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17/8/2005
Metalurgia pode economizar até 50% com o uso do gás natural
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Hoje: Segunda, 22 de agosto de 2005
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O Instituto Superior Tupy, vinculado à Sociesc (Sociedade Educacional de Santa Catarina), concluiu relatório de projeto sobre as vantagens do uso do gás natural na indústria metalúrgica. Ficou comprovada a economia de consumo nos principais processos da metalurgia a partir do uso do gás em contraste com outros combustíveis. O trabalho foi realizado por uma equipe composta de sete profissionais com mestrado e doutorado e estudantes de Engenharia da Fundição da Sociesc, e demandou 2 anos e 8 meses de pesquisas. O projeto, fruto de investimento de R$ 530 mil, foi financiado pela SCGás, Petrobras, TBG e Finep e a apresentação oficial está marcada para o próximo dia 25 de agosto, a partir das 9 horas, no Auditório da Sociesc, em Joinville. Hoje o gás natural representa 8% da matriz energética brasileira, com projeções de chegar a 12% em 2012. A SCGÁS comercializou em torno de 20% a mais em média, ultrapassando a marca de 1.100.000 m³/dia. Foram abordados os processos de aquecimento de panelas, tratamento térmico (têmpera e cementação), máquinas de fabricação de moldes (machos, máquina shell) e fusão de metais não-ferrosos. Monica de Mesquisa Lacerda, pesquisadora da Sociesc e coordenadora do projeto de aplicação do gás natural na indústria metalúrgica, afirma que o objetivo foi, além de evidenciar as vantagens econômicas, estudar a influência do gás natural no produto final da metalurgia e mostrar os benefícios técnicos. “A pesquisa também aponta para o potencial de crescimento da formação de profissionais especializados em gás natural e de cursos mais voltados para essa área em franca expansão no Brasil”, enfatiza. Um dos pesquisadores envolvidos no projeto, o estudante Augusto Henrique Missner, foi agraciado com premiação da Petrobras de tecnologia na categoria gás, nível graduação. O prêmio foi criado para incentivar as novas tecnologias de interesse do País. O gás natural hoje é uma realidade no meio industrial, no comércio automotivo e começa a se tornar popular no dia-a-dia das pessoas, pois se trata de um combustível ecologicamente correto e que pode substituir com eficiência qualquer outro recurso energético atual. As vantagens econômicas para as indústrias são claras se comparados a outros combustíveis. No caso da indústria metalúrgica, por exemplo, a economia de consumo dos processos movidos a gás natural fica na ordem de 45 a 50%, se comparado ao GLP, sem perda de eficiência térmica. Em relação ao óleo, a economia oscila entre 10 e 15%. Outro aspecto técnico importante é o melhor aproveitamento na hora da queima. “O GLP queima pelo menos 85% e o restante fica como impureza, que polui o meio ambiente e provoca oscilações na atmosfera de queima, prejudicando o controle do processo. Já o gás natural é energia limpa”, explica Marcos André Tottene, coordenador de novos negócios da SC Gás. Em Santa Catarina, pelo menos 104 indústrias atualmente utilizam o gás natural em seus processos, com destaque para a região de Joinville, um dos três principais pólos metal-mecânico do Brasil. Os bons resultados já são contabilizados na indústria cerâmica. É o caso da Portobello que hoje tem 100% de seus processos movidos a gás natural. Segundo o chefe da Divisão de Engenharia Industrial da empresa, José Vanderlei Tomazi, a Portobello utiliza o recurso desde 2000 em seus processos e consome, por mês, 4,5 milhões de metros cúbicos. A economia gerada chega a 18% em relação ao GLP em todas as operações, desde a atomização até a queima com a transformação do produto final. As 42 empilhadeiras da Portobello funcionam com
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gás natural e consomem 50 mil metros cúbicos mensalmente. “A estabilidade da composição do gás propicia uma atmosfera constante, levando o revestimento cerâmico a uma transformação controlada, elevando a qualidade do produto”, ressalta Tomazi. Principais Resultados Técnicos do Projeto Aquecimento de panelas: Teste
GLP
Gás Natural
Relação GLP/ GN
R$ 5,29
R$ 1,66
3,17
Consumo de combustível
3,41 m³/ hora
7,92 m³/h
0,43
Consumo energético/ aquecimento
21045 kcal
22345 kcal
0,94
9,40%
8,80%
1,07
Custo econômico/ aquecimento
Eficiência térmica
Obs: as panelas de vazamento têm a função básica de transferir o metal líquido do forno de fusão para os moldes. Fornos de tratamento térmico: Forno de cementação Teste
Energia Elétrica
Gás Natural
Manutenção
Aquecimento
Manutenção
Aquecimento
28,11 kWh
65,99 kWh
4,8 nm³
14,1 nm³
101. 196
237. 564
182.880
537 .234
R$ 7,87
R$ 18,48
R$ 3,36
R$ 9,87
Consumo Consumo energético em kJ Custo do combustível Eficiência térmica
57,00%
78,00%
Fornos de têmpera Teste
Óleo Diesel
Gás Natural
Manutenção Aquecimento Manutenção Aquecimento Consumo
8,07 litros
13,4 litros
6,05 nm³/ hora
Consumo energético em kJ
307 . 481
510. 563
182. 880
Custo do combustível
11,5 nm³/ hora
431169 R$ 10,88
Eficiência térmica
R$ 18,06
R$ 4,23
48,00%
R$ 8,05
57,00%
Fornos de não-ferrosos – resultados obtidos para a fusão de alumínio Teste
Óleo Diesel
Gás Natural
Alumínio1
Alumínio 2
Alumínio 1
Alumínio 2
Consumo
17,1 litros
12,9 litros
16,96 litros
8,09 litros
Consumo energético em kJ
655. 607
494. 580
646. 050
308. 169
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Custo do combustível Eficiência térmica
R$ 23,05
R$ 17,39
R$ 11,97
R$ 5,66
8,00%
10,90%
9,50%
18,20%
Fabricação de moldes e machos “shell” Testes
GLP
Gás Natural
Moldes
Machos
Moldes
Machos
Consumo
0,57 kg/ molde
0,014 kg / macho
0,097 Nm³/ molde
0,025 Nm³ / macho
Custo do combustível
R$ 1,64/ molde
R$ 0,041 / molde
R$ 0,068 / molde
R$ 0,018/ macho
6.375 / molde
159/ macho
3.695 / molde
952/macho
15,00%
1,37%
11,00%
2,00%
2,59 kg/ min
0,35 kg/ min
3,05 kg/min
0,11 kg/min
Consumo energético em kJ Eficiência térmica Produtividade em kg de areia por minuto
Resultados Finais – Comparativo entre Gás Natural e outros combustíveis Processo Aquecimento de Panelas (por aquecimento)
Fornos de cementação
Fornos de têmpera
Fabricação de moldes shell (por molde)
Relação GLP/ GN Consumo combustíveis
0,43
Custo Econômico
3,17
Consumo energético
0,94
Eficiência térmica
1,07
Consumo energético
0,55
Custo do combustível
2,34
Eficiência térmica
0,73
Relação OD/GN
Consumo energético
1,68
Custo do combustível
2,57
Eficiência térmica
0,84
Consumo energético Custo do combustível
Fabricação de machos shell (por macho)
Relação EE/GN
1,72
24,11
Eficiência térmica
1,36
Consumo energético
0,17
Custo do combustível
2,28
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Eficiência térmica Fornos de não-ferrosos (1ª fusão)
0,68
Consumo energético
1,01
Custo do combustível
1,94
Eficiência térmica
0,84
EE = Energia Elétrica / OD = Óleo Diesel Fonte: Assessoria de Imprensa do Projeto
Vanusa Bezerra
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