Tudo sobre investimentos

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TUDO SOBRE INVESTIMENTOS

Que tipo de investidor você é? Qual seu horizonte? O que você precisa fazer para não perder da inflação. Existem 3 tipos de investidor o Conservador, o Moderado e o Agressivo. •

Conservador – Não gosta de correr risco, tem aversão a ver seu dinheiro flutuando, prefere o arroz com feijão. Aplicações em bancos de primeira linha.

Moderado – Gosta de correr risco em uma parte dos seus investimentos, aceita que uma pequena parte flutue, geralmente gostaria do retorno no médio prazo, se permite até a ter dinheiro em uma corretora de valores, buscando investimentos mais sofisticados.

Agressivo – Gosta de correr riscos, acredita que lá na frente vai colher o retorno, acredita muito nessa possibilidade.

Qual o seu horizonte? Para quando quer o seu dinheiro disponível? •

Curto Prazo – Quando se necessita do dinheiro até 2 anos, ou se movimenta o dinheiro com frequência.

Médio Prazo – Quando se necessita do dinheiro de 2 a 10 anos, e tem a disponibilidade de não usá-lo.

Longo Prazo – Quando ultrapassa 10 anos, geralmente um dinheiro com visão de multiplicação de patrimônio ou aposentadoria.

O que você precisa fazer para não perder da inflação. A referencia mais usada nas aplicações é o CDI (Certificado de Depósito Interbancário) ela serve de referencia. O CDI esta sempre colada na taxa de juros a SELIC. Quando o Governo aumenta o juros para 12, 50% (Selic) isso quer dizer que o CDI também aumentou.

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Exemplo: Vamos usar a taxa de juros (SELIC) atual 14,25% a.a, onde 100% do CDI seria aproximadamente 14,20% a.a. Uma aplicação que rendeu 90% do CDI , quer dizer que remunerou 12,78% a.a (remuneração real). Vamos supor que a inflação do ano seja de 10% , então nossa (remuneração nominal) foi de 2,78% Além disso temos que descontar a taxa de administração e o Imposto de Renda, esse último no caso de aplicações que cobrem o imposto. Perceberam como temos que brigar por algo que parece pouco (taxa de administração de bancos) mas que na realidade tem um efeito muito grande para nós, já que a margem de ganho é pouca.

1. RISCOS Todos investimentos tem riscos, uns mais outros menos. Exemplo: Existe a chance de o Governo deixar de pagar os compradores de títulos públicos, no caso de Fundos de Bancos e Pessoas Físicas compradoras de Título, a chance é mínima mas existe. Aplicações feitas no valor acima de R$250.000,00 as quais não tem a proteção do FGC (Fundo Garantidor de Crédito). Perder dinheiro com saques antes da data adequada, pagando a tabela cheia do IR mais IOF. Confiar em terceiros para te orientar nos seus investimentos, sem saber se o mesmo tem a qualificação correta. Confiar 100% no gerente do seu banco, você tem que saber que ele tem metas para bater, e com frequência vão te oferecer produtos que são bons ao Banco e não a você. Quem viveu na década de 90 lembra do confisco do dinheiro no Plano Collor. Tudo é possível, por isso sou a favor da diversificação. Não colocar seu dinheiro em um único lugar, pode ser banco, fundos imobiliários, imóveis, tipo de aplicações e ai vai... O conceito de Risco é abstrato, pois varia de pessoa para pessoa. O que alguns podem julgar como sendo algo extremamente arriscado, outros podem considerar como sendo de pouco risco.

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Quando uma pessoa faz um investimento, os juros que ela recebe ou qualquer outro tipo de ganho que ela possa a vir a ter é na verdade um prêmio por correr certo tipo de risco, mas isso não quer dizer que todos que correm risco tem 100% de chances de ter esse ganho.

tipos de Risco •

Risco de Liquidez – É quando você não consegue transformar o seu ativo em dinheiro rápido

Risco de Mercado – É quando o seu ativo esta relacionado ao valor de mercado, quando não existe demanda por ele.

Risco de Crédito – Quando alguém que você emprestou o dinheiro te der o calote, se o Governo não pagar um título.

Risco de Inflação – Quando um investimento que você fez não conseguiu acompanhar a inflação.

Risco Monetário – Risco de uma mudança política, atualmente vivemos uma. Da noite para o dia o governo sobe e desce juros.

Risco Regulatório – quando existe qualquer mudança de regra em normas de fundos ou outro tipo de investimento.

Risco do Negócio – Se você é um sócio investidor e a empresa que investiu dinheiro não prosperou, você correu risco.

2. A regra dos 80 Essa regra pode servir de referencia para você dividir seus investimentos. Exemplo: Se você tem 30 anos: 80-30=50, você investiria 50% em investimentos mais arriscados e 30% em investimentos mais conservadores. Se você tiver 50 anos: 80-50=30, você investiria 30% em investimentos mais arriscados e 50% em investimentos mais conservadores.

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3. Tipos de remunerações, investimentos e tributações Remunerações Prefixada: As aplicações prefixadas pagam ao investidor uma taxa predefinida na hora da compra, isso quer dizer que independente da oscilação da taxa de juro durante o período de vigência do título, o investidor vai receber o mesmo valor no final do prazo da aplicação. Este investimento é indicado no momento que a taxa de juros estiver alta, o difícil é saber o time certo, o mercado da sinais. Pós-Fixada: Os títulos com remuneração pós – fixada têm seu rendimento atrelado a alguma taxa de referencia. Normalmente o CDI, essa opção você não sabe o quanto vai ganhar no final. Geralmente usadas para reserva de emergência. Indexada à Inflação: Os títulos de renda fixa atrelados a inflação são uma mistura de pós e prefixada. A parte pós é indexada a algum índice de inflação, como IPCA ( que mede a inflação)ou IGPM( que mede os alugueis) Investimentos de Renda Fixa e os mais populares de Renda Variável. Poupança: Corrigida pela TR ( Taxa Referencial) 0, 5% ao mês, quando a taxa Selic for superior a 8, 5% ou 70% da taxa Selic, quando a taxa for inferior a 8, 5%- Isento de IR. Fundos DI: Investimentos que acompanham o comportamento do juros de mercado, que tem como referencia o CDI, geralmente quanto mais dinheiro você tem, mais a taxa se aproxima do CDI. Também quanto mais dinheiro você tem, menos os bancos cobram para administra-los. O ideal é abaixo de 1% ao ano. Esse tipo de investimento é adequado ao curtíssimo prazo ou em ocasiões da falta de definição clara dos caminhos do Governo, dinheiro disponível para usálo em um novo investimento. Usado muito para capital de giro de empresas. A tributação segue a tabela do IR: 22, 5% até 180 dias, 20, 0% de 180 a 360 dias, 17, 50% de 360 dias a 720 dias e 15% Acima de 720 dias. Risco: Baixo

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CDB (Certificado de Depósito Bancário) Papéis emitidos pelos bancos. Boa alternativa para dinheiro que ficara parado de 2 a 4 anos. Desde que será bem remunerado pelo banco. Geralmente se consegue taxas maiores que o CDI. Bancos menores pagam taxas melhores. A tributação segue a tabela do IR: 22, 5% até 180 dias, 20, 0% de 180 a 360 dias, 17, 50% de 360 dias a 720 dias e 15% Acima de 720 dias. Possui garantia do FGC até R$250.000,00. Risco: Baixo LCI e LCA ( letra do Crédito Imobiliário e letra do Credito Agrícola) São emitidos pelos bancos e é uma boa alternativa para o período de 2 a 4 anos, o problema é achar essa aplicação com boas taxas, sinto que não exista muita vontade dos bancos em negocia-las. Isento de tributação, até o momento. Garantia do FGC. Risco: Baixo CRI e CRA ( Certificado de Recebíveis Imobiliários e Certificado de Recebíveis do Agronegócio) são títulos emitidos após a securitização de créditos imobiliários e do agronegócio), alternativa para 2 a 4 anos. Sem garantia do FGC. Isento de IR. Risco: Médio para Alto Debenture de Infraestrutura: Esses títulos são emitidos pelos bancos para financiar obras de infra estrutura, como estradas, hidroelétricas e outros – Geralmente pagam mais que o CDI e são isentos de IR. Sem Garantia do FGC. Risco: Médio para Alto Tesouro Direto: Títulos do Governo. Atualmente uma boa oportunidade de investimento, necessitando a abertura de uma conta em uma corretora. Aconselharia a olhar o site do Tesouro Direto, ele é bem explicativo.

Tipos de Tesouro: •

Tesouro Selic, título pós –fixado atrelado a Selic, ideal para taxa de juros em alta, a sua função é parecida com o fundo DI, dinheiro para o curto prazo e emergência.

Tesouro IPCA, título que acompanha a inflação mais uma taxa préfixada definida na hora da compra, esse título tem bastante volátil,

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exigindo atenção nas compras, para quem não é investidor profissional recomendo ficar com o título até a data do vencimento. •

Tesouro Prefixado, título prefixado na hora da compra, você já sabe ali o quanto vai receber no final do prazo, tem que saber o melhor momento para se comprar.

Previdência Privada: Quando pensamos em aposentadoria, pensamos já nesse tipo de investimento. É um tipo de investimento que causa um pouco de polêmica, existem analistas que gostam e outros que não gostam, sua remuneração não é das melhores, mas é uma aplicação disciplinadora, por que o investidor já vai com a cabeça no longo prazo. Existe vantagens tributárias com uma boa escolha na compra da Previdência, você tem que saber qual é melhor para o seu caso, e também é um bom instrumento para sucessão, talvez essa última seja a mais interessante, enquanto o Governo não cobrar imposto de Herança (TCMD). Muitas instituições vendem planos de previdência, existe um leque enorme de alternativas como investimentos conservadores, moderados, com ações e outras. Outro cuidado que você tem que tomar é com a taxa de administração e carregamento, geralmente os bancos cobram alto, você tem que negociar. Existe dois tipos de Plano de Previdência o VGBL (Ideal para quem não paga IR) e o PGBL (Ideal para quem para IR). Existe também o Regime de tributação Regressivo e o Progressivo. Fundos Multimercados: Os gestores desses fundo tem uma maior liberdade em investir o dinheiro, geralmente é gerido por um líder o qual tem muito conhecimento do mercado. Ele monta a carteira com a composição da maneira com a qual lê o mercado, pode investir ao mesmo tempo em ações, renda fixa, derivativos ou hege. Sua taxa de administração costuma ser maior pelos custos de operação. Boa alternativa para diversificação, o investidor tem que ter uma visão mais a longo prazo, isso não quer dizer que não tenha que acompanhar a direção do fundo, saber qual a leitura que o gestor tem do mercado. Fundos Balanceados: Similar ao multimercado, mas um pouco mais engessado, ele tem que ser balanceado, x% em ações, x% em Renda Fixa e x% em alavancagem. Assim quando uma cai a outra compensa. Ações- Atualmente é um investimento para quem tem paciência e para quem sabe garimpar uma boa oportunidade. Investimento para profissional. Existem muitos métodos de analise como a Fundamentalista e Técnica, são análises que você precisa de muito estudo e que não existe uma assertividade.

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Será que teve algum analista que sabia que as Torres Gêmeas em Nova York iriam ser derrubadas por terroristas? O mercado despencou no dia seguinte, são essas interferências, que não temos controle. Existem muitos gurus nesse mercado. Você pode ficar Rico como pode ficar Pobre. Existem fundos de ações com menor custo como as ETFs. Quanto mais novo você for maior pode ser a porcentagem que você pode ter em sua carteira com ações, já que esse tipo de investimento é considerado de longo prazo. Fundos Cambias- Investem pelo menos 80% de seu patrimônio em ativos relacionados diretamente a variação do dólar e do euro. Geralmente é um investimento de proteção. Se encaixa bem em momentos de turbulência e quando se quer proteger de uma possível alta da moeda, pode ser usada para uma programação de viagem ou um contrato em dólar da sua empresa.

4. Fundos imobiliários x imóvel Imóvel – Quem tem mais de 40 anos e viveu na época de inflação descontrolada, via o imóvel como um porto seguro para não corroer seu dinheiro, me lembro que o valor dos imóveis eram em dólar na época. Hoje já não fazia mais sentido. Acabamos de passar por uma alta nos valores dos imóveis onde a euforia tomou conta do mercado e atualmente a euforia é contrária. O maior risco de um imóvel é a falta de liquidez, os impostos e a vacância ou seja se você não conseguir alugar terá que arcar com os custos. Existem algumas razões por traz de quem tem muitos imóveis, algumas culturais, cultura de família onde os Pais sempre investiram em imóveis e acham o melhor investimento do mundo, terra e terra e outros como aquelas pessoas que adora uma construção, até para lavar dinheiro. Existem também o cara de visão que consegue ter a paciência necessária para ver a região onde investiu prosperar. Enfim como investidor o Risco é liquidez e alto custo. Uma alternativa seria imóveis de menor valor. Fundos imobiliários - Sou fã de fundos imobiliários justamente por causa da liquidez, a venda é como uma venda de ações. Imagina que posso vender por exemplo 1/10 de uma casa, que não precisaria vender a casa toda, não teria que ir no cartório fazer escritura e ai vai..

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É recomendado para não se correr tanto risco a compra de no mínimo 5 fundos imobiliários para juntamente diluir o risco. Exemplo: Fundos de shopping, galpões, imóveis de bancos, lajes comerciais. Dentro dessa divisão você pode subdividir como por exemplo: comprar fundo de recebíveis de imóveis do Banco do Brasil e do banco Santander. A diversificação é grande. Todos os riscos que um imóvel tem ele tem também, vacância, liquidez e impostos, só que são os gestores que vão administrar e você diluindo seu investimento o risco diminui. Qual é o problema do fundo imobiliário, para quem não gosta de ver as cotas dos fundos oscilarem, melhor nem comprar. Imagina um imóvel sendo avaliado todos os dias é isso que acontece. Tanto um imóvel quanto ao fundo imobiliário o segredo é saber a hora certa de comprar. É um investimento de longo prazo.

5. Imóvel x aluguel O que vale mais a pena comprar um imóvel ou alugar? Essa é uma pergunta que é muito pessoal, se a decisão fosse somente matemática, atualmente alugar seria o mais sensato, já que as aplicações atualmente estão dando quase 1% ao mês enquanto as locações se atingirem 0, 5% ao mês estaria de bom tamanho, para não ficar com o imóvel parado. Além disso o preço dos imóveis estão quase congelados. Sou a favor de ter um imóvel próprio dentro das minha possibilidades, não vou morar em um imóvel de 180 m2 se moro sozinho, para que arcar com os custos de um imóvel desse tamanho? Isso é jogar dinheiro fora. Comprar imóvel para ter uma renda atualmente não faz o melhor sentido, já que estamos vivendo um período de juros elevados. Comprar imóvel só se você tiver uma grande oportunidade na sua frente, irrecusável. Se você tem uma visão de longo prazo e estiver disposto a procurar regiões as quais você acha que vão ser povoadas no futuro é um bom investimento, o fator sorte pode te ajudar também. Existe o risco da região se desvalorizar.

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6. Negócio próprio Talvez seja onde se corra mais riscos e onde se tenha maior retorno. Ninguém sabe, vai depender da sua capacidade de empreender. Já comentei em um artigo a diferença entre MONTAR um negócio e EMPREENDER, são coisas distintas. O empreendedor gosta sim de arriscar mas procura se armar do maior número de informações possíveis. Busca ajuda em órgão como o Sebrae, faz um bom plano de negócio e não se deixa levar pelo modismo. O empreendedor busca algo que vai fazer a diferença para as pessoas, o público anda muito exigente e imediatista. Sem dúvida é um investimento que te traz um maior retorno, desde que tenha sucesso. Investir na sua carreira olhando o futuro é um ótimo investimento. Outra forma de investimento são as franquias, desde que você escolha a franquia a qual você se identifique e que tenha vontade de trabalhar, tem gente que compra franquia e acha que é um investidor que no mês seguinte vai dar lucro. Isso não existe. Investimento de Longo Prazo.

7. A montagem da renda passiva e juros compostos Ter essa mentalidade é um bom investimento ao longo prazo. Só conseguiremos montar uma Renda Passiva com uma conta positiva, ou seja a Renda maior que a Despesa. Concorda se não sobrar dinheiro, tudo que falamos até agora não terá sentido? Como funciona isso? Já ouviram falar em juros composto? Já ouviram falar que o dinheiro pode trabalhar por você? É isso que acontece na montagem de uma renda passiva, enquanto você trabalha no seu emprego ou na sua empresa o dinheiro esta trabalhando junto para lhe entregar, quando você decidir, um salário que você vai estipular, graças aos juros compostos. Juros compostos é nada mais do que juros sobre juros. Exemplo básico, você aplica R$1.000, 00 a um juros de 1% ao mês e no mês seguinte será R$1.010,

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00, no mês seguinte os mesmos 1% ao mês será acrescido em R$1.010, 00 e assim por diante, simples não ? Concorda que o dinheiro esta trabalhando para você ? Desde que você não saque o juros do mês, nesse nosso exemplo os R$10, 00 do primeiro mês e os outros valores subsequentes. Em uma sociedade de consumo e de um governo que adora aumentar impostos não é nada fácil, mais isso não é justificativa. A Renda passiva pode ser montada com qualquer quantidade de dinheiro o importante é sobrar, mas só ira conseguir fazer isso com a inclusão de alguns ingredientes, além dos juros compostos, a DISCIPLINA e o CONTROLE ORÇAMENTÁRIO. Esse são ingredientes que juntos se transformarão em um saldo positivo das suas contas para montar a Renda Passiva.

VOU MOSTRAR A FÓRMULA PARA VOCÊS (UM BOM ORÇAMENTO DOMÉSTICO) = RECEITA > DESPESA = SALDO POSITIVO + JUROS COMPOSTOS + DISCIPLINA = RENDA PASSIVA Investimento de longo prazo.

8. Percepção comportamental Com certeza o lado psíquico e comportamental pode jogar todo esse nosso conhecimento adquirido até agora para o ralo. O que devemos saber sobre nossas emoções no mundo econômico. Segundo a Psicóloga Econômica Vera Rita de Mello Ferreira, quando falamos em decisões econômicas, precisamos lembrar que o componente emocional sempre estará presente. Nossos pensamentos tem origem nas nossas emoções, comprar, não comprar, investir, poupar, endividar-se, planejar, apostar, escolher os investimentos, todos eles carregam a emoção junto. Somos enganados pelo nosso próprio imediatismo, temos a tendência de fazer uma mágica e solucionar o problema, só que muitas vezes arrumamos outro. Esse caminho da Psicanálise recebe o nome de “Princípio do Prazer”. Devemos ter a ciência dessa força e temos que tentar obedecer aquela voz que fala lá no seu intimo. Calma, respira e pensa bem se é a hora. Um bom planejamento financeiro e com disciplina é o melhor dos mundo para o investidor.

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Conclusão Como faço para ter uma carteira equilibrada dos meus investimentos? O mais importante é você saber em que fase de vida você esta, quais as suas necessidades, quem são seus dependentes, essas são algumas perguntas que são necessárias a serem feitas para se investir com mais risco ou menos risco. Existem inúmeras perguntas. Além de você ter que saber qual é o seu perfil, se é conservador, moderado ou arrojado, se seu investimento é de curto, médio e longo prazo, talvez o mais importante seria você ter objetivos, não só financeiros. Montar uma carteira, não é uma tarefa muito fácil já que a nossa vida muda muito rápido e o mercado financeiro também, mas é necessário. Se possível com a ajuda de um profissional sem compromisso com metas, as metas dele não suas. O meu propósito e tentar fazer você enxergar que o dinheiro bem investido pode te trazer benefícios em todas as fases da sua vida. Exemplo: Com uma reserva financeira você se torna uma pessoa menos ansiosa e preocupada e vai ter mais tempo para a família, com um bom investimento feito para o seu filho você estará tranquilo que o custo da sua universidade estará garantido. E ai vai... O investimento tem que ser estratégico e deve ser reavaliado constantemente. Costumo dividir a minha vida em 6 Riquezas (Saúde, Família, Espiritualidade, Tempo e Cultura) e com isso distribuo em investimentos. Gilberto você esta delirando? Vou mostrar para vocês. • • • • •

O que adianta ter dinheiro e não ter saúde? O que adianta ter dinheiro e não ter um bom relacionamento familiar? O que adianta ter dinheiro e não ter espiritualidade? O que adianta ter dinheiro e não ter tempo? O que adianta ter dinheiro e não ter cultura?

O que quero dizer com isso, que quanto mais cedo começarmos a guardar dinheiro mais benefícios teremos. É muito importante guardar dinheiro, desde que não esqueçamos os outros investimentos que temos que fazer.

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Por isso gosto muito da regra dos 80, ou seja quanto mais novo mais risco podemos ter no lado financeiro. Os outros 5 investimentos em alguns momentos serão menos investidos, mas sempre terão que ser investidos. Pode ser que eu com 20 anos tenha que trabalhar bastante para poder economizar uma parte do meu salario, que ainda é pouco, e que esteja estudando bastante para um futuro melhor, que gaste 1 hora do dia para praticar exercícios e com isso só me sobraria um pequeno tempo para dar um beijo de boa noite aos meus pais. Estaria investindo nesse momento da minha vida em Cultura (estudo) dinheiro (poupando) (saúde) e menos na família. Cada fase da sua vida o peso dos 6 investimentos vão estar com pesos diferentes o importante e ter o olhar para todos eles.

Espero ter ajudado! Um Grande Abraço,

Gilberto Sampaio

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