Fiemg monitor econômico2013

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Novembro / 2013


Apresentação

 Documento de periodicidade mensal com informações e análises sobre a economia mundial, nacional e estadual, e seus possíveis efeitos sobre o setor industrial.  Estruturado a partir de dados colhidos no FIEMGDados.  As opiniões, estimativas e previsões apresentadas neste relatório constituem julgamento da Gerência de Estudos Econômicos da FIEMG e estão sujeitas a mudanças sem aviso prévio.  Material produzido com informações econômicas disponíveis até 3 dias antes da divulgação.

Elaboração: Gerência de Estudos Econômicos: (31) 3263.4394 Dúvidas e sugestões: direcionar e-mail para gec@fiemg.com.br


Estrutura da Apresentação

Cenário Internacional PIB Desemprego

Cenário Nacional

Destaque Econômico e Setorial

Atividade Econômica

Automotivo

Emprego e Crédito

Construção Civil

Moeda e juros

Metalurgia

Câmbio

Mineração

Produção Física

Balança Comercial Projeções

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Cenรกrio Internacional


Índice

Cenário Internacional Introdução PIB Desemprego Produção Física

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Introdução Desemprego O PIB dos Estados Unidos cresceu no terceiro trimestre de 2013 a um ritmo anual de 2,8%, acima dos 2,5% registrados no segundo semestre do mesmo ano. Na comparação entre o terceiro e o segundo trimestre de 2013, a economia americana cresceu 0,7%, surpreendendo positivamente as expectativas dos analistas. O desempenho do PIB combinado com números favoráveis do payroll foram capazes de amenizar o cenário pessimista que se instalou em outubro pelo conturbado quadro político. No entanto, as incertezas sobre os rumos da política fiscal permanecem, pesando negativamente sobre o sentimento dos agentes econômicos. A política monetária americana ainda se mantém no centro das atenções. Os sinais de melhora da economia daquele país sugerem que o FED pode iniciar os ajustes na política monetária mais cedo. No que se refere à China, o foco dos agentes tem sido as pressões inflacionárias, uma vez que o resultado do PIB do 3º. trimestre de 2013 foi satisfatório. A economia Chinesa cresceu 7,8% (12 meses), superando os 7,5% registrados no trimestre anterior. A retomada de vigor da indústria de transformação nos últimos meses vem confirmando a recuperação econômica. Paralelamente, a inflação ao consumidor subiu de 2,0% em janeiro para 3,1% em setembro, na comparação anual, sugerindo a adoção de medidas de aperto monetário. Na Área do Euro, após um longo período de recessão, a economia dá sinais de melhora com o PIB tendo crescido pelo segundo trimestre consecutivo, sustentando uma maior estabilização da atividade econômica, embora os dados de desemprego e da atividade industrial de muitos Estados Membros ainda marquem a percepção de que a recuperação da região ainda é frágil.


Cenário Internacional . Atividade Econômica

PIB (em %) Desemprego EUA

Área do Euro

China

Argentina

Mundo1

(% 12 meses)

3º tri 2012 1º tri 2013 2º tri 2013 3º tri 2013 2012 2013¹

2,8 1,1 2,5 2,8 2,8 1,6

-0,1 -0,2 0,3 0,1 -0,6 -0,4

7,4 7,7 7,5 7,8 7,7 7,6

0,2 0,2 0,3 1,9 3,5

3,1 3,1

1 - Projeções do FMI EUA: O avanço do PIB americano no 3º. trimestre de 2013 superou as estimativas de mercado ao atingir 2,8% (dado anualizado), refletindo os esforços das empresas para repor os estoques, item que mais contribuiu para o resultado do trimestre, com crescimento de 0,8%. O consumo das famílias, que respondem por mais de dois terços do PIB, cresceu a uma taxa de 1,0% no período, taxa relativamente menor à observada nos trimestres anteriores do ano. Os investimentos aumentaram 0,6% e as exportações líquidas 0,3%. Este desempenho imprime um viés de alta de crescimento do PIB para 1,6% em 2013. Área do Euro: O PIB da Área do Euro registrou crescimento de 0,1% no 3º. trimestre de 2013 em relação ao 2º. trimestre de 2013. Após um longo período de recessão, é o segundo trimestre em que o PIB apresenta desempenho positivo. Importantes economias da região, como a Alemanha, Espanha e Portugal também apresentarem variação positiva no mesmo período de 0,3%, 0,1% e 0,2%, respectivamente. A retomada gradual da confiança dos agentes é confirmada pelo aumento do Índice de Confiança, que saltou de 96,9 pontos em setembro para 97,8 pontos em outubro. . China: A economia chinesa dá sinais de estabilização, graças, em grande parte, às medidas do governo para estimular o crescimento. O PIB aumentou de 7,5% no 2º trimestre/13 para 7,8% no 3º trimestre/13, no acumulado em 12 meses, ambiente em que tem se observado a retomada da indústria de transformação, o que tende a fortalecer o preço das commodities no curto prazo. Fonte: Bureau of Economic Analysis, National Bureau of Statistics of China, EuroStat, FMI


Cenário Internacional . Atividade Econômica

Desemprego (%) Desemprego 14,0 12,0

11,2

11,5

11,7

12,0

12,1

12,1

12,2 12,2

10,5

10,8

9,0

8,5

8,2

8,2

7,8

7,8

7,6

7,6

7,3 7,2

4,5

4,5

4,3

4,3

4,3

4,1

3,9

4,1 4,0

Set/13

10,0 8,0 6,0 4,0 2,0

4,2

Out/13

Set/13

0,0 out/11 dez/11

fev/12

abr/12

jun/12 EUA

ago/12 out/12 dez/12 Área do Euro

fev/13

abr/13

jun/13

ago/13 out/13

Japão

EUA: O aumento da taxa de desemprego de 7,2% em setembro para 7,3% em outubro/13 pode ser explicada pela paralisação parcial do governo, uma vez que muitos trabalhadores considerados desempregados ou “fora da força de trabalho” pelos dados da pesquisa mensal de domicílios americana, estavam na verdade, em afastamento temporário do serviço público. O aumento na geração de empregos saltou de 163 mil em setembro para 204 mil em outubro. Área do Euro: A taxa de desemprego da Área do Euro alcançou o maior nível histórico em agosto e setembro ao atingir 12,2% da população ativa. Neste último mês, 19,4 milhões de pessoas estavam desempregadas na região. Entre os Estados Membros, as menores taxas de desemprego foram observadas na Áustria (4.9%), Alemanha (5.2%) e Luxemburgo (5.9%), e as mais altas, na Grécia (27,6% em julho/13) e na Espanha (26.6%). Japão: A taxa de desemprego do Japão caiu de 4,1% em agosto para 4,0% em setembro, convergindo para as expectativas dos analistas de mercado. No total, são 2,5 milhões de pessoas desempregadas e 63 milhões de pessoas empregadas no país. Fonte: Bureau of Labor Statistics; EuroStat; Trading Economics.


Cenário Internacional . Atividade Econômica

Desemprego Produção Física (%) 15,0%

12,8%

Acumulado em 12 meses

11,9% 9,5%

10,0% 5,0%

3,2%

3,2%

3,4%

0,0% out/11

dez/11

1,1% fev/12 abr/12

3,6% -0,4% jun/12

9,2% 3,8%

-1,7% ago/12 out/12

-5,0% EUA

Área do Euro

10,3%

3,6%

8,9%

8,9%

3,2%

2,6%

10,4% 10,2% 10,3% 2,4%

2,4% 2,5%

dez/12

fev/13 abr/13 jun/13 ago/13 out/13 -2,0% -1,7% -2,0% -2,5% -2,4% China

Set/13

EUA: A produção industrial americana caiu 0,1% em outubro/13 em relação à agosto do mesmo ano, após ter crescido 0,7% em setembro. A queda da produção de atividade mineradora em 1,6% neste período impactou significativamente este resultado, interrompendo um ciclo de crescimento de 6 meses consecutivos. A utilização da capacidade do setor industrial caiu 0,2 ponto percentual em outubro, para 78,1 pontos. Área do Euro: A produção física da Área do Euro registrou queda de 0,4% em setembro/13 em relação à agosto/13. Neste mesmo período, a produção de bens de consumo duráveis caiu 2,6%, de bens de capital recuou 1,0% e de bens intermediários, 0,8%, enquanto a produção de energia cresceu 1,3%. A maior quedas na produção ocorreu em Portugal (-11,2%). China: Os PMIs sugerem continuidade da melhora da atividade industrial da China. O índice oficial registrou aumento de 51,1 pontos em setembro para 51,4 pontos em outubro. Os dados gerais têm reforçado a retomada da indústria de transformação nos últimos meses. No acumulado em 12 meses, a produção física voltou a alcançar os níveis registrados em dezembro de 2012, ao atingir 10,3% em outubro de 2013. Fonte: Federal Reserve, EuroStat, Trading Economics


Cenรกrio Nacional


Índice Cenário Nacional

Cenário Nacional

Cenário Nacional

Introdução

Faturamento

Exportações MG

IBC-Br

Comércio

Produção Física Destaques Setoriais

Balança Comercial – Déficits e Superávits

Taxa de Desemprego

Produtividade Destaques Setoriais Folha de Pagamento Real Produtividade x Folha de Pagamento Real – BR Produtividade x Folha de Pagamento Real - MG

Saldo de Empregos Crédito IPCA x Selic Câmbio Balança Comercial

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IED Projeções


Introdução Desemprego A produção industrial do terceiro trimestre de 2013 fechou com um recuo de 1,4% em relação ao trimestre imediatamente anterior, indicando que o PIB deste período deverá ter um desempenho fraco, principalmente por causa da indústria. A indústria de transformação mineira segue apresentando baixo desempenho, inclusive quando comparada com os resultados da indústria de transformação brasileira. Os setores automotivo, químico, de produtos de metal e metalurgia são os maiores responsáveis pela diferença de desempenho entre Minas e o Brasil. O IPCA de setembro acelerou, mas se manteve estável no acumulado de 12 meses. Embora o índice esteja dentro do teto da meta estipulada pelo Banco Central, ele não converge para a meta, e o Copom deve elevar a Selic mais uma vez na última reunião do ano. Em outubro, o Real se valorizou pelo segundo mês consecutivo, reagindo aos sinais emitidos pelo Banco Central americano de ajustes na política monetária. Todavia, o movimento se inverteu em novembro e o Real voltou a se desvalorizar. Enquanto o FED americano não enviar sinais claros de quando reduzirá sua política de compras de bônus, o câmbio deverá se manter volátil. As contas do governo alcançaram o pior resultado em 17 anos no mês de setembro, com déficit primário de R$9 bilhões. O mercado continua sinalizando preocupação com a política fiscal desempenhada pelo governo Dilma.


Cenário Nacional . Atividade Econômica

Desemprego Índice de Atividade do Banco Central – IBC-Br 6,0%

Brasil

5,0% 4,0%

4,0%

3,0%

2,7%

3,0%

1,9%

2,0%

3,5%

3,3%

3,1%

2,8%

1,9%

1,6%

2,0%

1,0%

Minas Gerais

1,2%

0,8%

0,8%

0,9%

0,0% set/11

dez/11

mar/12

jun/12

set/12

dez/12

mar/13

2,5%

2,1%

jun/13

0,6% 0,6% set/13

Acumulado em 12 meses

-

O Índice de Atividade do Banco Central continua acentuando a perda de dinamismo da economia mineira quando comparado com a economia brasileira. Enquanto em Minas a atividade acumula em 12 meses até setembro expansão de apenas 0,6%, no Brasil, o acumulado chegou a 2,5%, reforçando a tendência de o PIB brasileiro ficar acima de 2%.

-

Outra tendência inexorável é que, diferentemente de 2012, neste ano Minas Gerais crescerá menos que o Brasil. Os resultados da produção física e do comércio varejista reforçam este cenário.

Fonte: Bacen


Cenário Nacional . Atividade Econômica

Produção Física Desemprego Dados: Setembro

Indústria Geral

Indústria Extrativa

Indústria de Transformação

Brasil Set/13-Ago/13 ¹

0,7%

0,8%

0,5%

Acumulado no Ano

1,6%

-4,6%

2,0%

Acumulado 12 meses

1,1%

-3,3%

1,4%

Minas Gerais Set/13-Ago/13 ¹

2,1%

-

-

Acumulado do Ano

-0,8%

-5,3%

0,0%

Acumulado 12 meses

0,8%

-3,1%

1,4% ¹Com ajuste sazonal

-

Em setembro, a produção física do Brasil cresceu marginalmente em relação à agosto, e pela primeira vez neste ano, ultrapassou a marca de 1% no acumulado em 12 meses até setembro. A indústria extrativa continua apresentando desempenho negativo em 2013, graças ao fraco desempenho do primeiro semestre.

-

Minas Gerais voltou a ter um desempenho mensal melhor da produção física que o Brasil. Todavia, no acumulado do ano, o Estado ainda está produzindo menos que em 2012. O principal destaque negativo continua sendo a indústria extrativa, que acumula até setembro de 2013, uma queda de mais de 5%.

Fonte: PIM-PF – IBGE.


Cenário Nacional . Atividade Econômica

Produção Física Desemprego Destaques Setoriais (setembro)* BRASIL

MINAS GERAIS

Outros Equipamentos de Transportes

8,1%

Máquinas e Equipamentos

14,7%

Refino de petróleo e álcool

7,2%

Refino de petróleo e álcool

10,3%

Equip.Médico-hospitalar, Óticos e Outros

6,2%

Têxtil

6,9%

Veículos Automotores

6,1%

Veículos Automotores

4,6%

Madeira

5,5%

Alimentos

4,4%

Vestuário e acessórios

-3,0%

Materiais não-metálicos

-3,4%

Farmacêutica

-4,4%

Bebidas

-3,6%

Máquinas para Escritório e Equip. Informática

-5,1%

Metalurgia Básica

-3,8%

Fumo

-7,0%

Produtos de metal, excl. máquinas e equipamentos

-5,1%

Edição, impressão e reprodução de gravações

-9,3%

Fumo

-13,5%

*Acumulado 12 meses

Fonte: PIM-PF – IBGE.


Cenário Nacional . Emprego e Crédito

Produtividade Desemprego Dados: Setembro/13

Indústria Geral

Indústria Extrativa

Indústria de Transformação

Brasil Acumulado no ano

2,6%

-5,9%

3,1%

Acumulado 12 meses

2,1%

-5,1%

2,5%

Set/13 - Set/12

3,4%

2,1%

3,5%

Minas Gerais Acumulado do ano

-0,2%

-4,8%

0,6%

Acumulado 12 meses

1,0%

-2,9%

1,7%

Set/13 - Set/12

1,5%

-2,3%

2,1%

-

A produtividade da indústria mineira se mantém negativa pelo segundo mês consecutivo, graças à perda de produtividade da indústria extrativa, que tem vivenciado forte queda da produção física enquanto as horas pagas mantêm resultado relativamente estável.

-

Embora no Brasil a produtividade da indústria extrativa também esteja em queda, na indústria de transformação o resultado é diferente, uma vez que a produção física está crescendo e as horas pagas acumulam recuo de 1% este ano.

-

Por fim, pode-se dizer que a indústria extrativa está perdendo competitividade, comparativamente aos resultados obtidos pelo setor nos anos anteriores.

Fonte: PIM – PF e PIMES – IBGE. (Produtividade = Produção Física/Horas Pagas na Produção)


Cenário Nacional . Emprego e Crédito

Produtividade Desemprego Destaques Setoriais (setembro)¹ BRASIL

MINAS GERAIS

Calçados e Couro

12,1%

Máquinas e Equipamentos, excl. Elétricos

19,2%

Madeira

11,7%

Coque, Refino de Petróleo, etc.

13,1%

Têxtil

11,7%

Coque, Refino de Petróleo, etc.

8,2%

Fabricação de Meios de Transporte

6,7%

Máquinas e Equipamentos, excl. Elétricos

6,3%

Produtos químicos

-1,1%

Produtos de metal, excl. máq. e equip.

-4,4%

Papel e Gráfica

-1,1%

Fabricação de Meios de Transporte

-4,6%

Metalurgia Básica

-2,0%

Materiais não-metálicos

-11,1%

Alimentos e Bebidas

-2,2%

Fumo

-18,7%

Fumo

-11,6% 1Acumulado

Fonte: PIM – PF e PIMES – IBGE.

12 meses


Cenário Nacional . Emprego e Crédito

Folha de Pagamento Real por Trabalhador Desemprego

Dados: Setembro

Indústria Geral

Indústria Extrativa

Indústria de Transformação

Brasil Acumulado no ano

3,4%

4,6%

3,3%

Acumulado 12 meses

4,9%

5,1%

4,8%

Set/13 - Set/12

4,0%

4,0%

4,0%

Minas Gerais Acumulado no ano

2,7%

-0,5%

3,0%

Acumulado 12 meses

3,6%

0,0%

4,0%

Set/13 - Set/12

3,5%

3,6%

3,4%

-

Enquanto o emprego industrial continua perdendo dinamismo, tendo registrado no mês de setembro queda de 0,4% e no ano 0,9%, a folha de pagamentos por trabalhador industrial continua pressionada e crescendo em todas as bases de comparação.

-

Embora a folha de pagamentos esteja crescendo menos que nos anos anteriores, a produtividade não tem mostrado a mesma consistência de crescimento, o que prejudica ainda mais a competitividade da indústria brasileira e mineira.

Fonte: Pimes – IBGE.


Cenário Nacional . Emprego e Crédito

Produtividade versus Folha de Pagamento Real por Trabalhador Desemprego Brasil* Indústria Geral 4,6%

Indústria Extrativa

Indústria de Transformação 4,5%

4,6%

4,4% 3,4%

3,1% 3,3%

2,6%

-4,8%

-1,2%

-5,9%

-1,2%

2012

2013

2012

2013

2012

2013

Produtividade

Folha de Pagamento

Produtividade

Folha de Pagamento

Produtividade

Folha de Pagamento

*Acumulado em 12 meses até setembro

-

Neste ano, o desempenho da produtividade brasileira conseguiu reduzir o diferencial em relação ao desempenho da folha de pagamentos graças à indústria de transformação.

-

Todavia, na indústria extrativa este diferencial tem aumentado neste ano, indicando forte deterioração de competitividade do setor.

-

A equalização dos dois índices (folha de pagamento e produtividade) da indústria de transformação continua dentro das nossas expectativas. A surpresa negativa tem sido o desempenho do setor extrativo.

Fonte: PIM – PF e PIMES – IBGE.


Cenário Nacional . Emprego e Crédito

Produtividade versus Folha de Pagamento Real por Trabalhador Desemprego Minas Gerais* Indústria Geral

Indústria Extrativa

5,4%

Indústria de Transformação

4,6%

5,2%

2,7%

3,0% -0,5% 0,6%

-0,8%

-4,8%

-0,2%

2012

2013

Produtividade

Folha de Pagamento

-7,4% 2012 Produtividade

-0,2%

2013

2012

2013

Folha de Pagamento

Produtividade

Folha de Pagamento

*Acumulado 12 meses até setembro

-

O setor de transformação mineiro não tem mostrado o mesmo desempenho do brasileiro, ou seja, a produtividade continua crescendo menos que a folha de pagamentos.

-

Na indústria extrativa, o diferencial só não é maior porque a folha de pagamentos também se mantém negativa no acumulado de 12 meses.

-

Continuamos enfatizando que é importante o desenvolvimento de políticas que possam impulsionar a produtividade. Enquanto isto não acontecer, dificilmente a indústria irá se recuperar de forma satisfatória.

Fonte: PIM – PF e PIMES – IBGE.


Cenário Nacional . Atividade Econômica

Faturamento da Indústria de Transformação Brasil e Minas Gerais (%)*

Desemprego 5,0

Brasil

4,4

MG

4,3

4,0 3,0

2,1 1,6

2,0 1,0

3,1

1,9

1,6

1,3

1,3

3,7 2,4 2,1

1,6 1,0

0,0 -1,0

-1,0

-0,1

-2,0 mar/12

jun/12

set/12

dez/12

mar/13

jun/13

set/13

*Acumulado em 12 meses, sem ajuste sazonal.

-

O faturamento real na indústria de Transformação de Minas recuou 3,06% no mês de setembro em relação à agosto em termos dessazonalizados. Na mesma base de comparação, a indústria nacional apresentou queda de 2,5% na variável.

-

No acumulado dos últimos 12 meses, o índice mostrou recuperação no mês de setembro, tanto em Minas quanto no Brasil.

-

A expectativa é que o faturamento da atividade industrial se mantenha nos mesmos patamares atuais, não apresentando grandes oscilações nos próximos meses, encerrando o ano com crescimento moderado. Fonte: CNI e FIEMG


Cenário Nacional . Atividade Econômica

Comércio – Volume de Vendas do Varejo Desemprego

Dados: Setembro 1

Brasil

Minas Gerais

Total (Set - Ago)

0,5%

Total Ampliado (Set - Ago)1

-0,7%

Total (Acum. 12m)

4,8%

1,4%

Total Ampliado (Acum. 12m)

4,8%

-

Destaques Setoriais Brasil Outros Arti gos de Us o Pes s . e Domés t.

11,0%

Art. Fa rma c., Méd., Ortop. E de Perfum.

9,3%

1,0% Minas Gerais Outros Artigos de Uso Pess. e Domést.

17,9%

Móveis e Eletrodomésticos

10,0%

*Acumulado 12 meses ¹ Com ajuste sazonal

-

O volume de vendas do Brasil obteve resultado positivo pelo sétimo mês consecutivo. Em relação à Minas Gerais, este é o quarto mês de resultado positivo.

-

Embora em setembro o comércio varejista de Minas Gerais tenha crescido mais que no Brasil, no acumulado do ano o desempenho se inverte.

-

O indicador ampliado do volume de vendas no Brasil, que inclui materiais de construção e veículos automotivos, foi negativo em setembro, uma vez que a venda de veículos, motos e peças recuou mais de 5% no mês. No entanto, este setor mantém um bom desempenho no acumulado de 12 meses.

Fonte: PMC – IBGE.


Cenário Nacional . Emprego e Crédito

Taxa de Desemprego (%) Desemprego

5,4

5,4

5,3 4,0

4,9 3,9

4,6 3,9

4,2

5,8

5,7

5,6 4,2

4,6

6,0

5,8

4,2

4,3

5,6

4,1

5,4

5,3 4,3

4,3

4,5

3,5

set/12 out/12 nov/12 dez/12 jan/13 fev/13 mar/13 abr/13 mai/13 jun/13 Brasil

jul/13 ago/13 set/13

RMBH*

-

A taxa de desemprego brasileira aumentou 0,1 p.p. em relação à agosto e se manteve estável em relação à setembro de 2012. A taxa média de 2013 é equivalente à média de 2012 (5,7%).

-

Na RMBH, a taxa de desemprego cresceu 0,2 p.p. sobre agosto e 0,5 p.p. em relação à setembro de 2012. Em relação a este último período, trata-se de um crescimento importante, que deve ser acompanhado atentamente. Além de Porto Alegre, o Rio de Janeiro também passou a ter uma taxa de desemprego mais baixa que a de Belo Horizonte.

Fonte: PME - IBGE. *Região Metropolitana de Belo Horizonte.


Cenário Nacional . Emprego e Crédito

Saldo de Empregos Desemprego Brasil

Minas Gerais

1.323.461

155.378

211.068

6.925

Saldo Acumulado no Ano

498.689

62.455

Set/13

94.374

7.415

Dados: Setembro Economia Saldo Acumulado no Ano Set/13 Indústria

Destaques positivos (Acumulado do ano até setembro) Brasil

Saldo

Minas Gerais

Saldo

Obras de Infra-Estrutura

79.322

Obras de Infra-Estrutura

14.288

Construção de Edifícios

71.308

Fabricação de Produtos Alimentícios

11.561

Serviços Especializados para Construção

63.485

Serviços Especializados para Construção

7.661

Fabricação de Produtos Alimentícios

49.775

Preparação de Couros e Fabricação de Artefato

7.162

Confecção de Artigos do Vestuário e Acessór

27.354

Construção de Edifícios

6.247

Fonte: Caged – MTE.


Cenário Nacional . Emprego e Crédito

Crédito à Pessoa Jurídica Desemprego 30

Taxa de aplicação (% a.a.)

Spread (% a.a.)

20 15

%

%

20

10

10

5 0

0

Pessoa jurídica

Pessoa física

Pessoa jurídica

Taxa de Juros Pré-Fixadas (% a.a.) Desconto de Capital de Conta Giro Duplicatas Garantida

1T13 2T13 3T13 4T13¹ 1T14¹

27,2 26,8 26,6 28,6 29,3

15,7 17,3 19,2 19,8 20,0

61,1 60,5 63,1 64,2 65,3

Pessoa física

Vendor

10,2 11,3 12,8 12,8 13,6

- O aumento da Selic para 9,5% ao ano decidido na reunião do Copom realizada no mês de outubro, há uma tendência horizontal de elevação das taxas de juros finais e das expectativas futuras. - Este resultado aumenta o custo de financiamentos no curto prazo e no longo prazo, uma vez que deve haver elevação da Selic ainda nas próximas duas reuniões, uma este ano e outra em janeiro de 2014.

Fonte: Bacen e Tendências Consultoria. ¹ Projeção Tendências Consultoria


Cenário Nacional . Moeda e Juros

Índice de Preços ao Consumidor e Selic Desemprego 7,0%

15,0%

6,6%

6,0% 5,5%

6,2%

6,3%

6,5%

6,5%

14,0%

6,7% 6,3%

13,0%

6,1% 5,9%

5,8% 5,5%

5,8%

5,5%

12,0% 11,0%

5,0%

Selic

IPCA e Metas de Inflação

6,5%

10,0% 4,5%

9,0%

4,0%

8,0%

3,5%

7,0%

3,0%

6,0%

out/12 nov/12 dez/12 jan/13 IPCA 12m

fev/13 mar/13 abr/13 mai/13 jun/13 Teto da Meta

jul/13

Centro da Meta

ago/13 set/13

out/13

Selic*

-

Em outubro, o IPCA fechou em 0,57%, acelerando em relação à setembro (0,35%). O grupo de alimentação e bebidas voltou a subir (de 0,7% no IPCA 15 para 1,03%) e o índice de difusão (percentual de produtos onde o preço elevou) também subiu, de 65,75% para 67,67%.

-

No acumulado de 12 meses, o IPCA ficou em 5,84%, desacelerando marginalmente em relação à setembro (5,9%). Vale ressaltar que a inflação continua merecendo muita atenção do Banco Central, uma vez que ela não sinaliza convergência para o centro da meta. Neste sentido, ainda é esperado mais dois aumentos da Selic até janeiro de 2014, quando a taxa básica de juros deve atingir 10,25% ao ano.

Fonte: IBGE e Banco Central.


Cenário Nacional . Moeda e Juros

Câmbio Desemprego Taxa Média Mensal de Câmbio (R$/US$) 2,40 2,30 2,20 2,10 2,00 1,90 1,77 1,80 1,70 1,60 1,50 out-11

2,34

1,99

2,03

2,03

2,19

2,03

2,03

2,27

1,98

1,79 1,79

jan-12

abr-12

jul-12

out-12

jan-13

abr-13

jul-13

out-13

-

Seguindo a tendência do mês de setembro, o Real também se valorizou em outubro, cotado na média mensal em R$2,19. Todavia, no começo de novembro, o Real voltou a se desvalorizar, indicando que neste, mês a média do câmbio será mais alta.

-

A desvalorização ocorreu depois que os EUA indicaram a manutenção da política de compras de títulos neste ano. Entretanto, com a perspectiva de haver alteração desta política ainda no primeiro trimestre de 2014, o Real voltou a perder valor ante o Dólar.

-

Enquanto os EUA não definirem claramente qual será sua estratégia monetária, o câmbio continuará volátil.

Fonte: Banco Central.


Cenário Nacional . Câmbio e Balança Comercial

Desemprego Balança Comercial - Brasil (US$ bilhões)

Brasil

Exportação

Importação

Saldo

Outubro/13

22,8

23,0

-0,2

Outubro/12

21,8

20,1

1,7

Acum 2013*

200,5

202,3

-1,8

Acum 2012*

202,2

184,8

17,4 *Acumulado até Outubro.

- Em outubro de 2013, o país voltou a registrar déficit comercial, acumulando no ano, US$1,8 bilhões de dólares. No mesmo período de 2012, havia um superávit de 17,4 bilhões, situação bem diferente deste ano. - A expectativa para o fechamento da balança comercial brasileira em 2013 voltou a cair, com a previsão de superávit de US$1,20 bilhão.

Fonte: Secex - MDIC


Cenário Nacional . Câmbio e Balança Comercial

Exportação de Minas Gerais por Fator Agregado (US$ mil) Desemprego

Minas Gerais Set/13 Set/13 - Set/12 Acumulado do Ano* Acum/2013 - Acum/2012

Básicos

Semimanufaturados

Manufaturados

TOTAL

1.803.332

522.163

506.807

2.835.439

21,51%

-18,22%

-20,40%

4,25%

15.832.367

4.647.104

4.208.335

24.720.449

4,2%

-16,7%

-0,4%

-1,2% *Acumulado até Setembro

- Em setembro, as exportações mineiras foram positivas para os produtos básicos, puxado pelo minério de ferro, mas ficaram bem abaixo dos níveis registrados em setembro de 2012 no que se refere aos setores de produtos semimanufaturados e manufaturados. - No acumulado do ano, o Estado exportou menos este ano que em 2012. Isto, principalmente, por causa dos bens semimanufaturados, onde a exportação reduziu quase 17% no período. - O resultado das exportações de Minas Gerais poderia ser pior, não fosse a melhora da produção industrial chinesa, que aumentou a demanda e os preços internacionais do minério de ferro.

Fonte: Secex – MDIC.


Cenário Nacional . Câmbio e Balança Comercial

Desemprego Balança Comercial Setorial* (US$ bilhões) SETOR

EXPORTAÇÃO 2012 2013

IMPORTAÇÃO 2012 2013

BALANÇA COMERCIAL 2012 2013

Maiores Superávits Produtos alimentícios Extração de minerais metálicos Metalurgia Celulose, papel e produtos de papel Fabricação de produtos do fumo

35,99 27,37 16,90 5,46 5,32

35,59 28,32 14,44 5,98 9,23

4,87 0,78 8,50 1,66 5,80

5,11 1,03 7,90 1,61 5,80

31,13 26,59 8,40 3,80 -0,48

30,49 27,29 6,54 4,37 3,43

14,46 15,29 25,04 27,95 22,41 185,01

19,86 17,08 26,58 30,60 23,50 202,30

2,09 -8,95 -14,18 -18,60 -20,74 17,35

-10,22 -11,40 -17,67 -21,73 -21,88 -1,83

Maiores Déficits Extração de petróleo e gás natural Coque, prod. do petr. e de biocomb. Máquinas e equipamentos Produtos químicos Equip. de Infor., prod. eletrônicos e ópticos Balança Comercial Total Fonte: AliceWeb - MDIC

16,56 6,34 10,86 9,34 1,67 202,36

9,63 5,68 8,91 8,87 1,62 200,47

*Acumulado de Janeiro a Outubro

- Os saldos comerciais dos 5 setores mais superavitários totalizaram US$72,3 bilhões no acumulado do ano até outubro de 2013, enquanto os saldos comerciais dos 5 setores mais deficitários somaram US$82,9 bilhões. A diferença é negativa em US$10,8 bilhões entre os saldos totais dos 5 setores que mais dinamizaram as exportações e as importações brasileiras em 2013. - É possível notar que a maior discrepância entre a balança comercial de 2012 e 2013 é do setor de extração de petróleo e gás natural, que, até o mês de outubro de 2013, registrava U$2 bilhões de superávit e em 2013, amarga U$10,2 bilhões de déficit. Grande parte deste resultado é explicado pelo fato de que US$6,5 bilhões de compras de petróleo realizadas em 2012 foram contabilizadas apenas em 2013. Fonte: Secex - MDIC


Cenário Nacional . Câmbio e Balança Comercial

Investimento Estrangeiro Direto Desemprego Investimento Estrangeiro Direto (US$ bilhões) 7,7

7,2

4,4

Dados: Setembro

5,7 5,7

5,4 4,6

5,2 3,9

3,7 3,8

4,8 3,8

Acumulado no Ano (US$ bilhão) Acumulado no Ano (%)

set/12

dez/12

mar/13

jun/13

IED 43,8 -8,0%

set/13

- Após a fraca entrada de investimentos em agosto de 2013, o mês de setembro registrou um IDE maior, inclusive, que o mesmo mês de 2012. - No ano, a entrada de capitais continua 8% menor que em 2012, por outro lado, as projeções continuam ancoradas na entrada de 60 bilhões de dólares até o final de 2013. - A expectativa de redução da política de compras de ativos do FED influenciam também a entrada de investimento direto no país.

Fonte: Bacen.


Destaque Setorial

Desemprego Projeções – Brasil e Minas Gerais Projeções

Expectativas de Mercado

Minas Gerais

2013

2013

2014

IPCA (%)

5,84

5,91

Produção Industrial Minas Gerais (%)

1,82

IGP-DI (%)

5,55

6,01

Faturamento Industrial Minas Gerais (%)

1,70

IGP-M (%)

5,57

6,00

Comércio Minas Gerais (%)

1,32

IPC-Fipe (%)

3,95

5,39

Exportações Minas Gerais (US$ bilhão)

32,90

Taxa de câmbio - fim de período (R$/US$)

2,27

2,40

Taxa de câmbio - média do período (R$/US$)

2,16

2,35

Meta Taxa Selic - fim de período (%a.a.)

10,00

10,25

Meta Taxa Selic - média do período (%a.a.)

8,38

10,25

Dívida Líquida do Setor Público (% do PIB)

34,55

34,55

PIB (% do crescimento)

2,50

2,10

Produção Industrial (% do crescimento)

1,70

2,50

-79,55

-70,50

Balança Comercial (US$ bilhões)

1,20

8,00

Invest. Estrangeiro Direto (US$ bilhões)

60,00

60,00

Brasil

Conta Corrente (US$ bilhões)

Fonte: Relatório Focus de 08 Abr 13 – Bacen e Fiemg.


Destaque Tópico Econômico e Setorial

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Índice Destaque Econômico e Setorial Automotivo Bens de Capital Construção Civil Metalurgia Mineração

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Destaque Econômico e Setorial

Automotivo Desemprego  Em Minas Gerais, foram vendidas 49,3 mil unidades de veículos no varejo em outubro de 2013, registrando pequena queda de 0,31% frente às vendas do mês anterior. As vendas de veículos leves corresponderam a 73,3% do total das vendas. No acumulado até outubro de 2013, o Estado exportou cerca de 165,8 mil unidades de veículos leves (automóveis e comerciais leves), enquanto importou 95,8 mil unidades.  No mercado nacional, as vendas de veículos foram de 453,7 mil unidades em outubro deste ano, mostrando aumento de 7,83% na comparação com setembro. No confronto com igual mês de 2012, as vendas decresceram 4,42%. Desse total, o segmento de veículos leves colaborou com 69,1% das vendas, o equivalente a 313,5 mil unidades.  Já a produção de auto veículos reduziu em 2,5% pelo segundo mês consecutivo, de acordo com dados da ANFAVEA – Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, registrando 323,8 mil unidades em outubro, diante de 332,0 mil unidades produzidas em setembro. Em relação a outubro de 2012 houve elevação de 0,5% na produção de auto veículos. O segmento de veículos leves foi responsável por 93,2% da quantidade produzida, com 301,7 mil unidades. Produção e Vendas (em mil unidades) 440 380 320 260 200

Produção Total

Fonte: ANFAVEA, FENABRAVE.

Vendas Totais


Destaque Econômico e Setorial

Automotivo Desemprego  Apesar da desaceleração na produção dos últimos meses, pela primeira vez na história da indústria automobilística a marca de 3 milhões de unidades foi superada nos dados acumulados até outubro – nos últimos anos essa quantidade produzida foi alcançada apenas no acumulado até novembro. As exportações e o programa Inovar-Auto (Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica e Adensamento da Cadeia Produtiva de Veículos Automotores) foram fatores preponderantes nesse desempenho.  As exportações em outubro atingiram 51,8 mil unidades, alta de 13,9% perante setembro e acréscimo de 22,9% com relação a outubro do ano passado. O volume exportado nos dez meses transcorridos do ano, 480,0 mil unidades, já ultrapassou o acumulado dos doze meses de 2012.  A participação dos importados nos licenciamentos foi de 18,8% no mês de outubro, aferindo queda na comparação com o mês anterior (19,1%), resultado em parte justificado pelo incentivo do Programa Inovar-Auto à produção nacional.  O estoque registrado no mês de outubro foi de 439,7 mil unidades, volume suficiente para 40 dias de vendas. Este resultado representa o maior nível de estoques verificado desde o primeiro semestre de 2012. Deste total, 69,4% correspondem ao estoque nas concessionárias e 30,6% nas fábricas.  No mês de setembro, o volume total de operações de crédito para aquisição de veículos por pessoas físicas, em termos reais, recuou 1,8% frente ao mesmo mês de 2012, totalizando R$ 193,5 bilhões. A taxa de inadimplência apresentou ligeiro decréscimo, passando de 5,8% em agosto para 5,7% no mês de setembro. A taxa de juros ao consumidor nestas operações atingiu 21,23% a.a. em setembro, registrando elevação perante agosto (20,92% a.a.). Fonte: ANFAVEA, Tendências Consultoria e BACEN.


Destaque Econômico e Setorial

Automotivo Desemprego  Segundo a análise da Tendências Consultoria, a produção de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus deve registrar elevação de 8,4% em 2013. Para 2014, a projeção é de alta de 4,6% na produção, acréscimo favorecido pela evolução gradual do crédito, pelo ligeiro aumento na renda e pela previsão de renovação de frotas, táxis e locadoras.

8,1%

Comparação das vendas de veículos leves e dos condicionantes da demanda 6,1% 4,9%

5,3% 3,9%

3,5% 2,1%

1,8%

1,6% 0,9%

2009-12 Vendas de Veículos Leves Renda efetiva

Ocupação

2013-14 Núm. Famílias A e B

Inadimplência

 Em relação à geração de tributos¹, apesar da queda de R$ 4,8 bilhões na arrecadação em função da redução do IPI, o total dos tributos recolhidos até outubro de 2013 foi de R$ 6,0 bilhões.  Conforme dados da ANFAVEA², com a manutenção do IPI seriam gerados R$ 58,1 bilhões de impostos indiretos enquanto a sua redução ocasionou uma arrecadação de R$ 64,1 bilhões, um total de R$ 6,0 bilhões a mais de impostos. ¹ Geração de tributos: IPI, PIS/Confins, ICMS, IPVA. ² Valores referentes ao período de 24/05/2012 a 31/10/2013. Fonte: ANFAVEA e Tendências Consultoria.


Destaque Econômico e Setorial

Bens de Capital Desemprego Variação Mensal Produção Física Industrial 400 350 300 250 200 150 100 50 0 jan/13

fev/13

Bens de capital

mar/13

abr/13

mai/13

* Bens de capital - exclusive

jun/13

jul/13

ago/13

set/13

Equipamentos de transporte industrial

* Inclui todas as categorias de Bens de Capital exceto Equipamentos de Transporte Industrial

 O setor de bens de capital registrou saldo positivo no período de janeiro a setembro 2013, confirmando o bom desempenho nacional da categoria.  De acordo com dados do IBGE, a produção de bens de capital cresceu 24,1% em setembro deste ano no confronto com mesmo mês de 2012, sexto mês de crescimento consecutivo nesta base de comparação.  Nos nove primeiros meses de 2013, segundo informações do IBGE, o setor vem mostrando forte dinamismo, com resultados positivos em todos os segmentos, principalmente na fabricação de equipamentos de transportes, bens de consumo duráveis e bens intermediários. Fonte: Tendências Consultoria Integrada, Valor econômico e IBGE (Pesquisa Mensal Industrial)


Destaque Econômico e Setorial

Bens de Capital Desemprego Produção Industrial- Variação Set/2012 comparado com Set/2013 70 60 50 40 30 20 10 0 -10 -20 -30

Bens de Capital * Bens de Capital - exclusive

set/13

ago/13

jul/13

jun/13

mai/13

abr/13

mar/13

fev/13

jan/13

dez/12

nov/12

out/12

set/12

Equipamentos de Transporte Industrial

* Inclui todas as categorias de Bens de Capital exceto Equipamentos de Transporte Industrial

 O maior destaque do setor de bens de capital foi verificado no segmento de equipamentos de transportes (23,8%), impulsionado em grande parte pela maior fabricação dos itens para caminhões, caminhão-trator, aviões, veículos para transporte de mercadorias, reboques e semirreboques.  É importante ressaltar a forte recuperação deste setor a partir de janeiro deste ano, frente aos últimos meses de 2012. A fraca base de comparação proporciona taxas de crescimento maiores em 2013. Fonte Pesquisa Industrial Mensal (IBGE) e Tendências Consultoria


Destaque Econômico e Setorial

Bens de Capital Desemprego Indicadores Conjunturais do Setor de Bens de Capital- Setembro/2013 Variação % Segmentos Acumulado no Ano 2013 Acumulado em 12 meses Bens de Capital para Fins Industriais Bens de Capital para Fins Industriais Seriados Bens de Capital para Fins Industriais Não Seriados Bens de Capital Agrícolas Bens de Capital Peças Agrícolas Bens de Capital para a Construção Bens de Capital para o Setor de Energia Elétrica Bens de Capital Equipamentos de Transporte Bens de Capital de Uso Misto

10,4 14,1 -9,3 16,4 16,2 11,6 1,2 22,5 4,7

6,8 10,1 -10,9 11,9 11,5 0,6 -1,4 13,4 -0,1

 De janeiro a setembro de 2013, praticamente todos os segmentos do setor de bens de capital cresceram, exceto o de bens de capital para fins industriais não seriados.  Mereceram destaque os segmentos de bens de capital para equipamentos de transporte (22,5%), para fins agrícolas (16,2%) e de construção (11,6%).  No acumulado dos últimos 12 meses a maioria dos segmentos também apresentou variação positiva.

Tendências Consultorias e Pesquisa Industrial Mensal (IBGE) Fonte:DEEE/ABIMAQ,


Destaque Econômico e Setorial

Construção Civil Desemprego  A Pesquisa Sondagem da Construção da CNI mostra que em setembro/13 o setor registrou resultados um pouco melhores. O nível de atividade continuou abaixo do usual, mas mostrou melhoras significativas em relação aos últimos meses, como ilustrado no gráfico. A utilização da capacidade de operação (UCO) voltou a crescer entre as médias e grandes empresas. E o número de empregados recuou, mas de forma menos intensa que nos meses anteriores.  Embora o nível de atividade tenha ficado abaixo do usual ao longo de 2013, os indicadores de expectativa para os próximos 6 meses mostram que os empresários estão mais otimistas quanto à atividade, novos empreendimentos, compra de insumos e número de empregados. 60,0 55,0 50,0 45,0

NÍVEL DE ATIVIDADE EM RELAÇÃO AO USUAL 51,4

50,9 49,3

50,0 45,6

40,0

49,9

47,0

45,2 44,8

46,4

Nível de atividade em relação ao usual

42,3

46,0 43,5

Linha divisória

Indicador varia no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam atividade acima do usual.

 A Pesquisa Sondagem da Construção, da FGV, indicou que o Índice de Confiança das empresas do setor retraiu 4,3% no trimestre findo em outubro, frente ao mesmo período de 2012. Entretanto, se comparado aos trimestres findos em agosto e setembro, o indicador apresentou evolução favorável, como pode ser visto no próximo gráfico. Fonte: CAIXA, CNI, Fipe, FGV, IBGE e Tendências Consultoria Integrada.


Destaque Econômico e Setorial

Construção Civil Desemprego  Os resultados de outubro mostram que as expectativas de evolução da atividade econômica e a avaliação sobre a situação atual são piores que os encontrados no mesmo período de 2012, mas se comparados ao trimestre findo em setembro, nota-se que a avaliação da situação atual piorou, mas houve melhora das expectativas. Evolução Trimestral (variação sobre o mesmo trimestre do ano anterior)

Índice de Confiança

-4,3

-1,9

-3,7

-7,1 mai/13

Índice da Situação Atual

-0,6

-7,2 jun/13

-0,8 -4,1 -7,9 jul/13

-4,7

-1,4

Índice de Expectativas

-4,6

-2,8

-6,7 set/13

-8,5 ago/13

-4,3

-1,9

-6,9 out/13

(Trimestre findo em)

 Em setembro, a produção de insumos da construção civil (PIM/IBGE) registrou alta de 5,2%, no comparativo com o mesmo mês do ano anterior, surpreendendo as expectativas, tendo em vista a queda observada em agosto (ver gráfico). As projeções da Tendências Consultoria para a produção em 2013, ante 2012, permanecem em 2,4%. ICC-IBGE - Variação T/T-12 3,6% 2,0% 4,9% 3,7% 3,2%

10,1% 1,8%

-2,6%

4,0%

3,1%

-3,7%

Fonte: CAIXA, CNI, Fipe, FGV, IBGE e Tendências Consultoria Integrada.

2,7% -0,1%

-4,3%

0,0% -3,9% -2,2%

5,2%

4,6% 4,0% -1,6%


Destaque Econômico e Setorial

Construção Civil Desemprego  O custo do m² da construção no país aumentou 0,4% entre setembro e outubro e ficou em R$ 849,07. Essa variação refletiu principalmente o aumento dos preços dos materiais (0,5%), já que o custo da mão de obra aumentou de forma menos intensa (0,3%). Os custos de materiais ficaram em R$ 468,27 e os de mão de obra em R$ 380,80. Em Minas Gerais, o custo do m² ficou praticamente estável entre setembro e outubro (-0,04%), correspondendo a R$ 785,94 nesse último mês.  Como ilustra o gráfico a seguir, a redução observada no acumulado do ano e nos últimos 12 meses no INCC-Sinapi (IBGE) para o Brasil, refletem a medida de desoneração da folha de pagamentos das empresas do setor da construção civil, agora prevista na Lei 12.844, sancionada em 19/07/13. Custo médio m² - Outubro/2013 - Var. relativa (%) 3,8%

3,2%

0,4% 0,5% 0,3%

-0,1%

-0,8% -5,2% mensal Custo médio m²

no ano material

-4,5% 12 meses mão de obra

 O crédito imobiliário concedido pela Caixa Econômica Federal, no acumulado do ano até setembro, somou R$ 100,1 bilhões, crescendo 35,4% no comparativo com igual período de 2012. Os empréstimos para compra ou construção de imóveis por pessoas físicas no país atingiram R$ 59,6 bilhões e os financiamentos à produção de empreendimentos somaram R$ 40,4 bilhões. Estes últimos têm aumentado sua participação: em 2007 representavam 14% e agora chegam a 40% do total de financiamentos. Fonte: CAIXA, CNI, Fipe, FGV, IBGE e Tendências Consultoria Integrada.


Metalurgia Desemprego  O setor de metalurgia básica no mês de setembro/13 mostrou resultados ruins, tanto em Minas quanto no Brasil. Apenas a produção física de Minas registrou crescimento de 3,50% em termos dessazonalizados.  No acumulado do ano até setembro, os indicadores continuaram na mesma tendência, com a atividade desaquecida. Apesar do aumento aferido no faturamento nacional, a cotação internacional dos produtos siderúrgicos continuarão sem forças para influenciar o preço médio do ano.  Os níveis elevados de estoques de aço no mundo, em função do crescimento acelerado da produção chinesa, tem impactado as margens operacionais das empresas do setor. Os estoques chineses também estão elevados, fazendo com que a sobreoferta seja direcionada ao mercado estrangeiro, aumentando a oferta dos produtos e alimentando o ciclo de baixa dos preços internacionais. Metalurgia - Acumulado Janeiro a Setembro 2013 1,6

0,4 -1,2

-2,7 -3,9

-2,7

-1,5

-8,2

Produção Física

Faturamento Brasil

Fonte: FIEMG, CNI e IBGE

Emprego Minas Gerais

Horas Trabalhadas


Metalurgia Desemprego  A produção de aço bruto brasileira no acumulado do ano até setembro tem operado em patamares bem próximos ao do mesmo período do ano passado. Já os laminados têm mostrado crescimento, tanto os planos quanto os longos.  A queda nas exportações brasileiras de aço foi de 17,4% de janeiro a setembro de 2013, enquanto as importações recuaram 7,4%, indicando que a produção nacional está mais voltada para atender ao mercado interno.  A crise no setor siderúrgico persiste no encerramento do terceiro trimestre do ano. O preço pouco atrativo no mercado externo associado aos altos estoques internacionais dificultam a recuperação das exportações, embora tenha ocorrido melhora nas vendas externas nos meses de agosto e setembro. O desaquecimento da atividade industrial no mercado doméstico atrapalha a retomada de crescimento no setor metalúrgico. PRODUÇÃO SIDERÚRGICA BRASILEIRA PRODUTOS AÇO BRUTO LAMINADOS PLANOS LONGOS

Fonte: IABr. *Dados preliminares.

JAN/SET 2013(*) 2012 25.916,9 26.078,8 19.868,2 19.396,7 11.303,9 11.056,8 8.564,3 8.339,9

Unid.: 10 3 t

13/12 (%) ( 0,6) 2,4 2,2 2,7

SETEMBRO 2013(*) 2012 3.027,7 2.864,0 2.246,6 2.134,4 1.294,7 1.217,4 951,9 917,0

13/12 (%) 5,7 5,3 6,3 3,8


Destaque Econômico e Setorial

Mineração Desemprego  Depois de alcançar US$137,06 em agosto/13, o preço do minério de ferro no mercado spot voltou a apresentar redução após dois meses consecutivos mostrando alta, atingindo US$ 134,19. Contudo, a expectativa da Tendências Consultoria é de queda ainda maior para os próximos meses. A formação de estoques na China continuará pressionando o preço da commodity para baixo até o final de 2013, tendendo a mantê-lo em patamares baixos em 2014.

Preço do Minério de Ferro por Tonelada (US$) 160,0 150,0 140,0 130,0 120,0

Projeção

110,0 100,0 90,0 jan/12

jun/12

nov/12

abr/13

Fonte: Tendências Consultoria Integrada, IBGE , Index Mundi - via FMI, Secex e FIEMG - Index

set/13

fev/14

jul/14


Destaque Econômico e Setorial

Mineração Desemprego  A produção da indústria extrativa brasileira apresentou variação negativa de 4,58% no acumulado do ano até setembro, segundo os dados do IBGE. Em Minas Gerais houve redução de 5,35% na produção do setor, na mesma base comparativa.  De acordo com os dados da FIEMG, o faturamento da indústria extrativa mineira mostrou variação positiva de 6,49%, de janeiro a setembro de 2013 ante o mesmo período do ano anterior. Em 2012 a indústria extrativa de Minas mostrou queda no valor das vendas (-7,7%), em relação a 2011, formando uma base de comparação fraca para o ano de 2013, favorecendo o crescimento do indicador. A desvalorização cambial também foi um fator positivo, ao amenizar a queda no valor das exportações.  Com relação às exportações, houve redução de 6,9% no volume exportado de minério de ferro, na comparação de setembro com agosto de 2013. Já em outubro, ante setembro, as exportações aumentaram 18,6%, atingindo o valor de US$ 427,4 milhões, devido aquecimento na demanda do mercado chinês.  Apesar do aumento nas vendas para a China em outubro e da maior demanda do produto pela Europa e pelo Japão, as expectativas são de que a produção anual apresente resultado negativo no final de 2013.

Fonte: Tendências Consultoria Integrada, IBGE , Index Mundi - via FMI, Secex e FIEMG - Index


Elaboração: Gerência de Estudos Econômicos: (31) 3263.4394 Dúvidas e sugestões: direcionar e-mail para gec@fiemg.com.br


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