Alguém pediu sua empresa em joint venture? O que analisar antes do ‘sim’ endeavor.org.br /riscos-joint-venture/
Uma união por joint venture pode trazer crescimento, mas também pode causar problemas para as empresas envolvidas. O mentor Oscar Bernardes tem dicas para atenuar os riscos de uma joint venture e elaborar um bom acordo de divórcio Ninguém se casa pensando no divórcio, certo? No entanto, a negociação de como a separação eventualmente aconteceria é fundamental. E o melhor é que ocorra no momento de tranquilidade, em que os ânimos estão sossegados e a sensatez prevalece. O mesmo acontece com empresas que se unem por meio de joint venture, uma associação entre duas empresas para explorar um novo mercado em conjunto. O “namoro”, a celebração da união, a vida conjunt. O ideal é que tudo sempre ocorra às mil maravilhas, com ambas se completando e se ajudando a crescer. Assim como em um relacionamento, a química e o diálogo são indispensáveis. No entanto, por maior que seja essa sinergia, empresas têm culturas organizacionais diferentes. Gestores têm perfis diferentes e imprevistos sempre acontecem. Por isso, é quando tudo está bem que devem ser discutidas as cláusulas que vão reger uma eventual separação. Quem diz isso é Oscar Bernardes, mentor Endeavor e especialista no assunto. Ele tem vasta experiência com empresas que realizaram joint ventures — algumas foram felizes para sempre (pelo menos são até hoje); outras, nem tanto. E compartilha dicas e lições para quem está prestes a embarcar no processo. Só dinheiro não é o bastante A primeira orientação de Oscar é a de que o empreendedor “deve avaliar com muito carinho as razões que o levariam a aceitar uma joint venture. Só o dinheiro costuma ser uma razão fraca”. O mentor afirma que o ideal é que o gestor busque, com a operação, “a inovação tecnológica ou novos mercados”. Para ilustrar isso,
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