Estudo mostra fontes de energia da indústria catarinense As principais fontes de energia utilizadas pelas indústrias de Santa Catarina são a biomassa, a eletricidade e o gás natural, que juntas respondem por 95,3% do total consumido pelo setor no Estado em 2012. Entre os segmentos produtivos, os destaques são os de cerâmica, papel e celulose e alimentos e bebidas, que consomem 33,3%, 26,9% e 19,4% do total, respectivamente. Os dados integram o Balanço Energético de Santa Catarina 2013 - Setor Industrial, lançado nesta terça-feira (7) pelo Governo do Estado na Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC). Edson Bazzo, um dos coordenadores
Na abertura do documento, o presidente da FIESC, Glauco José Côrte, afirma que do estudo, apresenta as conclusões do o balanço é importante para o planejamento do setor, na busca pelo equilíbrio entre levantamento na FIESC (Foto: Filipe oferta e demanda de energia. Scotti) Na divisão por regiões, o consumo de biomassa se destaca no Norte e Oeste do Estado, enquanto o gás natural é mais utilizado nas regiões Sul e Norte. Já o consumo de carvão mineral é mais intenso na região Sul. O coordenador de planejamento de combustíveis do Ministério das Minas e Energia, João Patusco, lembrou que os balanços energéticos, em conjunto com projeções econômicas, baseiam o planejamento do setor de energia, que deve receber investimentos de R$ 1,3 trilhão no Brasil até 2023. Na abertura do evento, o coordenador da Unidade de Competitividade Industrial da FIESC, Egídio Martorano, destacou as ações da Federação no setor, como as pesquisa sobre as tarifas praticadas pelas cooperativas de energia elétrica e sobre a demanda reprimida por gás natural na indústria, além da elaboração do Manual de Uso Eficiente da Energia na Indústria. A programação contou ainda com a apresentação da Rota Estratégica de Crescimento do setor de Energia em Santa Catarina. O documento foi elaborado no âmbito do Programa de Desenvolvimento Industrial Catarinense, da FIESC. O material indica tendências e vocações que podem ser seguidas pelo setor no Estado, assinalando também os desafios a serem superados até 2022.
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