PAPO DE MENINAS
LuizFredericoNascimento
O QUE AS MULHERES QUEREM? A maneira mais eficaz de resolver um problema é buscando suas causas, suas origens. Uma dor de cabeça, por exemplo, pode ser originada pelo estômago, pela pressão sanguínea, pela coluna, pelos olhos. Tomar um remédio
para
dor
de
cabeça,
simplesmente, é muito genérico. Muito
além
da
pretensão
em
conseguir uma resposta, conforme sugere o título, o que se pretende é ajudar as pessoas a entender e realizar SEUS desejos buscando a real causa deles ou mesmo quais são eles de fato. Conhecer as causas, os porquês, é a melhor maneira de se ter controle e poder gerenciar nossas vidas. Já se ouviu dizer que mulher é um bicho complicado e nem elas se entendem. De fato, muitas de suas ações já fazem parte de um preconceituoso perfil feminino, porém, as meninas carregam sérios objetivos estabelecidos através dos séculos de convívio social. Desde as mais remotas origens do relacionamento humano elas detêm a obrigação - ou a satisfação - de cuidar da casa, da prole e sua educação. Aos homens cabia prover alimento e segurança à família. Muitas das decisões mais sérias passavam pelo crivo da mulher, mas sem o poder de veto. A ela cabia acatar a vontade do homem para não perder sua fonte de recursos à sua sobrevivência e da prole. Assim, a mulher viveu dependente por milênios passando essa característica de mãe para filha, para vizinhas, paras amigas e demais membros de sua sociedade, formando uma rede de conceitos e preconceitos que duram até hoje. Mas hoje, mesmo a mulher que conquistou seu próprio provimento e já não necessita de um homem para sustentá-la, talvez ainda não tenha se livrado do fator segurança.
Carente em alguns aspectos, se bastando em outros, a mulher ainda precisa se justificar com os demais membros da sociedade, de forma que sua busca em satisfação pessoal transcende sua pessoa. A ex-casada, a viúva, a idosa, por terem cumprido sua parte perante o social, já criado filhos ou cuidado de marido, já têm direito de se divertirem, viajarem, viverem a vida do jeito que desejam. Mas a mulher que não cumpriu as etapas iniciais carrega uma certa culpa. Seria como não ter realizado a versão feminina do escrever um livro, ter um filho e plantar uma árvore. Ao homem não é cobrada a obrigação de casar, ter filhos e sustentar a família antes de curtir a vida. Este é até incentivado a fazer tudo isso antes de assumir tais compromissos e responsabilidades. E da mulher, ainda, é cobrado que ela consiga seu parceiro com o mínimo de exposição, leia-se namoros, pois de outra forma pode acabar com algum rótulo. É conhecida a famosa crise dos 30, na qual a mulher enfrenta uma barreira psicológica da idade que vai transpor. Por uma cobrança mais ou menos evidente - por ver suas colegas se casando e pela mistificação do casamento é comum ela entrar em processo descrito como depressão e desistir de tal objetivo (embora não de sonhar com ele), passando a se sentir frustrada ou focando-se demasiadamente no assunto esquecendo-se de outros objetivos que poderiam lhe realizar na vida. Na realidade, a mulher, em grande maioria, é criada com poucos horizontes. Institui-se em seus sentimentos que final de carreira pra mulher tem que ser casamento.
Sucesso
profissional
sem
casamento
não
é
devidamente
reconhecido e rótulos são criados. Mesmo que poucos ou nenhum ao seu redor diga, ela sente e pensa sua frustração. Cientistas colocaram 4 chimpanzés em uma sala com um cacho de bananas pendurado e uma escada para acesso. Ao tentar pegá-las, todos levavam choque portanto, não tentavam mais. Um a um, foram-se trocando os chimpanzés por outros e a medida em que o novato tentava pegar o cacho, os demais o impediam para evitarem o choque. Assim, todos foram trocados e ao final do experimento nenhum dos novatos havia levado choque, mas sabiam
que não deveriam pegar as bananas, mas não sabiam porquê. Imagine a situação de um deles morrendo de fome, com as bananas a disposição, mas sem poder pegá-las? Imagine-se, querendo fazer uma coisa, mas contorcendose em culpas e sem saber porquê! Por vivermos em sociedade, esta nos cobra muitas funções e atitudes. Projetos pessoais, sonhos pessoais, realizações pessoais ainda são vistos como egoístas. Um casal que não tenha filhos por opção ainda é visto com pouca compreensão. O que foge do comum, do normal, nem sempre é bem aceito, entretanto, o maior problema disso tudo é a efetiva realização da felicidade de cada um. Encontrar um objetivo para viver é complexo. Estamos sempre sendo testados quanto a isso e cobrados a dividir nossa
felicidade
com
nossa
abdicação
e
dedicação. Existem várias formas de ser feliz e realizado sem ter que limpar fraldas e esfregar o chão, mas isso apenas é compreendido, e muitas vezes aceito, por quem encontrou esse caminho. O sonho romântico de ter um príncipe encantado ao seu lado, em princípio requer alguém financeiramente superior, e muitas mulheres ainda consideram o ter como a escolha principal na busca do parceiro. O ser, muitas vezes ou é esquecido ou atrelado ao ter. Em que pese que dinheiro traz, efetivamente, a felicidade, na maioria das vezes, mesmo uma mulher que já tenha seu sustento próprio não está livre dos conceitos em nível social. E se dinheiro ou caráter não é o suficiente quando separados, o que as mulheres querem? São destaque as escolhas masculinas pelas mulheres mais novas ou mais atraentes fisicamente. Estes deixam pouco se intimidar ou se influenciar por motivos outros além de seus sentimentos ou sensações básicas. Talvez até por terem condições de proverem e sustentarem tais companheiras, o status social ou intelectual e até o educacional ou profissional, pouco interferem em suas escolhas, o que traz aos seus relacionamentos até mulheres de pouca idade. Mas o que os homens querem tem algo a ver com o que as mulheres querem?
Pode-se observar livremente nas ruas e shoppings, andando de mãos dadas, casais nos quais se vêem que a qualidade física feminina supera a masculina. Inclusive a de bom gosto no se vestir. Enquanto elas estão sempre bem arrumadas, mesmo que vestidas simplesmente, eles portam sandálias, bermudões, camisas de futebol e bonés, quando não pochetes. Elas sempre com bolsas e sandálias apropriadas, cabelo impecável e estética alinhada, são acompanhadas
por
barbas
malfeitas,
cabelos
desalinhados,
barrigas
protuberantes e perfumes de baixa qualidade. Mas o que acontece? Como isso é possível? Em conversas com o público feminino depara-se com a questão anteriormente citada da cobrança social. Enquanto o homem quer algo que satisfaça diretamente seus desejos e instintos, pouco importando para o resto da sociedade com quem convive, a mulher ainda se sente obrigada a prestar satisfações ao seu público. A moda, por exemplo, corre rapidamente no meio feminino. Um novo modelo de óculos, uma nova linha de bolsa, uma nova cor para blusas ou um novo tecido para calças atinge o público feminino tão rápido quando um rastilho de pólvora. Isso estabelece que sua comunicação é rápida e altamente eficaz, mas mostra que elas, também, são muito sensíveis ao meio, sentindo-se obrigadas ou tentadas a acompanhar as tendências, conceitos
e, talvez, opiniões.
Assim, um homem que seja correto, capaz, trabalhador, de bom caráter, ganhe bem, e portador de outras qualidades socialmente aceitas, são seus escolhidos pra fazerem parte de sua vida e meio social, talvez, por sofrerem menos críticas e julgamentos de sua comunidade. A mulher escolheria um homem para os outros, e não para si. Essa linha, caso ela ganhe bem ou tenha algum status social, a impede de ter como namorado um frentista, ou um “malhado”, ou um desempregado, ou um simples bonitão, pois de todos eles são cobrados qualidades extras. Enquanto ao homem é permitido uma loura burra, à mulher não é permitido ter essa versão masculina. Enquanto eles pouco se deixam influenciar pelas cobranças, talvez por terem suas vidas mais independentes e separadas, elas sempre vivem numa roda social bem maior: amigos, filhos, parentes, trabalho e amigas.
Assim, sugere-se que a mulher escolhe seu companheiro pelos padrões e exigências do meio em que vive. Outra forma de escolha, ou mais um detalhe, está na busca sistematicamente perfeccionista. Pequenos defeitos são irremediavelmente computados para exclusão do pretendente de sua lista, assim como uma blusa desfiada, na barra interna, numa liquidação. Exigências exacerbadas distanciam-nas de seus objetivos. Verdade que os homens já têm a fama de serem efetivamente ruins quando não prestam, então o medo que um pequeno defeito se torne um grande nem é tão incompreensível assim, entretanto o direito de comprar, usar e descartar caso não queira mais, não é tão bem visto à mulher quando ao homem. Ter muitos namorados, experimentar e conhecer vários ou muitos parceiros atentariam contra a moral da mulher. Desta forma, exige-se que a mulher encontre seu parceiro ideal com o mínimo de buscas, experiências ou relacionamentos, enquanto ao homem isso chega a ser uma qualidade incentivada mesmo pelos pais. Quem imaginaria dar o conselho a uma filha para se dedicar um pouco menos ao trabalho e sair pra namorar um pouco mais? Assim, as mulheres, em suas várias fases de desenvolvimento, têm sua vida sobrecarregada e seu psicológico sempre estressado pelas várias cobranças de todos os lados e fins. As pessoas afetivamente carentes entregam-se às carências iniciais e depois de um certo tempo obtém outras, quando fazem escolhas mal feitas. As não carentes buscam complementos mais palpáveis como companheirismo, participação, estabilidade e segurança, e deixam de lado seus sentimentos naturais, outras, ainda, escolhem cultura, inteligência e projeção. Um corpo bonito e bem-dotado, pura e simplesmente, poucas têm coragem de assumir, como os homens fazem. A independência deixa as mulheres mais livres nas decisões e escolhas mas o meio social em que vivem, não. Assim sendo, que livre arbítrio tem, efetivamente, a mulher? Será que elas podem ter o que elas querem? E você, o que você quer? E o mais importante: por quê?
DIGA AO POVO QUE FICO! Certa
vez,
conversando
com
uma
amiga, ela disse que estava há anos separada e sem namorado porque os homens que apareciam só queriam "aquilo". Tanto
para
homens
quanto
para
mulheres, encontrar alguém não é mesmo fácil. Talvez nem tanto só "praquilo", mas pra algo mais sério. Uma colega comentou que uma amiga dela arrumava namorado facilmente enquanto ela não conseguia de jeito nenhum.
Considerando
que minha colega é bonita, meiga, dengosa, carinhosa, realmente havia algo de interessante nisso. Fui investigar. Bem. Analisar genericamente é complicado, pois cada um tem muitas características diferentes, muitos prós, muitos contras. Nunca tudo é perfeito e a habilidade e capacidade de cada um em contornar ou modificar essas características tanto suas quanto do companheiro, é fator decisivo para o sucesso da empreitada. Entretanto, se os homens só querem "aquilo" e as mulheres
só
querem
compromisso,
pôxa,
o
que
fazer?
Ambos se encontram, conversam bastante, tomam chopps, drinks, beliscam quitutes, caminham, conversam mais. Sorriem, se divertem. Ele é todo atenção, simpático, assertivo e dedicado a ela, e ela toda linda, produzida, simpática, perfumada e justinha em seu pretinho. Ambos demonstram interesse, exalam ferormônios, praticam sedução. É a nossa "dança do acasalamento".
Quase regra, um beijo na despedida e muito comum sexo no primeiro ou segundo encontro. Mas na maioria das vezes a mulher deseja que isso já seja um início de um compromisso, de um namoro, enquanto o homem ainda precisa de um prazo maior pra se comprometer. Em que pese as considerações individuais, se um homem puder escolher ter três casos, ele escolherá tê-los. Homem gosta de aventura e liberdade. Homem precisa de um tempo pra se comprometer. Claro que ele pode não ter se apaixonado pela menina e fez sexo com ela pra não perder a corrida. Além do mais, sexo pra homem é menos complicado emocionalmente, como sabemos. Porém, desqualificá-lo, acusando-o de mal caráter canalha e afins por não ter ligado no dia seguinte ou por querer só "aquilo" dela, talvez não seja tão honesto, pois cada qual foi ao encontro com um objetivo comum: conhecer a outra pessoa. Ir a encontros com expectativas ou sair deles com, é absolutamente normal, entretanto, cair em profunda desilusão mostra algum despreparo para a vida. Ambos buscam oportunidades e são sinceros nisso mas o grau de privação de relacionamento que cada um se encontra, pode ajudar ou atrapalhar na escolha pois quanto mais carente, menos condições de escolher, temos. Soube de um caso no qual, após o primeiro e único encontro, a menina procurou insistentemente contato com o rapaz por vários dias e quando conseguiu ouviu que ele "não namorava meninas que davam no primeiro encontro". Chocante, grosseiro. Porém, existem certas regras - que podem e devem ser quebradas por quem tenha estrutura pra isso - que mantém as meninas mais seguras, protegidas e fazem parte das regras mundiais do cavalheirismo: A atitude deve ser do homem, à mulher cabe encorajá-lo. Caso ele não ligue: "ele simplesmente não está a fim de você!". Engula o orgulho, a decepção, jogue o cabelo para trás, nariz pra cima e parta pra outra. O cara tem que ligar. E nem pode-se alegar timidez ou coisa assim, pois já tiveram um encontro cheio de formalidades. Ou a menina o espantou ou ele não ficou a fim. Fim. Afinal, um primeiro encontro existe pra quê? Verdade que esse tipo de ocorrência já deixa as meninas com um pé atrás quanto a primeiros encontros, entretanto, ambos estão lá para conhecerem-se e demonstrar seu apreço pelo outro, pode muito bem significar portas para um segundo de muitos outros encontros.
Com as novas opções virtuais, é cada vez mais normal encontros assim. Não se conhece pessoalmente um ao outro e parte da corte foi feita via internet. Dependendo do tipo e intimidade desse contato, muitas esperanças são geradas e dependendo do tipo de carência das partes, efetivamente o encontro
pode ser um desastre emocional. Assim como compras em
shoppings e suas pechinchas, as decisões diante de um encontro inicial devem ser
analisadas,
eventualmente,
em
conversa
reservada com
nossos
travesseiros. A não ser, é claro, que já se tenha uma certa experiência diante das possíveis consequências. Ir com muita sede ao pote, carente demais, com expectativas exacerbadas, no tudo ou nada, certamente pode nos trazer surpresas. Assim, o namoro, que é um período de conhecimento mútuo e adaptações no qual se avalia as características e qualidades do parceiro antes de se dar um passo a frente para um compromisso mais sério, ganhou um estágio anterior, muito praticado entre os jovens e já aceito pelos já nem tão jovens assim: o ficar. Ficar traz uma série de vantagens iniciais, pois diante da possibilidade acertada de buscar o companheiro ideal, pode haver a troca frequente de candidatos, e a prática não requer registro nos grupos de amigos ou familiares nem maiores compromissos iniciais. O ficar é mais leve, eventual, menos desgastante e permite o conhecimento entre ambos sem deixar a fama de namoradeiros para ambas as partes. O ficar não é eterno, é curto o suficiente para se avaliar as perspectivas e intenções e compatibilidades sócio-psicosexo-cultural. Seguindo-se ao aumento da frequência dos encontros, de sua estabilidade e satisfação, o ficar frequente com a mesma pessoa pode passar ao próximo estágio, o namoro. Este, sim, devidamente registrado junto a amigos e parentes, indicando intenções de compromissos, participações familiares e início de planos. Assim, uma pessoa que não deseje namorar já a partir de um primeiro encontro no qual já tenha rolado "aquilo", por exemplo, talvez até esteja correto ao mostrar que não está desesperado pra arrumar uma namorada, pois um compromisso entre corações deve ter muito respeito e consideração, e se iniciado
um
namoro
e
duas
semanas
depois
se
estabeleça
uma
incompatibilidade qualquer no relacionamento, certamente será bem mais doloroso para qualquer uma das partes. Conhecer-se bem, mutuamente, é a chave para o sucesso de qualquer relacionamento, pois assim estabeleceremos nossos limites e regras e conheceremos os do outro. E era essa a prática da tal amiga da minha colega. Ela ficava eventualmente, pois isso tinha poucas repercussões e somente para poucas
e
compreensivas
amigas. E
quando
aparecia
com
um
namorado, poucos tinham a noção do processo seletivo que ela havia utilizado para trazê-lo até ali. E daí pra frente, bem, sabemos que namoros também são uma pré-seleção para compromissos mais sérios e supostamente definitivos e com o passar do tempo, pode-se ou não se firmar. Caberá a cada um e sua experiência de vida, saber tratar e cultivar o relacionamento para que seja eterno...enquanto dure.
MOTIVEM-SE! Vê-se de tudo em relacionamentos. As novas linhas sociais nos dizem que tudo tem que ser do jeito que a gente quer, que se a mulher gosta de bater e o marido de apanhar, então o casal está acertadinho...E tá, né? fazer o quê? Quem somos nós pra julgar o gosto dos outros ainda mais quando temos os nossos próprios? O problema está em quando não estamos bem. E ai? Os
maiores
criticados
em
relacionamentos são os homens, porém as maiores anedotas vêm das mulheres. Homens são taxados de preguiçosos em casa, que não gostam de dançar, de sair de casa, de fazer nada. Conhece-se casos de mulheres que rejuvenesceram e passaram a viver uma vida mais plena e satisfatória
depois
dos
sofrimentos
iniciais da separação ou da viuvez. Seria o homem um parasita que suga a vida das mulheres? Pelo lado masculino e seu anedotário popular, a mulher é a "dona encrenca", a "proprietária". Também é conhecida a opção deles por mulheres mais jovens e bonitas, após o término de um relacionamento. Bem, o que ocorre é que diante de um dos graves obstáculos da vida, quem tem mais recursos e está mais bem preparado adapta-se melhor e retoma sua vida. Quem não tem nem está sofre um pouco mais, mas a retoma do mesmo jeito. As mulheres cortam seus cabelos, vão à academia, aulas de dança, saem mais com amigas, vão para barzinhos e restaurantes, cinema, teatro, shows, realizam viagens de seus sonhos, retomam velhas amizades, conquistam
novas e aproximam-se mais dos parentes. Melhoram sua aparência, ampliam seu mundo, realizam seus sonhos e desejos antigos. O homem? Bem, ou ele sai em busca da mulher ideal para si, o que transforma a tarefa num processo quase sem fim de relacionamentos, ou casa-se logo que encontra alguém mais jovem e bonita que se adapte a ele. Normalmente reconstrói uma família. Durante tal processo, pode sair a bares e restaurantes, academia, viagens, dançar e tal, mas tudo motivado pela nova mulher. É ela quem decide e o motiva a novas atividades e eventos. Epa! Mas, então, por que ele não fazia isso tudo com a ex-esposa? Certamente já fez. No início do relacionamento ou durante um bom tempo dele. O problema é que relacionamentos vão se acomodando e não se dá-se conta disso
até
que
ele
esteja
muito
chato.
Relacionamentos
acomodam-se
naturalmente e isso é até desejável a medida em que a segurança e a confiança e o conforto se instalam em nossas vidas. Não notamos, mas deixamos de sair pra economizar alguns trocados para algum projeto de família, ou porque não vale a pena enfrentar as filas, ou porque não vai encontrar estacionamento fácil ou porque vai ter jogo na tv ou um capítulo especial da novela. O tempo vai passando e a acomodação passa para nossas roupas, nossos corpos, nossas formas de tratamento um com o outro e por ai vai. Me diga uma coisa: por que a mulher se arruma pra sair, pra ir ao shopping, pra ir a uma festa ou se depila mais detalhadamente pra ir à praia ou ao clube e não faz isso pra ficar em casa? Quando ela se arruma pra sair, está se arrumando para os outros, mas não deveria estar sempre linda para o marido? Afinal é ele quem ela quer conquistar e manter conquistado? Sem críticas ou julgamentos. Estas são apenas observações de mulheres mesmo, e que admitem ter preguiça para se produzirem para ficar em casa. Entretanto, ao se separarem, não se permitem ficar desatualizadas com o cabeleireiro, manicure ou limpeza de pele. E pra quê? Para a eventualidade de encontrarem seu próximo par numa esquina qualquer, numa fila de bancou, ou numa caminhada. Na realidade, isso indica uma MOTIVAÇÃO. A mesma que a
tal nova namorada provoca nele pra ele dançar funk com ela numa boate, coisa que ele jamais imaginaria fazer. Motivações devem vir de ambos os lados. Nenhuma das partes é mais ou menos responsável que a outra, entretanto existem pesos e medidas diferentes causados pelas características de ambos os sexos. Normalmente ela sente primeiro as falhas do relacionamento e o procura para "discutir a relação". Nesse aspecto ela é mais sensível, entretanto, ele tem sua sensibilidade acionada no quesito beleza. Uma pesquisa de uma universidade na Inglaterra, concluiu que as mulheres se atém no financeiro e status masculino
enquanto estes na beleza feminina.
Os homens precisam da
motivação sexual para saírem de seu marasmo. Anedotas masculinas dizem que tudo o que estes fazem é pra impressionar a mulher. Se tomam banho ou compram um carrão, é pela mulher. Assim, a melhor forma de se motivar um homem, é sendo bonita. Isso tem um custo elevado pra mulher, pois não é fácil, e muitas vezes penoso e até caro, manter-se atualizada com os padrões de beleza da moda. Em que pese a preferência masculina, as mulheres têm sua própria configuração disso, mas a masculina é básica: cabelos fartos, corpo definido, roupas justas. Esqueçam as celulites, esqueçam as estrias, esqueçam as gordurinhas ou o silicone. Esqueçam, também, os vestidos suntuosos, isso tudo é mito comercial e as mulheres caem nele. O melhor pra você é o tubinho preto ou um que destaque suas formas. O homem tem um forte apelo visual que lhe toma todo o corpo, que lhe motiva. E uma mulher fofinha, no limite ou ligeiramente acima do IMC, mas
de
perninhas
grossa,
cinturinha
definida
é
tudo
o
que
eles
querem. Evidentemente, isso é só o começo, mas com isso você já o terá sob certo domínio, comendo na tua mão. Daí pra frente, vem a parte do relacionamento. Por mais manso que seja, ele sempre tem lá dentro de si a vontade de ser Homem: aventureiro, livre, selvagem. Na realidade tudo isso pode ser definido como MIMO. Homem é bicho meio mimado que quer fazer o que quer feito criança, mas também é um ser altamente domesticável com meiguinhos,
carinhos e, talvez, algumas lágrimas ou biquinhos. Homem gosta de se sentir satisfazendo a mulher. Se ela souber transmitir sua satisfação para ele, ele será um escravo dela. Um escravo feliz, dedicado, atencioso e até fiel. Mas veja bem: não abuse! Um relacionamento advém de trocas de bem-estar. Um dos problemas do relacionamento é quando um se sente dono da vida do outro achando que deve e pode gerenciar e mandar nos desejos alheios. Muitas vezes não sabemos direcionar nossa frustrações para a razão correta: ele quer ver um jogo no dia que vc quer sair, vc fica furiosa e descarrega isso nele, porém, ele tem os mesmo direitos de optar pela diversão dele, quanto você pela sua, então, vá sozinha, com suas amigas ou com ...um amigo! Se ele não gostar, que largue o jogo e vá com vc, porém ele precisa estar tão bem esclarecido quanto você pra não estragar tua noite com uma cara amarrada, portanto, avalie
suas
opções.
Um
relacionamento
precisa
ser
independente.
O
companheiro deve ser um algo mais na tua vida, e não tua vida. Se você não confia nele, está com ele por quê? Falta de opção? Sinto muito, mas você pode até prorrogar seu relacionamento prendendo e proibindo ele, mas é muito provável que não vá ser eterno. Conheço casos assim, mas é mais um relacionamento tenso que feliz. Precisamos saber que num dia, por alguns minutos poderemos relaxar nossa vigilância sobre o parceiro, que ele vai se comportar ou voltar pra casa e se ele ou ela não merecem tal confiança, reflita. Um casal deve ser constituído pra um ajudar a realizar os sonhos do outro. Deve ser um conjunto de amizade, admiração, sexo e compaixão. Conheça seu par, conversem, entenda seu jeito e ajudem-se a viverem felizes. Certamente estas palavras não são o segredo para evitar separações, não é tão simples assim, mas certamente pode ajudar muitos casais a refletirem sobre suas vidas em conjunto e melhorarem seus relacionamentos. Terapia de casal não serve apenas para casais em conflito ou se separando, serve como uma
revisão
preventiva
de
nossos
hábitos
e
comportamentos
no
relacionamento. Isso ajuda a evitar a fadiga com o passar do tempo. Quer ser feliz? Faça acontecer!
TÁ BOM OU QUER MAIS? O que você merece? Tudo, quase tudo, mais ou menos? Ok, você merece o que acha que merece, mas faz por menos? Dá um desconto? É flexível? Recentemente assisti a um documentário, sobre porque as pessoas se atraem. Algo sobre
reações químicas
localizações
de
fontes
e de
prazer no cérebro, métodos inatingíveis para nós, reles mortais.
Não
temos
condições de avaliar cheiros, hormônios e seguir seus
rastros.
“Perfil
de rostos
masculinizados
ou
feminilizados, dos homens, atraem as mulheres de acordo com sua ovulação”. Quem pode ter um namorado com cara de macho 4 dias por mês e outro com mais amistosa os outro 26? Traços assim, cheiros assados, isso não me interessa, mesmo sabendo que talvez nossos padrões básicos de beleza venham de nossos ancestrais pré-históricos. Precisamos trabalhar com o aqui e o agora para o futuro, pois ninguém se relaciona mais só para procriar. Hoje nos relacionamos para tudo, principalmente para sermos felizes para a vida toda, e rostos bonitos ou cheiros voláteis são...voláteis. Entretanto em uma das
pesquisas
mostrou-se
interessante
para
discutirmos
um
assunto
importante: Candidatos experimentais, divididos em grupo de homens e mulheres, procuravam escolher seus parceiros em cujos quais foram colocados números de 2 a 10 na testa ( o 1 foi retirado por ser confundido com primeiro, melhor). Ninguém dos grupos sabiam qual o número que estava em si. O que aconteceu foi que quem achava que merecia mais, procurava sempre o número maior, ou tecnicamente o "mais", porém, em sua escolha exagerada,
sempre querendo analisar se deveria ficar com o número maior ou se contentar com um pouco menor, acabavam ficando com o abaixo de sua expectativa. O interessante é que quando fizeram o mesmo experimento sem os números, cada qual procurou um rosto que mais lhe agradasse. Esse experimento tinha a intenção de estudar o porquê de pessoas com altas exigências acabarem ficando sozinhas: elas sempre acham que podem conseguir algo melhor. Entretanto, sem um conceito social, no caso dos números, elas escolheriam pelos seus sentimentos, mesmo e tudo deu certo. Isso
vem
ao
encontro
do
assunto
abordado
no
texto:
"O Que
as
Mulheres Querem?", que procura mostrar que os motivos pela escolha feminina do seu parceiro transcende seus desejos naturais. Eles seriam guiados, em sua maioria dos casos, pelos padrões e regras sociais. O documentário destaca que a mulher procura um homem com bom suporte financeiro e status social enquanto o homem se apega à beleza da mulher, como eu havia citado nos posts anteriores, entretanto, ainda existem vários fatores que contribuem ou atrapalham uma conquista, dentre os quais o seu nível de exigência quanto aos pretendentes, como sugere o título deste post, e vamos nos ater neste, no momento. Todos temos numerosos defeitos e numerosas qualidades também. A máxima que ninguém é perfeito é verdade. Todos temos que fazer opções em nossas vidas pelo que é melhor, mas muitas vezes pelo que é menos pior. Procuramos sempre tirar tudo por cima, mas relacionamentos mesmo os "menos piores" nos trazem benefícios como estabelecimento de um padrão de escolha. Suponho que todos já tivemos oportunidades de viver ambas as situações e, acredite, isso nos trás alguns benefícios, sim, pois aprendemos com nossos erros. Pra começar, saber identificar o que não gostamos ou o que não queremos nos dá um filtro muito bom para tudo o que queremos. Psicólogos costumam esclarecer seus clientes sobre o "custo da resposta". Efetivamente isso é referente ao custo-benefício das coisas. Saber avaliar bem tais custos nos ajuda a escolher melhor. Em psicologia comportamental dizemos que não
temos escolha, que as coisas que fazemos já estão determinadas. Se você não gosta de refrigerante e numa festa só tem refri e suco de laranja, você não tem escolha, se for beber algo, vai ser suco. Isso, falando simplistamente a título de exemplo para estas explicações. Então, se você conhece seu gosto e conhece o anfitrião da festa, pode lhe solicitar outras opções para beber ou você mesmo pode levá-las. Nesta simplicidade, falamos em autoconhecimento e mudança de situações e também em você como um fator determinante de algo. Entendeu? O que quero dizer é que se conhecendo e conhecendo também os ambientes e pessoas com as quais você interage, você pode provocar mudanças. Altas exigências pode ser indício tanto de alta quanto baixa autoestima, entretando, vemos as exigências como características de alta por se achar que tal pessoa sabe o que quer e exige o melhor. Na realidade, querer o melhor sem ter exatamente um parâmetro para sua função, simplesmente pelo preço e status, pode, sim, indicar que tal pessoa deseja tal objeto por não ter opinião própria sobre ele, ou seja, conhecimento mais profundo sobre o produto, ou ainda deseja se expor socialmente com ele evitando críticas e recebendo elogios. É o que se diz de homens, normalmente descasados já de meia idade, que buscam "do bom e melhor". Em sua vida de casado, as decisões foram tomadas por sua esposa e agora, sozinho, ele precisa dos mais caros objetos de marca, pois isso indica produtos bons, bonitos, de qualidade e que impressionam as suas candidatas à namorada. Desta forma, tanto um homem quanto uma mulher exigentes demais, podem estar passando por um processo penoso de exigência consigo mesmo e precisa de ajuda. Podemos dizer que é um processo perfeccionista que visa evitar conflitos, críticas e julgamentos a respeito de sua pessoa ou ainda receber admiração, afeto e atenção. Certamente a busca pelo “mais” tem uma função maior do que a de atender simplesmente suas necessidades básicas. Você se acha meio assim? Que tal conversar com um profissional Psicólogo? Ser feliz não é tão difícil, às vezes só precisamos de uma ajudazinha.
BONECA PARA OS MENINOS! Nossos
sonhos
devem
ser
realizados, ou não? Devemos viver
pela
sonhos
realização
alheios?
não!? Vamos
dos
Por
que
discutir
o
altruísmo? Será que ele existe mesmo? Vou te dizer porque precisamos discutir isso: é pra deixarmos de
ser
egoístas
e
ficarmos
felizes simplesmente com a felicidade do outro. Gandhi , Madre Teresa e tantos
outros não fizeram isso? Só precisamos
encontrar uma causa que nos acalente. Que tal uma família? Sendo você homem ou mulher, a dedicação ao cônjuge e aos filhos pode ser um caminho altamente prazeroso e satisfatório na vida. Hoje em dia estamos sendo bombardeados com a idéia que precisamos ir em busca de nossos sonhos. Tudo bem, mas nossa satisfação pessoal, nosso egoísmo, não precisam ser realizados nem da forma proposta nem em todos os sentidos. Não se morre nem se vive infeliz por isso. Experimente fazer alguém feliz. Experimente ver sua esposa te olhando com um sorriso de felicidade ou seus filhos correndo pra te abraçar. Tem coisa impagável nessa vida. O tempo muda, as épocas mudam, as sociedades mudam, as idéias e ideais, mudam. Comercialmente, ninguém está efetivamente preocupado com sua felicidade.
Ela
é
apenas
um
pretexto
para
fazer
você
comprar
uma
caminhonete 4x4, diesel, turbinada e usar o máximo da capacidade dela pra fazer compras de mercado, mas vai engordar as vendas da indústria automobilística.
O marketing pega o seu sonho mais recôndito e faz vc sentir que precisa dele mais que tudo na vida, que vai ser mais bonito, mais paquerado, mais feliz. Ninguém fala do preço do pneu daquele treco nem que sua família poderia ficar mais feliz, mais unida, mais educada e melhor bem adaptada à vida, em atividades que os mantivessem mais juntos se usasse tais recursos financeiros para isso. As mulheres sofrem mais com esse processo de individualização da felicidade, pois são criadas desde pequenas para se dedicarem à família, filhos, casa. Isso com os brinquedos aos quais elas têm acesso como bebês, panelinhas, casinhas, tabuinha de passar roupas. Elas são treinadas nas brincadeiras a gostarem e se dedicarem à família e a casa, mas as novas modas da felicidade apontam pra ela esquecer isso tudo. Aliado aos mesmos princípios que são aplicados ao homem, que já é naturalmente impelido durante sua criação a ser independente e muitas vezes individualista, a situação feminina fica bem complicada e ela quase que isolada nesse processo. Talvez fosse o caso de substituir tais brinquedos por Banco Imobiliário, War, Detetive e jogos afins que estimulassem a individualização e independência feminina. Entretanto, acredito que constituir famílias será mais efetivo e eficiente para a sociedade, então, precisamos encontrar um par para nossa dona de casa. Todos temos direitos e obrigações nos nossos processos em busca da felicidade. Ser feliz sozinho é ótimo, mas ser feliz com alguém é muito mais recompensante. Assim, as mulheres que gostam de fazer de sua casa um lar, tal qual fazia quando em suas brincadeiras de crianças, deveria ter seu sonho valorizado e realizado, afinal, ou este ou o sonho de uma Ferrari, são sonhos, vontades, desejos que, pelas razões de cada qual, deve se concretizar, desde que não interfira nos sonhos alheios. Daí vem a importante participação masculina. Enquanto a menina participa da manutenção da casa, limpeza, cozinha, ao menino é reservado um local fora desse contexto. Considerando que nossas vidas precisam ter uma linha de ação e um objetivo, ao retirar o homem da casa, está-se retirando exatamente
a linha que vão exigir dele mais tarde. As razões disso são várias, principalmente a cultural, porém, nas atividades tipicamente domésticas, quando transformadas em profissão, como cozinha, costura, o homem é destaque atualmente e sem comprometimento de sua masculinidade. Criamos as meninas pra brincarem de casinha e o menino para serem aventureiros. E essa história não pode dar certo no futuro, pois cria mulheres desejando compromissos e homens desejando fugir dele. Então, já que para o desenvolvimento estável da sociedade, a família é reconhecidamente um pilar fundamental, talvez ao invés de tirarmos as panelas das meninas, devêssemos dar bonecas para os meninos. O problema é o setor de Marketing deixar.
PARE, PENSE, EM FRENTE ! Sabia que aos Psicólogos é proibido mudar
a
preferência
sexual
das
pessoas? Não se aceita o homossexualismo como doença, nem como preferência, mas como algo intrínseco da pessoa, isto é, é o jeito que ela é. Assim como aceitamos amigos como eles são ou refutamos pessoas que não combinam conosco, é o que se entende os caminhos dos homossexuais: eles devem se aceitar, se entender e se cercar de pessoas que os aceitam e os entendem, também. A mudança de perfil se daria por uma absoluta falta de condições de enfrentar a sociedade com a qual eles convivem, portanto, uma mudança nessa área seria um aviltamento dos direitos de cada um ser do jeito que é ou que quer ser. Esse prólogo se tornou necessário pois pretendo abordar, novamente, um tópico muito forte que é a pressão sobre as mulheres. Das mulheres é exigido comportamentos padrões de séculos de involuções. Normalmente ditados por igrejas e religiões e acatados pelas sociedades. As mulheres são coagidas a comportamentos pudicos enquanto aos homens é permitido desvios e rotas diversas, sempre com alguma atenuante biológica ou social, mas as mulheres, se não são veementemente condenadas socialmente, o são, inconscientes, por elas mesmas. Difícil se libertar. Somos diferentes, nós homens e vocês mulheres. Como defendi em texto anterior, vocês são treinadas a crescer pensando em ser dona de casa e nós somos treinados para viver aventuras fora de casa. Ganhamos bicicletas, bolas e tudo o que for necessário para nos afastar de casa pelo maior tempo possível. Não brincamos de casinha, de trocar fraldinhas nem de passar roupas
ou fazer comidinha. Quando crescemos, é uma surpresa queremos, ainda, casar e ter tudo para o qual não fomos treinados. Estamos mudando, mas não por vocês, nossas mães ou educadoras, treinadoras. Mudamos por vocês mulheres que nos encantam e nos fazem querer largar toda a liberdade do futebol com amigos, das rodas de chopps com eles e também das viagens e passeios. Desajeitadamente, deixamos uma vida de liberdades pra uma vida de prisão vigiada. Talvez seja uma volta à casa de mamãe, mas prefiro acreditar que largamos tudo isso por nossa amada à qual desposamos. Bem... Os dias hoje são um bocado diferentes dos de ontem. Hoje casamos mais tarde e nos é imputado a nova ordem de que não precisamos de ninguém e podemos ser felizes sozinhos. Não é que não seja verdade, é. Podemos. Na realidade, a maioria das atitudes de uma esposa ou namorada, poderia ser substituída pelas de um amigo, e com louvor.
Amizade, companhia,
compreensão, amor, companheirismo. Acho de deveríamos nos casar com nosso melhor amigo. O problema é o sexo! Eu não faria com nenhum deles, de forma que eu precisaria de uma companheira pra isso. Mas e se eu achar esse mesmo amigo só que do sexo feminino? Aí tudo estaria perfeito! A parte que concordo com essa disseminadíssima linha de independência e individualidade atual é a de não sermos dependentes de ninguém, não sendo obrigados a aceitar coisas por absoluta carência nossa. Seja dinheiro, carinho, sexo ou companhia, ser independente é o caminho. Porém, ser independente não significa não ter algum laço afetivo, respeito, consideração, carinho. Na maioria das vezes o que acontece é que alguma das partes atua como se fosse dono da outra e isso é prejudicial ao relacionamento. A maior reclamação dos homens é a falta de liberdade, e a das mulheres, é a responsabilidade de tomar conta de tudo, do parceiro, inclusive. Talvez o relacionamento ideal fosse mesmo o
entre amigos. Conheço poucos casos de amigos que
"desmancharam". Mas para a mulher, devido à todas as pressões já citadas acima, essa busca é bem mais complicada por ela nem sempre poder sair em
busca da pessoa ideal pois ela e dela se cobram comportamentos compatíveis com a moral social. Não sei, gente, como solucionar isso com um texto, apenas sei que se não podemos mudar a cabeça sobre preferências sexuais, podemos ajudar a modificar sua visão e atitudes quanto às pressões sociais do meio em que você vive e assim lhe ajudar na melhor forma de encontrar seu parceiro, seu namorado, seu amigo. Uma das principais coisas que o psicólogo vai fazer por você é permitir uma melhoria no seu autoconhecimento e reflexões sobre uma série de atitudes, gostos e preferências. Questionar tudo isso é um passo muito importante para se definir na vida e encarar o mundo de frente. Outra coisa, ou etapa, é efetivamente mudar depois das descobertas e nisso o Psicólogo também vai te ajudar. Reflita, pondere, questione. Analise e enfrente as consequências. As coisas só são difíceis, quando não se sabe fazê-las.
COMO SER MELHOR PARA VIVER MELHOR? Para demonstrar que todos os caminhos se encontram, comecemos falando sobre um tema qualquer, como traição. Bem, não é um
tema
qualquer,
é um
tema
muito
importante, não pelo ato, apenas, senão pelas causas. Traição é um conceito social complicado, porém, basicamente, refere-se a sexo. Não se pode sentir prazer sexual com outra pessoa, mas outras formas de prazer nos é permitido. Podemos nos divertir num bar, num parque, no cinema. Podemos sentir prazer tomando uma coca cola, sendo afagados por um amigo, ou recebendo um elogio de alguém, mas nos divertir na cama e sentir prazer com alguém sexualmente, é um tabu. É claro que cada caso é um caso, mas o medo de perder o parceiro, o medo de comparação com a outra pessoa, as críticas e comentários sociais são alguns motivos para as restrições de sexo com terceiros, mas sexo por si só não tira ninguém de ninguém, o relacionamento, sim. Daí nosso foco em relacionamentos e dar-lhe maior valor para tentar evitar essas experiências extras. Uma aventura extra-relacionamento acontece por diversos fatores, desde o prazer e satisfação da conquista, que é uma recompensa muito grande por envolver os poderosos reforçadores naturais positivos (sentimentos), até a realização do ato como uma simples afirmação do desejo da outra pessoa por você. Talvez a outra pessoa esteja arriscando um relacionamento pra estar com você, talvez esteja com uma pessoa mais significativa, na tua avaliação, e esta atenção se lhe torna importante, talvez mesmo você esteja acostumada a ter mais atenção do que tem atualmente, mas o que importa nisso tudo é o que se deve fazer para evitar deixar o parceiro ou parceira insatisfeitos com o
tratamento que você lhe dá. Claro que deve haver reciprocidade, mas pra isso algo deve ser dado antes. Faça feliz e seja feliz. Existem pessoas que vivem nas regras e acham que "se ele está comigo ele tem que me amar". Não é assim. Temos que fazer o outro nos amar, e cada dia, cada minuto é importante pra isso. Se o melhor possível, não é o suficiente, ser o melhor que a outra pessoa precise, é o objetivo. Se entre uma coisa e outra houver um espaço muito grande, seu relacionamento está correndo riscos. Assim, não adianta ficar vigiando, embora a restrição de espaço-tempo gere restrição de oportunidades, mas o importante é retirarmos a necessidade, a carência, a privação. Como? Sendo melhores, já disse. Mas nem sempre tudo o que fazermos é o suficiente, e temos que aprender a lidar com nossas limitações, aceitar os fatos, e a aprender com as frustrações. Da mesma forma que temos que melhorar, o outro também precisa fazer a parte dele, ou dela. Tenha em mente que você pode estar sentindo algum problema e ele não. De repente, pra ele está tudo às mil maravilhas. O que você faz? RECLAMA! Não, não faça isso. Isso só o afastará mais. Como eu disse acima, não é porque ele está com você que ele tem alguma obrigação de te amar, ele te amará se você lhe trouxer sentimentos agradáveis. É possível, também, que ele não tenha habilidades necessárias para ser gentil, amável ou carinhoso do jeito que você deseja, ou mesmo que ele nem sinta sua necessidade, sei lá, mas ele precisa e pode aprender se você souber guiá-lo, instruí-lo e recompensá-lo. Então, cada caso é um caso, mas a falta de comportamentos apropriados de um, pode ser devido a falta de habilidades do outro. Ninguém é culpado, mas ambos são responsáveis pela melhoria na qualidade do relacionamento. Desta forma, gastam-se enormes energias para descobrir se o parceiro está pulando a cerca e muitas vezes as atitudes resultantes da descoberta são punições paliativas, que passam com o tempo ou o término do relacionamento. Se você não tem nenhuma opção efetiva com alguma atitude que vá dar certo,
que vá lhe trazer o namorado às mãos, não o vigie, não o siga, não o ameace. Procure saber de que forma você pode crescer dentro do relacionamento e trazê-lo junto ou simplesmente considere largá-lo e procurar um outro que esteja dentro de suas necessidades e que você esteja dentro nas necessidades dele também. Viver com ciúmes ou desconfiada não vai lhe fazer bem. Como eu disse no primeiro texto deste blog: é preciso descobrir o porquê do que você quer. E se valer a pena mesmo, se lhe for importante, invista em você para você poder investir em seu relacionamento. Uma forma muito eficiente de investir em você mesma é procurar ajuda de um psicólogo, da
mesma forma que se
procura um cabeleireiro ou uma manicure, quando se deseja ficar bonita para um evento, ou um médico, um personal ou uma academia para sua saúde física. Se você pretende se qualificar para ser feliz, nada melhor que seu psicólogo para lhe ajudar a encontrar seus caminhos. Boa sorte.
ANTES SÓ OU ACOMPANHADO? Para
que
você
companhia?
Por
necessidade?
Uma
deseja
uma
prazer
ou
coisa
traz
satisfação, outra, segurança. Vamos falar sobre isso? Certa vez li que um cão precisa aprender a brincar sozinho. Li em outro lugar, talvez num dos livros do famoso Dr. De Lamare, que as crianças, também precisam. Mas por quê? O cão, certamente, para não nos incomodar, as crianças, para aprenderem a ter autoconfiança. A autoconfiança é a segurança que temos em nossas decisões e ações. É nossa confiança em nossa capacidade de fazer as coisas. É um dos pilares de nossa autoestima...é nossa segurança em nós mesmos! Isso não se adquire do nada. São anos de treinamentos, de tentativas e erros e de muitos acertos e recompensas por eles. A autoconfiança nos faz ser e nos sentir capazes. Ser sozinho não é, necessariamente, sentir solidão. Talvez tenhamos que definir isso: Solidão é um estado psicológico no qual sente-se falta de algo na vida. Normalmente relacionamos isso a pessoas e está intrinsecamente ligado à segurança. Solitário é quem é sozinho, por qualquer razão. O interessante é que uma coisa não precisa, necessariamente, estar relacionada à outra: podese ser solitário sem se sentir solidão e mesmo sentir solidão sem ser solitário. Já ouviu falar em solidão a dois? Pois é. Mas falemos sobre a solidão, que é o problema em si. Já ouviu falar sobre a “síndrome do domingo à tarde”? Se não, teu caso não é grave. Dizem que isso é um sentimento ruim de "solidão" que se costuma
ocorrer aos...domingos a tarde?!! Dizem que é justamente quando se precisa de uma companhia. E por quê? Digamos que uma das razões da solidão se dá devido à "carência de comportamentos geradores de
reforçamentos positivos". Algo assim como
“falta do que fazer”! Em uma viagem com amigos, um cliente ficou hospedado em local diferente dos demais. Durante o dia, realizavam atividades, porém, à noite, em seu quarto de hotel, ele sentia solidão. Resolveu o problema trazendo a namorada para participar da viagem. Outra cliente, quando sentia solidão ligava pro namorado lhe fazer companhia em casa. Quer dizer, companhia, não, presença, e ela mesma achava graça que bastava isso, pois ele ficava vendo TV e ela arrumando as casa, sem mesmo conversarem. Esses exemplos nos levam a destacar uma necessidade que tenho mostrado em vários posts deste Blog: analisar nossos sentimentos, entendê-los, saber o que sentimos e porquê! No primeiro caso, lidar com a situação vendo TV, lendo ou dormindo, poderia resolvê-la. A falta de preparo criou situação de sofrimento que o levou a resolver o problema da forma que achou mais apropriada, entretanto, teve que usar uma pessoa. No segundo, a sensação de insegurança por falta de autoconhecimento. Um sentimento de solidão pode vir da falta de autoconfiança em resolver seus próprios problemas, mesmo os mais básicos, como o que fazer quando se está sozinho. A companhia nos traz a segurança que nos falta. Desta forma, cada vez que usamos esta estratégia, afirmamos nossa incapacidade, aumentando nossa insegurança e desperdiçando valiosas oportunidades de melhorar nossas habilidades e encontrar novos recursos que nos tragam...autoconfiança. A solidão nos traz desamparo. Desamparo é corrigido com desenvolvimento de habilidades e criação de recursos para obtermos segurança de que nossos
sentimentos serão atendidos por nossa própria capacidade. Esses sentimentos de segurança da nossa capacidade, definidos como autoconfiança, são pilares da autoestima. É ideal que se deseje estar com companhia por prazer, por satisfação, por gostar, não por precisar. Precisar demonstra que está lhe faltando algo e essas faltas só podem ser obtidas com ajuda. Não existe o Personal Trainning, para ajudar em seu desenvolvimento físico? Que tal o Personal Psicólogo (por redundante
que
isso
seja)
para
lhe
ajudar
em
seu
desenvolvimento
comportamental? Criar e desenvolver habilidades e encontrar meios para obter recursos para aprender a conversar e adquirir amigos, desenvolver tolerância e capacidade para ler livros e estudar, encontrar atividades que lhe ocupem o tempo e lhe dêem prazer, lhe dar confiança de que você é capaz e que encontrará meios de resolver seus problemas, tudo isso fará de você uma pessoa capaz de decidir sua vida, decidir quando quiser estar só ou acompanhado, ter seus momentos de paz, sozinho, sendo ou não solitário, mas sem sentir solidão.
COSPE OU ENGOLE? Estou
falando
também
sobre
de
caroços,
fugir
ou
mas lutar.
O título pode parecer meio grosseiro? A uns, mas não a outros, e é sobre isso que vamos falar. Talvez tenhamos sido criados, leia-se aprendemos,
a
cuspir
caroços
de
melancia, mas não os de uva, ou vice-versa ou a ambos ou a nenhum. Pode ser de laranja, tangerina ou mesmo jabuticaba, que sejam. Daí, quero falar da importância de nossos hábitos decorrentes de nossa criação, educação ou aprendizagem os quais não refletimos ou mudamos e que nos incomodam ou nos impedem de realizar nossas vontades. Como princípio básico, não precisamos mudar o que não nos incomoda. Se estamos bem adaptados aos nossos comportamentos e ao meio em que os praticamos, viveremos bem, sem conflitos ou crises, mas se algo nos atormenta ou mesmo incomoda, precisamos parar para pensar. Esse tema, aliás, foi abordado no primeiro post deste blog: O que as mulheres querem. Vamos nos aprofundar mais um pouco. Uma vez uma colega conversando com amigas, estava relatando que uma amiga sua comentou o fato dela engolir os caroços de melancia. "Gente, mas todo mundo faz isso, né?" E as amigas as olharam estranhamente. De fato, algumas pessoas têm hábitos e gostos. Os hábitos são adquiridos sem que avaliemos bem a situação, simplesmente a contece, os gostos são mais refinados. Refinado não é mais chique, mas sim mais apurado, detalhado, esculpido, escolhido diante de várias preferências de cada um. Nossos gostos podem vir naturalmente ou aprendidos, também. Algo que não gostamos
podemos vir a gostar se for emparelhado com alguma satisfação: se vc não gosta de sertaneja, mas se houver uma música assim no momento em que vc recebe o beijo de uma pessoa amada, aquele momento especial tão esperado, aquele momento que te comove e te imerge em sentimentos super prazerosos, tal música pode se tornar agradável pra você. Muito bem. Foco! Meus focos aqui sempre são relacionamento e desenvolvimento pessoal. Vamos pensar nos motivos de fazermos ou deixarmos de fazer alguma coisa que desejamos. Por exemplo: Você não come cebola porque não gosta. O gostar nem sempre é aceito por terceiros, mas é a razão mais importante pra você, individualmente. Se você não engole caroço de uva por não gostar, podem te chamar de fresca, mas se for por alergia, é aceito. Com isso quero dizer, mais uma vez, que a atuação de nosso meio social é muito importante e eficaz no controle de nossos comportamentos. Nem sempre é o que desejamos, pois se uma mulher
mais velha deseja se
relacionar com um rapaz mais novo, seu meio pode puní-la com repressões, comentários maldosos, e até exclusões do grupo. Diante disso vemos que devemos buscar nossa integração aos meios mais favoráveis às nossas escolhas e, talvez, nem sempre o contrário. Não que o meio esteja errado, afinal nossos grupos de amigos são formados por pessoas que escolheram algumas regras e linhas para se comportarem em conjunto.
Quebrar
essas
regras
e
ultrapassar
essas
linhas
é
um
enfrentamento. Para enfrentarmos algo ou alguém, devemos estar bem preparados pois da mesma forma que o grupo estaria lhe obrigando a aceitar suas preferências, você também pode estar obrigando-o a aceitar as tuas. Viver infeliz, ninguém quer. Em casos assim - vamos supor que uma mulher deseje namorar outra mulher e seu grupo seja conservador - ou muda-se de grupo ou o enfrenta-se. Mudanças não são feitas sem alguma crise ou dor. Nossas relações de convivência têm direito a ter sua opinião, mesmo que preconceituosa, pois
foram experiências que elas tiveram em suas vidas. Nós somos, dentre outras coisas, nossos conceitos e preconceitos. Sem crise, sem culpa. Nosso objetivo de mantermo-nos no grupo, deve seguir um processo de afirmação, auto afirmação e respeito. Mudanças são lentas e nosso grupo nos aceitará se soubermos nos posicionar com respeito aos sentimentos dele, mas aos nossos, também. Quantos pais entrarm em crise ao descobrir que seus filhos eram homossexuais, ou que suas filhas seriam mães solteiras? E quantos pais acabaram respeitando e aceitanto seus filhos como são, mudando suas visões preconceituosas, ou simplesmente aceitando que o outro tem seus direitos, também? Assim, a mulher, em busca de si, procurando contornar e se adaptar aos momentos de sua vida nos quais tem que escolher entre este ou aquele pretendente ou mesmo um que não agrade ao grupo ou ainda ficar sozinha, precisa enfrentar seus preconceitos e os de seu grupo social, como também lidar com seus problemas e dificuldades para atender suas carências momentâneas de sexo, carinho e companhia. Muitas escolhem se anular ou se esconder, se é que haja escolha, efetivamente pra isso, mas optar entre reprimir-se, mudar de grupo ou posicionar-se diante dele, é decisão que pode ser estudada sóm ou com um psicólogo, que terá recursos para ajudar no processo da busca pela paz, responsabilidade e felicidade. Construa sua felicidade. Descubra o que você quer, o que você precisa e como obtê-los. Mudanças precisarão acontecer, como no caso dos caroços. Nada é certou ou errado, mas melhor ou não pra você. Evolução, crescimento, maturidade é isso.
FOCO NA FAMÍLIA Talvez valores
estejamos para
impondo
outras
nosso
pessoas
e
modificando para pior a sociedade.A busca pela independência colocou a mulher no mercado de trabalho, no século passado, vestiu-a com calças compridas, ofereceu-lhe cigarros e deu-lhe o trabalho fora como mais uma
responsabilidade
além
da
educação dos filhos, da administração do lar e dos cuidados com o marido. O homem continua com a responsabilidade de sustentar a casa e prover a família mas, acima de tudo, ele anda mais comprometido com sua própria felicidade. Aparecem conflitos e a família fica em segundo lugar. A filosofia de vida atual tem nos mantido nesta mesma linha, o que tem trazido insatisfações para o lado feminino. Recente matéria da Revista Época (http://bit.ly/aFLkuR) destaca a frustração de muitas mulheres com sua vida, mesmo cheia de conquistas, pois os pesos aumentaram. Em meu texto (O Que As Mulheres Querem?) relatei que uma pesquisa na Inglaterra mostrava a relação preferencial: Homem-Beleza, Mulher-Status. Várias pesquisas indicam isso. Destaquei, também, a pressão social como fonte de frustrações. No blog Você Que é Biólogo ( http://bit.ly/c8OuFn - leia, também, a parte II ), no qual, falando sobre moda, é discutido nosso padrão biológico de preferências físicas e psicológicas. Mesmo não concordando com tudo o que dizem, estou muito afinado com a linha de ambos.
Entretanto, matéria da revista IstoÉ ( http://bit.ly/9F4FEa ) mostra nova relação na qual a beleza esteja atuando em ambos os gêneros. Defendemos que as mulheres devem ser livres e independentes, psicológica e financeiramente. Devem ser autônomas, ter suas próprias carreiras e correr atrás de suas realizações, sonhos e vontades...desde que nada disso signifique cuidar do lar. Não admitimos mais uma mulher que sonhe em ser dona de casa: Lavar, passar e cozinhar; Levar os filhos na escola; Esfregar o chão; Lavar a garagem; Esperar, no final do dia, o marido, do trabalho e as crianças, da escola. Estamos forçando as mulheres a seguir a nossa linha de pensamentos e crenças, lhe imputando o que achamos ser o melhor pra ela. O melhor pra pai, filhos, esposa é ficarem juntos e muitas mulheres ainda têm este sonho de vida: ter sua família para cuidar, sua casa para cobrir de cortininhas rendadas, jogos de pratos variados, panelas diversas, taças de cristais e muitos bibelôs espalhados pela casa pra ela tirar a poeira, regularmente. Coisa dela, sonho dela. Trabalhando ou não fora, a mulher ainda pode se realizar em casa e participar tanto quanto o marido na construção, educação e sustento da família. E não se engane: esse sonho e essa vida ainda é buscado e praticada por muito mais mulheres que você possa imaginar, pois estamos acostumados com nosso meio cosmopolita de classe média alta. Em cidades menores, ou do interior, ou mesmo em bairros mais afastados, a grande maioria das mulheres ainda buscam este sonho. Estando cada vez mais, as novas safras de mulheres, comprometidas com suas próprias satisfações, assim como os homens, nossas crianças estão sendo direcionadas a fontes de prazer instantâneo, imediato, também. Assim, as jovens estariam valorizando mais as conquistas e o prazer a curto prazo que o planejamento para o futuro, e sonhos como o casamento. O casamento educa e conduz. Casamento une a família e transmite ética e valores, o casamento foca a vida e dá várias razões de ser e viver. O casamento é uma linha de vida, onde o simples prazer pessoal é dividido e multiplicado pelos vários membros em suas diversas fases de crescimento e relacionamento.
Na realidade, quando falo em casamento quero dizer união familiar, pois a família é "o pilar da sociedade" e quantos mais membros desgarrados de nosso meio, mais comportamentos fora do padrão serão vistos. Buscamos nossa felicidade sem sabermos exatamente o que queremos, pois muitas de nossas necessidades vêem de poderosas campanhas publicitárias que visam estimular a economia, buscar custos mais baixos e lucros mais altos. O individual gasta mais, compra mais, precisa de mais e custa menos. Um pai de família precisa ganhar mais que um solteiro e precisa de uma casa maior. Seus filhos, saindo de casa, aumentarão a venda de habitações e talvez, pela oferta de empregados, baixarão salários. Será que estou falando de uma "Teoria da Conspiração"? Nem tanto, mas de onde esses valores têm vindo? Nossa forma de criar os filhos está deixando-os nas mãos de terceiros: escolas, academias, babás. Os pais, tendo que trabalhar, não dispõe de tempo nem mesmo habilidades para lidarem mais com esses processos, tendo em vista que também não passaram por ele, pois não foram criados pelos pais. A falta de tempo e organização na busca de dinheiro suficiente, ou mais até que o necessário, está mesmo criando bebedouros e comedouros automáticos para nossos animaizinhos de estimação. Imagino quando chegará a vez de nossas crianças. Desta forma, fica difícil criar valores de união familiar, quando é passado para a criança uma visão do cada um por si. O que procuro deixar aqui, é uma fonte para reflexão quanto aos nosso valores individualistas e até imperialistas. Verdade que podemos ser felizes sozinhos, entretanto, todos procuramos uma boa companhia. Sejamos, então ótimas companhias. Aprendamos, então, a nos relacionar e a não nos impor, a reforçar, a sermos amáveis, agradáveis e solidários. Aprendamos a dividir, a permitir e a compartilhar. Aprendamos a ceder, a receber e a lidar com nossas limitações e frustrações, aprendamos alidar com as limitações e frustrações do outro e também a perdoar. Aprendamos a educar nossos filhos, a realizar os sonhos de nosso cônjuge e a mantermos nossa família.
POR AMOR OU POR DINHEIRO? A maior parte de nossos problemas vêm de nossa relação com a sociedade, da forma que os outros nos cobram seguirmos seus valores. Até há algum tempo, a cachaça era um produto relegado a bêbados e tinha uma péssima reputação. Hoje, vejo mulheres de classe tomando-as como drinks e discutindo suas características e sabores. Alguns, ainda podem continuar achando que cachaça é um mal, outros, que é um ótimo aperitivo. Depende da experiência de cada um com o produto. Pra uns, que já tiveram adictos em seu meio, ela é um produto que deveria se excluída da face da terra, pra outros, uma especiaria. Se colocarmos ambos em uma sala, vai sair uma séria discussão, provavelmente. Mas a idéia não é essa. A coisa que digo é que valores são individuais. Certo dia conversando com amigos, veio a história de sempre: O que uma menina mais nova quer com um coroa? Seu dinheiro, claro!. Várias coisas nos afetam na hora de iniciar um relacionamento e não vou abordar as intenções de "golpe do baú", mas as dependências que o dinheiro pode trazer que são tão válidas como as que o carinho e respeito, trazem. Dinheiro não traz felicidade, diz a anedota, ele liga e manda entregar em casa! Ele não é um reforçador por si só e é preciso transformá-lo em algo agradável. Não se pode comê-lo ou bebê-lo num deserto, por exemplo. Assim como um homem bonito, inteligente e trabalhador nos traz estereótipos de tanta coisa que o mundo feminino precisa, assim faz o dinheiro. Um presente, conquista. Rosas, flores, passeios, restaurantes, viagens. Tudo isso o dinheiro transforma em sentimentos agradáveis que nos conquista, assim como as próprias sensações que temos ao receber, ao invés disso tudo, carinho, respeito, atenção, tempo, de alguma pessoa que nos interessa.
A coisa é que o dinheiro transforma uma pessoa sem significado em alguém importante para nós através dos princípios básicos da psicologia que é o Emparelhamento de Estímulos. Uma música pode se tornar eventualmente agradável e lhe trazer boas lembranças caso ela esteja sendo tocada no momento em que um rapaz lhe pede em namoro, e se torna "a música de vocês!", assim como a cor vermelha pode lhe trazer maus sentimentos, caso tenha sido atropelada por um carro desta cor. Cheiros, gostos, cores, formas, tudo isso pode lhe ser significativo caso seja relacionado a outras, inclusive pessoas. Se alguém lhe faz coisas boas, pode tornar-se uma pessoa boa e importante pra você. O dinheiro dessa tal pessoa é apenas um recurso que ela tem para lhe encantar enquanto outras podem ter beleza física, boa conversa, ou um cheiro bom. Tudo bem? Estamos claros? Beleza. Agora você entende o porquê daquela tal menina linda estar com aquele cara que você acha feio e sem graça? Ainda não? Tá, vejamos, então. Vivemos em função de nossas carências. Nossas privações nos deixam carentes e nossas carências nos motivam saciá-las. Logo, nossas privações são nossas motivadoras. Não dizem que a fome é o maior tempero? Isso significa que quando estivermos com muita fome, comeremos e gostaremos. E sendo a coisa feita de forma a haver um emparelhamento entre a comida que não gostamos e a satisfação que ela nos traz ao acabar com nossa fome, é possível mesmo acabar gostando de tal comida. Então vc está carente de carinho, respeito e atenção. Um cara que vc acha feio quer lhe namorar. Ele vem se tornando cada vez mais reforçador, gentil, carinhoso, lhe traz presentes, lhe proporciona momentos agradáveis e lhe mostra um projeto de futuro. Ele pode, sim, se tornar um cara "bonito" pra você. Quem ama o feio, bonito lhe parece, vc já ouviu isso. O que acontece é que os demais valores de uma pessoa, transcendem sua feição ou forma física. Assim, carinho ou dinheiro são, ambos, recursos.
Um dos principais problemas que ouço não é, efetivamente, o dinheiro como causa de união, mas de dificuldade de separação. Mas ele também não é exclusivo. A dependência econômica ou a psicológica são dependências do mesmo jeito. É algo que precisamos e não conseguimos nos desvencilhar. Daí a necessidade de ambos os parceiros terem suas vidas, seu dinheiro, sua independência emocional. Buscarem sempre em outras pessoas, como amigos e parentes, reforçadores variados. Ser independente não significa fazer tudo sozinho, mas ter como fazer de outras formas, caso necessário. Uma pessoa que dependa diretamente
do
dinheiro
do
parceiro para
se
sustentar
ou
mesmo
como reforço, precisa encontrar outras formas de satisfazer suas necessidades sob pena de ficar dependente disso e dele. As soluções são individuais. Cada um de nós precisa conhecer suas carências, dependências e as melhores formas de cuidar delas. Muitas vezes precisamos aprender. Em meus demais posts, deste Blog, eu converso sobre alguns dos caminhos. Crescer dói. Evoluir requer força e persistência. Isso não se acha nem se tira do nada. Só praticando, lendo, vivendo e aprendendo. Recomendo a leitura de posts no Blog elanuaecrua.com.br/ , de um amigo que se mostra muito esclarecido e preparado, pela vida, filosofia e muitos contatos com outras pessoas e leitores com problemas diversos e caminhos vários para soluções de suas aflições e conflitos. Invista em você. Antes de amar alguém, ame-se.
VOCÊ É UMA PESSOA INTERESSANTE? Você se acha bonita? Gostosa? Atraente? Inteligente? Por quais dessas razões você gostaria de ser abordada, cortejada, paquerada?
O
que
você
faz
para
se
manter,
digamos,
interessante, pra chamar atenção? E depois que consegue atenção a si, o que faz para mantê-la? Quais os aspectos acima, você repararia num homem? Por quais deles você jogaria charme pra ele? No final das contas, o que você tem que mereceria a atenção de alguém? Por que algum rapaz se interessaria por você? E pra completar, por que algum rapaz mereceria sua atenção? O que você desejaria dele? A questão do para que você quer um namorado vai ser discutida num próximo post mas, por enquanto, vamos nos preparar para obter e manter um, primeiro. O aspecto visual, é o primeiro que chama a atenção. O corpo, os cabelos, a roupa. Você tem se cuidado? Depois do contato, a inteligência, habilidades de conversar sobre assuntos variados, a habilidade de manter a atenção do pretendente, de jogar charme, de continuar com a atenção e o desejo sobre si. Você está preparada? Querer um Brad Pitt, um George Clooney ou um Rodrigo Santoro, todas querem, mas o que fazer com ele é que é o problema. Pra consumo imediato, fast food e descartável, tá fácil. A manutenção é que é o segredo. Como manter um relacionamento? Quem deseja um relacionamento tem que se dedicar um bocado a ele. Manter a beleza, a inteligência, a atenção. É um trabalho a mais, uma tarefa a mais na vida, pra manter o relacionamento aceso, ligado, esperto, vivo, caliente. Precisa dedicação. E não apenas a dedicação no que você acha importante, precisa-se dedicar aos valores do parceiro. E vice versa, claro.
Mas até pro vice-versa acontecer, é preciso estar devidamente habilitado, pois a falta de retorno nos comportamentos favoráveis emitidos pelo companheiro, pode fazê-lo não repeti-los mais. Se ele elogiou seus cabelos, você precisa fazê-lo se sentir feliz com sua maneira de agradecer. Um relacionamento pode muito bem começar por causa de uma saia curta e justa, mas precisa de muito mais pra continuar. Invista em você e desenvolva suas habilidades.
COMO USAR SUA AUTOESTIMA? Vamos falar de autoestima? Não há nada melhor que se sentir bem, querida, amada e desejada. Isso nos traz alguns sentimentos de bem-estar e que
chamamos
de
autoestima.
Mas como sentir-se isso tudo pra ter a autoestima elevada? Bem, autoestima é sentir-se gostada, apreciada,
admirada,
por
algumas
qualidades tuas. É adquirida através da admiração
e
retribuição
que
outras
pessoas os transmitem. Conforme tal definição, é um processo que adquirimos através de nossas experiências positivas, na vida, em relacionamentos. Pais, irmãos, familiares, amigos, nos auxiliam na formação da nossa. Sua autoestima é, então, um reflexo, um retorno, um bônus, um reforço que você recebe ao dar algo em troca, como sua atenção aos demais, carinho, respeito, alegria e outras coisas mais que levem as pessoas a gostar de você e demonstrarem isso. É um processo meio arriscado, complicado e que pode ter consequências não controláveis ou desejáveis. Em busca da, ou procurando manter a autoestima, podemos deixar de, por exemplo, dar uma opinião contrária, dizer um não, desagradar uma pessoa que vai ficar chateada conosco. Desta forma, sob controle do que os outros pensam de nós (controle social), perdemos nossa assertividade, deixando de fazer o que queremos e achamos certo. nos tornado uma pessoa que chamam de “sem personalidade”. Imagine-se no meio de uma roda de rapazes encantados com você. Como se diz, neste momento
você
está
se
achando
e
com
a
autoestima
nas
nuvens. Relacionamentos devem nos trazer satisfações de sermos gostados, admirados, queridos e relacionamentos diversos (vários ou com vários) podem lhe trazer uma melhora considerável da forma que você se vê, desde que sejam bons relacionamentos e que seus parceiros realmente se interessem pelo seu jeito de ser. Ter várias opções, certamente a fará se sentir o ó do borogodó. Você pode escolher quem quiser, a hora que quiser, do jeito que quiser, numa fartura meio utópica, mas funciona, eventualmente, porém, isso pode ser uma falácia, uma mentira, uma armadilha. Veremos isso mais abaixo. No processo da autoestima, vem a autoconfiança. Autoconfiança é sentir-se capaz de conseguir seus objetivos. Suponha a seguinte cena, numa festa e conversando com uma amiga: - amiga, vc diz, aquele ali não é o Gianecchini? - menina, é mesmo! Que lindo! - perai que vou lá falar com ele e já volto... - Olá! - Nuooóssa! Que linda vc é! - Obrigada. Tchau! - E então, amiga? O que foi? - Nada, eu só queria saber! rs Bem, “Gianecchini” achou você uma gata e sua autoconfiança se confirmou: você achou que o encantaria, acreditava em suas possibilidades, em suas habilidades, em sua beleza. Para chegar a tal estado, muitos devem ter contribuído para te passar a impressão, muitos erros devem ter sido cometidos e muitos mais acertos devem ter se concretizado para você chegar a tal ponto. Desta forma, a vida fez de você esta coisa linda, assertiva e autoconfiante que sabe do que é capaz. Então você se acha, e conhece suas capacidades. E agora? O que vai fazer com isso? Pode escolher o homem que quiser (ao menos por um tempo, pois sabemos que relacionamento é mais complicado, requer mais investimento de e em ambos, prática de tolerância, paciência, muito reforçamento ao
companheiro,
comprometimento
com
a
relação,
tempo,
disponibilidade,
carinho e tantas outras coisas), quantos quiser. Para quê isso vai lhe servir? É aqui que retornamos à armadilha: querer e poder nem sempre satisfazem nossas necessidades: -um bom partido? (geralmente bom de grana, de vida e que pode lhe dar tudo o que vc desejacomprar) -um gatão? Hum...beleza não põe a mesa, mas desarruma cama...Ah, gera ciúmes, inseguranças. -Carinhoso -Romântico? Buss e Schmitt, pesquisadores, em seu artigo: Teoria das Estratégias Sexuais, alegam que homens querem as novas, bonitas e saudáveis por questões de reprodução, e mesmo assim, apenas para isso, ou seja, relacionamentos a curto prazo... Para as mulheres, longo prazo para proteção, segurança e criação da prole. Outros estudos chegaram a conclusão que quanto mais a pessoa se gosta, se estima, mais ela quer obter para si, mais ela acha que merece e quanto mais qualidade se deseja, menor é a probabilidade de encontrar nossa fonte de satisfação. Você sabe o que fazer com suas habilidades? Sabe como ser feliz? Sabe o que quer? Partindo do princípio que você realmente merece, mas talvez não precise de tudo, talvez consiga se relacionar com alguém que não seja tão perfeito como sonharia, mas que se ajuste bem à maioria de suas vontades, alguém cujos defeitos ou falta de qualidades não lhe impediriam de ser feliz. Mesmo com toda sua assertividade, autoestima e autoconfiança, você não é perfeita para todo mundo, talvez nem seja para o homem de seus sonhos, então, talvez ele possa ter seus defeitinhos, também. Leia o primeiro post deste blog para começar a definir o que você quer e por que o quer. A idéia é te ajudar a ser melhor para viver melhor.
REFLETINDO SEUS PARADIGMAS
Os
assuntos
Martins,
Abordados
colunista
costumeiramente interessantes.
da
por
Ivan
Época,
são
pertinentes
e
Este,
A MULHER
IDEAL, mexe com quem busca seu par ideal. Talvez compreender isso nos leve, neste texto, a reflexões profundas ou discutir também,
filosofia para
mas
lhe
servirá,
aumentar
seu
repertório de assuntos para conversas agradáveis, além de lhe criar habilidades de análise, o que vai lhe ajudar na busca e seleção de parceiros. Primeiro: o altruísmo não existe. Tudo o que se deseja de bom para o outro, reflete-se em nós, mesmo que não intencionalmente, pois se ficamos felizes com a felicidade alheia, nosso altruísmo está-nos fazendo felizes e, assim, tende-se a fazer o bem de novo. Isso até pode ser uma falácia, mas não é um silogismo. A idéia é lhe mostrar que você não escolhe exatamente o que quer, mas o que precisa. Em seu texto, Ivan relata um relacionamento com uma pessoa que não era seu tipo e que durou 5 anos e o qual ELA terminou. Como definir seu tipo para procurá-lo e encontrá-lo? Basicamente, usando uma referência que ouvi certa vez, de um rapaz, referindo-se à brabeza de sua namorada: tem "quatro patas", mas eu a amo. Por que podemos amar qualquer animal que tenha quatro patas como se fosse um humano? Porque eles nos trazem satisfações, reforços. Animais domésticos são reforçadores. Brincam, demostram alegria e afeto por nós, nos acompanham,
sempre estão presentes quando desejamos, etc. Os sentimentos são sensações agradáveis que sentimos, independentes de quem nos transmita. O amor que se sente por um animal, equipara-se e até supera o que podemos eventualmente sentir por um parceiro. Isso porque temos confiança na relação com nosso bichinho de estimação, pois sabemos que não vai nos abandonar, trair, desobedecer, enfim, fazer coisas que não gostemos. Com isso, quero dizer que o parceiro ideal não é necessariamente o de nossos sonhos, mas o que melhor nos agrada de muitas e variadas formas, não apenas umas poucas, como foram descritas no texto do Ivan. Ainda que ele ache uma pessoa com todas aquelas qualidades, não é garantido que ela seja a escolhida, até porque ela também tem que escolhê-lo. Para saber mais sobre isso, temos que analisar o que é "gostar". O Gostar é forjado por uma quantidade enorme de sentimentos tão extensos quanto variados. Podem ser filogenéticos (relativo à espécie), ontogenéticos (relativo ao indivíduo) e culturais (relativo à um grupo de indivíduos). Assim, podemos ter nossos gostos nascidos conosco, outros aprendidos e outros, ainda, cerceados, modelados ou criados pelo nosso meio social. É por isso que muito se explica um rapaz casar-se com uma mulher parecida com sua mãe. Para quem casa com uma diferente, o processo de aprender a gostar desta foi praticamente o mesmo: uma série de reforçadores que lhe trouxeram sensações agradáveis e que foram associadas às características da pessoa. Desta forma, através de uma série de associações de estímulos, se lhe acontece algo de bom em um ambiente todo pintado de branco, você pode ter aprendido a gostar de um hospital. Se tem algum trauma de branco, pode odiar o ambiente hospitalar, falando a grosso modo. Mas pode desaprender a odiar tal ambiente, também e vice versa. Veja bem, se temos uma mãe morena podemos ter como nossa mulher ideal, uma morena, mas nada nos impede de nos casarmos com uma loira se esta nos trouxer alguns tipos de sentimentos agradáveis e muitos reforçadores naturais positivos (coisas boas, normalmente sentimentais, que mexem com nossas emoções).
No exemplo do Ivan, ele ficou 5 anos com uma mulher que não era o "tipo" dele certamente por ela ter lhe dado reforçadores que se entremearam com seu pensamento original de gostar. Um não substituiu o outro, nem foi trocado por ele. O que acontece nessas coisas, é que o tal "tipo" era associado a sentimentos agradáveis que podem vir de outras fontes também. Quer dizer: o fato de se gostar de loiras não quer dizer que uma morena não possa lhe trazer as mesmas sensações. É apenas um conceito que se tem e que, se não se pensar a respeito e se experimentar novas oportunidades, ficar-se-há limitado a ele. Então? Nos posts anteriores, falei sobre dar oportunidades, experimentar novos conceitos, novas pessoas para formar seu gosto, sua opinião e derrubar preconceitos. Falei em analisar o que realmente se deseja e porque, a fim de verificar as forças que estão lhe motivando ou atrapalhando. E agora, com a ajuda do Ivan, lhe proponho quebrar os paradigmas que você vem usando em sua vida. As coisas requerem alguma ação e esforço para acontecerem. Se você não foi ao dicionário procurar os significados de Paradigma, Falácia e Silogismo: ou tem uma preparação muito boa para fazê-las acontecer ou não vai usufruir desta benesse, pois elas não vão cair do céu.
FAZENDO ACONTECER Tenho conversado com muita gente (leia-se: mulheres) que me dizem que na hora certa aparecerá
seu
encantado.
par
Porque
ideal, elas
seu
acham
príncipe que
ele
"aparecerá"? Em que pese o fato delas nem terem idéia, em sua maioria, do que vem a ser "par ideal" e mesmo terem uma visão meio adolescente de "principe encantado", porque acham que e o indivíduo vai aparecer em suas vidas? Pra mim essas coisas não aparece, a gente acha, caça, busca, persegue, abate. Agarra com unhas e dentes. Mas focando no aparecer...não lhe parece isso querer ganhar na loto sem jogar? E mais, será que sabem o número que vão jogar? Estarão elas preparadas, com caneta e volante para marcar os números e dinheiro suficiente para pagar o jogo? Ai ai eu minhas metáforas... Vamos imaginar, na hipótese mais favorável a tua vida, em como o tal par ideal surgirá pra você. Faça uma lista de possibilidades ou situações. Qual o tamanho do teu universo de relacionamento com pessoas? Sai com frequência? Conversa com qualquer um? Sorri bastante? É simpática de forma a atrair pessoas e dar confiança a elas que se aproximem? Ou é "séria e direita" e não faz essas coisas? É rígida ou flexível com seus controles morais? A família te controla, pega no pé? A tua igreja ou religião te imputa culpas e medos ou te ajuda a encontrar com suas necessidades?
Talvez seu par ideal esteja no lugar errado, na hora errada, você sabe que homens detestam pedir informações e ele pode ter errado o caminho, então, é bom que você esteja lá, procurando-o ao invés de esperá-lo chegar. Muitas meninas estão desgastadas pelos relacionamentos, e muitas já nem acreditam ou os desejam mais. Talvez isso seja resultado de suas escolhas mal pensadas
ou
mesmo
em
elas
estarem
mal
preparadas
para
um
relacionamento. Dizem que beleza não é tudo. Não é, mas ajuda bastante. E não se julgue ou avalie, mulheres são boas pra julgarem e avaliarem mulheres para mulheres. Só homens sabem o estilo que desejam, e vc está procurando um homem, suponho. Mas estando ou não, a beleza é subjetiva, flexível e mutável.
O
volante e a caneta (lembra da metáfora acima?) são tão ou mais importantes até. Seus recursos e habilidades para gerenciar um relacionamento são muito mais importantes que sua beleza. " Beleza não põe a mesa", dizem uns, "é, mas desmancha a cama", dizem outros, mas o fato é que nas 24 horas do dia e nos 365 dias do ano, fica-se mais em pé que deitados e acordados, o que me parece mostrar que o relacionamento pessoal é muito importante, mesmo. Não vamos compará-lo com o sexo, ambos são importantes num relacionamento e mais: são complementares e até auxiliares na obtenção um do outro. Mas considerando que a mulher não quer ser vista como um objeto sexual apenas, ser-lhe-ia importante desenvolver suas habilidades que permitam a perpetuação do relacionamento, como
tolerância,
paciência,
compreensão,
compaixão e
autoconhecimento. Lembre-se, estou escrevendo isto para as mulheres mas serve para os homens, também, entretanto, penso que ao praticar tais habilidades, você já tenha pleno conhecimento das características ( lembra dos números da loto, acima?) do pretendente que você já tem em mente. Não adianta investir em qualquer coisa, pois gerará mais esforços que recompensas. A necessidade de se expor e aprender com relacionamentos é justamente para lhe dar experiências e seleção do que lhe é realmente importante.
VOCÊ MERECE DO BOM E DO MELHOR? Você acha que merece do bom e do melhor? Certamente você já foi contaminada com o marketing do "você merece". Mas tem noção se realmente fez por merecer? Talvez todos mereçamos tudo do bom e do melhor, entretanto, isso tem
seus
custos
financeiros,
psicológicos ou braçais, mesmo. Mas o
que
te
faz
achar
que
você
realmente merece do melhor? Só o fato de você existir? O fato de fazer coisas boas a outros? O fato de você respeitar as regras sociais? Talvez mérito não tenha nada a ver com isso, mas sim os objetivos e custos que o melhor terá para você. Na realidade, ao falarmos sobre melhor, estamos falando de qualidade, e qualidade tem suas características intrínsecas e extrinsecas. Por intrínsecas podemos citar a função real, e por extrínsecas, a função psicológica dele na tua vida. Podemos citar um carro ou um tecido para diversificarmos bem nossos exemplos. Um carro tem a função intrínseca de levá-lo de um lugar para outro. Ar, direção, vidros, trava, são funções que lhe dão conforto. Estilo, marca e preço, lhe dão status. Tudo isso é extrínseco. O tecido serve para lhe proteger das intempéries do clima. É intrínseco. Ele será transformado em roupa para lhe dar a qualidade de bonita, elegante e lhe esconder o corpo: intrínsecas. As funções intrínsecas e extrínsecas podem lhe dar a real noção do que você merece ou não.
Pra início de conversa, sempre voltaremos à questão primordial de tudo: o porquê. Em sua função intrínseca, um celta e uma ferrari são iguais: ambos os veículos lhe levarão a algum lugar. Em sua função extrínseca, a ferrari lhe trará status, admiração, oportunidades de conhecer mais pessoas, abrir-lhe algumas portas sociais. Em alguns modelos de ferrari, acredite, o celtinha ainda será mais confortável. Assim como a função extrínseca de uma ferrari, extrapola sua função intrinseca, o que faz você merecer uma ferrari? O fato de você querer ou de poder comprar uma? Nosso querer tem muitas variáveis, e a maioria delas é conhecida e manipulada pelas agências de marketing e propaganda. Eles criam uma necessidade social para que você tenha, artificialmente, sua autoestima elevada e suas necessidades aumentadas ou criadas. Assim, você não precisa do tênis que o Michael Jordan usa pra jogar, mas usa seu crediário para realizar seu sonho de prazer. Mas nosso querer tem a função de nos satisfazer em vários aspectos você precisa conhecer-se melhor para se frustrar e se aborrecer menos. Passemos para meu objetivo: relacionamento! Baseado em tudo lido acima, para que você precisa de um namorado. Qual será a função dele, intrínseca e extrínseca? O que você procura nele é realmente necessário ou tem outras funções adicionais? Será que você pode ou deve abrir mão de algumas exigências, baixar a bola, descer o nível? Como você se sentiria se abrisse mão de procurar um "bom partido", seja lá o que for isso pra você, por um cara bom companheiro, educado, gentil, bom de cama, por exemplo? O primeiro passo pra felicidade é pensar em teus objetivos e necessidades lembrando que, mesmo exibir um namorado lindo, divino e maravilhoso, para impressionar as as amigas, pode ser uma uma necessidade real e importante para você. Os objetivos, custos e benefícios disso é que devem ser considerados. Mas merecer não é por merecer. Faz-se jus por merecer algo. Temos que dar algo em troca para merecermos. Você sabe merecer um bom relacionamento? Está preparada para se relacionar? Veremos...
PROCURA-SE UM HOMEM ESPECIAL Recentemente, ao procurar uma faxineira para realizar as tarefas domésticas as quais me recuso veementemente a realizar,
tipo
passar
roupas
( ninguém merece! ), uma colega do trabalho, alto nível, classe A, bem de vida,
duas
viagens
por
ano
ao
exterior e tal, me perguntou se minha namorada não fazia uma faxina pra mim de vez em quando. Diante de meu estado catatônico (paradão, queixo caído, olhando pra ela sem nada entender), ela alegou que isso era normal por parte de namoradas e afins. Bem, eu fiquei parado olhando pra ela sem saber o que fazer ou dizer pois achei tal pensamento um tanto esquisito! Não há espaço em minha cabeça pra esse tipo de dogma ("crença estabelecida ou doutrina considerada um ponto fundamental e indiscutível"). E pra meu espanto, esse assunto rendeu e rodou de forma a diversas outras mulheres se manifestarem de acordo com tal pensamento. Cheguei ao início de concluir que "fazer faxina" seria algo como um homem abrir a porta do carro pra ela. Ou será que seria trocar o pneu furado do carro dela? Não sei qual o grau de importância que a mulher dá a esse tratamento. Mas sei que numa faixa etária variada dos 45 aos 25, muitas concordaram. Ainda estou embasbacado. Quanto mais as conheço menos as entendo. Se uma ou outra pensasse assim, talvez as mais antigas...mas a maioria e mesmo as jovens! Fazer faxina, lavar uma louça, arrumar algo, é um ato de amor...quem diria..."Dê-lhe uma vassoura e faça uma mulher feliz"...ai ai...
E baseado nesse pensamento, fico mais assustado quando vejo uma mulher procurando "alguém especial!" Que cargas d'agua seria "alguém especial"? O que um cara precisa ter ou fazer para ser um alguém especial para uma mulher? Para mim isso tem cara de "Príncipe Encantado". Ou seja, um mito ou uma raridade. Mas a coisa não é simples assim, quero saber o que ela tem ou faz para merecer alguém especial? Sim, pois a recíproca deve ser verdadeira. Sabendo-se que liquidações, promoções e "alguéns especiais" não aparecem a todo momento, um cara normal, simples, básico, não seria mais fácil de encontrar? Não seria mais fácil de manter? Agora defina-me o que você entende por um cara especial e o que vc daria em troca
para
ele
que
ELE
achasse
que
valeria
a
pena.
Vamos
lá...
Pense...Pense... Vamos, vc deve ter algo que outras não tenham, afinal vc é especial, as lojas não dizem isso? Os produtos? Os cartões de crédito? Então vc deve ter algo de especial, senão não estaria procurando "alguém especial". Você é mais bonita ou mais gostosa que alguém? Mais compreensiva, tolerante, amistosa, sensual, cheirosa, sei lá? E como se reconhece um "alguém especial'? Você tem conversado muito, saído, dado oportunidades para os rapazes de chegarem em você? Tem procurado pérolas nas ostras ou em joalherias? Quero dizer, ta pensando em achar "alguém especial" fácil assim, exposto a todas, um que apareça na tua frente do nada? Em vários dos meus posts eu pergunto para que se deseja um namorado. A mim, me parece que as mulheres misturam mitos com realidade muito facilmente, talvez seja por isso o sucesso da saga Crepúsculo. Lindo, mas aonde vc vai achar um vampiro pra vc?
Fique com o cara normal, vai. Trate-o bem, seja carinhosa, retribua, não seja castradora,
mas
acima
de
tudo,
converse
com
ele,
seja
objetiva,
compreensiva, seja você... Quer dizer...você é aquela garota que quer "alguém especial", né?... ai ai... Homens somos especiais. VOCÊs são especiais. Ajam como tal e cairemos aos seus pés, enfeitiçados.
PAQUERANDO PELA NET Certa vez uma colega me disse estar cansada de ser vista apenas como um pedaço de carne pelos homens. Verdade que os homens a viam como pedaço de carne (filé, viu?) por que ela postara algumas fotos
em
um
site
de
relacionamentos. Mas se a vissem andando num shopping, não teriam a mesma atitude? Certamente que não seriam diretos, ou tampouco a abordariam, mas o fato é que ela também teria menos opções. Bem, conversei um bocado aqui e ali pra obter opiniões alheias, não para formar minha opinião, mas para ajudar a formar a tua a ponto de você lutar por ela. Começo desta forma, enaltecendo e destacando tua opinião, pois a vida é tua, as dificuldades são tuas e quem vai viver sob os resultados de tua atitude é você mesma, portanto, quanto mais convencida e certa de que sua opinião é melhor pra você, melhor conseguirá enfrentar as adversidades e preconceitos. Claro que não adianta torcer para o vasco na torcida do flamengo e querer ser compreendida e aceita. Seus meios de relacionamento: família, amigos, trabalho, deverão ser trocados ou convencidos a te aceitarem, pois farão parte de tuas decisões. Não é tarefa fácil, mas veremos isso outra hora. Citei o caso da carne acima, para destacar os contras de alguns prós: sites de relacionamento são formas eficientes de se ter muitas opções de propostas, porém exigem muito gasto de energia, atenção, cuidados, estudos, pesquisas e sei lá mais o quê. Juizo, por exemplo, seja lá o que for isso.
Certamente, juizo deve ser uma das poucas coisas que devemos ter nessas horas. Fala-se em segurança, em abuso, por homens conhecidos através desses sites, entretanto, conhecê-lo numa praça, clube, festa ou shopping, não vai melhorar o caráter dele só por isso. Cuidado deverá ser tomado em qualquer situação. Mas o que os sites nos trazem de bom é a quantidade de opções. É, basicamente, uma vitrine online de gente. Muitos criticam, julgam, acham humilhante, uma vergonha mas, penso que, uma vez atingidos os objetivos, este é um caso no qual os fins justificam os meios. Num site de relacionamento é possível visualizar vários rostos e escolher dentre tantos o que mais lhe agrada. Formas físicas, estudo, trabalho, local de residência, tanta coisa que é possível selecionar e filtrar para o que se adapte aos teus gostos, exigências e preferências. Depois dos filtros inicias, parte-se para o bate-papo. conversa boa, profunda nas quais procura-se, nas linhas e entrelinhas, conhecer a política, filosofia e ética comportamental do outro. A conversa precisa ter essa função. Mais que ficar excitada pelos elogios que vai receber, procure saber mais. Brincadeiras, papo furado, insinuações, conversas sobre passado, presente futuro, infância, pais, avós, família...tudo isso vai lhe ajudar a formar um perfil inicial antes de um possível encontro. Algumas dizem que conversavam mais com seu par antes, online, que depois do casamento, então, aproveite. Tenha em mente uma coisa: tua carência é teu principal inimigo. Se privada muito tempo de carinho, atenção, afeto, sexo, qualquer migalha lhe parecerá uma bisnaga inteira. Você precisa se conhecer e esta é a parte mais complicada, pois diversas cobranças de ordem social e psicológica recaem frequentemente sobre nós, e conhecê-las, pode ajudar a escolhermos melhor nossos possíveis relacionamentos.
Se achar que vai valer a pena, é seguro, estude a possibilidade de encontrá-lo em local público. Deixe avisado ou, se for o caso, leve alguém pra ficar por perto até sentir-se segura. Mas a questão inicial é justamente esta: a de desmistificar que procurar um namorado pela internet é diferente de procurá-lo pessoalmente. Existem vantagens e facilidades na web. A internet é um facilitador, um meio de se iniciar um processo que deverá ser continuado pessoalmente. Na web, e dependendo do site, vc será tratada como se apresentar. Bem ou mal, pernas de fora, vestidos colados e fotos de bikini, vão chamar atenção de todos os tipos de homens, caberá a você selecioná-los. Homens não são bobos, e foram treinados por mulheres a dizer o que elas querem ouvir. Se ele não fala o certo, não será ouvido, portanto, não o culpe, são estratégias de ambas as partes. Você usará seu charme, e ele o dele. Ambos querem alguma coisa, é uma negociação árdua. Quem pode mais, chora menos. De resto, suas atitudes como mulher os farão se comportarem de acordo com as liberdades que você der.
DOMANDO-SE
Quero um Namorado... Maria Aparecida Macedo Eu quero um namorado, que possa me dar as mãos e sair pelas ruas a passear. Quero um namorado, que me faça carinhos e que me leve para assistir filme, juntinhos e agarradinhos no escurinho. Vou pedir ao meu namorado, para deitar comigo no gramado, rolar por ele abaixo e quando chegar ao nosso destino, nos abraçaremos e ficaremos juntinhos sem nos mexermos! Quero um namorado, que possa sentir comigo o cair da chuva, sobre os nossos corpos, com a nossa pureza de amar e viver! E neste embalo de profunda delicadeza e paixão, sairemos correndo à procura de flores para nos coroar. Sim, eu quero um namorado, que faça carícias e promessas de amor , jurar todas as nossas esperanças prometidas para viver uma grande e eterna paixão. Morar com Alegria Maria Aparecida Macedo Hoje, quero sair com você... Ficar coladinha, juntinha, sentir seu corpo junto ao meu, dar as mãos e sair, nos campos floridos, praias de areias finas e transparentes, curtindo nosso amor... Quero sentir o vento, em nossos cabelos,
soltos e esvoaçantes, correndo, sem rumo, sem direção, para sentir nossa vibração e o nosso querer ... Quero rolar, na areia, ou no campo, onde existe uma casinha de sapê. Colocar você, em meu braços, abraçar, acarinhar sua pele macia, cantar canções de amor, para coroar nosso dia... de emoção e fantasias... Sairemos, em nosso jardim, e dançaremos, em baixo da chuva, sentindo toda a água lavar nossos corpos, cheios de amor e prazer... Sentirei seu coração junto ao meu, palpitando de emoção e alegria. Quero sorrir e falar frases de amor, para encantar nossa paixão... Quero sentir o gosto de estar ao seu lado, viver...viver... nossa vida , como Eternos Namorados... Estas lindas Poesias e outras tantas mais, podem ser colhidas no blog:http://www.recantodossonhos.com. Lindas peças, não? Como sentiu-se ao lê-las? Cada um ou uma, sentirá algo diferente do outro, mas sentirá algo, também, em comum. Mulheres, normalmente românticas, se emocionarão, homens, apenas se estiverem
apaixonados...profundamente,
tirando
um
ou
outro
caso
de
romântico ao extremo. Mulheres são, normalmente, mais sensíveis que os homens a esses apelos. Homens são mais desligados quanto ao romantismo proposto nas poesias. Eles sonham de outra forma. Desde cedo as meninas aprendem a sonhar com príncipes encantados, homens românticos, cavalos brancos, castelos e princesas. Leva-se esse gosto feminino, às telas, aos livros, exultando o amor e o romantismo aos mais
elevados limiares da razão e do absurdo, propagando uma complicada suposta realidade numa vida sem ar. Tais sonhos ocupam a triste realidade se suas vidas atuais, fazendo-as descartar as pequenas e já raras oportunidades de serem felizes com os pés realmente no chão. Muito bem. Emoções demais ao ler tais poesias, podem indicar que você está muito carente. De menos, podem indicar que está fechada, ocupada, desinteressada. Nem uma, nem outra opções, são ideais para realizar algum sonho ou desejo. Carência excessiva nos faz aceitar pequenas coisas como se fossem grandes. Pequenas ofertas como se fossem imperdíveis. A carência nos faz cometer erros. Uma pessoa romântica demais e carente pode deixar de ver detalhes importantes em um relacionamento e ser levada à decepção. Assim como uma pessoa romântica demais pode viver a procura de um príncipe encantado e deixar de dar oportunidades aos pobres mortais. Mas voltando aos textos: Assistir filmes juntos e agarradinhos. Quanto tempo e quantas vezes isso teria que acontecer pra você não sentir mais carência disso? Uma ou sempre? Algumas vezes? Só nos treilleres ou no filme inteiro? Agarradinhos por duas horas numa poltrona de cinema? Será? Deitar no gramado e rolar por ele abaixo...Lindo!..Mas pra fazer uma vez na vida, né? E talvez na adolescência. Tomar banho de chuva. Na teoria é legal, né? Dependendo da temperatura, de quando você foi ao cabeleireiro, se estão com as carteiras e celulares no bolso, se tem roupas pra trocar...Num filme fica lindo! Correr sem destino, rolar na areia, cantar músicas de amor...Ótimo pra poesias, mas você acha realmente que isso é ser feliz? De fato é um momento memorável na vida, poder participar de algo assim, mas quantas vezes você acha que isso vai acontecer na tua vida pós-adolescência?
A poesia é feita para levitarmos a alma, apurar nossos sentimentos e foi esse resultado que a autora certamente obteve de nós. Mas vamos colocar os pés no chão, e procurar saber se a falta de algo assim vai lhe fazer uma infeliz na vida real. Sonhos e fantasias devem sempre estar em nossos corações, pois eles nos fazem mais sensíveis, dóceis, românticos e até mesmo felizes, entretanto, devemos buscar a vida como ela é. E na vida real, na vida que você vive agora, o que é preciso para ser feliz? Segundo uma frase tida como de Chico Buarque, Solidão não é falta de gente pra conversar, namorar, passear ou fazer sexo...Isso é Carência! E carência é como fome antes do almoço: a gente belisca algo pra atenuá-la. Uma vida vazia de atividades, certamente destacará suas carências fazendo-as parecerem maiores que são. A famosa síndrome do domingo à tarde, ressalta isso. Mas se você estiver num clube, na praia, numa festa ou roda de amigos, certamente esse domingo não será triste para você. Mantenha suas carências sob controle, seus sonhos e fantasias dentro da realidade e busque opções enquanto corre atrás de seus sonhos. Você pode e deve se bastar. Uma outra pessoa, um namorado ou príncipe encantado, só deve dar um tempero e alegrar tua vida, e não ser toda ela.
FELIZES PARA SEMPRE Relacionamentos
sempre
me
intrigaram. Sempre nos perguntamos o que fazer para um relacionamento dar certo. Mas o que é dar certo? Dar certo é ficar juntos por toda a vida? Ou será que um relacionamento pode ser considerado de sucesso mesmo quando ambos se separam? Há anos, eu assistia a série Mad About You (Louco Por Você), que passava na tv a cabo, me perguntando se era possível viver um relacionamento no qual ambos se respeitassem como duas pessoas diferentes, com gostos diferentes, afinal, sexos diferentes têm muitas diferenças em infinitas coisas. Parem pra pensar nas coisas que as mulheres e os homens fazem, gostam, usam, desejam, sonham. Homens e mulheres são, ambos, criados de formas diferentes, têm hábitos diferentes, genéticas diferentes. Então as diferenças se atraem, como se diz? Mas e nossos amigos? Nossos amigos normalmente são nossos iguais do mesmo sexo. Gostamos, fazemos e muitas vezes sentimos a mesma coisa. Para fins didáticos, vamos definir o ato sexual como sexo, e homem e mulher como gêneros. Podemos ter amizades pra toda a vida com uma pessoa do mesmo gênero e essa relação de amizade perdura mesmo sem sexo. Teria, então, o sexo, uma importância tamanha como se diz? Que um relacionamento cuja força maior
seja o sexo, não dura? E um relacionamento sem sexo ou sem sexo satisfatório, pode durar? E o que seria sexo satisfatório? Seria aqueles momentos que vemos nos filmes românticos ou nos livros, nos quais em cujo ato vemos estrelas, a terra estremece e encontramos uma paz espiritual enorme em nossa alma enquanto nossos corpos suados relaxam abraçados em conchinha, após o ato? Teriam sempre todos os casamentos de longa duração, esses momentos? Qual seria a real fonte da juventude e longevidade para os relacionamentos? Parece haver um certo consenso quando se diz que mais que sexo, a amizade, a compaixão (compreensão do estado emocional do parceiro com desejo de aliviar seu sofrimento), a empatia ("sentir" o sentimento do parceiro), o carinho e respeito podem definir a longevidade de uma relação. Outros dizem que esta relação sem sexo, seria a definição de amizade. Considerando que amizade conta com muita confiança e segurança, então deveríamos nos casar com nossos melhores amigos, certo? Bastaria adicionar sexo à amizade. Será? Definimos um relacionamento amoroso jovem, como uma paixão. Mas na maturidade já o vimos como uma forte amizade entre ambos, nos quais o carinho,
respeito,
empatia,
segurança,
confiança
e
compaixão,
seriam
denominados como AMOR. Assim quando pensamos em juventude: paixão. Maturidade: amor. Então, talvez a paixão esteja mais associada ao sexo que o amor, nestes casos. Entretanto, em qualquer das situações, precisamos buscar a razão de um relacionamento duradouro, senão eterno, como desejamos. E qual é? Queremos
aquele amor tórrido e romântico (vide as
duas postagens
anteriores). Queremos o quente, jamais o morno. Seria sonhar demais? Não seria de se esperar que passando o tempo as coisas do dia a dia nos apagassem o fogo e nos mantivessem confortavelmente aquecidos para darmos prosseguimento aos nossos objetivos de vida?
Talvez. Talvez, então, depois de todo o nosso fogo, ficasse apenas o amor aquecido e os nossos objetivos de vida na busca de nossos sonhos. Pois é aí que a longevidade se apresenta: nos sonhos! Os nossos objetivos são a realização de nossos sonhos. Cada etapa na conquista de nossos sonhos, é um objetivo alcançado. E a cada sonho realizado outros surgirão quando o casal tem os conceitos citados de amizadeamor, acima. Sonhos em comum são o que nos unem, nos motivam, nos mantém juntos, quando já nos amamos. Sem eles, sem os objetivos em comum, a paixão acaba e o amor não surge. Tudo se inicia na paixão, na novidade. No caminho do amor, a coisa esfria um pouco, mas a amizade pode continuar na busca dos sonhos. Por isso, tantos casamentos se acabam ao notarem a dispersão da paixão. Achamos que nossos parceiros não nos amam mais, ou não mais os amamos. Mas esse é apenas o começo de uma nova fase, a fase da maturidade da relação na qual ambos buscam novas fontes e objetivos para a realização de seus sonhos. Sonhos, na realidade, são sempre a felicidade. Seja com um conversível, uma moto ou um tour pela Europa. Para sermos felizes, precisamos lembrar da empatia e compaixão nessas horas e transformarmos os sonhos de felicidade de nossos pares, em nossos também. Faça feliz e seja feliz para sempre.
AMAR DEMAIS Qual o limite do amor? É amor desejar demais uma pessoa a ponto de sacrificarmo-nos por ela? Claro, né? Mas
não
vamos
falar
de
filhos,
pais,
parentes...Vamos falar de companheiros. Vamos nos concentrar em uma pessoa que não nos retribui esse amor. Vamos falar de uma pessoa que amamos demais, mas por mais que façamos, ela não nos ama do jeito que a amamos. Vamos falar de um amor que nos enfraquece, nos maltrata, nos faz sofrer. O que faz amarmos uma pessoa assim e continuar amando até isso nos destruir? Todos conhecemos casos de pessoas que fazem gato e sapato da outra que a ama. Talvez nós mesmos já tenhamos passado por isso. Talvez até tenhamos feito isso com alguém. Porque sentimos isso a tal ponto de quase nos destruirmos ou de destruir alguém? Cada pessoa viveu uma vida diferente da outra e isso faz com que cada uma tenha suas razões próprias pra fazer a mesma coisa que outra pessoa faz, portanto, colocar uma regra geral pra isso é muito complicado, mas não é impossível. Cada pessoa tem que ser analisada individualmente, entretanto, algumas características humanas são postas a prova nesse contexto. Imagine uma criança mimada que teve tudo o que quis na vida. Se ela cresceu e deseja namorar uma pessoa que não a queira, ela pode ficar obcecada com
isso a ponto de achar que a ama. E não adianta espernear, gritar, brigar pra ter o que deseja, a vida fora das asas de papai e mamãe é bem diferente. Imaginemos, também, uma pessoa que não tenha sido mimada, mas conseguiu tudo o que desejava através de trabalho, ralação, muito esforço. Esta pessoa também pode ficar obcecada com alguém que não lhe queira. Imaginemos, agora, uma pessoa que raramente consegue o que deseja. Ao se encantar com alguém, pode colocar toda sua esperança nisso e ficar obcecada da mesma forma, deixando ser dominada pelas situações impostas pelo “amado”. “Amado” que, também está passando por um processo semelhante ao das que amam demais. Veja bem, se você faz uma coisa errada e não é punida, ao contrário, é recompensada...será que não vai fazer de novo? Afinal, se não é punida, a coisa que você fez não é errada, e se é recompensada, a coisa é certa, não? Assim, se o “amado” lhe deixa, lhe trai, lhe bate, lhe maltrata, lhe despreza e ainda assim é aceito e amado... Estaria ele sendo punido pelas coisas erradas que fez? Na realidade está sendo recompensado, né? Então, ao aceitá-lo de volta, aceitar suas desculpas, conceder-lhe perdão, você está fazendo-o entender que ele pode fazer o que quiser que vai ficar tudo bem pra ele. E como corrigir isso? Eu não sei. Quer dizer, até sei, em consultório, fazendo um trabalho terapêutico de modificação de comportamento e tal, mas lhe dizendo aqui, sem ao menos conhecer sua história de vida, sem saber em quais dos perfis acima descritos você se encaixa, é complicado. Afinal, muitas variáveis de ambos os “amantes” precisam ser consideradas, mas, em princípio: -
Porque você “ama” tal pessoa?
-
O que ela lhe traz de bom?
-
O que ela lhe traz de ruim?
-
Qual sua esperança para futuro com ela?
-
Qual sua esperança vivendo com os comportamentos dela?
-
Porque você acha que ela vai mudar? E quando?
-
Você é carente? Sabe viver e se virar sozinha?
E dentre tantas, vamos ao golpe final: -
Se ele não fizer a coisa certa, do jeito que você deseja, você tem estrutura para dar um basta nisso? Terminar de vez? Você sabe abrir mão de algo que deseja muito, mas que não vai ser bom para você?
Pois é. Para isso não bastam conselhos nem livros de autoajuda. É preciso uma nova vida, uma nova vivência, novas experiências e um bocado de terapia. Novos amigos, novas atividades, novos projetos, novo tudo pra ajudar a superar o sofrimento que vai ser se desligar de um sonho, de uma esperança. Não é fácil, nunca foi nem nunca será. Num caso desses, precisamos ser absolutamente fortes e preparados para lidar com os sofrimentos que virão em curto prazo, objetivando um futuro melhor a longo prazo. De uma forma ou de outra, você vai sofrer um bocado. Mas de uma forma, vai sofrer pra sempre, de outra, talvez não. Quer esperança? Tem que ralar por ela.
DESCUBRA-SE Recebi avisos para não assistir a dois filmes: Comer, Amar e Rezar e RED. Um
aviso
veio e
de
um
também
post de
no uma
conversa qualquer e outro de um comentarista da CBN. Não dei muita bola, mas confesso: fui assistir meio desconfiado. Formei minha opinião sobre ambos, mas fiquei imaginando nossa necessidade em ouvir a opinião alheia para nos assegurarmos de algo, ao invés de adquirirmos nossa própria experiência sobre a coisa. Tenho visto uma proliferação de frases famosas em facebook, orkut, twitter, tudo como uma espécie de auto-ajuda referente a nossos problemas. Já notou como a opinião alheia nos afeta? Em uma conversa, uma colega me falou sobre a Bíblia e frases que a ajudaram a mudar sua vida em "Eclesiastes - Há Tempo Para Todas as Coisas". Ao lê-las ela refletiu e mudou. Achei interessante a coisa: a pessoa tem problemas há anos e de repente uma frase a faz mudar, coisas que diversas outras coisas não conseguiram fazer. Por que isso? Bem, certamente a frase acolheu algum interesse da pessoa. A frase proporcionou um meio de alguma atitude ser realizada, algum comportamento ser emitido com o mínimo de culpa ou até sem ela. Quando uma pessoa, em conversas informais, me diz que se encontrou, eu procuro não mais tocar no assunto para não "levantar poeira", pois muitas vezes o que usamos é uma fina e frágil capa para nos separar de nossos problemas, mas se está funcionando, deixo quieto. Em consultório, a conversa é outra. Então...Consideremos que a culpa é um sentimento proveniente de uma sensação ou previsão de punição. Culpa é aprendida. Quando não a ensinamos
corretamente ou temos um psicopata ou um medroso assustado com tudo. A culpa nos permite andar nos trilhos, para evitá-la e conseqüentemente a punição. A sociedade e a religião são nossos melhores instrutores. Bem ou mal, ambas nos mantém sob um certo controle moral estabelecendo regras sociais. Quando nos encontramos nos limites dessas regras nos sentimos culpados, preocupados, ou seja, prestes a sermos descobertos e punidos. É uma sensação duradoura e desagradável. Isso torna muitas pessoas infelizes por terem "vontades proibidas". Entretanto, muitas vezes podemos absorver esses sentimentos como "parte da vida" e convivermos bem com tais regras. Aceitarmos ganhos e perdas, contras e prós como parte da vida, nos ajuda a viver melhor. Mas nem sempre estamos livres de conflitos morais pelas regras estabelecidas. Eventualmente, aqui e ali, temos sentimentos ou desejos que visam desrespeitá-las e estes quando nos afloram, nos corroem. Alfred Kinsey, entomologista e sexólogo, publicou "Sexual Behavior in the Human Male" e "Sexual Behavior in the Human Female" (comportamento sexual do homem e da mulher) e provocou grande comoção por tratar de taboos ou regras estabelecidas que ninguém discutia e sequer muitos sabiam existir. Diante dos fatos publicados, muitos descobriram seus caminhos e abriu-se debates para a aceitação dos direitos homossexuais, por exemplo. Kinsey concluiu que a sexualidade humana era mais que reprimida, era definida pela cultura e pela sociedade. Assim, já se deve imaginar como se sentiam os que não estavam dentro dos padrões estabelecidos por outros: culpa e medo, frustração, depressão. Muito de nossas opiniões, e mesmo gostos, são formados pela pressão ou orientação social e também por filmes, culturas de outros países ou por interesse de grandes corporações que visam vender seus produtos. Que tal você pensar um pouco nos seus gostos e ver quais são realmente genuínos? No primeiro post deste Blog, "O QUE AS MULHERES QUEREM?" , eu pergunto: "E você, o que você quer? E o mais importante: por quê?" Aproveite as frases e PENSE Descubra-se!
no porquê delas soarem tão bem pra você.
PÍLULAS OU ATITUDES: FAÇA SUA ESCOLHA! Gikovate no Twitter e estou seguindo-o. Flávio é um profissional competente, reconhecido, formado em Psicanálise, mas libertou-se das regras dela. Ele formou
sua
opinião
ganhando
conhecimentos por estudos, leituras e práticas de atendimento: experiência de vida. Nem imagino as coisas pelas quais ele passou e enfrentou. Flávio tem décadas de profissão e vários livros escritos e hoje não segue doutrinas, ele formou a sua e está de parabéns. Não concordo com tudo o que ele diz, nem preciso. O que ele fala não é feito pra mim nem pra ninguém diretamente mas pra você polir e aplicar em sua vida, quando o caso. Tenho formulado opiniões a respeito de opiniões alheias, frases, textos, conselhos, qualquer coisa que faz você pensar e mudar e tenho notado que a tal frase é apenas um catalizador, um motivador, um clique, a coisa que você precisava ouvir pra perder o medo, tomar atitude, fazer o que precisa fazer. Na realidade, é a desculpa que você precisava. E como desculpa defino o que você precisa para fazer quer fazer, mas não tem coragem. Como coragem é excesso de medo e medo não lhe impede de fazer nada, pois é só enfrentá-lo, então chego a conclusão que o que você precisa para fazer o que deseja é descobrir como seu medo não se realizar, como não acontecer algo de ruim quando você fizer, como não ser punido pelas conseqüências dos teus atos.
Assim chegamos a semi-conclusão que não se faz o que se deseja para evitar punições. Em psicologia chamamos isso de Reforço Negativo: não fazer algo é bom pq não é ruim, entende? Evita um problema maior. Qualquer coisa que se faça quando não se queira fazer é, grosso modo, Reforço negativo. Você está fazendo para evitar um mal maior. -Shopping com a namorada pra ela não reclamar. -Lavar a louça pro pai não botar de castigo. Então se alguma frase, conselho, dica ou texto de auto-ajuda lhe apetece, é bem possível que você esteja em algum tipo de conflito entre o que você deseja fazer e o que você não pode fazer. Muitos de nossos problemas são derivados de educação religiosa ou moral da sociedade que mudam com o tempo, mas temos dificuldades em acompanhar. Comece pensando friamente nos teus desejos, nos problemas em realizá-los e em como contornar todos eles. Mas acredite: hoje a sociedade e a maioria de nossos conceitos são bem aceitos por nossos amigos e família quando afloram, mas nós mesmos é que temos dificuldades em enfrentar os medos. Então, leia e procure saber nas entrelinhas o motivo de palavras lhe acolherem. Reflita, filosofe e investigue. O caminho começa em descobrir o que você deseja. Depois, em como realizá-lo. Sua felicidade está em suas atitudes. Gikovate
lutou
e enfrentou.
Hoje
muitos
concordam
com
ele,
outros
discordam, mas ele construiu seu mundo, seu ambiente. Todos precisamos criar nossos próprios ambientes para viver. Ler, pensar, refletir, errar e aprender. Use o que lhe serve e descarte o que não. Pense nos prós e contras, encontre amigos ou pessoas que pensem como você, crie, mude ou troque seu mundo atual. Infelizmente a felicidade não se toma em pílulas, toma-se em atitudes.
CUIDANDO DO SEU RELACIONAMENTO Conversando com um colega, ele me disse estar triste por ter desmanchado com a namorada por motivos de "expectativas de futuro incompatíveis". Em outras palavras: ela já tinha uma filha e tinhas pretensões de casamento, ele, não. Naturalmente ela ficou (muito) chateada por perder os sonhos e o
namorado,
e
ele,
além
de
chateado
pela
situação, se sentindo um canalha. Dei todo meu sincero apoio a ele, como tenho dado às mulheres em todos os meus posts. Na realidade, vejo o que aconteceu a ambos, uma parte sinistra da vida, mas "a vida é como ela é" e não como nós queremos que seja. Até podemos fazer algumas coisa na vida ser como queremos e tenho debatido muito isso aqui, sendo esta a minha filosofia para o Blog: você pode fazer acontecer! Tudo o que falo, tudo o que escrevo, tem a finalidade de mostrar que podemos interferir e ajudar nossa vida a ser mais do jeito que desejamos, basta aprendermos como. Um pouquinho daqui, um pouquinho dali, tenho passado dicas. A você cabe o resto e sei que não é fácil. Meu colega estava se sentindo culpado, mas ele estava certo do que realmente não queria, então, por outro lado, ele deve a coragem de enfrentar as regras e creio também estar aliviado – Alívio é quando algo que nos incomoda, não acontece mais. Pense numa pedrinha no sapato ou uma sandália apertada...e tire-a. Isso é alívio. Uma frase que li nesses posts de facebook ou sei lá aonde, dizia algo como: "um homem que não pretende amar uma mulher, não deve mexer com os sentimentos dela". Bem, se fosse uma xícara, eu não dizia nada. Se você não pretende beber nela, não toque, pois pode quebrar. Mas estamos falando de gente, né? Estamos falando de mulheres. Ou homens, que seja, afinal o que serve pra um servirá pro outro, vc verá.
Penso que ao namorar com a tal garota, meu colega foi honesto e sincero. Ele gostava dela, sentia-se atraído por ela e, como a maioria dos homens resolvidos, não pensava em nada além disso. Deixou-se levar. Mas para o homem não carente, que não precisa de uma mulher pra lavar, passar, cozinhar e transar, a linha é: gosto dela e gostaria de conviver com ela, de casar com ela. Ao namorar com ele, ela teve a oportunidade em encantá-lo, fazê-lo amá-la, fazê-lo desejar casar-se. Pode parecer meio machista, mas ambos temos essas oportunidades num relacionamento. Ambos temos a obrigação de fazer o outro feliz, confortável, confiante. Acontece, tanto com homens e mulheres, de namorarem, mas na hora de casar, um ou outro não se empolga com a coisa. Conheço caso de mulheres que rejeitaram o pedido de casamento do namorado. Aposto que você também conhece. Portanto, a mesma prática é plausível para ambos os sexos. Então, desmistificando a cafajestice masculina e tirando o peso da culpa dos ombros de meu colega, volto a destacar que um relacionamento é uma conquista diária, de minuto a minuto, de segundo a segundo, sem exagerar. Em tudo que fazemos, quando compromissados, tem a presença, psicológica que seja, de nosso par. Se ele está bebendo com amigos: ela não gosta que ele beba...segundos tormentosos de culpa. Se ela está comendo um chocolate: ele a acha gorda...segundos tormentosos de culpa. E se você não sente nada disso? E se pode ser livre, leve, solta feito a modelo da propaganda de absorvente? Então seu namorado é o cara. Que tal vc deixá-lo livre assim, também? Um dos problemas são os modelos de comportamentos captados socialmente. Quer dizer: é assim e pronto! Lembro-me quando me choquei ao saber de um casal que morava em casas separadas. Até mesmo casais dormindo em quartos separados. Mas isso não é casamento, pensei. Realmente não era o modelo de casamento que eu aprendi a ver, mas para os tais casais, funcionava bem e era um jeito de permanecerem casados. No primeiro caso, ele era do dia e ela era da noite. Ela era escritora e trabalhava no silêncio da noite. No segundo, ele roncava. Você não vai largar seu marido só por que ele ronca, ou vai? Mas se quiser... estamos falando em liberdade, não? Precisamos
dar vazão aos nossos sentimentos, dar ouvidos a eles, e procurar soluções para nossos problemas. Mudar de quarto ou separação são as opções íntimas de cada um. E sendo cada um, cada um, ambos têm suas necessidades e ambos precisam tanto acolher quanto ser acolhido. O modelo feminido de que o homem é responsável por sua felicidade, que precisa sempre surpreendê-la, que precisa tomar atitudes, é perigoso. Na realidade, pode ser lindo e romântico, mas mostra que a mulher joga nas costas do homem, sua felicidade, e se ele não faz algo direito, ela se decepciona, ela cobra. Assim, quando ele se livra disso, sai sem ela, ele sente alívio (lembra?). Some-se a isso frequencia elevada das duas situações (cobrança e alívio) e me diga o que ele vai escolher fazer um dia. O casamento tem um modelo de padrão social no qual mulheres creêm que depois de casados, a vida dos rapazes deve mudar. Mais importante é encontrar meios para ambos realizarem seus sonhos, um trabalhando pelo outro em harmonia. Querer ser dono, mandar, cobrar atitudes padronizadas, jogar os sonhos e responsabilidades nas costas do outro, já foram sintomas de casamento. Hoje isso tem mudado muito, tanto que é normal homens cuidando da casa, vocês sabem. Procure inventar seu relacionamento adaptando-o ao jeito dos dois. A melhor forma de se manter um, é sendo o melhor que podemos para o outro. Sejam carinhosos, respeitem suas individualidades e liberdades. Cuide de suas carências. Se tivermos que ser mais do que somos, seremos sobrecarregados e um dia sonharemos com o alívio. Estar junto, casados ou namorados, não é sinal de conquista, mas é sempre do início dela, afinal a cada segundo
temos que reconquistar e retribuir.
Quando você começar a questionar, a pensar se seu relacionamento vale a pena...talvez já nem valha mais. Por isso, quanto mais leve, livre e solto for seu relacionamento, melhor ambos se sentirão nele. Veja bem, todos queremos ser felizes, então faça feliz e seja feliz.
ACEITAR O AMOR Homens têm problemas. E se homens têm problemas, mulheres têm problemas... (e vice versa). Qual a parte que nos cabe nesse latifúndio? Paciência, tolerância, respeito,
perseverança, carinho, habilidades,
recompensas, amor. Não vejo um relacionamento sem isso, no mínimo. Homens são diferentes. Homens são treinados desde pequenos a serem livres e a buscarem a liberdade. Diz o ditado popular que “o homem, quando casa, quer se prender e a mulher quer se soltar”, numa alusão à vida de ambos até então. Em meu post: Boneca Para os Meninos (http://goo.gl/A2sd), destaco e explico melhor e em Foco na Família (http://goo.gl/VVzT), também. Supondo ser verdade que o homem quer se prender, tal fato se dá por ele ter vivido solto até então. Realizou seus sonhos, aventuras, viagens, namoradas, farras com amigos, futebol com eles. Tomando tal vida como sua, imagine a dificuldade em largar tudo isso, depois de décadas de acostumada, e ter que viver em função de uma só mulher, sem tempo para os amigos e demais atividades que fazia antes de se casar.
O homem não quer se impor à mulher quer que ela seja compreensiva com ele, acolhedora, que respeite suas vontades. Mas o homem toma a mulher como, não um ser, mas uma autoridade superior. Para ele, homens devem satisfazer as mulheres. Mais do que parece, homens são responsáveis e preocupados com o sustento de seus dependentes. Para eles, a responsabilidade da felicidade da mulher, em muito, passa por suas mãos. Não existe a menor dúvida que a principal função do homem na Terra é satisfazer a mulher. A mulher é a maior fonte de prazer e satisfação do homem. Isso não significa que todos sejam perfeitos ou sejam assim, mas teoricamente é isso. Quer ver um homem feliz? Dê-lhe uma mulher sábia e habilidosa, uma mulher que saiba o que ele quer e o que ele precisa. Uma mulher que saiba e reconheça ser ele sua principal fonte de felicidade, também. A relação entre ambos deverá ser satisfatória. Ambos farão ambos felizes. Não considere felicidade o que vemos em filmes e novelas, mas o resultado positivo dos bons e maus momentos do casal. Homens têm medo em se comprometer, de decepcionar, de ser prisioneiro. Precisam ser tratados, inicialmente, como passarinhos, depois transformam-se em amigos fiéis. Mas tem que ser em suaves prestações a perder de vista e precisam ser recompensados regularmente por suas atitudes. Grandes mudanças, como requeridas em casamento, cuja visão é, ainda, a tradicional, preocupam pela dificuldade em retornar ao seu estado anterior, em caso de erros. Homens são fatídicos. Respeitadas as variações individuais, claro, estas são as regras básicas do sexo forte: somos todos assustados feito passarinhos e queremos ser livres feito vira-latas, mas queremos, sim, ter um cantinho para nos abrigar à noite. Pode ser no teu coração?
ESTÃO ATRAPALHANDO SEUS SONHOS? Você deseja, mas não consegue fazer. Não consegue realizar seus sonhos, desejos ou vontades? Fica chateada ou frustrada por isso? Sabe ao menos porque não consegue ou não faz? Provavelmente por causa das regras de comportamento que te ensinaram. Meio dia é hora do almoço. Seguimos essa regra e até nosso organismo já se adaptou a ela e sentimos fome nesse horário. Muitas vezes até almoçamos sem fome por causa disso. Convivemos com milhares de regras diariamente e durante a vida toda. Algumas são boas, outras nem tanto. Regras mudam no tempo e no espaço. Aqui é café com leite, pão e manteiga, ali são ovos com bacon e em outros lugares é ensopado de joelho de porco com linguiça. Nada tão imutável a nivel pessoal, mas a nivel social, é mais complicado. Ainda assim, meios de comunicação conseguem mudar algumas regras através dos tempos. É o caso da mulher não votar, não trabalhar até fumar ou usar calças compridas. Tudo isso mudou no mundo. Mas muitas coisas continuam e muitas nos incomodam individualmente. Estando no Rio e se não gosta de praia, sol, feijoada e carnaval, talvez sinta-se um ET. Talvez sofra críticas e a chamem de chata. Você estaria sofrendo as consequências de não seguir as regras locais. Assim acontece com nossa vida sentimental e sexual. Vontades nos assolam diariamente, mas realizá-las tem um peso muito grande, às vezes. Muitas
pessoas têm dificuldades em se relacionar devido as regras com as quais ela convive. Namorar é tabu, sexo é tabu, viver é tabu. Mas as regras são, como disse, variáveis aqui e ali. No seio familiar, uma mulher
talvez
sofra
críticas
por
namorar
ou
procurar
parceiros
ou
companheiro, num grupo de amigas solteiras, talvez não. Nas cidades grandes, as regras sociais relativas a busca de satisfações costumam ser mais amplas que numa cidade pequena. A dificuldade, entretando, supera o social, as maiores dificuldades são nos adaptarmos as novas, sem sentirmo-nos culpados ou errados. Quando nos fechamos em um mundo pequeno, em ambientes limitados, em grupos de poucos amigos e com pouca diversidade de pessoas e opiniões, ficamos mais focados no que é certo e errado para eles, e não para nós. Compra-se um salto alto lindo para ir a um baile, por regras. Amanhã você estará com os pés e pernas doendo, mas se for de salto baixo talvez comentem, critiquem, julguem. Está-se comprando tal sapato para se adaptar às regras sociais e não sofrer as consequências negativas. Entretanto o salto a deixa mais elegante e atrai elogios, para você esta regra é aceitável. E as regras para relacionamentos? Nós vivemos em constantes variações de privações. Uma hora queremos um companheiro para ir ao cinema, outra hora para ir ao shopping, outra hora para dançar, fazer sexo ou mesmo para nos aconchegar. Para cada um adessas coisas, regras diferentes. Como regra geral, procura-se um que atenda a todas essas carências. Pode não ser fácil achar e certamente requer uma "pesquisa de campo" provavelmente ampla, afinal, onde encontrar tal homem perfeito? E como encontrá-lo sem procurá-lo, abrir portas, dar oportunidades, explorar? Nossas regras ou mesmo as regras alheias, regras da sociedade em que vivemos, podem dificultar muito nossa felicidade, mas sempre temos opções de encontrar novos grupos que nos aceitem e acolham nossas necessidades de superação.
A coisa que mais faz feliz é ser compreendido, aceito, acolhido. Saber que se está dentro das regras de uma comunidade, mas se tais regras não estão satisfazendo suas necessidades, não estão proporcionando sua evolução como pessoa, talvez deva-se pensar em alternativas. O primeiro passo é parar para pensar no que você quer e precisa e o motivo de não estar conseguindo obtê-lo. Daí pra frente, é pensar nas decisões a serem tomadas para a mudança da situação. Conversar com pessoas e amigos, é sempre uma boa forma de se encontrar no tempo atual da sociedade ou meio em que se encontre, conversar com um psicólogo, certamente é um outro passo para obter preciosa ajuda.
RELACIONAMENTOS NAS FASES DA VIDA Existem fases em nossas vidas nas quais temos projetos. Farrear e curtir a
vida,
estudar,
crescer
profissionalmente, constituir família, realizar nossos sonhos particulares. Para cada uma dessas e de outras etapas, coisas
precisamos que
nos
nos
levem
focar ao
nas
nosso
objetivo e para cada uma dessas etapas, talvez necessitemos de motivação, incentivo, apoio de outra pessoa. Não seria injusto dizer que talvez seja necessária uma pessoa para cada etapa, pois uma pessoa que nos acompanhe em todas, pode ter suas etapas em fases diferentes, o que geraria conflitos. Um namoro, um compromisso deve levar em conta nossos projetos. Se você está em fase de crescimento profissional certamente deixará seu namorado carente, pois gastará horas com estudos e trabalho a não ser que ele também esteja nesta fase. E é por isso ser importante ter alguém nesta fase contigo, ou mesmo ninguém. Imagine-se na fase de constituição familiar e teu namorado na de farrear. Talvez o amor deva considerar mais que o simples gostar ou a química sexual, talvez seja necessário mesmo considerar a fase de projetos do proposto companheiro. Amar é mais que simplesmente se deixar levar pelos ímpetos sentimentais, mas pelos mentais também. Amar precisa considerar os prazos de seus projetos. Deixar ou ser deixada por um namorado devido às fases da vida é muito mais doloroso que nem se deixar o relacionamento tomar tamanho e seriedade. É comum a mulher abandonar suas fases e seus projetos em prol das do companheiro e mais tarde, com o passar dos anos, ela estar defasada, desatualizada, dependente e frustrada. Ainda mais considerando-se uma possível separação no processo do relacionamento. Já vi diversos casos
de
mulheres
que
não
queriam
se
casar
devido
seus
projetos
e
as
incompatibilidades com as do namorado. Não sei se estão certas ou erradas, isso cabe a cada uma, mas certamente elas estão seguindo sua vida e talvez o namorado, não. Considere isso a longo prazo, na iminência de uma separação após alguns anos de relacionamento, filhos, bens, dividas. Não sei qual o nível de estresse que passa uma mulher ao filosofar sobre sua separação, sobre não ter casado ou não ter realizado seus sonhos ou projetos de vida, mas certamente ter o homem certo nas horas certas da vida, fará muita diferença no encontro com a felicidade. E como conseguir o homem certo? Não tenho a menor idéia. As mulheres já usam seu bom senso com muito mais freqüência que os homens. Enquanto elas buscam qualidades diversas, eles buscam beleza física, normalmente. Ao menos são atraídos por ela inicialmente, depois as demais qualidades a substituem. Mulheres consideram menos a beleza dos homens avaliando, ao mesmo tempo, as tais qualidades para seus projetos. Assim, é difícil dizer como encontrar seu par ideal. Outros posts deste blog lhe ajudarão nisso, este apenas é uma parte em um milhão de coisas que devem ser consideradas para que você consiga se realizar. Isso não quer dizer, de forma alguma, que deva privar-se de relacionamentos durante as fases, não. Apenas que a busca de companheiros, seja para homens
ou
mulheres,
precisa
considerar
a
habilidade,
disponibilidade,
capacidade e recursos de ambos para se ajudarem. Confiança gera segurança que gera paz e tranqüilidade para enfrentarmos todas as fases pelas quais passaremos. Para isso serve o namoro, o prazo, o tempo para se conhecerem. Diversos relacionamentos talvez devam ser iniciados para que se tenha um escolhido. E o escolhido também deve fazer essa análise, o que torna o processo sempre delicado e impreciso. Não é por ele ser seu ideal que você será a dele, isso tudo dependerá, como disse, da “habilidade, disponibilidade, capacidade e recursos de ambos para se ajudarem”. Aprender a lidar com relacionamentos e os direitos de cada um, flexibilizando-se, vai ajudar a ambos.
ENTENDENDO O AMOR Você saberia definir o que é amor? Bem, temos amor pelos filhos, amor pelas coisas, amor pelo próximo, mas também o amor por um namorado, um companheiro, algo assim. Amor
pelos
filhos
é
chamado
incondicional, ou seja, sem imposição de regras ou condições. A gente ama os filhos por serem nossos filhos, embora nisso ainda haja uma série de condições genéticas e psicológicas. Como amor pelo próximo podemos definir o respeito ao próximo, pois é um conceito difundido por regras religiosas e sociais. O amor pelas coisas e pelo companheiro, por incrível que pareça, são semelhantes. Nós sentimos. Estou falando do sentir físico. Uma espetada no dedo dói. Mas sentimos o psicológico também, caso da saudade. Acontece que o psicológico é associado ao físico, provocando uma dor ou sensação real e verdadeira. Em ambos o caso a mesma área do cérebro, destinada a dor, é estimulada. E o que o amor tem a ver com isso? Bem, aprendemos que a dor que sentimos no peito pela falta de alguém é saudade. Um dia, provavelmente quando ainda éramos crianças, alguém nos disse isso, aceitamos e adotamos. Agora sabemos identificar que tal sentimento psicológico vem acompanhado do sentimento físico. Na realidade, o sentimento físico de aperto ou dor no peito serve para muitas coisas como solidão, felicidade, tristeza, angústia, susto, aflição, ansiedade.
Fisicamente é tudo a mesma coisa: contrações musculares, mas o que diferencia é sua associação com o psicológico. Se você está sem namorado, sem ter o que fazer num domingo a tarde e sente uma dor no peito, associa-a a solidão. Tudo depende de suas carências no momento. Tudo isso é aprendido no decorrer da vida. Cada um dos nossos sentimentos psicológicos pode ter um sentimento físico associado e vice-versa. O gostar é um sentimento físico associado ao psicológico. Na realidade podem ser vários. Gostamos de algo ou de alguém porque ele nos faz sentir algo de agradável. Gostar é um resumo dos sentimentos. Uma pessoa diz gostar de fazer academia talvez por sentir-se mais disposta após os exercícios, ficar com a musculatura mais firme, ser elogiada pelo seu novo físico. Tudo isso faz definir o “gostar”. Alguns de nossos gostos são naturais. A maioria dos animais gosta de sabores adocicados, assim como nós, mas outros, amargos como a cerveja, por exemplo, podem ser aprendidos pela associação entre a cerveja e um animado grupo de amigos que lhe trazem satisfações freqüentemente. Assim a cerveja é ligada à animação e gostamos dela. Pense num momento romântico no qual uma determinada música acidentalmente estava tocando. Passaremos a gostar dessa música, pois ela nos lembrará de tal momento. O inverso também é verdadeiro, pois podemos não gostar de algo pelos mesmos princípios. Muito bem. Encontrar um grande amor não é simples, ele precisa ver em você o grande amor dele também. O amor a primeira vista pode ser um fato, uma grande coincidência de dezenas de fatores. Mas um grande amor é construído através da doação e recepção de vários sentimentos agradáveis entre ambos. O amor é, antes de tudo, nestes casos, um conjunto de sentimentos que dá prazer, satisfação. Ao se olhar uma pessoa que se avalia como bonita, uma série de sentimentos já está em uso. Quando se a avalia de atraente, outros tantos sentimentos se
fazem presente. O bonito e o atraente precisam se juntar com os teus sentimentos
de
vontade
(motivação)
e
até
possibilidade
(recursos
e
habilidades que você tenha). Suponhamos que neste caso, vocês se encontrem e conversem. Tudo serão mensagens que se entrelaçarão num complicado emaranhado de sensações e sentimentos nos quais se aplicam a esperança e a segurança, além da confirmação dos sentimentos iniciais. Se ele tem uma voz feia, mau hálito, tuas impressões iniciais se esvairão pelo ralo, pois ele já não será mais atraente. Se ele for casado, tuas esperanças cairão e se ele for paquerador, tua segurança vai acabar. Mas se nada disso acontecer e houver reciprocidade, você se dirá apaixonada. Paixão é uma obsessão pelo objeto do desejo, que dura alguns meses e que diminui nossos sentimentos de rejeição. A paixão é uma arma da natureza para permitir a reprodução da espécie. Ela baixa nossas exigências de qualidade, principalmente das baseadas em regras ou exigências sociais, e nos permite aflorar nossos sentimentos originais. Assim, se um sujeito qualquer lhe atrair de primeira, saiba que é a natureza te instigando para a preservação da espécie. Na paixão, inicialmente, deixa-se de lado uma série de fatores que poderiam nos incomodar, sobre a pessoa, a longo prazo e se esses fatores não forem sendo corrigidos ou adaptados ao seu gosto e sentimentos com o passar do tempo, as relações podem se deteriorar. Caso sejam e ambos se tornem satisfatórios um para o outro, podemos começar a chamar isso de AMOR. Nada como o relacionamento em si para que possamos definir o que nos agrada a longo prazo. Como você já sabe e já ouviu muito, nada como viver junto para conhecer bem a pessoa. Então muito bem. E agora você já sabe as etapas para encontrar um grande amor? Conseguiu entender as sutilezas das etapas? Entendeu que precisa
conhecer melhor a você mesma? Sabe o que você deseja do teu tal grande amor? Sabe o que tem a oferecer para ele a longo prazo? Está disposta a tolerar e ser tolerante? Deseja abrir mão de algo na tua vida? Sabe se ele também está, voluntariamente? Existem sonhos que você não consegue realizar e vai jogar a responsabilidade de sua felicidade nas mãos ou costas dele? E ele, vai lhe oferecer tudo o que você precisa? A melhor maneira de encontrar um grande amor é não precisar dele para ser feliz.
“O JARDIM DAS BORBOLETAS" Mário Quintana Com o tempo você vai percebendo que para ser feliz com outra pessoa, você precisa em primeiro lugar, não precisar dela. Percebe também que aquela pessoa que você ama ou acha que ama, e que não quer nada com você, definitivamente, não é a pessoa da sua vida. Você aprende a gostar de você, a cuidar de você e, principalmente, a gostar de quem também gosta de você. O segredo é não correr atrás das borboletas... é cuidar do jardim para que elas venham até você. No final das contas, você vai achar, não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você..!
FALANDO DE AMOR Atrás de um grande homem sempre
há
uma
grande
mulher. Frases
como
constatações, trazem enorme
às
esta, que
ou
sejam,
mulheres
um
peso
das
responsabilidades de seus atos. É comum dizer que uma mulher pode construir ou destruir um homem. De fato, a mulher é um importante suporte para o homem. Mas isso limita seus horizontes. Talvez por ser hábito através da história, ou por ser genético, ou uma característica básica no reino animal, a mulher tem um amplo espectro de necessidades que podem fazê-la infeliz se não forem satisfeitas. A necessidade de um grande amor, de segurança, de família, pode ser visualizada e definida de diversas formas, mas é difícil encontrar suas origens. A mulher muitas vezes sente e age como portadora de fortes instintos naturais aos quais não consegue se desvencilhar efetivamente. As histórias não são escritas exatamente para mulheres se libertarem. Homens sempre têm projetos infinitos mas às mulheres costumam ser reservados finais com seu príncipe encantado. Desta forma, estabelece-se cada vez mais que elas precisam de um final compartilhado. Nas novelas há sempre casamentos e nos filmes ela sempre encontra seu parceiro, no final. Dissemina-se que ela precisa de um príncipe encantado, um homem que a proteja, a sustente e a ame sob quaisquer circunstâncias. Que dilapide seu próprio patrimônio na compra de jóias e roupas caras para mostrar que ela tem valor pra ele, estabelecendo um princípio de amor condicional. Mitos são
estabelecidos e, segundo os quais, aturá-la durante a TPM é um ato de amor, acompanhá-la ao shopping, também. Todos visam que o homem seja seu provedor de felicidade. A sociedade pode ser dividida em camadas ou talvez até em dimensões paralelas. Hábitos e costumes alteram-se de uma casa para outra, de uma rua pra outra, cidade pra outra e principalmente de geração a geração. Entretanto, muitos são mantidos pela difusão dos mitos, das cobranças sociais e mesmo pelo suposto instinto. Um dos mais impressionantes mitos femininos é o amor. Este é floreado de tudo quanto é forma gosto, cores, sabores e sentimentos. O amor é capaz de levar alguém a lua, de mover montanhas, de derrotar exércitos. Mas o amor sobrevive, acima de tudo, em uma raiz forte chamada amizade. A amizade dá ramos ao respeito, à consideração, ao carinho, á cumplicidade, à solidariedade, ao companheirismo, à compaixão. A paixão irrefreável, obsessiva, dolorosa, está longe de ser amor mas um ato extremo de egoísmo, no qual se pensa somente em si mesmo, ou de carência absoluta, na qual não vemos outra coisa nem mesmo a nós mesmos. Em qualquer caso, não há estrutura para durar caso não se torne em forte amizade. O amor, sim, gera necessidade mas pela troca contínua de sentimentos agradáveis e prazerosos num constante processo de retribuição. Assim abrir a porta do carro, puxar a cadeira no restaurante, tomar vinho sob a lua a beira de um lago ou entregar-lhe uma flor de surpresa, tem pouco a ver com amor, mas tudo com a amizade, satisfação e retribuição. A paixão nos permitiria ceder aos nossos instintos primitivos e satisfazer nossas vontades naturais deixando de lado algumas regras sociais, por exemplo. Seria algo como tomar um porre pra ter coragem (ou arrumar desculpa) pra ficar com uma pessoa
por ela ser excitante fisicamente. A
paixão é um processo natural e dura uns poucos meses e, caso se confirmem
os motivos da paixão e estabeleça uma amizade, o relacionamento pode prosseguir para uma nova fase. Assim, é importante pensar, refletir, estudar seus mitos e instintos na busca pelo seu objetivo na vida, que tanto pode ser vivê-la para si, para ambos ou para outros. E isso é uma suposta escolha, se você realmente tiver uma. Ademais, caso ele lhe dê um anel de diamante como prova de amor, que prova será a tua? Que tal um processo intenso, continuo e recíproco de amizade?
QUANDO SUA BELEZA É O PROBLEMA. Ser linda e atraente também pode ser uma enorme fonte de problemas. E dentro da anedota de que dinheiro não traz felicidade, mas é melhor ser infeliz em Paris, acredite: ser infeliz sendo linda ou não dói do mesmo jeito. Já abordei aqui, temas que visam desmistificar,
clarear
pensamentos
sobre
um a
pouco busca
os do
parceiro ideal. Muito do que foi dito precisa de reflexão séria para ser compreendido e seguido mas, mesmo sendo contrário ou não concordando, acredite, a coisa é como ela é e não como gostaríamos que fosse e quanto mais rápido nos adaptarmos, mas rápidos seremos felizes com nossas vidas. Tenho visto muitos posts em alguns lugares nos quais as meninas dão lição de moral aos rapazes que as deixam, trocam, traem ou ignoram. Todos tratando o homem como fonte de desgosto por algo que fizeram contra elas. Conversando aqui e ali com uma ou outra que postaram, vi que uma ou outra não postava como piada, mas como uma leve convicção (ou talvez profunda, mesmo!). Acontece
de
não
procurarmos
em
nós
a
responsabilidade
dos
fatos
(popularmente chamado de culpa), claro. Isso é doloroso e trabalhoso, além de exigir mudanças em nossos comportamentos. Afff...melhor culpar alguém!! Sabemos que homens têm uma flexibilidade social muito grande no que tange às suas relações com as mulheres. Cobramos pouca moralidade deles. A partir daí achamos feio ou errado, mas normal, homens que abandonam seus lares de deixam as mulheres com três filhos pra criar e sustentar, homens que têm
várias namoradas, homens que traem suas esposas, homens que só querem transar e nenhum compromisso. Isso tudo é feio, mas aceitável por mais que se reprove essas atitudes. São fatos e de posse dessa flexibilidade, dessa liberdade, tudo fica um pouco mais fácil para eles. Vontade é coisa que se cria. Vontade é coisa que dá e passa. Sua beleza é uma fonte de mel. Sua beleza atrai de tudo quanto é tipo de homens, mas de que isso lhe serve? Essa abundância de pretendentes costuma ser uma senhora armadilha quando você se deixa, também, cair em tentação. Diante de uma tentação, fica complicado não resistir. Assim, prometemos e fazemos mundos e fundos pelo objetivo. Pode ser um sapato pra você ou um vestido em promoção: você vai até estourar o limite de seu cartão para obter sua fonte de desejo. Com os homens é a mesma coisa. No ápice de seu desejo, ele vai fazer a “dança do acasalamento”, copular e depois cair fora. Isso serve bem no reino animal, mas não para o sistema social humano. A mulher deve procurar e encontrar uma forma de conhecer melhor a si e seu pretendente fora do ritual do acasalamento pois nesses momentos promete-se mundos e fundos e faz-se de tudo pelo cruzamento da espécie ou satisfação da necessidade. Acredite: naquele momento ele deseja você mais que tudo na vida e está, provavelmente, sendo sincero, pois sua beleza e gostosura gerou nele uma necessidade de primeira linha. Entretanto, assim como a sede ou a fome passam depois de conseguirmos nos saciar, sexualmente é a mesma coisa: a vontade passa. Daí a é primordial conhecermos nossas necessidades. Ao escolher um determinado parceiro no meio de tantos, a mulher atraente está fazendo sua escolha da mesma forma que o homem está: pelo que mais lhe interessa, seguindo suas razões, ferormônios e tentações. Para o reino animal, isso funciona muito bem, mas estamos numa sociedade e desejamos uma relação estável, constante e cheia de satisfações. Qual dos pretendentes tem condições de lhe fazer feliz pelo tempo pretendido?
Relacionamentos precisam de muita base e projetos para futuro. Informandose em outros posts meus, como: VOCÊ MERECE DO BOM E DO MELHOR? PROCURA-SE UM HOMEM ESPECIAL DOMANDO-SE FELIZES PARA SEMPRE
Dentre outros mais, você poderá estudar a melhor forma de buscar um relacionamento com menos armadilhas e menos chances de frustração e inclusive aprender a lidar e melhorar seus relacionamentos. Quando as coisas dão errado com a gente, ou a gente culpa alguém e fica-se revoltado, ou procura-se a causa, assume-se a responsabilidade e corrige-se o erro para novas tentativas. A frustração e a decepção acontecem quando colocamos muita esperança e expectativa no outro, jogando para eles a responsabilidade de nossa felicidade. Assuma o controle.
VOCÊ É AGRADÁVEL? Porque
as
tantas
comportamento
mulheres
dos
homens?
reclamando O
que
do uma
mulher precisa ser ou fazer para agradá-los e ter receptividade? O “dar e receber” talvez seja mais que isso. Talvez seja preciso pensar em algumas coisas e mudá-las. Uma mulher busca segurança, carinho, atenção, respeito e afeto. Sua busca por segurança a faz pensar em filhos e desejar um parceiro.
Para tanto, despeja suas esperanças em relacionamentos que, por falta de habilidade, de conhecimento, de opções, de visão de futuro e por excesso de cobranças,
de
regras
e
julgamentos
sociais,
a
levam
a
frustrar-se,
freqüentemente com eles devido aos comportamentos masculinos que nem sempre seguem esta mesma linha. Assim, insatisfeita com os homens, recolhe-se, tornando-se, cada vez mais impossibilitada de encontrar seu objetivo. Em seus relacionamentos, a mulher procura dominar para satisfazer seus desejos. Essa busca se dá limitando os comportamentos masculinos, exigindo cada vez mais seu tempo e atenção. Seja a ida ao cinema ou ao famoso shopping ou ainda afogando-o em meigos carinhos, o objetivo é sempre o mesmo: atender suas próprias carências, mas comumente por meio de repressões. Todos gostamos de fazer o que gostamos de fazer. Simples. Mas a habilidade em fazer o outro fazer o que desejamos requer habilidade. É preciso transformar o ato em algo agradável, prazeroso. É necessário seduzir, ser agradável! Desejar que se faça algo de boa vontade, quando não se a tem, é irracional. É um atestado a sua incapacidade de sedução, negociação, de motivação. A criação de hábitos requer investimento em tempo, habilidades, criatividade. Fazer
alguém
se
apaixonar
requer
dedicação
através
de
sentimentos
agradáveis e recompensadores. Amor à primeira vista, normalmente é físico, sexual. O tempo vai mostrando a ambos
os
demais
sentimentos
decorrentes
dos
comportamentos,
pensamentos, sonhos, planos. A própria palavra “relacionamento” já indica uma interação freqüente e de conhecimento profundo, o que traz à mostra muito mais da outra pessoa do que se obteve inicialmente. De acordo com as expectativas e perspectivas sobre a outra pessoa, o relacionamento pode ou não evoluir, se tornar mais sério, comprometido, definitivo, e o homem costuma ser mais resistente a essa evolução justamente
por acreditar que, nesse desenvolvimento, ele vai, muitas vezes, perder seus direitos e ganhar muitas mais obrigações sem as devidas recompensas, afinal a mulher acha que ela se basta para ele, normalmente. Vemos isso no aspecto sexual, por exemplo. A mulher considera, em geral, que se dar sexualmente, é uma dádiva que está concedendo ao sujeito, não considerando que no ato, ambos sentirão, ou deveriam sentir, prazer. Ela acha que está dando mais do que recebe, que vale mais por isso a ponto de considerar um absurdo pagar o motel para transar com o rapaz. Sem querer entrar no mérito, destaco que a mulher tem uma visão diferente do homem no relacionamento, acreditando que ele ali está para sua satisfação. Essa visão nem sempre é compartilhada pelos rapazes que costumam lidar com muito cuidado para assumir um relacionamento. E deixemos claro: quando fazemos bem a alguém, é para nos sentirmos bem também. Então não há nada de bondade nisso, mas de necessidade. Por esta ótica, podemos ver que todo investimento na qualidade de vida do amado tem retorno para nós, assim, o fazer “por obrigação” ou por “boa vontade” certamente tem início e final em nós mesmos e tais exigências infrutíferas têm origem na falta de habilidades de seduzir, de recompensar. Você já pensou em como você é nesse aspecto? Seduza! Motive!