Museu do Folclore

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F U N D A Ç Ã O C U LT U R A L C A S S I A N O R I C A R D O


Ao lado da literatura, do pensamento paralelas, solitĂĄrias e poderosas da m


o intelectual letrado, correm as águas memória e da imaginação popular. Luis da Câmara Cascudo

Historiador, folclorista, antropólogo, advogado e jornalista brasileiro


O museu é uma instituição aberta ao público, a serviço da sociedade e de seu desenvolvimento e que executa um trabalho permanente com o patrimônio cultural, em suas diversas manifestações. No museu, o patrimônio cultural é visto como recurso educacional, turístico e de inclusão social. Acervos e exposições são colocados a serviço da sociedade com o objetivo de propiciar a ampliação do campo de possibilidades de construção da identidade, da percepção crítica da realidade, da produção de conhecimentos e do lazer. (com base no documento Política Nacional de Museus – Memória e Cidadania. Brasília: MinC, 2003). A missão do Museu do Folclore de São José dos Campos é desenvolver ações de salvaguarda, divulgação, formação e informação, que levem à valorização do folclore na região de São Jose dos Campos, Vale do Paraíba e Litoral Norte, contribuindo para o fortalecimento da identidade cultural e formação da cidadania.

apresentação

AÇÕES • Pesquisa, documentação e divulgação da cultura popular regional, reunindo, a partir disso, vasto acervo museológico, bibliográfico, sonoro e audiovisual. • Desenvolvimento de ações culturais e educativas, com o propósito de difundir uma visão contemporânea sobre o folclore para o público em geral, e, em especial, para educadores e formadores de opinião. •Divulgação das manifestações populares tradicionais, que conferem valores identitários, contribuindo para a formação de acervo de pesquisas e para melhor compreensão do homem na sua realidade social.

Por meio dessas ações, o museu procura estimular processos de conscientização do homem e de seu patrimônio cultural, levando-o a exercer a cidadania plena e consciente. Uma visita ao Museu do Folclore é, também, um encontro com a identidade, a brasilidade e a herança cultural do nosso povo.


histórico O Museu do Folclore de São José dos Campos nasce da vontade da vontade da própria comunidade joseense de conhecer sua cultura, valorizá-la e preservá-la. Sua história começa em 1987, com a criação da Comissão de Folclore da Fundação Cultural Cassiano Ricardo, grupo formado por pesquisadores, educadores, agentes culturais e demais pessoas da sociedade civil interessadas nos estudos e diálogos sobre o folclore. Em 1992, o Museu do Folclore foi instalado provisoriamente na Igreja de São Benedito, dispondo de um acervo que contava, então, com 203 peças.

A criação de um espaço definitivo para abrigar o museu deu-se em 1997, com verba municipal da Lei de Incentivo Fiscal (LIF), que beneficiou o projeto também nos dois anos seguintes. Em 2000, a Fundação Cultural Cassiano Ricardo assumiu a responsabilidade de manter o Museu do Folclore, contando com a parceria do Centro de Estudos da Cultura Popular – CECP, entidade constituída por membros da extinta Comissão de Folclore. Desde então, as atividades desenvolvidas são resultantes de uma gestão compartilhada entre a FCCR e o CECP, o que pode ser visto como uma moderna forma de gerenciamento, a ser conhecida por outros museus e entidades culturais.


a exposição A exposição de longa duração “Patrimônio Imaterial: Folclore e Identidade Regional” procura sensibilizar o visitante sobre como diferentes modos de viver, de comunicar fé, festa, técnica, escolhas estéticas, comida, música e dança são revelações de memórias antigas, que convivem com novas e atualizadas memórias. Criada em 2006, sob curadoria do renomado museólogo Raul Lody, e realizada pela Fundação Cultural Cassiano Ricardo, a exposição alia fundamentos de antropologia e museologia, orientada pelo conceito do direito à cultura e às suas mais variadas expressões materiais e imateriais.

SALA SÃO JOSÉ DOS CAMPOS Com um grande painel que retrata a história do ciclo do café e das manifestações culturais e religiosas do Vale do Paraíba, a sala São José dos Campos é a porta de entrada da exposição. Nela, também se encontra uma maquete produzida pela artesã Dona Eugênia Figureira, onde podem ser vistas as praças do centro urbano e símbolos da arte popular da região. SALA DAS TECNOLOGIAS O que se mostra neste ambiente é uma das maiores ações do homem perante a natureza: transformar matérias-primas - como o barro, madeira, fibras, papéis, plásticos e metais reciclados em conhecimento tecnológico, encontrando utilidade e função para os objetos produzidos a partir desses materiais. SALA FESTAS A união entre o sagrado e o cotidiano é o que se encontra neste ambiente, marcado pelas festas do Vale do Paraíba, com ênfase nas celebrações mais marcantes da região, como a do Divino Espírito Santo e de Santos Reis, nas quais os foliões demonstram suas várias formas de festejar a fé.


SALA RELIGIOSIDADE Neste espaço, estão expostos os elementos da crença e da fé do povo brasileiro, ressaltando o costume de expressar essa devoção para pertencer a um grupo, a uma sociedade e, até mesmo, para se obter um papel cultural na interpretação da vida e da morte. SALA IDENTIDADES Levar à reflexão sobre sua própria identidade é uma das propostas desta sala aos seus visitantes. Nela, uma exposição de fotos revela a mistura de etnias que formam a identidade e a cultura do povo brasileiro. SALA SANTOS DE FÉ Celebra o Vale do Paraíba e sua história - construída também pelos africanos durante o ciclo do café e faz uma homenagem aos santos negros cultuados na região. É um local que mostra a representação religiosa como um dos principais elementos do folclore.

SALA BRASIL Uma mostra da arte popular brasileira - com trabalhos realizados em vários estados - é o que se encontra neste cantinho, onde também são exibidas imagens que ajudam o visitante a compreender a exposição, incentivando a conservação do patrimônio imaterial e da identidade regional. SALA PANELAS DO VALE Quem entra na Sala das Panelas tem a sensação de estar numa legítima cozinha “caipira” com fogão à lenha, paredes de taipa, utensílios domésticos e até mesmo os enfeites das prateleiras, feitos de picote, nos remetem à simplicidade característica da cultura popular. É nessa sala que se ensinam e se trocam receitas, valorizando a culinária da região, importante referência patrimonial. VENDINHA Após conhecer o museu, o visitante pode levar para casa uma lembrança adquirida na vendinha, um espaço criado para a divulgação e comercialização dos produtos artesanais representativos da diversidade cultural regional, produzidos pelos detentores do saber.


ação socioeducativa O Museu do Folclore atende grupos de diferentes públicos de interesse, atuando sempre em parceria com outras organizações educacionais ou sociais, promovendo a filosofia da harmonia social. Sua ação socioeducativa compreende ações de diferentes diretrizes, seja oferecendo espaço para as expressões tradicionais ou apoiando as iniciativas populares já existentes, como forma de mostrar os processos de atualização, próprios de uma cultura viva. O objetivo é transmitir, para as gerações futuras, as práticas, técnicas e representações que os grupos e indivíduos reconhecem como parte integrante de seu patrimônio cultural, por meio de vivências com os mestres, detentores de saberes e fazeres tradicionais da cultura regional. Os diversos temas abordados: culinária, arte e artesanato, música, jogos e brincadeiras, trabalhos tradicionais, meios de transporte entre outros, permitem vivenciar experiências de pesquisa, de descoberta e de aprendizagem.


MUSEU VIVO ESPECIAL AGOSTO – MÊS DO FOLCLORE Centrado nos temas “educação” e “cultura popular”, o projeto propõe uma reflexão sobre a atual abordagem do folclore nas salas de aula, tendo como focos principais o professor e sua prática. Para tanto, busca parcerias com educadores formais e não-formais para, por meio de vivências que propiciem maior entendimento sobre fatos folclóricos, desencadear um processo de educação global. Suas atividades visam atender professores, coordenadores e grupos de estudantes de escolas da rede pública e privada, proporcionando aos participantes uma oportunidade única de verem e conhecerem, pessoalmente, os portadores de cultura folclórica. O projeto estimula também os professores a realizarem uma atividade didática, a partir da experiência de visita ao Museu do Folclore.

MUSEU VIVO VIVÊNCIA E APRENDIZADO O programa Museu Vivo, desenvolvido desde 1998, é pioneiro na valorização do patrimônio imaterial da região. É realizado todos os domingos, na área externa do Museu do Folclore e permite, aos participantes, o encontro e a vivência com mestres anônimos da cultura popular, que demonstram, de forma espontânea, seus conhecimentos, explicam como vivem e como aprenderam as técnicas que desenvolvem. Figureiros, cesteiros, charreteiros, fazedores de rede de pesca e de outros instrumentos de trabalho, violeiros, sabedores das danças, jogos e culinária tradicional são alguns dos mestres que participam do programa, permitindo ao visitante o envolvimento e reconhecimento de sua identidade cultural.

SERVIÇO EDUCATIVO O serviço educativo do Museu do Folclore desenvolve atividades que visam facilitar o contato do público com o patrimônio cultural. Entre elas, estão: •Terças com Folclore Com o objetivo de estabelecer um canal de comunicação com educadores e profissionais formadores de opinião, o museu realiza colóquios e encontros com professores e pesquisadores, sobre a cultura popular e sua aplicação no processo educacional. Uma vez por mês, acontecem as Terças Especiais, encontros que contam com a participação de estudiosos convidados e especialistas na área. • Agendamento de visitas É voltado para o atendimento a grupos organizados e escolas.

•Visitas monitoradas Abertas ao público em geral. O Museu do Folclore atua também em parceria com outras organizações educacionais ou sociais, e desta maneira promove ações voltadas para a harmonia social. Entre os principais atendimentos realizados estão: • Nas trilhas do Parque Programa de Educação Patrimonial (PEP), da Fundação Cultural Cassiano Ricardo, que leva escolas públicas, particulares e grupos a conhecerem o Parque da Cidade Roberto Burle Marx, onde está situado o Museu do Folclore. • Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE) Programa “Cultura é Currículo”, da Secretaria de Educação do Governo de São Paulo, que promove o acesso de professores e alunos da rede estadual a instituições culturais, como atividade articulada ao desenvolvimento do currículo escolar. O Museu do Folclore participa do programa desde 2009 atendendo, mensalmente, cerca de 640 pessoas.


• Serviço Social do Comércio SESC Programa de Turismo Social - O Museu do Folclore integra o roteiro de passeios e excursões rodoviárias promovidos pelo SESC. • Hospital PROVISÃO Em parceria com o Hospital Provisão, os portadores de deficiências visuais são atendidos com monitoria especial e material em Braille, proporcionando uma melhor acessibilidade dentro do museu e inclusão social. • Polícia Militar Programa de Acompanhamento e Apoio ao Policial Militar - O programa inclui, desde 2004, uma visita ao Museu do Folclore, finalizada com um colóquio sobre memória, patrimônio imaterial e identidade cultural.

• Centro de Atenção Psicossocial CAPS – O Museu do Folclore atende, também com monitoria especial, pessoas com transtornos mentais e dependentes químicos cuidados pelo CAPS. • Programa de Desenvolvimento Comunitário (PRODEC) O programa da Prefeitura Municpal de São José dos Campos promove ações de qualificação pessoal, profissional e de geração de renda e seus participantes também visitam o Museu do Folclore.

OUVINDO POR ACASO Com o projeto Ouvindo por acaso, o Museu do Folclore de São José dos Campos recebe seus visitantes ao som de canções folclóricas, que são próprias para cada época do ano. Desenvolvido desde 2006, o projeto utiliza o acervo sonoro da Biblioteca Maria Amália Giffoni para valorizar e salvaguardar a cultura popular e o patrimônio imaterial. As músicas executadas se adéquam a determinadas manifestações e períodos do ano: na época das festas juninas, por exemplo, as canções são de quadrilha e de São João. Já durante o mês de novembro, em que se homenageia a “consciência negra”, os ritmos são de jongo, afoxé e caxambu. Para que o visitante entenda melhor o objetivo do projeto, o museu distribui folhetos explicativos, detalhando também os nomes das músicas que estão sendo executadas. Considerando que a música possui uma importante função de percepção entre as pessoas e sendo um veículo de aproximação entre elas, o projeto permite ao visitante perceber e se aproximar, ainda mais, de sua cultura.


CADERNOS DE FOLCLORE Publicação anual, com tiragem de mil exemplares, objetiva divulgar a pesquisa como veículo de informação, reflexão e difusão da cultura popular, para melhor compreender e valorizar o homem na sua realidade sociocultural. A série de publicações reúne importantes contribuições, na forma de pesquisas científicas ou relatos de experiências, constituindo-se fonte de consulta e estímulo à reflexão e à pesquisa, oferecendo subsídios para investigadores do saber popular. A distribuição é gratuita e dirigida para escolas, bibliotecas, pesquisadores e instituições culturais. Volumes já publicados: • 1º volume – 1986: Azeite de Mamona - Toninho Macedo e Ângela Savastano • 2º volume – 1988: Carro de Boi Zuleika de Paula • 3º volume – 1988: Laraoiê, Exú – Hélio Moreira da Silva • 4º volume – 1989: Fumos e Fumeiros no Brasil – Marcel Jules Thiéblot • 5º volume – 1990: Jogos, Brinquedos e Brincadeiras - José Gerardo M. Guimarães • 6º volume – 1992: Maria Peregrina Benedito José Batista de Melo • 7º volume – 1994: Saci - José Carlos Rossato • 8º volume – 1995: Cobras e Crendices - Maria do Rosário de S. Tavares de Lima • 9º volume – 1997: Chico Triste I – Coletânea de textos de Francisco P. da Silva • 10º volume – 1998: Chico Triste II Coletânea de textos de Francisco P. da Silva

• 11º volume – 1999: Ciclo de Natal Coletânea de textos de Maria Graziela B. dos Santos • 12º volume – 2001: Curiosidades Folclóricas sobre o Inseto - Hitoshi Nomura • 13º volume – 2002: Histórias de Onça – Ruth Guimarães • 14º volume – 2003: De Já Hoje – Darcy Breves de Almeida • 15º volume – 2004: Pedra de Raio - J. Gerardo M. Guimarães • 16º volume – 2006: Santo de Casa Faz Milagre: A Devoção a Santa Perna – Cáscia Frade • 17º volume – 2006: Educação e Folclore – Histórias familiares dando suporte ao conteúdo – Leila Gasperazzo Ignatius Grassi • 18º volume – 2008: O milho e a mandioca nas cozinhas brasileiras, segundo contam suas histórias – Maria Thereza L. A. Camargo • 19º volume – 2009: O saber, o cantar e o viver do povo - Carlos Rodrigues Brandão • 20º volume – 2010: Objetos: percursos e escritas culturais - Ricardo Gomes Lima


biblioteca

maria amália correa giffoni

A Biblioteca Maria Amália Correa Giffoni dispõe, em seu acervo, de mais de 2 mil livros especializados em folclore, entre títulos dos principais autores brasileiros em cultura popular, como Américo Pellegrini Filho, Julieta de Andrade, Rossini Tavares de Lima, Luis da Câmara Cascudo, Sílvio Romero e da própria Maria Amália Giffoni. O nome da biblioteca homenageia a professora emérita da USP, pesquisadora e autora de vinte livros sobre folclore que deixou recomendado, em seu testamento,

que boa parte de sua biblioteca particular fosse destinada a São José dos Campos. Além dos livros, a biblioteca do museu também disponibiliza artigos, textos e recortes da hemeroteca, CD´s e discos de vinil de ritmos populares, periódicos e vídeos de manifestações folclóricas da região. PARA SER SÓCIO Qualquer interessado pode se tornar sócio e emprestar os livros e periódicos da biblioteca do Museu do Folclore. Para se cadastrar, é preciso apresentar RG ou CPF, comprovante de endereço e uma foto 3x4.


As ações do Museu do Folclore são voltadas não somente para a casa ou prédio que abriga suas peças (coleções, acervos, etc), mas também para o homem e o meio onde está inserido – sua sabedoria, sua memória, suas crenças, seus objetos, o meio em que vive, tudo com o qual se relaciona. Algumas das ações de salvaguarda desenvolvidas são: •Festa de São Benedito Apoio logístico à Irmandade de São Benedito, (com mais de um século de tradição) na realização de sua festa devocional, constituída por um complexo conjunto representativo da diversidade cultural religiosa brasileira.

ações de salvaguarda •Folia de Reis Os grupos de devotos de Santos Reis, em sua jornada, se apresentam em casas e em outros locais onde são convidados, para expressarem sua devoção e religiosidade aos Santos Reis. O Museu do Folclore oferece apoio logístico aos grupos de foliões, na realização de sua festa devocional, tanto no início de sua jornada como quando reverenciam o presépio que anualmente é montado no museu pela comunidade, e também no encerramento do Ciclo de Natal, com a guarda das respectivas bandeiras.


Minha cultura m


mostra quem sou. Angela Savastano Cientista Social


Museu do Folclore de São José dos Campos Av. Olivo Gomes, 100 - Santana Parque da Cidade Roberto Burle Marx CEP: 12211-115 - São José dos Campos Tels.: (12) 3924-7302 / 3924-7306 Fax: (12) 3941-8577 museufolclore@fccr.org.br www.fccr.org.br Horários de funcionamento: Exposição de longa duração Terça a sexta-feira: 9h às 12h e 14h às 17h Sábados, domingos e feriados: 14h às 17h Biblioteca Maria Amália C. Giffoni Terça a sexta-feira: 8h às 12h e 13h às 17h Sábados: 13h às 17h Fundação Cultural Cassiano Ricardo Diretor Presidente Mario Domingos de Moraes Diretor Cultural Claudio Mendel Diretor Administrativo Marcelo Borges S. da Conceição Diretor de Patrimônio Histórico Vitor Chuster Centro de Estudos da Cultura Popular – CECP Presidente Jubel Raimundo Cardoso Vice-presidente Maria da Fátima Ramia Manfredini Diretor Administrativo Financeiro Maria Helena Weiss Secretária Maria Aparecida Ramos Julião Diretor Técnico de Conteúdo Cáscia Frade Diretor Executivo de Gestão Angela Savastano Ficha técnica Projeto Gráfico e Diagramação: Soul Comunicação Fotos: André Delgado / Gilmar Dueñas / Dayana Takahashi / Acervo FCCR Textos: CECP e FCCR Revisão e organização: Erika Siqueira Edição: Edna Petri (MTB 13.654) Realização Fundação Cultural Cassiano Ricardo Prefeitura Municipal de São José dos Campos 2010


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