço TCC - LUCAS HENRIQUE ZEFERINO
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para a adição de animação,vídeo e interatividade nas paginas; e mais atualmente em 2009, o CSS3 que revolucionou trazendo a possibilidade de interatividade mais imersiva e na adaptatividade dos sites, alem de trazer inovações em relação a animações, transições, filtros e gradientes (HYPERAKT; VIZZUALITY, 2012).
Por esta definição, um conceito do de web design é a criação de websites na perspectiva do usuário. E para isso, nasce um profissional que junto com o programador e do redator criam e mantem esse mundo virtual funcionando: o web designer. Para Santos (2009) o papel do web designer se divide em três principais áreas:
Mas para essas tecnologias funcionarem, necessitava-se uma forma de acessar todos esses dados, e assim nasceu os navegadores, também conhecido pelos termos em inglês web browser ou simplesmente browser, e dentre os varios que existem os mais famosos foram: Mosaico em 1993 o primeiro navegador, o NetScape e o Opera em 1995, o Internet Explorer em 1996 , em 2002 o Safari, 2004 o Firefox, que é um navegador criado de forma independente pelos proprios usuarios e em 2008 o Chrome, hoje sendo o navegador mais usado no mundo, em pesquisas feita pela Pingdom (2013).
• Criador - concepção e o desenvolvimento de páginas Web; • Auditor - colabora no levantamento de requisitos no desenvolvimento do software Web; • Consultor - participa na avaliação e fiscalização da qualidade do sítio Web;
E junto com essa evolução, nasceu uma especificação do design, conhecido como web design, que embora seja difícil determinar, Jeffrey Zeldman propõem tal definição : “Web Design é a criação de ambientes digitais que facilitam e incentivam a atividade humana, reflete ou adapta-se a vontades individuais e conteúdos; e muda graciosamente ao longo do tempo enquanto mantém a sua identidade" (ZELDMAN, 2007).
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Além disto a autora define as funções deste profissional, como definir estrutura (arquitetura da informação de navegabilidade), o aspecto visual e a usabilidade do web site. Atualmente com o advento do "Web 2.0" termo este usado pela primeira vez em Outubro de 2004 pela O'Reilly Media e pela MediaLive International como nome de conferencias sobre o tema, e a partir dai tomou fama, criando um conceito de internet novo que é definido por Oreilly (2006) como: "Web 2.0 é a mudança para uma internet como plataforma, e um entendimento das regras para obter sucesso nesta nova plataforma. Entre outras, a regra mais importante é desenvolver aplicativos que aproveitem os efeitos de rede para se tornarem melhores quanto mais são
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usados pelas pessoas, aproveitando a inteligência coletiva" (OREILLY, 2006)
Diferente da WEB 1.0, essa nova perspectiva traz um olhar mais apurado para os usuários, deixando em destaque na hora de projetar um website, Oreilly (2006) ainda destaca outras características da WEB 2.0: "• O beta perpétuo - não trate o software como um artefato, mas como um processo de comprometimento com seus usuários. • Pequenas peças frouxamente unidas - abra seus dados e serviços para que sejam reutilizados por outros. Reutilize dados e serviços de outros sempre que possível. • Software acima do nível de um único dispositivo - não pense em aplicativos que estão no cliente ou servidor, mas desenvolva aplicativos que estão no espaço entre eles. • Lei da Conservação de Lucros, de Clayton Christensen - lembre-se de que em um ambiente de rede, APIs abertas e protocolos padrões vencem, mas isso não significa que a idéia de vantagem competitiva vá embora. • Dados são o novo “Intel inside” - a mais importante entre as futuras fontes de fechamento e vantagem competitiva serão os dados, seja através do aumento do retorno sobre dados gerados pelo usuário, sendo dono de um nome ou através de formatos de arquivo proprietários." (OREILLY, 2006)
Embora tudo isso seja de certa forma inovador, esta questão já é discutida desde anos 90 e até hoje essa pratica é deficiente. E são varias as razões para isso, como: os custos destes estudos; a necessidade de pessoal especializado na área; a pura e simples falta de tempo ou a errada presunção de que web designer sabe o que é melhor para o usuário (RIBEIRO, 2012). Mas oque acontece que os web designers tem a tendencia de esquecer o usuário, e acabam confiando em sua própria experiencia, mas acaba que não necessariamente o projeto que eles projetam será visto da mesma maneira pelo usuário. E assim tomo o conselho de Tidwell (2010): conheça os usuários, pois eles não são como você. TCC - LUCAS HENRIQUE ZEFERINO
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Usabilidade “significa apenas o assegurar que alguma coisa funciona bem: que uma pessoa de média (ou mesmo abaixo da média) habilidade e experiência pode utilizar essa coisa (...) para o propósito desta, sem ficar irremediavelmente frustrado”. (KRUG, 2000) Pela definição de Steve Krug, percebe-se a ligação inerente que usabilidade tem com o Design Centrado no Usuário, visto que ambos tem como parte do processo ter o usuário no centro dos decisões. E como diz Ribeiro (2012) que um sistema que pensa no usuário e na sua forma de que ele vai interagir servirá melhor as suas necessidades, aumentando a compreensão, a eficiência e a eficácia e diminuindo a possibilidade de frustração. O que torna o resultado final, segundo o autor, mais eficaz , rápido e agradável aos usuários. Mas além disto existe outros tipo de processos de design como: Design Centrado no Sistema, Design Centrado na Empresa, Design Centrado na Tecnologia e um que é menos recorrente, o Design Centrado no Conteúdo. Mas independente de qual processo é usado, o web site deve ser amigo do usuário, como coloca Powazek (2006): "A navegação
é, como a maioria dos elementos de um site, sobre a comunicação com o usuário. Boa navegação conta uma história, e boas histórias têm um começo, meio e fim." E o autor
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propõem um exercício para averiguar se um site tem, em geral, uma boa navegação, que consiste em estar em uma pagina (que não seja a home) de um web site e tenha em mente 3 questões: • Onde estou? (Presente); • Onde posso ir? (Futuro); • Onde eu estive? (Passado). Se essas questões forem respondidas sem olhar para o URL ou passar o mouse sobre os links para ver onde eles vão, o site tem uma boa navegação, mas embora mesmo com a "WEB 2.0" ainda muitos site falham neste teste. Mas em questão de usabilidade um dos grandes nome é Jakob Nielsen, que ja foi chamado de "O Guru da Usabilidade na Web” pelo New York Times. Para Nielsen algo essencial para a usabilidade é a qualidade de uso, e para tal é necessário o web site ser utilizável e útil simultaneamente, deve providenciar as ferramentas necessárias para que o utilizador cumpra uma determinada tarefa e o consiga fazer de forma rápida, eficiente e intuitiva. E Nielsen (1993) define usabilidade através de cinco atributos: 1. Capacidade de aprendizagem: Olhando para um web site, quanto mais fácil for a sua utilização, maior será a probabilidade de este ser usado mais vezes pelo usuário. 2. Capacidade de memorização: Olhando para um web site,
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quanto menos complexo for a sua interface, maior será a probabilidade de um usuário voltar a usar ao fim de algum tempo de inatividade sem necessidade de a reaprender como o usar. 3. Eficiência na utilização: Um web site com uma curva de aprendizagem pouco acentuada será necessariamente mais rápido de utilizar, e o usuário irá realizar de forma eficiente as tarefas ou ações pretendidas, sejam estas comprar um produto ou consultar uma informação. 4. Fiabilidade da utilização: Na web, sites onde se observam elevadas ocorrências de erros tendem a ser rapidamente trocados por outros que proporcionem ao usuário a possibilidade de realizem a tarefa com maior sucesso e rapidez. 5. Satisfação do utilizador: Uma interface de sucesso é aquela que os utilizadores utilizam com prazer e satisfação, embora a satisfação seja um fator bastante subjectivo. E em um estudo de Nielsen (2006) chamado "F-Shaped Pattern" demonstrou um padrão no modo de leitura dos ususarios, onde ele 232 usuários em milhares de páginas da web, registando o caminho que os olhos dos participantes passavam. Segue as conclusões: "• Primeiro, os usuários leem em movimentos horizontais, normalmente na parte superior da área de conteúdos; • Depois, movem um pouco para baixo a página e leem através de um segundo movimento horizontal, que cobre menor área que o movimento anterior; • Por fim, os utilizadores examinam o conteúdo da esquerda num movimento vertical. " (NIELSEN, 2006)
E a partir dai o autor delimita algumas diretrizes: "• Os usuários não leem os textos cuidadosamente; • Nos primeiros dois parágrafos deverá estar a informação mais importante; • Os títulos e os parágrafos devem começar com as palavras que transmitem informação realmente importante, uma vez que os utilizadores irão notar quando examinarem para baixo o lado esquerdo do conteúdo." (NIELSEN, 2006) TCC - LUCAS HENRIQUE ZEFERINO
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Processo de Design Na etapa inicial nomeada como "Estratégia" é para conhecer e desdobrar as necessidades do público e definir diretrizes bases para a execução do projeto. Para isso será realizado uma entrevista com cerca de 10 voluntários que sejam ou que estejam envolvidos com o publico. E uma analise de sites similares ao que será criado na finalização deste projeto. Logo após na etapa de "Escopo" será dedicada para o desenvolvimentos de ideias e soluções. Composta de uma listagem de requisitos de oportunidades para o sistema, feita em forma de texto descritivo, após isso uma brainstorming baseado na listagem, para buscar e explorar as possibilidades de soluções. Depois definir qual será as especificações gerais existira um detalhamento de oque o site terá, para dar suporte para as etapas vindouras. No desenvolvimento da "Estrutura" o objetivo será criar um buscar as informações propriamente dita, criar uma hierarquia entre elas e expor possíveis interações. No "Esqueleto" o site terá sua arquitetura de informação definida e após isso, será aplicado um tree testing (OBRIEN, 2009) para testar e corrigir problemas de navegação do site. E na etapa de "Superfície" será desenvolvido o layout do site envolvendo grid, tipografia, cores, identidade visual, pictogramas, transições. Será aplicado um teste de usabilidade, uma analise e o refinamento deste layout. (NIELSEN, 1993)
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Com base em Garret proponho tal metodologia:
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Análise de similares Para esta análise foram selecionados três sites, sendo um nacional e dois internacionais, os critérios para escolha, em ordem de importância, foram: » Suporte » Proximidade como o tema. Percebe-se na pesquisa inicial dos sites, uma falta de conteúdo nacional, onde sites focados diretamente no assunto não existem, e os encontrados são geralmente são uma sessão de algum portal maior. O que abre espaço para essa oportunidade de mercado para suprir uma necessidade que tem a tendencia de crescer. E para a identificação e avaliação foi usado o estudo escrito por Stephania Padovani, Carla Galvão Spinillo e Ítalo Mata de Araújo Gomes: Desenvolvimento e aplicação de modelo descritivo-normativo para análise de websites. (PADOVANI; SPINILLO; GOMES, 2009)
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Caracterização dos websites
Portal Orgânico www�portalorganico�com�br Pessoas físicas responsáveis� Ultima data atualizada: 11 de maio de 2015
Nível 1 – Estratégia O objetivo do site é ser uma fonte de informação sobre a produção, comercialização e preparação de produtos orgânicos� Sendo de notícias e de informação� Tendo a sua adaptatividade em forma de sugestão de outros post relacionados� Com gestão de erro presente� Com feedback presente somente nos menus que aparecem quando o mouse está em cima do titulo� É possível fazer uma busca por meio de palavras-chave, e no
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rodá pé do site, selecionar um conteúdo em uma galeria ou filtrar por tipo de publicação e sua forma de apresentação�
Nível 2 – Escopo Os principais assuntos abordados
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são: Produção de orgânicos, nutrição, gastronomia e bem estar. E funções que o usuário pode fazer:
Nível 3 – Estrutura O tipo de arquitetura da informação é sequencial, o Nível de arborescência é 9x3, utilizando um modelo convencional de conceito com um portal/blog e a principal modo de diálogo é menus.
Nível 4a – Esqueleto Para seus níveis encontra-se navegação intrapágina em algumas funções e entrepaginas para a maioria dos conteúdos. Em relação as areias clicáveis, na maioria do site é usado texto, mas existe alguns botões sem animação, banners com imagens e pictogramas no as redes sociais. Para o auxílio à identificação das áreas clicáveis mostra-se que na maioria dos casos é apresentado em forma de mudança do cursor, mas na "agenda" e nas subseções do menu principal é aplicado a mudança de fundo e no "onde encontrar" surge uma imagem. Para indicar a localização do usuario é usado menu breadcrumb e para reforçar isso de uma maneira não textual está presente no titulo do artigo que muda de cor conforme qual menu ele está interligado. Feedback ao acionar área clicável, sinalização de área clicável já visitada e ferramentas de auxilio à navegação inexistentes.
Nível 4b – Esqueleto Contém uma malha de diagramação por nível hierárquico, com 2 tipo de malha. A rolagem é na vertical, com uma proporção de 1366x2569 pixels. O uso de janelas está presente mas é usado parcialmente nas mensagens de erro.
Nível 5 – Superfície Recursos audiovisuais não são utilizados, estando preTCC - LUCAS HENRIQUE ZEFERINO
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sente somente os recursos visuais, como textos, imagens estáticas e animações de transição� Algumas características tipográficas do site é ser todo construído com Helvetica, usando na maioria um tom de cinza escuro em contrate com o fundo branco e é usado o uma aspas antes dos títulos� Os artigos e banners do site usam exclusivamente fotografias.
para separar os conteúdos linhas pontilhadas na horizontal e linhar verticais com espessura maior para exaltar alguma informação� O website mantem a sua identidade visual pela cor predominante ser a mesma da marca e do uso exclusivo de tipografia sem serifa. Paleta de cores: Principalmente Verde e branco�
As características dos elementos esquemáticos é em geral aparece Retirado via "color�adobe�com"
AG WEB www�agweb�com Responsável: Farm Journal Media Ultima data atualizada: 28 de maio de 2015
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Nível 1 – Estratégia O objetivo do site é trazer informações como noticias, do mercado, do clima, da colheitas� Sendo de notícias e de informação� Sem recurso de adaptatividade� Com gestão de erro presente�
Com feedback presente nos menus que aparecem quando o mouse está em cima do titulo, e a mudança de cursor em contato com links� É possível fazer uma busca por meio de palavras-chave e ter uma visão do site inteiro, pelo "mapa do site"�
Nível 2 – Escopo Os principais assuntos abordados são: Agricultura, pecuária, cultivo mercado de produtos agrícola e maquinaria� E funções que o usuário pode fazer: Ler noticias e colunas, ter uma previsão do tempo com mais opções, ter tendencias das próximas estações, tem acesso á um fórum para discussões, se inscrever para receber newsletters�
Nível 3 – Estrutura O tipo de arquitetura da informação é sequencial, o Nível de arborescência é 7x3, utilizando um modelo convencional de conceito com um portal/blog e a principal modo de diálogo é menus�
Nível 4a – Esqueleto Para seus níveis encontra-se navegação intrapágina em algumas poucas funções e entrepaginas para a maioria dos conteúdos� Em relação as areias clicáveis, na maioTCC - LUCAS HENRIQUE ZEFERINO
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WEBSITE
ria do site é usado texto, mas existe alguns botões sem animação, banners com imagens e pictogramas no as redes sociais. Para o auxílio à identificação das áreas clicáveis mostra-se que na maioria dos casos é apresentado em forma de mudança do cursor, somente nos menus que troca a cor do fundo e da fonte onde o cursor está. Para indicar a localização do usuario é usado menu breadcrumb, alem do menu principal se manter fixo e selecionado qual sessão o usuário está, e para reforçar isso de uma maneira não textual está presente no titulo do artigo que muda de cor conforme qual menu ele está interligado. Feedback ao acionar área clicável, sinalização de área clicável já visitada e ferramentas de auxilio à navegação inexistentes.
Nível 4b – Esqueleto Contém uma malha de diagramação por nível hierárquico, com 2 tipo de malha. A rolagem é na vertical, com uma proporção de 1366x2569 pixels. O uso de janelas está presente mas é usado parcialmente nas mensagens de erro.
Nível 5 – Superfície Recursos audiovisuais não são utilizados, estando presente somente os recursos visuais, como textos, imagens estáticas e animações de transição. Algumas características tipográficas do site é ser todo construído com a fon-
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UFPR
te Fakt pro, usando em Negrito e colorido para os títulos e textos em tom de cinza com o fundo branco. Os artigos e banners do site usam exclusivamente fotografias. E na previsão do tempo é usado ilustrações realistas para a representação do clima. As características dos elementos esquemáticos é usado linhas acima dos títulos seguindo seu padrão de cor. Além de um tom de cinza no fundo para evidenciar os blocos de informação. O website mantem a sua identidade visual pela cor predominante ser a mesma da marca e do uso exclusivo de tipografia sem serifa. Paleta de cores: Principalmente branco e cinza, com detalhes de varias cores.
Retirado via "color.adobe.com"
AGRICULTURA FAMILIAR
IYFF+10 http://www�familyfarmingcampaign�net/en/home Responsável: IFAD - Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola Ultima data atualizada: 15 de maio de 2015
Nível 1 – Estratégia O objetivo do site é trazer informações com noticias, artigos, e datas de eventos� Sendo de informação e de noticia� Sem recurso de adaptatividade� Com gestão de erro presente, no campo de contato, ele não permite o envio do e-mail, deixando todas as opções obrigatórias em vermelho� Site não contem feedback� É possível fazer uma busca por meio de palavras-chave somente nas noticias e selecioná-las por continente ou tema�
Nível 2 – Escopo O principal assunto abordado é: Agricultura Familiar e tudo que gira entorno deste meio� E funções que o usuário pode fazer: Ler noticias e colunas, compartilhar facilmente os posts via twitter, ver o calendário de
TCC - LUCAS HENRIQUE ZEFERINO
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WEBSITE
eventos e ter acesso a links uteis,
Nível 3 – Estrutura O tipo de arquitetura da informação é sequencial, o Nível de arborescência é 9x3, utilizando um modelo convencional de conceito com um portal/blog e a principal modo de diálogo é menus.
Nível 4a – Esqueleto Para seus níveis encontra-se navegação entrepaginas. Em relação as areias clicáveis, na maioria do site é usado texto, mas existe banners com imagens. Para o auxílio à identificação das áreas clicáveis mostra-se que na maioria dos casos é apresentado em forma de mudança do cursor. Para indicar a localização do usuário é usado uma seta que fica no menu fixo na lateral esquerda do site. Feedback ao acionar área clicável, sinalização de área clicável já visitada e ferramentas de auxilio à navegação inexistentes.
Nível 4b – Esqueleto Contem uma malha de diagramação por nível hierárquico, com 3 tipos de malha. A rolagem é na vertical, com uma proporção de 1366x2569 pixels.
Nível 5 – Superfície Recursos audiovisuais não são utilizados, estando presente somente os recursos visuais, como
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UFPR
textos e imagens estáticas. Algumas características tipográficas do site é ser todo construído com a fonte Lato, usando em Negrito para os títulos e textos em tom de cinza com o fundo branco. Os artigos e banners do site usam exclusivamente fotografias. E pictogramas para os temas de cada post. As características dos elementos esquemáticos é usado linhas a baixo dos títulos seguindo seu padrão de cor. Linhas pontilhadas para separar os itens do calendário. O website mantem a sua identidade visual pela cor predominante ser a mesma da marca e do uso exclusivo de tipografia sem serifa. Paleta de cores: Principalmente branco, verde e azul.
Retirado via "color.adobe.com"
AGRICULTURA FAMILIAR
Avaliação dos websites Para essa avaliação, será usado quadros comparativos entre os site, para desenvolver cada aspecto de deles, levando em conta o concorrente. Para isso usarei tal métrica: 1 = Existente e bem aplicado 0,5 = Existente e mal aplicado 0 = Não existente Para que no final da avaliação possa se fazer uma média entre os sites Tabela de avaliação - Nível 1 – Estratégia Portal Orgânico
AG WEB
IYFF+10
300
308.070
-
Os mecanismos de adaptatividade permitem que o usuário navegue pelo website sem interrupção/restrição?
0
0
0
O website previne a ocorrência de erros?
1
1
0,5
As mensagens de erro (caso existam) são claras e construtivas?
1
1
0
O website apresenta feedback de conclusão e de andamento de forma explícita e clara?
0,5
0,5
0,5
Os meios de avaliação do site pelo usuário estão facilmente acessíveis?
0
0
0
Os mecanismos de ajuda/suporte ao usuário estão facilmente acessíveis, ou seja, é óbvio como acessá-los?
0,5
1
0
A ajuda disponibilizada responde às prováveis questões dos usuários e traz mais informações do que as disponíveis na interface?
0,5
0,5
0
O usuário possui controle sobre o website?
0
0
0
* Dados encontrados via o site " http://urlm.com.br/"
Número de acessos mensal*
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WEBSITE
Tabela de avaliação - Nível 2 – Escopo Portal Orgânico
AG WEB
IYFF+10
O website providencia a informação de que o usuário necessitaria para realizar as tarefas?
1
1
0,5
Todos os elementos de cada página são úteis, não havendo repetição de informação ou informação desnecessária?
0,5
1
1
Os textos são sucintos?
1
1
1
O website não apresenta mais conceitos/grupos de informação por página do que a memória humana consegue reter?
0
0
1
O website emprega a terminologia do usuário, evitando termos ambíguos, técnicos e jargões?
1
1
1
Existe alguma forma de tirar dúvidas sobre termos utilizados no website?
0
0
0
O website é econômico em quantidade de ações e tempo para concluir as tarefas?
1
1
1
Portal Orgânico
AG WEB
IYFF+10
O website apresenta equilíbrio entre largura e profundidade?
0,5
0,5
0,5
As relações entre nós de informação (estrutura do site) são evidentes?
1
1
1
As categorias são mutuamente excludentes?
1
1
1
Tabela de avaliação - Nível 3 – Estrutura
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AGRICULTURA FAMILIAR
A classificação de informações em categorias foi realizada com base no conteúdo e não por granularidade ou formato de apresentação?
1
0
1
Informações diretamente relacionadas aparecem na mesma tela e não em telas diferentes conectadas por links?
0
1
0
Evita-se o excesso de links embutidos (não se transformam em links todas as palavras-chave que se relacionam com os menus/categorias do website)?
1
0
1
O estilo de diálogo predominante é simples e intuitivo?
0,5
1
0,5
Portal Orgânico
AG WEB
IYFF+10
1
0
1
Ícones aparecem sempre rotulados (rótulo fixo ou por aproximação do cursor)?
Aproximação
Fixo
Fixo
O website diferencia claramente os links já visitados daqueles ainda por visitar?
0
0
0
O website sinaliza os links que acabaram de ser acionados?
0
0
0
Links para a homepage e para pelo menos uma ferramenta de auxílio à navegação estão disponíveis em todas as páginas?
1
1
0,5
O website apresenta o caminho feito pelo usuário até a página atual?
1
1
0
O sistema de navegação se mantém constante?
1
1
0,5
Tabela de avaliação - Nível 4a – Esqueleto
Os nomes de links são concisos e explicitam o conteúdo da página a que remetem?
TCC - LUCAS HENRIQUE ZEFERINO
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WEBSITE
As informações se complementam quando há vários indicadores de localização?
1
1
0
O site oferece ferramentas de auxílio à navegação?
1
0,5
0
A ferramenta de busca (se disponível) possui uma opção default de modo que o usuário não necessite configurar nada?
1
1
0
0,5
1
0
Portal Orgânico
AG WEB
IYFF+10
1
1
1
O cabeçalho não toma mais do que 25% da área da janela?
0,5
0,5
1
O cabeçalho e o rodapé estão claramente separados do restante da página?
0,5
1
1
Os menus, ferramentas etc. aparecem nas páginas sempre na mesma localização?
1
1
1
As páginas são curtas (máxima rolagem de 2 ½ janelas do browser)?
0
0
1
As ações estão posicionadas de forma lógica nas páginas, seguindo a ordem de realização das tarefas?
0,5
0,5
0,5
Os botões de ação estão próximos dos itens a que se relacionam?
1
1
1
O usuário pode escolher as opções de busca e a forma de apresentação dos resultados?
Tabela de avaliação - Nível 4b – Esqueleto
Utiliza-se uma malha gráfica (grid) para a organização dos elementos nas páginas?
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AGRICULTURA FAMILIAR
Tabela de avaliação - Nível 5 – Superfície Portal Orgânico
AG WEB
IYFF+10
0,5
1
0,5
O design gráfico mantém a identidade visual do website entre páginas?
1
1
1
A família tipográfica escolhida é comum, familiar?
1
1
1
O texto é apresentado de forma estática?
0,5
1
1
O texto encontra-se majoritariamente alinhado à esquerda?
1
1
1
Palavras importantes foram destacadas para chamar a atenção do usuário?
0
0
0
Utilizam-se, sempre que possível, imagens para revelar o conteúdo das páginas, em vez de apenas descrição textual?
0,5
0,5
0,5
Existe uma relação clara entre as imagens e o texto a que se referem?
1
1
1
Evita-se o uso gratuito de animações?
0,5
0
0
Anúncios (quando existentes) estão posicionados nas bordas externas das páginas, de forma o mais discreta possível em relação às áreas de navegação e de conteúdo?
0
1
1
As cores foram selecionadas de forma que as páginas também possam ser impressas/lidas em preto e branco?
1
1
1
O uso da cor é sutil, a não ser quando se deseja deliberadamente chamar atenção para determinado item?
1
1
1
0,5
1
0,5
O design gráfico evidencia as relações hierárquicas em cada página e a estrutura do website?
Existe consistência na apresentação visual das informações e sistema de navegação?
TCC - LUCAS HENRIQUE ZEFERINO
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WEBSITE
Para criar algo mais palpável, usando a forma de métrica que foi aplicada, para criar uma nota geral para cada website, que consiste em somar as notas e descobrir a media, dividindo elas pelo numero de questões avaliadas: Portal Orgânico: 6,4 AG WEB: 7,0 YFF+10: 5,6
• A função de evidenciar a área já clicada não existe. • E todas as amostras são contrariadas com um tipo de família tipográfica, alem de terem o branco e cinza como cores predominantes e outras cores para detalhes.
A partir destas notas podemos estabelecer um objetivo que reavaliar o projeto final e conseguir uma nota maior que 8, para julgar satisfatório.
Funcionalidades Interessantes
Pontos Principais
Salvar seu conteúdo favorito,
• Percebe um padrão deste ramo, terem sites informativos com noticias. • O estilo de blog é o mais usado, o que fugiu desta opção teve uma avaliação mais negativa. • Os sites não tem opções de acessibilidade e poucas opções de ajuda, alem de filtros muito complicados para a sua busca (quando existente) por palavras chave. • O feedback e as animações na navegação do site é quase inexistente, e usado de maneira insatisfatória quando presente. • Em geral a arquitetura da informação é larga em comprimento e rasa em profundidade.
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UFPR
Ler artigos e noticias e postar comentários,
Calendário de eventos. Cadastrar seus produtos e serviços e encontrar pontos de interesse.
AGRICULTURA FAMILIAR
Pesquisa com Público Alvo Para essa pesquisa inicial foi escolhida a modalidade de entrevistas, pois ela permite um aprofundamento mais informal do público, obtendo resultados inesperados e possivelmente interessantes para o desenvolvimento do projeto. Como recomendações eu usei o texto de Miquel (2008) que contem diretrizes para obter melhores resultados das entrevistas. Os participantes foram escolhidos por fazerem parte do publico alvo tendo em vista os mais jovens, pois a probabilidade destes nicho estar usando a internet (espaço de aplicação do projeto) é maior.
Aplicação Para a aplicação foi elaborado um protocolo de entrevistas que foi usado como base para a busca de informações com os voluntários, onde o objetivo foi criar um dialogo aberto. Foram entrevistados 2 pessoas, agricultores familiares que trabalham no ramo de orgânicos. (Transcrição em anexo 01) Segue o formulário de entrevista: Formulário de Entrevistas Participante:
Idade:
Sexo:
Há quanto tempo é agricultor? Quantas pessoas trabalham junto de você? Como aprendeu a plantar?
TCC - LUCAS HENRIQUE ZEFERINO
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WEBSITE
Como vê o preço de mercado? Como e se ele aprende novas técnicas de plantio? Como sabe quando deve plantar e podar? Como ele sabe que deve proteger a lavoura, e que tipo de problemas ele já passou com isso ? Tem computador, celular e se acessa internet, se sim oque busca ?! Você conversa e troca informações com outros agricultores?! Quando precisa de orientação onde vai ?
Conclusões iniciais • Que pela idade dos entrevistados, a geração mais nova de agricultores atuantes, são ativos no universo da web, e existe um interesse dos agricultores em geral para a exploração deste meio, embora esse interesse seja mais para a divulgação, do que para busca de informação. • Que o preço depende mais da competição local, mas uma perspectiva nacional ou mundial, seria interessante para repensar essa quentão. • Os agricultores tem de buscar as informações necessárias por
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UFPR
conta própria, e uma tendencia a permanecer nos ensinamentos que já estão no meio familiar. • Falta de suporte governamental e superficialidade no atendimento. • Existe uma troca de informação constante estre agricultores sendo o principal modo de se conseguir informações. • A proteção da lavoura é um problema mas sem solução para o agricultor, ainda mais falando de produtos orgânicos.
AGRICULTURA FAMILIAR
E para refinar as entrevistas que viram, segue uma revisão das perguntas, pensando mas questões que não foram abordadas e as que podem ser refinadas. Formulário de Entrevistas Participante: Idade: Sexo: Há quanto tempo é agricultor? De onde vem o conhecimento para plantar? Como você aplica o preço no seu produto? Como sabe quando deve plantar e podar? Como ele sabe que deve proteger a lavoura, e que tipo de problemas ele já passou com isso ? Tem computador ou celular com acesso a internet, se sim oque busca ?! Se ele conversa e troca informações com outros agricultores?! Quando precisa de orientação onde vai ?
TCC - LUCAS HENRIQUE ZEFERINO
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WEBSITE
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UFPR
AGRICULTURA FAMILIAR
Bibliografia CAMPANHOLA, Clayton; VALARINI, Pedro José. A AGRICULTURA ORGÂNICA E SEU POTENCIAL PARA O PEQUENO AGRICULTOR. Cadernos de Ciência & Tecnologia, Brasília, v. 3, n. 18, p.69-101, ago. 2001. Disponível em: <http://seer.sct.embrapa.br/index.php/cct/ article/view/8851/4981>. Acesso em: 07 jun. 2015. CARVALHO, Mônica Valle de. Por que temos de comer? 2014. Disponível em: <http://chc.cienciahoje.uol.com.br/por-que-temos-de-comer/>. Acesso em: 05 maio 2015. CASTRO, Antônio Maria Gomes de et al. JUVENTUDE RURAL,: AGRICULTURA FAMILIAR E POLÍTICAS DE ACESSO À TERRA NO BRASIL. Brasília: Fbr Propaganda, 2013. 56 p. Disponível em: <http://www.mda.gov.br/sitemda/sites/sitemda/files/user_arquivos_64/pageflip-4204229-487363-lt_Juventude_rural_ agric-2411516.pdf>. Acesso em: 07 jun. 2015. CHUNLAI, Wang. New family farms and food security in China. 2013. Disponível em: <http://www.china.org.cn/opinion/2013-08/22/content_29795567.htm>. Acesso em: 07 jun. 2015. EKWALL, Barbara. Family Farming: Building a Sustainable Future. 2015. Disponível em: <http://www.worldfooddayusa.org/barbara_ekwall>. Acesso em: 07 jun. 2015. FAO (Nações Unidas). International Year of Family Farming 2014 launched. 2013. Disponível em: http://www.fao.org/news/story/ en/item/207544/icode/. Acesso em: 06/06/2015 FAO. Agricultores familiares: Alimentar al mundo, cuidar el planeta. 2014. Disponível em: <http://www.fao.org/resources/infographics/infographics-details/es/c/272983/>. Acesso em: 07 maio 2015. FLEURY, Flávia Americano Bittencourt Roriz; LIMA, Wellington Matos de. Mercado Orgânico, Potencial em Expansão. 2005. Disponível em: <http://www.seplan.go.gov.br/sepin/pub/conj/conj7/04. htm#_ftn3>. Acesso em: 07 jun. 2015. FRANCIS, Mark Norman. A história da Internet e da web, e a evolução dos padrões web. 2008. Disponível em: <https://danillonunes. com/curriculo-dos-padroes-web/a-historia-da-internet-e-da-web-e-a-evolucao-dos-padroes-web>. Acesso em: 08 jun. 2015. FRANCISCO, Wagner de Cerqueira e. Efeitos do êxodo rural. 2011. Disponível em: <http://www.mundoeducacao.com/geografia/ efeitos-exodo-rural.htm>. Acesso em: 07 jun. 2015. Garrett, J. The Elements of User Experience, 2000. Disponível em
TCC - LUCAS HENRIQUE ZEFERINO
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WEBSITE
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UFPR
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AGRICULTURA FAMILIAR
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TCC - LUCAS HENRIQUE ZEFERINO
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WEBSITE
Anexos Anexo 01 Transcrição da entrevista 1ª Fernanda, 25~28 anos, feminino. Primeiramente o seu nome ? Fernanda Como é a produção dos orgânicos ? Aqui princialmente nossos produtos vem de um circuito de comercialização da Ecovida, que é um processo que a gente manda e recebe alimentos, por isso temos toda essa variedade de cereais e de verduras.
Não, normalmente a gente tem pouco auxilio, e em geral oque temos a disposição em relação a assistência técnica está pouco adaptada a nossa realidade, muito menos adaptada a realidade da agricultura familiar de orgânicos e agriecologica, então quando tem, oque é muito raro, eles vão com uma capacidade de assistência muito básica.
Em geral quantas pessoas participam da Ecovida? 4000 pessoas envolvidas
Mas então, onde vocês buscam informação? A gente trabalha com um sistema de informações horizontais, que é troca de saberes, então fazemos muito intercambio entre os agricultores, as próprias reuniões nos grupos ela proporcionam um troca de saberes, e a reuniões dos núcleos também proporcionam, dentro da Ecovida temos encontros com todos os 4000 mil agricultores.
É realizado somente no paraná? Não, é em 3 estados, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, te coisas que pegamos também de São Paulo, que não está dentro da rede, que pegamos direto em um empresa se São Paulo que são mais industrializados.
Em relação a internet, vocês tem um site ou grupo para conversar? Temos um site da Ecovida que serve mais para divulgação, mas temos dificuldades de alimentá-lo. Nós da família também temos um site e uma pagina no facebook.
E a quanto tempo vocês estão trabalhando com orgânicos? Faz 23 anos que meus pais começaram.
Vocês vem interesse nos agricultores ? Muito. Temos um rapaz que fez para gente o site, fez para outros 3 agricultores e tende a crescer mais.
E aqui no passeio publico? Começamos em 1995, então fazem 20 anos. Tem algum agrônomo ou instituição do governo que vem auxiliar vocês?
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UFPR
Como funciona o preço dos produtos? Nós trabalhos com preço justo, é bem diferente a nossa relação
AGRICULTURA FAMILIAR
de concorrência, nós conversamos e vemos qual seria o mais justo. E em relação ao mercado geral ? Sim, a gente sabe, a gente segue uma linha econômica bem diferente do mercado, por isso nem comparamos pois são realidades diferentes. 2º Danilo, 23 - 26 anos, masculino. Qual o seu nome ? Danilo Vocês tem uma propriedade ? Temos uma chácara em Areia Branca, no município de Mandirituba. E a quanto tempo vocês produzem orgânicos ? Há cerca de 20 anos, primeiro meus pais trabalhavam para minha madrinha, então eles comprar a propriedade, eu mesmo a minha vida inteira trabalhei com orgânicos. E quantas pessoas trabalham? Somos em 4 Da família mesmo ? Sim. E para aprende desta produção ? Sempre foi conhecimento da família, as vezes precisamos alguém da Emater, mas nada que tenha que depender dos técnicos. Em relação ao preço de mercado ? com se basear no preço ? O prelo do orgânico é mais estável, o do convencional varia muito. Mas e a decisão do preço propriamente ? Varia conforme o colegas aqui, tentamos não deixar muito acima, nem muito abaixo. Quanto a proteção da lavoura? Como vocês fazem? Quando se percebe que vai gear, a gente corre lá e coloca uma lona de plastico. Mas quando a geada é muito forte não adianta muito ainda mais para orgânicos. Mas
TCC - LUCAS HENRIQUE ZEFERINO
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WEBSITE
de proteção é isso que a gente sabe, só se alguém tiver outra ideia. Em relação a internet, vocês tem um site ou grupo para conversar? Nós temos um site, mas ele é bem simples, claro que quanto mais informações melhor, mas fizemos mais de ultima hora, para contar a nossa historia, pois somos os primeiros do parana certificados oficialmente. Você nota interesse nos produtores em acessar e buscar? Sim, tanto dos produtores como dos consumidores, sempre perguntam se tem um cartão ou site para contato. E existe troca de informações com os produtores? Sim, temos reuniões da nossa certificadora que é a Ecovida. E também é feito que chamamos de Olhar Externo, vem pessoas de outros grupos ou do núcleo de orgânicos pra ver se ta tudo certinho mesmo.
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UFPR