Projeto gráfico e editoração do livro didático - Musicando (n)a Escola

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propostas práticas para sala de aula MUSICANDO (N)A ESCOLA

Vania Malagutti ORGANIZADORA

Cássia Virgínia Coelho de Souza Andreia Pires Chinaglia de Oliveira Débora Santos Porta Calefi Pereira COORGANIZADORAS

CONSELHO EDITORIAL

Profa. Dra. Delmary Vasconcelos de Abreu – UnB (Presidente)

Profa. Dra. Daniela Dotto Machado – UFSCAR

Prof. Dr. Manoel Camara Rasslan – UFMS

Profa Dra Rosalía Trejo León – UAEH (México)

Prof. Dra Solange Maranho Gomes – Unespar

Profa. Dra. Tais Helena Palhares – UFMT

ILUSTRAÇÕES

Bianca Marçal

PROJETO GRÁFICO E EDITORAÇÃO

CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ M975

Musicando (n)a escola [recurso eletrônico] / [organização] Vania Malagutti. - 1. ed.São Paulo : Matrix, 2021. recurso digital

Formato: epub Requisitos do sistema: adobe digital editions Modo de acesso: world wide web ISBN 978-65-5616-124-2 (recurso eletrônico)

1. Música - Instrução e ensino. 2. Música na educação. 3. Professores de música - Formação. 4. Ensino - Metodologia. 5. Prática de ensino. 6. Livros eletrônicos. I. Malagutti, Vania.

Lúcia Valeska de Souza Sokolowicz 21-72081

CDD: 780.71 CDU: 780.71

Camila Donis Hartmann - Bibliotecária - CRB-7/6472 16/07/2021 19/07/2021

SUMÁRIO

Prefácio Apresentação

Composição / Criação Musical

Começando a compor

Cássia Virgínia Coelho de Souza

Fazendo música com gibis Vania Malagutti

Compondo funk em sala de aula Camilla Cristina Bergamaschi

Escuta Musical

Cadê o som? Escuta musical às cegas Amanda Muniz Muraro

Ativando o ouvido e fazendo música Weslley Ruy Velosa

Que instrumento musical é este? Um jogo de escuta Karine Rayara Peres Duarte

Jogando com os estilos musicais Karine Rayara Peres Duarte

Tocando, cantando e dançando em sala de aula

Para ouvir, criar e escrever música: uma atividade de notação musical

Débora Santos Porta Calefi Pereira

O corpo como instrumento musical

Andreia Pires Chinaglia de Oliveira

05 08 11 17 21 25 28 31 34 38 42

Ciranda: dança e conteúdos para aula de música

Júlia Kaendra Ferreira

Rock d’ESCOLAdo

Emmanuel Heli Leonel de Andrade e Pedro Levorato França

Cantando rock na sala de aula Beatriz Paulino Pereira e Júlia Kaendra Ferreira

Explorando instrumentos musicais e tocando em conjunto Scarlat Suiti Bessa Santos

Tecnologia e música: aplicativos na aula de música

Aplicativos musicais: o arranjo na ponta dos dedos Caroll Navarro Rodrigues

Aprendendo flauta doce com um aplicativo Beatriz Paulino Pereira

Apreciação musical via aplicativos Beatriz Paulino Pereira e Vania Malagutti

Música e Cinema: o uso de aplicativo de edição de áudio e vídeo na técnica de Foley

Débora Santos Porta Calefi Pereira

Construção de instrumentos musicais

Construindo um instrumento de sopro com PVC

Aline Clissiane Ferreira da Silva

Construindo garrafofones

Aline Clissiane Ferreira da Silva

Construindo instrumentos musicais com materiais alternativos

Débora Santos Porta Calefi Pereira Sobre os Autores

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Prefácio

Confesso que foi um desafio muito grande escrever o pre fácio do livro Musicando (n)a Escola: 20 propostas para aula de música e, o tempo todo fiquei pensando em uma questão que tentarei responder: Como, um educador em Química vai se enveredar no campo do ensino da música? Mas, também con fesso que fiquei lisonjeado com o convite e aceitei o desafio, contudo com o frio na barriga de saber o tamanho da respon sabilidade para escrever sobre uma obra inovadora que, sem sombras de dúvidas, irá contribuir significativamente para o ensino da música na Educação Básica e, se configurar em material de referência para estudos centrados na formação inicial e continuada de professores que atuam com educação musical em nossas escolas.

O livro é o resultado de um trabalho primoroso realizado com muita competência pelas professoras orientadoras do Projeto de Música vinculado ao Programa de Residência Pe dagógica da Universidade Estadual de Maringá, desenvol vido em parceria com o Colégio Estadual Jardim Indepen dência situado na cidade de Sarandi no estado do Paraná. Mas, porque primoroso, inovador e referência para a área do ensino da música?

Para responder tais indagações é importante saber mais so bre o projeto. Uma parceria formada por três professoras da disciplina de Artes no Colégio Jardim Independência, as pro fessoras preceptoras; vinte e quatro alunos (as) matriculados (as) nas sérias finais dos cursos de Licenciatura em Educação Musical e Licenciatura em Artes Cênicas e duas professoras orientadoras do primeiro curso. Projeto que abraçou a esco la, despertou o interesse e a participação dos alunos, licen ciandos (residentes), professores, equipe gestora e a comuni dade de uma forma geral, promovendo atividades como, por exemplo, o “Primeiro Ciclo de Recitais – Abrace a Escola” que

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buscou arrecadar fundos para a compra de instrumentos musicais a serem utilizados no Projeto Música da escola.

Como coordenador institucional do Progra ma Residência Pedagógica na UEM no pe ríodo de vigência do projeto de Música tive a oportunidade de participar de diferentes momentos do projeto, tanto na universida de como na escola. Isso me dá a certeza de que o projeto conseguiu “aperfeiçoar a formação dos discentes de cursos de licen ciatura; fortalecer, ampliar e consolidar a relação entre a IES e a escola e conduzir o licenciando a exercitar de forma ativa a relação entre teoria e prática profissio nal docente”, objetivos estes apontados no Edital Capes nº 6/2018 – Residência Pe dagógica. Mas, acima de tudo, proporcio nou uma formação humana aos licencian dos e todos os participantes envolvidos, mostrando-nos que é possível acreditar em uma educação transformadora da rea lidade, conforme expresso nos objetivos apresentados pelo Projeto de Música sub metido ao Edital do Programa Residência Pedagógica:

> Participar da construção de valores po líticos e éticos que envolvam a atuação profissional do educador musical em formação;

> promover a conscientização ambiental de estudantes e moradores com ativi dades de educação musical;

> promover a realização comprometida com a realidade escolar, de propostas educativas em música;

> proporcionar aos acadêmicos e precep tores o aperfeiçoamento e o compro metimento com o próprio domínio de conteúdos, metodologias e tecnologias inerentes ao ensino de música;

> incentivar a participação colaborativa na construção do conhecimento musi cal das pessoas.

Diante de tal contexto é que sugiro olhar para o livro e as propostas apresenta das em seus 20 capítulos. Ouso a dizer que transcende a ideia de proposta, pois são materiais didáticos elaborados pelos licenciandos à luz de pressupostos teóri cos e metodológicos condizentes com as tendências atuais do ensino da música e sob a orientação das professoras envol vidas, e, também validados por meio da ação pedagógica dos licenciandos no am biente de sala de aula, portanto, é uma material condizente com a realidade da escola atual e possível de ser utilizado por professores de outras escolas, por isso inovador e referência.

Os capítulos evidenciam a preocupação das professoras orientadoras com o aspec to formativo do processo de elaboração de material didático e do trabalho de reflexão sobre o fazer pedagógico, tão caro à for mação de um professor capaz de repensar a prática a partir de referenciais teóricos e das suas ações no exercício do trabalho docente. Nesse sentido, ao final de cada capítulo o licenciando ou professor que uti lize a proposta é convidado a refletir sobre:

MUSICANDO
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As suas orientações foram claras?

Você estava seguro(a) no desenvolvimento da atividade?

A condução da atividade estava apropria da para o contexto e faixa etária?

Ao repetir a proposta, o que você faria di ferente?

Também é destaque a preocupação com o saber mais sobre os assuntos, uma vez que cada proposta, ao final, sugere leituras que podem enriquecer o conhecimento a respeito do tema abordado. Tais caracte rísticas endossam o papel que a obra pode desempenhar na formação de futuros pro fessores e professores em atuação, no con vite ao exercício de refletir sobre a prática docente em busca de uma qualidade me lhor do ensino da música, características condizentes com referenciais atuais sobre a formação inicial e continuada de profes sores no cenário nacional e internacional.

Não tenho a formação para discutir os as pectos conceituais dos temas abordados, mas posso afirmar que do ponto de vista didático e metodológico, as propostas apre sentam uma diversidade de estratégias de ensino que buscam promover processos de construção de conhecimentos a partir do papel cognitivo ativo dado ao estudante e da mediação do professor, sempre respei tando os valores culturais, éticos, sociais e afetivos dos estudantes que são incluídos nos processos de ensino e aprendizagem.

Desta forma, o leitor poderá desfrutar de propostas que abordam diferentes aspec tos da formação musical, por meio da di visão das propostas em cinco temáticas diferentes: composição/criação musical; escuta musical; cantando, tocando e dan çando em sala de aula; tecnologia e músi ca: aplicativos na aula de música, e, cons trução de instrumentos musicais.

Como alguém que não teve uma formação musical na educação básica, é instigante pensar em questões abordadas nas pro postas apresentadas: É possível aos alunos comporem músicas? Como fazer música com Gibbs? Como ativar o “ouvido musi cal”? Eu posso construir instrumentos mu sicais? Ou em propostas que promovem a interação do estudante com a música por meio de jogos; atividades lúdicas e a ex pressão corporal.

Parabéns aos autores das propostas e organizadoras do livro por conseguirem compartilhar parte das experiências viven ciadas no Projeto de Música do Programa Residência Pedagógica da UEM e obriga do por permitirem conhecer aspectos que revelam a seriedade, comprometimento e fundamentos que concretizam uma forma de olhar o ensino da música na educação básica e corroborar a sua importância na formação de cidadãos.

7PREFÁCIO

COMPOSIÇÃO / CRIAÇÃO MUSICAL

Começando a compor Cássia Virgínia Coelho de Souza

Fazendo música com gibis Vania Malagutti

Compondo funk em sala de aula Camilla Cristina Bergamaschi

Começando a compor

Cássia Virgínia Coelho de Souza

Qual é a proposta?

As propostas deste texto buscam introduzir o processo de composição como atividade essencial da aprendizagem musical. Aqui o foco é um elemento da música: as fontes sono ras (combinações de timbres). Trabalhando com o suporte visual, de certa forma, a grafia não tradicional de música é abordada. São necessários: instrumentos, cartões contendo registros visuais e vontade de oferecer aos estudantes pensamentos musicais abertos e menos arraigados às memórias culturais com modelos dados, ampliando, assim, a ideia de música.

Nas aulas construa o hábito de ouvir, músicas contemporâneas de concerto ou pequenos trechos delas junto com os alunos, além das músicas da tradição cultural. Ouçam várias vezes enfatizando na discussão posterior todos os elementos que podem ser destacados na audição das peças.

Como fazer?

Não é necessário saber notação musical, ou seja, escre ver ou ler registros gráficos para a atividade de com por/criar. Aqui, o foco é a composição com a ajuda de traços e figuras, mas a livre experimentação sem re cursos visuais, deve ser incentivada sempre.

Você deve fazer as propostas, mas cuidado para não influenciar muito os alunos com suas concepções.

Neste texto composição é entendida como o processo de escolha e organização dos elementos musicais que deverão dar forma para o conteúdo expressivo do autor, a criação do que chamamos de música.

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Peça a leitura dos desenhos das linhas abaixo. Com sons vocais pode-se acompanhar os desenhos tentando fazer uma relação dos movimentos sugeridos pelas linhas com o movimento vocal. Repare que os desenhos sugerem mudança de altura, para cima (mais aguda) ou para baixo (mais grave), havendo uma altura comum a todas as linhas. Suas durações também se modificam, curta, com interrupção ou longa. Observe e capriche!

A cada repetição é bom usar timbres diferentes da voz (modos de emissão vocal diferenciados) para a atividade ficar mais interes sante. Sempre promova discussões sobre o que foi realizado.

O trabalho deverá se estender para sons de diferentes fontes sono ras; comece com duas (voz e flauta, por exemplo).

Após ter acompanhado os desenhos das linhas fazendo sons de duas fontes sonoras distintas, inverta o processo. Proponha ou tros movimentos de altura e de duração com sons dos instrumen tos utilizados e solicite a anotação do que foi feito com desenhos que acharem mais adequados para representá-los.

Se houver situação que não é igual às das linhas acima faça os desenhos e monte uma bula para depois saber a fonte sonora e o tipo de movimento sonoro que foi criado. O importante é que haja alguma relação entre o que soou e o que foi grafado.

fontes sonoras são os objetos ou seres dos quais são produzidos os sons.

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Para entender como isso funciona realize o exemplo abaixo seguindo a bula. X X X

X

batida percutida em algum instrumento (objeto) que produza um som bem grave.

sons vocais numa mesma altura que são interrompidos com silêncio (pausas) duas vezes.

som longo na mesma altura do som vocal anterior.

batida de palmas.

som explosivo feito com os lábios apertados e esticados cobrindo os dentes.

Agora teste sons realizando-os simultaneamente ou em sequência. Como exemplo, faça a leitura da grafia abaixo executando o que é solicitado na bula. Repare que entre os sons dos instrumentos foram inseridos alguns momentos de silêncio (pausas), que aqui estão representados pelo S . Cuide para que não haja som nestes momentos.

S S S S

S S

S S S S

Fazer diferentes sons com percussão no corpo, por um tempo equivalente ao utilizado ao bater 3 palmas.

Fazer diferentes sons com a voz por um tempo equivalente ao utilizado ao bater 3 palmas.

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Ativando o ouvido e fazendo música

Qual é a proposta?

Os exercícios aqui propostos buscam desenvolver o processo de escuta e atenção dos alunos, com o objetivo de que eles se concentrem para ouvir os sons e os reconhecer, apro fundando o ato de escutar e preparando-os para apreciações musicais.

Como começamos?

Ativando o ouvido

Peça aos alunos para formarem uma roda. Solicite que façam silêncio absoluto. Entregue para um deles um mo lho de chaves e instrua-o a repassá-lo para o colega do lado, que deverá passá-lo ao seguinte, e assim, sucessi vamente, até que o molho percorra a roda toda. O desa fio é colocar as chaves nas mãos do colega sem produ zir nenhum som. Neste jogo, todos são juízes e deverão estar atentos, em silêncio, para serem capazes de ouvir qualquer ruído que o molho de chaves possa fazer. Quem ouvir sons produzidos pelas chaves, mesmo que minimamente audível, deve levantar a mão.

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Continuando...

Peça aos alunos que fechem os olhos ou coloquem vendas e fiquem atentos a todos os sons que consigam ouvir. O professor, ou um aluno voluntário, irá produzir sons diversos, usando objetos do ambiente ou sons gravados. O desafio é que os alunos identifiquem e memorizarem os sons ouvidos. Após, com os olhos abertos ou sem vendas, os alunos deverão escrever os sons identificados e em seguida reproduzi-los com a voz ou outros materiais disponíveis como cadeiras, carteiras, papeis amassados, chaves.

Grave a reprodução sonora dos alunos e junto deles escolha uma ordem para que possam criar uma música a partir destes sons, usando-os como efeitos, ritmos ou até mesmo como harmonias e melodias.

Dicas...

1. Você pode usar os recursos de gravação do próprio celular.

2. Existem programas de edição de áudio gratuitos, como o Audacity ( https://www.au dacityteam.org/download/ ), por exemplo.

Desdobramento possível...

Em um nível mais avançado, você pode pedir para que os alunos identifiquem e memori zem a sequência dos sons ouvidos e após os registrem graficamente, sem usar palavras. Esta atividade também pode ser realizada fora da sala de aula, como no pátio, refeitório, quadra, biblioteca entre outros espaços.

Seguindo...

Apresente uma música (escolhida por você, professor) e peça para os alunos anotarem detalhadamente tudo o que conseguirem identificar (instrumentos musicais, vozes, partes da música). Na sequencia relacione a audição da música com os exercícios até aqui traba lhados, os instruindo sempre a ouvirem com atenção e dedicação. Cante esta música com os alunos. Ensaia a música algumas vezes até que todos aprovem o resultado.

Grave (pode ser no celular) a performance dos alunos, e por meio da edição de áudios, você pode fazer uma montagem da música com os sons reproduzidos e gravados pelos alunos.

29ESCUTA MUSICAL

A proposta funcionou?

As atividades trabalhadas em aulas anteriores foram suficientes para que os alunos reconhecessem os estilos musicais neste jogo?

Os alunos conseguiram diferenciar os estilos, levantando a plaquinha condizente com a música apreciada?

Qual o estilo musical que foi identificado com maior facilidade? E qual o mais desafiador para a turma? Por que? A partir desta atividade quais os desdobramentos que você pode fazer?

Quer saber mais?

DUARTE, Karine Rayara Peres. “Músicas do Mundo”: aprendendo música por meio da apreciação musical. XI Encontro Regional Sudeste da ABEM – São Carlos-SP, 2018. Disponível em: http://abemeducacaomusical.com.br/conferencias/index.php/sd2018/regsd/paper/ viewFile/3219/1767. Acesso em 22/04/2020.

Biblioteca de ritmos. Disponível em: https://www.bibliotecaderitmos.com.br/ritmos/. Acesso em: 22/04/2020.

Vamos refletir?

As suas orientações foram claras?

Você estava seguro(a) no desenvolvimento da atividade?

A condução da atividade estava apropriada para o contexto e faixa etária?

Ao repetir a proposta, o que você faria diferente?

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TOCANDO, CANTANDO

E DANÇANDO EM SALA DE AULA

Para ouvir, criar e escrever música

Débora Santos Porta Calefi Pereira

O corpo como instrumento musical Andreia Pires Chinaglia de Oliveira

Ciranda: dança e conteúdos para aula de música Júlia Kaendra Ferreira Rock d’ESCOLAdo

Emmanuel Heli Leonel de Andrade e Pedro Levorato França Cantando rock na sala de aula Beatriz Paulino Pereira e Júlia Kaendra Ferreira Vamos tocar?

Scarlat Suiti Bessa Santos

37PREFÁCIO

Para ouvir, criar e escrever música: uma atividade de notação musical

Débora Santos Porta Calefi Pereira

Qual é a proposta?

A proposta dessa atividade tem como foco a notação musical relacionada à apreciação, percepção, criação e performance musical. O objetivo é apontar caminhos, estimulando a reflexão e criatividade dos alunos em um processo de registro gráfico de sons e de suas criações musicais. Para realizar essa atividade, podem ser utilizados instrumentos musicais convencionais e/ou não convencionais, sons vocais e/ou corporais, objetos do cotidiano ou sons gravados.

Como fazer?

> Primeiramente, selecione juntamente com a turma, pelo menos 5 sons diferentes. Seja criativo na escolha desses sons! Eles podem ser de um único instrumento musical ou mais; podem ser sons de palmas diferenciadas; sons vocais; sons de objetos da sala de aula... enfim: são muitas as possibilidades! O importante é que, na sequencia, os alunos possam reproduzir e manipular esses sons.

> Selecionados os sons, defina com a turma um símbolo gráfico para cada som, elabo rando uma espécie de legenda. Além dos sons, também pode ser criado um símbolo gráfico que represente pausa ou silêncio. Nesse momento, é interessante estimular os alunos a relacionarem esses símbolos com alguma característica que eles identi ficaram em cada som. Assim, será necessário que eles façam uma apreciação mais

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atenta dos sons, buscando identificar suas semelhanças e diferen ças, suas particularidades, e a partir disso, propor um símbolo que o represente. exemplo:

Partitura não convencional: legenda:

bater o pé direito no chão = grave. silêncio (pausas) bater as mãos = agudo. bater as mãos nas pernas = médio estalar os dedos e a boca = médio.

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Com a canção aprendida, seguir para a próxima parte da ativida de: em círculo, com todos cantando, inicie o jogo que consiste nos seguintes movimentos:

Parte 1: “Vai abóbora vai melão, vai melão vai melancia _” (repetir)

Tempos 1 e 3: bater palmas

Tempos 2 e 4 : bater a mão direita na mão esquerda do vizinho que está a direita e bater com a mão esquerda na mão direita do vizinho da esquerda.

“Faz doce sinhá , faz doce sinhá , faz doce sinhá Maria _” (repetir) 1 2 3 3 1 2 3 4

Tempos 1 e 3 : levemente agachados bater com as mãos nas suas coxas

Tempos 2 e 4: bater com a mão direita na coxa esquerda do vizinho da direita e bater com a mão esquerda na coxa direita do vizinho da esquerda. Importante saber que ao bater na coxa do vizinho suas mãos se cruzam com as mãos do colega.

Tempos 1 e 3

Tempos 2 e 4

Tempos 1 e 3

Tempos 2 e 4

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1 2 3 4 1 2 3 4

Parte 2:

“Quem quiser aprender a dançar vai na casa do (da) Maria _” (2x) (nome do participante escolhido)

Enquanto cantam esse trecho da canção, todos batem palmas no pulso e dançam com muita alegria e entusiasmo. Ao mesmo tempo, um dos participantes entra no círculo, escolhe um colega e pára na frente dele. E o nome do (a) colega escolhido (a) será o próximo a ser inserido na música. A música segue: “Ele (a) pula, ele (a) agacha, ele (a) dá uma corridinha” (repetir)

Nesse momento, todos param de cantar e somente o participante que andou pelo meio do círculo canta e faz as ações que o colega escolhido fará. Na repetição, todos do grupo fazem as ações juntos. Na sequencia, iniciar a música novamente e quando chegar na parte 2 (quem quiser aprender...), o colega que foi escolhido sairá passean do pela roda e escolherá outra pessoa e assim sucessivamente.

Hora da Criação: que tal inventar um jogo de mãos com os alunos? Conhecem o jogo de mãos: Adoleta! Sabem como jogar? Aqui profes sor, vale estimular os alunos a mostrarem como sabem brincar com esse jogo e ver as variações dos mesmos. A proposta para essa ati vidade é usar somente o movimento do jogo de mãos que fazemos no Adoleta, porém, com outro texto. A proposta é: vamos criar uma história para o jogo de mãos? Então vamos nos posicionar para exe cutar o jogo: todos em círculo, com as mãos sobrepostas as dos vi zinhos, virada para cima.

O professor começará dizendo uma frase inicial para a criação de uma estória. A sugestão aqui será: “Fui ao mercado comprar caqui quando vi, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10”. Todos contam em voz alta até 10 enquanto realizam o jogo de mãos que consiste em: o professor bate sua mão direita na mão direita do colega que está a sua es querda e este segue (tipo Adoleta!!).

Dica importante : Os participantes deverão falar ações diferentes para deixar a atividade mais dinâmica e criativa!! Estimule isso, professor!!!!

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Tipo Adoleta

A pessoa que “receber” o número 10 irá dar continuidade na frase do professor. Por exemplo: “Fui ao mercado comprar caqui quando vi um cachorrinho, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10”. E assim sucessivamen te até o grupo achar que a estória está completa.

Feito isso, o jogo de mãos não será mais realizado contando os nú meros, mas sim, falando a estória que foi criada pelo grupo!!!

Gostou do resultado?

Agora vamos lançar um novo desafio e explorar um pouco mais a criatividade. Com a estória criada na etapa anterior, o professor ou grupo formará duplas. Cada dupla, inventará um jogo de mão diferente e criativo para fazer com a estória e apresentar para todos apreciarem.

Esta é nossa última etapa e será mais um desafio! Primeiro: esco lher junto com os alunos, uma canção que eles gostem. Se possível, colocá-la para apreciação e pedir para que cantem junto. Discutir com a turma se esta canção pode ser transformada num jogo de mãos. Identificar o pulso da música junto com os alunos para que possam usá-lo corretamente no jogo. Identifique também a batida rítmica do estilo musical escolhido e diga aos alunos que este ritmo pode ou não aparecer no jogo de mãos. Assim, os alunos já estarão aprendendo e reforçando estes conceitos musicais.

Feito isso, novamente em duplas os alunos vão criar um jogo de mãos para a música!

Sugestão 1: estimule os alunos a usarem movimentos diferentes e desafiadores!!!!

Sugestão 2: dê tempo para os alunos explorarem e ensaiarem a performance musical. Passe pelas duplas para ver como está o trabalho, incentive, mas deixe os alunos criarem!!!

Sugestão 3:

Se a turma sugerir diversas música, podese optar em cada dupla escolher uma canção diferente para criar seu jogo de mãos!

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A proposta funcionou?

Como foi o envolvimento dos alunos com as atividades?

Conseguiram identificar, realizar e manter o pulso? E o andamento?

Como os alunos lidaram com os desafios de movimentos associados à música?

Quer saber mais?

Links sobre percussão corporal:

O Teco Teco: conheça a percussão corporal: https://www.youtube.com/watch?v=jCtLGXIiupI

Yapo: https://www.youtube.com/watch?v=rcBvsH7jqnc

Links sobre jogos de mãos: Palmas pra que te quero: https://www.youtube.com/watch?v=w368hBCt7j0

Música na bagagem: jogos de mãos: http://musicanabagagem.com/jogos-de-maos/

Vamos refletir?

As suas orientações foram claras?

Você estava seguro(a) no desenvolvimento da atividade?

A condução da atividade estava apropriada para o contexto e faixa etária?

Ao repetir a proposta, o que você faria diferente?

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TOCANDO, CANTANDO E DANÇANDO EM SALA DE AULA

Ciranda: dança e conteúdo para aula de música

Qual é a proposta?

A proposta visa ampliar os estudos e a vivência sobre a “Ciranda” com ênfase no uso da percussão corporal e da voz. A atividade está dividida em 5 etapas:

> Contextualizar a Ciranda e mostrar alguns instrumentos;

> Proporcionar a prática da dança da Ciranda com ênfase na marcação rítmica;

> Experienciar exercícios de respiração e aquecimento vocal;

> Tocar o ritmo de base com percussão corporal e cantar uma ou mais canções;

> Construir um arranjo integrando a prática realizada.

Como fazer?

1º etapa : sentados no chão em roda apreciar uma Ciranda à es colha do professor ou a partir das sugestões a seguir.

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Sugestões de canções:

> Canções no vídeo Lia De Itamaraca – Eu Sou Lia, Minha Ciranda e Preta Cira. Disponível em: <https://www.youtube.com/ watch?v=Srl2DaTrnsQ>.

> Álbum – VAMOS CIRANDAR. Disponível em: <https://www.youtube. com/watch?v=L6jw6nPVsIc>.

> Canções no vídeo Lia de Iramaracá – Quem me deu foi Lia/ Moça namoradeira. Disponível em: <https://www.youtube.com/ watch?v=QRvsbg-HtAg>.

> Arranjo de cirandas (Casa de farinhae Achei bom e bonito) com violão, flauta doce e percussão corporal no vídeo Casa de farinha – Ciranda e percussão corporal Disponível em: <https://www.youtube.com/ watch?v=QyTC5vs-cpk>.

> A dança da ciranda na praia com a canção no vídeo Essa ciranda quem me deu foi Lia – Lia de Itamaracá e Banda. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=3Pt3pjLjBog>.

> Interpretações de Mariene no vídeo Mariene De Castro – Cirandas Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=i_pUMESd18g>.

Questionar os alunos sobre o que eles identificam na canção esco lhida/sugerida (ex.: instrumentos, vozes, timbres...).

Observação: É importante estimular perguntas que suscitam discussões e estimulem uma escuta ativa para a sequência da atividade como: você consegue imaginar qual o cenário desta música? Quem a faz? Quem são os músicos? Quais os instrumentos? Entre outras relacionadas ao gênero em questão. Conforme as respostas e falas dos alunos, o professor já pode con textualizar a Ciranda e mostrar alguns instrumentos característi cos como: caixa, zabumba, ganzá e sopros (conforme apareçam na canção apreciada).

Sugestão: apreciar novamente a canção e direcionar um momento para explorar os instrumentos apresentados, apresentando as possibilidades rítmicas e/ou sonoras de cada um, além de discutir o papel do instrumento na música apreciada.

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TOCANDO, CANTANDO E DANÇANDO EM SALA DE AULA

Quer saber mais?

ANDRÉS, A.; BORÉM, F. O grupo UAKTI: três décadas de música instrumental... Per Musi, Belo Horizonte, n.23, 2011, p.170-184. Acesso em: 25/04/2020. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/pm/n23/n23a18.pdf

Música com garrafas. Jéssi Júpiter toca música com garrafas. Acesso em: 24/04/2020. Disponível em: https://www.youtube.com/ watch?v=oeoUfBZ4L40

PASCHOAL, Hermeto e grupo na execução da música na Lagoa. Acesso em: 23/04/2020. Disponível em: https://www.youtube.com/ watch?v=06Qm-Z5OsHw

UAKTI. Variações sobre “Águas de Março” (Antônio Carlos Jobim). Instrumental SESC Brasil. Acesso em 25/04/2020. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=YtFs4emQixk

Vamos refletir?

As suas orientações foram claras?

Você estava seguro(a) no desenvolvimento da atividade?

A condução da atividade estava apropriada para o contexto e faixa etária?

Ao repetir a proposta, o que você faria diferente?

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Construindo instrumentos musicais com materiais alternativos

Qual é a proposta?

Nessa proposta apresento algumas opções de instrumentos musicais alternativos de per cussão para a aula de música. Explorar diferentes tipos de materiais com o objetivo de fazer música em sala de aula pode ser muito enriquecedor para o ensino de música, pois é um processo que desperta a atenção e curiosidade sobre a produção e qualidades do som, desenvolve a percepção dos parâmetros sonoros e amplia o conceito do que é música e das inúmeras possibilidades do fazer musical. É um trabalho que envolve investigação e, com isso, muitas descobertas sonoras!

DICAS: Antes de iniciar a construção dos instrumentos, é interessante que os alunos apreciem e explorem as sonoridades de instrumentos convencionais, principalmente se os instrumentos alternativos forem inspirados nos mesmos. Nesse caso, o contato com os instrumentos convencionais pode ser muito importante e isso também pode ser realizado por meio de apreciações de diferentes gravações que apresente os sons desses instrumentos.

Pesquise com os alunos sobre o trabalho do luthier e sobre a mecânica dos instrumentos. Como o som é produzido, quais categorias de instrumentos de acordo com a produção do som (cordofones, membranofones, idiofones, aerofones, etc), qual a relação do som com o tamanho, formato e tipos de materiais também são conhecimentos prévios que enriquecem muito a atividade de construção de instrumentos.

Explore os sons materiais escolhidos antes de construir os instrumentos, possibilite momentos que os alunos investiguem as características de cada objeto, pois a partir daí outras possibilidades podem ser descobertas.

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Como fazer?

Tambores:

> Opção 1 : Dentre os instrumentos de percussão, os tambores costumam ser aqueles que mais despertam a curiosidade e interesse dos alunos. Principalmente os maiores e mais graves, como bumbo, surdos, alfaias e zabumbas. Há diferentes tipos de mate riais que podem ser utilizados para termos um tambor mais grave e alguns deles nem sequer precisam ser modificados com cortes, perfurações ou colagem. Uma boa opção são as barricas de papelão, principalmente as que possuem tampas de plástico, pois são mais resistentes ao impacto:

As barricas normalmente são recipientes para revestimentos de obras, como argamassa poli mérica. Porém, elas podem ser reaproveitadas de muitas formas, inclusive para se transfor mar em um tambor. Ela pode ser percutida com as mãos ou com baquetas e possuem um som grave. Junto com os alunos, podem ser fei tas decorações para personalizá-las.

> Opção 2 : Outra opção são os galões plásti cos de 5l, 10l ou 20l, sendo que o último é mais comumente utilizado como recipiente de água mineral. Assim como as barricas, possuem um som grave e também podem ser percutidos com ou sem o uso de baquetas.

> Opção 3 : Também pode-se construir tambo res utilizando dois tipos de materiais: canos PVC e fita adesiva transparente fina e larga. No caso do tambor de canos PVC, a sonorida de e altura do som (grave ou agudo) irá depen der de seu diâmetro. Os que possuem diâmetro maior tendem a produzir um som mais grave, enquanto que os de diâmetro menor produzem som mais agudo.

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Para começar, é importante que a extremidade do cano em que faremos a “pele” do tambor precisa ter um corte reto e liso. A parte lateral também não pode ter relevos, pois atrapalha a aderência das fitas. As fitas adesivas precisam ser resistentes, pois serão esticadas ao seu limite máximo e não pode se partir facilmente.

Primeiramente, com a fita mais fina, estique bem sobre a boca do cano, fazendo com ela uma forma de circunflexo. Preste muita atenção à centralização nesse momento. É mais fácil realizar esse processo em duplas, onde cada aluno pode segurar uma extremidade da fita para estica-la bem antes de colar, ou com um deles segurando o cano para que o outro cole a fita.

Com a fita mais larga, cubra toda a boca do cano em uma camada, colocando um pedaço ao lado do outro, alinhados de forma reta no sentido vertical e uma terceira camada da mesma forma, no sentido horizontal. Tampe todos os “buracos” e não se esqueça de sempre tencionar bem a fita!

E prontinho! Temos um tambor que pode ser decorado como preferir. Como as fitas são mais frágeis, é preferível que se toque com as mãos.

Chocalhos:

> Opção 1 – chocalhos de garrafas pet : Os chocalhos de garrafinhas pet são bem co nhecidos por professores de música. Eles são bem simples de fazer, pois basta colocar o “recheio”, tampar e lacrar com fitas adesivas. Mas vale destacar algumas dicas:

CONSTRUÇÃO DE INSTRUMENTO MUSICAIS

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Sobre os autores

Aline Clissiane Ferreira da Silva

Licenciada em música pela Universidade Estadual de Maringá (2012), especialista em educação musical pela Universidade Estadual de Londrina (2014) e mestre em músi ca pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2017). Atuou como oficineira de música no Programa Mais Educação em escolas de ensino fundamental na cidade de Maringá (2011 – 2013) e professora de música no curso técnico em lazer integrado ao ensino médio do Instituto Federal do Rio Grande do Sul – Campus Restinga (20172018). Atualmente, é professora colaboradora na Universidade Estadual de Maringá ministrando disciplinas de prática musical em conjunto e estágio curricular supervisio nado. E-mail: alineclissiane.pr@gmail.com

Amanda Muniz Muraro

Licenciada em Música/Educação Musical pela Universidade Estadual de Maringá (UEM). Autora de artigos publicados em anais de eventos do campo de Educação Musical. Atua na área de ensino desde 2018, com trabalhos relacionados a formação musical de crian ças e no ensino do violino para crianças, jovens e adultos. Atualmente, exerce suas ativi dades profissionais em diversas escolas de música na cidade Maringá - PR, em projetos de ensino de música na cidade de Paranavaí - PR e é integrante da Orquestra Filarmônica Unicesumar (OFUC). E-mail: manda.muraro@hotmail.com

Andreia Pires Chinaglia de Oliveira

Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Estadual de Maringá – UEM. Mestre em Música na linha de Pesquisa Educação Musical Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC. Bacharel em Canto e Licenciada em Educação Musical pela Universidade Estadual de Maringá. Membro do Grupo de Estudos e Pesquisa de Educação Social e Saúde – UEM e do Grupo de Pesquisa Educação Musical, Tecnologia e Sociedade - UEM. Pesquisa temáticas relacionadas a ludicidade, aprendizagem colabora tiva e educação socioemocional na educação musical. Atua com práticas educativo-musi cais no contexto universitário e em outros espaços por meio do canto coletivo e da criação musical. E-mail: andpoliveira@hotmail.com

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Beatriz Paulino Pereira

Licenciada em Educação Musical pela Universidade Estadual de Maringá (2018) e técnica em flauta transversal pela Escola de Música da UEM (2019). Atua no ensino de música em escola privada desde 2018, escola pública desde 2019, e também em escola de música especializada, dedicando-se a aulas de musicalização infantil, mu sicalização para bebês, flauta doce e flauta transversal. É ativa na participação de congressos e cursos, e é autora de diversos artigos publicados em anais de eventos especializados. Foi flautista da Orquestra de flauta da UEM durante 4 anos (20162019). E-mail: beatrizpaulinobia@gmail.com

Camilla Cristina Bergamaschi

Licenciada em Educação Musical (2018) e Bacharel em Piano (2020)pela Universida de Estadual de Maringá. Atua como professora de piano, teclado e teoria da música em escolas especializada em música, bem como particular. É pianista de grupos e bandas musicais, além de ser co-proprietária do Estúdio MAS, produtora de músicas e videoclipes. E-mail: ca_bergamaschi@hotmail.com

Caroll Navarro Rodrigues

Licenciada em Educação Musical e bacharel em Piano pela Universidade Estadual de Ma ringá. Atua como professora de musicalização infantil e piano em escolas especializadas de música. Possui artigos publicados em anais de eventos especializados do campo da Educação Musical. E-mail: cah-nav@outlook.com

Cássia Virgínia Coelho de Souza

Bacharel em Música com Habilitação em Piano pela Academia de Música Lorenzo Fernan dez, Rio de Janeiro, mestre em Música pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e doutora em Música pela Universidade Federal da Bahia. É professora da Universidade Estadual de Maringá e professora aposentada da Universidade Federal de Mato Grosso. É membra fundadora da Associação Brasileira de Educação Musical - ABEM. Atua com os temas: ensino de música, formação de professores, música como/na cultura, políticas para a educação musical. E-mail: cvcsouza@uem.br

105SOBRE OS AUTORES

Débora Santos Porta Calefi Pereira

Licenciada em Educação Musical pela Universidade Estadual de Maringá (UEM) e pós-gra duada no Curso de especialização em Educação Musical pela Universidade Estadual de Lon drina (UEL). Mestranda no Programa de Pós-Graduação em Música da Universidade Esta dual de Maringá. Atuou como professora de Música no Colégio Evangélico de Maringá-PR, na Educação Infantil e Ensino Fundamental I. Professora da rede pública paranaense, ministrando a disciplina de Arte no Ensino Fundamental e Médio, desde 2015. De 2018 a 2020 atuou como professora colaboradora do Curso de Graduação de Licenciatura Plena em Educação Musical da Universidade Estadual de Maringá (UEM). Autora de diver sos textos publicados em anais de eventos especializados da área de Educação Musical. E-mail: dehcalefi@gmail.com.

Emmanuel Heli Leonel de Andrade

Graduado em música com habilitação em licenciatura em educação musical pela Univer sidade Estadual de Maringá no ano de 2018. Atua como músico em grupos e ministérios de música desde os a 10 anos, e como professor de música a 8 anos. Atualmente é edu cador musical no Grupo Marista de Ensino – com a Educação Básica –, e, no Núcleo de Atividades Complementares, na cidade de Maringá – Pr. Também é professor de teclado, acordeon e violão na Salmus Academia de Música, e ministra cursos de canto coletivo em diversas paróquias em Maringá. E-mail: emanuelheli@live.com.

Júlia Kaendra Ferreira

Licenciada em Música (2018) pela Universidade Estadual de Maringá (UEM), em Maringá/ PR. Pós-graduanda (2020) em Educação Musical e ensino de Artes pela Faculdade FAVE NI, ensino EAD. Atua como professora de Arte nas redes de ensino pública e privada, com aulas de musicalização infantil e canto coral infantil na rede de ensino privada e, com au las de música – canto e alguns instrumentos – em uma Escola Livre de Artes, em Campo Novo do Parecis/MT. E-mail:juliakaendraedm@gmail.com

Karine Rayara Peres Duarte

Iniciou os estudos formais de música aos 6 anos de idade. Graduada em Licenciatura em Educação Musical pela Universidade Estadual de Maringá (UEM) e especialista em Educa ção Musical e Ensino de Artes pela Faculdade FAVENI. É Mestranda em Música pela Uni versidade Estadual de Maringá (UEM), na linha de pesquisa Processos de Ensino e Apren dizagem Musical, com a pesquisa no âmbito da Educação Musical Especial. Sua principal área de atuação está na iniciação musical, como professora de Musicalização Infantil,

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de forma autônoma, na cidade de Maringá – PR. Também atua como professora de saxo fone e como saxofonista em concertos e eventos. E-mail: karineperesduarte@hotmail.com

Pedro Levorato França

Possui formação instrumental de violão e guitarra com os professores Júlio Nozak (2016) e Lucas Arnout (2013), também é educador musical pela Universidade Estadual de Ma ringá. Tem desenvolvido atividades docentes em música em diferentes faixas etárias, contemplando inclusive a terceira idade. Participou como educador musical em projeto no âmbito da Educação Básica e em Projeto Sociais. Além disso, tem atuado com aulas de instrumentos (violão e guitarra) em escolas especializadas e particulares. E-mail: contato@pedrolevorato.com.br

Scarlat Suiti Bessa Santos

Licenciada em Educação Musical e com especialização em Educação Especial e Inclusiva. Atua como cantora, professora de técnica vocal em escolas de música especializadas. Além disso, é docente da Educação Básica em escolas da rede pública e privada de ensino. Possui também experiências em atuações junto às ações musicais em igrejas e projetos sociais. Autora de várias publicações em anais de eventos nacionais e internacionais do campo da Educação Musical, onde socializou resultados de pesquisas exploratórias e rela tos de experiências referentes ao ensino e aprendizagem de música na Educação Especial. E-mail: skarlatsbs@gmail.com

Vania Malagutti

Mestre e doutora em Música/Educação Musical pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Docente no Departamento de Música da Universidade Estadual de Maringá e no Programa de Pós-Graduação em Música da mesma universidade. Atua na formação inicial e continuada de educadores musicais. Na pesquisa, tem como eixo norteador a sociologia da educação musical. E-mail: vamsloth@uem.br

Weslley Ruy Barbosa

Nome artístico Weslley Marques. É licenciado em Música/Educação Musical pela Uni versidade Estadual de Maringá. Atua profissionalmente com música desde 1998. Desde 2011 é proprietário do grupo de samba e pagode “Sacode”. Ministra diversos cursos livres de música tais como ritmos brasileiros, percussão, cavaquinho, violão, banjo, viola caipira, teoria musical e percepção. Além disso, atua também como produtor musical. E-mail: wornnoy@hotmail.com

107SOBRE OS AUTORES

El libro trata varios géneros musicales que acerca al estudiante y profesores a explorar sus gustos musicales o a conocer otros géneros dentro de la música. Así mismo, tiene diferentes actividades desde utilizar una Ciranda hasta un Rock, lo cual recupera cantos y juegos tradicionales, al mismo tiempo, acerca a otras músicas.

Los ejes transversales con disciplinas como literatura (usar un poema) o como la danza, sugiere ideas de aplicación para la música en sí e inclusive como herramienta para otros aprendizajes.

Con seguridad será un buen material para muchos maestros de enseñanza básica en Brasil, y servirá de referencia para otros lugares del exterior”.

Dra. Profa. Rosalía Trejo León Universidad Autónoma del Estado de Hidalgo - México

“O livro contém textos escritos de forma propositiva e clara, que envolvem vários elementos relacionados à música, tais como: a composição e criação musical, a escuta, a performance, a tecnologia e, por fim, a construção de instrumentos. Todos os textos trazem propostas que permitem diálogo entre os autores e os professores que atuam na Educação Básica, provocam a reflexão sobre o fazer musical com os alunos, ampliam as possibilidades de aproximação entre seres humanos e música(s), finalidade primeira da Educação Musical”.

Prof. Dr. Manoel Camara Rasslan Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - Brasil

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