DIAGNÓSTICO DO SETOR EXPORTADOR CATARINENSE
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Centro Internacional de Negócios - CIN . Rod Admar Gonzaga, 2765 . Itacorubi . CEP 88034-001 . Florianópolis . SC Tel 48 3231 4664 . Fax 48 3231 4669 . cin@fiescnet.com.br . www.fiescnet.com.br/cin
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2011
DIAGNÓSTICO DO SETOR EXPORTADOR CATARINENSE
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2011
Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina Diretoria de Relações Industriais e Institucionais Unidade de Integração Internacional EQUIPE TÉCNICA Coordenação geral Henry Uliano Quaresma Supervisão Tatiani Leal Execução Bárbara Luz Barth Vetter Mauro Victor Silveira de Souza Coordenação de Marketing Gisele de Andrade Polidoro Muller Programação Murilo Nunes Elias Direção de Arte Luiz Acácio de Souza Edição de Arte João Henrique Moço
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F293d FEDERAÇÃO das Indústrias do Estado de Santa Catarina. Diagnóstico do setor exportador catarinense 2011. Florianópolis: FIESC, 2011. 48 p. : Apresenta tabelas e gráficos. 1. Comércio exterior – Santa Catarina. 2. Exportação – Santa Catarina. 3. Exportadores (empresas) – Santa Catarina. 4. Política de exportação. CDU 339.564(816.4)“2011”
FIESC Rodovia Admar Gonzaga, 2765 – Florianópolis/SC – CEP 88034-001 Exemplares à disposição on-line através do site http://www.fiescnet.com.br/cin/diagnostico Telefone (48) 3231-4664 Fax (48) 3231-4669 E-mail: cin@fiescnet.com.br Site: www. fiescnet.com.br/cin
Sumário
Apresentação .........................................................................................4
O Comércio Exterior em 2010 ..........................................................6
Caracterização das Empresas Pesquisadas ............................ 16
Prática Exportadora .......................................................................... 19
Perspectivas das Empresas Pesquisadas ................................ 24
Negociações Internacionais ........................................................... 29
A Atual Política de Comércio Exterior Brasileira ...................... 35
Considerações Finais ....................................................................... 38
Anexo 1: Questionário Aplicado ............................................. 42
Anexo 2: Listagem das Empresas Participantes . ............. 44
Anexo 3: Diretorias e Conselhos do Sistema fiesc ........ 46
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Apresentação Como em edições anteriores, a Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina – FIESC, por meio de sua Unidade de Integração Internacional, vinculada à Diretoria de Relações Industriais e Institucionais, apresenta o Diagnóstico do Setor Exportador Catarinense 2011. O trabalho em questão, realizado a partir da coleta e análise de dados de empresas exportadoras de Santa Catarina, objetiva ser um importante instrumento para a criação e o aperfeiçoamento de ações que efetivamente contribuam para o fortalecimento das empresas catarinenses no comércio internacional, em um ambiente global de negócios cada vez mais competitivo e complexo. Essencialmente, a presente publicação visa apresentar o atual cenário exportador e as perspectivas na exportação das empresas catarinenses, com uma análise focada em suas principais dificuldades e desafios. Na pesqui-
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sa deste ano, participaram 118 indústrias representantes de aproximadamente 20 diferentes setores. De forma a obter resultados representativos do segmento exportador catarinense, no presente trabalho procurou-se assegurar que as empresas exportadoras de relevância do estado participassem da pesquisa. Não obstante, objetivando atingir empresas dos diversos portes e regiões de Santa Catarina, o questionário da pesquisa foi disponibilizado a todas as empresas do estado que efetuaram exportações no ano de 2010, perfazendo um total de 1.769 empresas, de acordo com dados fornecidos pela Secretaria de Comércio Exterior – SECEX, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior – MDIC. A publicação é iniciada apresentando-se a evolução do comércio mundial em 2010, com foco em informações e dados relativos às exportações e à evolução da balança comercial nos cenários brasileiro e catarinense.
Após essa análise inicial, os resultados da pesquisa são divulgados e discutidos, respeitando-se a seguinte estrutura: • Na primeira parte as empresas pesquisadas foram caracterizadas de acordo com o porte, setor industrial e origem do capital; • A seguir, foram analisadas as respostas relativas à prática exportadora dessas empresas, permitindo classificá-las em termos de volume de faturamento no mercado externo, frequência exportadora e volume da produção destinado à exportação, além de identificar os principais programas e incentivos à exportação utilizados; • Na terceira parte, buscou-se avaliar as perspectivas das empresas pesquisadas quanto às exportações em 2011. Para isso, as empresas apresentaram, entre outros aspectos, os entraves mais significativos na atividade exportadora, provenientes dos ambientes interno e externo, e as áreas que devem ser priorizadas pelo atual governo; • Finalmente, encerra-se a pesquisa com uma avaliação da atual política do comércio exterior brasileiro, na visão das empresas pesquisadas, abrangendo informações relativas às negociações de acordos internacionais de comércio em curso e de instrumentos de defesa comercial utilizados, além de uma análise do impacto da valorização do real frente ao dólar em 2010 para o segmento exportador catarinense. Após a exposição dos resultados da pesquisa, conclui-se o trabalho com um sumário de suas principais contribuições, evidenciando as ações que necessitam ser colocadas em prática ou refinadas com vistas ao melhor posicionamento das empresas de Santa Catarina no mercado mundial. Ao final da publicação, os anexos 1, 2 e 3 apresentam, respectivamente, o questionário utilizado na presente pesquisa, a listagem das empresas participantes e a relação das Diretorias e Conselhos do Sistema FIESC.
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O Comércio Exterior em 2010 O comércio mundial continuou sua recuperação em 2010, mas o crescimento mais forte observado no primeiro semestre do ano não seguiu no mesmo ritmo durante todo o período. Enquanto o volume das exportações de muitas economias emergentes já foi recuperado em níveis iguais ou superiores aos níveis mais altos obtidos no período pré-crise, as exportações de países desenvolvidos ainda não vivenciaram uma completa recuperação. O aumento de 3,6% na produção global ocorrida em 2010 foi liderado por uma expansão recorde de 14,5% nas exportações globais de mercadorias e serviços, impedindo que outra recessão também ocorresse no ano passado. Em 2010 as exportações mundiais de mercadorias foram 22% superiores em valor comparativamente às exportações de 2009. Na verdade, esse indicador recorde foi resultado da forte queda ocorrida em 2009 no comércio mundial, da ordem de 12%. O elevado crescimento ocorrido no ano passado permitiu ao comércio mundial recuperar-se a níveis similares ao período pré-crise, mas não sua tendência de longo prazo, que ainda é de incerteza, uma vez que a crise financeira mundial e a recessão global recentes continuam impactando a economia mundial. A recuperação da economia global foi particularmente forte entre meados de 2009 e meados de 2010, quando o volu-
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me de comércio cresceu a uma taxa anual próxima a 20%. Desde então, entretanto, o crescimento do comércio global perdeu fôlego como resultado da desaceleração na recuperação econômica mundial. De acordo com a Organização Mundial do Comércio (OMC), os fatores que contribuíram para a elevada queda ocorrida em 2009 também podem ter contribuído para impulsionar a recuperação verificada em 2010. Esses fatores incluem o avanço das cadeias globais de suprimento e a composição da pauta dos produtos comercializados mundialmente. O primeiro fator – cadeias globais de suprimento – possibilita que as mercadorias atravessem as fronteiras nacionais diversas vezes durante o processo de produção, o que resulta em maior incremento no fluxo de comércio mundial comparativamente a décadas anteriores. Sobre o segundo fator – pauta de produtos – verifica-se que as mercadorias mais afetadas pela recessão global (bens de consumo duráveis, máquinas e equipamentos etc.) tradicionalmente têm uma maior participação no comércio mundial do que no PIB mundial, o que acaba aumentando a magnitude da diferença entre a variação do PIB e do comércio mundial em 2010 comparativamente a 2009. O gráfico a seguir apresenta um comparativo da evolução do comércio mundial e do PIB global, de 2000 a 2011, tornando mais fácil compreender a relação existente entre esses dois indicadores.
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Um aspecto interessante observado em 2010 é relativo às tendências no volume das exportações mundiais e nos valores do dólar, que começaram a convergir neste ano, um padrão que também é esperado para os próximos anos, como verifica-se na figura que segue.
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No Brasil, de acordo com dados da Fundação Centro de Estudos de Comércio Exterior – FUNCEX, de dezembro de 2009 a dezembro de 2010, a valorização do Real, utilizando-se o IPC como deflator, foi de 14,7%, ante o dólar e 13,5% em relação a uma cesta de 13 moedas, conforme demonstra a tabela abaixo. Índices de taxa de câmbio real e de taxa de câmbio efetiva real Utilizando o IPC como deflator Período
R$/US$
Anual 2007 2008 2009 2010
64,2 59,3 61,3 52,3
R$/iene 52,6 54,6 61,3 54,5
R$/ALADI
Base: dezembro/2003 R$/Cesta de R$/Europa 13 moedas
73,7 71,4 67,5 61,2
69,0 66,8 65,4 53,6
68,5 66,8 66,5 57,5
Variação do índice de dezembro/2010 em relação ao período indicado – Em (%) Dez 10 / Nov 10 (1,6) (2,6) (1,0) Dez 10 / Dez 09 (7,4) (1,4) (2,7) Acumulado 12 meses (14,7) (11,1) (9,4)
(3,4) (14,5) (18,0)
(2,2) (7,6) (13,5)
Fonte: FUNCEX, janeiro 2011
Nos anos anteriores à crise, o valor do dólar no comércio mundial aumentou num ritmo muito mais rápido que o volume das exportações, como resultado, em particular, de picos de aumento nos preços de energia e de commodities, além da depreciação do dólar norte-americano nesse período.
Diagnóstico do Setor Exportador Catarinense
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Durante a crise, a queda de preços das commodities e a valorização do dólar causaram um declínio mais forte no valor da moeda do que no volume do comércio global. No processo de recuperação da economia, o aumento nos preços das commodities não foi acompanhado inicialmente pela desvalorização do dólar. Essa última tendência somente retornou após meados de 2010, quando pressões sobre os preços das commodities enfraqueceram consideravelmente. Como resultado disso, as taxas de crescimento de volume e valor têm sido convergentes. Também no decorrer da crise, a demanda por importação de produtos de consumo duráveis e bens de capital vivenciou o mais alto declínio. Em meados de 2010, a demanda por esses produtos ainda estava, em média, aproximadamente 20% abaixo das tendências (ou seja, no nível que seria alcançado se as tendências pré-crise fossem seguidas). O comércio de produtos de consumo não duráveis não foi afetado com a mesma intensidade. Durante 2010, a demanda internacional por esses produtos retornou a níveis próximos aos de pré-crise. A demanda por insumos intermediários e primários ainda está 10% abaixo das tendências pré-crise. Ao analisar a evolução do comércio internacional regionalmente, verifica-se que a velocidade da recuperação permanece desequilibrada. Os países em desenvolvimento têm liderado o processo de recuperação, em sintonia com a expansão mais forte de suas economias. Até setembro de 2010 o volume de negócios desse grupo de países como um todo já tinha ultrapassado o nível de pré-crise, em abril de 2008, em 7%, em particular devido ao forte crescimento do comércio nos países em desenvolvimento da Ásia. Por outro lado, o comércio de países desenvolvidos ainda estava 9% abaixo do índice alcançado no período pré-crise, com o volume de comércio da Europa apresentando o mais alto percentual, da ordem de 11%. Como resultado, a participação dos países em desenvolvimento no comércio mundial aumentou de aproximadamente um terço para mais de 40% entre 2008 e 2010. O gráfico a seguir apresenta uma análise comparativa da evolução do comércio para grupos selecionados de países.
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Países com economias em transição situados na África, na Ásia Ocidental e na América Latina e Caribe vivenciaram uma forte recuperação em seus termos de comércio, tendo sofrido importantes perdas em 2009, seguindo as tendências de preços de commodities primárias. As exportações de produtos predominantemente manufaturados no Sul e no Leste da Ásia, em contraste, experimentaram estagnação ou leve declínio em 2010, após uma modesta melhoria ocorrida durante a recessão global. Uma maior diversificação de produtos exportados explica as flutuações leves nos termos de comércio dessas economias. De forma similar, os países desenvolvidos apresentaram pouca evolução em tais termos. As grandes flutuações nos termos de comércio ocorridas nos anos mais recentes ocasionaram efeitos mensuráveis no produto interno nacional e na balança comercial de muitas economias. Países que carecem dos meios necessários (tais como reservas de divisas internacionais ou fundos de estabilização adequados) para enfrentar desequilíbrios dessa magnitude tendem a sofrer consequências adversas no crescimento de longo prazo em virtude da volatilidade macroeconômica causada por esses choques. Exportadores de produtos minerais e outros produtos de mineração e, sobretudo, exportadores de petróleo vivenciaram efeitos particularmente altos em sua produção interna como resultado de mudanças de seus termos de comércio. Isso é reflexo não somente de grandes flutuações nos preços de exportação, mas também da alta dependência de suas economias sobre esses produtos. Economias mais diversificadas, que geralmente também têm uma maior participação de exportações de manufaturados, tipicamente sofrem muito menos choques nos termos de comércio. O padrão de choques de comércio, que combina flutuações nos termos de comércio e na demanda de exportação, confirma o efeito de mercado causado somente pelas flutuações de preço. Países dependentes de exportações de commodities primárias vivenciaram choques de comércio muito mais agudos (positivos ou negativos) que aqueles que têm estruturas de exportação mais diversificadas ou dependência em exportações de manufaturados. Exportadores de produtos tipicamente agrícolas estão no meio das flutuações de preços e demanda. No Brasil, em 2010, a balança comercial obteve um superávit de US$ 20,3 bilhões, com US$ 201,9 bilhões em exportações (crescimento de 32% em relação a 2009) e importações totalizando US$ 181,6 bilhões (aumento de 42,3% no comparativo com 2009). Já em Santa Catarina o incremento nas exportações foi da ordem de 17,96%, com um total de US$ 7,6 bilhões exportados pelo Estado, como demonstra a tabela a seguir. Esses números colocaram Santa Catarina na décima posição dos maiores estados exportadores no Brasil, com uma participação de 3,76% nas exportações brasileiras em 2010.
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Exportações brasileiras e catarinenses – Jan-Dez/10 e Jan-Dez/09 Exportações Brasil Santa Catarina
Jan-Dez/10 US$ 1.000 FOB (A) 201.915.285 7.582.027
Jan-Dez/09 US$ 1.000 FOB (B) 152.994.743 6.427.661
Variação % (A/B) 31.98 17.96
Fonte: FIESC, janeiro 2011,a partir de dados da SECEX/MDIC
No tocante às importações, Santa Catarina obteve um incremento mais substancial que o Brasil. A tabela abaixo demonstra que as importações catarinenses aumentaram 64,3% em 2010, ante os 42,22% de acréscimo das importações brasileiras, comparativamente a 2009. Importações brasileiras e catarinenses – Jan-Dez/10 e Jan-Dez/09 Importações Brasil Santa Catarina
Jan-Dez/10 US$ 1.000 FOB (A) 181.648.676 11.974.291
Jan-Dez/09 US$ 1.000 FOB (B) 127.722.343 7.288.151
Variação % (A/B) 42.22 64.30
Fonte: FIESC, janeiro 2011, a partir de dados da SECEX/MDIC
Ainda que o saldo da balança no Brasil tenha sido positivo em 2010, verifica-se uma redução significativa, de aproximadamente 20%, ou US$ 5 bilhões, em comparação a 2009. Em Santa Catarina, o saldo da balança comercial foi negativo, resultando em um déficit histórico de US$ 4,4 bilhões,
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uma vez que o estado tradicionalmente apresentava saldos superavitários todos os anos, com exceção de 2009, como demonstram a tabela e o gráfico a seguir.
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Balança Comercial Catarinense (US$ mil ) Ano 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
Exportações 2.605.306 2.567.418 2.712.493 3.031.172 3.160.456 3.701.854 4.862.608 5.594.238 5.982.112 7.381.839 8.256.219 6.427.614 7.582.026
Importações 1.270.694 883.622 957.170 860.394 931.395 993.810 1.508.950 2.188.540 3.468.764 5.000.221 7.951.658 7.283.252 11.974.291
Saldo 1.334.612 1.683.796 1.755.323 2.170.778 2.229.061 2.708.044 3.353.658 3.405.698 2.513.348 2.381.618 304.561 -855.638 -4.392.265
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De acordo com a FUNCEX, tanto as exportações quanto as importações brasileiras apresentaram níveis recordes de crescimento em 2010, superando os patamares alcançados em 2009, conforme apresenta o próximo gráfico.
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Ainda segundo a FUNCEX, os produtos básicos foram os que apresentaram melhor desempenho nas exportações brasileiras em 2010, com um montante de US$ 90 bilhões (aumento de 45,3% em relação ao valor exportado em 2009). Os produtos manufaturados e semimanufaturados somaram, respectivamente, US$ 79,6 bilhões e US$ 28,2 bilhões nas exportações de 2010. Em relação a 2009, o incremento nas exportações foi de 18,1% para produtos manufaturados e 37,6% para produtos semimanufaturados. A tabela a seguir apresenta estes números. Exportações brasileiras por valor agregado – US$ milhões FOB Classe de Produtos Período
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Categorias de uso
Total Semimanu- Manufa- Bens de Exportado Básicos faturados turados Capital
Anual 2007 160.649 2008 197.942 2009 152.995 2010 201.915 Mensal Dez 09 14.463 Jan 10 11.305 Fev 10 12.197 Mar 10 15.728 Abr 10 15.161 Mai 10 17.703 Jun 10 17.094 Jul 10 17.673 Ago 10 19.236 Set 10 18.833 Out 10 18.381 Nov 10 17.687 Dez 10 20.918 Variação Percentual Dez 10/Nov10 18,3 Dez 10/Dez 09 44,6 Acumulado no ano 32,0 Acumulado 12 meses 32,0
51.596 73.028 61.958 90.005
21.800 27.073 20.499 28.207
83.943 92.047 92.683 113.542 67.349 93.340 79.563 127.367
4.730 4.075 4.755 6.637 7.017 8.574 7.628 7.955 9.182 8.906 8.210 7.432 9.634
1.994 1.717 1.795 2.072 1.919 2.331 2.540 2.570 2.476 2.449 2.691 2.971 2.677
7.439 5.198 5.321 6.649 5.947 6.494 6.532 6.830 7.138 7.152 7.183 6.983 8.136
29,6 103,7
(9,9) 34,3
45,3 45,3
Bens Intermediários
Bens de Consumo Duráveis Não duráveis
Combustíveis
92.047 113.542 93.340 127.367
7.480 7.688 5.272 6.843
26.845 32.865 25.985 30.682
14.718 21.002 14.967 20.824
1.533 853 867 1.413 1.233 1.306 1.368 1.368 1.367 1.434 1.515 1.509 1.968
7.840 6.499 7.049 9.454 9.611 11.228 10.961 11.827 12.500 12.225 12.349 11.415 12.247
612 420 516 596 500 581 642 556 551 597 666 611 608
2.328 2.035 2.164 2.491 2.287 2.455 2.578 2.832 2.975 2.878 2.790 2.551 2.644
2.150 1.498 1.600 1.773 1.530 2.132 1.545 1.090 1.844 1.700 1.060 1.601 3.452
16,5 9,4
30,3 28,4
7,3 56,2
(0,5) (0,7)
3,6 13,6
115,6 60,6
37,6
18,1
20,6
36,5
29,8
18,1
39,1
37,6
18,1
20,6
36,5
29,8
18,1
39,1
Fonte: FUNCEX, Janeiro 2011, a partir de dados da SECEX/MDIC
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De acordo com a mesma Fundação, o crescimento nas exportações brasileiras em 2010 foi resultado, em sua maior parte, do aumento de preços (20,5%), ainda que o quantum (volume) exportado também tenha sido positivo (9,5%). A respeito dos preços de exportação, verifica-se o melhor desempenho nos bens básicos (+30,4%), seguidos pelos produtos semimanufaturados (+29%) e produtos manufaturados (+8,5%). No quantum exportado, houve alta em todas as classes de produtos, com destaque para os básicos (+11,4%). Os próximos gráficos demonstram que tanto os preços quanto o quantum das exportações brasileiras apresentaram trajetória ascendente em 2010. Segundo a FUNCEX, em todas as classes de produtos os preços já alcançaram níveis tão ou mais elevados que aqueles registrados antes da crise internacional eclodida em meados de 2008.
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A tabela a seguir apresenta o desempenho das exportações brasileiras por setores da economia, de acordo com o código CNAE – Classificação Nacional de Atividades Econômicas. Valor das exportações brasileiras por setor CNAE em 2010 – US$ milhões FOB Valor de exportação Setores CNAE
Diagnóstico do Setor Exportador Catarinense
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Agricultura e pecuária Silvicultura e exploração florestal Pesca e aquicultura Extração de carvão mineral Extração de petróleo Extração de minerais metálicos Extração de minerais não metálicos Produtos alimentícios e bebidas Produtos do fumo Produtos Têxteis Confecção de artigos do vestuário e acessórios Preparação de couro seus artefatos e calçados Produtos de madeira Celulose, papel e produtos de papel Edição, impressão e reprodução de gravações Coque, refino de petróleo e combustíveis Produtos químicos Artigos de borracha e plástico Produtos de minerais não metálicos Metalurgia básica Produtos de metal Maquinas e equipamentos Maquinas para escritório e de informática Maquinas, aparelhos e materiais elétricos Material eletrônico e de comunicações Equipamentos médicoshospitalares Veículos automotores, reboques e carrocerias Outros equipamentos de transporte Móveis e indústrias diversas Total
Variação (Em %) No 12 ano meses 10,0 10,0 57,1 57,1 (7,6) (7,6) 33,3 33,3 74,2 74,2 113,4 113,4
2.637 11 2 0 712 3.009
2.277 9 2 0 1.393 3.762
2.226 10 3 0 1.299 3.466
1.955 11 3 0 717 3.632
1.454 11 3 0 1.333 2.893
1.482 12 3 0 2.816 3.688
23.030 129 29 0 16.293 30.838
12 meses 23.030 129 29 0 16.293 30.838
64 3.687 5 130
65 3.657 5 216
63 3.826 6 245
65 3.645 5 247
66 3.649 5 192
73 3.103 3 172
744 38.119 56 1.936
744 38.119 56 1.936
22,9 22,1 2,4 17,9
22,9 22,1 2,4 17,9
17
20
19
17
17
20
208
208
11,5
11,5
316 177
299 170
258 158
273 166
267 157
318 174
3.468 1.928
3.468 1.928
27,3 13,9
27,3 13,9
542
554
542
577
571
653
6.745
6.745
35,6
35,6
6
5
7
6
5
11
84
84
7,7
7,7
391 941 248
460 996 273
361 940 249
349 893 259
282 987 234
414 1.061 264
4.362 11.023 2.866
4.362 11.023 2.866
(6,0) 23,6 23,5
(6,0) 23,6 23,5
163 1.327 164 747
153 1.252 161 793
142 1.304 149 764
139 1.523 155 828
131 1.660 144 787
139 1.837 163 864
1.681 16.349 1.757 8.587
1.681 16.349 1.757 8.587
18,8 22,1 4,6 28,5
18,8 22,1 4,6 28,5
25
30
31
31
31
32
346
346
12,9
12,9
304
288
267
295
263
312
3.201
3.201
5,1
5,1
162
163
126
148
154
131
1.754
1.754
(14,6)
(14,6)
74
73
79
86
74
79
856
856
18,5
18,5
1.231
1.239
1.229
1.325
1.299
1.329
13.858
13.858
47,2
47,2
443 103 17.673
414 120 19.236
565 117 18.833
616 122 18.381
603 121 17.687
973 123 20.918
6.168 6.168 1.342 1.342 201.915 201.915
17,6 11,0 32,0
17,6 11,0 32,0
Jul/10 Ago/10 Set/10 Out/10 Nov/10 Dez/10
Fonte: FUNCEX, janeiro 2011, a partir de dados da SECEX/MDIC
No ano
O C o m é r c i o E x t e r i o r e m 2 0 11
De acordo com a tabela anterior, os setores com melhores desempenhos no Brasil nos preços de exportação em 2010, e respectivas taxas de variação, foram em ordem de importância:
Extração de minerais metálicos Extração de petróleo Silvicultura e exploração florestal Veículos automotores, reboques e carrocerias Celulose, papel e produtos de papel Extração de carvão mineral
Setores
Variação (%) 113,4 74,2 57,1 47,2 35,6 33,3
Já em Santa Catarina, para os 10 principais produtos exportados em 2010, verifica-se que todos apresentaram evolução positiva, comparativamente a 2009. Dentre esses 10 produtos, os maiores aumentos ocorreram em blocos de cilindros e cabeçotes para motores (149,38%), grãos de soja (48,83%) e motocompressores herméticos (33,83%). 10 produtos mais exportados por Santa Catarina – Jan-Dez/2010 Produtos Frango (carnes e miudezas) Fumo Motocompressores herméticos Motores, transformadores e geradores elétricos Suínos (carnes, carcaças e miudezas) Blocos de cilindros, cabeçotes etc. para motores Preparações alimentícias e conservas de galos/galinhas Móveis de madeira Grãos de soja Portas, resp. caixilhos,alizares e soleiras de madeira
Jan-Dez/2010
US$ FOB 1.737.636.504 855.233.785 460.132.827 452.231.018 313.947.902 300.364.972 282.166.683 216.400.817 139.295.028 127.564.595
Jan-Dez/2009
US$/FOB 1.444.657.703 797.391.820 343.813.165 382.685.533 310.903.505 120.444.398 276.753.952 211.603.430 93.594.409 109.967.151
%
(A/B) 20,28 7,25 33,83 18,17 0,98 149,38 1,96 2,27 48,83 16,00
(*) Para seleção dos produtos foi utilizada a listagem dos 100 mais exportados e feita a soma de valores totais por NCMs similares. Fonte: FIESC, janeiro 2011, a partir de dados da SECEX/MDIC
Analisando-se a evolução das exportações catarinenses para os 10 principais mercados importadores em 2010, verificase uma situação similar ao quadro anterior. Nove desses 10 países apresentaram aumentos em relação aos valores exportados em 2009. Somente Hong Kong apresentou decréscimo, da ordem de 19,6%. Os países que registraram maiores aumentos nas exportações catarinenses foram a China (145,79%), o México (84%) e o Japão (52,01%). 10 principais países importadores de Santa Catarina – Jan-Dez/2010 Jan-Dez/2010 Países US$ FOB Estados Unidos 905.559.703 Países Baixos (Holanda) 633.769.021 Argentina 550.288.136 Japão 479.417.308 Alemanha 304.760.634 Reino Unido 300.308.522 México 287.358.708 China 270.630.791 Rússia 220.248.644 Hong Kong 204.275.870 Fonte: FIESC, janeiro 2011, a partir de dados da SECEX/MDIC
Jan-Dez/2009 US$/FOB 745.697.539 526.706.531 409.326.111 315.380.850 272.001.037 231.241.554 156.173.729 110.107.031 159.038.229 254.077.537
% (A/B) 21,44 20,33 34,44 52,01 12,04 29,87 84,00 145,79 38,49 -19,60
15
Caracterização das Empresas Pesquisadas
Caracterização das Empresas Pesquisadas
Diagnóstico do Setor Exportador Catarinense
16 O primeiro gráfico da pesquisa procura identificar o porte das empresas participantes, de acordo com a classificação utilizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, a seguir: 1 – 19 funcionários: Microempresas 20 – 99 funcionários: Pequenas empresas 100 – 499 funcionários: Médias empresas 500 ou mais funcionários: Grandes empresas No presente trabalho há uma maior participação de empresas de médio e grande portes (74%) em virtude de buscar-se uma maior representatividade da amostra em relação ao volume total de exportação em 2010, conforme explicado anteriormente. Por outro lado, verifica-se também uma participação expressiva de micro e pequenas exportadoras (26%) na pesquisa realizada. Esta amostra, contemplando empresas de diferentes tamanhos, torna-se importante no sentido de permitir a análise com informações que reflitam a realidade do segmento exportador catarinense, no tocante às dificuldades e aos obstáculos enfrentados, que em determinadas situações são distintos, principalmente em função dos portes das empresas pesquisadas.
Caracterização das Empresas Pesquisadas
O gráfico anterior demonstra que empresas dos mais importantes setores industriais do estado participaram da pesquisa, com destaque para os setores de máquinas e equipamentos (18%), madeireiro (10%), moveleiro (9%), têxtil (8,5%), e plástico e borracha (7,5%). Esses setores, além de serem tradicionalmente exportadores, utilizam mão de obra intensiva e vêm contribuindo continuamente para o fortalecimento da economia catarinense. Não obstante, verifica-se que empresas de outros 11 setores também fizeram parte do presente trabalho. Novamente essa diversidade setorial contribuiu positivamente na análise dos resultados, uma vez que a capacidade exportadora é muitas vezes afetada por fatores especificamente relacionados ao segmento industrial aos quais essas empresas pertencem.
No tocante à origem do capital das empresas pesquisadas, como nas edições anteriores do Diagnóstico, ainda há predominância de organizações com 100% do capital totalmente nacional (83%). Não obstante, vem sendo significativamente maior nas últimas pesquisas o número de empresas de capital misto com maior composição de capital nacional (10% em 2011), seguidas por empresas com capital 100% estrangeiro (4% na pesquisa deste ano).
17
Caracterização das Empresas Pesquisadas
Esses dados apontam para uma tendência que se observa nos cenários nacional e mundial, em que há um forte movimento de aquisições e fusões de empresas nacionais por corporações estrangeiras. Acompanhando a tendência mundial, verifica-se também em Santa Catarina o crescente número de empresas estrangeiras na participação acionária, ainda que em diferentes níveis. O ingresso de capital estrangeiro em determinadas empresas catarinenses torna-se elemento estratégico para a expansão de seus negócios, tanto no mercado doméstico quanto no mercado externo.
Este gráfico demonstra que um número significativo de empresas exportadoras catarinenses, principalmente de médio
Diagnóstico do Setor Exportador Catarinense
18
e grande portes, vem investindo na instalação de unidades em outros países. Das empresas pesquisadas, 14% informaram possuir unidades no exterior, principalmente nos Estados Unidos e na Argentina.
Prática Exportadora
Prática Exportadora
Verifica-se neste gráfico, que caracteriza as empresas pesquisadas de acordo com o volume exportado em 2010, uma predominância de empresas que exportaram entre US$ 1 milhão e US$ 9,9 milhões (48%) e entre US$ 100 e US$ 999 mil (25%). Um número menor de empresas exportou entre US$ 10 e 50 milhões (11%) e até US$ 99 mil (11%). Por outro lado, somente 5% das empresas pesquisadas exportaram mais de US$ 50 milhões em 2010.
Em relação à participação das exportações no faturamento total das empresas pesquisadas, o gráfico anterior aponta que para quase 50% das empresas pesquisadas a exportação representou em 2010 até 10% do faturamento anual. Ao considerar-se exportações com participação de 11 a 20% sobre o faturamento, esse percentual cai para aproximadamente 17%. Considera-se também significativo o número de empresas que têm uma participação expressiva das exportações no total faturado anualmente, 14% das empresas pesquisadas tiveram em 2010 mais de 70% de seu faturamento originado nas exportações.
19
Prática Exportadora
A Argentina, o Paraguai, os Estados Unidos e a Bolívia lideram, respectivamente, a lista dos países mais citados pelas empresas como principais destinos de suas exportações. Outros países mais listados pelas empresas pesquisadas são o Uruguai e o Chile.
Diagnóstico do Setor Exportador Catarinense
20
Em relação ao modal mais utilizado em suas atividades de exportação, o transporte marítimo foi o mais citado, sendo utilizado por mais de 51% das empresas pesquisadas. O transporte rodoviário foi o segundo mais citado (37,5%), muito provavelmente em função de diversas empresas exportarem para mercados geograficamente próximos de Santa Catarina, principalmente para os países do Cone Sul.
Prática Exportadora
O Porto de Itajaí (37%) e o Porto de Navegantes (23%) foram os locais de embarque mais citados na pesquisa. Muitas empresas responderam que, para escoar sua produção destinada aos mercados externos, utilizam outros portos e aeroportos que não aqueles informados no questionário. As respostas mais frequentes na opção “Outros” (25%) foram, em ordem de citações: Porto Seco de Uruguaiana, Aeroporto de Guarulhos e Porto de Santos.
21
Em relação à frequência exportadora, os resultados obtidos indicam que a maioria das empresas (aproximadamente 82%) exporta continuamente, o que demonstra a natureza estratégica da exportação em seus negócios. No entanto, também é necessário destacar que um número considerável de empresas realiza exportações com períodos de interrupção ou em que as exportações são raras, estando associadas somente a uma boa oportunidade (16%). Apenas 2% das empresas pesquisadas informaram não estarem mais exportando.
Prática Exportadora
%
100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0
Diagnóstico do Setor Exportador Catarinense
22
1 2 3 4 5 6 7 8
Drawback ACC Desoneração IPI e ICMS Restituição PIS/COFINS ACE SIMPLEX REDEX BNDES EXIM Pré-Embarque
9 10 11 12 13 14 15 16
PROEX Porto Seco PROGER Linha Azul RECOF BNDES EXIM Pós-Embarque SISCARGA SISPROM
Quanto aos programas e incentivos disponibilizados pelo governo brasileiro visando o fomento das exportações, mais da metade das empresas participantes deste Diagnóstico informaram que em 2010 utilizaram os quatro mecanismos listados abaixo, apresentados em ordem de importância. Desoneração do IPI/ICMS (79%) Restituição PIS/COFINS (70%) Drawback (58%) Adiantamento de Contrato de Câmbio (52%) Um número substancial de empresas também informou utilizar outros instrumentos, como o ACE (46%) e o Porto Seco (48%). Entretanto, ainda existe uma série de instrumentos e programas que grande parte das empresas pesquisadas desconhecem ou não conseguem utilizar, tais como o RECOF, a Linha Azul, o REDEX, o PROGER e o BNDES EXIM pré e pós-embarque. Torna-se assim necessário verificar quais dificuldades as empresas vêm sofrendo para usufruir dos benefícios que esses instrumentos podem conceder, aperfeiçoando-os de forma que um número maior de empresas possa acessá-los. Ao mesmo tempo, é fundamental que o governo envide maiores esforços na promoção dos instrumentos que ainda são desconhecidos pelas empresas.
Prática Exportadora
Em relação às consequências negativas consideradas mais relevantes pelas empresas pesquisadas em função da recente crise financeira no mercado internacional, o resultado mais expressivo foi a diminuição das exportações (19,5%). Outros efeitos apontados na pesquisa incluem o aumento dos preços de venda (13%), a redução do faturamento geral dessas empresas (13%), a queda da rentabilidade das exportações (12%) e a concentração das vendas no mercado interno (11%). Muitas empresas também informaram que a crise aumentou sua vulnerabilidade no mercado externo, principalmente em decorrência da crescente concorrência asiática.
23
Perspectivas das Empresas Pesquisadas
Perspectivas das Empresas Pesquisadas
Diagnóstico do Setor Exportador Catarinense
24 A respeito das expectativas para as exportações em 2011, pouco mais da metade das empresas pesquisadas (56%) apontam perspectivas de incremento. Do total das empresas, 25% preveem um crescimento reduzido comparativamente a 2010, da ordem de 10%, enquanto outros 22% estimam um aumento de 11 a 30%. Os motivos citados pelas empresas que projetam crescimento das exportações são: Reestruturação interna da área de exportação Conquista de novos mercados Ampliação na carteira de clientes Aumento da capacidade produtiva Maiores esforços de vendas Internacionalização de marcas próprias Incremento nos preços de exportação dos produtos Implantação de novas lojas franqueadas no exterior Recuperação gradativa da economia mundial Estabelecimento de parcerias estratégicas nos mercados importadores Investimentos produtivos Participação em feiras internacionais Promoção de marcas no exterior Aumento nos preços das commodities no mercado internacional Desenvolvimento de novos produtos para exportação Melhorias nos processos internos Por outro lado, 26% das empresas projetam estabilidade nos volumes exportados e 18% estimam que suas exportações sofrerão queda. Para 7% das empresas, a redução das exportações será de 11 a 30%.
Perspectivas das Empresas Pesquisadas
Os motivos identificados pelas empresas que projetam queda nas exportações são: Falta de recursos para financiar a produção Câmbio desfavorável Desaquecimento do mercado externo Perda de clientes e mercados Redução da competitividade externa Queda na rentabilidade das exportações Custos internos muito elevados Acirrada concorrência com produtos chineses Escassez de crédito Altos custos logísticos Aquecimento da demanda no mercado interno Elevada carga tributária
25
As empresas pesquisadas informaram que em 2011 pretendem reforçar seus esforços de vendas, buscando novos mercados importadores principalmente em países da América do Sul (29%) e da África (15%). Os mercados da Europa (14,5%) e da América do Norte (14,5%) aparecem na terceira e quarta colocações, respectivamente, conforme apresentado no gráfico. Isso talvez reflita o fato de as exportações dessas empresas estarem crescendo a um ritmo mais alto em mercados emergentes ou em desenvolvimento do que em países desenvolvidos.
Perspectivas das Empresas Pesquisadas
A principal área identificada por aproximadamente 22% das respostas obtidas das empresas participantes como devendo ser priorizada pelo governo brasileiro para o fomento das exportações é a construção de armazéns e silos. Na visão das empresas pesquisadas, as outras quatro áreas mais importantes para a tomada de ações pelo governo, em ordem de importância, são: desoneração tributária (18%), desburocratização e redução de custos da atividade exportadora (14%), redução dos custos de transportes e portos (13%) e melhoria da infraestrutura portuária, aeroportuária e rodoviária (10%).
Diagnóstico do Setor Exportador Catarinense
26
1 Concorrência Internacional 2 Burocracia em órgãos governamentais no Brasil 3 Custo do transporte internacional 4 Recessão em outros países 5 Barreiras técnicas
6 Falta de incentivos fiscais oferecidos pelo governo brasileiro 7 Falta de financiamento às exportações de produtos brasileiros 8 Carência de escala de navegação 9 Acesso aos sistemas de seguro de crédito mais eficazes 10 Insegurança jurídica do Mercosul
Complementando as informações apresentadas anteriormente, os principais obstáculos externos à exportação em 2010 foram, de acordo com as empresas pesquisadas, em ordem de importância (considerados relevantes e muito relevantes): concorrência internacional (95%), recessão em outros países (92,5%), falta de incentivos fiscais oferecidos pelo
Perspectivas das Empresas Pesquisadas
governo brasileiro (92%), burocracia em órgãos governamentais no Brasil (91%) e custo do transporte internacional (87%). Muitas empresas também citaram o câmbio desfavorável como outro obstáculo muito relevante ao incremento de suas exportações. Novamente em 2010 os obstáculos apontados pelas empresas são muito similares aos obtidos em pesquisas anteriores. Assim, deve-se então realizar uma investigação mais aprofundada a respeito desses temas, de forma a se conseguir pontuar precisamente os principais entraves em cada uma das áreas apontadas. A remoção ou pelo menos redução desses obstáculos certamente deverá gerar resultados muito expressivos no aumento das exportações.
100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0
27 1 2 3 4
Preços mais competitivos Certificação de produtos Estruturação de processos de exportação Insuficiência de recursos alocados para
marketing internacional 5 Insuficiência de recursos para financiar a produção
6 7 8 9 10
Fornecimento de matéria-prima Identificação de barreiras tarifárias e não tarifárias Qualificação de profissionais em comércio exterior Capacidade de investimento inadequada Obtenção de informações sobre mercados importadores
No que diz respeito aos obstáculos internos à exportação, assim como em pesquisas anteriores, “preços mais competitivos” foi apontado como sendo o principal obstáculo relevante ou muito relevante, com 97% das respostas das empresas. Esse resultado reforça o fato de que as empresas exportadoras catarinenses vêm perdendo espaço no mercado internacional, devido aos aspectos já identificados em questões anteriores. As empresas também identificaram outros fatores internos que inibem o incremento de vendas externas, tais como a identificação de barreiras tarifárias e não tarifárias e a certificação de produtos, mas em um grau de importância inferior à competitividade em preços, como visualiza-se no gráfico 17.
Perspectivas das Empresas Pesquisadas
A respeito da necessidade de melhor estruturar os processos internos relativos à exportação, a maioria das empresas pesquisadas (84%) indica que possivelmente ou certamente realizará ações em 2011 que busquem este objetivo. Apenas um grupo restrito das empresas (7%) informou não pretender aperfeiçoar seus processos de exportação. Este resultado é muito positivo, pois demonstra que as empresas catarinenses não somente têm ciência de suas próprias deficiências, mas que também estão trabalhando internamente visando tornarem-se mais competitivas. Ações desta natureza seguramente contribuirão para melhorar o posicionamento das exportadoras catarinenses em relação à concorrência externa nos mercados importadores.
Diagnóstico do Setor Exportador Catarinense
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Negociações Internacionais
Negociações Internacionais
29 Menos da metade das empresas pesquisadas (48%), como demonstrado pelo gráfico, vem acompanhando as negociações internacionais de que o governo brasileiro tem participado. Verifica-se que é elevado o número de empresas que não estão atentas a esse processo (52%). Este é um dado preocupante, uma vez que a existência de futuros acordos pode trazer a essas empresas, por um lado, ganhos de competitividade ou, por outro, aumento da concorrência internacional. Portanto, torna-se fundamental a estreita sintonia entre o governo federal e o setor industrial, através de suas entidades representativas, no processo negociador em curso. Visando auxiliar o governo na formulação de sua estratégia de inserção internacional, é muito importante que as empresas forneçam informações a respeito de mercados preferenciais e produtos para a pauta negociadora.
Negociações Internacionais
De acordo com aquelas empresas pesquisadas que vêm acompanhando as negociações internacionais em curso, os maiores incrementos comerciais para o Brasil seriam alcançados com a conclusão de, principalmente, três acordos: Mercosul/União Europeia (49%), Mercosul/Turquia (17%) e Mercosul/Conselho de Cooperação do Golfo (16%). A União Europeia, na verdade, ainda constitui-se num dos principais destinos das exportações catarinenses e é um mercado onde certamente as empresas do estado vêm perdendo participação devido à acirrada concorrência internacional. Nesse sentido, a existência de acordos de comércio com a região permitiria ganhos de competitividade, em função das preferências tarifárias que seriam obtidas como resultado desses acordos. Relativamente à Turquia e aos países do Golfo Arábico, são mercados emergentes considerados atrativos para um grande número de empresas. Assim, a existência de acordos comerciais com essas regiões também é considerada estratégica.
Diagnóstico do Setor Exportador Catarinense
30
As empresas também foram solicitadas a informar os acordos comerciais que vêm sendo mais utilizados para a emissão de certificados de origem. De acordo com os resultados apresentados no gráfico 21, os cinco principais acordos em 2010 foram, em ordem de importância: Mercosul – ACE 18 (18%); Mercosul/Chile – ACE 35 (14%); Mercosul/Bolívia – ACE 36 (13%); Mercosul/Colômbia, Equador e Venezuela – ACE 59 (13%) e Mercosul/Peru – ACE 58 (12,5%).
Negociações Internacionais
Relativamente ao conhecimento das empresas quanto aos mecanismos de defesa comercial, conforme apresentado no gráfico 22, verifica-se que mais da metade das empresas pesquisadas (71%) ainda desconhecem esses mecanismos. Os resultados dessa questão não são favoráveis, principalmente em um ambiente global de negócios extremamente competitivo, no qual se verifica a evolução crescente de práticas desleais de comércio, como a prática de dumping por empresas estrangeiras e de subsídios por governos de outros países. Assim, o conhecimento dos mecanismos que visam defender as empresas brasileiras dessas práticas desleais torna-se imprescindível.
Para aquelas empresas que conhecem os mecanismos de defesa comercial, metade (50%) sabe como realizar os procedimentos necessários para aplicação desses mecanismos. Ainda assim, considera-se alta a parcela de empresas que desconhecem os procedimentos que devem tomar (50%). Uma vez que os mecanismos de defesa comercial buscam proteger as empresas nacionais de práticas de concorrência desleal por firmas estrangeiras ou governos de outros países, torna-se essencial que as empresas estejam atentas à existência de tais práticas e, ao mesmo tempo, conheçam as ações que necessitam tomar para acionar os instrumentos adequados no caso de se sentirem ameaçadas ou prejudicadas. Efeitos da valorização do real As empresas foram questionadas de que forma a valorização do real em 2010 repercutiu em suas exportações. Para muitas dessas empresas a consequência mais grave com a desvalorização do dólar foi a redução da competitividade em mercados externos. A maioria das empresas foi obrigada a aumentar os preços de exportação de forma a repassar os custos decorrentes da situação cambial desfavorável, o que resultou na perda de clientes e pedidos e, mais drasticamente, na perda de mercados conquistados ao longo dos anos. Como uma solução alternativa, de forma a manter seus pedidos e clientes, algumas empresas conseguiram segurar os preços, mas perderam margens e lucratividade nas operações de exportação. De forma geral, as empresas catarinenses queixam-se de perda de competitividade no mercado internacional frente às empresas concorrentes de outros países, principalmente da China. Assim, muitas empresas passaram a priorizar o mercado doméstico em detrimento às exportações. Os comentários de algumas das empresas pesquisadas, apresentados a seguir, refletem as situações vivenciadas e expressam as principais consequências sofridas pelas mesmas com a valorização do real em 2010.
31
Negociações Internacionais
“Fez-se necessário efetuar o aumento de preços de nossas mercadorias para garantir as margens mínimas. Além da valorização excessiva do real, o custo de nossas matérias-primas vem subindo abruptamente tanto no mercado interno como no internacional, fato que impacta diretamente nos nossos preços e na condição de competir”. “Houve perdas de vendas em razão do preço mais elevado em dólar dos produtos”. “Principalmente no segundo semestre de 2010 houve queda no faturamento e, consequentemente, nos resultados da empresa”. “A valorização tem tornado nossos produtos mais caros no exterior, forçando a tomada de medidas de reduções de custo; além disso, o mercado interno tornou-se mais atraente”. “A empresa perdeu muita competitividade, em especial em mercados mais afetados, como os Estados Unidos”. “Reduções nas exportações. Essa valorização interfere no custo final do produto”. “Esse é o ponto que mais dificulta atualmente as exportações, pois além de deixar o Brasil menos competitivo baixa a rentabilidade e o volume de vendas. As empresas se obrigam a focar esforços no mercado interno”. “Com essa valorização, perdemos muitos pedidos de venda para o exterior”. “Devido à perda de competitividade, deixamos de exportar para alguns mercados”.
Diagnóstico do Setor Exportador Catarinense
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“Em função da atual política cambial, seremos obrigados a fechar uma de nossas fábricas, pois não conseguimos mais repassar aumentos de insumos e os prejuízos com a queda do câmbio aos nossos clientes de mais de 15 anos”. “Sem dúvida trouxe impactos negativos, em razão da perda de nossa competitividade, como também uma queda abrupta da rentabilidade”. “O real valorizado resulta em maior foco no mercado interno e exportações com custo elevado”. “A valorização do real está sendo desastrosa para o nosso setor e com certeza muitas empresas deixarão de ser exportadoras”. “A desvalorização do dólar influi diretamente no aumento do valor final de nossos equipamentos, diminuindo nossa competitividade internacional”. “Com a valorização, os preços sofreram reajustes que em alguns mercados não foram absorvidos, causando queda nas vendas”. “O real valorizado dificulta o incremento das vendas externas, já que o produto brasileiro fica mais ‘caro’ para os clientes estrangeiros do que os oferecidos por nossa concorrência”. “As margens diminuíram muito, mesmo com aumentos de preços, por causa da constante desvalorização do dólar”. “Forte queda na rentabilidade das exportações e falta de competitividade internacional frente aos países asiáticos”. “Houve uma redução de 20% no valor exportado e em alguns mercados não conseguimos mais vender, pois o cliente passou a comprar produtos mais baratos da China”.
Negociações Internacionais
“Reduziu drasticamente a lucratividade nas exportações”. “A produção da empresa está direcionada ao mercado interno, somente o excedente é exportado”. “Deixamos de ser competitivos e perdemos inúmeros clientes, já que os preços tiveram que ser reajustados devido à valorização do real”. “Por conta da valorização, nosso produto perdeu totalmente a competitividade no mercado internacional, uma vez que não conseguimos vencer os preços oferecidos por países com taxas cambiais favoráveis, como a China”. “A valorização do real tornou os preços mais altos, inibindo a expansão das exportações”. “O custo dos produtos ficou mais alto e tornou muitos deles não competitivos frente a outros mercados, como a China, por exemplo”.
Medidas implementadas pelas empresas pesquisadas Buscou-se também conhecer com as empresas medidas que vêm sendo tomadas para minimizar os efeitos negativos da desvalorização do dólar, de forma a conseguir-se a estabilidade ou o incremento das exportações. O quadro a seguir sumariza as respostas obtidas com as empresas pesquisadas, que foram agrupadas em três grandes categorias: medidas fiscais e financeiras, medidas para redução de custos e ações comerciais e de marketing. Quadro 1 - Medidas implementadas pelas empresas pesquisadas ante o cenário de desvalorização do dólar Medidas fiscais e financeiras Proteção do dólar via hedge natural ou cambial Utilização de mecanismos do Drawback Fechamento de contratos de câmbio, buscando hedge cambial Trabalhar com a trava de câmbio no momento de fechamento de contratos, garantindo assim determinado preçoalvo em reais Busca por fornecedores internacionais, de forma a pagar as importações com divisas mantidas para compensação Medidas para redução de custos Implantação de ferramentas de gestão, visando melhorias em processos internos Maiores investimentos em treinamento de pessoal Maiores investimentos em máquinas mais modernas, para ganhos de produtividade Investimentos na automação dos processos produtivos Utilização do Drawback para reduzir o custo de matérias-primas e insumos importados Redução do quadro de funcionários para adequação a uma produção inferior Busca por novos fornecedores Negociação de preços de matérias-primas com fornecedores Diminuição dos custos de matérias-primas Importação de insumos e matérias-primas Busca de matérias-primas alternativas mais baratas Aumento dos volumes exportados para conseguir ganhos de escala
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Negociações Internacionais
Ações comerciais e de marketing Renegociação de preços com os clientes Execução de ações de marketing direcionadas aos mercados-alvo da empresa Diferenciação tecnológica e design Incremento das exportações de marcas próprias e encerramento das exportações Private Label Adiamento de contratos internacionais (sem cancelamento) Diversificação de mercados e clientes Foco em clientes-chave que buscam tecnologia, qualidade de produtos e atendimento e não apenas preços Desenvolvimento e venda de produtos de maior valor agregado Diversificação da linha de produtos exportáveis Produção e comercialização de artigos sem concorrência asiática Aperfeiçoamento das relações comerciais com a rede de clientes, visando a manutenção dos preços (em dólar) e, consequentemente, a rentabilidade dos pedidos Maior apoio aos clientes na divulgação de nossas marcas nos pontos de venda Aumento do prazo de pagamento aos clientes Maiores investimentos em marketing Aprimoramento do conhecimento de nossos representantes comerciais Participação em algumas feiras importantes no setor Abertura de escritórios de venda no exterior Busca por novas atividades e produtos direcionados exclusivamente ao mercado interno Direcionamento de parte das exportações para o mercado interno Diminuição das exportações temporariamente, até ocorrer uma situação cambial mais favorável
Diagnóstico do Setor Exportador Catarinense
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A Atual Política de Comércio Exterior Brasileira
A Atual Política de Comércio Exterior Brasileira
35 Ao final da pesquisa, as empresas foram questionadas a respeito da efetividade da atual política de comércio exterior brasileira. Como verifica-se pelos resultados no gráfico acima 73% das empresas pesquisadas consideram que a política presente não atende as suas necessidades e expectativas. Para somente 27% dessas empresas a política de comércio exterior do Brasil tem sido executada a contento. Novamente nesta questão as empresas queixam-se da situação cambial como um importante fator limitador de suas exportações, inibindo e dificultando a competitividade dos produtos catarinenses em outros países. Como em anos anteriores as empresas pesquisadas reclamam que a atual política de comércio exterior tem negligenciado o segmento exportador com a sobrevalorização do real frente ao dólar, promovendo assim o estímulo às importações e prejudicando a produção destinada a mercados externos. As empresas também colocam que ainda há muita morosidade e burocracia nas operações de exportação, e que os custos associados a essa burocracia aumentam ainda mais os já elevados custos internos que ocorrem no Brasil, decorrentes principalmente de uma alta carga tributária e fiscal e de uma infraestrutura logística cara e ineficiente. Muitas empresas acreditam que o governo brasileiro tem incentivado somente a exportação de commodities e que falta uma política efetiva direcionada ao investimento produtivo com vistas à exportação, em detrimento ao investimento especulativo. Para algumas dessas empresas, a atual situação está levando o Brasil a um rápido processo de desindustrialização. Existem também comentários das empresas pesquisadas a respeito da falta de efetividade do governo brasileiro nas negociações internacionais de acordos comerciais em curso, da limitação de recursos destinados ao crédito, de linhas de financiamento inadequadas e da necessidade de ações de promoção comercial mais agressivas e focadas em mercados mais atraentes para o Brasil.
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Os comentários a seguir, extraídos das respostas de algumas empresas participantes da pesquisa, retratam a forma como essas empresas percebem a efetividade da política de comércio exterior em execução no Brasil. “O governo deveria promover a redução dos juros e o aumento de impostos sobre o capital internacional especulativo”. “O País precisa efetivamente desonerar a produção para que tenhamos possibilidade de competir globalmente. Os acordos que estão sendo discutidos não beneficiam de forma substancial o setor têxtil. Faltam políticas e regras mais agressivas de proteção ao mercado e discussões para eliminação de subsídios em países exportadores”. “Estamos totalmente na contramão: não existe uma política cambial que viabilize as exportações. A carga tributária é muito elevada e também falta uma política direcionada a investimentos”. “A desvalorização do dólar frente ao real é preocupante. A mão de obra qualificada gera produtos de excelente qualidade, mas os custos internos tornam esses produtos menos competitivos”. “O real valorizado e os altos custos logísticos (portuários) e aduaneiros impossibilitam a concorrência de nossos produtos em vários mercados”. “A política cambial deveria proporcionar melhores condições aos exportadores, visando maior competitividade dos produtos brasileiros no exterior”. “Esta tem sido uma das políticas de comércio exterior mais desastrosas de toda a história brasileira, pois está acabando
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com a indústria de transformação, para somente beneficiar a exportação de matérias-primas”. “A atual política de comércio exterior do Brasil contempla e favorece apenas o setor importador, de toda e qualquer espécie, constituindo, inclusive, uma concorrência aos fabricantes locais de produtos, que veem suas vendas despencando face às importações, principalmente as oriundas da China. Somos da opinião de que este quadro deva ser mudado, sob pena de sucatearmos a indústria nacional”. “As linhas de crédito estão escassas e o financiamento para a produção é muito caro. A valorização do real frente ao dólar é ruim. Precisamos de um dólar entre R$ 1,80 e R$ 1,90”. “A banda cambial flutuante no momento tem prejudicado a nossa empresa frente aos nossos concorrentes externos”. “Em 2010 a valorização de real foi o maior problema nas exportações. Nossos preços, que já não são competitivos pela alta carga tributária, tornaram-se inviáveis quando comparados aos produtos orientais. Também tivemos problemas com os altos custos de nossos portos, principalmente de armazenagem de mercadoria. O governo precisa urgentemente remodelar sua política de comércio exterior. Tanto no apoio aos fabricantes como na implementação de acordos comerciais com parceiros lucrativos, principalmente com os países limítrofes”. “Entendemos que o governo federal pode agir mais energicamente sobre a questão cambial, procurando evitar prejuízos às empresas nacionais”. “As empresas estão sem nenhum auxílio diante da concorrência acirrada em preços de produtos chineses”. “A atual política cambial está comprometendo as exportações brasileiras de manufaturados e promovendo a concorrência desigual com produtos importados”.
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“É notório que outros países estão desvalorizando suas moedas para garantir a competitividade de suas empresas e o Brasil não tem feito isso”. “A política cambial tem dificultado muito as exportações brasileiras, tornando nossos produtos caros em relação à concorrência asiática”. “Os sistemas disponíveis para exportação, em principal o Siscomex, são muito ruins e trazem ineficiência às operações. Não existe hoje nenhum tipo de benefício para empresas exportadoras. Sabe-se que o Brasil é um país ineficiente e de altos custos. Se algo não for feito para mudar essa situação, será cada vez mais complicado exportar”. “Além do problema do câmbio, faltam muitas informações às empresas sobre mercados, além de apoio do governo para a abertura de novos mercados e propaganda de nossos produtos internacionalmente”. “A situação atual desmotiva a indústria brasileira a atuar no mercado externo, forçando uma situação de concentração de vendas do mercado doméstico”. “Precisamos ter um câmbio mais favorável para a exportação e que também reduza um pouco as importações. No Brasil temos um custo muito alto com impostos, pessoal etc., reduzindo a possibilidade de praticarmos preços mais competitivos no mercado internacional”. “O ramo madeireiro foi muito afetado pela valorização do real. Já não somos mais competitivos e não temos suporte do governo. Os créditos de impostos demoram muito para serem ressarcidos. O câmbio está cada vez menos favorável. A carga tributária é imensa. Em nosso ponto de vista, o Brasil está em um rápido processo de desindustrialização”. “A falta de empenho do governo na política cambial quebra qualquer empresa que queira manter-se competitiva no mercado exportador. A escassez de crédito facilitado para exportação não permite que a empresa ganhe fôlego com capital de terceiros. Adicionalmente, a precariedade da infraestrutura rodoviária e marítima aumenta de forma significativa os custos envolvidos na logística de entrega do produto, criando assim um ambiente totalmente desfavorável ao setor exportador”. “A política de comércio exterior tem que ter profunda consonância com a questão do câmbio e a desburocratização das exportações, que estão ainda muito aquém das reais necessidades das empresas”. “Frente à forte desvalorização do real, as medidas adotadas pelo governo até o momento têm sido pouco efetivas”.
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Considerações Finais
Considerações Finais O presente trabalho buscou apresentar o panorama do segmento exportador catarinense, contemplando informações a respeito de seu desempenho em 2010 e as perspectivas de evolução para 2011. Verifica-se que, apesar de terem contribuído para um expressivo resultado nas exportações brasileiras no ano passado, as empresas exportadoras catarinenses continuamente vêm perdendo competitividade no mercado mundial. A pressão da concorrência estrangeira tem afetado o valor total exportado, a lucratividade das exportações e, em casos mais extremos, ocasionado a perda de mercados importadores. Na esfera macroeconômica, a desvalorização do dólar em relação ao real, que vem sendo mantida nos últimos anos, continua trazendo prejuízos ao segmento exportador. A estratégia adotada pelo Banco Central do Brasil, direcionada ao crescimento econômico, tem provocado efeito adverso às exportações, com consequências mais negativas no decorrer dos anos, tais como a diminuição no número de empresas exportadoras. Adicionalmente, verifica-se que as perspectivas do comércio mundial para 2011 não são tão favoráveis como os resultados alcançados em 2010. De acordo com a Organização Mundial do Comércio (OMC), o PIB mundial deverá ter um incremento de 3,1%, enquanto as exportações globais deverão crescer 6,5% neste ano, comparativamente a 2010, com uma contribuição de 4,5% de países desenvolvidos e de 9,5% de países em desenvolvimento e da Comunidade de Estados Independentes (CEI).
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trofes ocorridas no Japão. Esses fatores incluem a alta de preços no setor alimentício e em outros produtos primários e
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Essas projeções podem ainda ser restringidas por um número expressivo de fatores de risco, além das recentes catás-
tencialmente atrasar a recuperação econômica mundial e limitar a expansão do comércio em 2011.
os recentes conflitos que aconteceram no Oriente Médio. Efeitos adversos em qualquer uma dessas áreas poderia po-
O quadro a seguir apresenta dados sobre a evolução do PIB mundial e das exportações globais nos últimos anos, além das estimativas para 2011. Evolução Anual (%) das exportações mundiais de mercadorias e do PIB – 2008-2011* 2008 2009 Volume das exportações de mercadorias Mundo 2,2 -12,0 Países desenvolvidos 0,8 -15,1 Países em desenvolvimento 4,2 -7,8 PIB real a taxas de câmbio de mercado (2005) Mundo Países desenvolvidos Países em desenvolvimento (*) Estimativas Fonte: OMC, 2011
1,4 0,2 5,7
-2,4 -3,7 2,1
2010
2011 14,5 12,9 16,7
6,5 4,5 9,5
3,6 2,6 7,0
3,1 2,2 5,8
Considerações Finais
A trajetória de queda do dólar, que é um fenômeno mundial, deverá perdurar nos próximos anos. A Pesquisa Focus, divulgada em abril de 2011 pelo Banco Central brasileiro, indica que o dólar deverá alcançar R$ 1,68 ao final do ano. Já o PIB brasileiro deverá crescer em torno de 6% este ano. A tabela abaixo apresenta as estimativas para os principais indicadores da economia brasileira ao final de 2011. Indicador Dólar PIB (% crescimento) Taxa de juros (Selic) Inflação (IPCA) Inflação (IPC-Fipe)
Estimativas
R$ 1,68 6,26% 12,25% 6,26% 5,53 %
Fonte: Pesquisa Focus, abril 2011
Para a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a situação do real sobrevalorizado é agravada ainda mais pela prática de câmbio fixo adotada pelo governo chinês. Ao analisar a evolução do câmbio real/yuan verifica-se que essa taxa pouco difere da relação real/dólar. O alto poder de compra do real, como resultado da tendência de valorização da moeda brasileira, deverá continuar impulsionando as importações, que também serão estimuladas pelo incremento da demanda interna. A FUNCEX prevê que tanto as exportações quanto as importações no Brasil continuem crescendo em 2011, ainda que em níveis diferentes. De acordo com a FUNCEX, neste ano as exportações brasileiras deverão alcançar US$ 243 bilhões (20,35% de aumento), enquanto as importações atingirão o patamar de US$ 229 bilhões (acréscimo de 26,1%), o que deverá resultar em um superávit na balança comercial brasileira da ordem de US$ 14 bilhões. A maior parte do crescimento previsto para as exportações no Brasil em 2011 será resultado de ganhos em preço, cuja expectativa é de aumento de 15%. O quantum, por sua vez, deverá crescer apenas 5%, com um fraco crescimento de produtos manufaturados sendo compensado por um desempenho favorável de produtos básicos. Esse cenário torna-se particularmente preocupante para o segmento exportador catarinense. Ainda que tenha uma pauta de produtos bastante diversificada, a maior parte das exportações de Santa Catarina concentra-se em produtos industrializados. Esses produtos, além de apresentarem tendências de queda nas exportações, têm sofrido o maior impacto do acirramento da concorrência no mercado internacional. Como consequência, o desempenho exportador catarinense tem sido, nos últimos anos, inferior à média brasileira, refletindo também na posição do estado no ranking exportador brasileiro. Enquanto no passado Santa Catarina ocupava a quinta posição na lista dos principais exportadores no Brasil, atualmente o estado é o décimo maior exportador. Os depoimentos de representantes de algumas das empresas catarinenses pesquisadas, apresentados a seguir, de certa forma resumem as necessidades, dificuldades e anseios do segmento exportador do estado. “Há necessidade de fortalecer-se o associativismo visando a busca da excelência e a redução do custo Brasil, reduzindo-se os encargos sociais, resolvendo os gargalos logísticos através de investimentos em infraestrutura e realizando as reformas brasileiras nas esferas política, administrativa e tributária. Também é preciso diminuir os gastos públicos a fim de se reduzir as taxas de juros, visando ganhos de competitividade. O governo deve continuar firmando acordos comerciais com outros países e fortalecer a promoção das exportações brasileiras no estrangeiro”. “Devemos continuar mostrando a grande dificuldade que muitos setores da economia nacional estão passando devido à alta valorização do real. Não só as empresas exportadoras não conseguem manter seus contratos, como também o grande fluxo de entrada de produtos importados tem contribuído para a desindustrialização do país”.
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Considerações Finais
“O exportador brasileiro tem se mostrado um grande guerreiro nos últimos anos. A grande maioria dos indicadores atuais demonstra que as empresas deveriam focar-se no mercado interno e esquecer a exportação. No entanto, temos visto os esforços dos exportadores em manter as exportações e mesmo quando existe a necessidade de redução faz-se todo o possível para evitar essa situação. O exportador brasileiro aprendeu a encontrar oportunidades e fazer reviravoltas para exportar. Temos certeza que se alguma medida que beneficie as exportações for lançada o Brasil irá retornar aos mercados perdidos e chegará a níveis de participação internacional de negócios ainda não alcançados”. No atual contexto, em que a conjuntura econômica mundial e a situação cambial não são muito promissoras, é necessário focar os esforços em áreas que realmente possam trazer melhores resultados nas exportações das empresas catarinenses. Assim, a política de comércio exterior brasileira deve buscar traduzir os anseios do setor empresarial nacional em ações que efetivamente facilitem os negócios das empresas locais em outros países. Ficou claro pela pesquisa que a apreciação do real é considerada o mais grave fator que afeta a competitividade das exportações catarinenses. Se o governo é impedido de implementar soluções definitivas no atual momento, em virtude das diretrizes gerais de sua política econômica, torna-se necessário então estudar-se propostas emergenciais para remediar os impactos negativos. A CNI, por exemplo, sugere três alternativas de curto prazo: 1. Intensificar o processo de compra de moeda estrangeira pelo Banco Central Essa é a medida mais usualmente praticada. O estoque de reservas internacionais do Banco Central é recorde e diariamente essa tem sido a opção para evitar uma sobrevalorização cambial. Contudo, apesar dos grandes volumes de compras, a medida não tem evitado a valorização, apenas reduzido seu ritmo.
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2. Taxar a entrada de capital estrangeiro no país Medida também implementada no Brasil, com a taxação em 2% de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) em outubro de 2009, e passando para 4% no caso de aplicações em renda fixa em outubro de 2010. A medida de 2009 surtiu algum efeito, mas não foi suficiente para evitar a sobrevalorização. Ainda não há como avaliar efetivamente a alteração de outubro de 2010 pelo curto espaço de tempo decorrido desde a implementação dessa medida. 3. Fixar percentual de entrada de capital a ser depositado no Banco Central do Brasil Esta alternativa ainda não foi testada no país, mas foi adotada de forma bem-sucedida no Chile (em 1988 e 1997) e na Tailândia (em 2003). Consiste em manter parte dos recursos aportados “em quarentena”, sem remuneração por determinado período de tempo. Além da problemática cambial, as empresas pesquisadas também apontaram outras áreas que devem ser priorizadas pelo governo brasileiro, visando seu melhor posicionamento no mercado externo, a saber: Construções de armazéns e silos Desoneração tributária Desburocratização e redução de custos da atividade exportadora Redução dos custos de transportes e portos Melhoria na infraestrutura portuária, aeroportuária e rodoviária Ampliação de recursos e simplificação do financiamento às exportações Maiores esforços de promoção e ajustes na operacionalização dos instrumentos de fomento à exportação A respeito das negociações comerciais internacionais, as empresas pesquisadas esperam uma postura mais agressiva e maior agilidade por parte dos negociadores brasileiros, com ênfase no alargamento do MERCOSUL e no estreitamento das relações comerciais deste bloco econômico com a União Europeia.
Considerações Finais
Especificamente em relação às negociações com a União Europeia, constata-se que o acordo de livre comércio com o MERCOSUL é destacado na nova estratégia de política comercial do bloco europeu, sobretudo pelo interesse no Brasil, considerado um importante parceiro estratégico para a Europa ao lado de Estados Unidos, China, Rússia, Japão e Índia. Para a CNI, com a implementação das novas diretrizes europeias, as perspectivas para as relações entre o Brasil e o bloco europeu são favoráveis em 2011. Isso porque, além do avanço que deverá ocorrer nas negociações sobre o acordo birregional de livre comércio (MERCOSUL-União Europeia), o diálogo bilateral iniciado em 2007 da parceria estratégica Brasil-União Europeia também vem progredindo a cada ano, incluindo importantes temas de interesse do setor empresarial, tais como integração comercial, promoção do multilateralismo, luta contra a pobreza e políticas de prosperidade e estabilidade para a América Latina. O presente estudo também demonstrou que, ainda que a acirrada concorrência externa e a valorização do real venham afetando substancialmente o desempenho exportador catarinense, grande parte das empresas pesquisadas têm colocado em prática ações que busquem melhores resultados nas exportações, notadamente nas áreas comercial e de marketing e pela aplicação de medidas visando a redução de custos. Isso comprova que o segmento exportador catarinense, de forma geral, ainda acredita na exportação como atividade estratégica para o crescimento empresarial, assumindo compromissos e desafios internos com vistas ao melhor posicionamento de suas empresas no mercado mundial. No entanto, além de ações por parte das empresas, que sem dúvida têm sua importância, é essencial que o governo brasileiro continue buscando soluções de longo prazo para reduzir as ineficiências estruturais que reduzem a competitividade internacional de empresas brasileiras. O Diagnóstico do Setor Exportador Catarinense 2011 apontou algumas alternativas, como por exemplo a diminuição da taxa de juros e da carga tributária, a simplificação do processo de tributação e a desoneração das exportações. Essa discussão, no entanto, necessita ser ampliada e aprofundada, com o envolvimento direto das empresas exportadoras através de suas entidades representativas. Somente dessa forma será possível reverter o quadro atual e conseguir que, no futuro, o Brasil se destaque no comércio mundial como um dos principais países exportadores.
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Anexos
Anexos 1 - Questionário Aplicado 1 1.1 1.2 1.3 1.4 1.5 1.6 1.7 1.8 1.9 1.10
Diagnóstico do Setor Exportador Catarinense
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CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA Razão Social: _________________________________________________ CNPJ: _______________________________________________________ Número de Empregados (Dez/2010) 0-19 20-99 100-499 500 ou mais (Micro) (Pequena) (Média) (Grande) Nome da pessoa responsável pelo preenchimento do questionário: ______________________________________________________________ Cargo da pessoa responsável pelo preenchimento do questionário:* ______________________________________________________________ Telefone: (___) _______________________________________________ Fax: (___) _____________________________________________________ E-mail: ______________________________________________________ Website: ____________________________________________________ Qual o principal setor de atividade da empresa:
Alimentos e bebidas Borracha e plástico Couros e artefatos, artigos de viagem e calçados Edição, impressão e reprodução Equip. de instr. médicos – hosp., instr. de precisão e óptica Extrativa, inclusive minerais não metálicos Fumo Madeira Máquinas e equipamentos Máquinas e materiais elétricos Máquinas para escritório e informática Material eletrônico e de comunicações Metalúrgica básica Montagem de veículos automotores, reb. e carrocerias Móveis e indústrias diversas Outros equipamentos de transporte Papel e celulose Produtos de metal Químico Reciclagem Refino do petróleo, combustível nuclear e álcool Têxteis Vestuário e Acessórios Serviços/software Outro(s), favor indicar: 1.11 Indique qual a composição do capital de sua empresa: 100% nacional 100% estrangeiro Misto: Majoritariamente nacional Misto: Majoritariamente estrangeiro 1.12 Possui filial (unidade) no exterior: Sim. Em que países: Não 2 PRÁTICA EXPORTADORA 2.1 Informe o valor total das exportações da empresa em 2010 (FOB): Até US$ 99 mil Entre US$ 100 e US$ 999 mil Entre US$ 1 e US$ 9,9 milhões Entre US$ 10 e US$ 50 milhões Acima de US$ 50 milhões 2.2 Qual a participação das exportações no faturamento da empresa em 2010? Até 10% De 11 a 20% De 21 a 30%
De 31 a 50% De 51 a 70% Acima de 70%
2.3 Quais os principais países de destino das exportações da empresa em 2010? (Favor ordenar por valor US$ FOB) 1. ___________________________________________________________ 2. ___________________________________________________________ 3. ___________________________________________________________ 2.4 Indique a modalidade de transporte mais utilizada pela empresa: Marítimo Rodoviário Aéreo Outros, favor informar: ________________________________
2.4.1 No caso do modal de transporte ser rodoviário, marítimo e/ou aéreo, favor informar qual o porto e/ou aeroporto utilizado: Porto de Itajaí Porto de São Francisco do Sul Porto de Imbituba Porto de Navegantes Aeroporto Hercílio Luz /Florianópolis Porto Seco em Fronteira/Dionísio Cerqueira Outros, favor informar: ________________________________ 2.5 Indique a situação que mais se enquadra à empresa: Frequência Exportadora Desde a primeira exportação a empresa exporta continuamente, sem interrupções. Somos exportadores, mas tivemos interrupções em alguns anos. São raras as nossas exportações. Estas são associadas a uma boa oportunidade. Atualmente, a empresa deixou de exportar. 2.6 Em relação aos principais programas e incentivos à exportação, bem como regimes aduaneiros especiais, indique se a empresa os conhece e utiliza: Conhece
Programas e incentivos Desoneração IPI e ICMS Restituição PIS/COFINS Drawback ACC ACE RECOF – Entreposto Industrial Sistema de Administração do Benefício Fiscal para a Promoção Comercial - SISPROM Exportações Simplificadas SIMPLEX SISCARGA Despacho Aduaneiro Expresso – Linha Azul PROEX Porto Seco REDEX PROGER Exportação BNDES Exim Pós-Embarque BNDES Exim Pré-Embarque Outro, favor indicar: 2.7
Não conhece Utiliza
Não Não tem consegue interesse utilizar
Considerando a crise no mercado financeiro global, que teve reflexos em 2010, favor indicar as três consequências negativas de maior relevância: Redução das exportações Redução do número de empregados Redução dos investimentos (bens de capital, parque fabril) Redução no faturamento Redução de mercados importadores Redução de crédito Aumento na importação de insumos e matérias-primas Aumento dos preços de venda Concentração das vendas no mercado interno Queda na rentabilidade das exportações. Favor indicar o %:..........
3 PERSPECTIVAS DA EMPRESA 3.1 Qual a projeção da empresa para as exportações em 2011, comparativamente ao volume exportado em 2010? Estabilidade no volume exportado Queda de até 10% Incremento de até 10% Queda de 11 a 30% Incremento de 11 a 30% Queda de 31 a 50% Incremento de 31 a 50% Queda superior a 50% Incremento superior a 50% Favor mencionar os motivos pelos quais a empresa projeta crescimento ou redução nas exportações em 2011: _______________________________________________________________
Anexos
3.2 A empresa pretende realizar ações em 2011 visando a abertura de novos mercados importadores? Em caso afirmativo, favor informar abaixo os três principais mercados, por ordem de valor (US$ FOB): América do Sul Oriente Médio América do Norte África América Central Ásia Europa Oceania 3.3 Identifique três áreas de apoio às exportações que devem ser priorizadas pelo governo, na perspectiva de incremento de vendas externas: Áreas prioritárias Desoneração tributária Linha de financiamento para investimento, produção e exportação Informação comercial sobre mercados externos Promoção das exportações Desburocratização e redução de custos da atividade exportadora Redução de custos de transporte e portos Melhorias na infraestrutura portuária, aeroportuária e rodoviária Eliminação/redução das barreiras comerciais externas Estabelecimento de Política Cambial favorável à exportação Condições ao investimento em pesquisa e desenvolvimento tecnológicos Capacitação em comércio exterior Sistemas de garantias aos financiamentos 3.4 Indique, por grau de importância, os fatores que a empresa considera os principais obstáculos externos à expansão das exportações: Sem Muito Obstáculos externos relevância Relevante relevante Concorrência internacional Burocracia em órgãos governamentais no Brasil Custo do transporte internacional Falta de incentivos fiscais oferecidos pelo governo brasileiro Falta de financiamento às exportações de produtos brasileiros Recessão em outros países Insegurança jurídica do Mercosul Barreiras técnicas Carência de escala de navegação Acesso aos sistemas de seguros de crédito mais eficazes Outros (favor citar abaixo) ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ 3.5 Indique, por grau de importância, os fatores considerados os principais obstáculos internos da empresa à expansão das exportações: Sem Muito Obstáculos internos relevância Relevante relevante Preço mais competitivo Certificação de produtos Estruturação de processos de exportação Insuficiência de recursos alocados para marketing internacional Insuficiência de recursos para financiar a produção Capacidade de investimento inadequada Obtenção de informações sobre mercados importadores Fornecimento de matéria-prima Identificação de barreiras tarifárias e não tarifárias Qualificação de profissionais em comércio exterior Outros (favor citar abaixo) ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ 3.6 A empresa pretende realizar ações em 2011 visando analisar e melhor estruturar seus processos de exportação? Sim Não Possivelmente Não sabe informar 4 NEGOCIAÇÕES INTERNACIONAIS E CENÁRIO MUNDIAL 4.1 A empresa tem acompanhado as negociações internacionais brasileiras em curso? Sim Não
4.1.1 Em caso positivo, das negociações listadas a seguir, favor indicar as três que resultariam em maior incremento comercial para sua empresa, tão logo concluído o processo negociador: Mercosul/União Europeia Mercosul/ICGC (Conselho de Cooperação do Golfo) Mercosul/Marrocos Mercosul/Turquia Mercosul/Jordânia 4.2 A empresa emite Certificados de Origem? Sim Não 4.2.1 Em caso positivo, favor informar qual é a entidade emissora dos certificados de origem. FIESC Outra, favor informar: ________________________________ 4.3 Quais os acordos que a empresa utiliza ao emitir o Certificado de Origem em suas exportações? Mercosul (ACE-18) Mercosul/Chile (ACE-35) Mercosul/Bolívia (ACE-36) Brasil/México (ACE-53) Mercosul/Peru (ACE-58) Mercosul/ÍColômbia, Equador e Venezuela (ACE-59) Mercosul/Cuba (ACE-62) Mercosul/Iíndia Mercosul/Israel Brasil/Uruguai – Setor Automotivo (ACE-02) Brasil/Argentina– Setor Automotivo (ACE-14) ALADI (APTR-04)) SGP (Sistema Geral de Preferências) SGPC (Sistema Global de Preferências Comerciais) Outros, favor informar: _________________________________________ 4.4 A empresa tem conhecimento sobre o Sistema de Emissão de Certificados de Origem Digital - COD BRASIL implementado pela FIESC em 2010? Sim Não 4.4.1 Em caso positivo, favor comentar sobre o sistema. _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ 4.4.2 Caso a empresa ainda não tenha conhecimento do COD BRASIL, tem interesse de receber informações a respeito? Sim Não 4.5 A empresa tem conhecimento sobre os mecanismos de defesa comercial brasileiros. Sim Não (favor passar para a questão 4.6) 4.5.1 A empresa tem conhecimento de como efetuar os procedimentos necessários para a aplicação dos mecanismos de defesa comercial? Sim Não 4.5.2 Em caso positivo, favor indicar se em 2010 a empresa acionou algum mecanismo de defesa comercial indicado abaixo: Medidas de Salvaguardas Direitos Antidumping Direitos Compensatórios 4.6 A valorização do real frente ao dólar em 2010 trouxe algum impacto para sua empresa no tocante às exportações? Favor comentar. _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ 4.7 Quais as principais medidas que estão sendo implementadas pela empresa para evitar reflexos negativos da desvalorização do dólar, especialmente visando a estabilidade ou o aumento de suas exportações. _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ 4.8 A atual política de comércio exterior brasileira tem atendido às necessidades e expectativas de sua empresa? Favor comentar a respeito. Sim Não _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ 4.9 Que produtos e serviços deveriam ser ofertados pelo Centro Internacional de Negócios da FIESC, além daqueles atualmente disponibilizados, objetivando auxiliar as exportações de sua empresa? (Caso sua empresa não conheça os produtos e serviços disponibilizados pelo CIN – Centro Internacional de Negócios, por favor acesse nosso site – www.fiescnet.com.br/cin) _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ 5 COMENTÁRIOS FINAIS E SUGESTÕES _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________
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Anexos
2 - Listagem das Empresas Participantes
Diagnóstico do Setor Exportador Catarinense
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ADLIN PLÁSTICOS LTDA.
MALHARIA CRISTINA LTDA.
AGROPEL AGROINDUSTRIAL PERAZZOLI LTDA.
MAQTRON IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO LTDA.
ALTENBURG INDÚSTRIA TÊXTIL LTDA.
MARCATTO S/A
AMAG TRADING EXPORTAÇÃO E IMPORTAÇÃO LTDA.
MAXIMILIANO GAIDZINSKI S/A INDÚSTRIA DE AZULEJOS ELIANE
AQX INSTRUMENTAÇÃO ELETRÔNICA S/A
MEISTER S/A
AUTOMATIZA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS
MENEGOTTI INDÚSTRIAS METALÚRGICAS LTDA.
BENECKE IRMÃOS & CIA. LTDA.
METAL TÉCNICA BOVENAU LTDA.
BOA ESPERANÇA INDÚSTRIA COM. E EXPORTAÇÃO DE MADEIRAS LTDA.
METALNOX INDÚSTRIA METALÚRGICA LTDA.
BRASCOLA LTDA.
METALÚRGICA FEY S/A
BRASMÓVEIS INDUSTRIAL DE MÓVEIS LTDA.
METALÚRGICA IMAM LTDA.
BUDDEMEYER S/A
METALÚRGICA SARAIVA INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA.
BUETTNER S/A INDÚSTRIA E COMÉRCIO
METISA METALÚRGICA TIMBOENSE S/A
BÜHLER SANMAK INDÚSTRIA DE MÁQUINAS S/A
MILANO ESTRUTURAS METÁLICAS LTDA.
CANGURU S/A INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PRODUTOS PLÁSTICOS
MINAPLAST MÁQUINAS IND. E ARTEFATOS PLÁSTICOS LTDA.
CECRISA REVESTIMENTOS CERÂMICOS SOCIEDADE ANÔNIMA
MÓVEIS JAMES LTDA.
CHESTNUT COMERCIAL EXPORTADORA LTDA.
MÓVEIS RUDNICK S/A
CIA. INDUSTRIAL H. CARLOS SCHNEIDER
MÓVEIS WEIHERMANN S/A
CIA. HERING
MUELLER FOGÕES LTDA.
CONDOR S/A
NATREB IND. E COM. DE MÁQUINAS LTDA.
CONSTRUTORA IMPLANTEC LTDA.
ND DIGITAL S/A
COOPERATIVA REGIONAL AGROPECUÁRIA DE CAMPOS NOVOS
NEOPRENE BRASIL LTDA.
CREMER S/A
NEREU RODRIGUES & CIA. LTDA.
CSM - COMPONENTES SISTEMAS E MÁQUINAS PARA CONSTRUÇÃO LTDA.
OLSEN INDÚSTRIA E COMÉRCIO S/A
DA VINCI BRASIL LTDA.
PEALE - INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE MÓVEIS LTDA .
DÂNICA TERMOINDUSTRIAL LTDA.
PIERINI REVESTIMENTOS CERÂMICOS LTDA.
DENTSCARE LTDA.
PISOFORTE REVESTIMENTOS CERÂMICOS LTDA.
DIRLEY INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE CALÇADOS LTDA.
PLASC - PLÁSTICOS SANTA CATARINA LTDA.
DUDALINA S/A
PLÁSTICOS CREMER S/A
ELETRO ZAGONEL
PLASVALE INDÚSTRIA DE PLÁSTICOS DO VALE LTDA.
ESQUADRIBRAS - INDÚSTRIA DE ESQUADRIAS LTDA.
POLPA DE MADEIRAS LTDA.
FABIO PERINI S/A INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE MÁQUINAS
POSSAMAI INDÚSTRIA METALÚRGICA LTDA.
FARBEN S/A INDÚSTRIA QUÍMICA
PREVEMAX CONFECÇÕES PLÁSTICAS LTDA.
FAROL INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA.
RBR TRADING IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO LTDA.
FINESTRA IND. E COM. DE MADEIRAS LTDA.
REMY AUTOMOTIVE BRASIL LTDA.
FORNECEDORA E EXPORTADORA DE MADEIRAS FOREX S/A
REX MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS LTDA.
FORVM GERENCIAMENTO DE PROJETOS LTDA.
RIGESA CELULOSE PAPEL E EMBALAGENS LTDA.
FRIGO INDUSTRIAL LTDA.
ROHDEN ARTEFATOS DE MADEIRA LTDA.
FRIGORÍFICO VERDI LTDA.
ROHDEN INDÚSTRIA LIGNEA LTDA.
FUNDERG HIPPER FREIOS LTDA.
ROSINA PORTAS LTDA.
FUNDIPRESS FUNDIÇÃO SOB PRESSÃO LTDA.
SELGRON INDUSTRIAL LTDA.
GELNEX INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA.
SULFABRIL S/A
GOEDE EXPORTADORA LTDA.
SYSTEM MUD INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA.
GOEDE LANG E CIA. LTDA.
TAKATA-PETRI S/A
HERGEN S/A MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
TECHNOLINK INDÚSTRIA ELETROMECÂNICA LTDA.
IGUAÇU CELULOSE PAPEL S/A
TECNOSAN TECNOLOGIA E SANEAMENTO AMBIENTAL LTDA.
INDÚSTRIA DE MADEIRAS TOZZO S/A
TECNOTOK INDÚSTRIA DE MÁQUINAS LTDA.
INDUSTRIAL DE PLÁSTICOS ZANATTA LTDA.
TÊXTIL FARBE LTDA.
INDUSTRIAL MADEIREIRA S/A
TROMBINI EMBALAGENS LTDA.
INDUSTRIAL PAGÉ LTDA.
TROMBINI INDUSTRIAL S/A
INDÚSTRIA ARTEFAMA S/A
UNIVERSAL LEAF TABACOS LTDA.
INMES INDUSTRIAL LTDA.
USICAST INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA.
INPLAC INDÚSTRIA DE PLÁSTICOS S/A
VALE NORTE INDUSTRIAL MERCANTIL LTDA.
IRENO JOSÉ MATTE & CIA. LTDA.
VANTEC - IND. DE MÁQUINAS LTDA.
IRMÃOS FISCHER S/A IND. E COM.
VILLA GERMÂNIA ALIMENTOS LTDA.
JUNGCONSULT DO BRASIL PRODUTOS NATURAIS LTDA.
WEG EXPORTADORA S/A
KLABIN S/A
WHIRLPOOL S/A
KRAH-ICE-BRASIL IND. E COM. DE COMPONENTES ELETRÔNICOS LTDA.
ZANOTTI S/A
KROPY INDUSTRIAL LTDA.
ZEN S/A INDÚSTRIA METALÚRGICA
MADEIREIRA EK LTDA.
MENEGOTTI MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS LTDA.
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Anexos
3 - Diretorias e Conselhos do Sistema Fiesc Sistema FIESC Alcantaro Corrêa – Presidente do Sistema Fiesc Glauco José Côrte – 1º Vice-Presidente do Sistema Fiesc FIESC Alcantaro Corrêa – Presidente do Sistema FIESC Glauco José Côrte – 1º Vice-Presidente do Sistema FIESC Mario Cezar de Aguiar – Diretor 1º Secretário Maurício César Pereira – Diretor 2º Secretário César Murilo Barbi – Diretor 1º Tesoureiro Carlos Toniolo – Diretor 2º Tesoureiro Vice-Presidentes para Assuntos Regionais Álvaro Luis de Mendonça – Alto Uruguai Catarinense Germano Emílio Purnhagen – Alto Vale do Itajaí Gilberto Seleme – Centro-Norte Anselmo Zanellato – Centro-Oeste Astor Kist – Extremo Oeste Michel Miguel – Litoral Sul Albano Schmidt – Norte-Nordeste Waldemar Antônio Schmitz – Oeste Arnaldo Huebl – Planalto Norte Cândido Bampi Filho – Serra Catarinense Vítor Mário Zanetti – Sudeste Guido José Búrigo – Sul Rui Altenburg – Vale do Itajaí Durval Marcatto Júnior – Vale do Itapocu
Diagnóstico do Setor Exportador Catarinense
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Vice-Presidentes para Assuntos Estratégicos Alfredo Piotrovski Carlos Vitor Ohf Ingo Fischer Jorge Luiz Strehl Mário Lanznaster Ovandi Rosenstock Diretores Adolfo Fey Afonso Eliseu Furghestti Aldo Apolinário João Alexandre d’Avila da Cunha Bárbara Paludo Carlos Alberto Barbosa Mattos Carlos Ivanov Hristo Célio Bayer Charles Alfredo Bretzke Conrado Coelho Costa Filho Diomício Vidal Edvaldo Ângelo Flávio José Martins Günter Knolseisen Ida Áurea da Costa Jayme Antônio Zanatta Johni Richter Luiz César Meneghetti Maury Santos Júnior Moacir Antoninho Sartori Murilo Ghisoni Bortoluzzi Ney Osvaldo Silva Filho Paulo Sérgio Arias Renato Rossmark Schramm Valter Ros De Souza
Conselho Fiscal Fred Rubens Karsten Leonir João Pinheiro Walgenor Teixeira Flávio Henrique Fett Tito Alfredo Schmitt Woimer José Back Delegação junto à CNI Efetivos Alcantaro Corrêa Glauco José Côrte Suplentes Mario Cezar de Aguiar João Stramosk CIESC Alcantaro Corrêa – Presidente do Sistema FIESC Glauco José Côrte – 1º Vice-Presidente do Sistema FIESC Ester de Souza Ferreira de Macedo – Diretora 1ª Secretária Adalberto Roeder – Diretor 1º Tesoureiro Aldo Nienkötter – Diretor 2º Tesoureiro Conselho Consultivo Amilcar Nicolau Pelaez Evandro Müller de Castro Fernandes Luiz Andretta Jair Philippi Jairo Becker Lino Rohden Luciano Flávio Andriani Luiz Antônio Botega Luiz Gonzaga Coelho Marcio Anselmo Ribeiro Odelir Battistella Osmar Telck Conselho Fiscal Álvaro Weiss Dario Luiz Vitali Nivaldo Pinheiro Konstantinos Meintanis Salvador Ramiro Navidad Sônia Regina Hess de Souza SESI Conselho Regional Alcantaro Corrêa – Presidente Glauco José Côrte – 1º Vice-Presidente do Sistema Fiesc Henrique de Bastos Malta – Representante da Fiesc junto ao Conselho Regional do SESI Representantes da Indústria Titulares Cid Erwin Lang José Fernando da Silva Rocha Luís Carlos Guedes Sérgio Luiz Pires Suplentes Alfredo Ender Amauri Alberto Buzzi Carlos Kracik Rosa Ramiro Cardoso
Anexos
Representantes Institucionais Efetivos Luis Miguel Vaz Viegas – Representante do Ministério do Trabalho e Emprego Célio Goulart – Representante do Governo do Estado de Santa Catarina Ari Oliveira Alano – Representante dos Trabalhadores da Indústria Suplentes Carlos Artur Barboza – Representante do Ministério do Trabalho e Emprego Antônio Carlos Poletini – Representante do Governo do Estado de Santa Catarina Carlos Alberto Baldissera – Representante dos Trabalhadores da Indústria SENAI Conselho Regional Alcantaro Corrêa – Presidente Glauco José Côrte – 1º Vice-Presidente do Sistema Fiesc César Augusto Olsen – Representante da Fiesc junto ao Conselho Regional do SENAI Representantes da Indústria Titulares Ademir Luiz Dalla Lana Cidnei Luiz Barozzi José Suppi Nilton Gomes Paz Suplentes Humberto Barros Silva Jader Jacó Westrupp Osvaldo Luciani Vincenzo Francesco Mastrogiácomo Representantes Institucionais
Conselho Consultivo César Gomes Júnior Giordan Heidrich Haroldo da Silva Bremen Heleny Mendonça Meister Hélio César Bairros Isabel Christina Antunes Baggio Neivaldo Suzin Álvaro Schwegler Antônio Wiggers Celso Panceri Eduardo Seleme Guido Jackson Bretzke Jaime Franzner Paulo Rubens Obenaus Conselho Fiscal João Paulo Schmalz Marcus Schlösser Norberto Dias Ismar Lombardi Luiz Eduardo Broering Maria Regina L. R. Alves Representantes Institucionais BRDE FAPESC Fundação CERTI SEBRAE/SC Sistema ACAFE UDESC UFSC Diretoria Executiva do Sistema FIESC FIESC / CIESC Henry Uliano Quaresma – Diretor de Relações Industriais e Institucionais Fernando Pisani de Linhares – Diretor Administrativo e Financeiro
Efetivos Luis Miguel Vaz Viegas – Representante do Ministério do Trabalho e Emprego Consuelo Aparecida Sielski Santos – Representante do Ministério da Educação Ari Oliveira Alano – Representante dos Trabalhadores da Indústria
SENAI / SC
Suplentes Carlos Artur Barboza – Representante do Ministério do Trabalho e Emprego Rosângela Mauzer Casarotto – Representante do Ministério da Educação Carlos Alberto Baldissera – Representante dos Trabalhadores da Indústria
SESI / SC
IEL Alcantaro Corrêa – Presidente Glauco José Côrte – 1º Vice-Presidente do Sistema Fiesc Adalberto Roeder – Diretor Tesoureiro Israel José Marcon – Representante da Fiesc junto ao Conselho Regional do IEL
Sérgio Roberto Arruda – Diretor Regional Marco Antônio Dociatti – Diretor de Desenvolvimento Organizacional Antônio José Carradore – Diretor de Educação e Tecnologia
Hermes Tomedi – Superintendente Daniel Thiesen Horongoso – Diretor de Administração e Finanças Leocádia Maccagnan – Diretora de Operações Sociais IEL / SC Natalino Uggioni – Superintendente Fernando Pisani de Linhares – Diretor Administrativo e Financeiro Diretoria Jurídica do Sistema FIESC Carlos José Kurtz – Diretor Jurídico
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2011